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Histologia dos sistemas 2º Período Juliana Vieira Queiroz Almeida 1º Semestre 2018 Histologia dos sistemas 2º Semestre - 2018 FAMINAS - Prof. Monica Schettine Sistema circulatório O sistema circulatório pode ser subdivido em sistema sanguíneo, sistema linfático e sistema portais. - O sistema sanguíneo compreende em um tecido líquido constituído por uma solução fluida que contém água e moléculas provenientes do metabolismo celular (de excreção ou de processamento de moléculas). Está relacionado ao transporte de nutrientes, de hormônios, metabólicos (encaminhados em grande maioria para os rins com finalidade de excreção; indicadores de deficiência funcional de órgãos). - O sistema linfático é constituído por um fluido de origem tecidual (contém o líquido intersticial). O líquido intersticial sofre drenagem e atinge vasos e forma a linfa. A linfa tem constituição semelhante ao sangue, sendo uma das maiores diferenças a linfa não possuir hemácias. # Os linfonodos têm a capacidade de filtrar a linfa e são importante para a maturação de linfócitos, potencializando-os para a resposta imunológica. # Os órgão linfóides são correlacionados aos processos de produção de células de defesa e de contração. - Os sistemas portais são vias que unem órgãos como, por exemplo, o portal entre o fígado e o intestino delgado para haver uma via para que as moléculas absorvidas sejam metabolizadas. Há também o sistema porta hipofisário, entre o hipotálamo e a hipófise, que mantém uma correlação fisiológica entre o hipotálamo e a adenohipófise. Sistema sanguíneo O coração é considerado um vaso sanguíneo modificado. Ele compreende o centro do sistema circulatório atuando como uma bomba e justifica a circulação do sangue. - Relembrando: O coração possui câmeras superiores (átrios) e inferiores (ventrículos). Os ventrículos dão origem aos vasos responsáveis pela distribuição do sangue e a partir desses há a origem de dois tipos de circulação que garantem a vitalidade dos tecidos. # O V. direito dá origem ao Tronco pulmonar que origina as aa. pulmonares que caminham o sangue para os pulmões (capilares) para que haja trocas gasosas. # No V. esquerdo há a formação da a. aorta que distribui o sangue proveniente da hematose (maior taxa de oxigênio) para os tecidos. Da origem a circulação sistêmica. - Microcirculação: Caracterizada pela presença de vasos sanguíneos com diâmetro menor a 0.1 mm. Compreende vasos com paredes delgadas que permite a inter-relação entre o tecido e o interior vascular. - Macrocirculação: Caracterizada por vasos sanguíneos acima de 0.1 mm de diâmetro, vasos com funcionalidade apenas de distribuição. - Os vasos apresentam funcionalidade diferente, logo apresentam características histológicas diferentes como o calibre, válvulas, etc. # Percebe-se que a a. próxima a origem tem calibre maior e a medida que ela se distancia do coração, propriedades biofísicas do sangue sofrem alteração, levando a alteração do calibre do vaso para manter o fluxo. # Para todos os tipos de vasos há uma organização geral. Todos possuem uma luz delimitada por uma parede vascular constituída por três túnicas concêntricas (mesmo centro em comum). A túnica íntima está exposta ao fluxo do sangue. Constituída pelo endotélio, camada uniestratificada, com células pavimentosas e/ou poliédricas que repousam na membrana/lâmina basal que está associada a fibras reticulares, fibroblastos (sintetizam as fibras). O endotélio das artérias é contínuo na face interna, por causa da pressão que essa sofre, enquanto o das veias apresenta A circulação sistêmica e pulmonar possui retorno sanguíneo através de veias. O sangue que partiu do V. direito, após a troca gasosa, retorna e é depositado no átrio direito através das veias cava superior e inferior. Na circulação pulmonar o sangue retorna dos pulmões através das veias pulmonares para o átrio esquerdo. projeções para a luz do vaso, caracterizando a presença de válvulas. A túnica média apresenta células musculares lisas, lâminas elásticas (em grande quantidade nas artérias) e fibras reticulares (formada por colágeno do tipo III). A túnica adventícia favorece a aderência/ancoragem do vaso ao tecido adjacente que ele está presente e contribuí para sustentação. É formada, de forma