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C O N S U M I D O R 
O artigo 2º do CDC afirma que o 
consumidor é aquele que usa dos 
produtos/serviços como o destinatário final. 
Então, se extrai três premissas desse artigo: 
1ª consumidor tem que ser uma pessoa 
(pessoa física ou jurídica), 
2ª deve ter o objetivo de aquisição ou 
utilização de produtos ou serviços 
 3ª sua finalidade não é a venda, mas a 
utilização. 
 
Consumidor 
 
O primeiro é tipificado pelo art. 2º, mas 
atribui a ele a conceituação de 
‘destinatário final’, que seria toda pessoa 
que adquire produto ou serviço para uma 
finalidade pessoal, sendo a última da c
de consumo. Se a utilidade do produto ou 
serviço for para atividade profissional, 
comercial, o consumidor que retirou o 
produto do mercado não será considerado 
destinatário final, mas um intermediador
assim afirma a Teoria Finalista, utilizada pelo 
STJ. 
 
O bystander é correlacionado com o parágrafo 
único do art. 2º, in verbis: “Equipara
consumidor a coletividade de pessoas, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O artigo 2º do CDC afirma que o 
consumidor é aquele que usa dos 
tos/serviços como o destinatário final. 
Então, se extrai três premissas desse artigo: 
1ª consumidor tem que ser uma pessoa 
2ª deve ter o objetivo de aquisição ou 
utilização de produtos ou serviços 
venda, mas a 
 
O primeiro é tipificado pelo art. 2º, mas 
atribui a ele a conceituação de 
, que seria toda pessoa 
que adquire produto ou serviço para uma 
finalidade pessoal, sendo a última da cadeia 
de consumo. Se a utilidade do produto ou 
serviço for para atividade profissional, 
comercial, o consumidor que retirou o 
produto do mercado não será considerado 
intermediador, 
assim afirma a Teoria Finalista, utilizada pelo 
O bystander é correlacionado com o parágrafo 
: “Equipara-se a 
consumidor a coletividade de pessoas, 
ainda que indetermináveis, que haja intervindo 
nas relações de consumo”
consumidor por equiparação.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
F O R N E C E D O R
Aquele que satisfaz a demanda do 
consumidor com exercício habitual do 
comércio. Essa habitualidade é o que 
caracteriza a função, pois aquele realiza a 
prática, de forma eventual, a exemplo de 
uma venda, não se torna fornecedor
Por ter responsabilidade frente ao 
consumidor, pode ser o fabricante originário, 
intermediário ou o comerciante, TODOS 
Pessoas que, apesar de não 
serem ligados diretamente à 
relação de consumo (consumidor 
standard), podem ser 
equiparadas em razão de s
vítimas de algum evento danoso 
em decorrência do fornecimento 
de serviço ou produto 
defeituoso, ou por terem sido 
expostas a práticas abusivas.
 
 
@partiudireito 
 
ainda que indetermináveis, que haja intervindo 
nas relações de consumo”. Logo, trata-se do 
consumidor por equiparação. 
F O R N E C E D O R 
Aquele que satisfaz a demanda do 
consumidor com exercício habitual do 
comércio. Essa habitualidade é o que 
caracteriza a função, pois aquele realiza a 
prática, de forma eventual, a exemplo de 
uma venda, não se torna fornecedor. 
Por ter responsabilidade frente ao 
consumidor, pode ser o fabricante originário, 
intermediário ou o comerciante, TODOS 
Pessoas que, apesar de não 
serem ligados diretamente à 
relação de consumo (consumidor 
standard), podem ser 
equiparadas em razão de serem 
vítimas de algum evento danoso 
em decorrência do fornecimento 
de serviço ou produto 
defeituoso, ou por terem sido 
expostas a práticas abusivas. 
 
 
 
 
 
aqueles que fazem disso sua profissão ou 
atividade principal. 
OBS: Também são fornecedores
despersonalizados (condomínio, espólio), para 
evitar que a personalidade jurídica venha a ser 
empecilho na hora de tutelar os consumidores.
Há também a figura do fornecedor por 
equiparação. Este seria um intermediário na 
relação de consumo, como as empresas que 
administram o banco de dados do consumidor.
 
P R O D U T O/ S E R V I Ç O
O produto é todo e qualquer bem móvel, 
imóvel, material ou imaterial colocado à 
venda. Já o serviço é qualquer atividade 
fornecida no mercado de c
mediante remuneração, inclusive as de 
natureza bancária. 
Alguns serviços gratuitos são considerados 
pelo Código do Consumidor devido à
remuneração indireta, como é o caso do 
transporte coletivo e dos 
públicos. Só não são englobado
código os serviços de caráter trabalhista.
 
P R I N C Í P I O S 
Vulnerabilidade do consumidor: o consumidor é a 
parte mais vulnerável da relação, e como 
forma de proteger, o art. 4º do CDC 
enumera as políticas públicas de proteção, 
como a “proibição e repressão eficientes 
de todos os abusos praticados no mercado 
de consumo”. Essa presunção de 
vulnerabilidade é absoluta, iure et de iure.
 
aqueles que fazem disso sua profissão ou 
fornecedores os entes 
(condomínio, espólio), para 
evitar que a personalidade jurídica venha a ser 
empecilho na hora de tutelar os consumidores. 
fornecedor por 
ste seria um intermediário na 
ão de consumo, como as empresas que 
administram o banco de dados do consumidor. 
/ S E R V I Ç O 
O produto é todo e qualquer bem móvel, 
imóvel, material ou imaterial colocado à 
venda. Já o serviço é qualquer atividade 
fornecida no mercado de consumo 
mediante remuneração, inclusive as de 
Alguns serviços gratuitos são considerados 
devido à 
remuneração indireta, como é o caso do 
e dos serviços 
englobados pelo 
digo os serviços de caráter trabalhista. 
o consumidor é a 
parte mais vulnerável da relação, e como 
forma de proteger, o art. 4º do CDC 
enumera as políticas públicas de proteção, 
são eficientes 
de todos os abusos praticados no mercado 
Essa presunção de 
iure et de iure. 
 
Hipossuficiência do consumidor
vulnerável, mas nem todo consumidor é 
hipossuficiente. 
 A hipossuficiência se refere à situação 
socioeconômica, mas também jurídica, ou 
técnica. Esta 
desconhecimento técnico e informacional 
acerca do produto/serviço que está 
adquirindo, motivo pelo qual leva o 
consumidor não ter como obter a
demonstraria o dano, o nexo causal, e, para 
tanto, há, como decorrência direta desse 
princípio, a inversão do ônus da prova
 
 
 
 
 
 
 
 
Boa-fé objetiva: tem a função de proporcionar o 
justo equilíbrio e trazer mais segurança 
jurídica para o consumid
art. 9º do CDC que prevê o dever do 
prestador ou fornecedor de informar o 
consumidor quanto ao perigo e à nocividade 
do produto ou serviço que coloca no 
mercado, visando à proteção da sua saúde e 
da sua segurança. 
Há um dever de conduta 
respeito, transparência e honestidade, 
motivo pelo qual o Código do Consumidor
em seu art.39, proíbe os fornecedores de 
cometer algumas 
consumo. 
 
