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Materiais Dentários

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PROPRIEDADES DOS MATERIAIS 
ODONTOLÓGICOS 
PROPRIEDADES FÍSICAS 
TEMPERATURA DE FUSÃO, CONDUTIBILIDADE 
TÉRMICA, DIFUSIVIDADE TÉRMICA, 
COEFICIENTE DE EXPENSÃO TÉRMICA, 
REALOGIA: viscosidade, escoamento e creep. 
PROPRIEDADES MECÂNICAS 
TENSÃO: de tração, de compressão, de 
cisalhamento, de flexão. 
QUANDO A TENSÃO ULTRAPASSA O LIMITE DO 
MATERIAL- DEFORMAÇÃO: elástica e plástica. 
LIMITES: de proporcionalidade, elástico e 
convencional de escoamento. 
MÓDULO DE ELASTICIDADE, RESILIÊNCIA, 
DUCTIBILIDADE, MALEABILIDADE, 
FRIABILIDADE, TENACIDADE. 
PROPRIEDADES QUÍMICAS 
SOLUBILIDADE, SORPÇÃO DE ÁGUA DOS 
MATERIAIS, CORROSAO- corrosão galvânica. 
PROFUNDIDADE DAS 
CAVIDADES 
CAVIDADE SUPERFICIAL 
Atinge esmalte, mas já está cavitada, aquém ou 
no nível do limite amelo-dentinário 
CAVIDADE RASA 
Parede de fundo entre 0,5 a 1 da junção amelo-
dentinária, já atinge dentina 
CAVIDADE DE MÉDIA PROFUNDIDADE 
Metade da espessura da dentina remanescente 
CAVIDADE PROFUNDA 
Ultrapassa a metade da espessura da dentina, 
mantém 0,5 mm de espessura de dentina 
remanescente. 
CAVIDADE BASTANTE PROFUNDA 
Assoalho cavitário: 0,5 mm ou menos da polpa. 
MATERIAIS DENTÁRIOS 
MATERIAIS PROTETORES- 
SELANTES E/OU VEDADORES CAVITÁRIOS: 
Vernizes cavitários- sistemas adesivos. 
FORRADORES CAVITÁRIOS: 
Hidróxido de cálcio, MTA, Cimento de ionômero 
de vidro. 
BASES: 
Cimento de fosfato de Zinco, cimento de óxido 
de zinco e eugenol, cimento de ionômero de 
vidro. 
VERNIZES CAVITÁRIOS: 
Vedadores cavitários que forma uma película 
protetora, veda os túbulos dentinários e os 
micro-espaços entre dente e material 
restaurador. Começa a se dissolver e fica 
espaços vazios, por isso não se utiliza mais. 
PREPARA O DENTE NAS CAVIDADES RASAS 
(vernizes + mat restaurador). 
VERNIZES CAVITÁRIOS COMPOSTOS 
INCLUSÃO DE FLÚOR. 
1950- Primeira formulação 
COMPOSIÇÃO: 
Hidróxido de cálcio, óxido de zinco e resina 
poliesterênica 
Solvente: clorofórmio 
APLICAÇÃO SEMELHANTE 
1 ou 2 camadas – película protetora. 
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO 
FORRAMENTO 
Pó, pasta, solução, cimento e suspensão. 
PROPRIEDADES GERAIS 
PH alcalino, ação bacteriostática e bactericida, 
biocompatibilidade, libera OH + para neutralizar 
PH de ácidos, formação de dentina reparadora 
para proteção pulpar, obliteração de túbulos 
dentinários, material de escolha em CAVIDADES 
PROFUNDAS – possibilidade de 
microexposições. 
INDICAÇÕES DA SOLUÇÃO 
Solução alcalina – lavagem de cavidades 
(limpeza), irrigação de condutos. 
10 ou 20 mg Ca (OH)2 pó + 100 ou 200mL água 
destilada/ soro fisiológico/ tergentol. 
Solução – fica em cima/ pasta fica embaixo. 
SUSPENSÃO 
Agitando-se a solução tem-se a suspensão, 
indicado para forramento cavitário – não é 
muito utilizado atualmente. 
PASTA 
Formação de ponte de dentina reparadora- 
proteção pulpar direta. 
COMPOSIÇÃO 
Cloreto de sódio, cálcio, carbonato de cálcio, 
sulfato de bário (radiopacidade), metil celulose. 