característica, de tecido conjuntivo frouxo, é rica em fibras colágenas do tipo I, possui fibras elásticas e "vasa vasorum" (vasos dos vasos; calibre rudimentar; presente principalmente em vasos de maior calibre por terem parede mais espessas, para contribuir para a nutrição, oxigenação do vaso; tem origem na adventícia, no tecido conjuntivo e penetram as túnicas adventícia e média, mas sem atingir a túnica íntima; só são lesados em situações patológicas, como o aneurisma,doença vascular que promove alteração das túnicas, principalmente da média, perdendo capacidade de elasticidade - grande deposição de fibras colágenas, podendo lesar a "vasa vasorum"; o suplemento desta vem da microcirculação do sistema periférico, como tecido adiposo, glandular ou m. estriado esquelético, associado ao tec. conjuntivo frouxo da adventícia. Túnica íntima Em ambos os tipos de vasos é composta por epitélio pavimentoso simples, com células endoteliais pavimentosas de núcleo alongado, aspecto poliédrico e poucas organelas citoplasmáticas, associado ao tecido conjuntivo frouxo (camada subendotelial), com fibroblastos que promove a síntese de fibras colágenas e elásticas. - As células endoteliais apresenta muitas vesículas pinocíticas, responsáveis pelo transporte de substâncias, mecanismos de percepção e alteração da pressão sanguínea, da tensão de O2 e do fluxo sanguíneo, logo elas têm a capacidade de secretar substâncias vasoativas, como a endotelina, vasoconstritor muito potente (aumenta a pressão), aldosterona (dispara vários outros mecanismos, como a liberação de ADH - antidiurético, reduzindo a excreção de água para aumentar o volume sanguíneo), o NO (óxido nítrico; vaso dilatador) e a prostaciclina (vaso dilatador; molécula prostaglandina, mediador químico da inflamação; ajuda com o fluxo, a permeabilidade vascular, extravasamento de células de defesa). - Além disso elas convertem angiotensina I em angiotensina II (ENZIMACONVERSORA DE ANGIOTENSINA), relacionado ao sistema renal através do aparelho justaglomerular, e outros mediadores químicos da inflamação, como a bradicinina (vasodilatador), serotonina (vasodilatador; armazenada no interior das plaquetas), prostaglandinas, norepinefrina (secretada pela medula da adrenal), trombina (coagulação sanguínea) em compostos inertes. - As células endoteliais também fazem a lipólise de lipoproteínas para conversão/degradação desta em triglicerídeos e colesterol (substratos para síntese de hormônios esteróides). Além disso elas ajudam a proliferação celular através da síntese de fatores de crescimento, peptídeos, que promovem uma sinalização autócrina (sintetiza moléculas que autoestimula a proliferação celular) ou parácrina (sintetiza moléculas que estimulam juntamente a células vizinhas). O fator de crescimento VEGF (Fator de Crescimento Endotelial Vascular) que age através da angiogênese em situações de lesão vascular Inflamação: A célula endotelial possui muitos receptores químicos e na inflamação os mediadores químicos atuam nessas células e são sintetizados por elas e que tem capacidade de promover alterações vasculares. É comum, em uma inflamação, haver dilatação dos vasos por causa da prostaciclina. Lesão vascular: A trombina é liberada em situações de lesão vascular, agregando plaquetas. As células endoteliais atuam degradando/catabolizando essas para diminuir/finalizar a resposta inflamatória, caso contrário a promoção rotineira a estimulação de plaquetas e há uma inflamação crônica, podendo gerar umalesão tecidual. Cicatrização: Há a geração de uma resposta inflamatória que tem a ação de fatores de crescimento e mediadores químicos da inflamação (vasodilatores) que participam desse mecanismo de regeneração do tecido lesado. A angiogênese ocorre para formar novos vasos sanguíneos, situação fisiológica. - Fatores de crescimento não são hormônios. Artérias Podem ser classificadas em elásticas, calibre superior a 7 mm, musculares, 0,5 a 5 mm e arteríolas, calibre rudimentar de 30 μm a 4 mm e antecedem os capilares. - Elásticas: São originadas dos ventrículos; possuem túnica íntima espessa, rica em fibras elásticas, fibroblastos (sintetizam as fibras reticulares, logo a camada subendotelial) e células miointimais, túnica média com uma série de lâminas elásticas (que aumenta até a fase adulta) concêntricas