Art. 6º, VIII, do CDC: VIII 
defesa de seus direitos, inclusive com a 
inversão do ônus da prova,
processo civil, quando, a critério do juiz, for 
verossímil a alegação ou quando for ele 
hipossuficiente, segundo as regras 
ordinárias de experiências
 
@partiudireito 
Hipossuficiência do consumidor: Todo consumidor é 
vulnerável, mas nem todo consumidor é 
A hipossuficiência se refere à situação 
socioeconômica, mas também jurídica, ou 
técnica. Esta é reconhecida pelo 
desconhecimento técnico e informacional 
acerca do produto/serviço que está 
adquirindo, motivo pelo qual leva o 
consumidor não ter como obter a prova que 
demonstraria o dano, o nexo causal, e, para 
como decorrência direta desse 
princípio, a inversão do ônus da prova. 
tem a função de proporcionar o 
justo equilíbrio e trazer mais segurança 
jurídica para o consumidor, a exemplo do o 
art. 9º do CDC que prevê o dever do 
prestador ou fornecedor de informar o 
consumidorquanto ao perigo e à nocividade 
do produto ou serviço que coloca no 
mercado, visando à proteção da sua saúde e 
Há um dever de conduta entre as partes, 
respeito, transparência e honestidade, 
motivo pelo qual o Código do Consumidor, 
, proíbe os fornecedores de 
 ilicitudes no ato do 
Art. 6º, VIII, do CDC: VIII – a facilitação da 
defesa de seus direitos, inclusive com a 
inversão do ônus da prova, a seu favor, no 
processo civil, quando, a critério do juiz, for 
verossímil a alegação ou quando for ele 
hipossuficiente, segundo as regras 
ordinárias de experiências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transparência: é o dever de informar e o 
direito de ser informado acerca do produto 
ou serviço apresentado no mercado. Nesse 
sentido, é direito básico do consumidor ter 
a informação clara e adequada sobre 
quantidade, características, composição, 
qualidade, tributos incidentes, preço e 
riscos sobre o que está se adquir
proteção contra publicidade enganosa 
e abusiva. 
 
 
 
 
 
 
Isonomia: ninguém pode ser tratado de 
forma desigual, inclusive no quesito 
vantagens, exceto os hipervulneráveis 
como idosos, portadores de deficiências, 
crianças e adolescentes. 
Dever de Reparar Dano: existindo um dano 
deve ser reparado integralmente. 
mais de um fornecedor, ambos são 
responsáveis solidariamente pela 
reparação do dano sofrido. 
Protecionismo: as regras do código 
poderão ser afastadas, tendo em vista os 
fundamentos de ordem econômica, 
pública e o interesse social. Pauta
sempre na proteção ao consumidor, por 
conta disso, em 2010, a Lei 12.291 tornou 
obrigatório que os estabelecimentos 
comerciais tenham disponíveis, em um 
local visível e de fácil acesso, o exemplar 
do Código do consumidor. 
 
Há a relativização do PACTA SUNT SERVANDA, 
de modo que é assegurado ao consumidor a 
proteção quanto as cláusulas consideradas 
abusivas. É válido ressaltar que a nulidade de 
uma cláusula contratual não invalida todo o 
negócio jurídico, conserva-se o cont
naquilo que for possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
é o dever de informar e o 
direito de ser informado acerca do produto 
erviço apresentado no mercado. Nesse 
sentido, é direito básico do consumidor ter 
a informação clara e adequada sobre 
quantidade, características, composição, 
qualidade, tributos incidentes, preço e 
riscos sobre o que está se adquirindo = 
blicidade enganosa 
ninguém pode ser tratado de 
forma desigual, inclusive no quesito 
vantagens, exceto os hipervulneráveis 
como idosos, portadores de deficiências, 
existindo um dano este 
deve ser reparado integralmente. Havendo 
mais de um fornecedor, ambos são 
responsáveis solidariamente pela 
as regras do código não 
poderão ser afastadas, tendo em vista os 
fundamentos de ordem econômica, 
ca e o interesse social. Pauta-se 
sempre na proteção ao consumidor, por 
conta disso, em 2010, a Lei 12.291 tornou 
obrigatório que os estabelecimentos 
comerciais tenham disponíveis, em um 
local visível e de fácil acesso, o exemplar 
Há a relativização do PACTA SUNT SERVANDA, 
de modo que é assegurado ao consumidor a 
proteção quanto as cláusulas consideradas 
abusivas. É válido ressaltar que a nulidade de 
uma cláusula contratual não invalida todo o 
se o contrato 
D I R E I T O S
Consagrado no art. 6º da Lei Consumerista, 
o primeiro direito a ser abordado é o da 
proteção a vida e saúde
o direito à informação
fornecedor tem o dever de inform
produtos e serviços potencialmente nocivos 
ou perigosos à saúde e segurança.
2 Direito de ser instruído de modo adequado e 
correto do consumo de produtos e serviços.
art. 50, parágrafo único, do CDC, é 
obrigatório o produto vir com manual de
instrução juntamente com o certificado de 
garantia do produto, deve ser dotado de 
linguagem didática e ilustrações.
3 Na proteção contra as práticas abusivas e 
publicidade enganosa, a lei consumerista traz o 
direito do consumidor de exigir que tudo o 
que for anunciado seja cumprido, 
garantindo o direito de ressarcimento e 
indenização acerca da quantia paga. Cabe 
ressaltar que a publicidade enganosa e a 
abusiva são consideradas crime (art. 67, 
CDC). 
 
 
 
 
 
 
4 Direito de inversão do ônus da prova
facilitar a defesa e acesso a justiça. Entende
se que o consumidor não tem recursos para 
demonstrar as falhas e defeitos do produto 
ou serviço, sendo o fornecedor o mais apto
 
Como já visto, em decorrência da 
relativização do 
servanda, o consumidor po
alterar ou anular a cláusula do 
contrato não for cumprido ou 
quando for prejudicial ao 
consumidor 
 
@partiudireito 
D I R E I T O S 
Consagrado no art. 6º da Lei Consumerista, 
o primeiro direito a ser abordado é o da 
proteção a vida e saúde, que é atrelado com 
direito à informação. Como já visto o 
fornecedor tem o dever de informar os 
produtos e serviços potencialmente nocivos 
ou perigosos à saúde e segurança. 
instruído de modo adequado e 
correto do consumo de produtos e serviços. Conforme 
art. 50, parágrafo único, do CDC, é 
obrigatório o produto vir com manual de 
instrução juntamente com o certificado de 
garantia do produto, deve ser dotado de 
linguagem didática e ilustrações. 
proteção contra as práticas abusivas e 
, a lei consumerista traz o 
direito do consumidor de exigir que tudo o 
for anunciado seja cumprido, 
garantindo o direito de ressarcimento e 
indenização acerca da quantia paga. Cabe 
ressaltar que a publicidade enganosa e a 
abusiva são consideradas crime (art. 67, 
Direito de inversão do ônus da prova para 
r a defesa e acesso a justiça. Entende-
se que o consumidor não tem recursos para 
demonstrar as falhas e defeitos do produto 
sendo o fornecedor o mais apto 
Como já visto, em decorrência da 
relativização do pacta sunt 
, o consumidor pode 
alterar ou anular a cláusula do 
contrato não for cumprido ou 
quando for prejudicial ao 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a apresentar os dados necessários à 
comprovação da ocorrência de fato ou 
vício. 
R E S P O N S A B I L I D A D E
C I V I L 
A responsabilidade civil adotad
Código de Defesa do Consumidor é a 
objetiva, ou seja, independe da 
comprovação de culpa ou dolo, fugindo da 
regra do código Civil que apura a 
existência dos dois elementos. O CDC se 
baseou na teoria do risco da atividade, que 
procura o nexo causal entre o problema e 
o evento danoso. A exceção presente são 
os profissionais liberais que respondem 
subjetivamente. 
No tocante ao Código de Defesa do 
Consumidor, essa responsabilidade está 
divida em dois tópicos: Do art. 12 a 17 que 
tratam sobre fato/defeito do produto ou 
serviço. E do art. 18 a 25, que trata sobre 
vício do produto ou serviço. 
Fato do Produto 
O Fato do produto pode significar defeito 
do produto, ou acidente no consumo, que 
expõe a risco ou que causa dano ao 
consumidor e a terceiros. 
Os responsáveis aqui estão elencados no 
art. 13 do CDC, sendo este um rol taxativo, 
que impões uma obrigação solidária entre: 
Fabricante, Produtor, Construtor Nacional 
ou Estrangeiro e Importador. Ressalta
aqui que a figura do comerciante é 
meramente subsidiária, sendo 
responsabilizado quando: 
Solidária entre 
fornecedores 
Subsidiária com 
o comerciante
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a apresentar os dados necessários à 
comprovação da ocorrência de fato ou 
R E S P O N S A B I L I D A D E 
A responsabilidade civil adotada pelo 
Código de Defesa do Consumidor é a 
ou seja, independe da 
comprovação de culpaou dolo, fugindo da 
regra do código Civil que apura a 
existência dos dois elementos. O CDC se 
baseou na teoria do risco da atividade, que 
ntre o problema e 
o evento danoso. A exceção presente são 
os profissionais liberais que respondem 
No tocante ao Código de Defesa do 
Consumidor, essa responsabilidade está 
divida em dois tópicos: Do art. 12 a 17 que 
do produto ou 
serviço. E do art. 18 a 25, que trata sobre 
 