Ca (OH)2 P.A. + água destilada. 
INDICAÇÃO 
Proteções pulpares diretas de curativos 
endodônticos, hemostática. 
DESVANTAGEM 
Não toma presa, tem alta solubilidade, baixa 
resistência mecânica, propriedades físicas 
deficientes, necessidade de sobrebase. 
CIMENTO 
Quimicamente ativados – toma presa, ativados 
por luz, visível ou fotopolimerizáveis. 
MECANISMO DE AÇÃO 
Formação de dentina reacional e reparo pulpar. 
VANTAGENS 
Relativa dureza e resistência mecânica, 
impermeáveis aos monômeros, isolantes 
térmicos e elétricos. 
COMPOSIÇÃO 
PASTA BASE: tungstato de cálcio, fosfato de 
cálcio tribásico e óxido de xinco em solicilato de 
glicol. 
PASTA CATALISADORA: hidróxido de cálcio, 
óxido de zinco, estearato de zinco, sulfonamida 
de etileno tolueno. 
REAÇÃO DE PRESA 
Ca (OH)2 + solicilato -> dissolicilato de cálcio 
amorfo 
COMPOSIÇÃO DO CIMENTO FOTOATIVADO 
Só tem uma pasta, hidróxido de cálcio e sulfato 
de bário dispersos numa resina de uretano 
dimetacrilato, UDMA ou BisGMA. 
INDICAÇÃO 
Forramento em proteções indiretas sob 
restaurações de amálgama, CAVIDADES 
PROFUNDAS, proteção em exposições pulpares 
acidentais. 
Quimicamente ativados: 
Unidade afeta endurecimento. 
MANIPULAÇÃO: comprimidos/porções iguais de 
pastas base e catalisadora, levar à cavidade com 
sonda exploradora ou instrumento próprio, 
menor tempo de trabalho. 
DESVANTAGEM: alta solubilidade, dificuldade 
de uso em presença de umidade, rápido 
endurecimento e deslocamento. 
Foto polimerizáveis: 
PH mais baixo, menor necrose. Cimento 
monocomponente- elimina espatulações. 
VANTAGENS: menor solubilidade em ácido e 
água, maior resistência à compressão, maior 
tempo de trabalho, endurece quando 
fotoativado, união com materiais foto 
polimerizáveis. 
AGREGADO TRIÓXIDO MINERAL MTA 
Capeamento pulpar direto– exposições 
pulpares; indireto - próximo a pulpa, sem 
exposições; 
Reparo de lesão de furca: lesão em região de 
furca em função de cárie ou traumatismo 
durante preparo ou abertura coronária; 
Reparo de perfurações: perfurações no canal 
radicular, em especial durante procedimentos 
endodônticos, o que permite o correto 
vedamento do canal. 
PÓ HIDROFÍLICO 
COMPOSIÇÃO: 
PÓ: silicato tricálcio, óxido tricálcio, óxido de 
silicato e aluminato tricálcio. 
LÍQUIDO: água estéril. 
PROPORÇÃO: 
Maioria- 3:1 (pó/água) ou 2:1 (fabricante) 
TEMPO DE PRESA 
INICIAL: 165 minutos 
FINAL: 6 horas 
PH- IMEDIATO: 10,2 / 3 HORAS: 12,5 
Toma presa pela reação com água, forma um 
cimento altamente alcalino, composto de uma 
matriz rígida de hidrato de silicato de cálcio e 
hidróxido de cálcio. 
ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL 
Compatibilidade com tecidos duros e moles. 
COMPOSIÇÃO 
Pó/líquido ou pasta/pasta: óxido de zinco, 
eugenol, aceleradores, catalisador e 
plastificantes. 
VANTAGENS 
PH=7, menos irritante, efeito sedativo. 
MANIPULAÇÃO 
PASTA/PASTA: comprimidos iguais (prótese, 
cirurgia) 
PÓ/LÍQUIDO: quantidade de pó são adiconados 
ao líquido, consistência desejada (massa de 
vidraceiro). 
REAÇÃO DE PRESA 
ZnO + H2O -> Zn(OH)2 
Zn(OH)2 + eugenol -> engenolato de zinco + 
2H2O 
ACELERA: maior relção pó/líquido, adição de 
água, aumento de temperatura. 
