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3ª semana do desenvolvimento 2ª semana do desenvolvimento humano Formação da membrana exocelômica Células do hipoblasto que revestem a cavidade blastocística se diferenciam na membrana de Heuser e formam o saco vitelínico, também chamado de vesícula umbilical. Depois que a membrana de Heuser reveste a cavidade blastocística, a cavidade passa a se chamar saco vitelínico primário. Capilares maternos invadem lacunas As células do sincicitrofoblasto se expandem muito e chega até capilares que existem no tecido uterino, que extravasam para uma região em que existem algumas lacunas que se completam com sangue materno. Formação do mesoderma extra-embrionário A partir das células da membrana de Heusser, vai acontecer uma nova diferenciação onde um novo tecido vai ser formado entre essa membrana e o citotrofoblasto a partir das células da membrana de Heusser e vai se chamar mesoderma extra-embrionário. É formado por tecido conjuntivo frouxo. A nova camada de mesoderma extraembrionário vai se remodelando e ajuda a formar o saco coriônico, o saco vitelínico e o pedículo de conexão. Vai se remodelando tanto que começa a se depositar em uma região entre o embrião e as células trofoblásticas diferenciadas (pedículo de conexão). Nesse ponto ocorre uma retração do saco vitelínico que passa a ser chamado de saco vitelínico secundário e a cavidade formada e repleta de líquido passa a se chamar cavidade coriônica. O saco coriônico vai ser importante para a criação da placenta do lado fetal. O saco vitelínico também pode ser chamado de vesícula umbilical. Morfologia do embrião no final da segunda semana 3ª semana do desenvolvimento humano Vai ocorrer a formação de um disco trilaminar. Gastrulação Formação dos folhetos embrionários: endoderma, mesorderma e ectoderma. No final da segunda semana, já começa a formar uma faixa, chamada linha primitiva, na região caudal do embrião. Essa linha primitiva é formada por um sulco primitivo, depressão das células do epiblasto, e, além dele, é possível ver uma fosseta primitiva A indicação da fosseta primitiva é de que está havendo uma migração de células através desse sulco primitivo 1ª onda de células migratórias As células do epiblasto migram através do sulco primitivo e se alojam na região onde era o hipoblasto, passando a se chamar endoderme definitiva ou endoderme embrionária. 2ª onda de células migratórias Na segunda migração, as células vão se posicionar entre o epiblasto e a endoderme que foi formada. Essas células vão se chamar mesoderme intraembrionária. As células do epiblasto que não migraram serão as células da ectoderme. Agora vamos ter o dito embrião trilaminar. Derivados dos folhetos embrionários Ectoderme - Epiderme e anexos; - Sistema nervoso central e periférico - Glândulas mamárias, parte da hipófise, glândulas subcutâneas, esmalte dos dentes e células da crista neural. Mesoderma - Tecido conjuntivo, cartilagem, ossos, músculos - Coração, vasos sanguíneos e linfáticos, ovários, testículos e ductos genitais. - Membranas serosas (pericárdio, pleura e peritônio) Endoderme - Revestimento epitelial dos tratos gastrointestinal e respiratório. - Tireóide, paratireóide e timo - Fígado, pâncreas, revestimento epitelial da bexiga e da maior parte da uretra. Neurulação Formação da notocorda Todos os vertebrados possuem notocorda na vida embrionária. Células do epiblasto migram através da fosseta primitiva e se posicionam na região de mesoderma e se organizam na forma de um tubo. Conforme a notocorda se alonga, há uma regressão da linha primitiva, o que significa que a migração também está terminando. A notocorda funciona como um centro de sinalização no embrião inicial. A notocorda não se transforma em coluna vertebral, ela induz, através de sinalização, a formação inicial de vários sistemas. O SNC é o primeiro deles. O que acontece se a linha primitiva persistir? A linha primitiva é um local de migração de células embrionárias, se ela persiste vai ocorrer a formação de tumores embrionários. Função primordial da notocorda Produzir o sinalizador SHH (Sonic Hedgehog), que fornece informação para que as células da ectorderme se diferenciem. A região da ectoderme que foi afetada pelo SHH vai criar uma região chamada de placa neural. A partir do 18º, a chamada placa neural, ainda sob a influência do SHH começa a se invaginar para formar o sulco neural e as pregas neurais até que se forme um tubo, o chamado tubo neural, que é o precursor do SNC. A região do “fecho” do tubo é chamada de prega neural. Na região da prega neural ocorre a diferenciação de algumas células que vão dar origem às células da crista neural. Depois que as células da prega neural se fusionam para formar o tubo, as células da crista neural se desprendem e ficam se posicionam acima desse tubo, entre o tubo e o restante da ectoderme. Essa crista neural vai originar estruturas importantes do corpo como os ossos da face, partes do coração, SNP e melanócitos. É considerada um quarto folheto embrionário. Somitogênese É a diferenciação da mesoderme. Por indução de células da notocorda e da placa neural, a mesoderme também vai se diferenciar. Cada parte desse mesoderma vai formar uma parte do corpo. O mesoderma paraxial vai se diferenciar e formar os chamados somitos, que vão se formando e se juntam em blocos. Em humanos, existem 38 pares de somitos.
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