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ANESTESIOLOGIA APOSTILA

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Apostila 
Anestesiologia 
Veterinária
Avaliação Pré-Anestésica e Risco Anestésico 
✓ Termo grego anaisthaesia: 
✓ “insensibilidade” 
1. Analgesia 
2. Relaxamento muscular 
3. Inconsciência 
Para o animal estar anestesiado, é necessário 
ter os 3 efeitos. É preciso deprimir o SNC e 
órgãos temporariamente. Isso oferece risco 
ao paciente, devemos avaliar se pode ou 
não arriscar e quais os órgãos mais 
debilitados, escolhendo fármacos com 
efeitos em órgãos diferentes. Não existe um 
fármaco responsável pelos 3 efeitos, 
precisamos definir um PROTOCOLO 
ANESTÉSICO. Ex. Morfinas/Betametasona + 
propofol/Diazepan. Quanto mais mistura, 
mais seguro. Assim, usa doses baixas de cada 
um e consequentemente, menos efeitos 
colaterais. 
Fases da anestesia: 
1. Anamnese 
2. Exame físico pré-anestésico 
3. Exames complementares 
4. Planejamento 
5. MPA – preparo do paciente escolha 
de fármacos 
6. Indução 
7. Intubação 
8. Manutenção anestésica 
9. Monitoração FR/FC/Pressão 
E enfim, a Recuperação anestésica. Deve-se 
esperar o animal acordar bem. 
A anestesia precisa ser passível de avaliação, 
sendo anotada OBRIGATORIAMENTE em uma 
FICHA ANESTÉSICA. Essas 9 etapas da 
anestesia devem estar na ficha. Inventar 
dados incompatíveis é fralde de documento. 
 
Avaliação Pré-anestésica 
Identificação do animal: NA FICHA 
Nome (n° ou tutor ou animal) /Espécie 
(silvestres ter cuidado) / Raça/ Sexo/ Idade/ 
Peso 
Histórico/Anamnese: 
*Afecção principal ou procedimento 
cirúrgico 
Qual a cirurgia e o diagnóstico 
*Afecções concomitantes e antecedentes 
mórbidos Histórico e órgãos debilitados 
*Sinais e sintomas relevantes como vômito, 
diarréia, dispnéia, disúria... 
*Medicação utilizada (metabolização, 
quimioterápicos) 
*Comportamento impossibilita av. física 
*3 perguntas chaves: 
Está de jejum? “Última alimentação 
tal hr” 
Faz uso de medicação? Tomou hoje? 
“Uso de medicação mg/kg bid” 
Surgiu algum sintoma novo após a 
consulta? 
“Animal vomita desde ontem” 
Reavaliar animal e exames. 
Exame físico: 
Estado geral/ escore corporal Cuidado no 
caquético (baixa temp./ pressão/ 
hemorragia) e obeso mórbido. 
Lesões ou afecções superficiais Muitas lesões 
de pele não pode epidural por risco de 
meningite. 
Mucosas (pálidas, congestas, ictéricas, 
cianóticas) 
Sinais e sintomas (dispnéia, disúria, diarreia e 
êmese) risco de metástase mesmo com 
exame recente 
Auscultação cardíaca e pulmonar 
Pulso arterial Parâmetro p/ pressão 
Grau de desidratação IMPORTANTE – animal 
tem vasoconstricção p/ estabilizar e c/ a 
anestesia vasodilata e cai a pressão, diminui 
a anestesia e o animal fica com dor. 
Exames Complementares: 
Exames laboratoriais 
Hemograma 
Bioquímico 
Urinálise 
Exame Radiográfico 
Exame Ultra-sonográfico 
Eletrocardiográfico 
Ecocadiográfico 
Outros (microbiológico, fezes, tomografia, 
RM, etc) 
Precisamos definir os exames principais. 
Posso anestesiar um paciente sem exames 
complementares prévios a cirurgia? Sim, em 2 
situações. Em caso de emergência sem 
tempo de fazer exames e quando for animais 
jovens completamente saudáveis fazendo 
cirurgia de pequeno porte. 
Quais os critérios para a escolha dos 
exames? 
1. Sinais ou sintomas reportados em 
anamnese ou exame físico precisa ser 
investigado. 
2. Procedimento cirúrgico RX TX ou US 
abd. 
3. Fármacos que estão sendo ou serão 
utilizados Renal, ECO 
4. Fatores predisponentes 
A. Raça 
B. Idade 
C. Sexo 
D. Antecedentes mórbidos 
E. Antecedentes familiares 
Escala de Risco Anestésico: 
Risco Anestésico (American Society of 
Anesthesiology) 
ASA I – animais sadios sem doença 
detectável – cirurgia eletiva ex. castração, 
cirurgia plástica, doenças não sistêmicas 
como hérnia umbilical, lábio leporino, nódulo 
benigno peq. MENOR RISCO 
ASA II – doença sistêmica leve a moderada 
completamente controlada (anemia 
discreta, diabético controlado) ex. diabético, 
hipertenso, cardiopatia leve e toma remédio 
CONTROLADO. 
ASA III – doença sistêmica moderada a grave, 
porém não incapacitante (hipertenso, 
doente renal, mas não insuficiente) TEM 
SINTOMA ex. febre, hepatopatia, pressão ou 
glicemia não controlada, obeso, dispnéia. 
ASA IV – doença incapacitante que oferece 
risco constante a vida (insuficiente renal) TEM 
INSUFICIENCIA, ex. edema pulmonar, ICC, 
ascite por cardiopatia, animal hipotenso. 
ASA V – associação de doenças 
incapacitantes, onde está certo o óbito sem 
cirurgia e tem pequenas chances com a 
cirurgia (piometra com choque séptico) ex. 
falência de múltiplos órgãos, parada 
cardíaca. VAI MORRER EM 24H INDEPENDENTE 
DO QUE FAZER. 
E – Emergência, onde não é possível avaliar 
adequadamente o paciente, pois está 
correndo risco eminente de vida (atropelado 
sangrando muito). (Não é urgência) NÃO DA 
TEMPO DE AVALIAR OS EXAMES, colocar ASA 
de 3 a 5 + E. 
Esclarecimento dos proprietários – escolha de 
conduta 
Não existe procedimento anestésico sem 
risco. 
É obrigatório informar sem subestimar ou 
exagerar, mas sim de acordo com o ASA. 
O tutor precisa assinar um TERMO DE CIENCIA. 
Tipos de risco da anestesia: 
Hipersensibilidade leve é normal, choque 
anafilático é fatal e raro, mas tem risco. 
Idiossincrasia resposta anormal à medicação, 
com efeito mais grave ou diferente do 
esperado. 
Poucos morrem, pois pode tratar. 
Erro humano causa principal de mortes. 
1. Imprudência Fazer algo errado 
consciente. 
2. Imperícia Fazer algo com inexperiência 
sem supervisão. 
3. Negligência Omitir socorro ou não usar 
recursos disponíveis pra estabilizar animal 
3 situações puníveis. 
Doenças raras respeita a curva de 
aprendizagem. 
Alterações no preparo do paciente 
Alteração do procedimento cirúrgico 
Contra-indicação do procedimento 
cirúrgico 
 
Preparo do paciente 
Estabilização do paciente 
Hidratação do paciente [ 2 ml/kg/ 
hora de jejum + volume de 
sangue perdido (colóide 1:1 e 
cristalóide 3:1 )] 
Reposição de eletrólitos 
Transfusão sanguínea 
Mesmo com animal hidratado, é necessário 
soro para não concentrar a urina na hora da 
anestesia. Os medicamentos são 
nefrotóxicos. Existe um cálculo MÍNIMO DE 
FLUÍDO. 
VM= 2x PESO x T (privação hídrica antes e na 
cirurgia) + 3x volume de sangramento (valor 
estimado) 
Jejum hídrico não é pedido em certas 
doenças. Ex. DR 
Perda de sangue muito grande soro 
+transfusão +eletrólitos 
Jejum 
Pneumonia aspirativa 
Desconforto intestinal 
Alteração do fluxo sanguíneo 
intestinal (alta concentração de 
fármaco no intestino que depois 
irá atingir o SNC) 
Evitar vômitos e distensão do estômago, 
alimento parado faz fermentação e 
predispõe dor no pós operatório, gases e 
infecção. 
Anestésico é atraído por tecidos gorduroso 
como cérebro e abdômen, quando come o 
sangue se concentra na digestão e o 
anestésico não faz efeito em dose mínima e 
aumenta o risco da anestesia. 
 
Jejum nas diferentes espécies 
Cães de médio e grande porte: 8 a12 h sólido 
e 4h hídrico 
Cães peq. porte e gatos: 6 h sólido e 4h 
hídrico 
Filhotes: 4h sólido e 2h hídrico 
Neonatos: não faz jejum 
Equinos adultos: 24 h sólido e 6 h hídrico 
Potros: 8 a 12 h sólido e 4 hídrico 
Bovinos: 48 h sólido e 6 a 12 h hídrico 
Novilhos e peq. Ruminantes: 12 a 18 h sólido e 
4 a 6 hídrico 
O tempo diminui em filhotes. Hipoglicemia 
pode ter sequela neurológica, comum em 
gato. Não anestesiar sem ser emergência, só 
48h depois. 
Adequação de doses: 
Sobredose absoluta: imprudência, imperícia 
ou negligentes 
Dose acima dos recomendados para 
a espécie ou para o efeito desejado 
Sobredose relativa: imprudência, imperícia, 
negligência ou fatalidade 
Dentro das doses recomendadas na 
literatura, mas não para pacientes 
específicos (avaliação pré-anestésica 
ruim ou idiossincrasia) 
Semprefazer a dose menor do anestésico, se 
precisar ajusta depois.
 
Lição de casa 
Cálculo de doses (essencial) 
Q (ml) = P (kg) x D (mg/kg) = 10 kg x 0,1 mg/kg = 1 ml 
 [ ] do fármaco (mg/ml) 2 mg/ml 
% = gramas / 100 ml 
Ex: 0,2% = 0,2g/ 100 ml 
 0,2 g = 200 mg, portanto 200 mg/ 100 ml 
200 mg ----------- 100 ml 
 x (mg) --------- 1 ml 
X = 2 mg 
,ou seja, 0,2% = 2 mg/ml 
 
1.Qual o volume de diluição ao constituir uma solução a 2,5% com 1g de Tiopental sódico ? 
 2.Qual a quantidade de Eter gliceril guaiacol em 500 ml de uma solução a 5% 
 
1. 2,5g – 100ml 
1g – X 
X = 40 ml 
 
2. 5g – 100ml 
X – 500 ml 
X= 25g 
 
 
 
 
 
 
Medicação Pré-anestésica 
4 etapas da anestesia: 
1° Medicação Pré-anestésica 
2° Indução anestésica (dormir) 
3° Manutenção (mantém dormindo) 
4° Pós-operatório 
Há protocolos muito variados nessa 1° fase e 
os erros aqui continuam na cirurgia inteira. 
Conceito: É o que prepara o animal p/ o sono 
artificial. Antecede a anestesia. 
É essencial p/ uma anestesia bem feita. 
2 Modos de fazer: Aplicar 15 minutos antes 
(melhor)ou aplica tudo junto. 
Todo medicamento anestésico apresenta 
efeitos colaterais importantes e possuem 
falhas em propriedades anestésicas que 
precisa complementar com outro. 
Finalidade: 
Facilitar a contenção do animal; Melhora e 
controla a dor 
Potencializa usar doses mínimas de outras 
anestésicos (+seguro); 
Possibilita outras fases com animais mais 
calmos; 
Minimiza efeitos indesejáveis de outros 
fármacos; 
Modula sistema nervoso autônomo. 
Ex: atropina (inibe parassimpático), aumenta 
FC p/ diminuir na anestesia. 
Há 6 Grupos de Fármacos anestésicos: 
1. Anticolinérgicos 
Competição com acetilcolina pelo receptor 
colinérgico muscarínico. 
O neurotransmissor Acetilcolina se liga ao 
receptor Muscarínico (Parassimpático) para 
fazer as funções do SNParassimpático. O 
anticolinérgico funciona inibindo os 
receptores muscarínicos, competindo com a 
acetilcolina. São antagonistas competitivos 
muscarínicos. Ação parassimpatolítica. 
Estimula a função do S.N. Simpático. 
Exemplo: Taquicardia e diminui motilidade 
intestinal. Buscopan – Usado p/ cólica 
abdominal. Atropina. 
Efeito cardiovasculares: Taquicardia e 
aumento de DC. 
Efeito respiratório: Broncodilatador, diminui 
secreções e aumenta viscosidade. Não é 
bom p/ pneumonia pois fica com o catarro 
preso no pulmão, predispondo a falência 
respiratório e até a sepse. 
Efeito gastrointestinal: Redução da 
motilidade gastrointestinal e redução das gl. 
salivares. 
3 anticolinérgicos usados na anestesia: 
1. Atropina 
Alta biodisponibilidade 
50% de metabolização hepática 
Excreção renal 
Evitar em animais de grande porte 
É mais potente e não é especifica p/ nenhum 
subtipo. Ex. dilatar pupila. NÃO SE USA EM 
GRANDES!!! 
 