RETARDA: menor relação pó/líquido, diminuição 
de temperatura (esfriar a placa de vidro). 
PROPRIEDADES GERAIS 
Resistência a compressão: 14-34 Mpa 
Solubilidade: 0,02-0,1% (água destilada 37°C) 
Tempo de presa: (condições normais): 2 a 10 
min 
Espessura de película: 30- 40 um. 
CLASSIFICAÇÃO 
TIPO I CIMENTO DE OZE PARA CIMENTAÇÃO 
PROVISÓRIA 
Usado como base cavitária, material obturador, 
material de moldagem e cimentação, cimento 
cirúrgico, restaurações provisórias. 
TIPO II CIMENTO DE OZE PARA CIMENTAÇÃO 
DEFINITIVA 
MAIOR RESISTÊNCIA/MAIOR RESISTÊNCIA À 
ABRASÃO. 
Reforçado por polímeros: 20 a 40% em peso 
partículas de polímero e partícula de ZnO 
tratadas com ácido policarboxilico. 
Reforçado por EBA-alumina: ácido 
ortoetoxibenzóico (ETA) no líquido alimina ao 
pó. 
INDICAÇÕES: cimentação final, não usar em 
cimentação de PPF definitivos- difícil remoção. 
TIPO III RESTAURAÇÕES TEMPORÁRIAS E BASE 
Indicado para restaurações provisórias entre 
semanas a 1 ano. 
TIPO IV RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS DE OZE 
Indicado para restaurações temporárias. 
INSTRUMENTAL PARA MANIPULAÇÃO 
Espátula 70 e placa de vidro. 
INSTRUMENTAL PARA INSERÇÃO DO 
MATERIAL 
Espátula n° 1 
CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO 
Resistência, rigidez, liberação de flúor, adesão, 
biocompatibilidade. 
DEFINIÇÃO 
O cimento de ionômero de vidro consiste no 
produto da aglutinação de um pó de vidro e um 
líquido (ácido polimérico) que através de uma 
reação ácido-base, toma presa, produzindo uma 
massa plástica que, subsequentemente, torna-
se um sólido rígido. 
INDICAÇÃO 
Selamento de cicatrículas e fissuras, 
restaurações temporárias, base/forramento, 
sensibilidadedentinária, restaurações em dents 
decíduos- classe I, II, III e V, restaurações classe 
III e V, núcleo de preenchimento, cimentação de 
peças protéticas, bandas e fixação de acessórios 
ortodônticos. 
CLASSIFICAÇÃO- QUANTO A INDICAÇÃO 
CLÍNICA 
 
TIPO I: 
CIMENTAÇÃO 
Indicado para restaurações indiretas,, coroas, 
próteses, aparelhos ortodônticos. 
TAMANHO DA PARTÍCULA: 15 a 20 um. 
TIPO II 
RESTAURAÇÕES E NÚCLEO 
Indicado para restaurações classe III e V em 
dentes decíduos, lesão de erosão e abrasão, 
núcleos de preenchimento. 
TAMANHO DA PARTÍCULA: 45 a 50 um. 
TIPO III 
BASE/FORRAMENTO 
Indicado para proteção do compleoxo dentino-
pulpar, selamento de fóssulas e fissuras. 
TAMANHO DA PARTÍCULA: 25 a 35 um. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A COMPOSIÇÃO 
CIV CONVENCIONAL 
PÓ: óxido de silício- 29, óxido de alumínio 
(alumina)- 16,6, fluoreto de cálcio- 34,3, fluoreto 
de alumínio- 7,3, fluoreto de sódio-3, fosfato de 
alumínio- 9,8. 
LÍQUIDO: água- 45, ácido poliacrílico- 30, ácido 
tartárico- 10, ácido itocônico- 15. 
CIV MODIFICADO POR METAL OU ENDURECIDO 
Aglomerado de partículas de pó que não 
reagiram, circundadas por um gel de sílica em 
uma matriz amorfa de cálcio hidratado e de 
polissais de alumínio. 
CIV MODIFICADO POR RESINA 
VANTAGENS: redução no tempo de presa, maior 
translucidez e estabilidade de cor, melhores 
propriedades mecânicas, menos solúvel, 
possibilita o acabamento logo após a 
polimerização. 
