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Aula 1 1. A Educação de Jovens e Adultos no cenário brasileiro possui grande influência do pensamento de Paulo Freire. Sua pedagogia levanta ideias relevantes para a área, dentre as quais, a de que a alfabetização e a educação de adultos devem ocorrer : a partir dos métodos herbartianos, de modo que esses sujeitos dominem os códigos linguísticos de forma emancipatória. de maneira coerente com os universos culturais dos educadores para que possam ser eficientes e conscientizadoras. a partir de conteúdos socialmente valorizados, de modo a promover o acesso dos o oprimidos às culturas hegemônicas. a fim de permitir que esses sujeitos estudem de forma autônoma e libertadora, prescindindo da presença do educador. a partir do trabalho com temas e palavras geradoras, extraídos de suas histórias de vida, de modo a promover a consciência crítica em relação ao mundo. Explicação: Paulo Freire afirmava que alafabetização na EJA se daria através de palavras geradoras da realidade do aluno 2. A implementação do sistema de ciclos no currículo escolar veio exigir um maior envolvimento de todos os que conduzem o dia-a-dia da escola e sua relação com o processo ensino-aprendizagem de EJA e, em especial, do professor. Entre outras vantagens que a adoção do sistema de ciclos trouxe, uma se destaca na lógica da avaliação e do desenvolvimento, a saber: os tempos e espaços da escola são postos a serviço de novas relações de poder entre o aluno e o professor; atende à lógica política somente, na eliminação e retenção de alunos reprovados nos anos do ensino fundamental; desqualifica o papel do professor de reprovar seus alunos, considerando-os incapazes de terem acesso ao ano escolar seguinte. a eliminação da avaliação, possibilitando o acesso automático do aluno em todas os anos escolares do ensino fundamental; trata-se simplesmente de uma solução pedagógica, visando a eliminação da seriação; Explicação: EJA não atende a seriação instituída na Educação básica 3. Com o surgimento dos debates políticos dos anos 40, 50 e 60 surgiram também as chamadas Reformas de Base. Nesse contexto foi promulgada a primeira Lei de Diretrizes e Bases que reconheceu a educação como direito de todos, sendo ela a: Lei 9394/96. Lei 4024/61. Lei 11.274/07. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp Lei 8069/90. Lei 5692/71. Explicação: Na história do Brasil, essa é a segunda vez que a educação conta com uma Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que regulamenta todos os seus níveis. A primeira LDB foi promulgada em 1961 (LDB 4024/61). 4. Miguel Arroyo (2001) coloca que a LDB 9394/96 refere-se a jovens e adultos não como aprendizes de uma etapa de ensino, mas como educandos, sujeitos sociais e culturais. Esta diferença sugere que a EJA é... Uma modalidade que constitui sua própria especificidade. É basicamente a alfabetização. Basicamente o ensino fundamental. Um nível de ensino dos anos iniciais. Um nível de ensino dos anos finais. Explicação: POr ser uma modalidade de ensino diferenciada, o EJA deve ter suas especificidades estudadas e utilizadas para o sucesso da apendizagem do aluno 5. A partir do ano 2000, temos a incorporação de novos marcos conceituais e normativos da EJA estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, que através do parecer 11/2000, aponta para a necessidade de passarmos de um paradigma de educação Compensatória para uma concepção de educação continuada ao logo da vida. Uma das grandes dificuldades de se implementar esta nova perspectiva se dá pelo fato do professor ainda: Ter turmas heterogêneas e com interesses diferentes. Ter uma postura crítica reflexiva em relação aos conteúdos ensinando. Ter como referencial pedagógico o modelo de escolarização de crianças e adolescentes. Aproximar o conteúdo formal da realidade dos educandos. Ter um olhar atento e sensível aos saberes populares. Explicação: Um dos maiores obstáculos para uma Educação dialógica na EJA, é o fato de muitos professores infantilizarem os educandos e não aproveitarem a heterogeneidade para trabalharem a troca de saberes em sala. 6. Dentre as especificidades inerentes ao campo da Educação de Jovens e Adultos, qual é o público alvo desta modalidade? http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp Jovens que foram reprovados quando cursaram a alfabetização regular quando crianças. Trabalhadores rurais que, por dificuldades financeiras, não puderam pagar uma escola para aprenderem a ler e escrever. Estrangeiros que só conseguiram dominar a fala do português na idade adulta e que, consequentemente, são analfabetos. Pais de alunos das diferentes escolas municipais e que ainda são analfabetos. A população urbana e rural que não teve a oportunidade de ingressar na escola na idade esperada ou que foi expulsa da escola, Os mestiços e negros perfazem a maioria destes alunos. Explicação: Para Miguel Arroyo, os frequentadores do EJA em sua maioria são trabalhadores urbanos e rurais, oprimidos e pobres, tendo como destaque a participação da população mestiça e negra expulsa dos bancos escolares ou que não tiveram oportunidade de ingressar na escola na idade desejada. 7. Alfabetizar adultos requer um trabalho diferente daquele realizado nas escolas regulares, destinado a crianças / adolescentes. É comum na EJA a infantilização nas abordagens e nas linguagens dos professores, por isso convém ressaltar que na Educação de Jovens e Adultos é ERRADO considerar que... É importante ter consciência de que o aluno e o professor têm uma vida rica de aprendizagens. É importante, apenas, o uso do livro didático para clareza dos conteúdos. É comum o uso de diminutivos por partes dos professores, como continhas, tarefinha, etc., o que causa constrangimento aos alunos da EJA. É comum a baixa auto estima, pelos fracassos anteriores. É importante ter consciência que a EJA tem garantido acesso à educação. Explicação: O livro didático não deve ser a única ferramenta para o processo de ensino aprendizagem em qualquer segmento 8. Uma das funções da escola deve ser a de esclarecer as relações entre emprego, trabalho e educação. Portanto, educação, sendo direito, deve ser respeitado e atendido pela sociedade com isonomia, deve ser para vida toda e não apenas . . . para melhorar as relações sociais para ler, escrever e contar para um movimento de inclusão social para se alfabetizar para o mercado de trabalho 8. O Plano Complementar ( PNE), apesar de provocar o debate, não foi colocado em http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp prática. Para o Departamento Nacional de Educação (DNE), o analfabeto era visto como: uma pessoa intelectualmente incapaz de servir-se da comunidade, de servir à comunidade, de integrar-se no processo de desenvolvimento político e de participar do contexto político uma pessoa intelectualmente incapaz de servir a comunidade, de participar do contexto político uma pessoa culturalmente capaz de servir-se da comunidade, de servir à comunidade, de integrar-se no processo de desenvolvimento político e de participar do contexto político uma pessoa intelectualmente capaz de servir-se da comunidade, de servir à do desenvolvimento político e de participar do contexto políticouma pessoa intelectualmente capaz de servir-se da comunidade, de participar do contexto político Explicação: a. O analfabeto era incapaz de servir a comunidade ou integrar-se no desenvolvimento politico de forma crítica 5. Na história da educação brasileira, é imprescindível falarmos de Paulo Freire, não somente por sua importância enquanto educador, mas, também, como construtor de uma proposta de educação para todos os brasileiros - uma educação popular. (https://siteantigo.portaleducacao.com.br/) O que define a educação popular, segundo Paulo Freire? A opção de práticas sociais que levem a uma compreensão das práticas econômicas. A opção religiosa assumida pelos educadores para que seja possível realizar uma crítica da prática educativa. A opção política assumida com um necessário e contínuo processo de reflexão que leve a uma prática política entendida e assumida na prática educativa. A opção econômica para que práticas educativas eficazes possam ser concretizadas. A opção histórica para que, através das experiências historicamente comprovadas, medidas efetivas na área educacional sejam concretizadas. Explicação: A opção política assumida com um necessário e contínuo processo de reflexão que leve a uma prática política entendida e assumida na prática educativa. Marque a opção correta em relação aos principais conceitos do pensamento de Paulo Freire: Alfabetização, Letramento e Autonomia Curiosidade, Letramento e Autonomia Conscientização , Libertação e Autonomia http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp Letramento, Libertação e Autonomia Alfabetização, Criatividade e Autonomia Explicação: Para Paulo Freire, a educação deveria promover a Conscientização e não a alienação; a Libertação, ao invés da opressão e dar Autonomia aos sujeitos para serem o sujeito de seu próprio conhecimento. O reconhecimento de que jovens e