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Millena Batista / batistamillena73@gmail.com / P4 – Enfermagem DIABETES Compreende por um grupo de distúrbios metabólicos comuns, que se originam de uma variedade de mecanismos patológicos → HIPERGLICEMIA Causa → interação de fatores genéticos e ambientais o secreção de insulina o responsividade à insulina endógena ou exógena o da produção de glicose o Anormalidade no metabolismo dos lipídeos e das proteínas o Infecções (rubéola, citomegalovírus) o Reação à medicamentos HIPERGLICEMIA → sintomas agudos e anormalidades metabólicas Principais causas de morbidade → complicações crônicas → hiperglicemia prolongada o Retinopatia o Neuropatia o Nefropatia o Doença cardiovascular É necessário o controle contínuo de glicemia CONTROLE GLICÊMICO JEJUM GLICOSE → INSULINA Glicose<100mg/dL → a glicose vai diretamente para o cérebro para que ele não fique sem energia → nível de glicose no Músculo esquelético → nível de glicose no tecido adiposo → Tecido adiposo irá entrar em lipólise, quebra de lipídios →aumentando o nível de ácidos graxos, que irão para o fígado onde será metabolizado →gerando glicose. farmacologia DIABETES FÁRMACOS ANTI- DIABÉTICOS mailto:batistamillena73@gmail.com Millena Batista / batistamillena73@gmail.com / P4 – Enfermagem Insulina → pâncreas libera GLUCAGON que irá para o fígado → lá irá fazer com que o fígado entre em gliconeogênese → gerando mais glicose Insulina → irá estimular mais lipólise no tecido adiposo e Músculo esquelético não será estimulado pois possui pouca glicose. ALIMENTADO Absorção dos carboidratos provenientes da dieta → Glicose → Músculo esqueléticos e cérebro passam a ter energia o suficiente para as suas atividades → Pâncreas para de liberar glucagon (diminui a produção de glicose no fígado) → Liberação de Insulina do pâncreas para o fígado → A insulina faz com que a glicose em excesso seja absorvida e armazenada pelo fígado na forma de glicogênio. Insulina também irá fazer com que a glicose seja armazenada no músculo esquelético → e irá diminuir a lipólise no tecido adiposo → lipídeos provenientes da dieta irão para o tecido adiposo para serem armazenados. Existem tecidos do organismo humano que são insulinodependentes → só conseguem absorver glicose com a presença de insulina. SECREÇÃO CÉLULAS β-PANCREÁTICAS Alimentação → glicose no sangue (parte precisa ser armazenada) → insulina é liberada → Glicose em excesso passa pelo transportador GLUT-2 e entra na célula → dentro da célula a glicose sofre metabolização, gerando ATP → ATP bloqueia o canal sensível à ATP (KATP), que transporta K+ para fora da célula → de K+ dentro da célula erando uma despolarização de membrana → abre o canal de Ca2+ → de Ca2+ dentro da célula → Ca2+ então irá liberar insulina que está armazenada dentro das vesículas →Aumenta secreção de insulina. HORMÔNIOS DIAGNÓSTICO Glicemia de Jejum → Coletada em sangue periférico após jejum de, no mínimo, 8 horas. TOTG (Tolerância oral à glicose): Ingestão de 75g de glicose dissolvida em água em jejum → coleta após 2 h →permite a avaliação da glicemia após sobrecarga → perda da primeira fase da secreção de insulina. Hemoglobina glicada (HbA1c) → níveis glicêmicos médios dos últimos 3 ou 4 meses → independe do estado de jejum. mailto:batistamillena73@gmail.com Millena Batista / batistamillena73@gmail.com / P4 – Enfermagem SINTOMATOLOGIA TIPOS TRATAMENTO INSULINOTERAPIA Terapia → reposição da insulina Tratamento de escolha de D. Tipo 1 Opção terapêutica → D. Tipo 2 (quando não responsivo hipoglicemiantes orais) Até 1990 → insulinas de origem suína e bovina Atualmente → insulina humana (DNA recombinante) Degradada no TGI → apresentações → SC (mais comum), IM, IV e inalável O tratamento irá se basear na liberação normal de insulina, tentando “imitar” esse processo. ESQUEMA POSOLÓGICO Injetáveis A → Antes de cada alimentação, se administra uma insulina regular de ação rápida, para dormir se administra NPH, de ação lenta. mailto:batistamillena73@gmail.com Millena Batista / batistamillena73@gmail.com / P4 – Enfermagem B → Antes das refeições, se administra uma insulina ultrarrápida (Lispro) e 2 vezes ao dia, ao acordar e antes de dormir, é administrado a NPH de ação lenta (10 à 16h). C → Antes das refeições uma insulina de ação rápida (Lispro) e uma vez ao dia, uma de ação lenta (22 à 24h), Glargina ou Detemir. Insulina Inalável Sistema de monitoramento e infusão continuada Utiliza somente insulina ultrarrápida Sistema que mais se aproxima à liberação