e células musculares lisas e fibras colágenas interpostas para resistir a pressão (120-160mmHg) e manter o fluxo sanguíneo. A adventícia contém colágeno do tipo I e fibras elásticas em menor quantidade, vasa vasorum e nervos. # Células miointimais são associadas a miofibroblastos, que têm a capacidade de sintetizar proteínas de contração, como a actina. AZUL ESCURO: TÚNICA ÍNTIMA - CÉLULAS ENDOTELIAIS VERMELHO: ABAIXO DA ÍNTIMA - LÂMINA ELÁSTICA INTERNA AZUL CLARO: MÉDIA - OUTRAS LÂMINAS ELÁSTICAS. NA BARRA VERTICAL DA ESQUERDA SE OBSERVA AS PROPORÇÕES ENTRE A ESPESSURA DAS TÚNICAS. HE OBS: Fibras elásticas dão aspecto de "miojo". Grandes partes dos problemas vasculares como, a hipertensão arterial é quando a pressão é tão grande que pode ocorrer lesão na túnica íntima e exposição do colágeno da membrana basal. Essa exposição ativa a coagulação pelo risco de rompimento. Após a formação do trombo há a ativação do sistema de defesa para degradar o mesmo (mecanismos fibrilolíticos) ou do processo de conjuntivalização (deposição de tecido conjuntivo). As plaquetas circulam perifericamente exatamente para verificar se há lesões (podem ser causadas pelo próprio fluxo, substâncias químicas, nicotina, entre outros). # O comportamento das fibras elásticas durante a sístole e diástole: Elas são muito importante para estabilizar o fluxo sanguíneo e respondem ativamente por situações mecânicas, não necessariamente Tumores: Situação patológica; tumores malignos são vascularizados; há a proliferação de células atípicas que perderam a capacidade de diferenciação celular do tecido em que originaram, mas que consegue promover mecanismos de angiogênese. Endométrio: Situação em que o estímulo é endócrino. Para que ele espesse deve haver angiogênese estimulada pelos hormônios da gravidez. A apoptose vem pela restrição/redução do hormônio que desencadeia a ativação das capazes que são enzimas que levam a apoptose, morte celular. A prolactina e ocitocina, estrógeno e BhCG. Aterosclerose: Processo patológico comum em aa. de grande e médio calibre caracterizada pela deposição de colesterol, gorduras completas, na túnica íntima. Em função do processo inflamatório da aterosclerose as células secretam muito colágeno que faz com que a parede do vaso perca as propriedades elásticas, podendo levar a um aneurisma. Riscos da hipertensão: Lesão endotelial, exposição do colágeno endotelial, ativação das moléculas relacionadas a coagulação sanguínea promovendo agregação plaquetária, formação do trombo e obstrução do vaso. Diabéticos e a lesão endotelial: Portadores de diabetes estão acometidos ao risco por ter uma microcirculação comprometida pela hiperglicemia, que compromete os receptores de membrana, por alterar o meio. A formação de radicais livres, por exemplo, danifica as células endoteliais, causando morte celular e exposição do colágeno. A cicatrização depende da angiogênese e as células endoteliais são as que liberam fatores de crescimento de proliferação, comprometendo a cicatrização do tecido. moleculares no sentido de contração e relaxamento. Na sístole a distensão das fibras diminui a resistência sanguínea, diminui a pressão e mantém o fluxo sanguíneo constante. Na diástole ocorre o contrário para que ocorra o enchimento dos ventrículos e a pressão é ajustada. É um processo espontâneo. - Musculares ou de médio calibre: Possuem túnica média muito proeminente, possui maior deposição de fibras musculares lisas em relação as fibras elásticas. Tem função mais distributiva do que de controle da pressão do sangue. A túnica íntima apresenta camada subendotelial espessa (ou seja, com colágeno) parecida com as aa. elásticas; a média é formada essencialmente por células musculares lisas (lamelas elásticas - diminutivo de lâminas -, fibras reticulares, proteoglicanos); a adventícia consiste em tecido conjuntivo frouxo que pode apresentar "vasa vasorum", nervos, capilares linfáticos e capilares sanguíneos. # Toda artéria muscular apresenta lâmina elástica interna e, dependendo do calibre, ela pode apresentar uma lâmina elástica externa (se encontra entre a túnica média e a adventícia). - Diferença entre a elástica e a muscular # Diferença consiste na manutenção do fluxo sanguíneo. Ambas possuem capacidade, mas as elásticas realmente promovem a manutenção, as