adultos são sujeitos da aprendizagem e que há necessidade de metodologias participativas para que a aprendizagem aconteça são resultado ... Da necessidade de conscientização sobre o papel da família e da igreja na educação Da valorização de práticas esportivas para o desenvolvimento do raciocínio lógico. Da aplicação de testes que nortearam as metodologias do ensino de jovens. Do crescimento e valorização das políticas públicas para a EJA. De pesquisas na área de nutrição adequada para nosso alunado, mesmo adulto. Explicação: A valorização das políticas públicas na Educação. Aula 2 Durante os anos 50 e 60, a problemática do analfabetismo foi recebendo uma conotação política. O que foi criado em 1963 pelo governo federal e quem foi convidado a coordenar o programa? Em 1963, foi criado o Plano Nacional de Alfabetização, coordenado pelo MEC . A produção de Paulo Freire era apresentada como referência pedagógica e ele foi convidado a coordenar o projeto. Em 1963, foi criada a Ação de Ajuda ao Menor, coordenado pelo setor de Serviço Social sob jurisdição de cada governador dos Estados. Pedro Demo foi convidado a participar do programa. Em 1963, em consequência da tomada do governo pelos militares, foi criado um Plano Nacional de Educação, que tinha como foco principal os projetos de Alfabetização de crianças, jovens e adultos e que foram coordenados por Emília Ferrero. Em 1963, mudanças sócio-políticas e econômicas foram implementadas a fim de compreender tensões que perpassaram o ensino prim ário e secundário em âmbito nacional e foi criado o Programa Nacional de Alfabetização cuja Coordenação ficou a cargo do famoso educador Darcy Ribeiro, então Governador do Rio Grande do Sul. Em 1963, foi criado o Plano de Educação para o Futuro, cuja meta principal era popularizar a educação, ou seja fazer com que ela chegasse aos pontos mais longínquos de nosso país e que foi coordenado pela professora Mary Kato, famosa alfabetizadora do Estado de São Paulo. Explicação: Em fins de 1963 foi elaborado o Plano Nacional de Alfabetização, visando alfabetizar cinco milhões de jovens e adultos em dois anos. O PNA teve início no Estado do Rio de Janeiro, mas foi interrompido logo após o golpe militar de 1964. Paulo Freire foi convidado para coordenar o programa. Podemos afirmar que nos anos 40/50 houveram determinantes políticos e pedagógicos de âmbitos Internacionais e Nacionais que apontaram para a necessidade social do ensino da EJA. Neste sentido, temos no cenário Internacional a atuação da UNESCO e como determinante no cenário Nacional temos a questão: Da transição do modelo agrário exportador para um modelo urbano-industrial. Da transição do modelo urbano-industrial para um modelo agrário exportador. Da crise do modelo tradicional de ensino. Da educação nas séries iniciais, como forma de prevenir o analfabetismo. Do retorno da população agrária para o interior do Estado. Foi a partir da década de 1940 que o espaço específico da Educação de Jovens e Adultos se delineou: "as idéias, as leis e as iniciativas que se consolidam (...) [configuram] uma situação inteiramente nova. Até então, registravam-se alguns esforços locais, (...) mas, na década de 40, cogita-se uma educação para todos os adolescentes e adultos analfabetos do país" (BEISIEGEL, 1982: 177). Assinale a opção correta sobre os determinantes que estimularam a EJA nos anos de 1940 e seu impacto social: 4. O país passa a educar os jovens e adultos da classe trabalhadora numa perspectiva libertadora. 5. Na educação, observa-se a incorporação das orientações impostas pelas organizações multilaterais, consolidam-se a influência da Teoria do Capital Humano, ligada as matrizes socialistas de educação. 3. A Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA), de 1947, criada pelo Ministério da Educação e Saúde, constitui-se na primeira política pública nacional oferecida a população brasileira não escolarizada e teve um grande impacto e sucesso na superação do analfabetismo no período. 2. A EJA foi estimulada internacionalmente, pela UNESCO na década de 40 que, nesse período, tinha um importante papel no fomento da educação de adultos em diversos países. 1. A intensificação do capitalismo industrial e da ruralização fortaleceu as políticas de EJA no Brasil. 4. Pelo censo de 1940, foram mostrados os altos índices do analfabetismo, o que provoca uma tomada de posição do Estado. Em 1947, com o aproveitamento dos recursos do Fundo Nacional do Ensino Primário, criado em 1942, a União lança, em http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp plano nacional, a primeira Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA). A principal critica que recaia sobre essa Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos de 1947, era: Pelo seu caráter teórico Pelo seu caráter eleitoreiro Pelo seu caráter internacionalista Pelo ser caráter ideológico de esquerda Pelo seu caráter pedagógico 5. A partir da década de 1930 é que a Educação de Jovens e Adultos efetivamente começa a se destacar no cenário educacional do país, quando em 1934, o governo cria ____________________que estabeleceu como dever do Estado o ensino primário integral, gratuito, de frequência obrigatória e extensiva para adultos como direito constitucional. O Mobral O Curriculo Unificado O Ministério da Educação O Plano Nacional de Educação A Lei de diretrizes e Bases 6. Os anos de 1940 e 1950 podem ser apresentados como o momento específico onde a EJA começa a se considerada como uma necessidade da sociedade tendo significado tanto no cenário internacional e como nacional. O contexto econômico e político que o país atravessava naquele momento explicava a força que as campanhas de EJA passaram a ter. Portanto nas proposições abaixoidentifique nesse momento histórico os determinantes políticos e pedagógicos que marcaram a necessidade da educação de Jovens e Adultos. Assinale a proposição correta I. a formação de uma mão-de-obra mais qualificada para a então emergente indústria nacional. II. com a redemocratização do país (fim do Estado Novo), havia a necessidade de ampliação das bases eleitorais dos partidos políticos (analfabetos não votavam); III. o intenso êxodo rural acarretava a necessidade de integração dos migrantes aos centros urbanos; IV. o início de uma política oficial de EJA, nesse período, como um fenômeno não vinculado diretamente às necessidades daquele momento; estão corretas I, II e III Todas estão corretas estão corretas III e IV http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp estão corretas II, III e IV estão corretas I, II e IV 7. De acordo com Paiva( 2003) o pensamento de Paulo Freire partia de uma visão cristã e considerava que a sociedade brasileira estava passando de uma sociedade ¿fechada¿ para uma sociedade "aberta" e o povo emergia nesse processo, inserindo- se criticamente e passando a ser ¿sujeito¿ da história. A educação nesse processo deveria ser uma educação: Ativa, inovadora, seu método permitia o homem conhecer a sociedade em que vive, ser passivo perante a política reflexiva e corajosa e seu método deveria permitir que o educar ajuda o homem a fazer-se agente de sua própria recuperação através de uma postura conscientemente crítica diante de seus problemas. Bancária, formando um cidadão com muitas informações apto ao mercado de trabalho Capitalista, através da força de trabalho e mão-de-obra para atender ao mercado. Consciente, com ações que caminhem junto com a política, dever e civismo. Com uma postura inconsciente diante da sociedade 8. A educação de jovens e adultos (EJA) no Brasil, como modalidade de ensino, é marcada pela descontinuidade e por tênues políticas públicas, insuficientes para dar conta da demanda potencial. São exemplos de iniciativas públicas na área da EJA: I. Mobral - Movimento Brasileiro de Alfabetização, criado no período da ditadura, tinha autonomia em relação ao MEC. II. Fundação Educar - antecede o Mobral, tinha como foco a educação continuada. III. Ensino Supletivo - promovido pelo MEC a partir da Lei nº 5.692/1971. Está(ão) correto(s) o(s) item(ns): I e II. I e III; I; II e III; I, II e III. 1. O início dos anos de 1960 marca a emergência de novas ideias pedagógicas e a instauração de um paradigma educativo para a área. Assinale a opção que NÃO reforça essa tendência político-pedagógica: Quando uma série de iniciativas oficiais e não oficiais, principalmente na região Nordeste, ganha projeção no cenário nacional da educação. A proposta de alfabetização de Paulo Freire foi sustentada em uma visão socialmente compromissada. Fortalece-se a ideia de que a alfabetização deveria contribuir para a formação de mão-de-obra para a industrialização. Ganha expressão as atividades de alfabetização de Paulo Freire e outros que relacionavam o problema do analfabetismo à situação de miséria a que estava submetida grande parte da população brasileira. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp Dentre as iniciativas que ganham destaques estão àquelas ligadas a grupos populares organizados e movimentos sociais da época. Explicação: A ideia de que a alfabetização deveria contribuir para a formação de mão-de-obra para a industrialização. A partir dos anos 40, a Educação de Jovens e Adultos passou a se formar e ser tratada como um sistema diferenciado e significativo para a educação brasileira. Sua política educacional não nasceu apenas no gabinete, foi a defasagem educacional e a implantação das indústrias no Brasil, na política era uma bandeira de: Jânio Quadros Fernando Henrique Cardoso JK Rui Barbosa Getúlio Vargas 3. O fim dos anos cinquenta e início dos anos sessenta no Brasil foram marcados por grandes mudanças em diferentes áreas. À medida que debates políticos ocorriam na busca de novos rumos para a sociedade, reformas ganhavam um olhar diferenciado. Qual das reformas, mencionadas abaixo, não era considerada relevante naquele momento? Reforma educacional. Reforma eleitoral. Reforma agrária. Reforma bancária. Reforma literária. Explicação: À medida que houve um crescimento de discussões políticas sobre problemas nacionais, as chamadas Reformas de base (agrária, educacional, eleitoral, bancária, etc.) ganham caráter central. Naquele momento, não havia preocupações com uma reforma literária. 7. Nas décadas de 40/50, surgiram as primeiras preocupações com a questão da EJA, que passa a ser vista agora como um "problema social". Entretanto, ao analisarmos criticamente as primeiras Campanhas de erradicação do analfabetismo no Brasil, podemos afirmar que: A alfabetização e vida política estavam desvinculados. A s campanhas tinham um caráter não profilático. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp A alfabetização em massa tinha objetivos eleitoreiros. Os analfabetos eram tratados com dignidade e respeito. O analfabeto recebia uma educação voltada para a cidadania e transformação social. 8. O segundo Congresso Nacional de Educação de Adultos, realizado no Rio de Janeiro, em 1958, torna-se o epicentro para o país desse debate e dessa nova concepção para a educação de adultos. A delegação de Pernambuco, da qual fazia parte Paulo Freire, defende, em seu relatório, que o problema do analfabetismo no Nordeste era um problema... educacional pedagógico filosófico político social 5. No inicio da década de 1960, Paulo Freire juntamente com estudantes e intelectuais atuam junto a grupos populares desenvolvendo e aplicando novas perspectivas de cultura e educação popular. Movimento de Cultura Popular (MCP); Movimento de Educação de Base (MEB), ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Centros Populares de Cultura (CPCs) da União Nacional dos Estudantes (UNE). Outras iniciativas que merecem destaque foram a da Prefeitura de Natal com a Campanha "de Pé no Chão também se aprende a Ler" e a Campanha de Educação Popular da Paraíba (Ceplar). Das proposições abaixo sinalize as contribuições desses movimentos e de Paulo Freire para a Educação de Jovens e Adultos. Assinale a proposição correta I. deve ser entendida como um esforço para anular os efeitos ideológicos dos movimentos populares anteriores, direcionados à educação de adultos, desenvolvidos no Nordeste II. a educação seria elemento de conhecimento e conscientização para uma possível ação política "transformadora" no social III. O método de alfabetização deveria partir de palavras e temas geradores, tornando-se importante que o educador considere a identidade cultural dos alunos em processo de ensino-aprendizagem da leitura e escrita. IV. Paulo Freire formulou uma pedagogia para a educação popular com embasamentos de uma postura crítica de interrogação, diálogo e solidariedade. as proposições I, II e IV estão corretas Todas as proposições estão corretas as proposições III e IV estão corretas http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp Nenhuma proposição está correta as proposições II, III e IV estão corretas 7. Em 1934, a Constituição em seu artigo 150 determinava que a União tinha a competência para fixar o plano nacional de educação,coordenar e fiscalizar sua execução em todo o país, além de "exercer ação supletiva, onde se faça necessário por deficiência de iniciativa ou de recursos (PAIVA, 2003, p.124). A educação passou a ser um direito de todos e o ensino primário deveria ser integral, gratuito, de frequência obrigatória e extensiva aos adultos. Portanto diante desse cenário, foi expandida a educação para Jovens e Adultos. Das colocações abaixo, sinalize A OPÇÃO CORRETA sobre as necessidades que levaram a essa politica oficial de educação de Jovens e Adultos. I. Devido à necessidade de ter mão de obra para atender ao novo modelo econômico II. A necessidade de ser alfabetizado para ter direito a votar III. Necessidade de formação/instrução para atender aos novos postos de trabalhos nas indústrias. IV. Em 1937, com o golpe e a implantação do Estado Novo, Getúlio Vargas pretendeu alfabetizar o "maior número possível, mas também (...) difundir princípios uniformes de disciplina cívica e moral" Todas estão corretas Estão corretas III e IV Estão corretas I e III Estão corretas I, II e IV Estão corretas II, III e IV 8. A nova concepção da EJA nos finais da década de 50 e início da década de 60, deram um salto qualitativo em relação às primeiras Campanhas de erradicação do analfabetismo lançadas pelo Governo. A afirmativa acima se refere especificamente: A importância do SESI e do SENAI. A importância do novo modelo agronômico econômico. A importância do repasse dos conteúdos e da formação profissional. A importância de Paulo Freire - nova concepção da EJA como um problema social. A importância do MOBRAL. Aula 3 1. A Constituição de 1967, aprovada pelo Regime Civil-Militar, http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp promoveu alterações importantes na política educacional brasileira. Uma delas, desorigou a União e os estados a investirem um mínimo, alterando um dispositivo previsto na Lei de Diretrizes e Bases, aprovada em 1961. Qual entre as informações sobre as ações dos governos militares para a educação de adultos abaixo mencionadas é verdadeira? A criação do Instituto para a Alfabetização de Adultos criada no Rio de Janeiro em 1971. A ação da Alfabetização para todos, diretamente ligadas ao Ensino Estadual, após 1970. Depois de 1975, o Ensino Supletivo, no interior dos sistemas públicos. A expansão da Cruzada Ação Básica Cristã entre 1965 e 1967. Após 1980, o Movimento Brasileiro de Alfabetização, em cidades do interior. 2. Nos anos 50 é realizada a Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo (CNEA) e na década de 1960 o Movimento da Educação de Base (MEB)(VIEIRA, 2004). Logo após, em 1967, o governo militar cria o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), com o intuito de: capacitação de professores para EJA alfabetizar funcionalmente e promover uma educação continuada oferecer o ensino médio e promover educação continuada promover o supletivo promover apenas a alfabetização 3. Podemos afirmar que a lógica que norteou a reforma educacional de 1968 e 1971 ficou marcada e influenciada pela teoria do capital humano. Acentuou-se dessa forma o deslocamento da educação do contexto social e político, enfatizando o caráter eminentemente tecnocrático das ações educacionais. Entre as ações dos governos militares ara a Educação de adultos, estavam a expansão da Cruzada Ação Básica Cristã, entre 1965 e 1967, após 1970, o Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral), depois de 1971, o Ensino Supletivo, no interior dos sistemas públicos. Nesse momento, o governo militar substituiu o Plano de Alfabetização nacional, coordenado pelo educador Paulo Freire pela Cruzada da Ação Básica Cristã (Cruzada ABC). Marque o item que apresenta a tendência desse ato do governo militar. ( ) Significar a educação no período da ditadura militar. ( ) Vincular a Educação de jovens e adultos à formação para o trabalho e à formação moral. ( ) O predomínio da concepção tecnicista. ( ) Reforçar a perspectiva de uma ação civil. ( ) Difundir a Teoria do capital humano. 4. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos nos ensinos fundamental e médio na idade própria, portanto, http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp é entendida como: uma luta a favor da discriminação social; direito de todos e dever do Estado; ação assistencial e supletiva, isto é, destina-se a suprir uma injustiça social; uma busca da democratização do conhecimento e do projeto de uma sociedade menos igual; um direito humano desnecessário, devendo ser prioridade alfabetizá-los. 5. No Brasil, em 1967, durante o regime militar surge o Mobral - Movimento Brasileiro de Alfabetização. Os militares tinham todo o controle do que seria ensinado. O MOBRAL organizou-se, a partir dos anos de 1970, em ação paralela ao ensino Supletivo do MEC. O ENSINO SUPLETIVO foi regulamentado pela Lei nº 5692/71 e concebido dentro de uma visão sistêmica, que compreendia quatro funções: suplência, suprimento, aprendizagem e qualificação. Com essa regulamentação pela primeira vez, foi organizado em um capítulo próprio, diferenciando-o do ensino regular básico e secundário, abordando, inclusive, a necessidade da formação de professores especificamente para ele e trazendo avanços significativos para o ensino de Jovens e Adultos. Apesar de ter sido elaborada no auge do período de ditadura civil-militar, esse instrumento legal, contraditoriamente, representou a ampliação, em nível legislativo, das oportunidades educacionais. Essa colocação sinaliza que a modalidade EJA está sendo reconhecido como modalidade, mas as funções mostram a fragilidades. Marque a resposta onde aparece de forma clara essa limitação para a educação. Existe uma proximidade entre o conhecimento escolar e o conhecimento que tais sujeitos trazem da vida. O educador funciona como elemento facilitador do conhecimento e o educando, participa ativamente do processo da aprendizagem. Essas funções mostram a educação pelo viés compensatória (que tinha o papel de suprir a escolarização não realizada na infância e na adolescência), tendo como referencial pedagógico o modelo de escolarização de crianças e adolescentes. A escola é concebida como um espaço sócio-cultural de aquisição de conhecimentos, espaço de socialização, de trocas culturais e de construção significativa do conhecimento escolar e social. Os conteúdos fazem parte do universo experimental do jovem ou adulto e levam em consideração as experiências e o universo já vivido pelo educando. 6. Em relação à educação de jovens e adultos à luz da LDB, assinale a opção correta O pedagogo deve informar ao Estado todos os dados dos trabalhadores jovens e adultos insuficientemente escolarizados que fazem parte da organização. Ao trabalhador será garantida a possibilidade de acesso à educação profissional. Os sistemas de ensino assegurarão aos jovens e aos adultos que não puderam efetuar os estudos na idade regular oportunidades educacionais http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp apropriadas, mediante taxas específicas previstas em lei. É vedada a educação profissional no ambiente de trabalho. Para evitar privilégios, não poderão ser consideradas as condições de trabalho dos jovens e adultos beneficiados com a oferta de educação profissional. 7. Na abordagem histórica da Educação de Jovens e Adultos no Brasil nosanos 70 o ensino supletivo foi concebido dentro de uma visão sistêmica que se relacionavam com o ensino regular de ensino que compreendia 4 funções que são? suplência, suprimento, aprendizagem e qualificação suprimento, estrutura, suprimento e organização suplência, suprimento, regularização e organização qualificação, estrutura, organização e regularização aprendizagem, suplência, interação e regularização 8. O professor ainda encara a Educação de Jovens e Adultos em uma perspectiva compensatória, tendo como referencial pedagógico, o modelo de escolarização de crianças e adolescentes. No entanto, A EJA é uma modalidade de ensino que objetiva atender jovens e adultos que não tiveram a oportunidade de desfrutar de uma escolarização regular. Assinale a opção que mais se aproxima da realidade da EJA. A EJA atende Jovens e Adultos em um contexto de escolarização regular, aparece como possibilidade de educação de alta qualidade. Mesmo atendendo ao segmento de Jovens e Adultos, a EJA não é oficialmente uma modalidade. A modalidade atende basicamente Jovens e Adultos e dentro do contexto de políticas compensatórias, não é uma possibilidade de escolarização acelerada. É uma modalidade que atende Jovens e Adultos especialmente na área rural e, por isso, tem forte característica reprodutivista e compensatória. A EJA está inserida em um contexto de políticas compensatórias e que atende fundamentalmente aos setores mais favorecidos da sociedade. 1. Nos anos 80 foi possível implantar a Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos (Fundação Educar), vinculada ao Ministério da Educação, que ofertava Educação de Jovens e Adultos Apoio técnico a cursos profissionalizantes Supletivo para trabalhadores Educação continuada para jovens apoio técnico e financeiro às iniciativas de alfabetização existentes 1. Nos anos 80 foi possível implantar a Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos (Fundação Educar), vinculada ao Ministério da Educação, que ofertava http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp Educação de Jovens e Adultos Apoio técnico a cursos profissionalizantes Supletivo para trabalhadores Educação continuada para jovens apoio técnico e financeiro às iniciativas de alfabetização existentes Explicação: Nos anos 80, há a proposta de ensino de qualidade para todos. Isso fez com que a educação de adultos ganhasse destaque na sociedade. Inclusive nas empresas privadas. 2. O professor ainda encara a Educação de Jovens e Adultos em uma perspectiva compensatória, tendo como referencial pedagógico, o modelo de escolarização de crianças e adolescentes. No entanto, A EJA é uma modalidade de ensino que objetiva atender jovens e adultos que não tiveram a oportunidade de desfrutar de uma escolarização regular. Assinale a opção que mais se aproxima da realidade da EJA. A EJA está inserida em um contexto de políticas compensatórias e que atende fundamentalmente aos setores mais favorecidos da sociedade. A EJA atende Jovens e Adultos em um contexto de escolarização regular, aparece como possibilidade de educação de alta qualidade. É uma modalidade que atende Jovens e Adultos especialmente na área rural e, por isso, tem forte característica reprodutivista e compensatória. Mesmo atendendo ao segmento de Jovens e Adultos, a EJA não é oficialmente uma modalidade. A modalidade atende basicamente Jovens e Adultos e dentro do contexto de políticas compensatórias, não é uma possibilidade de escolarização acelerada. Explicação: A EJA é uma modalidade que atende Jovens e Adultos especialmente na área rural e, por isso, tem forte característica reprodutivista e compensatória. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp ( ) Vincular a Educação de jovens e adultos à formação para o trabalho e à formação moral. ( ) Significar a educação no período da ditadura militar. ( ) Reforçar a perspectiva de uma ação civil. ( ) O predomínio da concepção tecnicista. ( ) Difundir a Teoria do capital humano. Explicação: Nessa época, a Educação foi marcada pelas tendências pedagógicas liberais que atendiam a proposta dos militares 4. Na abordagem histórica da Educação de Jovens e Adultos no Brasil nos anos 70 o ensino supletivo foi concebido dentro de uma visão sistêmica que se relacionavam com o ensino regular de ensino que compreendia 4 funções que são? aprendizagem, suplência, interação e regularização suprimento, estrutura, suprimento e organização qualificação, estrutura, organização e regularização 3. Podemos afirmar que a lógica que norteou a reforma educacional de 1968 e 1971 ficou marcada e influenciada pela teoria do capital humano. Acentuou-se dessa forma o deslocamento da educação do contexto social e político, enfatizando o caráter eminentemente tecnocrático das ações educacionais. Entre as ações dos governos militares ara a Educação de adultos, estavam a expansão da Cruzada Ação Básica Cristã, entre 1965 e 1967, após 1970, o Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral), depois de 1971, o Ensino Supletivo, no interior dos sistemas públicos. Nesse momento, o governo militar substituiu o Plano de Alfabetização nacional, coordenado pelo educador Paulo Freire pela Cruzada da Ação Básica Cristã (Cruzada ABC). Marque o item que apresenta a tendência desse ato do governo militar. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp suplência, suprimento, aprendizagem e qualificação suplência, suprimento, regularização e organização Explicação: Artigo 3.° - O Ensino Supletivo terá como funções básicas a Suplência, o Suprimento, a Aprendizagem e a Qualificação Profissional: I - a Suplência objetiva suprir a escolarização regular de jovens e de adultos que não a tenham seguido ou concluído na idade própria; II - o Suprimento tem por finalidade proporcionar estudos de aperfeiçoamento, atualização, especialização e treinamento profissional ou outras formas de educação permanente; III - a Aprendizagem visa à formação profissional metódica, destinada a aprendizes vinculados a empresas ou a candidatos a emprego, na faixa etária de 14 a 18 anos; IV - a Qualificação Profissional tem a finalidade de preparar maiores de 14 anos para o desempenho de ocupações qualificadas, cujo nível de complexidade demande formação profissional metódica e permita a duração reduzida, com o propósito de acelerar o atendimento às necessidades da clientela e do mercado de trabalho. Parágrafo Único ¿ A Suplência e a Qualificação Profissional se desenvolverão, através de cursos ou exames; e o Suprimento e a Aprendizagem, unicamente, através de cursos. 