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C O N S U M I D O R O artigo 2º do CDC afirma que o consumidor é aquele que usa dos produtos/serviços como o destinatário final. Então, se extrai três premissas desse artigo: 1ª consumidor tem que ser uma pessoa (pessoa física ou jurídica), 2ª deve ter o objetivo de aquisição ou utilização de produtos ou serviços 3ª sua finalidade não é a venda, mas a utilização. Consumidor O primeiro é tipificado pelo art. 2º, mas atribui a ele a conceituação de ‘destinatário final’, que seria toda pessoa que adquire produto ou serviço para uma finalidade pessoal, sendo a última da c de consumo. Se a utilidade do produto ou serviço for para atividade profissional, comercial, o consumidor que retirou o produto do mercado não será considerado destinatário final, mas um intermediador assim afirma a Teoria Finalista, utilizada pelo STJ. O bystander é correlacionado com o parágrafo único do art. 2º, in verbis: “Equipara consumidor a coletividade de pessoas, O artigo 2º do CDC afirma que o consumidor é aquele que usa dos tos/serviços como o destinatário final. Então, se extrai três premissas desse artigo: 1ª consumidor tem que ser uma pessoa 2ª deve ter o objetivo de aquisição ou utilização de produtos ou serviços venda, mas a O primeiro é tipificado pelo art. 2º, mas atribui a ele a conceituação de , que seria toda pessoa que adquire produto ou serviço para uma finalidade pessoal, sendo a última da cadeia de consumo. Se a utilidade do produto ou serviço for para atividade profissional, comercial, o consumidor que retirou o produto do mercado não será considerado intermediador, assim afirma a Teoria Finalista, utilizada pelo O bystander é correlacionado com o parágrafo : “Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo” consumidor por equiparação. F O R N E C E D O R Aquele que satisfaz a demanda do consumidor com exercício habitual do comércio. Essa habitualidade é o que caracteriza a função, pois aquele realiza a prática, de forma eventual, a exemplo de uma venda, não se torna fornecedor Por ter responsabilidade frente ao consumidor, pode ser o fabricante originário, intermediário ou o comerciante, TODOS Pessoas que, apesar de não serem ligados diretamente à relação de consumo (consumidor standard), podem ser equiparadas em razão de s vítimas de algum evento danoso em decorrência do fornecimento de serviço ou produto defeituoso, ou por terem sido expostas a práticas abusivas. @partiudireito ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo”. Logo, trata-se do consumidor por equiparação. F O R N E C E D O R Aquele que satisfaz a demanda do consumidor com exercício habitual do comércio. Essa habitualidade é o que caracteriza a função, pois aquele realiza a prática, de forma eventual, a exemplo de uma venda, não se torna fornecedor. Por ter responsabilidade frente ao consumidor, pode ser o fabricante originário, intermediário ou o comerciante, TODOS Pessoas que, apesar de não serem ligados diretamente à relação de consumo (consumidor standard), podem ser equiparadas em razão de serem vítimas de algum evento danoso em decorrência do fornecimento de serviço ou produto defeituoso, ou por terem sido expostas a práticas abusivas. aqueles que fazem disso sua profissão ou atividade principal. OBS: Também são fornecedores despersonalizados (condomínio, espólio), para evitar que a personalidade jurídica venha a ser empecilho na hora de tutelar os consumidores. Há também a figura do fornecedor por equiparação. Este seria um intermediário na relação de consumo, como as empresas que administram o banco de dados do consumidor. P R O D U T O/ S E R V I Ç O O produto é todo e qualquer bem móvel, imóvel, material ou imaterial colocado à venda. Já o serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de c mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária. Alguns serviços gratuitos são considerados pelo Código do Consumidor devido à remuneração indireta, como é o caso do transporte coletivo e dos públicos. Só não são englobado código os serviços de caráter trabalhista. P R I N C Í P I O S Vulnerabilidade do consumidor: o consumidor é a parte mais vulnerável da relação, e como forma de proteger, o art. 4º do CDC enumera as políticas públicas de proteção, como a “proibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo”. Essa presunção de vulnerabilidade é absoluta, iure et de iure. aqueles que fazem disso sua profissão ou fornecedores os entes (condomínio, espólio), para evitar que a personalidade jurídica venha a ser empecilho na hora de tutelar os consumidores. fornecedor por ste seria um intermediário na ão de consumo, como as empresas que administram o banco de dados do consumidor. / S E R V I Ç O O produto é todo e qualquer bem móvel, imóvel, material ou imaterial colocado à venda. Já o serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo mediante remuneração, inclusive as de Alguns serviços gratuitos são considerados devido à remuneração indireta, como é o caso do e dos serviços englobados pelo digo os serviços de caráter trabalhista. o consumidor é a parte mais vulnerável da relação, e como forma de proteger, o art. 4º do CDC enumera as políticas públicas de proteção, são eficientes de todos os abusos praticados no mercado Essa presunção de iure et de iure. Hipossuficiência do consumidor vulnerável, mas nem todo consumidor é hipossuficiente. A hipossuficiência se refere à situação socioeconômica, mas também jurídica, ou técnica. Esta desconhecimento técnico e informacional acerca do produto/serviço que está adquirindo, motivo pelo qual leva o consumidor não ter como obter a demonstraria o dano, o nexo causal, e, para tanto, há, como decorrência direta desse princípio, a inversão do ônus da prova Boa-fé objetiva: tem a função de proporcionar o justo equilíbrio e trazer mais segurança jurídica para o consumid art. 9º do CDC que prevê o dever do prestador ou fornecedor de informar o consumidor quanto ao perigo e à nocividade do produto ou serviço que coloca no mercado, visando à proteção da sua saúde e da sua segurança. Há um dever de conduta respeito, transparência e honestidade, motivo pelo qual o Código do Consumidor em seu art.39, proíbe