2. Escopolamina Buscopan 
Alta biodisponibilidade 
Na formulação de brometo não atravessa a 
barreira hematoencefálica 
50% de metabolização hepática 
Excreção renal 
Anticolinérgico de escolha para quadros 
abdominas em animais de pequeno porte 
Anticolinérgico utilizado em grandes animais 
É mais fraca e mais seletiva p/ receptores do 
subtipo M3(abdomen). Ex. piometra 
TÓXICO PARA GATO 
 
3. Glicopirrolato 
Não disponível no Brasil 
Mais seguro 
Menos taquicardia 
**Fenilbutasona ou Flexumine Meglumine são 
opções alternativas p/ diminuir a cólica e não 
piorar a taquicardia. Opióides como morfina 
ou alfa2agonista. 
 
 
***Animais com hipomotilidade na cólica não 
administrar a escopolamina. 
 
2. Tranquilizantes 
Ou neurolépticos 
Alta biodisponibilidade Boa absorção por 
qualquer via IV, IM, SC ou VO 
Rápida absorção por via oral 
Metabolização hepática 
Excreção urinária e biliar 
Mecanismo de ação: 
Inibidor dopaminérgico 
Tranquilização 
Antiemético 
Efeito extrapiramidal 
Hipotermia 
Inibidor serotoninérgico 
Tranquilização 
Inibidor de receptor H1 
Tranquilização 
Antialérgico 
Inibidor de receptor α1 adrenérgico 
Hipotensão 
Redução de hematócrito 
Esplenomegalia 
Inibidor colinérgico 
Redução do limiar convulsivo 
Reduz salivação e secreções 
Inibidor inespecífico do SNC 
 
Animal mais calmo com menos chance de 
vomitar e de alergia. É benéfico p/ todos! 
PROVA: Causa do efeito colateral dos 
tranquilizantes é devido o bloqueio do 
receptor alfa1adrenérgico que gera 
vasodilatação. 
Em quem não usar então? 
HIPOTENSÃO: Animais hipotensos não se usa. 
Mecanismos compensatórios de hipotensão 
como aumento de FC e inotropismo positivo 
a curto prazo. Cardiopatas graves não 
conseguem e não se usa tranquilizantes. 
Nefropatas com hipotensão diminui a tx. de 
filtração glomerular e lesiona mais o rim. 
Hepatopatas com deficiência de albumina e 
hipotensão gera edema. 
Neonatos tem músculo fraco e o coração 
compensa com taquicardia, se administrar 
tranquilizantes aumenta a FC demais e morre. 
FILHOTE p/ anestesia é até 12 semanas. 
Idosos também não são indicados pois não 
controlam pressão com eficiência e rapidez. 
São sensíveis a vasodilatação e o coração 
não é bom também. 
HIPOTERMIA: Pacientes predispostos a 
hipotermia como cirurgias demoradas ou no 
tórax s/ controle térmico da sala, melhor não 
fazer. 
CONVULSÃO: c/ suspeita ou animais 
epiléticos não pode usar. Ex. neoplasia 
cerebral, cinomose e neuropatias em geral. 
Hemácias e Baço: a necessidade de alta 
oxigenação faz por contração esplênica 
jogar hemácias na circulação ex. cavalo no 
esporte. A diminuição noradrenalina nos 
receptores alfa1 no baço vasodilata o baço, 
aumentando seu tamanho (esplenomegalia) 
e armazenando as hemácias da circulação. 
Na cirurgia é benéfico, pois quando perde 
sangue, não perde tantas hemácias. Mas 
animais anêmicos diminui demais e corre risco 
de vida. O tranquilizante diminui o 
hematócrito e se usar p/ coleta pode dar 
uma falsa anemia. 
Esplenectomia ou exames não usa, pois, o 
baço vai estar aumentado com 20% do 
sangue. Na citologia só vem sangue. 
Priapismo só nos equídeos não consegue 
fazer vasoconstricção e estoura a 
musculatura de pênis e precisa amputar. 
Hipotireoidismo não é indicado. 
1. Fenotiazínicos 
 
A) Acepromazina EFEITO TRANQUILIZAÇÃO 
bloqueia serotina, histamina e dopamina 
Melhor tranquilizante 
Mais hipotensor Se usa só esse em grandes! 
 
B) Clorpromazina EFEITO ANTIEMÉTICO 
bloqueia mais a dopamina 
Melhor antiemético 
 
C) Levomepromazina EFEITO ANTIALÉRGICO 
bloqueia mais a histamina 
Melhor anti-histamínico 
2. Butirofenonas 
+ seguro e + potente que os 
fenotiazínicos, mas dura 8 horas não 
usa muito, só em suínos e silvestres. 
Despertar mais lento. Cafeína corta um 
pouco o efeito. Não cai na prova. 
 
3. Benzodiazepínicos 
Grupo muito famoso na anestesiologia. Na 
medicina humana, a maioria toma dormonid 
(midazolam) com vasta literatura. Na 
veterinária, quando usa benzodiazepínico 
sozinha normalmente excita os animais (efeito 
paradoxal). Não usa p/ procedimentros 
rotineiros. 
Cérebro possui um centro excitatório 
(instintivo) e inibitório (controle). Esse fármaco, 
não permite o individuo fazer coisas que não 
queiram, pode até sedar ficando sem 
reação. 
Tem rápida absorção com alta 
biodisponibilidade por diversas vias de 
administração ex. VO, IM, SC, IR. Efeito rápido 
Usa na veterinária na mesma seringa do 
anestésico, pois tem efeito excitatório e por 
conta da absorção rápida funciona como 
MPA ainda. 
03 benzodiazepínico: 
Diazepam – presença de muitos metabólitos 
ativos/ dura mais tempo e passa 4x no fígado, 
muito hepatotóxico. Ex. epilepsia, anestesia 
injetável. 
Vantagens: Melhor efeito anticonvulsivante e 
maior tempo de ação. 
Desvantagens: Mais hepatotóxico, menos 
seguro (hipotensão) e menos potente. Ex. 
hepatopata. 
Midazolam – ausência de metabolitos ativos/ 
dura menos tempo mas passa 1x no fígadoe 
não é hepatotóxico. Ex. anestesia inalável 
Vantagens: Mais potente, mais seguro e não 
é hepatotóxico. 
Desvantagens: Efeito curto e efeito paradoxal 
comum. 
Zolazepam – Veremos junto com anestésico. 
GABA (principal neurotransmissor inibitório do 
organismo) inibe comportamento e promove 
o relaxamento muscular. O GABA quando 
encontra o receptor na célula permite a 
entrada de cloro, neutralizando a 
hiperpolaridade da célula que estava com 
sódio dentro por estímulo da lesão, liberando 
menos acetilcolina e gerando menos 
contração muscular (relaxamento). 
 
Mecanismo de ação: 
Agonista de receptores Gabaérgicos. 
Os benzodiazepínicos estimulam os 
receptores gabaérgicos simulando a ação 
do GABA no corpo. 
Efeitos do fármaco: 
Não da p/ avaliar o nível de ansiedade do 
animal. Sedativo tem efeito paradoxal se usar 
sozinho. Dose baixa e administração lenta 
não gera depressão respiratória, exceto em 
filhotes (sempre estar preparado c/ 
oxigenação). 
Principal uso p/ miorrelaxamento e 
anticonvulsivante. Todo mundo pode usar 
benzodiazepínico, mas nem todos precisam. 
Só usa se precisar de efeito miorrelaxante e 
anticonvulsivante. 
Prova: Qual é o Benzodiazepínico mais 
utilizado? Diazepam por conta da anestesia 
injetável e é fundamental mais tempo. 
Flumazenil–Antagonsita do Benzodiazepínico. 
Quando houver idiossincrasia do Diazepam. 
Alivia os efeitos, mas não acorda. 
• Não usa em animais com 
administração de uso crônico, podem 
convulsionar; 
• Reversão imediata dos efeitos; 
• Administração intravenosa. 
4. Alfa 2-Agonistas 
” Amor e ódio” 
Melhores qualidades e piores defeitos. Se não 
usar certo, mata o paciente. 
Funcionam por feed back negativo. A 
noradrenalina quando age nos receptores 
alfa 1 e beta 1 (pós-sináptico) potencializa a 
dor e estimula o S.N.Simpático . Porém, existe 
o receptor alfa 2 (pré-sináptico) que se liga a 
noradrenalina quando chega ao ápice, 
metaboliza e bloqueia a liberação dela na 
fenda por feed back negativo. O fármaco 
estimula o alfa 2 que diminui a ação da 
noradrenalina e consequentemente do 
simpático e da dor – efeito 
parassimpáticomimético. 
Noradrenalina é responsável por dor, 
contração muscular, estado de alerta e 
atividade simpática. 
O antagonista de alfa 2 promove analgesia, 
relaxamento muscular, sedação e efeito 
parassimpatomimético. 
O problema é o efeito parassimpático diminui 
a F.C. (bradicardia), pressão arterial 
(hipotenso) e dificuldade de respiração. 
Precisa associar com fármacos p/ que diminui 
o efeito parassimpático como atropina, 
quetamina. Animais doentes e filhotes não 
toleram bem esse efeito. 
Tem rápida absorção, metabolização 
hepática, excreção renal. 
A analgesia se concentra visceral e não 
somática (músculo, osso e pele). 
Muita urina desidrata fácil, compensar na 
fluidoterapia. 
Diabéticos não controlado não podem. 
Animais não dependentes de insulina 
injetável não podem, pois a ausência de 
noradrenalina não deixa contrair o pâncreas 
p/ liberar insulina e descompensa a diabetes. 
Aumenta a motilidade intestinal até a 
exaustão e fica um tempo sem funcionar. 
Qualquer atonia ou paralisia ou afecções 
intestinais ex. corpo estranho pré existente 
não volta depois da medicação. Em grandes 
animais, sempre usa porque não há opção. 
Principal problema é a ação simpatolítica. 
Estimula a produção das glândulas, salivando 
mais. Vomita em 40% das vezes pelo aumento 
de motilidade e contração do estômago. 
03 alfas 2 agonistas disponíveis: 
1. Xilazina 
É o mais utilizado no Brasil; 
“pior anestésico do mundo” – proibido nos 
EUA e parte da Europa. 
Efeito sedativo (40min) mais prolongado do 
que o analgésico (20min) 
Menor seletividade α2/α1 
Tem menor controle de dor, pois usa-se doses 
mínimo p/ evitar os efeitos colaterais fatais. 
Azul é detomidina 
Vermelho é xilazina 
Verde é dexmedetomedina 
Antes da noradrenalina se ligar no receptor 
alfa 2, se liga no receptor alfa 1 que faz 
vasoconstricção periférica e gera 
hipertensão. Com a aplicação do agonista 
alfa 2, a pressão cai demais. Se o paciente 
não tiver uma boa regulação do sistema 
cardiovascular, não suporta a variação 
grande de pressão e morre. 
A detomidina é mais específica, se liga pouco 
no receptor alfa 1 e sobe pouco a pressão, e 
o organismo não joga a pressão tão p/ baixo. 
É mais seguro. 
Dexmedetomidina é o mais moderno do 
grupo no Brasil, não muito usual pelo custo. Ele 
se liga no alfa 1 também, mas aumenta a 
pressão menos que os outros fármacos e se 
liga a um subtipo de receptor alfa 2 (a, b, c e 
d), se liga a um subtipo que mantém a 
vasoconstricção periférica. Mantém a 
pressão arterial normal sem oscilação. Não 
gera hipotensão. Para cardiopatas não é 
recomendado, pois com a vasoconstricção o 
coração precisa trabalhar mais. 
Xilazina e Detomidina são p/ grandes. 
Xilazina e Dexmedetomedina são p/ 
pequenos. 
Detomidina não usa p/ pequenos, pois gera 
uma grande hipotensão. 
Xilazina é uma opção p/ quem tem menor 
poder aquisitivo e apresenta maior risco de 
vida p/ o paciente. 
Anestesia mais comum: 
xilazina + quetamina + Diazepam. O animal 
sente dor, mas por catalepsia não se mexe. 
Fazer anestesia local também. 
Anestesia injetável p/ cirurgia é obrigatório ter 
um alfa 2agonista (se não o bicho não fica 
quieto) e é necessário controlar a dor, pois 
não pode usar opióides forte (dor forte ou 
crônica, usa dexmedetomidina ex. tumor 
infiltrado). Na anestesia inalatória, pode-se 
usar opióides. 
Opióides fortes deprimem a respiração e só 
na inalatória da para controlar a respiração. 
 