DESVANTAGENS: maior grau de contração de 
polimerização (aumenta a microinfiltração), 
maior coeficiente de expansão térmica. 
INDICAÇÕES: restaurações estéticas classe III e 
V, restaurações classe I e II em dentes decíduos, 
selantes de fissuras, base/forramento e núcleo, 
material para retrobturação, cimentação 
prótese e ortodontia. 
REAÇÃO DE PRESA 
Reação ácido-base. GELEIFICAÇÃO. 
1) DESLOCAMNETO DE ÍONS 
Íons Ca e Al -> reação com F -> reação com 
copolímeros acrílicos. 
2) FORMAÇÃO DA MATRIZ DE 
POLIÁCIDOS 
Ligações cruzadas -> diminui mobilidade da 
cadeia -> formação do gel (5 a 10 minutos) 
3) FORMAÇÃO DE GEL 
Primeiras 24 horas, maturação da matriz, Al 
auxilia na formação da matriz. 
IMPORTÂNCIA DA ÁGUA NA REAÇÃO 
Serve como meio da reação, hidrata lentamente 
a matriz cruzada- aumentando a resistência do 
material. É facilmente perdida (SINERESE 
24horas) ou absorvida (EMBEBIÇÃO 5 minutos.) 
pelo CIV. 
MECANISMO DE ADESÃO 
Quelação dos grupos carboxílicos dos poliácidos 
com o cálcio existente na hidroxiapatita no 
esmalte e dentina. 
ADESÃO DO ESMALTE 
É maior (homogeneidade e grande conteúdo 
inôrganico). 
ADESÃO DA DENTINA 
Melhorada com o tratamento da superfície com 
condensadores. 
FLÚOR- LIBERAÇÃO 
MECANISMO: controle Des-re, potencial 
antimicrobiano, reduz PH crítico ou 
desmineralização. 
A liberação de flúor é maior nos primeiros dias, 
depois diminui, porém permanece. 
PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 
Baixa resistência à fratura, baixa resistência à 
compressão 24horas, baixa resistência à tração 
diametral 24hrs, solubilidade- 1,25% peso 
(água), dureza (KHN)- menor que resina 
composta, vulnerável ao desgaste (abrasão), 
coeficiente de expansão térmica similar a da 
estrutura dental. 
PROPRIEDADES BIOLÓGICAS 
Resposta polpar moderada, moléculas do ácido 
poliacrílico são maiores que os túbulos 
dentinários, sensibilidade pós-operatória 
mínima, ácido poliacrílico e copolímeros são 
ácidos fracos. 
APRESENTAÇÃO COMERCIAL 
PÓ + LÍQUIDO (FRACOS): 
Proporção P/L- 1,25 a 1,5 mg/ml 
Manipulação: tempo de aglutinação não deve 
exceder 60 segundos. 
PÓ: 
Agitar o frasco do pó, utilizar medidor fornecido 
pelo fabricante. 
LÍQUIDO: viscoso 
Frasco ->horizontal: ELIMINA as bolhas 
->Vertical: saída livre da gota. 
TÉCNICA DE AGLUTINAÇÃO 
Proporção pó/líquido. 
Placa de vidro resfriado (arranha a placa durante 
a manipulação). Espátula de ágata ou aço 
inoxidável, pó sobre a placa dividida em 2 
metades, líquidos sobre a placa. 
AGLUTINAÇÃO POR 25 A 60 SEGUNDOS. 
MANIPULAÇÃO 
PROPORCIONAMENTO INADEQUADO: 
POUCO PÓ: mistura fluida, aumenta a 
solubilidade e diminui a resistência à abrasão. 
MUITO PÓ: menor tempo de trabalho e de 
presa, diminui a adesividade, reduz a 
translucidez. 
INSERÇÃO E ACABAMENTO 
Introdução na cavidade, compressão com tira 
matriz, retirada da matriz após a geleificação, 
remoção de excessos grosseiros, proteção 
superficial com substância impermeável, 
acabamento e polimento (após 24 horas). 
APRESENTAÇÃO COMERCIAL 
CÁPSULA PRÉ-DOSADAS (MODIFICADOS POR 
RESINA) 
VANTAGENS: elimina variável humana, 
facilidade de inserção (dispositivos), rápida 
manipulação (amalgamador). 
DESVANTAGENS: custo elevado, obtenção dos 
dispositivos. 