5. Conforme a seção V (arts. 37 e 38) da Lei nº 9.394/1996, a estrutura e funcionamento da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na atualidade: em sua estrutura comporta em três níveis: básico, técnico e o tecnológico; deve ser oferecida para adolescentes em classes ou turmas de aceleração; mantém os cursos e exames supletivos de ensino fundamental e médio; é a última etapa da educação básica e tem como finalidade a profissionalização; constitui-se como um direito e é o primeiro nível da educação escolar no Brasil. Em relação à educação de jovens e adultos à luz da LDB, assinale a opção correta 8. No Brasil, em 1967, durante o regime militar surge o Mobral - Movimento Brasileiro de Alfabetização. Os militares tinham todo o controle do que seria ensinado. O http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asphttp://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp MOBRAL organizou-se, a partir dos anos de 1970, em ação paralela ao ensino Supletivo do MEC. O ENSINO SUPLETIVO foi regulamentado pela Lei nº 5692/71 e concebido dentro de uma visão sistêmica, que compreendia quatro funções: suplência, suprimento, aprendizagem e qualificação. Com essa regulamentação pela primeira vez, foi organizado em um capítulo próprio, diferenciando-o do ensino regular básico e secundário, abordando, inclusive, a necessidade da formação de professores especificamente para ele e trazendo avanços significativos para o ensino de Jovens e Adultos. Apesar de ter sido elaborada no auge do período de ditadura civil-militar, esse instrumento legal, contraditoriamente, representou a ampliação, em nível legislativo, das oportunidades educacionais. Essa colocação sinaliza que a modalidade EJA está sendo reconhecido como modalidade, mas as funções mostram a fragilidades. Marque a resposta onde aparece de forma clara essa limitação para a educação. O educador funciona como elemento facilitador do conhecimento e o educando, participa ativamente do processo da aprendizagem. A escola é concebida como um espaço sócio-cultural de aquisição de conhecimentos, espaço de socialização, de trocas culturais e de construção significativa do conhecimento escolar e social. Essas funções mostram a educação pelo viés compensatória (que tinha o papel de suprir a escolarização não realizada na infância e na adolescência), tendo como referencial pedagógico o modelo de escolarização de crianças e adolescentes. Existe uma proximidade entre o conhecimento escolar e o conhecimento que tais sujeitos trazem da vida. Os conteúdos fazem parte do universo experimental do jovem ou adulto e levam em consideração as experiências e o universo já vivido pelo educando. 2. O Ensino Supletivo foi regulamentado pela Lei 5692/71 e concebido dentro de uma visão sistêmica, que concebia quatro funções, assinale a alternativa que aponta essas quatro funções. Aprendizagem, qualificação, conhecimento e pesquisa Libertação, pesquisa, qualificação e aprendizagem Autonomia, libertação, qualificação e aprendizagem Suplência, suprimento, aprendizagem e qualificação Suprimento, aprendizagem, pesquisa e autonomia Aula 4 1. Marque o item que completa o texto abaixo o tornando CORRETO O Parecer elaborado pelo professor Jamil Cury apresenta três funções para a Educação de Jovens e Adultos. Uma delas restaura o direito à educação que foi negado à grande parcela da população brasileira e que daria acesso a um bem real, social e simbolicamente importante à plena cidadania. Esta função chama-se: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp Equalizadora. Educadora. Qualificadora. Reparadora. Potencializadora. 2. A ampliação de matrículas na modalidade EJA nas últimas décadas foi acompanhada pela construção de novos paradigmas político-pedagógicos para a escolarização de alunos jovens e adultos. Porém, a formação de professores não tem acompanhado essa mudança de paradigma. Os professores que atuam na EJA, em sua maioria, não tiveram uma formação inicial que levasse em consideração os novos marcos conceituais e normativos da EJA, principalmente o Parecer CEB/CNE 11/2000 que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para tal disciplina. Pode-se afirmar então que: Esse documento tem apenas a função simbólica, pois não foi incorporado a nenhum curso de formação de professores. Esse documento reafirma a EJA como uma modalidade de ensino com função compensatória. Esse documento é considerado apenas um instrumento regulador. Esse documento reafirma a EJA como uma modalidade de ensino com função compensatória e reguladora. Esse documento é considerado um marco na mudança de concepção e função na educação e adultos. 3. O veto do Presidente Fernando Henrique Cardoso levou à exclusão da EJA no FUNDEF, significando uma estagnação no setor financeiro da Educação de Jovens e Adultos desmotivando a ampliação de vagas. I. Consequentemente o veto levou a Educação de Jovens e Adultos a exclusão dos recursos do FUNDEF, desestimulando a ampliação de vagas. II. Diminuição do aumento de turmas em relação aos anos anteriores. III. O setor municipal a expandir a EJA. A responsabilidade da EJA no MEC. Baseado na análise do texto é correto o que se afirma em: I e III. I. I e II. II. II e III. 4. Levando-se em consideração os relatos e documentos existentes no Brasil sobre a EJA, podemos inferir que ........... http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp Tendo em vista o sucesso da EJA, relatados nos compêndios pesquisados, acreditamos que esta modalidade de ensino permanecerá entre nós por muitas décadas. As mais atualizadas tecnologias educacionais em muito contribuíram para o surgimento da EJA. O crescimento da procura pela EJA está muito bem amparada em dados estatísticos elaborados pela própria EJA. O interesse de outros países em adotar A EJA como modelo é plenamente justificada. Ainda não existem históricos amplamente positivos para que possamos afirmar que as políticas que norteiam a EJA sejam perfeitas. 5. O Programa Brasil Alfabetizado, de 2003, previa erradicar o analfabetismo e estava, essencialmente, ligado: aos movimentos sociais ao Ministério da Educação e Ministério da Defesa ao Incra, universidades e movimentos sociais as escolas e universidades ao Ministério da Economia e ao Ministério da Educação 6. Leia o texto abaixo e depois marque o item que o completa O Parecer CEB/CNE 11/2000 que fixa Diretrizes Curriculares nacionais para a educação de jovens e Adultos é considerado um marco na mudança de concepção e função da educação de adultos, onde passa-se de um paradigma de educação compensatória para uma concepção de educação continuada ao longo da vida. Nessa perspectiva, são reconhecidos e validados os conhecimentos que se cristalizam nos ambientes escolares, aqueles que são trazidos pelos alunos dos seus. Espaços cotidianos da vida. Pré-requisitos escolares. Professores das séries anteriores. Estudos das matérias lecionadas. Parentes e amigos. 7. A Emenda Constitucional n.º 14, de setembro de 1996 criou um Fundo destinado à adição de recursos nas escolas e na formação de professores, entretanto, destinava recursos somente para o ensino fundamental e não contemplou a educação básica como um todo, deixando de fora a educação infantil, o ensino médio e a educação de jovens e adultos. Este Fundo chamava-se: FUNDEF FUNDE FUNDF FUNDB FUNDEB http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp 8. São resoluções legais que garantem a Educação de Jovens e adultos: O Parecer 11/2000 - do Conselho Nacional de Educação. instrumentos que apresentam o novo paradigma da EJA Conselho Nacional de Educação de jovens e adultos A nova Lei de Diretrizes e Bases, nº 9394/96, que destaca a integração da EJA à Educação Básica A Resolução 01/2000 do Conselho Nacional de Educação que integra a Educação de Jovens e Adultos A Constituição da República Federativa do Brasil de l988, que assegurou aos jovens e adulta o Direito Público Subjetivo ao Ensino Fundamental Público e Gratuito. 2. Sobre a EJA e a organização curricular excludente na Educação Brasileira, podemos afirmar, EXCETO: A educação de boa qualidade sempre foi um privilégio das camadas sociais dominantes eestas, detém o privilégio do acesso e permanência na escola. A Educação é uma ferramenta de luta contra a exclusão, por isso, a necessidade constante de olharmos para o currículo de forma crítica e reflexiva.. O conceito de inclusão rompe as fronteiras de segregação entre ¿especiais¿ e amplia sua discussão para o campo do respeito às diferenças: sociais ,individuais,culturais, étnicas, religiosas, etc. Atualmente, a entrada de alunos com dificuldades no ambiente social e familiar é uma grande dificuldade para os professores ensinarem seus currículos em sala de aula, principalmente, por causa da pouca bagagem cultural que estes alunos carregam. A educação deixa de ser um fator de exclusão social quando se leva em conta a diversidade dos indivíduos e os diferentes grupos humanos. 1. Dentre os diversos desafios que precisam ser encarados na educação, alguns podem ser mais desafiadores do que outros. No caso da EJA, qual das opções abaixo é adequada? A falta de material audio-visual para ser usado nas aulas é fator preponderante nas dificuldades encontradas. A situação de miséria total dos alunos que frequentam o EJA. O fato dos alunos serem adolescentes com idade em torno dos treze anos faz com que o trabalho dos professores não seja nada fácil. A formação continuada de professores porque a maioria deles não teve a formação adequada para lidar com os conceitos e normas mais atualizados. A idade dos alunos dificulta a aprendizagem porque, depois que o aluno atinge a idade de catorze anos, ele não consegue mais ser alfabetizado. 