os fornecedores de cometer algumas consumo. Art. 6º, VIII, do CDC: VIII defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências @partiudireito Hipossuficiência do consumidor: Todo consumidor é vulnerável, mas nem todo consumidor é A hipossuficiência se refere à situação socioeconômica, mas também jurídica, ou técnica. Esta é reconhecida pelo desconhecimento técnico e informacional acerca do produto/serviço que está adquirindo, motivo pelo qual leva o consumidor não ter como obter a prova que demonstraria o dano, o nexo causal, e, para como decorrência direta desse princípio, a inversão do ônus da prova. tem a função de proporcionar o justo equilíbrio e trazer mais segurança jurídica para o consumidor, a exemplo do o art. 9º do CDC que prevê o dever do prestador ou fornecedor de informar o consumidorquanto ao perigo e à nocividade do produto ou serviço que coloca no mercado, visando à proteção da sua saúde e Há um dever de conduta entre as partes, respeito, transparência e honestidade, motivo pelo qual o Código do Consumidor, , proíbe os fornecedores de ilicitudes no ato do Art. 6º, VIII, do CDC: VIII – a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências Transparência: é o dever de informar e o direito de ser informado acerca do produto ou serviço apresentado no mercado. Nesse sentido, é direito básico do consumidor ter a informação clara e adequada sobre quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes, preço e riscos sobre o que está se adquir proteção contra publicidade enganosa e abusiva. Isonomia: ninguém pode ser tratado de forma desigual, inclusive no quesito vantagens, exceto os hipervulneráveis como idosos, portadores de deficiências, crianças e adolescentes. Dever de Reparar Dano: existindo um dano deve ser reparado integralmente. mais de um fornecedor, ambos são responsáveis solidariamente pela reparação do dano sofrido. Protecionismo: as regras do código poderão ser afastadas, tendo em vista os fundamentos de ordem econômica, pública e o interesse social. Pauta sempre na proteção ao consumidor, por conta disso, em 2010, a Lei 12.291 tornou obrigatório que os estabelecimentos comerciais tenham disponíveis, em um local visível e de fácil acesso, o exemplar do Código do consumidor. Há a relativização do PACTA SUNT SERVANDA, de modo que é assegurado ao consumidor a proteção quanto as cláusulas consideradas abusivas. É válido ressaltar que a nulidade de uma cláusula contratual não invalida todo o negócio jurídico, conserva-se o cont naquilo que for possível. é o dever de informar e o direito de ser informado acerca do produto erviço apresentado no mercado. Nesse sentido, é direito básico do consumidor ter a informação clara e adequada sobre quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes, preço e riscos sobre o que está se adquirindo = blicidade enganosa ninguém pode ser tratado de forma desigual, inclusive no quesito vantagens, exceto os hipervulneráveis como idosos, portadores de deficiências, existindo um dano este deve ser reparado integralmente. Havendo mais de um fornecedor, ambos são responsáveis solidariamente pela as regras do código não poderão ser afastadas, tendo em vista os fundamentos de ordem econômica, ca e o interesse social. Pauta-se sempre na proteção ao consumidor, por conta disso, em 2010, a Lei 12.291 tornou obrigatório que os estabelecimentos comerciais tenham disponíveis, em um local visível e de fácil acesso, o exemplar Há a relativização do PACTA SUNT SERVANDA, de modo que é assegurado ao consumidor a proteção quanto as cláusulas consideradas abusivas. É válido ressaltar que a nulidade de uma cláusula contratual não invalida todo o se o contrato D I R E I T O S Consagrado no art. 6º da Lei Consumerista, o primeiro direito a ser abordado é o da proteção a vida e saúde o direito à informação fornecedor tem o dever de inform produtos e serviços potencialmente nocivos ou perigosos à saúde e segurança. 2 Direito de ser instruído de modo adequado e correto do consumo de produtos e serviços. art. 50, parágrafo único, do CDC, é obrigatório o produto vir com manual de instrução juntamente com o certificado de garantia do produto, deve ser dotado de linguagem didática e ilustrações. 3 Na proteção contra as práticas abusivas e publicidade enganosa, a lei consumerista traz o direito do consumidor de exigir que tudo o que for anunciado seja cumprido, garantindo o direito de ressarcimento e indenização acerca da quantia paga. Cabe ressaltar que a publicidade enganosa e a abusiva são consideradas crime (art. 67, CDC). 4 Direito de inversão do ônus da prova facilitar a defesa e acesso a justiça. Entende se que o consumidor não tem recursos para demonstrar as falhas e defeitos do produto ou serviço, sendo o fornecedor o mais apto Como já visto, em decorrência da relativização do servanda, o consumidor po alterar ou anular a cláusula do contrato não for cumprido ou quando for prejudicial ao consumidor @partiudireito D I R E I T O S Consagrado no art. 6º da Lei Consumerista, o primeiro direito a ser abordado é o da proteção a vida e saúde, que é atrelado com direito à informação. Como já visto o fornecedor tem o dever de informar os produtos e serviços potencialmente nocivos ou perigosos à saúde e segurança. instruído de modo adequado e correto do consumo de produtos e serviços. Conforme art. 50, parágrafo único, do CDC, é obrigatório o produto vir com manual de instrução juntamente com o certificado de garantia do produto, deve ser dotado de linguagem didática e ilustrações. proteção contra as práticas abusivas e , a lei consumerista traz o direito do consumidor de exigir que tudo o for anunciado seja cumprido, garantindo o direito de ressarcimento e indenização acerca da quantia paga. Cabe ressaltar que a publicidade enganosa e a abusiva são consideradas crime (art. 67, Direito de inversão do ônus da prova para r a defesa e acesso a justiça. Entende- se que o consumidor não tem recursos para demonstrar as falhas e defeitos do produto sendo o fornecedor o mais apto Como já visto, em decorrência da relativização do pacta sunt , o consumidor pode alterar ou anular a cláusula do contrato não for cumprido ou quando for prejudicial ao a