musculares atuam em menor proporção. # Nas lamelas as fibras elásticas são bem rudimentares, delgadas, finas, estreitas, diferente de uma bastante evidente como a fibra da lâmina elástica. # Na túnica média da muscular se vê predominante a presença de fibras musculares lisas; nas elásticas se encontra uma sequência de fibras elásticas concêntricas, interpostas entre fibras mm. lisas. # Em ambas adventícias se encontra "vasa vasorum" para nutrição das paredes do vaso, menos a íntima. Obs: A Endostase mantém o equilíbrio fisiológico do sangue, para tentar evitar a formação de trombos, por exemplo. A relação entre sangue e tecidos é sempre pela microcirculação (pressão). - As células endoteliais participam efetivamente no processo de diapedese gerando moléculas de adesão celular, como as integrinas. - Arteríolas ou de pequeno calibre: são importantes para o controle da velocidade sanguínea. # Compreendem vasos subjacentes as artérias mm. de pequeno calibre. # Possuem a adventícia insignificante, média com uma ou duas camadas de células mm. lisas e a íntima com células endoteliais sobre uma membrana basal ou uma lâmina elástica interna (presente nas menores arteríolas. nas arteríolas maiores a membrana está associada a uma lâmina elástica interna). As arteríolas Arteriosclerose: As fibras elásticas mantêm a estabilidade da pressão sanguínea. Doenças que promovem a degradação dessas fibras são chamadas de arteriosclerose, promovendo o enrijecimento da parede do vaso e, consequentemente, uma maior resistência do vaso. Sobrecarrega o coração, diminui o retorno sanguíneo. Células endoteliais: participam efetivamente no processo de diapedese gerando moléculas de adesão celular, como as integrinas; através do citoesqueleto e moléculas de contração ela sofre transmigração e sofre retração, formando fendas que vão ajudar passagem de leucócitos e algumas proteínas plasmáticas, sendo esse processo chamado de permeabilidade vascular. Em uma inflamação, há edema, que é formado por exsudato, formado por extravasamento de líquido plasmático no interstício. Células que vêm juntas caracterizam o edema, o rubor, o calor, a dor e a perda de função. Antiinflamatórios inibem a transmigração leucocitária, citocinas, etc. mais próximas das aa. mm. de pequeno calibre tendem a atrair características delas (áreas de transição). Antecede a rede de capilares (tem um vaso transitório). - Meta-arteríolas: são vasos de transição. Apresentam apenas lâmina basal (a lâmina é molecular, a membrana é a lâminacom associações de células). Não há adventícia. Aumenta a superfície e diminui a pressão. - Capilares: caracterizam a microcirculação, é uma região de troca de gases, moléculas, metabólicos, entre outros. São os menores vasos presentes no nosso corpo e possuem uma rede muito grande. # Tecido mais irrigadas possuem maior número de capilares. # Para que haja troca, as paredes são rudimentares, não há túnica, apenas células endoteliais e membrana basal. # Pericitos: Células que abraçam externamente o capilar com função de regeneração (endométrio; liberam fatores de crescimento) e de contratilidade (importante pois ele não possui túnica média). # O capilar possui três classificações morfológicas/funcionais: contínuo ou sistêmico (revestimento interno completo e sem falhas; vesículas pinocíticas nas células que facilitam as trocas; parede altamente permeável e seletiva), fenestrado (com poros que se estendem de um lado para o outro da célula; comunicação entre o meio extra e intracelular controlada pela membrana basal de forma seletiva; rins, intestino delgado, glomérulo renal) e sinusóide (mais calibroso, camada descontínua de células endoteliais, macrófagos - caso passem microorganismos -, fenestrações, e lâmina basal descontínua; moléculas de maior peso molecular; fígado, baço, medula óssea - precursora de células sanguíneas, auxilia na migração). # A pressão e a velocidade sofrem as mesmas variações. Elas são maiores na região de artérias e arteríolas, veias e vênulas, sendo o adequado ocorrer um declínio e aumento, respectivamente, gradual. A parede dos vasos é frágil, logo deve-se haver a redução da pressão. Após redução a pressão aumenta timidamente. Quanto maior a área, maior a energia. - A luz das artérias é sempre circular, homogênea, diferentemente das veias, que