O Fato do produto pode significar defeito 
do produto, ou acidente no consumo, que 
expõe a risco ou que causa dano ao 
nsáveis aqui estão elencados no 
art. 13 do CDC, sendo este um rol taxativo, 
que impões uma obrigação solidária entre: 
Fabricante, Produtor, Construtor Nacional 
ou Estrangeiro e Importador. Ressalta-se 
aqui que a figura do comerciante é 
a, sendo 
1 O fabricante, construtor, produtor ou 
importador não forem identificados;
2 O produto não tiver identificação clara 
de quem é o fabricante, produtor,
ou importador; 
3 O comerciante não conservar 
adequadamente o produto
O §1º do art. 12 considera como produto 
defeituoso aquele que não oferece 
segurança, podendo o defeito ser desde sua 
concepção (fórmula), produção e 
comercialização/apresent
seja no rótulo ou na publicidade. Todavia, 
não considera como 
outro melhor e da mesma marca tenha sido 
colocado no mercado. 
Caso você compre um produto falsificado ou 
tenha tido defeito por culpa do consumidor 
ou de terceiro, não há em que se falar de 
responsabilidade do fornecedor. Este tem o 
ônus de provar a cláusula excludente de 
responsabilidade. 
Fato do Serviço
Aqui também há um rompimento no dever 
de segurança, capaz de ensejar dano moral 
ou material ao consumidor. 
O art. 14 do CDC impõe que o fornecedor 
responde pelo dano, independentemente de 
culpa. Aqui o conceito de fornecedor é mais 
amplo, pode ser qualquer pessoa
entes despersonalizados, que respondem de 
modo objetivo e solidário
 
Subsidiária com 
o comerciante 
Fornecedor 
 
@partiudireito 
O fabricante, construtor, produtor ou 
importador não forem identificados; 
O produto não tiver identificação clara 
de quem é o fabricante, produtor, construtor 
O comerciante não conservar 
adequadamente o produto. 
O §1º do art. 12 considera como produto 
defeituoso aquele que não oferece 
segurança, podendo o defeito ser desde sua 
concepção (fórmula), produção e 
comercialização/apresentação do produto 
seja no rótulo ou na publicidade. Todavia, 
considera como defeito do produto 
outro melhor e da mesma marca tenha sido 
colocado no mercado. 
Caso você compre um produto falsificado ou 
tenha tido defeito por culpa do consumidor 
eiro, não há em que se falar de 
responsabilidade do fornecedor. Este tem o 
ônus de provar a cláusula excludente de 
Fato do Serviço 
Aqui também há um rompimento no dever 
de segurança, capaz de ensejar dano moral 
ou material ao consumidor. 
O art. 14 do CDC impõe que o fornecedor 
responde pelo dano, independentemente de 
culpa. Aqui o conceito de fornecedor é mais 
pode ser qualquer pessoa: física, jurídica e 
entes despersonalizados, que respondem de 
modo objetivo e solidário. 
FÍSICA 
JURÍDICA 
ENTE 
DESPERSONALIZADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Considera-se Serviço Defeituoso todo 
aquele que tem algum equívoco no seu 
modo de fornecimento, resultado 
esperado e até mesmo a época em que foi 
fornecido. O fornecedor vai responder 
inclusive sobre as informações insuficientes 
ou inadequadas sobre os riscos do serviço. 
Vale lembrar que o serviço não pode ser considerado 
defeituoso só pela adoção de novas técnicas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ação indenizatória prescreve em 
iniciados a partir do conhecimento do 
dano e de sua autoria. 
Vícío do Produto 
Aqui o problema fica limitado ao próprio 
produto, não há danos colaterais. Dessa 
forma, a responsabilização do fornecedor somente 
alcança o valor do bem. O vício é dividido em 
duas modalidades: qualidade e 
quantidade. 
Qualidade: Origina-se quando o vício 
diminui o valor do produto, ou que torne 
impróprio ou inadequado para suas 
funções e quando há uma diferença entre a 
mensagem publicitária, 
Caso o defeito decorra de 
caso fortuito ou força maior, 
há a exclusão da 
responsabilidade. 
Isso também ocorre nos casos 
de defeito inexistente e quando 
a culpa é exclusiva do 
consumidor ou de terceiro. 
Em ambos os casos cabe ao 
fornecedor o ônus da prova.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
se Serviço Defeituoso todo 
aquele que tem algum equívoco no seu 
modo de fornecimento, resultado 
esperado e até mesmo a época em que foi 
fornecido. O fornecedor vai responder 
ações insuficientes 
ou inadequadas sobre os riscos do serviço. 
Vale lembrar que o serviço não pode ser considerado 
defeituoso só pela adoção de novas técnicas. 
ação indenizatória prescreve em 05 anos 
iniciados a partir do conhecimento do 
 
Aqui o problema fica limitado ao próprio 
produto, não há danos colaterais. Dessa 
a responsabilização do fornecedor somente 
. O vício é dividido em 
duas modalidades: qualidade e 
se quando o vício 
diminui o valor do produto, ou que torne 
impróprio ou inadequado para suas 
uma diferença entre a 
 
cabe ao 
fornecedor o ônus da prova. 
o recipiente e a embalagem
impróprios para consumo:
deteriorados, fraudados, adulterados, 
corrompidos, que sejam nocivos à saúde e 
que não estejam de acordo com as normas 
regulares de fabricação e distribuição.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: Não há previsão de uma responsabilidade 
diferenciada ao comerciante
DIREITO DO FORNECEDOR
vícios. O fornecedor tem o direito de ter 
acesso ao produto para verificar o vício. Este 
prazo é de 30 dias, podendo ser ampliados 
ou reduzidos, desde que respeitado as 
margens (7-180) e com manifestação 
expressa do consumidor. Caso ele utilize 
menos dias do prazo convencionado, ele 
não poderá ter acesso novamente ao 
produto para uma eventual verificação: uma 
vez entregue o produto se finda o prazo e o 
direito, pouco importando se foi feito em 
menos tempo. 
Uma vez não sanado o vício, o consumidor 
poderá exigir (a sua escolha): 
1 Substituição do produto por outro em 
perfeitas condições de uso. 
 Fornecedor 
Responde de modo objetivo e 
solidário
Genérico
Pode ser qualquer 
pessoa,
coloquem produtos no 
me
 