2. Sobre a EJA e a organização curricular excludente na Educação Brasileira, podemos afirmar, EXCETO: A educação de boa qualidade sempre foi um privilégio das camadas sociais http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp dominantes e estas, detém o privilégio do acesso e permanência na escola. A Educação é uma ferramenta de luta contra a exclusão, por isso, a necessidade constante de olharmos para o currículo de forma crítica e reflexiva.. O conceito de inclusão rompe as fronteiras de segregação entre ¿especiais¿ e amplia sua discussão para o campo do respeito às diferenças: sociais ,individuais,culturais, étnicas, religiosas, etc. Atualmente, a entrada de alunos com dificuldades no ambiente social e familiar é uma grande dificuldade para os professores ensinarem seus currículos em sala de aula, principalmente, por causa da pouca bagagem cultural que estes alunos carregam. A educação deixa de ser um fator de exclusão social quando se leva em conta a diversidade dos indivíduos e os diferentes grupos humanos. 4. A legislação atual regida pelo FUNDEB foi implementada oficialmente a partir de 1998 e instituiu que: destinam-se exclusivamente ao Ensino Superior. destinam - se financiamentos ao Ensino Fundamental. destinam-se exclusivamente ao Ensino Médio das redes estaduais. alunos na educação infantil, no ensino fundamental e médio das redes estaduais e municipais, em todas as modalidades de ensino, inclusive na educação de jovens e adultos serão contemplados com o financiamento. alunos na educação infantil, no ensino fundamental e médio das redes estaduais e municipais, mas, não contempla a educação de jovens e adultos. 5. Num balanço histórico - critico da Educação de Jovens e Adultos no Brasil ao longo de sua história pode-se destacar: Perpetuam-se nos anos 2000 as ações focais, que tem conseguido, porém, universalizar a Educação de Jovens e Adultos no Brasil. No âmbito da EJA, continua predominando políticas frágeis sob o ponto de vista institucional (recursos, alcance, provisoriedade) e aligeiradas sob o ponto de vista da qualidade do processo educacional. A ampliação da maticulas na modalidade de EJA, nas últimas décadas foi acompanhada pela construção de novos paradigmas políticos pedagógicos e pela formação de professores. O Brasil possui, hoje, uma base jurídica que muito contribuiu para avanços na materialização da EJA enquanto política pública no último século. Segundo dados do IBGE, temos uma taxa de analfabetismo da população com 15 anos ou mais, de menos de 5% da população. 3. Dentre os itens que seguem marque aquele que completa a frase CORRETAMENTE As funções constantes no Parecer elaborado para a Educação de Jovens e Adultos são fundamentais na construção do novo paradigma para a EJA, porém ainda não foram incorporadas como diretrizes pedagógicas nos espaços de formação de professores, pois poucos são os cursos de Pedagogia e de Licenciatura que oferecem habilitação ou disciplinas de EJA. Dessa forma, o professor ainda encara a educação de adultos e jovens numa perspectiva Equalizadora. Compensatória. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp Exploratória. Conceitual. Qualificadora 8. Leia o texto abaixo e depois marque o item que o completa O Parecer CEB/CNE 11/2000 que fixa Diretrizes Curriculares nacionais para a educação de jovens e Adultos é considerado um marco na mudança de concepção e função da educação de adultos, onde passa-se de um paradigma de educação compensatória para uma concepção de educação continuada ao longo da vida. Nessa perspectiva, são reconhecidos e validados os conhecimentos que se cristalizam nos ambientes escolares, aqueles que são trazidos pelos alunos dos seus. Estudos das matérias lecionadas. Espaços cotidianos da vida. Pré-requisitos escolares. Parentes e amigos. Professores das séries anteriores. Aula 5 1. Discutir sobre os princípios e as ferramentas que têm orientado o campo do fracasso escolar não é tarefa fácil. Considera-se que ´a produção do fracasso escolar não é um destino inexorável, mas produzido a partir de um modo de existência que define, distribui e fixa competências e incompetências na escola´.( http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?) Que fatos contribuem para o fracasso de uma modalidade de ensino, inclusive na EJA? Conteúdos fragmentados e a incapacidade do aluno de ler o mundo que o rodeia. A maturidade política e social que nos caracteriza associada ao perfeito planejamento das aulas. Atividades práticas que levem em consideração as dificuldades dos alunos. O domínio da escrita, da leitura e do cálculo que propiciam ao professor aulas mais dinâmicas. O interesse dos alunos e instrumentos tecnológicos que facilitem a aprendizagem. 2. Qual das concepções abaixo NÃO está de acordo com as bases de uma concepção social atual sobre o EJA ? A EJA se caracteriza por considerar o próprio grupo como o centro de sua práxis educativa. A EJA se caracteriza pela compreensão de que a linguagem, as ideias, e as crenças são costumes culturais. A EJA se caracteriza pela diversidade que está refletida na sala de aula. A EJA se caracteriza pela organização e preparação para o mundo do trabalho industrial. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp A EJA se caracteriza pela busca de novos saberes docentes ou saberes profissionais. 3. É correto afirmar que a EJA encontra-se diante de antigos e novos desafios para melhorar sua qualidade e proporcionar igualdade de oportunidades de condições para todos, EXCETO: A EJA é uma modalidade educacional que atende, majoritariamente, alunos- trabalhadores deve ter por finalidade o compromisso com a formação profissional. A EJA ainda tem um grande desafiofrente à Formação de Professores para atuar nesta modalidade de ensino. Ainda existe no país uma grande parcela da população analfabeta ou analfabeta funcional e em decorrência disso, estes indivíduos são excluídos sócio culturalmente. Desde o período colonial, até os dias atuais, podemos constatar que o Estado tem atuado de forma descontínua, fragmentada e aligeirada em relação ao oferecimento de educação para adultos. A EJA deve investir em uma formação humana, que possibilite ao individuo aprender criticamente e que tenha acesso à cultura geral. 4. Como se constroem novas práticas curriculares que rompam com a visão negativa e fracassada do aluno de EJA? Uma proposta de atuação docente contrária à promoção de um diálogo que favoreça a dinâmica de crítica e autocrítica. Os educadores não poderão eximir-se das questões atuais que as escolas terão de enfrentar: multiculturalismo, raça, poder, identidade, significado, ética e trabalho. O docente não precisa se instrumentalizar, apropriando-se da produção teórica que explicite os processos de discriminação em atividades didáticas e no cotidiano escolar. O docente não criará condições para que ele reflita sobre as suas próprias experiências. Uma proposta de atuação docente pautada na reprodução. 5. Apesar do esforço de vários segmentos da sociedade civil, no sentido de transformar as bases em que são definidas as políticas no campo da EJA, esta modalidade de ensino ainda mantém muitas características das iniciativas do passado. Dentre estas características, merece destaque: 1. A perspectiva libertadora, que visa à emancipação. 2. A perspectiva tecnicista, cujos objetivos de ensino e aprendizagem são previamente definidos. 3. A perspectiva compensatória, que visa repor o tempo de estudos perdido e qualificar para o mercado de trabalho. 4. A perspectiva construtivista, que visa transformar os alunos em construtores de conhecimento. 5. A perspectiva tradicional, que visa a instrumentalização como manutenção do sistema. 