2. Detomidina 
Só empregado em equinos 
Mais potente sedativo e analgésico – Mais 
sedado e sente menos dor 
Menor ataxia - Menos chance de cair 
Maior seletividade α2/α1 
 
3. Dexmedetomidina 
Maior potência 
Poder analgésico perto dos opióides 
(morfina) 
Maior seletividade α2/α1 
Mais seguro 
Não tem efeito hipotensor 
 
 
 
 
 
Reversão do Quadro: 
Uso de antagonistas alfa 2 
Para casos de o animal não reagir bem. 
Ioimbina P/xilazina 
Reversor mais empregado no Brasil 
Melhor efeito sobre a xilazina 
Excitação e mioclonia 
Taquicardia 
Evitar em ruminantes, tem morte súbita. 
 
Atipamazole P/ detomidina e dex 
Melhor efeito sobre os outros α2-agonistas 
Menos efeitos colaterais 
Efeito imediato 
Uso em procedimentos diagnóstico ex. raio-x 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Casos clínicos 
Em viagens de equinos se usa tranquilizantes 
e p/ pequenos animais de carro se usa anti-
alérgicos ex. dramin, polaramine. Dura 1h só. 
Ou acepramazina. Doses baixas pois não há 
monitoração. 
1. Animal com epilepsia e fratura de 
fêmur. Qual anestésico usar? 
Não usa anticolinérgio ou tranquilizante. 
Usa benzodiazepínico - Diazepam. Precisa 
do efeito miorrelaxante e do 
anticonvulsivante. Não precisa usar alfa 2 
agonista, mas se usar é a 
dexmedetomidina. Se for anestesia 
inalatória, não usa xilazina. 
2. Animal fêmea com intussuscepção 
saudável. O que usa? Usa 
anticolinérgico ex. escopolamina ou 
tranquilizante ex. acepromazina. 
Benzo pode usar, mas não precisa (usa 
p/ diminuir a dose do anestésico). Alfa 
2 agonista não pode. 
3. Animal com tumor infiltrativo – dor 
crônica. O que usa? 
Anticolinérgico não usa. Tranquilizante 
pode usar acepromazina. Benzo pode 
usar, mas não precisa de relaxamento 
muscular ( mais importante em cirurgia 
ortopédica). Alfa 2 agonista, usa a 
dexmedetomidina.
5. Opióides 
” Opióides (sintética) X Opiáceos (natural)” 
A mais importante e + potente MPA do grupo. 
Faz analgesia sem aumentar a dose 
gradativamente (aumenta o risco de 
depressão cardiovascular e respiratória). 
Redução do risco anestésico. 
É usado em associação em todas (100%) as 
anestesias. 
Opiáceos: 
Toda a classificação dos opióides são em 
relação a morfina.Mecanismo de ação: 
São redutores da dor. Temos a produção 
constante de morfina endógena natural do 
corpo chamada de endomorfina, beta-
endorfinas e encefalinas. São produzidas 
para aguentar a dor fisiológica do organismo. 
Administramos uma mólecula sintética que 
realiza o mesmo papel da orgânica. Uso 
proporcional ao da dor sentida. 
Os opióides vão se ligar a um receptor 
(proteína) de opióide que controla a abertura 
ou fechamento dos canais iônicos da 
membrana celular, diminuindo o estímulo 
doloroso. 
 
Abertura p/ K+ Na+ entra e o potássio fora da 
célula evita a despolarização e não tem 
estímulo doloroso. 
Fechamento p/ Ca++ 
(efeito analgésico) - 
com o fechamento 
não entra cálcio na 
célula e (não) libera 
menos glutamato, 
neurotransmissor de 
dor. 
Desinibição em circuito de 2 neurônios 
inibitórios. 
Neurônios Gabaérgicos e Opioidérgicos 
Na medula espinhal, entra pelas 
vísceras/vasos e passa pelo circuito de 2 
neurônios e vai p/ o cérebro. 
Ação dos opioides na medula espinhal e no 
cérebro. Estimulando receptores que 
controlam os canais iônicos de Ca+ e K+. 
Principais receptores de opióides: 
 
 
 
 
 
 
Chamado de “mu” e “kapa”. São proteínas. 
70% é MU e 20% é kapa no cão. 
Classificação dos opióides: 
Agonista – estimula os 2 receptores a 
funcionar ou quando especificar o receptor, 
só estimula o receptor especificado. 
Kapa-agonista é sempre fraco (estimulado 
apenas 20% nos mamíferos). 
Mu-agonista fraca ou forte. Alguns opióides 
estimulam até 70% e outros menos. 
Agonistas parciais – não usa, pois estimula 
menos que as endomorfinas. 
Agonista-antagonista - estimula um e 
bloqueia o outro receptor. 
Antagonista – bloqueia os 2 receptores. 
Petidina é agonista fraco; 
Morfina é agonista forte; 
Tramadol é agonista-mu fraco; 
Buprenofina é agonista-antagonista ou 
agonista-mu e antagonista-kapa; 
Butorfanol é agonista kapa e antagonista-mu; 
Naloxona é antagonista. 
 
Precisa misturar opioides na anestesia. 
Todos os agonistas podem se juntar. 
Mas se misturar agonista com antagonista ou 
agonista-antagonista pode dar problema. Ex. 
Butorfanol e metadona. 
Gasta menos anestésicos e tem menos efeitos 
colaterais. 
Precisa de oxigenação p/ usar opióides fortes 
– anestesia inalatória. 
Injetavel só opióide fraco e alfa 2. 
Clínicas especializadas em felino: Não se usa 
tramadol p/ felinos por conta da alteração 
de comportamento. Usam gabapentina. 
Pode ter bradicardia e hipotensão em 
opioide fraco. 
Tramadol IM é melhor. 
Uso prolongado de opióide pode dar 
constipação. Usar laxante junto no pós-
operatório. 
 
Como escolher? 
Primeiro escolher a potencia analgésica, 
referente a morfina (1). 
Pouca dor: Butorfanol, petidina ou tramadol. 
Muita dor: Morfina, metadona ou fentanil. 
*Prova* 
Tempo de duração. 
Pouco tempo:Petidina, butorfanol ou fentanil. 
Muito tempo: Tramadol, morfina, metadona. 
Se durar muito tempo e complicar, da o fraco 
e depois o forte. 
Butorfanol é um agonista-antagonista fraco 
que seda bem, mas tem dose teto (não 
adianta aumentar a dose que a potencia 
não melhora), é o que menos deprime a 
respiração. É um pouco mais forte p/ cirurgias 
de cólica de equino. + utilizado em 
procedimentos ambulatoriais. Ex. bicheira, 
drenagem de tórax, limpeza de ferida, dar 
pontos. É seguro, pois não deprime a 
respiração. Usado por qualquer via. 
 
Petidina é um agonista fraco, seda muito 
bem, libera muita histamina (não pode ser 
feito IV, em pacientes com histórico de 
alergia, agrava gastrite e proibido em 
mastocitoma). Este medicamento não deve 
ser reaplicado por conta de um metabólito 
tóxico (norpetidina). 
Tramadol é um mu-agonista fraco e também 
como anti-depressivo (ação mista), por isso 
não pode ser dado em doses altas junto com 
outro anti-depressivo. É o menos alergênico 
dos opioides, baixo poder de sedação. + 
usado p/ pós operatório VO 2 a 3x por dia ou 
quando a cirurgia dura + de 2h ou animal 
possui gastrite, histórico de alergia ou 
mastocitoma. 
Morfina é um agonista potente, seda bem e 
libera muita histamina – mesma 
contraindicação da petidina. É o mais 
emético dos opióides. Latência curta (age 
rápido). Muita dor quase nunca vomita. 
 
Metadona é um agonista potente que 
raramente produz vomito, seda muito bem, só 
que a metabolização é incerta. Mínimo de 
8h, mas em animais varia demais. Usa em 
dose única como MPA ou na internação – 
analgésico resgate – se não responder a 
outro mais fraco, pode aplicar. Só aplica se 
estiver com dor, não com base no horária p/ 
não intoxicar. Deprime bem a respiração. 
 
Fentanil é um agonista extremamente 
potente que sempre deve ser utilizado diluído 
e muito lento (5 a 10 min) ou infusão continua 
(em frasco de soro), pode ser IV, mas pode 
usar IM ou SC também. Da bradicardia e 
grande respiração respiratória. Dura pouco 
como MPA, usa-se mais como analgésico 
trans-operatório em bólus ou infusão 
continua. Usa morfina ou metadona como 
MPA. 
Uso de Opióide forte tira a dor sozinho e o 
opioide fraco precisa de ajuda com 
alfa2agonista. 
 
Reversão dos efeitos de opióides: 
Naloxona 
Usa em sintomas como parada 
cardiorrespiratória e hipotensão. 
Antagonista puro (corta todo o efeito) 
Só usa em complicações graves, corta a 
analgesia também. 
 