@partiudireito 
o recipiente e a embalagem. São produtos 
impróprios para consumo: os vencidos, 
deteriorados, fraudados, adulterados, 
corrompidos, que sejam nocivos à saúde e 
que não estejam de acordo com as normas 
regulares de fabricação e distribuição. 
Não há previsão de uma responsabilidade 
diferenciada ao comerciante. 
DIREITO DO FORNECEDOR: prazo para sanar os 
vícios. O fornecedor tem o direito de ter 
acesso ao produto para verificar o vício. Este 
prazo é de 30 dias, podendo ser ampliados 
ou reduzidos, desde que respeitado as 
180) e com manifestação 
do consumidor. Caso ele utilize 
menos dias do prazo convencionado, ele 
não poderá ter acesso novamente ao 
produto para uma eventual verificação: uma 
vez entregue o produto se finda o prazo e o 
direito, pouco importando se foi feito em 
não sanado o vício, o consumidor 
poderá exigir (a sua escolha): 
Substituição do produto por outro em 
perfeitas condições de uso. 
Responde de modo objetivo e 
solidário 
Genérico 
Pode ser qualquer 
pessoa, desde que 
coloquem produtos no 
mercado de consumo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 Restituição da quantia paga, atualizada 
monetariamente, sem prejuízo da 
indenização por perdas e danos. 
3 Abatimento proporcional do preço.
Exceção à regra: prazo de 30 dias
(fornecedor ter acesso ao produto para sanar o 
vício) 
O art. 18 e seu §3º propõe que o 
consumidor possa fazer uso imediato de 
um desses 3 direitos, em decorrência do 
vício diminuir o valor do produto, caso asubstituição de peças possa comprometer 
a qualidade e quando se tratar de um 
produto essencial. 
 
 
 
 
 
 
Um fato curioso é o que o código traz 
sobre produtos in natura, isto é, não 
industrializados. 
 
 
 
 
 
 
Caso o produto não possa ser 
restituído por outro da mesma 
espécie, deve ser restituído por outro 
com complementação ou devolução da 
diferença do preço. 
 
Fornecedor 
Imediato 
Comerciante, 
ou qualquer 
pessoa que 
faça 
ao consumidor
Não tem 
responsabilidade 
solidária 
Caso seja possível identificar o 
produtor, ele será o responsável.Obs 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Restituição da quantia paga, atualizada 
monetariamente, sem prejuízo da 
 
Abatimento proporcional do preço. 
prazo de 30 dias 
(fornecedor ter acesso ao produto para sanar o 
18 e seu §3º propõe que o 
consumidor possa fazer uso imediato de 
um desses 3 direitos, em decorrência do 
vício diminuir o valor do produto, caso a 
substituição de peças possa comprometer 
a qualidade e quando se tratar de um 
to curioso é o que o código traz 
sobre produtos in natura, isto é, não 
Caso o produto não possa ser 
mesma 
espécie, deve ser restituído por outro 
com complementação ou devolução da 
Comerciante, 
ou qualquer 
pessoa que 
 a venda 
ao consumidor 
Caso seja possível identificar o 
responsável. 
QUANTIDADE: São produtos que 
conteúdo líquido inferior do mencionado na 
embalagem. 
Por conta de ser quantidade, não há aqui 
prazo legal para o fornecedor sanar os 
vícios. O consumidor poderá então exigir:
1 Abatimento no preço
2 Complementação do peso ou medida
3 Substituição do produto por outro 
mesma marca e espécie, sem o vício
4 Restituição atualizada da quantia paga.
 
 
 
 
 
Vícío do Serviço
Previsto no art. 20, são vícios de qualidade 
que tornam o serviço impróprio para 
consumo ou que lhe diminuam o valor. 
O CDC não traz vício de quantidad
serviço, mas uma parcela da doutrina 
garante sua aplicação por analogia.
 
Fornecedor 
Imediato 
Fornecedor 
Imediato 
Responde de modo 
objetivo e solidário 
 
@partiudireito 
São produtos que apresentam 
inferior do mencionado na 
quantidade, não há aqui 
prazo legal para o fornecedor sanar os 
vícios. O consumidor poderá então exigir: 
Abatimento no preço 
Complementação do peso ou medida 
Substituição do produto por outro de 
mesma marca e espécie, sem o vício 
Restituição atualizada da quantia paga. 
 
Vícío do Serviço 
Previsto no art. 20, são vícios de qualidade 
que tornam o serviço impróprio para 
consumo ou que lhe diminuam o valor. 
O CDC não traz vício de quantidade sobre o 
serviço, mas uma parcela da doutrina 
garante sua aplicação por analogia. 
Comerciante é o 
responsável caso ele 
tenha feito a 
pesagem ou medição 
e o instrumento 
utilizado não estiver 
aferido segundo os 
padrões 
 
Genérico 
Pode ser até 
mesmo bancos e 
outras instituições 
financeiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabe ao consumidor exigir: 
1 Reexecução do serviço sem custo 
adicional (podendo ser realizada por 
terceiro devidamente capacitado
conta em risco do fornecedor). 
2 Restituição atualizada da quantia paga 
3 Abatimento proporcional do preço. 
Serviços de Reparo: é dever do 
fornecedor entregar os componentes 
adequados e novos que mantenham as 
especificações do fabricante, exceto 
quando tiver autorização do consumidor
 
Prazos Decadenciais
Prazos para reclamar acerca dos vícios: 
30 dias caso ele seja de bens NÃO duráveis 
90 dias caso ele seja de bens duráveis 
Vício seja aparente o prazo se inicia a partir 
da entrega efetiva do produto. 
Caso ele seja oculto, inicia no momento em 
que ficar evidenciado o defeito 
OBS: A decadência pode ser interrompida
pela: 
 
 
 
 
 
 
Reclamação do 
Consumidor ao 
Fornecedor 
Resposta 
negativa do 
Fornecedor
A T É 
Instauração de 
Inquérito Civil 
Encerramento
A T É 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reexecução do serviço sem custo 
adicional (podendo ser realizada por 
terceiro devidamente capacitado, por 
Restituição atualizada da quantia paga 
Abatimento proporcional do preço. 
: é dever do 
entregar os componentes 
adequados e novos que mantenham as 
especificações do fabricante, exceto 
quando tiver autorização do consumidor. 
Prazos Decadenciais 
Prazos para reclamar acerca dos vícios: 
duráveis 
 
o prazo se inicia a partir 
, inicia no momento em 
A decadência pode ser interrompida 
Resposta 
negativa do 
ornecedor 
Encerramento 
Um ponto importante a ser tratado é que em 
caso de ignorância por parte do fornecedor 
quanto aos vícios do produto e 
não o exime da responsabilidade.
Prescreve em 5 
conhecimento do dano e de sua autoria
pretensão à reparação pelos danos causados 
por FATO do produto/serviço.
P R Á T I C A S
A B U S I V A S
São comportamentos do fornecedor que 
trazem prejuízos e ampliam a 
vulnerabilidade do consumidor. Algumas 
dessas práticas estão dispostas no art. 39 do 
CDC, ressalta-se que o rol é 
As sanções para variam de multas, cassação 
do alvará, entre outras que
administrativas (Art.59).
que ele seja responsabilizado civil e 
penalmente. 
 