dependendo da quantidade de sangue, apresentam uma complacência maior e, consequentemente, seu lúmen é sempre variável. Para compensar a baixa pressão das veias, há o maior número de veias para compensação do fluxo. A adventícia é quase inexistente e a medida que os vasos, principalmente as artérias, reduzem o calibre, há a alteração, principalmente, da adventícia. A adventícia é menor nas veias. - Geralmente encontra-se tecido adiposo perto para nutrição. O número de camadas de fibras mm., presentes na túnica média, são bem menores a medida que o vaso reduz. - Na imagem: A túnica média da vênula é bem mais reduzida do que a da artéria. A medida que o vaso reduz, a túnica média também reduz. - O colágeno não se cora bem com HE, mas sim com T. Gomori, então as fibras elásticas parecem espaços vazios. No corte transversal se vê as células endoteliais alongadas, paralelas ao fluxo sanguíneo. - A condutividade sanguínea é feita pelo endotélio e é altamente sensível (ativação de plaquetas, coagulação), ou seja, tem funções sensitivas (quimiorreceptoras). Esses receptores aderentes se organizam formando os corpos carotídeos (próximos a bifurcação entre a a. carótida externa e a interna) e aórticos (terminações concentradas no arco aórtico onde se há as ramificações – tronco braquicefálico, a. carótida comum esquerda e a. subclávia esquerda). # Fibras aferentes detectam a situação em relação a pressão sanguínea. E partem de lá fibras sensitivas (na carótida, os do glossofaríngeo) que levam a informação a núcleos cerebrais relacionados ao controle da pressão. Há influência de hormônios. - Os corpos carotídeos e os corpos aórticos possuem quimiorreceptores sensíveis à concentração de CO2, O2 e pH do sangue. # Dilatações presentes nas aa. carótidas internas que contêm receptores que detectam variações na pressão sanguínea. - Fibras aferentes: fibras sensitivas pertencentes ao nono par, glossofaríngeo. - Aterosclerose: Doença vascular que acomete principalmente as artérias de grande e médio calibre, há uma deposição de lipoproteínas principalmente na túnica íntima das artérias. As aa. coronárias, carótidas, cerebrais são vítimas desse processo patológico. Nessa artéria de grande calibre se observa que a túnica íntima se encontra mais desenvolvida que o normal; coloração de tricômio; na média observa-se deposição de fibras colágenas (cor azul). - A região desenvolvida na túnica íntima é um ateroma, um depósito de lipoproteínas e de fibras colágenas, apesar de também possuir fibras mm. e tec. conj. colagenoso. O ateroma se projeta em direção a luz do vaso, podendo causar obstrução total ou parcial. - Hipertensão é fator de risco para desenvolvimento de aterosclerose, que é caracterizada por uma reação inflamatória crônica, assim como as dislipidemias (aumento do LDL do plasma sanguíneo), diabetes, tabagismo, e tudo que contribui para a lesão endotelial. LDL: O aumento desse no sangue gera lesões (interações moleculares) no endotélio, que geram danos as células endoteliais, promovendo o aumento da permeabilidade do LDL nessas células lesadas, de modo que atingem a camada subendotelial (contém fibras reticulares e fibroblastos). A presença do LDL na camada, por meio de interações e da oxidação dele, altera a permeabilidade da membrana, de modo que essa perde parte da sua integridade, da sua seletividade. Há uma reação imunogênica, uma resposta inflamatória. Com a perda da permeabilidade e o aumento da pressão sanguínea, há danos. O LDL oxidado gera uma resposta imunogênica, o que gera a liberação de mediadores químicos, como ocitocinas, que vão influenciar as células endoteliais restantes a expressarem moléculas de adesão celular. Esse processo sinaliza os monócitos presentes na corrente sanguínea que também expressam moléculas de adesão na sua superfície, como as integrinas. Nesse caso, por meio de interações, há o mecanismo de transmigração leucocitária, ou seja, diapedese. Após o monócito ultrapassar a túnica íntima, ele passa por um processo de diferenciação celular no interstício e é transformado em macrófogo. Esses macrófogos são sinalizados por citocinas e vão fagocitar as moléculas de LDL oxidadas e liberando ocitocinas para recrutar mais monócitos. Quando o macrófago fagocita as moléculas acumuladas no plasma, essas células tendem a