PASTA-PASTA/PASTA ÚNICA 
VANTAGENS: elimina a variável humana (erro de 
proporção), facilidade de inserção, rápida 
manipulação (cliker). 
DESVANTAGEM: custo elevado. 
AMÁLGAMA DENTAL 
Liga metálica que contém mercúrio. 
Vida média- 10 a 20 anos. 
VANTAGENS 
Longevidade, auto selamento marginal, baixo 
custo e de fácil utilização, resistência aos 
esforços mastigatórios, alterações dimensionais 
toleráveis. 
DESVANTAGENS 
Estética, preparo pouco conservador, não há 
adesão, possível toxicidade ao mercúrio, 
condutibilidade térmica. 
INDICAÇÕES 
CLASSE I: superfície oclusal de dentes 
posteriores. 
CLASSE II: superfície proximal 
CLASSE V: depende do livro): vestibular, palatina 
ou lingual de posteriores. 
DENTES DECÍDUOS. 
COMPOSIÇÃO 
Massa plástica -> perde plasticidade -> fica rígida 
-> restauração de amálgama 
PRATA- 65%, aumenta a resistência mecânica 
ESTANHO-29%, reduz expansão, facilita 
amalgamação, retarda o tempo de 
endurecimento. 
COBRE-6%, aumenta a dureza e a resistência 
mecânica do amálgama. 
ZINCO-2%, antioxidante e expansão. 
MERCÚRIO: metal denso e líquido. 
Proporção liga x mercúrio 
CLASSIFICAÇÃO 
CONVENCIONAL (NÃO USA MAIS) 
LIMALHA: moagem ou usinagem, mais mercúrio, 
elevada pressão de condensação, característica 
granulosa. 
ESFEROIDAL: atomização ou nebulização, menos 
mercúrio, pequena pressão de condensação, 
maior lisura, maior resistência inicial. 
TAMANHO DAS PARTÍCULAS: 15 um a 35um. 
ALTO TEOR DE COBRE 
FASE DISPERSA: limalha e esferoidal. 
COMPOSIÇÃO ÚNICA: esférica. 
Maior resistência à corrosão, maior resistência à 
fratura marginal, melhor integridade superficial, 
redução/ausência de fase Y2, 9 a 30% de Cu. 
INFLUÊNCIA NAS PROPRIEDADES 
As partículas finas melhores características de 
manipulação, lisura de superfícies, menor 
tempo de presa (resistência a fratura). 
RESISTÊNCIA 
REAÇÃO METALOGRÁFICA: 
Reação de cristalização do amálgama. 
Ag + Sn + mercúrio = separação do Sn e Ag e 
início de formação de novas fases (liberação de 
Ag e Sn). Ocorre a formação da fase Y1 -> Y2 
(pequenos cristais frutos da dissolução) – 
consistência de massa. Quando o mercúrio é 
consumido, a reação para e o material cristaliza. 
FASE Y: Ag3Sn – maior resistência 
FASE Y1: Ag2Hg3 - intermediária 
FASE Y2: Sn8Hg – menos resistência. 
PROPORCIONAMENTO 
A liga e o mercúrio em cápsulas já se apresentam 
pré-dosadas, o que garante a proporção correta. 
TRITURAÇÃO MECÂNICA 
A trituração é o procedimento por meio do qual 
se obtém uma massa plástica, que precisa ser 
realizada de maneira adequada para assegurar 
uma completa amalgamação do mercúrio e da 
liga. 
Atualmente a trituração é realizada por meio de 
amalgamadores mecânicos. 
A sub-trituração e a super trituração podem 
influenciar diminuindo a resistência do 
amálgama e provocar alterações dimensionais. 
 
 
CONDENSAÇÃO 
Uma vez obtida a massa do amálgama, ela é 
levada à cavidade do dente preparada, por meio 
do porta amálgama e condensada a seguir. 
A condensação é o procedimento pelo qual o 
amálgama, na sua consistência plástica é 
compactado dentro da cavidade preparada, em 
pequenos incrementos.Isso é feito por meio de 
condensadores de diâmetros diferentes, na sua 
ponta ativa (n° 1, 2 e 3), iniciando pelo 
condensador de menor diâmetro, de tal forma a 
aplicar maior força, o que ocasiona o 
afloramento de mercúrio, de forma a se obter 
uma massa, o mais coesa possível, sem 
porosidade no corpo da restauração e uma boa 
adaptação do amálgama às paredes cavitárias. 