Algumas práticas abusivas
1- Venda Casada: é condicionar
um produto a outro (
internet) ou limitar a compra a certa 
quantidade de produto.
“I- condicionar o fornecimento de produto ou de 
serviço ao fornecimento de outro produto ou 
serviço, bem como, sem justa causa,
quantitativos” 
2- Envio de Produto não solicitado: caso dos 
cartões de crédito. Se alguém enviar algo para 
você sem que tenha pedido, é considerado 
amostra grátis e, portanto
pagar. 
“Parágrafo único. Os serviços prestados e os 
produtos remetidos ou entregues ao consumidor, na 
hipótese prevista no inciso III, equiparam
amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento”.
 
 
@partiudireito 
Um ponto importante a ser tratado é que em 
caso de ignorância por parte do fornecedor 
s vícios do produto e de serviço, 
não o exime da responsabilidade. 
 anos (a partir do 
conhecimento do dano e de sua autoria) a 
etensão à reparação pelos danos causados 
/serviço. 
P R Á T I C A S 
A B U S I V A S 
São comportamentos do fornecedor que 
trazem prejuízos e ampliam a 
vulnerabilidade do consumidor. Algumas 
dessas práticas estão dispostas no art. 39 do 
se que o rol é exemplificativo. 
As sanções para variam de multas, cassação 
do alvará, entre outras questões 
administrativas (Art.59). Nada impede ainda 
que ele seja responsabilizado civil e 
Algumas práticas abusivas: 
a: é condicionar a venda de 
um produto a outro (caso do provedor de 
) ou limitar a compra a certa 
quantidade de produto. 
condicionar o fornecimento de produto ou de 
serviço ao fornecimento de outro produto ou 
serviço, bem como, sem justa causa, a limites 
Envio de Produto não solicitado: caso dos 
cartões de crédito. Se alguém enviar algo para 
você sem que tenha pedido, é considerado 
portanto, não é obrigado a 
. Os serviços prestados e os 
produtos remetidos ou entregues ao consumidor, na 
hipótese prevista no inciso III, equiparam-se às 
amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3- Prestar Serviço sem orçamento prévio: o 
fornecedor de serviços é obrigado a 
entregar orçamento prévio contendo: 
 
 
 
 
 
“VI- Executar serviços sem a prévia elaboração de 
orçamento e autorização expressa do consumidor, 
ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores 
entre as partes.” 
“Art. 40 §1º Salvo estipulação em contrário, o 
valor orçado terá validade pelo prazo de
contado de seu recebimento pelo consumidor.
Art. 40, §2° Uma vez aprovado pelo consumidor, o 
orçamento obriga os contraentes e somente pode 
ser alterado mediante livre negociaçãodas partes.
Art. 40, §3° O consumidor não res
quaisquer ônus ou acréscimos decorrentes da 
contratação de serviços de terceiros
previstos no orçamento prévio.” 
4- Elevar sem justa causa o preço de 
produtos ou serviço 
 
 
 
 
 
O valor de 
mão de 
obra 
 
Materiais e 
equipamentos 
que serão 
utilizados 
 
Condições 
de 
pagamento
 
 
Outras Práticas 
Dar troco em balas e 
chicletes 
Restaurante de rodízio 
que cobram “multa” por 
deixar comida no prato 
ou por perder a 
comanda
É obrigatório a entrega 
da nota fiscal para 
qualquer produto ou 
serviço, sob pena de 
infração à Lei 
8.134/90 
Consumo exclusivo de 
produtos vendidos na 
entrada do cinema
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prestar Serviço sem orçamento prévio: o 
fornecedor de serviços é obrigado a 
prévio contendo: 
Executar serviços sem a prévia elaboração de 
orçamento e autorização expressa do consumidor, 
ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores 
Art. 40 §1º Salvo estipulação em contrário, o 
alidade pelo prazo de dez dias, 
contado de seu recebimento pelo consumidor. 
Art. 40, §2° Uma vez aprovado pelo consumidor, o 
somente pode 
ser alterado mediante livre negociação das partes. 
não responde por 
quaisquer ônus ou acréscimos decorrentes da 
contratação de serviços de terceiros não 
o preço de 
Condições 
pagamento 
Prazo de 
entrega 
 
Restaurante de rodízio 
que cobram “multa” por 
deixar comida no prato 
ou por perder a 
comanda 
Consumo exclusivo de 
produtos vendidos na 
entrada do cinema 
 
D E S C O N S I D E R A Ç Ã O
DA P E R S O N A L I D A D E
J U R Í D I C A
“ o juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica 
da sociedade quando, em detrimento do consumidor, 
houver abuso de direito, excesso de poder, infração 
da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou 
contrato social. A desconsideração também será 
efetivada quando houver 
insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa 
jurídica provocados por má administração
poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre 
que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo 
ao ressarcimento de prejuízos causados aos 
consumidores. ” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O CDC adotou a teoria 
menor da 
desconsideração da 
personalidade jurídica, 
isto é, basta a 
insolvência para ser 
possível a 
desconsideração da 
personalidade. 
 
 
 
CDC: não exige requerimento do 
consumidor, pode ser decretada de 
ofício pelo juiz = contribuir para 
reparação dos danos.
O CC, não permite a decretação de 
oficio, havendo a necessidade de 
requerimento da parte ou
do Ministério Público.
≠
@partiudireito 
D E S C O N S I D E R A Ç Ã O 
DA P E R S O N A L I D A D E 
J U R Í D I C A 
juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica 
uando, em detrimento do consumidor, 
abuso de direito, excesso de poder, infração 
da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou 
A desconsideração também será 
efetivada quando houver falência, estado de 
mento ou inatividade da pessoa 
jurídica provocados por má administração, e também 
poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre 
personalidade for, de alguma forma, obstáculo 
ao ressarcimento de prejuízos causados aos 
Já o CC adotou a 
chamada teoria maior, 
de acordo com a qual, 
para se desconsiderar a 
personalidade jurídica é 
necessária a existência 
de requisitos 
específicos, que são: o 
abuso caracterizado pelo 
desvio de finalidade ou a 
confusão patrimonial. 
 
CDC: não exige requerimento do 
consumidor, pode ser decretada de 
ofício pelo juiz = contribuir para 
aração dos danos. 
CC, não permite a decretação de 
oficio, havendo a necessidade de 
requerimento da parte ou de membro 
Público. 
≠ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C L Á U S U L A S 
A B U S I V A S 
O art. 51 do CDC afirma que as cláusulas 
contratuais consideradas abusivas são nulas 
de pleno direito, portanto, não produzem 
efeitos no campo prático jurídico e podem 
ser declaradas de ofício pelo Juiz ou a 
pedido do consumidor, de suas entidades de 
representação ou Ministério Público. 
Quando a nulidade é decretada em sentença, 
seu efeito retroage à data da celebração do 
contrato (efeito ex tunc). 
Vale ressaltar que essas cláusulas são ilícitas, 
logo, seu reconhecimento gera 
reparação, na hipótese de dano causado ao 
consumidor. 
Exemplos: 
1 Cláusulas que estabelecem a inversão do ônus 
prova em prejuízo o consumidor. 
2 Cláusulas que retiram do consumidor a opção de 
reembolso da quantia paga nos casos previsto no CDC.
3 Cláusulas de irresponsabilidade = impossibilitam, 
exoneram a responsabilidade do fornecedor
vício ou danos do produto/serviço, bem como aquelas 
renunciam direitos dos consumidores
4 Cláusulas que autorizam o fornecedor a: concluir ou 
não contrato; variar o preço do produto/serviço 
ou indiretamente de maneira unilateral; 
cancelar o contrato de forma unilateral
o mesmo direito ao consumidor 
 
