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ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia ESTO017-17 Métodos Experimentais em Engenharia AULA DE EXERCÍCIOS ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia Exercício 4 – Lista 1 ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia O índice de massa corpórea (IMC) vem sendo utilizado para avaliação da saúde de homens e mulheres. Sua definição é: IMC = massa/altura 2. � Quais são as principais grandezas de influência do mensurando? � Avalie as dificuldades na definição deste mensurando (por exemplo, a massa não é constante durante um dia, etc...) � Sugira uma definição detalhada deste mensurando. � Qual é a unidade do mensurando, no sistema internacional de unidades? ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia � Construa um diagrama tipo espinha de peixe para este mensurando. IMC Massa Balança CalibraçãoEspecificações Repetitividade Altura Sensor CalibraçãoEspecificações Repetitividade Reprodutibilidade Atraso de leitura "Erros numéricos"Posição do corpo, Condições de medida ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia � Calcule os coeficientes de sensibilidade para as grandezas massa e altura. Caso os equipamentos de medição da massa e da altura possuam a mesma incerteza, e havendo possibilidade de trocar um dos equipamentos (apenas um) por outro de menor incerteza, qual deles deve ser trocado? Justifique. 2 1 ( )massa IMC c massa altura ∂= = ∂ 3 2 ( )altura IMC massa c altura altura ∂ −= = ∂ 2 2( . ) ( . )IMC massa massa altura alturau c u c u= + 2 2 2 2 ( . ) ( . )IMC massa massa altura alturau c u c u IMC IMC IMC = + 2 2 2IMC massa altura u u u IMC massa altura = + ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia IMC Condição do peso abaixo de 18,5 Abaixo do peso 18,5 a 24,9 Normal 25,0 a 29,9 Sobrepeso acima de 30 Obeso � Sabendo-se que uma pessoa possui massa de 90 kg, e altura de 1,80 m, calcule o IMC (com sua incerteza combinada). Considere que a massa possui uma incerteza padrão de 5% e a altura, de 5% (despreze outras grandezas de influência). IMC= 90/(1,80)2= 27,777777 umassa= 0,05.90=4,5 kg ualtura=0,05.1,80=0,09m 2 1 0,3086 ( )massa c altura = = 3 2 30,8642 ( )altura massa c altura −= = − 2 2( . ) ( . ) 3,1IMC massa massa altura alturau c u c u= + = IMC = (27,8±3,1) → sobrepeso ? ���� = 0,1118 �� ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia � Considerando-se que para um erro normalizado (En) maior que 1 (100%), pode-se afirmar que há diferença significativa entre valores, verifique a partir de que massa, medida com a incerteza de 5%, uma pessoa com altura de 1,80 m, com incerteza padrão de 5%, já poderia ser classificada na condição de sobrepeso. �� = �� � − �� � (2��) �+(2��) � �� = �� − 25 (2����) �+(0)� ≤ 1 ���� = 0,1118 �� −1 ≤ �� − 25 0,2236�� ≤ 1 1 −5,4723 ≥ 111,8 �� ≥ 1 −3,4723 20,4 ≤ �� ≤ 32,2 66,1 kg Do item anterior: 104,3 kg ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia Exercício 9 – Lista 2 ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia Para determinar a constante elástica k de uma mola de tração, um grupo de alunos mediu com o cronômetro, dez períodos de oscilação do MHS produzido com a conexão de quatro massas dife rentes no final da mola. O valor de cada massa havia sido medido pr eviamente numa balança. Os resultados obtidos estão dispostos na t abela abaixo. Medida 1 2 3 4 Massa (m) [kg] 0,513 0,634 0,752 0,950 Dez períodos de oscilação (10T) [s] 12,4 13,6 15,0 16,9 Constante elástica da mola (k) [N/m] ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia � Explique porque não devem ser calculadas as médias dos valores de massa m e do período de oscilação T medidos. � Preencha a última linha da tabela com os valores da constante elástica k da mola. Constante elástica da mola (k) [N/m] 13,1715 13,5323 13,1946 13,1314 2 2 4 2 m m T k k T ππ= ⇒ = ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia � Aplique agora uma análise estatística para determinar a melhor estimativa para a constante k da mola e sua incerteza do tipo A. Cálculo da média e do desvio padrão: k= (13,26 ±0,19)N/m (apenas incerteza tipo A) � Considerando que a balança e o cronômetro utilizados apresentavam incertezas do tipo B de 1% e 