6. Miorrelaxante de ação central 
Relaxa musculatura atuando no cérebro e na 
medula espinhal. 
Éter guiceril guaiacol (EGG) ou guaifenesina 
Mais usado em equinos e pouco em bovino/ 
suíno; 
Via IV apenas em concentração de 5 a 10%, 
precisa diluir o pó em soro aquecido de 
glicose 5% no banho maria. 
Acima de 15% de concentração causa 
flebite e hemólise generalizada. 
Metabolização hepática (cuidado c/ potros) 
Mecanismo de ação: não está esclarecido. 
Age em cel.s de renshaw p/ o cavalo cair 
relaxado e seguro s/ se defender, leve efeito 
sedativo. Overdose causa depressão 
respiratória. 
Efeitos sistêmicos: 
Relaxamento muscular 
Analgesia discreta 
Sedação discreta 
Discreta depressão respiratória 
Anestésicos Gerais IV 
Deprime de forma generalizada o SNC. 
Diminui a atividade cerebral, perde a 
consciência, relaxa musculatura e não sente 
dor. É reversível. 
Apena via intravenosa. 
Curta durabilidade. Em média 10-15 minutos. 
Usado em procedimentos rápidos. 
Grupos: 
Barbitúricos X Não barbitúricos 
Tipental Propofol/ Etomidato 
 
1. Tiopental 
Só funciona intravenosa. 
Oral e retal não é usual. 
Acidentes perivasculares causam dor, flebite 
e necrose na região. Diluir no soro aplicado 
na região. 
Velocidade de administração: 
1/3 da dose faze mais veloz, pois gera maior 
concentração cerebral (o animal adormece 
rápido, evita agitação) e o resto da dose mais 
lento (alta concentração pode morrer ou 
recuperação muito rápida). 
A concentração de anestésico fica muito alta 
no cérebro e pouca concentrada na gordura 
do abdômen. Absorve rápido e recupera 
rápido. 
Alta lipossolubilidade 
Possui efeito acumulativo das doses, pois a 
taxa de metabolização é lenta 5% por hora. 
O anestésico é acumulado na gordura depois 
de ir para o cérebro. A cada dose, dura mais 
tempo (o dobro de tempo ex. 30 min) e a 
redistribuição é cada vez menor. 
Nunca fazer infusão contínua. 
É hepatotóxico e nefrotóxico. Excreção renal. 
 70% do débito cardíaco atinge coração, rins, 
fígado e cérebro, mas o cérebro é único com 
maior quantidade de gordura e onde o 
anestésico é absorvido melhor. O DC demora 
pra chegar no resto da gordura. 
Mecanismo de ação: 
Estimula os receptores GABA (inibitório – canal 
de cloro) 
Atua nos mesmos receptores que os 
benzodiazepínicos, mas em potência maior 
devido a maior quantidade de receptores 
atingidos. 
O tiopental também atua nos canais de 
potássio, cálcio e sódio – promovem a 
despolarização de membrana. Entra Na e sai 
K, sódiono platô e Cl na repolarização. 
É o anestésico mais potente, pois consegue 
deprimir mais o cérebro. 
Reduz a ligação da acetilcolina nos 
receptores colinérgicos nicotínicos da 
musculatura → Relaxa a musculatura 
 
Efeito sistêmico 
Depressor cardiovascular – piora o débito 
cardíaco e gera arritmias. 
Pacientes cardiopatas ou circulatórios 
possuem alta mortalidade. Não usar. 
Depressor respiratório – piora a oxigenação 
de animais doentes. 
Neuroprotetor no SNC – reduz o metabolismo 
cerebral (funciona com pouca energia), 
usado em traumas cranianos (reduz a PIC), 
pode-se induzir ao coma p/ reduzir lesões 
cerebrais. 
 
Uso terapêutico 
Anticonvulsivantes 
1° usa Diazepam 2° propofol 3° tiopental 
É o mais potente p/ controle de convulsão 
 
Neuroproteção 
O propofol é melhor em todos os usos. 
Coma induzido e trauma cranioencefálico. 
 
Indução anestésica 
10 a 20s 
 
Anestesia de curta duração 
10 a 15 min 
 
Usado bastante em eutanásia. 1° tiopental 
(entra em coma rápido, relaxa a 
musculatura, indolor) e depois o cloreto de 
potássio. Não treme na eutanásia. 
 
1. Protocolo A – sem MPA - evitar sempre 
✓ Tiopental isolado – 25 mg/kg IV 
2. Protocolo B – com MPA 
✓ Acepromazina - 0,1 mg/kg IM 
✓ Petidina – 2 mg/kg IM + 
Tiopental - 12,5 mg/kg IV 
3. Protocolo C – com MPA + 
benzodiazepínico na indução 
✓ Acepromazina - 0,1 mg/kg IM 
✓ Tramadol – 2 mg/kg IM + 
Tiopental - 6,25 mg/kg IV 
✓ Diazepam 0,2 mg/kg ou 
Midazolam 0,5 mg/kg IV 
Sempre fazer com dose maior de MPA, pois 
diminui a dose do tiopental. 
Super usado em animais saudáveis. 
O intervalo entre MPA e o anestésico é de 15 
minutos. 
 
2. Propofol 
 
É um líquido branco por estar altamente 
concentrado de gordura e é extremamente 
sensível a contaminação por bactérias. 
Guardar na geladeira 8°c, validade menor. 
Proibido guardar ampolas abertas. 
Via intravenosa obrigatória 
Acidente extravascular dói na hora apenas e 
depois passa. 
Farmacocinética 
98% do propofol se liga às proteínas séricas. 
Se o animal tiver proteína baixa, o efeito do 
propofol aumenta 
Tomar cuidado com a dose, faz 
administração lenta p/ avaliar a quantidade 
necessária a ser administrada e ajustar a 
dose. 
Velocidade de administração 
Metabolização rápida e eficiente, redistribui 
p/ o músculo. 
Outros órgãos ajudam na metabolização. 
Melhor p/ Hepatopatas. 
Excreção é renal. 
No gato, depende da dose administrada 
pode ser nefrotóxica. 
 
Mecanismo de ação 
É um agonista gabaérgico (receptor GABA) 
Todos os anestésicos tem esse mecanismo. 
Agonista glicinérgico??? 
Não precisa saber 
 
Efeitos sistêmicos 
Depressor do sistema cardiovascular 
Provoca depressão miocárdica, hipotensão 
arterial e não altera FC. NÃO INCADO P/ 
CARDIOPATAS, PRESSÃO BAIXA, C/ 
ALTERAÇÕES HEMODINAMICAS GRAVES, 
HEMORRAGIAS, DESIDRATADOS. 
 
Depressor do sistema respiratório 
Depressão generalizada por dose-
dependente. Porém, depende muito da 
velocidade. 
Se fizer administração rápida, o animal entra 
em apnéia (precisa entubar e oxigenar – 
ambu) 
 
Hepatotoxicidade maior nos gatos 
Nos cães é reduzida. 
 
Uso terapêutico 
 
Indução anestésica 
Mais em humanos e pequenos animais 
 
Anestesia de curta duração 
Não possui efeito analgésico 
 
Anestesia intravenosa total (TIVA) 
Usar em infusão contínua a cirurgia inteiro ao 
invés de usar anestesia inalatória. Não 
acumula no organismo, assim que acabar, o 
animal acorda. 
Geralmente se usa em combinação de 
infusão com remifentanil, lidocaína, 
quetamina, dextomidina e até sulfato de 
magnésio. 
Ainda precisa da anestesia inalatória, mas 
apenas para oxigenação do animal. 
 
Retorno mais tranquilo da cirurgia 
Sono e acorda mais calmo. 
 
1. Protocolo A – com MPA 
✓ Acepromazina - 0,1 mg/kg IM 
✓ Petidina – 2 mg/kg IM 
 + 
 Propofol - 5 a 8 mg/kg IV 
Sempre fazer MPA e depois propofol 
2. Protocolo B – com MPA + quetamina 
✓ Acepromazina - 0,1 mg/kg IM 
✓ Tramadol – 2 mg/kg IM 
 + 
 Propofol - 2 mg/kg IV 
 Quetamina- 2 mg/kg IV 
MPA e PROPOQUETA. Quetamina sobe a 
pressão (mas tem várias contra-indicações). 
3. Etomidato 
 
Via de administração 
Exclusivamente por via intravenosa, mas 
possui dor e queimação na aplicação e 
dentro da veia. 
 
Metabolização 
75% se liga à proteína plasmática 
Metabolização hepática e pelas proteínas 
plasmáticas. 
NÃO É INCICADO P/ HEPATOPATIAS GRAVES. 
Excreção é renal. 
84% é metabolizado, não é nefrotóxico. 
13% biliar. 
 
Não possui efeito acumulativo!!! 
 
Mecanismo de ação 
Atua no receptor GABA 
 
Efeitos sistêmicos 
Não altera o sistema cardiovascular 
Apresente FC, PA, resistência vascular 
periférica, DC, contratilidade cardíaca. 
Não sensibiliza o miocárdio a catecolaminas. 
Raramente provoca arritmias. 
 
Bom p/ o sistema respiratório 
Dose terapêutica: taquipneia e redução do 
volume corrente 
Mas ainda continua respirando bem. 
Dose elevada: depressão respiratória por 10 
minutos. 
 
Capacidade de indução anestésica é ruim. 
Animal dorme tremendo e desconfortável. 
Acorda mal, agitado e sensação de mal 
estar. Pior p/ intubação. 
 
Ruim para o Sistema Nervoso Central 
Reduz o metabolismo em 50% (bom) 
Reduz pressão intracraniana (bom) 
Reduz fluxo sanguíneo cerebral (ruim) 
 
Ruim para o Sistema Endócrino 
Cortisol diminui por 6 horas 
Não indicado p/ hipoadreno 
Se fizer reaplicação ou infusão continua gera 
alta mortalidade. 
Não tem efeito acumulativo, mas não se usa 
infusão continua prolongada pois gera uma 
crise de hipoadrenocorticismo grave e o 
animal morre. 
A inflamação da cirurgia é maior e o 5° sinal 
da inflamação é perda de função. O animal 
começa a ter falência de múltiplos órgãos. Os 
sintomas são tremedeiras (mioclonias) e 
vômitos. Só tremer é normal. 
Nesse caso, deve-se aplicar cortisol. 
Dose única não tem esse problema. 
 
Uso terapêutico 
Indução anestésica p/ cardiopata ou com 
problemas hemodinâmicos sérios 
Cobre a falha do propofol 
MPA + etomidato + anestesia inalatória 
 
Manutenção anestésica por períodos curtos 
10-15 minutos 
Sempre usa com midazolam, pois facilita 
respiração e relaxa musculatura. 
 
1. Protocolo 
✓ Tramadol - 2 mg/kg IM 
 + 
 Etomidato - 1 a 2 mg/kg IV 
 Midazolam – 0,5 mg/kg IV 
Para cardiopatas, não se usa fármacos que 
geram taquicardia ex. anticolinérgicos, 
tranquilizantes, alfa2agosnita, EGG só em 
cavalo. 
Pode usar opióide e benzodiazepínico 
(midazolam). No protocolo, muda apenas o 
tipo de opióide. 
Casos clínicos – Tipo de Protocolo 
 
Caso 01 
Gato com obstrução e alteração de função 
renal, anestesia p/ sonda uretral: 
Anticolinérgico não é indicado; 
Tranquilizantes não pode em Nefropatas 
devido a hipotensão; (se usar, dose mt 
pequena) 
Alfa2agonista não é indicado; 
Opióides (todo mundo pode) ex. petidina, 
butorfanol ou tramadol. 
Tramadol não seda muito bem. Butorfanol 
tem dose-teto e se caso virar um 
procedimento cirúrgico ex penectomia 
precisa de mais anestésico. 
Petidina seda melhor e possibilita o uso de 
outros anestésicos. 
Benzodiazepinico pode ajudar p/ diminuir a 
dose de anestésico. Ex. midazolam p/ casos 
não convulsivos. 
EGG só p/ cavalo. 
PROTOCOLO INDICADO: 
MPA com petidina se quiser acepram ou 
midazolam. 
Indução anestésica: Propofol, pois não tem 
problema cardíaco. 
 