apresentar os dados necessários à comprovação da ocorrência de fato ou vício. R E S P O N S A B I L I D A D E C I V I L A responsabilidade civil adotad Código de Defesa do Consumidor é a objetiva, ou seja, independe da comprovação de culpa ou dolo, fugindo da regra do código Civil que apura a existência dos dois elementos. O CDC se baseou na teoria do risco da atividade, que procura o nexo causal entre o problema e o evento danoso. A exceção presente são os profissionais liberais que respondem subjetivamente. No tocante ao Código de Defesa do Consumidor, essa responsabilidade está divida em dois tópicos: Do art. 12 a 17 que tratam sobre fato/defeito do produto ou serviço. E do art. 18 a 25, que trata sobre vício do produto ou serviço. Fato do Produto O Fato do produto pode significar defeito do produto, ou acidente no consumo, que expõe a risco ou que causa dano ao consumidor e a terceiros. Os responsáveis aqui estão elencados no art. 13 do CDC, sendo este um rol taxativo, que impões uma obrigação solidária entre: Fabricante, Produtor, Construtor Nacional ou Estrangeiro e Importador. Ressalta aqui que a figura do comerciante é meramente subsidiária, sendo responsabilizado quando: Solidária entre fornecedores Subsidiária com o comerciante a apresentar os dados necessários à comprovação da ocorrência de fato ou R E S P O N S A B I L I D A D E A responsabilidade civil adotada pelo Código de Defesa do Consumidor é a ou seja, independe da comprovação de culpaou dolo, fugindo da regra do código Civil que apura a existência dos dois elementos. O CDC se baseou na teoria do risco da atividade, que ntre o problema e o evento danoso. A exceção presente são os profissionais liberais que respondem No tocante ao Código de Defesa do Consumidor, essa responsabilidade está divida em dois tópicos: Do art. 12 a 17 que do produto ou serviço. E do art. 18 a 25, que trata sobre O Fato do produto pode significar defeito do produto, ou acidente no consumo, que expõe a risco ou que causa dano ao nsáveis aqui estão elencados no art. 13 do CDC, sendo este um rol taxativo, que impões uma obrigação solidária entre: Fabricante, Produtor, Construtor Nacional ou Estrangeiro e Importador. Ressalta-se aqui que a figura do comerciante é a, sendo 1 O fabricante, construtor, produtor ou importador não forem identificados; 2 O produto não tiver identificação clara de quem é o fabricante, produtor, ou importador; 3 O comerciante não conservar adequadamente o produto O §1º do art. 12 considera como produto defeituoso aquele que não oferece segurança, podendo o defeito ser desde sua concepção (fórmula), produção e comercialização/apresent seja no rótulo ou na publicidade. Todavia, não considera como outro melhor e da mesma marca tenha sido colocado no mercado. Caso você compre um produto falsificado ou tenha tido defeito por culpa do consumidor ou de terceiro, não há em que se falar de responsabilidade do fornecedor. Este tem o ônus de provar a cláusula excludente de responsabilidade. Fato do Serviço Aqui também há um rompimento no dever de segurança, capaz de ensejar dano moral ou material ao consumidor. O art. 14 do CDC impõe que o fornecedor responde pelo dano, independentemente de culpa. Aqui o conceito de fornecedor é mais amplo, pode ser qualquer pessoa entes despersonalizados, que respondem de modo objetivo e solidário Subsidiária com o comerciante Fornecedor @partiudireito O fabricante, construtor, produtor ou importador não forem identificados; O produto não tiver identificação clara de quem é o fabricante, produtor, construtor O comerciante não conservar adequadamente o produto. O §1º do art. 12 considera como produto defeituoso aquele que não oferece segurança, podendo o defeito ser desde sua concepção (fórmula), produção e comercialização/apresentação do produto seja no rótulo ou na publicidade. Todavia, considera como defeito do produto outro melhor e da mesma marca tenha sido colocado no mercado. Caso você compre um produto falsificado ou tenha tido defeito por culpa do consumidor eiro, não há em que se falar de responsabilidade do fornecedor. Este tem o ônus de provar a cláusula excludente de Fato do Serviço Aqui também há um rompimento no dever de segurança, capaz de ensejar dano moral ou material ao consumidor. O art. 14 do CDC impõe que o fornecedor responde pelo dano, independentemente de culpa. Aqui o conceito de fornecedor é mais pode ser qualquer pessoa: física, jurídica e entes despersonalizados, que respondem de modo objetivo e solidário. FÍSICA JURÍDICA ENTE DESPERSONALIZADO Considera-se Serviço Defeituoso todo aquele que tem algum equívoco no seu modo de fornecimento, resultado esperado e até mesmo a época em que foi fornecido. O fornecedor vai responder inclusive sobre as informações insuficientes ou inadequadas sobre os riscos do serviço. Vale lembrar que o serviço não pode ser considerado defeituoso só pela adoção de novas técnicas. A ação indenizatória prescreve em iniciados a partir do conhecimento do dano e de sua autoria. Vícío do Produto Aqui o problema fica limitado ao próprio produto, não há danos colaterais. Dessa forma, a responsabilização do fornecedor somente alcança o valor do bem. O vício é dividido em duas modalidades: qualidade e quantidade. Qualidade: Origina-se quando o vício diminui o valor do produto, ou que torne impróprio ou inadequado para suas funções e quando há uma diferença entre a mensagem publicitária, Caso o defeito decorra de caso fortuito ou força maior, há a exclusão da responsabilidade. Isso também ocorre nos casos de defeito inexistente e quando a culpa é exclusiva do consumidor ou de terceiro. Em ambos os casos cabe ao fornecedor o ônus da prova. se Serviço Defeituoso todo aquele que tem algum equívoco no seu modo de fornecimento, resultado esperado e até mesmo a época em que foi fornecido. O fornecedor vai responder ações insuficientes ou inadequadas sobre os riscos do serviço. Vale lembrar que o serviço não pode ser considerado defeituoso só pela adoção de novas técnicas. ação indenizatória prescreve em 05 anos iniciados a partir do conhecimento do Aqui o problema fica limitado ao próprio produto, não há danos colaterais. Dessa a responsabilização do fornecedor somente . O vício é dividido em duas modalidades: qualidade e se quando o vício diminui o valor do produto, ou que torne impróprio ou inadequado para suas uma diferença entre a cabe ao fornecedor o ônus da prova. o recipiente e a embalagem impróprios para consumo: deteriorados, fraudados, adulterados, corrompidos, que sejam nocivos à saúde e que não estejam de acordo com as normas regulares de fabricação e distribuição. OBS: Não há previsão de uma responsabilidade diferenciada ao comerciante DIREITO DO FORNECEDOR vícios. O fornecedor tem o direito de ter acesso ao produto para verificar o vício. Este prazo é de 30 dias, podendo ser ampliados ou reduzidos, desde que respeitado as margens (7-180) e com manifestação expressa do consumidor. Caso ele utilize menos dias do prazo convencionado, ele não poderá ter acesso novamente ao produto para uma eventual verificação: uma vez entregue o produto se finda o prazo e o direito, pouco importando se foi feito em menos tempo. Uma vez não sanado o vício, o consumidor poderá exigir (a sua escolha): 1 Substituição do produto por outro em perfeitas condições de uso. Fornecedor Responde de modo objetivo e solidário Genérico Pode ser qualquer pessoa, coloquem produtos no me @partiudireito o recipiente e a embalagem. São produtos impróprios para consumo: os vencidos, deteriorados, fraudados, adulterados, corrompidos, que sejam nocivos à saúde e que não estejam de acordo com as normas regulares de fabricação e distribuição. Não há previsão de uma responsabilidade diferenciada ao comerciante. DIREITO DO FORNECEDOR: prazo para sanar os vícios. O fornecedor tem o direito de ter acesso ao produto para verificar o vício. Este prazo é de 30 dias, podendo ser ampliados ou reduzidos, desde que respeitado as 180) e com manifestação do consumidor. Caso ele utilize menos dias do prazo convencionado, ele não poderá ter acesso novamente ao produto para uma eventual verificação: uma vez entregue o produto se finda o prazo e o direito, pouco importando se foi feito em não sanado o vício, o consumidor poderá exigir (a sua escolha): Substituição do produto por outro em perfeitas condições de uso. Responde de modo objetivo e solidário Genérico Pode ser qualquer pessoa, desde que coloquem produtos no mercado de consumo 2 Restituição da quantia paga, atualizada monetariamente, sem prejuízo da indenização por perdas e danos. 3 Abatimento proporcional do preço. Exceção à regra: prazo de 30 dias (fornecedor ter acesso ao produto para sanar o vício) O art. 18 e seu §3º propõe que o consumidor possa fazer uso imediato de um desses 3 direitos, em decorrência do vício diminuir o valor do produto, caso asubstituição de peças possa comprometer a qualidade e quando se tratar de um produto essencial. Um fato curioso é o que o código traz sobre produtos in natura, isto é, não industrializados. Caso o produto não possa ser restituído por outro da mesma espécie, deve ser restituído por outro com complementação ou devolução da diferença do preço. Fornecedor Imediato Comerciante, ou qualquer pessoa que faça ao consumidor Não tem responsabilidade solidária Caso seja possível identificar o produtor, ele será o responsável.Obs Restituição da quantia paga, atualizada monetariamente, sem prejuízo da Abatimento proporcional do preço. prazo de 30 dias (fornecedor ter acesso ao produto para sanar o 18 e seu §3º propõe que o consumidor possa fazer uso imediato de um desses 3 direitos, em decorrência do vício diminuir o valor do produto, caso a substituição de peças possa comprometer a qualidade e quando se tratar de um to curioso é o que o código traz sobre produtos in natura, isto é, não Caso o produto não possa ser mesma espécie, deve ser restituído por outro com complementação ou devolução da Comerciante, ou qualquer pessoa que a venda ao consumidor Caso seja possível identificar o responsável. QUANTIDADE: São produtos que conteúdo líquido inferior do mencionado na embalagem. Por conta de ser quantidade, não há aqui prazo legal para o fornecedor sanar os vícios. O consumidor poderá então exigir: 1 Abatimento no preço 2 Complementação do peso ou medida 3 Substituição do produto por outro mesma marca e espécie, sem o vício 4 Restituição atualizada da quantia paga. Vícío do Serviço Previsto no art. 20, são vícios de qualidade que tornam o serviço impróprio para consumo ou que lhe diminuam o valor. O CDC não traz vício de quantidad serviço, mas uma parcela da doutrina garante sua aplicação por analogia. Fornecedor Imediato Fornecedor Imediato Responde de modo objetivo e solidário @partiudireito São produtos que apresentam inferior do mencionado na quantidade, não há aqui prazo legal para o fornecedor sanar os vícios. O consumidor poderá então exigir: Abatimento no preço Complementação do peso ou medida Substituição do produto por outro de mesma marca e espécie, sem o vício Restituição atualizada da quantia paga. Vícío do Serviço Previsto no art. 20, são vícios de qualidade que tornam o serviço impróprio para consumo ou que lhe diminuam o valor. O CDC não traz vício de quantidade sobre o serviço, mas uma parcela da doutrina garante sua aplicação por analogia. Comerciante é o responsável caso ele tenha feito a pesagem ou medição e o instrumento utilizado não estiver aferido segundo os padrões Genérico Pode ser até mesmo bancos e outras instituições financeiras. Cabe ao consumidor exigir: 1 Reexecução do serviço sem custo adicional (podendo ser realizada por terceiro devidamente capacitado conta em risco do fornecedor). 