0,5% respectivamente, determine a incerteza total na constante k da mola. 2 2 2 2kB m T u u u k m T = + 2 2 2 40,01 (2.0,005) 2.10kB u k − = + = ukB=0,01414.k=0,19N/m combinação de incertezas combinação de incertezas: 2 2 2 2(0,19) (0,19) 0,27 /k kA kBu u u N m= + = + = k= (13,26 ±0,27)N/m ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia � Utilizando os pontos experimentais da tabela, qual o tipo de função y(x) você escolheria para fazer um ajuste de curva de variação do período de oscilação T do MHS em função da massa m? Qual(is) o(s) parâmetro(s) que seria(m) obtido(s) como resultado do procedimento de ajuste? é proporc mional aT = By AxPor exemplo, usar a função: 2 /A kπ≈ 2π= mT k No processo de ajuste de curva aos pontos experimentais, os parâmetros obtidos seriam A e B, com suas respectivas incertezas. Para obter k a partir de A: e B ∼ 0,5 2(2 / )π=k A 2 3 8π∂= = ∂k A A k u u u A A Notar que: ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia Exercício 3 – Lista 3 ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia Em três experimentos diferentes, deixou-se cair uma bola de ping-pong de uma altura H igual a 0,785m em uma superfície de gr anito. Os sinais acústicos gerados com os impactos da bola foram con vertidos em pulsos elétricos através de um microfone e registrados no osciloscópio, como realizado em sala de aula. Para cada experimento foi obtido, por métodos diferentes, um valor do coeficiente de restituição da bola. ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia Experimento 1 (coeficiente de restituição ε1): deixou-se a bola bater sucessivamente na superfície, gerando o sinal da figura. Em seguida mediram- se os diversos intervalos entre quedas consecutivas, gerando-se o gráfico abaixo. -5,0 -4,0 -3,0 -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 V ol ts Tempo (s) Tensão obtida com microfone y = 0,8e-0,218x 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 1 2 3 4 ∆ tn ( em s eg un do s) n- número do intervalo Intervalo entre duas quedas A incerteza padrão deste método é de 3%. ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia ∆tn = 2.t0.εn 2.t0.εn = 0,8 e-0,218n → 2t0= 0,8s εn = e-0,218n ε= exp(-0,218) = 0,8041 uε= 0,024 (3%) ε1= 0,804 ± 0,024 � = 2." # = 2.0,785 9,8 = 0,4 % ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia Experimento 2 (coeficiente de restituição ε2): foi medido 5 vezes o intervalo de tempo entre o instante do primeiro impacto e do segundo. A tabela abaixo contém os resultados obtidos. Medida Intervalo de tempo (s) 1 0,723 2 0,722 3 0,715 4 0,719 5 0,716 � Adote g = 9,80 m/s � Estime a incerteza padrão a partir dos dados da tabela, e use-a para indicar o valor de ε2 com o número correto de algarismos. ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia A média das medidas de ∆t1 é 0,7190 s e o desvio padrão da média é 0,0016s � = 2." # = 2.0,785 9,8 = 0,4 % ∆�' = 2. � .ε ε= ∆t1/2.t0 = 0,719/2.0,4 = 0,8988 1 1 1 0 1 1 . . .0,0016 0,0020 2. 0,8t t u u u t tε ε ∆ ∆ ∂= = = = ∂∆ ε2= 0,8988±0,0020 ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia Experimento 3 (coeficiente de restituição ε3): o gráfico da figura abaixo foi registrado para se obter o intervalo de tempo entre o primeiro e o segundo impacto da bola, como realizado em sala de aula. -5,0 -4,0 -3,0 -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 V ol ts Tempo (s) Tensão obtida com microfone Para indicar o valor de ε3 com o número correto de algarismos, considere que a incerteza padrão deste método é de 3%. ESTO017-17 – MétodosExperimentais em Engenharia � = 2." # = 2.0,785 9,8 = 0,4 % ∆t1= 0,82 - 0,10 = 0,72 s ∆�' 2. � = ε = 0,72 2.0,4 = 0,90 ε3 = 0,900 ± 0,027 3 3 0,03. 0,03.0,90 0,027ε ε= = =u ESTO017-17 – Métodos Experimentais em Engenharia � Os resultados obtidos através do experimentos 1, 2 e 3 são compatíveis? Justifique, utilizando o conceito de erro normalizado. ε1 0,804 ± 0,024 ε2 0,8988±0,0020 ε3 0,900 ± 0,027 1 2 1 2 12 2 2 1,97E U Uε ε ε ε−= = + 1 3 1 3 13 2 2 1,33E U Uε ε ε ε−= = + 2 3 2 3 23 2 2 0,022E U Uε ε ε ε−= = + Apenas os resultados dos experimentos 2 e 3 são compatíveis. O resultado do experimento 1 não é compatível nem com o do experimento 2, nem com o do experimento 3.
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