 
 
Caso 02 
Cachorro com fratura no fêmur por tiro. 
Não usa anticolinérgico, pois não tem 
problema em víscera. 
Tranquilizante pode usar ex. acepromazina é 
o melhor p/ tranquilização. 
Alfa2agonista ex. dexmedetomidina p/ 
cirurgias que doem muito, se usa na anestesia 
inalatória 
Opióide ex. metadona ou morfina são fortes. 
Miorrelaxante não usa, só p/ equinos. 
MPA com acepromazina, dexmedetomidina, 
aceprame morfina ou metadona. 
Indução anestésica com propofol. 
 
Caso 03 
Tumor de baço esplenectomia no hepatopa, 
tem cirrose e tumor grande. 
Anticolinérgico não. 
Tranquilizante não. 
Alfa2agonista não, pois a dor é fraca e vai 
usar inalatória. 
Opióide usa ex metadona, pois a morfina o 
animal vomita se não tiver muita dor. 
EGG não. 
Benzodiazepínico pode mas não precisa ex. 
midazolam (diminui a dose do anestésico 
apenas). 
MPA midazolam e metadona 
Indução anestésica: propofol. 
 
Caso 04 
Cachorro cardiopata grave precisa fazer a 
ressecção da cabeça do fêmur. 
Anticolinérgico não. 
Tranquilizante não (risco de hipotensão). 
Alfa2agonista não. 
EGG não. 
Opióide sim ex. morfina ou metadona. Tem 
dor prévia. 
Benzodiazepínico ex. midazolam. Tem gente 
que usa o Diazepam mas não é o melhor. 
Indução anestésica: etomidato 
Anestesia Dissociativa 
Comumente chamada de “anestesia 
injetável”. 
Estímulo medular que leva a resposta ao 
tronco encefálico por meio do S.N. autônomo 
ex. taquicardia, taquipnéia. Só temos 
consciência do estímulo quando chega ao 
córtex cerebral, se for um estímulo 
desagradável sentimos dor. Dor é a sensação 
ruim de um estímulo nociceptivo (lesão 
tecidual), é um processo consciente. A 
anestesia dissociativa bloqueia essa 
passagem do estímulo para o córtex, chega 
apenas no tronco encefálico e não registra a 
informação e não sente dor. Porém, o 
estímulo do córtex em uma resposta 
voluntária também não passa para o tronco 
encefálico e medula. “não sente e não se 
mexe” 
Porém, existem alguns limites de analgesia p/ 
os bloqueadores, bloqueando os estímulos 
cirúrgicos até uma certa intensidade. Ex. 
amputação (dói muito). Dói muito, mas não 
consegue se mexer (não da p/ perceber). 
A técnica foi desenvolvida para cirurgias de 
pouca dor/ simples. 
Anestésicos cataléptico: propriedade que o 
animal não consegue se mexer, 
independente do estímulo. 
Possuem limite de tempo também, pois 
produz metabólitos tóxicos que em cada 
reaplicação vão se acumulando e geram 
intoxicação. Primeiros sintomas de convulsão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dissociação cortico-medular. 
Na anestesia geral, deprime-se todo o 
cérebro. Na anestesia dissociativa, deprime 
algumas e estimula outras áreas, mas sem 
conexão do tronco com a medula espinhal. 
 
 
Conceito: 
Catalepsia (perda da capacidade de 
movimento); 
Analgesia somática superficial (pele, osso e 
músculo) – não inclui vísceras ex. castração 
não tira dor; 
Depressão de áreas específicas sem a 
certeza da perda total de consciência; 
Manutenção dos reflexos oculopalpebrais e 
laringotraqueal; O animal continua piscando 
e deglutindo (reflexos protetores) – o animal 
não deixa entubar. 
Como? 
Simula uma dissociação cortico-medular por 
interrupção de impulsos do SNC e depressão 
seletiva de várias áreas do córtex cerebral. 
 
1. Quetamina/ Cetamina 
Duas apresentações no mercado: 
Forma racêmica – é um isômero. + barato e 
+usual. 
Dextrocetamina - +caro (menos utilizado) 
Vias de administração: IM, IV, SC, VO, retal e 
nasal. + prático anestesiar 
Bastante usado em animais bravos e 
selvagens que não permite acesso venoso. 
Facilita contenção física e procedimentos 
ambulatoriais. 
Anestesia curta – dura em média 30 min. 
Latência (decúbito lateral): efeito rápido 
IV 30 a 90s 
IM 2 a 5 minutos 
Essa anestesia não tem o risco de dar apnéia 
e entubar igual o propofol. 
Dor na aplicação (queima), mas não gera 
edema ou necrose. 
Quetamina sozinha não se usa. Fazer sempre 
associações p/ melhorar a anestesia. 
Quetamina + Fentanil não é o suficiente p/ 
tirar a dor. 
Geralmente se escolhe um anestésico geral 
ou um anestésico dissociativo. 
Mecanismo de ação: 
Não é bem compreendida. 
Causa depressão tálamo-cortical e ativa o 
hipocampo, podendo gerar convulsão. 
NÃO USAR EM EPILEPTICOS. 
Atua nos receptores GABA também. 
Inibe a recaptação de serotonina, dopamina 
e noradrenalina. Sensação de prazer e 
alegria. Não vicia. 
PROVA! 
Ativação do S.N. Simpático. 
(SIMPATOMIMÉTICA) 
 
Potencializa o débito cardíaco 
Aumenta a pressão (compensa os outros 
anestésicos que baixam a pressão) 
Inibe os receptores NMDA 
Atuam na inibição de dor: 
Canais de cálcio (NMDA) – dores crônicas ex. 
artrose, neoplasias. Ocorre mutação 
genética do nervo e sente dor o resto da vida. 
Ex. gabapentina p/ casa, fecha os canais de 
cálcio e ajuda os analgésicos a funcionarem. 
Usar na anestesia evita o surgimento de dor 
crônica. 0,25 ou 0,5mg/kg por 2 meses. 
Canal de sódio (AMPA) - ativado em dor 
aguda. Ex. fratura anti-inflamatório/ opióide 
ajuda muito. 
Agonista de receptores opioides (Sigma) – 
causa disforia. 
 
Metabolização hepática 
É a mais complexa da anestesiologia, é 
multifásica (precisa passar várias vezes no 
fígado p/ ser metabolizada), sofre 
metabolismo oxidativo (lesa o hepatócito na 
metabolização). 
NÃO É INDICADO P/ HEPATOPATAS. 
Produz um metabólito tóxico chamado 
Norcetamina pode gerar incoordenação, 
excitabilidade. É um depressor de fetos. 
NÃO SE USA EM GESTANTES (CESÁRIAS). 
Neurotóxico e nefrotóxico. 
NÃO SE USA EM PACIENTE COM ALTERAÇÕES 
NEUROLÓGICAS. 
NÃO USA EM NEFROPATAS. 
A metabolização é mais lenta nos gatos, 
secreta 87% ativo, machucando bastante. 
Em gatos saudáveis, pode usar. Mas não com 
frequência. Usa propofol p/ procedimentos 
em série. 
Uso terapêutico 
Contenção química de animais bravo s/ 
acesso venoso, animais selvagens. 
Indução anestésica s/ possibilidade de uso de 
anestesia inalatória. 
Não usar quetamina pura (vários problemas) 
Sempre associar c/ tranquilizantes (opcional), 
sedativo, miorrelaxante e opioides. 
Efeitos do uso de quetamina pura: 
Sistema cardiovascular 
Taquicardia intensa e contratilidade 
aumentada, aumento do DC e PA. 
Deficiência de oxigenação pode gerar 
arritmias. 
Anestesia injetável não se faz geralmente em 
raças braquicefálicas. 
Sistema respiratório 
Depressão dose-dependente (não causa 
problema, é seguro) 
Inspiração apnêustica (o animal puxa o ar e 
trava a respiração por segundos). 
Não deprime reflexo laringotraqueal (não 
deixa entubar) 
Outros efeitos: 
Analgesia somática (não age em vísceras); 
Hipertonicidade muscular (o musculo fica 
muito duro); 
Preservação dos reflexos protetores (não 
permite entubar, fica piscando); 
Salivação; 
Excitação; 
Redução do limiar convulsivo (comum 
convulsionar c/ quetamina pura); 
Aumenta a PIC e a PIO (aumenta lesão 
cerebral em casos de traumas cranianos); 
NÃO USAR EM ANIMAIS C/ PROBLEMAS 
OFTÁLMICOS. EX. GLAUCOMA 
Atravessa a barreira hemato-encefálica e 
placentária; 
Associações anestésicas 
 
Tem como melhorar esses efeitos 
indesejáveis? 
Sim, com associação de outros anestésicos. 
“Quetapum” = quetamim + xilazina 
 
Os animais vão continuar sentindo dor só com 
esses 2 anestésicos. 
Os efeitos colaterais da quetamina e 
alfa2agonista continuam sendo um 
problema. 
Associação ideal: quetamina + alfa2agonista 
+ benzodiazepínico + opióide. 
Mas apenas usado em animais saudáveis. 
Aplica IM. Se mexer, reaplica. 
É barato e fácil. Só usado em cirurgias c/ 
pouca dor. 
O opióide usado tem que ser fraco p/ não 
deprimir muito a respiração. 
Muitas campanhas de castrações fazem 
apenas quetamina e alfa2agonista. 
Dissociativo – quetamina 
Alfa2agonista – Xilazina/ dexmedotomidino 
Bezodiazepinico - Diazepam 
Opióide – butorfanol/ petidina/ tramadol 
Se for uma cirurgia mais dolorosa, precisa 
fazer anestesia regional. 
 
Indução anestésica p/ inalatória 
 
Quetamina 5 mg/kg IV 
Diazepam 0,5 mg/kg IV 
Ou 
Quetamina 5 mg/kg IV 
Midazolam 0,5 mg/kg IV 
Pode fazer esse tipo de anestesia p/ 
procedimento ambulatorial ou realização de 
exames. 
Pode associar: 
Cloridrato de Tramadol = 2 mg/Kg 
Acepromazina = 0,05 a 0,1 mg/Kg 
P/ o animal ficar maistranquilo. 
 
Se for operar, precisa fazer completo: 
Anestesia dissociativa 
Quetamina 10 - 15 mg/kg IM 
Diazepam 0,5 mg/kg IM 
Xilazina 0,5 – 2 mg/kg IM 
Tramadol 2 mg/kg IM 
 
 
2. Tiletamina 
 
Praticamente a mesma coisa que a 
quetamina, porém é mais potente. 
VANTAGEM: Controla melhor a dor (melhor 
analgesia) e dura mais tempo. 
Aplicada sozinha provoca muita convulsão e 
rigidez muscular lesionando o tecido. 
Não se vende puro, sempre associado com 
zolazepam. O zolazepam não deixa 
convulsionar ou lesar a musculatura. 
 
Via de administração 
IV, IM, SC, VO, retal e nasal. 
Latência 
IV de 30 a 90s 
IM de 5 a 12min. Demora um pouco mais 
Usa bastante em animais silvestres, por usar 
menos dardos. 
 
 
Em cão, sempre precisa associar por o efeito 
do zolazepam termina antes que a tiletamina 
e acorda alucinado. Precisa melhorar a 
recuperação anestésico. 
 