2 Restituição atualizada da quantia paga 3 Abatimento proporcional do preço. Serviços de Reparo: é dever do fornecedor entregar os componentes adequados e novos que mantenham as especificações do fabricante, exceto quando tiver autorização do consumidor Prazos Decadenciais Prazos para reclamar acerca dos vícios: 30 dias caso ele seja de bens NÃO duráveis 90 dias caso ele seja de bens duráveis Vício seja aparente o prazo se inicia a partir da entrega efetiva do produto. Caso ele seja oculto, inicia no momento em que ficar evidenciado o defeito OBS: A decadência pode ser interrompida pela: Reclamação do Consumidor ao Fornecedor Resposta negativa do Fornecedor A T É Instauração de Inquérito Civil Encerramento A T É Reexecução do serviço sem custo adicional (podendo ser realizada por terceiro devidamente capacitado, por Restituição atualizada da quantia paga Abatimento proporcional do preço. : é dever do entregar os componentes adequados e novos que mantenham as especificações do fabricante, exceto quando tiver autorização do consumidor. Prazos Decadenciais Prazos para reclamar acerca dos vícios: duráveis o prazo se inicia a partir , inicia no momento em A decadência pode ser interrompida Resposta negativa do ornecedor Encerramento Um ponto importante a ser tratado é que em caso de ignorância por parte do fornecedor quanto aos vícios do produto e não o exime da responsabilidade. Prescreve em 5 conhecimento do dano e de sua autoria pretensão à reparação pelos danos causados por FATO do produto/serviço. P R Á T I C A S A B U S I V A S São comportamentos do fornecedor que trazem prejuízos e ampliam a vulnerabilidade do consumidor. Algumas dessas práticas estão dispostas no art. 39 do CDC, ressalta-se que o rol é As sanções para variam de multas, cassação do alvará, entre outras que administrativas (Art.59). que ele seja responsabilizado civil e penalmente. Algumas práticas abusivas 1- Venda Casada: é condicionar um produto a outro ( internet) ou limitar a compra a certa quantidade de produto. “I- condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, quantitativos” 2- Envio de Produto não solicitado: caso dos cartões de crédito. Se alguém enviar algo para você sem que tenha pedido, é considerado amostra grátis e, portanto pagar. “Parágrafo único. Os serviços prestados e os produtos remetidos ou entregues ao consumidor, na hipótese prevista no inciso III, equiparam amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento”. @partiudireito Um ponto importante a ser tratado é que em caso de ignorância por parte do fornecedor s vícios do produto e de serviço, não o exime da responsabilidade. anos (a partir do conhecimento do dano e de sua autoria) a etensão à reparação pelos danos causados /serviço. P R Á T I C A S A B U S I V A S São comportamentos do fornecedor que trazem prejuízos e ampliam a vulnerabilidade do consumidor. Algumas dessas práticas estão dispostas no art. 39 do se que o rol é exemplificativo. As sanções para variam de multas, cassação do alvará, entre outras questões administrativas (Art.59). Nada impede ainda que ele seja responsabilizado civil e Algumas práticas abusivas: a: é condicionar a venda de um produto a outro (caso do provedor de ) ou limitar a compra a certa quantidade de produto. condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites Envio de Produto não solicitado: caso dos cartões de crédito. Se alguém enviar algo para você sem que tenha pedido, é considerado portanto, não é obrigado a . Os serviços prestados e os produtos remetidos ou entregues ao consumidor, na hipótese prevista no inciso III, equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento”. 3- Prestar Serviço sem orçamento prévio: o fornecedor de serviços é obrigado a entregar orçamento prévio contendo: “VI- Executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes.” “Art. 40 §1º Salvo estipulação em contrário, o valor orçado terá validade pelo prazo de contado de seu recebimento pelo consumidor. Art. 40, §2° Uma vez aprovado pelo consumidor, o orçamento obriga os contraentes e somente pode ser alterado mediante livre negociaçãodas partes. Art. 40, §3° O consumidor não res quaisquer ônus ou acréscimos decorrentes da contratação de serviços de terceiros previstos no orçamento prévio.” 4- Elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviço O valor de mão de obra Materiais e equipamentos que serão utilizados Condições de pagamento Outras Práticas Dar troco em balas e chicletes Restaurante de rodízio que cobram “multa” por deixar comida no prato ou por perder a comanda É obrigatório a entrega da nota fiscal para qualquer produto ou serviço, sob pena de infração à Lei 8.134/90 Consumo exclusivo de produtos vendidos na entrada do cinema Prestar Serviço sem orçamento prévio: o fornecedor de serviços é obrigado a prévio contendo: Executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores Art. 40 §1º Salvo estipulação em contrário, o alidade pelo prazo de dez dias, contado de seu recebimento pelo consumidor. Art. 40, §2° Uma vez aprovado pelo consumidor, o somente pode ser alterado mediante livre negociação das partes. não responde por quaisquer ônus ou acréscimos decorrentes da contratação de serviços de terceiros não o preço de Condições pagamento Prazo de entrega Restaurante de rodízio que cobram “multa” por deixar comida no prato ou por perder a comanda Consumo exclusivo de produtos vendidos na entrada do cinema D E S C O N S I D E R A Ç Ã O DA P E R S O N A L I D A D E J U R Í D I C A “ o juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. ” O CDC adotou a teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, isto é, basta a insolvência para ser possível a desconsideração da personalidade. CDC: não exige requerimento do consumidor, pode ser decretada de ofício pelo juiz = contribuir para reparação dos danos. O CC, não permite a decretação de oficio, havendo a necessidade de requerimento da parte ou do Ministério Público. ≠ @partiudireito D E S C O N S I D E R A Ç Ã O DA P E R S O N A L I D A D E J U R Í D I C A juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica uando, em detrimento do consumidor, abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de mento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração, e também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos Já o CC adotou a chamada teoria maior, de acordo com a qual, para se desconsiderar a personalidade jurídica é necessária a existência de requisitos específicos, que são: o abuso caracterizado pelo desvio de finalidade ou a confusão patrimonial. CDC: não exige requerimento do consumidor, pode ser decretada de ofício pelo juiz = contribuir para aração dos danos. CC, não permite a decretação de oficio, havendo a necessidade de requerimento da parte ou de membro Público. ≠ C L Á U S U L A S A B U S I V A S O art. 51 do CDC afirma que as cláusulas contratuais consideradas abusivas são nulas de pleno direito, portanto, não produzem efeitos no campo prático jurídico e podem ser declaradas de ofício pelo Juiz ou a pedido do consumidor, de suas entidades de representação ou Ministério Público. Quando a nulidade é decretada em sentença, seu efeito retroage à data da celebração do contrato (efeito ex tunc). Vale ressaltar que essas cláusulas são ilícitas, logo, seu reconhecimento gera reparação, na hipótese de dano causado ao consumidor. Exemplos: 1 Cláusulas que estabelecem a inversão do ônus prova em prejuízo o consumidor. 