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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MÉTODOS EXPERIMENTAIS EM ENGENHARIA Prof. Dr. Julio Carlos Teixeira RELATÓRIO 1 Oficina 1: Padrões, Unidades de Medidas e Conversão de Unidades Grupo 6 Danilo Teruo Ohashi RA: 11201811320 Eduardo Souza Simeão RA:11201822410 Lucas Antoine Dias Marchezepe RA: 11201921615 Michele Calixto de Jesus RA: 11201822546 Santo André 2022 RESUMO Esse primeiro relatório tem por base apresentar os resultados obtidos pelo experimento da disciplina, bem como descrever a metodologia empregada e critérios de análise dos dados. O experimento teve por objetivo: aprender conceitos básicos de metrologia e expressão de valores experimentais, bem como o cálculo e avaliação das incertezas. Através do uso de diferentes tipos de medidores para obtenção do diâmetro do assento do banco, foi possível estipular a área do mesmo por diversos tipos de medidas. OBJETIVOS O objetivo do experimento em questão é avaliar os impactos das grandezas de influência na medição de uma grandeza, que no nosso caso foi a área do assento do banco. O relatório em questão busca fazer uma análise profunda das medições feitas em aula e estudar o motivo da discrepância entre alguns valores de área. (Quais os motivos que levaram alguns valores de área a serem discrepantes?) METODOLOGIA O experimento foi feito baseado no roteiro da Oficina 1, e ele consistia em fazer medição de uma grandeza (área) de um determinado mensurando, no caso esse último foi a área da face superior do banco do laboratório. Primeiramente fizemos a medição do diâmetro do banco usando o punho, polegar e palma da mão de dois integrantes do grupo. Após a medição do diâmetro com cada uma das unidades, selecionamos uma delas para fazer o cálculo da área do assento (selecionamos o punho como unidade de medida). O cálculo da área foi feito usando a seguinte fórmula: π 𝐷 2 4( ) Em seguida, foi feita a conversão da respectiva unidade para “m2 “, usando o fator de conversão explicitado na tabela abaixo. Após as medições, os valores de cada grupo foram comparados e aqueles que possuíam uma discrepância foram excluídos no cálculo da média e desvio padrão. Obs: o parâmetro para descarte não teve uma métrica, ou algum limiar, o descarte foi feito de forma intuitiva. RESULTADOS Os dados obtidos pelos grupos de 1 a 6 durante a Oficina 1 tabelados abaixo: Tabela 1 - Compilação dos resultados obtidos pelos grupos Equipe Objeto Unidade adotada Área 1 (unidade 2) Fator de conversão unidade2 → cm2 Área 2 conv ertida (cm2) Área 3 (cm2) Diferen ça % Área2/ Área3 -1 1 tampo do assent o polegar 47,8 619,3 661,06 5 -6,3% 2 tampo do assent o polegar 176,7 671,9 661,06 5 1,6% 3 tampo do assent o polegar 126,08 919,1 661,06 5 39,0% 4 tampo do assent o polegar 210,99 683,6 1 661,06 5 3,4% 5 tampo do assent o dedos 17,12 669,4 5 661,06 5 1,3% 6 tampo do assent o punho 9,62112 8,65 764,0 0 661,06 5 15,6% Tabela 2 - Compilação dos dados obtidos e das incertezas dos grupos Equipe Área 1 Unidade Incertez a padrão Incerteza padrão % Conv ersão área 2 (cm2) Área 3 (cm2) Diferen ça % Área2/ Área3 -1 1 47,8 polegar 0,5 1,0% 619,3 661,06 5 -6,3% 2 176,7 polegar 0,5 0,3% 671,9 661,06 5 1,6% 3 126,08 polegar 0,25 0,2% 919,1 661,06 5 39,0% 4 210,99 polegar 0,25 0,1% 683,6 1 661,06 5 3,4% 5 17,12 dedos 0,17 1,0% 669,4 5 661,06 5 1,3% 6 1,77 punho 0,14 7,9% 764,0 0 661,06 5 15,6% Através dos dados das duas tabelas é possível observar que há certas variações no resultado da área ao utilizar instrumentos diferentes de medição. Além disso o erro paralaxe ao fazer a medida do fator de conversão também influencia no valor da área que foi obtido. Após o experimento, ao refazer os cálculos, foi observado que ocorreu um erro no valor de área encontrado, sendo que o resultado real do cálculo da área com os parâmetros e instrumentos utilizados é 719,87cm2. A média da área calculada foi 721,23 cm2, porém, intuitivamente, este valor parece distante do real. Assim os 2 valores mais discrepantes foram eliminados e a média encontrada foi 661,065 cm2. Quanto ao desvio padrão foi 107,61 e 28,52, respectivamente. O diagrama abaixo mostra os diversos fatores que impactaram no resultado obtido e que foram fontes de incerteza nas medições. Figura 1 - Diagrama dos fatores de incerteza nas medições CONCLUSÃO Dos resultados obtidos pelo experimento pudemos observar que cada uma das medições realizadas apresentou valores diferentes, sendo estes justificados pelas incertezas apresentadas no Diagrama de Ishikawa (Fig. 1), mas através de bom senso e análise dos valores de área obtidos pelos grupos pudemos ter uma ideia de por volta de quanto seria o valor da área real dos assentos. Pudemos observar também que os diferentes instrumentos de medição utilizados nos dão diferentes valores de incertezas, justificando assim discrepâncias maiores entre medidas realizadas com instrumentos maiores.
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