Metabolização 
Também é hepática com metabólitos ativos 
e hepatotoxicidade. 
Excreção renal com alta nefrotoxicidade. 
Não pode nos mesmos pacientes. 
Protocolo anestésico 
 
Qual o nível de anestésico o animal está? 
Antes de operar medir FC e FR, monitorar no 
transoperatório. Se aumentar mais de 20%, o 
animal está com dor. O profundo é anestesia 
demais, não pode dar mais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anestesia Inalatória 
É obtida através da absorção de um 
anestésico inalatório pela via respiratória, 
passando para a corrente circulatória e 
atingindo o SNC, produzindo anestesia geral. 
Tanto na absorção quanto na eliminação 
pela facilidade de virar vapor. 
Vantagens 
Tempo não é limitante; 10h de cirurgia 
Via de administração e eliminação; Não 
sobrecarrega o fígado e rim, elimina pela 
respiração 
Pouco metabolizado; 
Manutenção + fácil da anestesia no plano 
desejado; 
Facilidade de controle da anestesia; tem 
como tirar anestésico do corpo para dores 
diferentes 
Rápida indução e recuperação; 
Obrigatoriedade do fornecimento de 
oxigênio; Tem efeito rápido 
Fazer bloqueio regional retira a dor e diminui 
a profundidade da anestesia geral/ 
inalatória. 
+ seguro p/ pacientes sistêmicos 
Características desejáveis: 
Pouco metabolizado; 
Não irritante à mucosa; ex. isoflorano irrita 
Não inflamável (éter) ou explosivo 
(clorofórmio); Não podia usar bisturi elétrico 
ou colchão térmico 
Baixo coeficiente de solubilidade no sangue 
e gordura; Menos solúvel + preciso 
Não nefrotóxico ou hepatotóxico; 
Não sensibilizar o miocárdio a ação das 
catecolaminas; Muito estresse gera arritmias 
(adrenalina) e o anestésico aumenta mais 
Odor agradável; sem sensação ruim 
 
Anestesia geral inalatória 
Não há medicamentos novos lançados e sim 
paramos de usar os piores. 
Exemplo: Metoxifluorano e Enfluorano 
paramos de usar. 
Apenas 03 disponíveis: 
01 – Halotano 
02 – Isofluorano 
03 – Sevofluorano 
MPA + Indução + intubação + inalatória 
 
Faz 2% de anestésico junto com o gás diluente 
no aparelho, porém não entra 2% pela 
respiração pois não trocamos todo o ar do 
pulmão em uma respiração. Troca em média 
60% do ar. 
Se o animal estiver deprimido ainda com 
propofol, entra menos. Ex. 1,2% 
A medida que entra no alvéolo, cai na 
circulação e atinge primeiro os órgãos mais 
vascularizados ex. cérebro e o efeito 
anestésico é rápido. 
A partir de um momento entra em 
estabilidade na concentração de anestésico. 
O pulmão, circulação e órgãos possuem 2% 
de anestésico e não absorve mais. Entra na 
fase de manutenção anestésica, pois se 
parar de colocar o paciente troca o ar pelo 
limpo e acorda. 
É muito dinâmico pode aumentar ou diminuir 
de acordo com a dor do paciente. 
Outra opção é fazer anestesia peridural sem 
precisar mudar o plano anestésico. 
Anestesia multimodais (infusões) ou bloqueios 
regionais também são uma opção p/ 
melhorar a analgesia. Usa analgésico e não 
anestésico. 
 
Coeficiente de solubilidade: 
Cada anestésico inalatório tem um 
coeficiente de solubilidade diferente. 
Quanto mais solúvel for, mais lento é. Menos 
solúvel, mais rápido é. 
A velocidade que o animal dorme e acorda 
é diferente. 
Halotano é o mais solúvel, mais lento. 
Da tempo de ajeitar o cavalo. 
+ fácil, menos técnico. 
Sevofluorano é menos solúvel, mais rápido. 
Acorda em segundos, quase instantâneo. 
Estabiliza rápido, se precisar. 
Isofluorano está no meio. Bom desempenho e 
segurança. 
 
PROVA 
Quanto mais solúvel o anestésico é, mais lento 
para dormir e acordar. 
Halotano muito solúvel 
 
 
Concentração alveolar mínima (CAM): 
É a concentração mínima do anestésico que 
50% das pessoas não sentiram incomodo na 
dor leve com o anestésico. 
Valor da CAM x 1,5 em % para 90% dos 
pacientes. Ajusta depois caso a caso. 
+ potente é o halotano pois precisa de pouco 
p/ ter efeito. Apesar de ser o mais lento. 
Sevofluorano é mais fraco e mais rápido. 
Isofluorano está no meio. 
Fatores que diminuem a CAM: 
Algumas doenças que debilitam o animal 
Começa com valor de CAM menor 
Hipotermia; 
Acidose metabólica; 
Hipotensão; 
Gestação; 
Idade avançada; 
PaCo2 menor que 40mmHg ou maior que 
95mmHg; 
Fármacos que deprimem o SNC (MPA, 
anestésico injetável) 
Uso de opióides no transoperatório; 
 
Fatores que aumentam a CAM: 
Hipertermia; 
Estimulante do SNC (cafeína, aminofilina é 
broncodilatador); 
Difícil de anestesiar, doses altas e muito 
deprimido. 
 
Metabolização hepática 
 
Halotano é muito metabolizado no fígado, 
produz um metabólito tóxico chamado de 
ácido trifluoracético. 
Puxa o ar com anestésico e solta o ar p/ o 
ambiente. Os veterinários aspiram e 
metabolizam e produzem o ácido que causa 
hepatopatia, depressão, doenças 
imunomediadas como lúpus, pênfigo, artrite 
reumatóide, aumenta infertilidade, câncer e 
doença congênita nos filhos. 
O menos hepatotóxico é o sevofluorano pois 
não produz ácido trifluoracético. 
O isofluorano produz o ácido mas produz 99% 
menos que o halotano. 
 
 
 
Mecanismo de ação: 
Não é conhecido totalmente. 
Atua em vários locais diferentes. 
Encéfalo e medula espinhal; 
Principal local de ação: sinapses; 
Alteram: 
propriedades das membranas. 
Valores próximo ao CAM: 
Diferentes pressões intracranianas – 
Isofluorano é o mais estável e é escolhido. 
 
Cardiopatas – Isofluorano (+vasodilatador ex. 
IC de mitral) e Sevofluorano (- vasodilatador 
ex. cardiomiopatia hipertrófica) 
 
Isofluorano tem odor pungente e pouca 
hepatotoxicidade e nefrotoxicidade. 
Sevofluorano (rápido) tem odor agradável 
(melhor p/ induzir na máscara), mínimo de 
hepato e nefrotoxicidade. 
Os dois tem mínimos efeitos no sistema 
reprodutor. 
Halotano não é indicado!!! 
Sevofluorano em 3 situações vale a pena: 
01- Hepatopata 
02- Indução em máscara 
03- Pacientes com 
vasodilatação é ruim. 
Riscos da anestesia inalatória pela exposição: 
Cefaléia. Naúsea, fadiga e irritabilidade 
(temporário); 
Aumento de aborto, anomalia congênita, 
tumores, doenças hepáticas; 
Cuidados para reduzir a poluição: 
Cuff: balão na sonda que evita vazamento 
Uso mínimo de máscara e sistema aberta; 
Evitar vazamentos; 
Sistemas antipoluentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estágios e Planos Anestésicos 
Avalia a profundidade do paciente seja em 
anestesia inalatória ou injetável; 
Monitorar a profundidade anestésica. 
Estágios anestésicos são 4: 
01 – Animal com excitação, euforia eagitação consciente; Animal pode ficar 
agressivo. Evita-se fazendo uma boa MPA. 
Animal acordado e com midríase. 
02 – Animal com perda de consciência 
(dorme), mas agitado e alucinado. Animal 
tremendo e choramingando. 
03 – é subdividido em planos de 1 a 4. 
Só existe plano no 3° estágio. 
1° plano: Animal calmo sem excitação. Testar 
reflexos palpebral, laringotraqueal, 
interdigital, pupilar e corneal. Os reflexos 
estão presentes, apenas o interdigital está 
diminuído. Não é possível realizar cirurgias 
nesse plano, apenas coleta de sangue. 
2° plano: Perda de reflexo palpebral, rotação 
de olho (parte branca). Pode entubar o 
animal, cirurgia apenas com anestesia local 
ex. epidural. + analgésicos transoperatórios 
3° plano: olho centralizado (normal) e miose. 
Sem reflexo palpebral. Usado em anestesia 
geral ou inalatória + MPA, possível operar. 
4° plano: Animal em midríase, sem reflexos. 
Animal muito profundo, retirar anestésico p/ 
não morrer. Risco de vida. Tem apnéia. 
Se acrescentar mais anestésico vai p/ o 4° 
estágio. 
04 – Colapso total do paciente, é irreversível. 
Sem pressão, pulso e não responde a 
medicações. 
Escala de Guedel: estágios e planos. 
Animais podem ter complicações pelos 
efeitos adversos das medicações ou da 
doença pré-existente, mesmo estando no 
plano anestésico correto. 
Fazer concomitantemente de 5 em 5 minutos 
com exame físico. 
Mucosa pálida pode precisar de transfusão 
sanguínea ou azulada por entupimento da 
sonda ou dobra, vermelha em caso de 
inflamação. 
Na cirurgia, o órgão começa a ficar pálido ou 
azulado e sem pulso. 
Respiração reduzida por anestesia 
depressora ou excesso de fármaco. 
Monitorar pressão arterial por pulso, 
palpação na língua ou pata/ rabo. Animal 
tem que deixar abrir a boca. 
Escala só é válida p/ avaliação em caso de 
temperatura normal. 
 
Diferença do gato no 1° plano: não perde 
nenhum reflexo, mas fica quieto. 
2° plano parece que está no 1° plano de 
cachorro. Não dá p/ entubar. Só perde o 
reflexo interdigital. 
3° plano pode entubar e fazer cirurgia. Olho 
rotacionado ou centralizado em miose. Perde 
parte do reflexo palpebral e laringotraqueal. 
Joga 0,1ml de lidocaína na laringe. 
4° plano o olho está centralizado e em 
midríase. Risco de vida. 
É mais difícil anestesiar gato do que cão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Anestesia em Equinos 
Primeiro deve estabilizar o animal, mesmo em 
emergência. 
1. Hidratação 
Cristalóide 1° escolha 
Hidratar o animal mais rápido possível. 
Muitos litros e acaba sendo lento; 
Gera edema e hemodiluição 
Hipertônica junto p/ fazer o liquido ficar 
dentro do vaso, se não tiver tempo. 
Expansor plasmático; 
Desidratação extravascular; 
2. Jejum ideal 24h de sólido e 6h hídrico 
Mínimo de 4 a 8 h; 
Lavagem estomacal; 
Estomago do cavalo é muito grande, cabe 
até 20 L. 
Lavar o estomago antes para não ter ruptura 
até sair soro limpo e diminui a motilidade 
gastrointestinal gerando compactação. 
 
3. Mucosas e TPC 
Mucosa muito 
hiperêmica e 
congesta. 
Igual de gato 
(sensível) 
 
 
 
 
4. Intensidade da dor e resposta aos 
analgésicos 
Escopolamina – só esse e melhora, pouca dor. 
AINES ex. flunixin meglumine e dipirona 
Alfa 2 agonistas ex. xilazina dor muito forte, 
possível isquemia. 
Opióides ex. morfina muita chance de morrer, 
pela dor ser muito forte. 
5. Higienização do paciente 
Tricotomia e antissepsia; lavar a boca; 
Na hora que deita o cavalo na mesa cirúrgica 
de barriga p/ cima distende o abdômen pois 
obstrui a entrada do intestino delgado e 
comprimi o diafragma, causando dispnéia, 
comprime grandes vasos como cava e aorta. 
Limpeza prévia antes de deitar p/ diminuir o 
tempo de distensão (cavalo não aguenta), 
quando abre alivia os gases com manobras 
cirúrgicas. 
 
6. Exame clínico 
Tem a mesma classificação de ASA. 
Necessário exames prévios p/ cirurgia, exceto 
emergência. 
 
MPA 
Anticolinérgicos 
Em MPA; 
Usa apenas ESCOPOLAMINA, indicado 
quando tiver bradarritmia; 3% dos animais 
assintomáticos tem, faz 1 ampola IM. 
Bloqueio atrioventricular. 
Usado apenas p/ bradiarritmia ou 
hipermotilidade intestinal; 
Diminui a motilidade intestinal. 
 