2 Cláusulas que retiram do consumidor a opção de reembolso da quantia paga nos casos previsto no CDC. 3 Cláusulas de irresponsabilidade = impossibilitam, exoneram a responsabilidade do fornecedor vício ou danos do produto/serviço, bem como aquelas renunciam direitos dos consumidores 4 Cláusulas que autorizam o fornecedor a: concluir ou não contrato; variar o preço do produto/serviço ou indiretamente de maneira unilateral; cancelar o contrato de forma unilateral o mesmo direito ao consumidor C O N T R A T O DE A D E S Ã O É o contrato redigido somente pelo fornecedor, sem que o consumidor O art. 51 do CDC afirma que as cláusulas sideradas abusivas são nulas o direito, portanto, não produzem efeitos no campo prático jurídico e podem ser declaradas de ofício pelo Juiz ou a pedido do consumidor, de suas entidades de representação ou Ministério Público. Quando a nulidade é decretada em sentença, age à data da celebração do Vale ressaltar que essas cláusulas são ilícitas, seu reconhecimento gera o dever de reparação, na hipótese de dano causado ao Cláusulas que estabelecem a inversão do ônus da Cláusulas que retiram do consumidor a opção de reembolso da quantia paga nos casos previsto no CDC. Cláusulas de irresponsabilidade = impossibilitam, exoneram a responsabilidade do fornecedor por duto/serviço, bem como aquelas renunciam direitos dos consumidores Cláusulas que autorizam o fornecedor a: concluir ou não contrato; variar o preço do produto/serviço direta ou indiretamente de maneira unilateral; cancelar o contrato de forma unilateral, sem dar É o contrato redigido somente pelo fornecedor, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. Para estes contratos, a lei determina que as cláus que limitam o direito do consumidor sejam redigidas com destaque O CDC confere ao consumidor a possibilidade de propor a do contrato, caso fique evidenciada a excessiva onerosidade de seu conteúdo, implicando em desequilíbrio entre as partes interessadas, ou também em virtude de fatos posteriores a assinatura, previsíveis, tornarem o contrato excessivamente oneroso. § 1° A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato. § 2° Nos contratos de adesão admite resolutória, desde que a alternativa, cabendo a escolha ao consumidor. § 3o Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. Obs: Nem todo contrato de consumo é de adesão e, nem todo contrato de adesão é de consumo. Art. 54 § 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumid deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão. @partiudireito possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. Para estes contratos, a lei determina que as cláusulas que limitam o direito do consumidor sejam redigidas com destaque. confere ao consumidor a possibilidade de propor a revisão das cláusulas caso fique evidenciada a excessiva onerosidade de seu conteúdo, implicando brio entre as partes interessadas, ou também em virtude de fatos posteriores a assinatura, mesmo quetornarem o contrato excessivamente oneroso. § 1° A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato. s contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, desde que a alternativa, cabendo a Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não ferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. Nem todo contrato de consumo é de adesão e, nem todo contrato de adesão é Art. 54 § 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil P R O T E Ç Ã O C O N T R A T U A L Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimen de seu conteúdo ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance. As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor. As declarações de vontade cons escritos particulares, recibos e pré relativos às relações de consumo fornecedor, ensejando inclusive execução específica. A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo escrito. Deve ser entregue ao consumidor devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do fornecimento, acompanhado de manual de instrução, de instalação e uso de produto em linguagem didática, com ilustrações. O termo de garantia ou equivalente deve esclarecer: Em que consiste a garantia A forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada O ônus a cargo do consumidor. Os contratos que regulam as relações de não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor. As declarações de vontade constantes de escritos particulares, recibos e pré-contratos relativos às relações de consumo vinculam o fornecedor, ensejando inclusive execução específica. A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo escrito. r entregue ao consumidor, devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do fornecimento, acompanhado de manual de instrução, de instalação e uso de produto em linguagem didática, com garantia ou equivalente deve m que consiste a garantia A forma, o prazo e o lugar em que pode consumidor. C O B R A N Ç A D E D Í V I D A S A cobrança de dívidas consumidor inadimplente maneira que não o exponh bem como não pode submetê tipo de constrangimento ou ameaça (art. 42 CDC). O CDC considera infração fornecedor faça uso de: 1 Ameaças 2 Coação 3 Constrangimento físico ou moral 4 Afirmações falsas 5 Qualquer outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer Quando a cobrança de dívida for feita fazendo uso de uma das formas acima, será considerada abusiva A cobrança também pode se considerada indevida, envia ao cliente uma dívida que não foi feita por ele. Gera direito a consumidor e o direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção mone juros legais, salvo hipótese de engano justificável. @partiudireito C