fisiológica da insulina Reduz a variabilidade glicêmica Pode ser utilizado em todas as faixas etárias Em crianças pré-escolares, escolares e adolescentes → melhor controle glicêmico, hipoglicemia e qualidade de vida. Interação medicamentosa Medicamentos que causam hiperglicemia → anfetamina, anorexígenos, anticoncepcionais, contendo estrógeno, diuréticos tiazidicos, fenitoína, glicocorticoides Medicamentos que causam hipoglicemia → hipoglicemiantes orais, álcool, AINES, andrógenos, captopril, esteroides anabolizantes, IMAO, tetraciclinas HIPOGLICEMIANTES ORAIS Ativadores da Adenosina monofosfato proteica (AMPK) Biguanidas (ex.: metformina) Inibe produção hepática de glicose Inibe a respiração celular (complexo mitocondrial I) → (+) AMPK AMPK ativado o Estimula a oxidação dos ácidos graxos o captação muscular de glicose o lipogênese o gliconeogênese hepática → diminuindo síntese de glicose mailto:batistamillena73@gmail.com Millena Batista / batistamillena73@gmail.com / P4 – Enfermagem Consequências → produção hepática de glicose e resistência à insulina; aprimora o perfil lipídico; promove perda de peso Exerce pouco efeito sobre o nível de glicemia nos estados normoglicêmicos, raramente provoca hipoglicemia Uso off label (tratamento para outras coisas)→ condições onde há resistência à insulina e alterações metabólicas → síndrome do ovário policístico Efeitos adversos: o Diarreia o Anorexia o Náuseas o Gosto metálico o Acidose láctica → pacientes com hepatopatias, doença renal, infecções, insuficiência cardíaca o Reduz absorção de vitamina B12 o Interação com furosemida e nifedipino (eliminados pelo mesmo sistema de transporte renal) → importante monitorar o paciente Secretagogos de insulina Sulfonilureias Bloqueadores dos Canais de potássio sensíveis à ATP (KATP) → estimula a secreção de insulina Primeira geração o Clorpropamida (longa duração), tolbutamida →Maior risco de hipoglicemia Segunda geração o Glibenclamida, glipizida, glimepiridina Não sulfonilureias (ex.: nateglinida, repaglinida) Mecanismo de ação semelhante às sulfonilureias Rápido início de ação e fim de ação, o que leva a uma curta duração de ação e baixo risco de hipoglicemia Sensibilizadores da insulina Tiazolidinedionas (ex.: pioglitazona, rosiglitazona) Ativação de PPARγ (receptor-γ ativado por proliferadores de peroxissomo) → adipócitos → receptor nuclear → regulação de genes relacionados ao metabolismo da glicose e lipídeos Início de ação lento → efeito máximo após 1-3 mês Aumento da sensibilidade tecidual à insulina (fígado, músculo esquelético) → captação de glicose (30-50%) Redução da produção hepática de glicose Efeitos adversos o Aumento do risco de morte súbita, de infarto, de AVE e piora da insuficiência cardíaca (rosiglitazona foi retirada do mercado em 2010) o Ganho de peso (associação com insulina duplica ganho de peso e incidência de edema) o Edema o Aumento do risco de fraturas ósseas em mulheres o Hepatotoxicidadeo Cefaleia, sinusite, faringite, mialgia Inibidores de α-glicosidase Acarbose Inibição da α-glicosidase → diminui degradação de oligossacarídeos em monossacarídeos → retardo na absorção de glicose Reduzem à hiperglicemia pós-prandial Reduz a elevação pós-prandial de glicose Não causa hipoglicemia → não interfere na liberação de insulina mailto:batistamillena73@gmail.com Millena Batista / batistamillena73@gmail.com / P4 – Enfermagem Efeitos adversos → diarreia, flatulência, dor abdominal, não usar em pacientes menores de 18 anos Agentes baseados no GLP-1 (produto do pró- glucagon pelas células L intestinais) Inibidores da DPP-4 (dipeptidil peptidase IV) DPP-4 inibe GLP-1 Ex.: Linagliptina, saxagliptina, sitagliptina, vildagliptina De Insulina → quando glicose ingerida de forma oral. → Esse aumento ocorre devido a liberação de Incretinas → GLP-1 (hormônios gastrointestinais liberados depois das refeições. Análogos do GLP-1 Ex.: Liraglutida e exenadina Não são inibidos por DPP-4 Incretinas → GIP (Peptídeo inibidor gástrico) e o GLP-1 → produzidos e liberados após as refeições o Análogos do GLP-1 → mesmos efeitos fisiológicos GLP-1 DPP-4 inativa rapidamente as incretinas o Inibidores da DPP-4 → aumenta tempo de ação das incretinas endógenas Efeitos o Aumenta Secreção de insulina o Diminui Secreção de glucagon o Retarda esvaziamento gástrico o Diminui a ingestão de alimentos (aumenta saciedade) o Regula a liberação de insulina em jejum e pós-prandial (depois da refeição) mailto:batistamillena73@gmail.com
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