Tranquilizantes 
Usa apenas ACEPROMAZINA 0,1mg/kg IV 
Grupo menos utilizado devido ao efeito 
reduzido; 
Efeito tranquilizante DISCRETO 
Efeito extrapiramidal por bloqueio de 
dopamina (TONTURA) 
Pode gerar priapismo (perda do pênis) e 
ataxia; 
Não pode usar em hipertensos, hipotérmicos, 
epilépticos, anêmicos ou mexer no baço. 
 
Alfa 2 agonistas 
Faz em todos os animais, exceto potros. 
Precisam estar bem anestesiados e relaxados 
p/ não se machucarem na mesa. 
Usa XILAZINA 0,5 a 0,1mg/kg IV ou 
DETOMIDINA 0,02 a 0,04 mg/kg IV (melhor) 
Mais utilizado; 
Promove sedação, relaxamento muscular, 
analgesia visceral e ataxia; 
Pontos negativos: bradicardia, redução do 
débito cardíaco, depressão respiratória, 
hipertensão seguida de hipotensão. 
 
Opióides 
São agonistas: PETIDINA, MORFINA, 
TRAMADOL e METADONA. 
Dor leve: petidina (+usado, NUNCA IV só IM) e 
tramadol. 
Dor forte: Morfina (+ usado) e Metadona. 
Fentanil praticamente não é usado em 
equinos pois deprime demais a respiração e 
causa muita bradicardia. PROVA 
Fazer IV geralmente causa depressão 
respiratória e excitação, sempre usar com 
alfa 2 agonista. 
 
Benzodiazepínicos 
DIAZEPAM (+ usado) ou MIDAZOLAM 
(neonato, hepatopata ou pacientes em 
estado crítico) 0,05 mg/kg ou 0,15 mg/kg IV 
Sempre usado em TODAS as anestesias de 
cavalos; 
Nunca usar isolado; 
Efeito miorrelaxante, possui metabólito ativo. 
 
EGG 
Usado em todas as anestesias também; 
Quase não tem efeito colateral; 
Possui efeito miorrelaxante de ação central e 
ajuda a relaxar o animal na mesa; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEDAÇÃO 
Sinais de dor: 
Animal precisa estar de cabeça baixa o 
tempo todo, abaixo da cernelha, precisa 
abrir as 4 patas, para de descansar um pé, 
pênis flácido. 
Caso não tenha esses sinais, precisa 
administrar alfa 2agonista. Após bem sedado, 
fazer indução anestésica. 
 
 
INDUÇÃO ANESTÉSICA 
Indução rápida e suave (sempre IV); 
Relaxamento muscular adequado; 
Em local tranquilo e acolchoado p/ evitar 
lesões; 
Acompanhar a queda p/ posicionar direito 
(sentar e cair do lado – ideal) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apoia o cavalo p/ o lado da parede, 
começou a flexionar os pés, levanta a 
cabeça dele, empurra o peso para trás e 
empurra p/ o lado. 
 
Quetamina 
Melhora a hemodinâmica do paciente. 
O + adequado p/ cavalos; + usado PROVA 
3 SITUAÇÕES QUE NÃO É UTILIZADO: 
TRAUMA CRANIANO (Tiopental) 
EPILÉTICO 
HEPATOPATA GRAVE 
Efeito de taquicardia e aumento de PA e 
débito cárdico; 
Gera hipertonia muscular que é resolvida na 
MPA c/ benzodiazepínicos e alfa 2 agonista; 
Padrão respiratório apnêustico; 
Não usado em casos de trauma craniano ou 
epilepsia. Predispõe a convulsão e diminui a 
pressão intracraniana. 
Dose: 2 a 3 mg/kg IV 
 
Tiopental Sódico 
Quando não puder quetamina ex. trauma 
craniano e animais hígidos; 
Tiopental piora a hipotensão e bradicardia do 
alfa 2 agonista usado na MPA; 
Efeito de intensa depressão cardiovascular e 
apnéia transitória; Bom relaxamento 
muscular; 
Queda brusca (15s) 
Dose: 6 a 12mg/kg. 
 
Propofol 
Não usa tanto quando em pequenos, pois 
precisa ser uma indução rápida e causa 
apnéia e entuba/ oxigena rápido (fármaco 
de risco); 
Efeito de depressor cardiorrespiratório, 
apnéia transitória, hipotensão arterial, 
ausência de excitação, sem analgesia e 
miorrelaxante moderado; 
Dose: 2mg/kg. 
 
Etomidato - PROVA 
NUNCA UTILIZAR; 
Animal cai tremendoe causa lesões, difícil de 
entubar e mioclonias; 
NÃO USAR 
Poucos relatos de sucesso: 
Muitos acidentes nas induções anestésicas 
Mioclonias 
Difícil intubação 
 
São 4 estágios 1º o animal esta acordado e 
agitado, 2º o animal está mais calmo, 3º 
estágio é dividido em 3 planos e é onde 
precisamos manter o cavalo e o 4º estágio é 
irreversível, o sistema nervoso não tem mais 
capacidade e vem a óbito. 
Planos do 3º estágio: 
Cavalo com nistagmo está no 1° plano de 
anestesia e pode mexer, dar coice.. Cuidado! 
Reflexo palpebral diminuído está em 2° plano 
anestésico e pode entubar, ele cai. 
Entubar precisa de um abre boca p/ não 
mastigar o tubo e estica o pescoço, entuba. 
No 3° plano, é o mais profundo o cavalo 
perde o reflexo palpebral e não pisca 
espontâneo, tem reflexo CORNEAL estará em 
miose (pupila pequena). 
No 4° plano, o cavalo dilata a pupila e não 
tem reflexo corneal nem pupila. PASSOU DO 
PONTO. Necessário retirar o anestésico. 
4º ESTÁGIO – Irreversivel, não tem mais 
capacidade do sistema nervoso autônomo. 
Manter no 2° ou 3° plano, depende do 
estimulo doloroso e dos anestésicos. 
Ergue o animal e conecta no aparelho de 
anestesia inalatória e começa a monitorar o 
animal. 
Sempre proteger os membros que estão em 
baixo, fica formigando e o cavalo não 
consegue levantar. 
Pode gerar lesões musculares ou paralisia de 
nervos. 
 
Halotano X Isofluorano 
Halotano quase não é usado, preço é menor; 
Isofluorano é a melhor opção; 
 
 
Adjuvantes na Analgesia 
1. Opióides no transoperatório 
Muitas dúvidas da eficácia; 
 
2. Lidocaína 
Primeira escolha, caso não seja suficiente 
coloca opióide; 
Dose de carregamento 1mg/kg 
Infusão 0,05mg/kg/min; 
Reduz 25% 
Estabilidade pressórica; 
 
Complicações: 
Comum no equino é hipotensão arterial, 
todos tem! 
Hipotensão pode ser excesso de anestésico e 
hipertensão pode ser falta de anestésico. 
Como tratar? 
1. Hipertônica (7,5%) 
Hidrata, expansão plasmática, 4ml/kg e 
aumenta sobrevida em cólicas. 
 
 
2. Dobutamina 
0,5 a 5 mcg/kg/min 
Bradicardia ou taquicardia c/ arritmias 
Inotropismo positivo; 
 
3. Efedrina 
0,06 mg/kg 
Efetivo c/ vasodilatação e aumenta retorno 
venodo; 
Os dois melhoram o bombeamento cardíaco 
e provocam vasoconstricção, melhora a 
pressão arterial. 
Fármacos mais utilizados no controle de 
pressão arterial de equinos: Dobutamina ou 
Efedrina PROVA 
 
MONITORIZAÇÃO 
Sempre medir e monitorar a pressão por 
pressão arterial invasiva, se obtém a PAM 
(pressão arterial média). 
Está hipovolêmico, usa hipertônica. Está 
hipovolêmico, usa dobutamina ou efedrina. 
Monitorar: ( Obrigatório ) 
1. ECG (arritmias) 
2. PAM – pressão arterial média 
Normal: 60 a 90 mmHg PROVA, hipotensão ou 
hipertensão 
3. Oximetria (92 a 98%) 
 
Excesso de anestésico: pressão baixa e 
ausência de reflexos. 
Animal vai acordar: pressão alta e nistagmo. 
 
(Não obrigatório) 
4. Capnografia (mensura co2 do sangue) 
Indica depressão respiratória 
5. Hemogasometria 
Equilíbrio acido base e disfunção respiratória 
6. Eletrólitos 
Mensura cálcio e potássio. 
 
RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA 
Piso não escorregadio e acolchoado; 
Posicionamento; 
Ambiente tranquilo; 
Ajuda p/ levantar; 
Sonda nasotraqueal (oxigenação); 
Sedar novamente se ficar muito excitado; 
Problemas comuns: 
cavalo levantar e 
cair ou causar 
miopatias pós 
anestésicas e 
neuropatias 
compressivas. 
Ex. paralisia das 
patas ou lesão 
muscular por 
compressão. 
 
 
 
 
 
 
 
Qual a principal complicação no 
TRANSOPERATÓRIO EM EQUINO? 
Hipotensão arterial 
 
Quais as principais complicações pós-
anestésicas? 
Miopatias, paralisias e neuropatias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anestesia de Equinos 
Possibilidades a campo: 
Procedimentos curto e rápido como colocar 
dreno para lavagem intraocular ou infiltração 
intra-articular. 
 Protocolo + usado de anestesia dissociativa: 
Xilazina (1mg/kg) + Petidina (1mg/kg) + 
Quetamina (2mg/kg) + Diazepam (0,1mg/kg) 
Período de efeito: 15 a 20 minutos; 
Reaplicação, se necessário: Meia dose. 
No máximo 2 reaplicações. 
Recuperação do animal em 45 minutos; 
Se retirar o Diazepam perde 5 minutos de 
anestesia. 
Fazer antissepsia antes. 
Protocolo modificado: 
Xilazina (1mg/kg) + Petidina (1mg/kg) + 
Tiletamina/ Zolazepam (1,5mg/kg) 
Período de efeito: 25 a 35 minutos; 
Reaplicações gera depressão respiratória 
forte; 
Recuperação mais agitada em 1h, 
complicado fazer em haras. 
Protocolo triple triple: 
Xilazina (500mg) + EGG (50g) + Quetamina 
(2000mg) / Litro 
Decúbito com 1 a 2 ml/kg, rápido; 
Manutenção com infusão contínua 2,2 
ml/kg/h; 
Monitorar FC e FR, avaliar bradicardia e 
depressão respiratória; 
Boa recuperação. 
Monitorização: 
1. Globo ocular 
Reflexo palpebral presente, nistagmo animal 
pode mexer, aumenta a dose, 
lacrimejamento é normal 
2. Frequência e amplitude respiratória 
Mucosas 
3. Frequência e ritmo cardíaco 
TPC 
4. Pressão arterial 
Procedimentos com tempo inferior até 1h; 
Tempo maior gera convulsões devido aos 
metabólitos da quetamina; 
Sempre associar com potentes relaxantes 
musculares; 
Sempre suplementar oxigênio com 
ventilação assistida, principalmente em 
potros. 
Aparelhos e Circuitos Anestésicos 
O circuito muda de acordo com o paciente. 
Funções do aparelho: 
1. Distribuir oxigênio p/ o paciente em 
concentração adequada. 100% de 
oxigênio 
2. Distribuir gases ou vapores anestésicos 
p/ o paciente. Vaporizador estipula a 
concentração de oxigênio inalado. 
3. Remover o CO2 exalado pelo 
paciente, aquecendo e umidificando 
o ar de volta p/ o paciente. Benéfico 
p/ o sistema respiratório. 
 