O B R A N Ç A D E D Í V I D A S cobrança de dívidas do inadimplente deve ser feita de maneira que não o exponha ao ridículo, bem como não pode submetê-lo a algum tipo de constrangimento ou ameaça (art. 42 infração penal a cobrança em que o Constrangimento físico ou moral uer outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer. Quando a cobrança de dívida for feita fazendo uso de uma das formas acima, será abusiva. A cobrança também pode ser indevida, quando a empresa envia ao cliente uma dívida que não foi feita Gera direito a dano moral ao consumidor e o direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável. B A N C O D E D A D O S E C A D A S T R OS D O S C O N S U M I D O R E S Os bancos de dados são registro pessoais inseridos do consumidor através do cadastro de consumo, em que o através da informação obtida, poderá identificar métodos de marketing melhor adequar seu produto ou serviço na cadeia de consumo. Ressalta-se que o Consumidor deverá ser comunicado por escrito em relação à abertura de cadastro, ficha, registro de seus dados pessoais. Súmula 359 do Superior Tribunal de Justiça comunicação deverá ser feita pelo órgão mantenedor do cadastro de proteção ao crédito. Súmula 404 do Superior Tribunal de Justiça dispensável a constituição de prova de comunicação, ou seja, o órgão mantenedor do cadastro de proteção ao crédito, ao comunicar, não precisará provar a eficácia da comunicação através do aviso de recebimento – AR. O consumidor poderá solicitar a correção dos dados com base em provas constituem os dados verdadeiros que devem ser inseridos e, o arquivista, responsável pela manutenção do banco de dados ou do cadastro de consumo, deverá, em um prazo de 5 dias, comunicar a alteração dos dados aos eventuais destinatários das informações incorretas. B A N C O D E D A D O S E C A D A S T R OS D O S s bancos de dados são registros de dados pessoais inseridos do consumidor através do fornecedor, através da informação obtida, poderá entificar métodos de marketing para melhor adequar seu produto ou serviço na Consumidor deverá ser comunicado por escrito em relação à egistro de seus Súmula 359 do Superior Tribunal de Justiça: A comunicação deverá ser feita pelo órgão mantenedor do cadastro de proteção ao Súmula 404 do Superior Tribunal de Justiça: É dispensável a constituição de prova de tal , ou seja, o órgão mantenedor do cadastro de proteção ao crédito, ao comunicar, não precisará provar a eficácia da comunicação através do aviso de O consumidor poderá solicitar a correção dos dados com base em provas que constituem os dados verdadeiros que devem ser inseridos e, o arquivista, responsável pela manutenção do banco de dados ou do cadastro de consumo, deverá, em um prazo de 5 dias, comunicar a alteração dos dados aos eventuais destinatários das informações Obs: Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os serviços de proteção ao crédito e congêneres são considerados entidades de O prazo estabelecido que o órgão retenha as informações negativas do consumidor de até 5 anos. Súmula 548 do Superior Tribunal de Justiça deverá solicitar a exclusão do nome do consumidor do cadastro de proteção ao crédito. Caso o Consumidor tenha seu nom negativado indevidamente, ele terá ao cancelamento da inscrição do cadastro de proteção ao crédito e a reparação de danos. Súmula 385 do Superior Tribunal de Justiça impossibilidade de dano moral preexistente legítima inscrição nos cadastros Caso ocorra a prescrição da dívida, constar no cadastro de proteção ao crédito ou seja, após a dívida ser prescrita, não será mais possível a presença de informações negativas do consumidor. Art. 43 § 5º Consumada a prescrição relativaà cobrança de débitos do consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores. @partiudireito Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os serviços de proteção ao crédito e congêneres são considerados entidades de CARÁTER PÚBLICO. O prazo estabelecido que o órgão retenha as informações negativas do consumidor é Súmula 548 do Superior Tribunal de Justiça: o credor deverá solicitar a exclusão do nome do consumidor do cadastro de proteção ao Caso o Consumidor tenha seu nome negativado indevidamente, ele terá direito to da inscrição do cadastro de proteção ao crédito e a reparação de Súmula 385 do Superior Tribunal de Justiça: impossibilidade de dano moral caso haja preexistente legítima inscrição nos cadastros Caso ocorra a prescrição da dívida, ela não poderá mais constar no cadastro de proteção ao crédito ou seja, após a dívida ser prescrita, não será mais possível a presença de informações negativas do consumidor. Art. 43 § 5º Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores. de proteção ao crédito, ou seja, caso o consumidor tenha uma dívida negativada forma devida e legítima e posteriormente surja uma dívida negativada de forma indevida, NÃO SERÁ POSSÍVEL A CONCESSÃO DE DANOS MORAIS, SOMENTE O CANCELAMENTO DA DÍVIDA INDEVIDA. Além disso, é facultado o acesso às informações lá constantes para orienta consulta por qualquer interessado. P R Á T I C A S C O M E R C I A I S Previsão de consumidor por equiparação: Art. 29 - Equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas. Princípio da Vinculação da Oferta – art. 30 CDC Toda informação ou publicidade veiculada obriga o fornecedor ao cumprimento da oferta. A publicidade é o meio pelo qual a oferta é realizada, de forma que o futuro contrato deverá ser firmado nos moldes apresentados na informação publicada sobre o produto. Obs: A Falta de estoque não impede consumidor de exigir entrega do produto anunciado A oferta é vinculante, por si só, já é suficiente para criar um vínculo entre fornecedor e consumidor, surgindo uma obrigação pré-contratual, devendo, portanto, ser precisa em suas especificações e cabe ao fornecedor cumpri-la nos exatos termos anunciado. de proteção ao crédito, ou seja, caso o consumidor tenha uma dívida negativada de forma devida e legítima e posteriormente surja uma dívida negativada de forma NÃO SERÁ POSSÍVEL A CONCESSÃO DE DANOS MORAIS, SOMENTE O CANCELAMENTO DA DÍVIDA Além disso, é facultado o acesso às informações lá constantes para orientação e consulta por