C O N T R A T O 
DE A D E S Ã O 
É o contrato redigido somente pelo 
fornecedor, sem que o consumidor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O art. 51 do CDC afirma que as cláusulas 
sideradas abusivas são nulas 
o direito, portanto, não produzem 
efeitos no campo prático jurídico e podem 
ser declaradas de ofício pelo Juiz ou a 
pedido do consumidor, de suas entidades de 
representação ou Ministério Público. 
Quando a nulidade é decretada em sentença, 
age à data da celebração do 
Vale ressaltar que essas cláusulas são ilícitas, 
seu reconhecimento gera o dever de 
reparação, na hipótese de dano causado ao 
Cláusulas que estabelecem a inversão do ônus da 
Cláusulas que retiram do consumidor a opção de 
reembolso da quantia paga nos casos previsto no CDC. 
Cláusulas de irresponsabilidade = impossibilitam, 
exoneram a responsabilidade do fornecedor por 
duto/serviço, bem como aquelas 
renunciam direitos dos consumidores 
Cláusulas que autorizam o fornecedor a: concluir ou 
não contrato; variar o preço do produto/serviço direta 
ou indiretamente de maneira unilateral; 
cancelar o contrato de forma unilateral, sem dar 
É o contrato redigido somente pelo 
fornecedor, sem que o consumidor 
possa discutir ou modificar 
substancialmente seu conteúdo. Para estes 
contratos, a lei determina que as cláus
que limitam o direito do consumidor sejam 
redigidas com destaque
 
 
 
 
 
 
 
O CDC confere ao consumidor a 
possibilidade de propor a 
do contrato, caso fique evidenciada a excessiva 
onerosidade de seu conteúdo, implicando 
em desequilíbrio entre as partes 
interessadas, ou também em virtude de 
fatos posteriores a assinatura, 
previsíveis, tornarem o contrato 
excessivamente oneroso.
 
§ 1° A inserção de cláusula no formulário não 
desfigura a natureza de adesão do contrato.
§ 2° Nos contratos de adesão admite
resolutória, desde que a alternativa, cabendo a 
escolha ao consumidor. 
§ 3o Os contratos de adesão escritos serão 
redigidos em termos claros e com caracteres 
ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não 
será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua 
compreensão pelo consumidor.
Obs: Nem todo contrato de consumo é de 
adesão e, nem todo contrato de adesão é 
de consumo. 
 
Art. 54 § 4° As cláusulas que implicarem 
limitação de direito do consumid
deverão ser redigidas com destaque, 
permitindo sua imediata e fácil 
compreensão. 
 
@partiudireito 
possa discutir ou modificar 
substancialmente seu conteúdo. Para estes 
contratos, a lei determina que as cláusulas 
que limitam o direito do consumidor sejam 
redigidas com destaque. 
confere ao consumidor a 
possibilidade de propor a revisão das cláusulas 
caso fique evidenciada a excessiva 
onerosidade de seu conteúdo, implicando 
brio entre as partes 
interessadas, ou também em virtude de 
fatos posteriores a assinatura, mesmo quetornarem o contrato 
excessivamente oneroso. 
§ 1° A inserção de cláusula no formulário não 
desfigura a natureza de adesão do contrato. 
s contratos de adesão admite-se cláusula 
resolutória, desde que a alternativa, cabendo a 
Os contratos de adesão escritos serão 
redigidos em termos claros e com caracteres 
ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não 
ferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua 
compreensão pelo consumidor. 
Nem todo contrato de consumo é de 
adesão e, nem todo contrato de adesão é 
Art. 54 § 4° As cláusulas que implicarem 
limitação de direito do consumidor 
deverão ser redigidas com destaque, 
permitindo sua imediata e fácil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P R O T E Ç Ã O 
C O N T R A T U A L 
 Os contratos que regulam as relações de 
consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes 
for dada a oportunidade de tomar conhecimen
de seu conteúdo ou se os respectivos 
instrumentos forem redigidos de modo a 
dificultar a compreensão de seu sentido e 
alcance. 
 
 As cláusulas contratuais serão interpretadas 
de maneira mais favorável ao consumidor.
 
As declarações de vontade cons
escritos particulares, recibos e pré
relativos às relações de consumo 
fornecedor, ensejando inclusive execução específica.
 
A garantia contratual é complementar à legal 
e será conferida mediante termo escrito. 
 
 
 
 
 
 
 
Deve ser entregue ao consumidor
devidamente preenchido pelo fornecedor, no 
ato do fornecimento, acompanhado de 
manual de instrução, de instalação e uso de 
produto em linguagem didática, com 
ilustrações. 
 
 
O termo de garantia ou equivalente deve 
esclarecer: 
 Em que consiste a garantia
A forma, o prazo e o lugar em que pode 
ser exercitada 
O ônus a cargo do consumidor.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os contratos que regulam as relações de 
não obrigarão os consumidores, se não lhes 
for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio 
ou se os respectivos 
instrumentos forem redigidos de modo a 
dificultar a compreensão de seu sentido e 
As cláusulas contratuais serão interpretadas 
de maneira mais favorável ao consumidor. 
As declarações de vontade constantes de 
escritos particulares, recibos e pré-contratos 
relativos às relações de consumo vinculam o 
fornecedor, ensejando inclusive execução específica. 
A garantia contratual é complementar à legal 
e será conferida mediante termo escrito. 
r entregue ao consumidor, 
devidamente preenchido pelo fornecedor, no 
ato do fornecimento, acompanhado de 
manual de instrução, de instalação e uso de 
produto em linguagem didática, com 
garantia ou equivalente deve 
m que consiste a garantia 
A forma, o prazo e o lugar em que pode 
consumidor. 
 
C O B R A N Ç A
D E D Í V I D A S
A cobrança de dívidas
consumidor inadimplente
maneira que não o exponh
bem como não pode submetê
tipo de constrangimento ou ameaça (art. 42 
CDC). 
O CDC considera infração
fornecedor faça uso de: 
1 Ameaças 
2 Coação 
3 Constrangimento físico ou moral
4 Afirmações falsas 
5 Qualquer outro procedimento que exponha o 
consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira 
com seu trabalho, descanso ou lazer
Quando a cobrança de dívida for feita 
fazendo uso de uma das formas acima, será 
considerada abusiva
A cobrança também pode se
considerada indevida,
envia ao cliente uma dívida que não foi feita 
por ele. 
 
 
 
Gera direito a
consumidor e o direito à repetição 
do indébito, por valor igual ao 
dobro do que pagou em excesso, 
acrescido de correção mone
juros legais, salvo hipótese de 
engano justificável.
@partiudireito 
C O B R A N Ç A 
D E D Í V I D A S 
cobrança de dívidas do 
inadimplente deve ser feita de 
maneira que não o exponha ao ridículo, 
bem como não pode submetê-lo a algum 
tipo de constrangimento ou ameaça (art. 42 
infração penal a cobrança em que o 
Constrangimento físico ou moral 
uer outro procedimento que exponha o 
consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira 
com seu trabalho, descanso ou lazer. 
Quando a cobrança de dívida for feita 
fazendo uso de uma das formas acima, será 
abusiva. 
A cobrança também pode ser 
indevida, quando a empresa 
envia ao cliente uma dívida que não foi feita 
Gera direito a dano moral ao 
consumidor e o direito à repetição 
do indébito, por valor igual ao 
dobro do que pagou em excesso, 
acrescido de correção monetária e 
juros legais, salvo hipótese de 
engano justificável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B A N C O D E D A D O S
E C A D A S T R OS D O S
C O N S U M I D O R E S 
Os bancos de dados são registro
pessoais inseridos do consumidor através do 
cadastro de consumo, em que o 
através da informação obtida, poderá 
identificar métodos de marketing
melhor adequar seu produto ou serviço na 
cadeia de consumo. 
 