6. O currículo oculto é constituído por todos aqueles aspectos do ambiente escolar que, sem fazer parte do currículo oficial, explícito, contribuem, de forma implícita para aprendizagens sociais relevantes (...) o que se aprende no currículo oculto são http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp fundamentalmente atitudes, comportamentos, valores e orientações... (Silva, 2001, p.78) Assinale a opção CORRETA que apresenta os nomes dos primeiros autores que contribuíram para a formulação da noção de currículo oculto. ( ) Philippe Perrenoud e Charles Hadji ( ) Gimeno Sacristán e Pérez Gómez ( ) Philip Jackson e Robert Dreeben ( ) Monica Gather e Adélia Prado ( ) Ferraro e Paulo Freire 7. Segundo dados oficiais, os índices de distorção idade-série nos anos finais do ensino fundamental é de 41%, ou seja, em cada 100 alunos, 41 estão com atraso de dois anos ou mais. Diante desse fenômeno, a ação dos gestores educacionais tende a ser matricular esse contingente de estudantes na Educação de Jovens e Adultos - EJA. Essa atitude dos gestores revela: compreensão adequada da legislação educacional brasileira sobre a EJA, na medida em que protege os educandos da exclusão, integrando-os ao sistema do Ensino Supletivo vigente. uma coerência com as determinações das Diretrizes Curriculares Nacionais, que orientam a que a EJA seja o principal mecanismo de correção de fluxos da educação básica nesses casos. uma coerência. Haja vista, que todos os alunos até 18 anos devem ter concluído o Ensino Médio um equívoco profundo, pois classes de aceleração e educação de jovens e adultos são categorias distintas na organização do trabalho pedagógico. um equívoco decorrente da falta de conhecimento da legislação educacional brasileira, que aponta que somente estudantes a partir de 21 anos deveriam ser matriculados na EJA 1. Numa escola de Educação de Jovens e Adultos, desejava-se implantar um currículo que partisse da concepção de conhecimentos em rede e que se aproximasse da vida cotidiana. Assinale a opção coerente com essa concepção de organização curricular. A aquisição do conhecimento orienta-se pela lógica da incorporação de saberes diversos que interagem entre si e que criam condições mais plenas de aprendizagem. O conhecimento é, na dimensão das redes, uma propriedade ou uma característica do indivíduo. Aprendemos que relevante no nosso fazer é o que é possível de ser medido, quantificado, regulamentado e controlado. A aquisição de conhecimento deve ser buscado sozinho, o sentido e o significado da aprendizagem escolar. A aquisição de conhecimento se dá nos campos de saberes previamente delimitados e fechados pela estrutura disciplinar. 2. Quando teóricos da Educação afirmam que ¿ensinamos o que somos¿, eles estão http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp reforçando o conceito de: Educação Inclusiva Educação de Base Currículo Oculto Temas Transversais Currículo Aberto 3. As raízes da negação a esse direito a leitura e a escrita são de ordem histórico- social, pois, no Brasil, as elites atribuíram uma educação inferior aos negros escravizados, índios, caboclos migrantes e trabalhadores braçais, entre outros, impediu-os da plena cidadania, de modo que os descendentes desses grupos ainda hoje sofrem as consequências dessa realidade histórica. Com isso, as Diretrizes Curriculares Nacionais enfrentam esse problema e trazem a EJA uma função: equalizadora, dado o seu papel de transformar os educandos dessa modalidade em sujeitos que possam retornar ao ensino regular em condições de igualdade de aprendizagem com os demais sujeitos. reparadora, pela qual reconhece a dívida social histórica e se posiciona como mecanismo não só de entrada dos sujeitos no circuito dos direitos civis pela restauração de um direito negado (o direito a uma escola de qualidade), mas também como reconhecimento daquela igualdade ontológica de todo e qualquer ser humano. qualificadora, pela qual possibilita ao sujeito o aprendizado e a apropriação do código escrito: ferramenta que o qualifica como trabalhador produtivo e inserido na sociedade. qualificadora e equalizadora, juntando a ideia de transformação e qualificação do educando social que possibilita a inserção das pessoas a quem foram negadas os direitos elementares de acesso à educação básica 4. Um razoável número de educadores da EJA demonstram demasiadamente um certo desconforto com relação ao desenvolvimento do processo de aprendizagem Que tipo de perspectiva ainda predomina na visão desses profissionais que atuam na EJA ? Uma perspectiva multiculturalista bem atual. Uma perspectiva paternalista do ensino. Uma perspectiva baseada no exercício do poder do Estado e sua visão sobre a EJA. Certos profissionais do ensino da EJA ainda encaram o ensino sob uma perspectiva compensatória, considerando o modelo de escolarização aquele aplicado em crianças e adolescentes. Uma perspectiva dinâmica apoiada na tecnologia. 4. Assinale a opção CORRETA que apresenta a abordagem complementar a frase de Paulo Freire, descrita abaixo. Ferraro (2003, p. 197) destacou no texto publicado por Paulo Freire, em ocasião do exílio no Chile, o seguinte item que sintetiza a concepção da sociedade acerca do analfabeto. ¿A abordagem dessa questão, ao http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asphttp://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp longo de nossa história, sempre foi marcada Pelo difícil acesso às escolas. Ela ruptura na família Pelo preconceito, discriminação e estigmatização. Pela associação do analfabetismo à marginalidade. Pela garantia tardia dos direitos. Aula 6 1. As marcas que a escola imprime no aluno jovem e adulto são, definitivamente, complexas e acentuadas. A experiência escolar pregressa do aluno jovem e adulto, quase sempre é marcada pelo: Sucesso, aprovação e aprendizagem Insucesso, fracasso e exclusão Inclusão, aprendizagem e promoção Sucesso, promoção e cultura Aprendizagem, conhecimento e cultura 2. O protagonismo infantil na área educacional tem relação direta com a cidadania, em virtude de: Favorecer a autonomia relacionada ao contexto tecnológico Possibilitar a alfabetização de jovens e adultos 0rientar para o desenvolvimento de competências conceituais Fortalecer atitudes reprodutivas das práticas curriculares Possibilitar o desenvolvimento de atividades que valorizam a participação e a escuta dos jovens 3. Sabemos que as escolas de Educação de Jovens e Adultos recebem como alunos e alunas uma juventude com histórias e experiências de vidas diversificadas, marcadas pela diversidade e pluralidade não reconhecidas e valorizadas no ambiente escolar. Após refletir sobre o trecho anterior marque o único item que NÃO apresenta uma experiência de vida a ser considerada pela escola. Estrutura existencial Histórico escolar Origens, etnias, idades, crenças, etc. Ritmo de aprendizagem Vida profissional. 4. Assinale a alternativa que indica o exercício que vai instrumentalizar o jovem para uma inserção autônoma e participativa no meio social. É o exercício de autoritarismo http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp É o exercício de indisciplina É o exercício de reflexão É o exercício de reprodução É o exercício de passividade 5. As marcas que a escola imprime no aluno jovem e adulto são, definitivamente, complexos e acentuados, assim a experiência escolar pregressa do aluno jovem e adulto, quase sempre é marcada pelo? Processo de aprendizagem libertadora Sucesso escolar Fracasso escolar. Construção de conhecimentos Inclusão 6. "É a educação que mantém viva a memória de um povo e dá condições para a sua sobrevivência material e espiritual". ( Maria Lúcia de Arruda Aranha). A afirmativa acima evidência a relação da educação com: os valores a liberdade a cultura a sociedade a escola 7. Em qualquer sociedade, a educação é , muitas vezes, vista de forma diferente por aqueles que dela participam. Como deveria ser encarada a educação nas escolas? Como uma forma de luta contra a incompetência. Como uma forma de representação da capacidade de cada um. Como um instrumento de transformação das desigualdades presentes na sociedade. Como um instrumento de ascensão ou queda social. Como um instrumento de formação de seres preocupados com seus futuros do ponto de vista econômico. 8. Ao refletir as tensões e os desafios presentes na relação da juventude com a escola nos dias atuais, podemos chegar à seguinte constatação: Nessa faixa etária todos os jovens se adaptam a escola. O jovem não se adapta a escola porque tem um comportamento rebelde, típico dessa faixa etária de desenvolvimento. A necessidade social que impõe a antecipação ao mundo do trabalho, geralmente induz o jovem ao subemprego e o afasta da escola. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp O currículo escolar tem ajudado o aluno jovem a permanecer na escola, o que o afasta da escola são as más influências, que o aproxima da violência e das drogas. Somente a expansão do acesso do jovem a escola já garante a sua permanência. 1. As marcas que a escola imprime no aluno jovem e adulto são, definitivamente, complexas e acentuadas. A experiência escolar pregressa do aluno jovem e adulto, quase sempre é marcada pelo: Insucesso, fracasso e exclusão Sucesso, envolvimento e inclusão Êxito, excepção e triunfo Triunfo, aquisição e exclusão Alcançamento, consecução e conquista 2. Uma boa escola deve oferecer a possibilidade de aquisição de conhecimento ao jovem em um lugar onde ele se sinta bem e, por isso, tenha mais disposição para aprender, fazer amigos, se relacionar e explorar a diversidade de experiências à sua disposição. Qual das assertivas abaixo é FALSA? A escola sempre leva em conta a condição juvenil de seus alunos, respeitando e aceitando os condicionantes e determinantes característicos da infância. Os conflitos e contradições pelas quais a juventude passa e trás consigo para a escola é resultado de uma sociedade supressora, excludente e que marca profundamente as relações sociais nas escolas. Reconhecer os aspectos da condição juvenil presentes nos estudantes e suas características, semelhanças e diferenças ajuda a escola a ajudar seus alunos a superar as dificuldades e angústias típicas da idade. É papel da escola reconhecer as diferenças individuais de seus alunos e o processo de amadurecimento dos mesmos. Cabe à escola propiciar condições que ajudem seu alunado a ampliar suas habilidades para capacitá-los a enfrentar a vida adulta com maturidade e de forma participativa. 