ESCULTURA 
A escultura tem a finalidade de devolver ao 
dente a sua forma anatômica original, por meio 
de instrumentos de corte afiados. É um processo 
que requer habilidade por parte do cirurgião 
dentista, pois além da habilidade manual, deve 
considerar o tempo necessário para realizá-la, já 
que irá depender do tempo de cristalização do 
amálgama escolhido. 
BRUNIDURA 
A brunidura consiste no ato de alisar a massa de 
amálgama, em estado ainda plástico, com o 
auxílio de instrumentos metálicos de superfície 
lisa, na forma ovoide, dentre outros. Este 
procedimento reduz a rugosidade superficial, o 
que favorece a realização do polimento; 
melhora a adaptação do amálgama nas margens 
cavitárias, reduzindo a microinfiltração. 
ACABAMENTO E POLIMENTO 
Uma restauração de amálgama não pode ser 
considerada concluída antes do seu polimento. 
O polimento permite obter uma superfície lisa e 
brilhante da restauração de amálgama, que para 
a sua realização deve ser considerado o tempo 
de cristalização dele, que estará na dependência 
da escolha do tipo de liga. Assim, os momentos 
de realização do polimento sugeridos vão desde 
o imediato, 24 horas, até 7 dias. Mas, quanto 
antes for feito o polimento ele será garantido. 
Os instrumentos utilizados são pontas de 
borracha abrasivas em ordem decrescente, em 
baixa rotação e pouca pressão, sob irrigação 
para evitar o superaquecimento do amálgama. 
 A sua importância consiste em prevenir o 
manchamento, além da estética, permitir uma 
boa adaptação marginal, lisura superficial que 
evita a retenção de biofilme, favorece a 
formação da camada passivadora, que diminui a 
liberação de mercúrio e dá maior resistência à 
corrosão. Como consequência se tem o 
aumento de vida útil da restauração. 
SISTEMAS ADESIVOS 
Material responsável por produzir união do 
material restaurador às estruturas dentais. Trata 
a superfície para aplicar o material restaurador. 
Conservação da estrutura dental, melhorias 
estéticas, material que se une ao dente, 
tratamento na superfície do dente com 
alterações estruturais e químicas, que visa a 
aplicação do sistema adesivo. Tem sua ativação 
para ficar rígido por meio de fotopolimerizador. 
após isso, aplicam material restaurador. 
ADESÃO 
Força existente pela extração de 2 substâncias 
diferentes em último contato. 
Dente/adesivo/material restaurador. 
Falta de atenção ao substrato, para ter era feita 
a remoção de tecidos sadios 
desnecessariamente para poder reduzir micro 
infiltrações. 
INDICAÇÃO 
Colagem de adesivos (piercing e aparelhos), 
estética (fechamento de diastemas e 
restaurações), cimentação de peças protéticas, 
restaurações diretas e indiretas. 
PRINCÍPIOS DE ADESÃO 
1°) VISCOSIDADE DO ADESIVO 
Resistência de um fluido ao escoamento, 
controlada pelas forças de atrito interno entre 
os átomos dentro do líquido. Impede o fluido de 
escoar sobre a superfície de penetrar nas 
estreitas trincas e fendas. 
2°) MOLHAMENTO DO SUBSTRATO PELO 
ADESIVO 
Capacidade do líquido se espalhar sobre toda a 
superfície do aderente e aderir ao sólido. 
Fatores que influenciam: ângulo de contato da 
superfície e tenção superficial e a energia 
superficial. 
ÂNGULO DE CONTATO: a extensão da superfície 
de um aderente que um adesivo molha pode ser 
determinada pela medida do ângulo de contato 
entre o adesivo e o aderente. 
Maior ângulo maior dificuldade do adesivo de 
escoar. 
TENSÃO SUPERFICIAL (líquido) OU ENERGIA DE 
SUPERFÍCIE (sólido): tensão interfacial, 
geralmente entre um líquido em uma superfície 
sólida, que ocorre em virtude das forças 
intermoleculares não balanceadas. Altera a 
superfície para que o adesivo consiga se 
espalhar. 
Menor energia maior dificuldade de escoar ou 
penetrar na superfície. 