Componentes: 
1. Cilindros com gases (sem energia 
elétrica, sistema pneumático, 
monitores não funciona, precisa 
recarregar toda vez) X 
Concentradores de oxigênio (pega ar 
do ambiente, mais limitado, precisa de 
tomada p/ usar) 
Cilindros: 
Ferro (muito pesado) e alumínio (muito 
leve, dura menos tempo e amassa 
fácil) 
 
 
 
 
Cores padronizadas p/ 
identificação. Ex. oxigenio(verde), óxido 
nitroso (azul) e ar comprimido (verde/cinza 
claro), outros são amarelos. 
Cuidado com a rosca p/ não vazar o gás. 
Deve ficar do lado de fora da clínica. 
2. Válvula redutora 
Usada para diminuir a pressão do cilindro p/ 
não estragar o aparelho nem o pulmão do 
cachorro. 
Válvula com cano curto é ruim, dificuldade 
para rosquear. Válvula com fluxometro junto 
quebra fácil e a manutenção é mais cara 
pela peça inteira. 
Distribuidor p/ conectar 
mais aparelhos, comprar 
separado. 
Reduz a pressão p/ 
4Kgf/cm2 p/ os aparelhos. 
Ajuda monitorar a 
quantidade oxigênio. 
3. Mangueira/ chicote todos vão ter 
Mangueira é entrada apenas p/ oxigênio, 
sempre verde. 
4. Fluxômetro 
Determina a quantidade de 
oxigênio administrada. 
Sempre abrir o Fluxômetro, 
apenas O2 puro, Usar 60% 
5. Vaporizador onde coloca o anestésico 
p/ misturar com o oxigênio tipo 
universal e calibrado. 
Universal 
Mesmo vaporizador para qualquer tipo 
anestésico, não da p/ saber quantos % 
administra, mais chance de erro e menos 
seguro. É barato. Não precisa saber o 
CAM. 
Calibrado 
Especifico p/ cada anestésico, mostra a % 
de anestésico usado, precisa saber o valor 
de CAM, multiplica por 1,5. É mais caro. 
 
6. Sistema respiratório (são os circuitos, 
muda de acordo com o paciente). 
 
Sistema Aberto 
Não usa equipamentos específicos, usa 
mascara com algodão embebido e caixa/ 
cuba de indução. 
 
 
 
1. Usa o sistema circular com válvulas. 
Avalvulares é proibido. 
2. Sem filtro de CO2 e sem válvulas. 
 
 
2.Circuito BARAKA sem filtro de 
CO2 
Não reaproveita anestésico e 
não local p/ armazanemento de 
co2, o animal expira no 
ambiente. 
É toxico p/ as pessoas; 
Gasto grande com anestésico; 
O animal inala arfrio e seco; 
Possui traquéias corrugadas, orifício de alivio 
e balão reservatório 
Usado p/ animais muito pequenos não 
conseguem movimentar a válvula. Ideal 
animais com menos de 5kg. Mais de 10kg não 
suporta. 
 
1.Curcuito circular e valvular 
Absorve co2 
Possui válvula unidirecional inspiratória, 
traqueias corrugadas, válvula unidirecional 
expiratória, válvula de alivio (pop-off), balão 
reservatório, canister c/ cal sodada (reage 
com co2, aquecendo e umidificando). 
Só fazer o aproveitamento na fase 
manutenção, caso ao contrário o paciente 
não dorme direito na fase inicial. 
Economiza anestésico 
Vaporizador e Fluxômetro abertos 
constantemente aumentam a pressão e 
volume traumatizando o pulmão do 
paciente. 
Usado p/ animais de 5kg e obrigatório p/ 
10kg. 
Válvula aberta é semi-aberta. 
Válvula fechada é fechada. 
O balão reservatório deve ter no mínimo de 3 
a 5 vezes o volume corrente do paciente. 
Volume corrente = peso X 15 
 
 
Anestesia Locorregional 
Bloqueios locorregionais efetivos ou falhos. 
Exige conhecimento de anatomia dos nervos 
e experiencia. Da p/ tirar a dor sem tirar o 
movimento. 
Características: 
Bloqueio reversível (depende da 
concentração do anestésico, toxicidade); 
Inflamação tissular mínima; 
 Boa difusibilidade; 
Injetar o anestésico 
intra fascículos (azul), 
dentro dos fascículos 
de nervos gera lesão. 
Se injetar fora (verde), 
pode fazer efeito se o 
anestésico tiver boa 
difusibilidade ex. 
lidocaína. 
Baixa toxicidade sistêmica; ex. cocaína, muito 
tóxica e vicia. 
Compatível a utilização de vasos constritores 
(adrenalina) 
 
Mecanismo de ação: 
Porção extraneural positiva e intraneural é 
negativo (- 90). Quando começa a receber 
os estímulos entra mais sódio (rápido) e 
potássio (lento). O potencial interno 
chegando a -55, abre os canais de sódio 
voltagem dependente e entra muito sódio 
ocorrendo a despolarização, invertendo a 
voltagem dentro e fora. O anestésico local 
bloqueia os canais de sódio, não permitindo 
a passagem do estímulo para o S.N.C, sem 
percepção e interpretação pelo organismo. 
Anestésico local injetado extra fascicular, 
uma parte do anestésico ioniza e outra arte 
continua molecular, dentro do nervo a 
mesma coisa. A parte ionizada intraneural vai 
até os canais de sódio e fecha. 
 
 
 
 
 
 
 
Anestésico local pega em tecido inflamado? 
Não pega. O anestésico local tem pH alcalino 
e o tecido inflamado também tem pH 
alcalino, o anestésico fica na forma 
molecular dentro do nervo e não faz efeito. 
Tempo de efeito: 
40 minutos a 1h30, depende da 
vascularização regional. Deixa de funcionar 
quando chega na circulação sanguínea, 
menos vascularizado dura mais tempo. Ex. 
gordura, absorção lenta. 
A quantidade de anestésico usado aumenta 
a concentração plasmática e gera 
toxicidade, em grandes quantidades. 
Associação com vasoconstritores: 
Beneficos: A vascularização regional diminui 
e aumenta o tempo de bloqueio, maior 
duração, menor risco de intoxicação e uso 
doses menores, diminuindo chances de erro. 
Situações que não se usa essa associação: 
cardiopatas (por conta da adrenalina), 
hipertensos ou hemodinâmicos 
comprometidos, diabéticos (pico de 
glicemia), em extremidades (rabo, orelha tem 
vascularização ruim, pode induzir gangrena)e 
feridas (pois impede a cicatrização, usar só o 
anestésico) 
Fármacos: 
1. Cloridrato de tetracaína 
Proibido injetar em humano ou animal; 
Extremamente tóxico; 
Uso exclusivamente tópico (pomada ou 
colírio no oftalmo 1 gota/olho – 1mg/kg); 
Demora p/ ter efeito; (20 minutos) 
 
2. Cloridrato de Lidocaína 
Baixa latência (máx. 10 min,) 
Alta difusibilidade (poucas chances de errar); 
Período de 40 a 90 minutos; 
Uso infiltrativo, perineural ou tópico; 
Dose máxima permitida 7mg/kg (9mg/kg 
com vasoconstritor) 
 
3. Cloridrato de Bupivacaína 
Latência muito ampla, até 30 minutos. 
Difusibilidade baixa (fácil errar); 
Cardiotóxica, fatal na toxicidade; 
Longa duração de 180 a 500 minutos; 
Dose máxima permitida 2 a 4mg/kg. 
Pode diluir com soro p/ durar menos. 
 
4. Ropivacaína 
Duração parecida com Bupivacaína; 
Menos tóxica (no SNC); 
95% da fração levógera; 
Mais cara e + segura; 
Menos relaxamento muscular, não escolhido 
em cirurgias ortopédicas; 
Usado muito em cesárias de animais que não 
estão bem, menor chance de perda filhotes, 
por ser menos depressor; 
Regras: 
Anestesias tópicas: 
Não funciona na pele íntegra, precisa de 
uma porta de entrada. 
Funciona em feridas abertas, olhos, mucosas 
orais e nasais; 
Lidocaína de 4 a 10%; 
Tetracaína de 1 a 2% e colírio a 0,5%; 
Substancia hialuronidase, serve como meio p/ 
o anestésico e diminui a sensibilidade 
superficial da pele. Ex. ponto p/ sonda uretral. 
 
Anestesia infiltrativa: 
Não procura um nervo, difícil de errar, gasta 
volume grande de anestésico, não são muito 
especificas e não da p/ usar em áreas muitas 
extensas. 
1-Subcutânea 
2-Profunda (intramuscular) 
3-Testicular 
 
Anestesias perineurais: 
Precisa fazer envolta ou dentro de algum 
nervo, exige conhecimento anatômico dos 
nervos. 
Emergência de forames; 
Grandes nervos e suas ramificações; 
Conhecimento anatômico; 
 
1. Bloqueio de 
infraorbitário 
Desensibiliza o 
maxilar; Usado p/ 
cirurgias do nariz, 
trepanação, dente. 
2. Nervo mentoniano 
Nervo no queixo, atrás do canino. 
Usado em fratura 
de mandíbula. 
 
 
 
 
 
 
3. Mandibular 
Não dá p/ entrar dentro, mas joga o mais 
rente possível; Bloqueia toda mandíbula; 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Bloqueio do plexo braquial 
Bloqueia o nervo radial, nervo mediano, 
nervo ulnar e nervo musculo cutâneo. 
Inervação do membro torácico das vertebras 
C5 a T2, passam juntos na borda da costela, 
coloca na 1° costela. 
 Primeiro sentir o pulso da artéria axilar na 
palpação, colocar o dedo indicador na 
borda da primeira 
costela e 
contornando até 
sentir uma 
gordurinha e apertar, 
o pulso da pata 
desaparece nessa 
hora. Entra coma 
agulha no mesmo 
lugar e injeta o 
anestésico em 3x de 
1ml. 
Anestesias intravenosas (Bier): 
Intravenosa sem efeito sistêmica; 
Fazer um garrote muito apertado, colocar 
cateter com PRN, tirar pouco sangue e injetar 
lidocaína no lugar. 
Precisa de vascularização preservada; 
Limitação de tempo (não pode deixar o 
garrote mais que 1h30); Não pode soltar o 
garrote menos que 30 minutos, precisa 
esperar o medicamento ir p/ o tecido. 
Conhecimento anatômico; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anestesia epidural: 
Onde fica o espaço epidural? 
Do lado de fora das meninges, entre a dura 
máter e as vértebras. Não vem liquor quando 
punciona. Não anestesia a medula, bloqueia 
as raízes nervosas. 
Feito em segmento torácicos lombares e 
sacrais. 
A mais comum: lombossacra e 
sacrococcígea. 
Indicações: 
Tratamento de dor radicular aguda ou 
crônica; 
Reduzir mortalidade e morbidade de 
pacientes; 
Redução dos efeitos sistêmicos de fármacos; 
Analgesia continua; 
Redução de custos; 
 
Fisiologia: 
Inibe os efeitos do sistema simpático, não 
fazer em animais que precisam do efeito 
simpático. Sobressaí o efeito parassimpático. 
Contra-indicações: 
Não há riscos nessa região. 
Perfura a pele, subcutâneo, ligamento 
supraespinhoso, interespinhoso e ligamento 
amarelo ou flavum (CREPITAR, está no local 
certo). 
Espaço epidural tem gordura e veias. Não há 
líquor, só pressão negativo. 
 Se vier liquor, é anestesia raquidiana 
(diferente) dentro das meninges; 
Intravascular pode intoxicar o paciente; 
Verificação das punções: 
Perda de resistência; Usar seringa de vidro 
estéril com ar na agulha e solta, se estiver no 
local certo o ar é sugado sozinho OU pegar 
um pouco de ar na seringa e injetar, se houver 
resistência está no local errado OU bolha de 
0,5ml ar na seringa descendo sem diminuir de 
tamanho na seringa

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