qualquer interessado. Previsão de consumidor por equiparação: se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas. art. 30 CDC oda informação ou publicidade veiculada obriga o fornecedor ao cumprimento da publicidade é o meio pelo qual a oferta é realizada, de forma que o futuro contrato deverá ser firmado nos moldes publicada sobre A Falta de estoque não impede do produto A oferta é vinculante, por si só, já é suficiente para criar um vínculo entre fornecedor e consumidor, surgindo uma contratual, devendo, portanto, ser precisa em suas cabe ao fornecedor la nos exatos termos anunciado. Em virtude do princípio da vinculação do fornecedor à oferta, o consumidor só não poderá exigir a entrega do produto anunciado caso ele tenha deixado de ser fabricado e não exista mais no mercado. Se o fornecedor não entregou o produto, mas ainda tiver como fazê precisando adquiri- fica mantida para o consumidor a possibilidade de exigir o cumprimento forçado da obrigação. O fornecedor do produto ou serviço é SOLIDARIAMENTE RESPONSÁVEL prepostos ou representantes autônomos. Publicidade – art. 36 CDC A publicidade é o meio pelo qual o fornecedor oferta o Art. 32. Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de r enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alterna e à sua livre escolha: cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade, ou prestação de serviço equivalente; III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos. @partiudireito Em virtude do princípio da vinculação do fornecedor à oferta, o consumidor só não poderá exigir a entrega do produto anunciado caso ele tenha deixado de ser fabricado e não exista mais no mercado. Se o fornecedor não entregou o produto, iver como fazê-lo – mesmo -lo de outras empresas –, fica mantida para o consumidor a possibilidade de exigir o cumprimento do da obrigação. O fornecedor do produto ou serviço é SOLIDARIAMENTE RESPONSÁVEL pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos. art. 36 CDC A publicidade é o meio pelo qual o fornecedor oferta o produto ou o serviço Art. 32. Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto. Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha: I - exigir o rimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade, II- aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente; rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente zada, e a perdas e danos. aos consumidores. A veiculação da publicidade pode se dar por qualquer meio, desde que o consumidor a reconheça de imediato, sem dificuldades. Além de ser um direito básico do consumidor, a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva está aqui elencada no art. 37 A publicidade enganosa pode ocorrer tant por ação, quanto por omissão: Ação: o agente age com dolo de enganar, ao divulgar uma informação sobre determinado serviço ou produto que não é real. Omissão: a informação passada deixa de informar sobre alguma característica essencial do produto ou serviço, conforme enuncia o § 3º, do artigo 37, do CDC. §1º Propaganda ENGANOSA é a informação parcial ou inteiramente falsa transmitida ao consumidor com o escopo de induzi-lo em erro a respeito de elementos e dados que compõe o produto. §2º É ABUSIVA, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja c de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. ≠ pode se dar por o consumidor a reconheça de imediato, sem dificuldades. Além de ser um direito básico do consumidor, a proteção contra a publicidade a e abusiva está aqui elencada no A publicidade enganosa pode ocorrer tanto o agente age com dolo de enganar, ao divulgaruma informação sobre determinado serviço ou produto que não é real. a informação passada deixa de informar sobre alguma característica essencial do produto ou serviço, conforme CDC. é a informação parcial ou inteiramente falsa transmitida ao consumidor lo em erro a dados que , dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua Responsabilidade Todos os envolvidos na veiculação da publicidade enganosa ou abusiva serão responsabilizados, pois No mais, o artigo 38 de provas a veracidade e correção da informação em propaganda é de quem a patrocina. D I R E I T O A R R E P E O consumidor pode desistir do contrato, prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços OCORRER FORA DO ESTABELECIMENTO COMERCIAL por telefone, a domicílio Os valores eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser integramente atualizados. Art. 7º, parágrafo único estabelece que “Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação nas normas de consumo”. Art. 34 impõe responsabilidade solidária do fornecedor do produto ou serviço pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos @partiudireito ponsabilidade odos os envolvidos na veiculação da publicidade enganosa ou abusiva serão , pois: 38 determina que o ônus de provas a veracidade e correção da informação em propaganda é de quem a D I R E I T O D E P E N D I M E N T O O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços FORA DO ESTABELECIMENTO COMERCIAL, seja a domicílio, ou internet. s valores eventualmente pagos, a qualquer devolvidos de imediato, e monetariamente parágrafo único estabelece que “Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo”. + impõe responsabilidade solidária do fornecedor do produto ou s atos de seus prepostos ou representantes autônomos. A 2ª Turma do STJ entendeu que quem com as despesas devolução do produto é o comerciante. Atenção! Quando o cliente se dirige à loja física e efetua a compra diretamente, ele tem direito ao arrependimento. Presume-se que o mesmo refletiu antes de comprar e teve contato direto com produto, tendo direito apenas quando ocorre alguma pratica irregular por parte do fornecedor ou defeitos (vícios) nos produtos ou serviços. que quem arca com as despesas devolução do produto é o ! Quando o cliente se dirige à loja física e efetua a compra diretamente, ele não se que o mesmo refletiu antes de e teve contato direto com produto, tendo direito apenas quando ocorre alguma pratica irregular por parte do fornecedor ou defeitos (vícios) nos produtos ou serviços. @partiudireito
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