SUPERFÍCIE DE ENERGIA DETERMINA O ÂNGULO 
DE CONTATO. 
MAIOR ENERGIA MENOR ÂNGULO. 
3º°) MORFOLOGIA DA SUPERFÍCIE DO 
SUBSTRATO 
Superfície rugosa, MAIOR área superficial, 
MAIOR área potencial de união. 
+profundidade da cavidade = umidade + 
ampliação dos túbulos dentinários da dentina. 
COMPOSIÇÃO DO SUBSTRATO: 
ESMALTE: união + duradoura e confiável do que 
em dentina. Água 2%, orgânica 1%, mineral 97%. 
DENTINA: por ter um substrato muito 
heterogênico, tem influência no tratamento e na 
durabilidade. 
Água 10%, matriz orgânica 20%, mineral 70%. 
COMPONENTES 
1°) CONDICIONADOR ÁCIDO 
CONDICIONADOR DE ESMALTE: 
Limpeza e remoção de Smear Layer (raspas de 
esmalte e dentina), aumento da área 
superficial, AUMENTO da energia de superfície 
do esmalte. 
CONDICONADOR DE DENTINA: 
Remoção de Smear Layer, abertura dos túbulos 
dentinários, exposição de fibrilas colágenas, 
REDUÇÃO de energia de superfície por ter muita 
umidade, aplicação durante 15 segundos 
abundante/ remoção do excesso de água sem 
hidratar. 
2°) PRIMER 
Solução de monômeros resinosos diluídos em 
solvente orgânico. 1° material de preparo. 
FUNÇÃO: quando 2 materiais, que em condições 
normais não tem afinidade um pelo outro, 
precisam ser unidos, é necessário o uso de um 
agente de união para modificar a superfície de 
um ou de outro. Preparar superfície do 
substrato para receber o adesivo, alterar 
positivamente a energia de superfície da dentina 
para ficar igual do esmalte, impedir o colapso 
das fibras colágenas através de infiltração dos 
monômeros resinosos. 
INTERAÇÃO COM SUBSTRATO: SOLVENTES 
ORGÂNICOS: função de remover água presente 
entre as fibrilas colágenas levando consigo os 
monômeros resinosos do primer, igualando 
esmalte dentina. 
3°) ADESIVO 
Porção hidrofóbica, não contém solventes 
orgânicos. é composto por monômeros mais 
viscosos do que presentes no primer para que 
possa penetrar na superfície preparada pelo 
primer. 
FUNÇÃO: responsável pela copolimerização 
(união) como primer, penetração nos espaços 
interfibrilares- resistência estrutural a camada 
híbrida, penetração nos túbulos dentinários: 
TAOS ligação com material restaurador. 
CAMADA HÍBRIDA: é a estrutura formada pelos 
tecidos dentais duros (esmalte, dentina e 
cemento) através da desmineralização da 
superfície e subsuperfície da infiltração de 
monômeros e subsequente polimerização. 
CLASSIFICAÇÃO 
CONVENCIONAL: 
Ácido, primer e resina adesiva 
Ácido, primer + adesivo 
AUTOCONDICIONANTES: 
Primer autocondicionante, resina adesiva 
Parte I + parte II + all-in-one. 
ADESIVOS CONVENCIONAIS- 
COMPOSIÇÃO 
Monômeros resinosos + solventes orgânicos + 
iniciadores, inibidores e carga. 
1°) MONÔMEROS RESINOSOS: 
Polímeros: molécula composta de várias 
unidades estruturais de repetição da estrutura 
química mais simples, chamados MONÔMEROS. 
Polimerização: processo de conversão do 
monômero em polímero. 
Monômero hidrofóbico: união com material 
restaurador resinosos, estabilidade resistência 
mecânica. 
Monômero hidrofílico: compatibilidade com a 
unidade da estrutura dental- sorção de água, 
durabilidade. 
2°) SOLVENTES 
Diminui a viscosidade (resistência ao 
movimento apresentado por um líquido). 
MAIOR viscosidade MENOR escoamento. 
Aumenta a difusão (evaporação da água quando 
entra em contato com o solvente, ficando 
apenas o monômero). Pressão de vapor. 
3°) ININIADORES: 
Gatilho, com luz fica rígido. Canforo quinona 
(agente foto-iniciador) PPD. 
INIBIDORES: 
Durabilidade/ tempo de vide útil do material. 