 
 
 
 
 
 
Ressalta-se que o Consumidor deverá ser 
comunicado por escrito em relação à 
abertura de cadastro, ficha, registro de seus 
dados pessoais. 
Súmula 359 do Superior Tribunal de Justiça
comunicação deverá ser feita pelo órgão 
mantenedor do cadastro de proteção ao 
crédito. 
Súmula 404 do Superior Tribunal de Justiça
dispensável a constituição de prova de
comunicação, ou seja, o órgão mantenedor 
do cadastro de proteção ao crédito, ao 
comunicar, não precisará provar a eficácia da 
comunicação através do aviso de 
recebimento – AR. 
 
O consumidor poderá solicitar a correção 
dos dados com base em provas 
constituem os dados verdadeiros que 
devem ser inseridos e, o arquivista, 
responsável pela manutenção do banco 
de dados ou do cadastro de consumo, 
deverá, em um prazo de 5 dias, 
comunicar a alteração dos dados aos 
eventuais destinatários das informações
incorretas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B A N C O D E D A D O S 
E C A D A S T R OS D O S 
 
s bancos de dados são registros de dados 
pessoais inseridos do consumidor através do 
 fornecedor, 
através da informação obtida, poderá 
entificar métodos de marketing para 
melhor adequar seu produto ou serviço na 
Consumidor deverá ser 
comunicado por escrito em relação à 
egistro de seus 
Súmula 359 do Superior Tribunal de Justiça: A 
comunicação deverá ser feita pelo órgão 
mantenedor do cadastro de proteção ao 
Súmula 404 do Superior Tribunal de Justiça: É 
dispensável a constituição de prova de tal 
, ou seja, o órgão mantenedor 
do cadastro de proteção ao crédito, ao 
comunicar, não precisará provar a eficácia da 
comunicação através do aviso de 
O consumidor poderá solicitar a correção 
dos dados com base em provas que 
constituem os dados verdadeiros que 
devem ser inseridos e, o arquivista, 
responsável pela manutenção do banco 
de dados ou do cadastro de consumo, 
deverá, em um prazo de 5 dias, 
comunicar a alteração dos dados aos 
eventuais destinatários das informações 
 
 
Obs: Os bancos de dados e cadastros 
relativos a consumidores, os serviços de 
proteção ao crédito e congêneres são 
considerados entidades de 
O prazo estabelecido que o órgão retenha 
as informações negativas do consumidor
de até 5 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Súmula 548 do Superior Tribunal de Justiça
deverá solicitar a exclusão do nome do 
consumidor do cadastro de proteção ao 
crédito. 
Caso o Consumidor tenha seu nom
negativado indevidamente, ele terá
ao cancelamento da inscrição do cadastro 
de proteção ao crédito e a reparação de 
danos. 
Súmula 385 do Superior Tribunal de Justiça
impossibilidade de dano moral
preexistente legítima inscrição nos cadastros 
Caso ocorra a prescrição da 
dívida, 
constar no cadastro de proteção 
ao crédito ou seja, após a dívida 
ser prescrita, não será mais 
possível a presença de 
informações negativas do 
consumidor.
Art. 43 § 5º Consumada a prescrição 
relativaà cobrança de débitos do 
consumidor, não serão fornecidas, pelos 
respectivos Sistemas de Proteção ao 
Crédito, quaisquer informações que 
possam impedir ou dificultar novo acesso 
ao crédito junto aos fornecedores.
@partiudireito 
Os bancos de dados e cadastros 
relativos a consumidores, os serviços de 
proteção ao crédito e congêneres são 
considerados entidades de CARÁTER PÚBLICO. 
O prazo estabelecido que o órgão retenha 
as informações negativas do consumidor é 
Súmula 548 do Superior Tribunal de Justiça: o credor 
deverá solicitar a exclusão do nome do 
consumidor do cadastro de proteção ao 
Caso o Consumidor tenha seu nome 
negativado indevidamente, ele terá direito 
to da inscrição do cadastro 
de proteção ao crédito e a reparação de 
Súmula 385 do Superior Tribunal de Justiça: 
impossibilidade de dano moral caso haja 
preexistente legítima inscrição nos cadastros 
Caso ocorra a prescrição da 
dívida, ela não poderá mais 
constar no cadastro de proteção 
ao crédito ou seja, após a dívida 
ser prescrita, não será mais 
possível a presença de 
informações negativas do 
consumidor. 
Art. 43 § 5º Consumada a prescrição 
relativa à cobrança de débitos do 
não serão fornecidas, pelos 
respectivos Sistemas de Proteção ao 
Crédito, quaisquer informações que 
possam impedir ou dificultar novo acesso 
ao crédito junto aos fornecedores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
de proteção ao crédito, ou seja, caso o 
consumidor tenha uma dívida negativada 
forma devida e legítima e posteriormente 
surja uma dívida negativada de forma 
indevida, NÃO SERÁ POSSÍVEL A CONCESSÃO DE DANOS 
MORAIS, SOMENTE O CANCELAMENTO DA DÍVIDA 
INDEVIDA. 
Além disso, é facultado o acesso às 
informações lá constantes para orienta
consulta por qualquer interessado.
 
P R Á T I C A S 
C O M E R C I A I S 
Previsão de consumidor por equiparação:
Art. 29 - Equiparam-se aos consumidores 
todas as pessoas determináveis ou não, 
expostas às práticas nele previstas.
Princípio da Vinculação da Oferta – art. 30 CDC
Toda informação ou publicidade veiculada 
obriga o fornecedor ao cumprimento da 
oferta. A publicidade é o meio pelo qual a 
oferta é realizada, de forma que o futuro 
contrato deverá ser firmado nos moldes 
apresentados na informação publicada sobre 
o produto. 
 
 
 
 
 
 
 
Obs: A Falta de estoque não impede 
consumidor de exigir entrega do produto 
anunciado 
A oferta é vinculante, por si só, já é 
suficiente para criar um vínculo entre 
fornecedor e consumidor, surgindo uma 
obrigação pré-contratual, devendo, 
portanto, ser precisa em suas
especificações e cabe ao fornecedor 
cumpri-la nos exatos termos anunciado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
de proteção ao crédito, ou seja, caso o 
consumidor tenha uma dívida negativada de 
forma devida e legítima e posteriormente 
surja uma dívida negativada de forma 
NÃO SERÁ POSSÍVEL A CONCESSÃO DE DANOS 
MORAIS, SOMENTE O CANCELAMENTO DA DÍVIDA 
Além disso, é facultado o acesso às 
informações lá constantes para orientação e 
consulta por qualquer interessado. 
Previsão de consumidor por equiparação: 
se aos consumidores 
todas as pessoas determináveis ou não, 
expostas às práticas nele previstas. 
art. 30 CDC 
oda informação ou publicidade veiculada 
obriga o fornecedor ao cumprimento da 
publicidade é o meio pelo qual a 
oferta é realizada, de forma que o futuro 
contrato deverá ser firmado nos moldes 
publicada sobre 
A Falta de estoque não impede 
do produto 
A oferta é vinculante, por si só, já é 
suficiente para criar um vínculo entre 
fornecedor e consumidor, surgindo uma 
contratual, devendo, 
portanto, ser precisa em suas 
cabe ao fornecedor 
la nos exatos termos anunciado. 
Em virtude do princípio da vinculação do 
fornecedor à oferta, o consumidor só não 
poderá exigir a entrega do produto 
anunciado caso ele tenha deixado de ser 
fabricado e não exista mais no mercado. 
 