3. O fenômeno do prolongamento da faixa etária que caracteriza a juventude é um dos indicadores que merece atenção. Esse indicador hoje significa os jovens entre: 16 e 27 anos 15 e 25 anos 18 e 24 anos 12 e 20 anos 15 e 23 anos 4. Sabemos que o atendimento à diversidade de faixa etária em uma mesma sala de aula é um dos principais focos de discussão principalmente dentro da educação de jovens e adultos. Tal dificuldade pode ir sendo aos poucos superadas se o professor de EJA tiver uma visão de que os alunos: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp Só podem trabalhar em grupos da mesma faixa etária. Vivem situações de vida semelhantes, pois são todos originários de classes populares. Vivem situações de vida semelhantes, pois todos trabalham. São sujeitos sócio-histórico-culturais com conhecimentos e experiências acumuladas. São sujeitos com pouca bagagem cultural. 5. Para compreendermos o termo condição juvenil devemos levar em consideração que aspectos: I. Refere-se ao modo como uma sociedade constitui e atribui significado a esse momento do ciclo da vida, no contexto de uma dimensão histórico-geracional. II. Não é determinado pela forma com essa condição é vivida a partir de diferentes recortes, como às diferenças sociais, de classe, de gênero e de etnia. III. Pode ser demarcado unicamente pelo critério de faixa etária. Estão corretas: Estão corretas as opções I, II e III Estão corretas as opções II e III Esta correta a opção II Está correta somente a opção III Está correta somente a opção I 6. O protagonismo infantil na área educacional tem relação direta com a cidadania, em virtude de: Fortalecer atitudes reprodutivas das práticas curriculares Possibilitar o desenvolvimento de atividades que valorizam a participação e aescuta dos jovens 0rientar para o desenvolvimento de competências conceituais Favorecer a autonomia relacionada ao contexto tecnológico Possibilitar a alfabetização de jovens e adultos 7. Em qualquer sociedade, a educação é , muitas vezes, vista de forma diferente por aqueles que dela participam. Como deveria ser encarada a educação nas escolas? Como uma forma de luta contra a incompetência. Como um instrumento de ascensão ou queda social. Como uma forma de representação da capacidade de cada um. Como um instrumento de formação de seres preocupados com seus futuros do http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp ponto de vista econômico. Como um instrumento de transformação das desigualdades presentes na sociedade. 8. Ao refletir as tensões e os desafios presentes na relação da juventude com a escola nos dias atuais, podemos chegar à seguinte constatação: A necessidade social que impõe a antecipação ao mundo do trabalho, geralmente induz o jovem ao subemprego e o afasta da escola. Nessa faixa etária todos os jovens se adaptam a escola. O jovem não se adapta a escola porque tem um comportamento rebelde, típico dessa faixa etária de desenvolvimento. Somente a expansão do acesso do jovem a escola já garante a sua permanência. O currículo escolar tem ajudado o aluno jovem a permanecer na escola, o que o afasta da escola são as más influências, que o aproxima da violência e das drogas. 6. Em nossa sociedade, pessoas na faixa etária de 15 a 24 anos são consideradas jovens. Apesar disso, é importante considerar, que os aspectos de transitoriedade e instabilidade, próprios da condição juvenil, não podem ser demarcados unicamente pelo critério de faixa etária. Marque a opção que NÃO está de acordo com as afirmativas acima: as experiências sociais, econômicas e culturais produzem variantes que influenciam diretamente nos processos de maturação e socialização da juventude. Os diferentes níveis de possibilidades de experimentação da condição juvenil ainda está atrelada às condições econômico-sociais dos indivíduos. As relações sociais revelam uma série de complexidade, desafios e consequências para as populações jovens socialmente empobrecidas nesse período transitório da condição juvenil. Somos seres biológicos e os condicionantes histórico-sociais apresentam pouca inferência em nosso desenvolvimento. A própria questão do tempo de transitoriedade nas sociedades pode ser variada de uma realidade para outra. Aula 7 1. Ao implantar a linha de produção e reduzir a participação do trabalhador a procedimentos repetitivos e mecânicos, o sistema fordista/taylorista, processa a separação entre: o sujeito e o saber o sujeito e a repetição a memorização e a repetição a autonomia e a libertação o saber e a construção 2. O capitalismo influencia o mundo como um todo, fazendo as pessoas sentir essa cobrança do sucesso financeiro. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp Qual o objetivo do capitalismo ao impor uma divisão social no local da produção? Ao impor uma divisão social , o foco fica no trabalhador em detrimento do sistema Que seus funcionários estudem para poderem aprender novas maneiras de lidar com as máquinas. Que os funcionários sintam-se mais livres durante as horas que passam no trabalho. Instruir o trabalhador para a produção. Aumentar seu controle sobre o trabalhador. 3. Entre os pensadores da Grécia Antiga, trabalhar era mal visto. Aristóteles colocava o trabalho em oposição à liberdade e Homero via na ociosidade da antiga nobreza grega um objetivo desejável. O trabalho pesado era para mulheres , servos e escravos. (https://www.dw.com/pt-br/a-evolu%C3%A7%C3%A3o-do-trabalho-ao- longo-da-hist%C3%B3ria/g) De certo, muito mudou desde então. Qual das assertivas abaixo está incorreta? O trabalho é a condição básica e fundamental de toda a vida humana. O trabalho é o que nos diferencia dos outros seres vivos. A partir da modernidade, quando da formação da sociedade burguesa, o trabalho passa a ser visto como meio de desenvolvimento e enriquecimento do indivíduo. Segundo Engels ¿O trabalho é a fonte de toda riqueza.¿ O trabalho, além de transformar e criar produtos, passa a gerar capital, dinheiro e prejuízo. 4. Qual o nome do sistema pelo qual o trabalhador deveria apenas exercer sua função em um menor tempo possível durante o processo produtivo, não havendo necessidade de conhecimento da forma de como se chegava ao resultado final? Golbalização Socialismo Tecnicista Capitalismo Taylorismo 5. Temos acompanhado as profundas mudanças sociais relacionadas à atual fase do Capitalismo. Dentre estas, destacam-se as gradativas mudanças observadas no mercado de trabalho. Neste novo cenário, o trabalho/emprego, elemento central na dinâmica do capital, vem assumindo novas características, dentre as quais destacam-se: C. Uma gradativa desvalorização da mão de obra altamente qualificada, como meio de reduzir os salários. B. Uma maior valorização do saber especializado. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp E. Uma maior valorização de profissionais pouco especializados, para maior lucratividade. D. A procura por profissionais com um alto nível de formação e capazes de exercer diferentes atividades. A. Uma maior valorização da formação técnica, de nível médio. 6. O sistema Fordista/Taylorista ao implantar a linha de produção e reduzir a participação do trabalhador a procedimentos repetitivos e mecânicos, processa a separação entre o sujeito e o saber, entre o pensar e o fazer. Objetivando aumentar seu controle sobre o trabalhador e sobre o processo produtivo, o capitalista vai impor uma divisão social no local da produção. Esse modelo produtivo, ao fracionar o processo de produção, consubstanciou a divisão entre: Trabalho instrumental e trabalho repetitivo Trabalho manual e trabalho intelectual Trabalho rápido e trabalho lento Trabalho qualificado e trabalho desqualificado Trabalho para a produção e trabalho para a indústria 7. Ao alienar o trabalhador dos meios de produção, a capitalista processa não só a dualidade básica sistêmica, como também, e por isso, passa a controlar todo o processo econômico da produção ao consumo. Ainda dentro dessa dinâmica, acontece outra alienação: a divisão social do trabalho no processo de produção. Marque, dentre os itens abaixo, o que mais contempla o significado da palavra alienação no contexto citado. Alienação é quando uma pessoa age sabendo sempre das coisas. É quando uma pessoa que faz a sua parte no trabalho, mas não sabe o que acontece ao seu redor, por conveniência própria. Quando uma pessoa trabalha em uma linha de produção, faz sua parte do trabalho, e não sabe o que acontece depois. É quando se trabalha sem a divisão social no processo de produção. É quando uma pessoa age sem saber das coisas. 8. Quando se analisa o enquadramento de jovens no mundo do trabalho, evidencia-se ainda mais que relações sociais de classe. Devemos levar em consideração alguns itens, exceto: Família origem urbana ou rural inserção profissional. O gênero raça/etnia 1. Tratar da relação entre trabalho e educação nos convida a um exercício de avivar detalhes que envolvem cada um destes conceitos.
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