CARGA: 
Melhor absorção de tensões, quantidade e 
tamanho das partículas, sílica coloidal e sílica 
pirogênica. Deixa a camada hígida + resistente. 
ADESIVOS AUTOCONDICIONANTESDiferente dos adesivos convencionais, os 
adesivos autocondicionantes não necessitam do 
passo de ataque químico em separado, uma vez 
que contêm monômeros ácidos que, 
simultaneamente, condiciona e prepara o 
substrato dental. 
COMPOSIÇÃO 
PRIMER: 
Monômeros ácidos + monômeros hidrófilos + 
solvente + água 
-Desmineralização, formação da camada híbrida 
com os tecidos, capacidade tampão do 
substrato. 
ADESIVO: 
Monômeros hidrófilos + monômeros hidrófobos 
+ iniciadores e cargas 
-Co-polimerização com o primer ácido, ligação 
com o material restaurador, espessura da 
camada de adesivo. 
FLÚOR: 
AGENTE ANTIMICROBIANOS (MDPB). 
MECANISMO DE ADESÃO 
O dente é preparado e já é aplicado o sistema 
adesivo, é com se esse sistema fosse condicionar 
e englobar tudo para começar a camada híbrida. 
Em dentina funciona melhor, por ter menos 
parte mineral e mais orgânica, sendo mais fácil 
de englobar e condicionar esse material 
produzido. 
FATORES CRÍTICOS 
AUTOCONDICIONANTES E 
CONVENCIONAIS 
SECAGEM: etapa crítica, não pode nem secar 
demais nem deixar enxarcado, para que as fibras 
não se colabem nem juntem, se se juntarem e 
ficam secas, o sistema adesivo não consegue 
entrar. 
ESSE MATERIAL É CAPAZ DE CONTROLAR A 
UMIDADE DENTINÁRIA. 
Quando a dentina está completamente seca, há 
uma incompleta infiltração na dentina 
desmineralizada, porque as fibras se juntaram, 
fazendo com que os monômeros não entrem 
nos túbulos. 
INTERAÇÃO ADESIVO-SUBSTRATO 
Toda a Smear Layer vai ser englobada no sistema 
adesivo. (lama dentinária, restos de dentina 
cortada, microrganismos, saliva, óleo) AFIM DE 
DIMINUIR A SENSIBILIDADE PÓS-OPERATÓRIA. 
Tampão e barreira contra agentes nocivos. 
ESMALTE: Menor capacidade de 
condicionamento em esmalte íntegro. Sistemas 
autocondicionantes fracos/moderados, devido 
aos monômeros ácidos. 
O que se recomenda: CONDICIONE APENAS O 
ESMALTE DENTÁRIO, condicionamento prévio 
com ácido fosfórico, para melhorar essa 
resistência de união. 
Ác fosfórico 15 seg -> resistência de união. 
 
DEFICIÊNCIA DE SISTEMA PASSO ÚNICO 
– ONE STEP 
Mistura complexa de monômeros hidrófobos 
hidrofílicos adicionando muito água, para não 
degradar e dissolver melhor. Além disso, tem 
que melhor o ambiente, adicionando alto 
conteúdo do HEMA, que tem muita afinidade 
com a umidade, mas em qualidade estrutural ele 
é um monômero muito fraco, isso reduz a 
resistência de união, deixa a camada flexível e 
diminui a resistência a longo prazo. 
UNIVERSAL OU MULTI-MODE 
Adesivos mais simplificados, mais versáteis e 
menos sensível à técnica; podem ser utilizados 
pelas técnicas do condicionamento ácido prévio, 
do condicionamento seletivo ou do 
autocondicionamento, possibilitando uma 
maior variedade de opções ao profissional, que 
pode, então, escolher o protocolo adesivo mais 
adequado a cada situação. 
MECANISMO DE ADESÃO 
Troca de componentes inorgânicos por resina 
sintética: 
Remoção de fosfato de cálcio -> micro 
porosidades 
Hibridização -> infiltração e subsequente 
polimerização da resina. 
REMOVEM O MINERAL DO DENTE -> 
INFILTRANDO -> POLIMERIZANDO -> 
PROMOVENDO O ELO DE UNIÃO COM O 
MATERIAL RESTAURADOR (ADESÃO 
MICROMECÂNICA).

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