 
 
 
 
Se o fornecedor não entregou o produto, 
mas ainda tiver como fazê
precisando adquiri-
fica mantida para o consumidor a 
possibilidade de exigir o cumprimento 
forçado da obrigação.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O fornecedor do produto ou serviço é 
SOLIDARIAMENTE RESPONSÁVEL
prepostos ou representantes autônomos.
Publicidade – art. 36 CDC
A publicidade é o meio pelo qual o 
fornecedor oferta o
Art. 32. Os fabricantes e importadores 
deverão assegurar a oferta de 
componentes e peças de r
enquanto não cessar a fabricação ou 
importação do produto
 Art. 35. Se o fornecedor de produtos 
ou serviços recusar cumprimento à 
oferta, apresentação ou publicidade, o 
consumidor poderá, alterna
e à sua livre escolha: 
cumprimento forçado da obrigação, 
nos termos da oferta, apresentação ou 
publicidade, 
ou prestação de serviço equivalente; 
III - rescindir o contrato, com direito à 
restituição de quantia eventualmente 
antecipada, monetariamente 
atualizada, e a perdas e danos.
 
 
@partiudireito 
Em virtude do princípio da vinculação do 
fornecedor à oferta, o consumidor só não 
poderá exigir a entrega do produto 
anunciado caso ele tenha deixado de ser 
fabricado e não exista mais no mercado. 
Se o fornecedor não entregou o produto, 
iver como fazê-lo – mesmo 
-lo de outras empresas –, 
fica mantida para o consumidor a 
possibilidade de exigir o cumprimento 
do da obrigação. 
O fornecedor do produto ou serviço é 
SOLIDARIAMENTE RESPONSÁVEL pelos atos de seus 
prepostos ou representantes autônomos. 
art. 36 CDC 
A publicidade é o meio pelo qual o 
fornecedor oferta o produto ou o serviço 
Art. 32. Os fabricantes e importadores 
deverão assegurar a oferta de 
componentes e peças de reposição 
enquanto não cessar a fabricação ou 
importação do produto. 
Art. 35. Se o fornecedor de produtos 
ou serviços recusar cumprimento à 
oferta, apresentação ou publicidade, o 
consumidor poderá, alternativamente 
e à sua livre escolha: I - exigir o 
rimento forçado da obrigação, 
nos termos da oferta, apresentação ou 
publicidade, II- aceitar outro produto 
ou prestação de serviço equivalente; 
rescindir o contrato, com direito à 
restituição de quantia eventualmente 
antecipada, monetariamente 
zada, e a perdas e danos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
aos consumidores. 
A veiculação da publicidade pode se dar por 
qualquer meio, desde que o consumidor a 
reconheça de imediato, sem dificuldades. 
Além de ser um direito básico do 
consumidor, a proteção contra a publicidade 
enganosa e abusiva está aqui elencada no 
art. 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A publicidade enganosa pode ocorrer tant
por ação, quanto por omissão: 
Ação: o agente age com dolo de enganar, ao 
divulgar uma informação sobre determinado 
serviço ou produto que não é real. 
Omissão: a informação passada deixa de 
informar sobre alguma característica 
essencial do produto ou serviço, conforme 
enuncia o § 3º, do artigo 37, do CDC.
§1º Propaganda ENGANOSA é a 
informação parcial ou inteiramente 
falsa transmitida ao consumidor
com o escopo de induzi-lo em erro a 
respeito de elementos e dados que
compõe o produto. 
§2º É ABUSIVA, dentre outras a 
publicidade discriminatória de qualquer 
natureza, a que incite à violência, 
explore o medo ou a superstição, se 
aproveite da deficiência de julgamento e 
experiência da criança, desrespeita 
valores ambientais, ou que seja c
de induzir o consumidor a se comportar 
de forma prejudicial ou perigosa à sua 
saúde ou segurança. 
≠ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
pode se dar por 
o consumidor a 
reconheça de imediato, sem dificuldades. 
Além de ser um direito básico do 
consumidor, a proteção contra a publicidade 
a e abusiva está aqui elencada no 
A publicidade enganosa pode ocorrer tanto 
o agente age com dolo de enganar, ao 
divulgaruma informação sobre determinado 
serviço ou produto que não é real. 
a informação passada deixa de 
informar sobre alguma característica 
essencial do produto ou serviço, conforme 
CDC. 
é a 
informação parcial ou inteiramente 
falsa transmitida ao consumidor 
lo em erro a 
dados que 
, dentre outras a 
publicidade discriminatória de qualquer 
natureza, a que incite à violência, 
explore o medo ou a superstição, se 
aproveite da deficiência de julgamento e 
experiência da criança, desrespeita 
valores ambientais, ou que seja capaz 
de induzir o consumidor a se comportar 
de forma prejudicial ou perigosa à sua 
 
Responsabilidade
 Todos os envolvidos na veiculação da 
publicidade enganosa ou abusiva serão 
responsabilizados, pois
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No mais, o artigo 38
de provas a veracidade e correção da 
informação em propaganda é de quem a 
patrocina. 
 
D I R E I T O 
A R R E P E 
O consumidor pode desistir do contrato,
prazo de 7 dias a contar de sua assinatura 
ou do ato de recebimento do produto ou 
serviço, sempre que a contratação de 
fornecimento de produtos e serviços 
OCORRER FORA DO ESTABELECIMENTO COMERCIAL
por telefone, a domicílio
Os valores eventualmente pagos, a qualquer
título, deverão ser 
integramente 
atualizados. 
Art. 7º, parágrafo único
estabelece que “Tendo mais de 
um autor a ofensa, todos 
responderão solidariamente pela 
reparação
nas normas de consumo”.
Art. 34 impõe responsabilidade 
solidária do fornecedor do produto ou 
serviço pelos atos de seus prepostos 
ou representantes autônomos
 
@partiudireito 
ponsabilidade 
odos os envolvidos na veiculação da 
publicidade enganosa ou abusiva serão 
, pois: 
38 determina que o ônus 
de provas a veracidade e correção da 
informação em propaganda é de quem a 
D I R E I T O D E 
P E N D I M E N T O 
O consumidor pode desistir do contrato, no 
prazo de 7 dias a contar de sua assinatura 
ou do ato de recebimento do produto ou 
serviço, sempre que a contratação de 
fornecimento de produtos e serviços 
FORA DO ESTABELECIMENTO COMERCIAL, seja 
a domicílio, ou internet. 
s valores eventualmente pagos, a qualquer 
 devolvidos de imediato, 
 e monetariamente 
parágrafo único 
estabelece que “Tendo mais de 
um autor a ofensa, todos 
responderão solidariamente pela 
reparação dos danos previstos 
nas normas de consumo”. 
+ 
impõe responsabilidade 
solidária do fornecedor do produto ou 
s atos de seus prepostos 
ou representantes autônomos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A 2ª Turma do STJ entendeu que quem 
com as despesas devolução do produto é o 
comerciante. 
Atenção! Quando o cliente se dirige à loja 
física e efetua a compra diretamente, ele 
tem direito ao arrependimento. 
Presume-se que o mesmo refletiu antes de 
comprar e teve contato direto com produto, 
tendo direito apenas quando ocorre alguma 
pratica irregular por parte do fornecedor ou 
defeitos (vícios) nos produtos ou serviços.
 
 
 
 
 
 que quem arca 
com as despesas devolução do produto é o 
! Quando o cliente se dirige à loja 
física e efetua a compra diretamente, ele não 
se que o mesmo refletiu antes de 
e teve contato direto com produto, 
tendo direito apenas quando ocorre alguma 
pratica irregular por parte do fornecedor ou 
defeitos (vícios) nos produtos ou serviços. 
@partiudireito

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