ser chamadas de células espumosas (pelo seu aspecto). Essas células liberam fatores de crescimento que estimulam a proliferação celular, o crescimento de fibroblastos e a deposição de colágeno. Esses fatores podem influenciar a túnica média, ocorrendo a proliferação de fibras mm. lisas. Além disso promove enzimas proteolíticas (MMPs - metaloproteinases - que degradam o colágeno e estimulam ainda mais a deposição deste, remodelando-o), libera radicais livres (intensificam a resposta inflamatória). A célula espumosa com o tempo aumenta e associam-se ao tec. conjuntivo e fibras mm. lisas que formam o ateroma TUMOR, NESSE CASO, BENIGNO, e entram em processo de morte celular, o que induz processo de calcificação, o que gera a arteriosclerose. É uma resposta inflamatória crônica. Essas ações são comandadas por receptores de membranas. Obs: A aterosclerose é o principal fator de risco para o infarto do miocárdio. Há medicamentos para controlar a degradação das LDL. Não há como inibir a resposta inflamatória na túnica íntima. O ateroma expõe as túnicas, gerando risco de trombose. Já a aterosclerose é fator de risco da trombose por 2 mecanismos, quando há dissecação (retirada do ateroma) ou estase/redução sanguínea local causada pelas interações entre plaquetas e a superfície, por causa do estreitamento da parede do vaso, o que desencadeia a coagulação sanguínea gerando o trombo. Ou seja, o cateterismo tem como risco a trombose. Anastomoses arteriovenosas: Comunicações diretas entre arteríolas e vênulas, com função de termorregulação, que se encontram na pele, na pontados dedos, lábios, nariz e orelhas; é uma forma de perda de calor. - Glumus ou glomera é uma formação/estrutura vascular que compreende um enovelamento de vasos da microcirculação em que a arteríola perde a membrana elástica interna e desenvolve parede muscular espessa. Sua superfície é grande, facilitando as trocas gasosas além da termorregulação. Com a análise do sistema arterial, nota-se que o sangue circula em maior pressão e em maior velocidade, resultante da sístole ventricular e dos componentes elásticos das paredes dos vasos, por exemplo. Após os capilares há uma rede de vênulas. Veias A túnica adventícia é mais proeminente no sistema venoso do que no arterial. As adventícias nas veias possuem fibras musculares lisas, o que não se encontra nas artérias. As vênulas, pelas quais se inicia o retorno venoso, podem ser classificadas em três tipos: - Vênulas pós capilares: diâmetro de 10 a 25 μm; estrutura semelhante aos capilares; contém mais pericitos que os capilares, para suprir a ausência da túnica média; túnica íntima delicada; camada subendotelial bastante delgada. - Vênulas coletoras: 20 a 50 μm de diâmetro; possuem pericitos e fibras colágenas; suas paredes são mais espessas em relação as pós capilares; em algumas se observa fibras mm. isoladas (transição). - Vênula musculares: 50 a 100 μm; células musculares lisas; túnica adventícia fibrocolagenosa. Obs: A inflamação sempre ocorre em tecidos vascularizados (processo vasoativo), logo, no caso da cartilagem, ela não sofre inflamação, mas sim os tecidos adjacentes, já que essa não possui vasos. As veias podem ser classificadas em: - Veias pequenas: são semelhantes às vênulas mm. com diâmetro de 1mm; túnica média rudimentar (1 ou Mecanismos inflamatórios: Os efeitos vasculares resultantes desses mecanismos ocorrem em maior número nas vênulas, como o aumento da permeabilidade vascular (permite o extravasamento de fluido plasmático do interior do vaso para o interstício), a diapedese, entre outros. 2 camadas de fibras mm. lisas) e adventícia também; - Veias de médio calibre: têm diâmetro de 1 a 10mm, túnica íntima com camada subendotelial fina com fibroblastos e células miointimais, túnica média com células mm. lisas entremeadas com fibras reticulares e elásticas (menos que as aa.; parede menos consistente) e túnica adventícia desenvolvida e rica em colágeno. - Veias de grande calibre: Possuem túnica íntima bem desenvolvida, túnica média fina e tecido conjuntivo abundante e túnica adventícia bem desenvolvida (em maior proporção do que a média) com feixes longitudinais de músculo liso, depósito de fibras colágenas e fibras elásticas (em pequena proporção). Possuem válvulas (endotélio e tecido conjuntivo frouxo) que direcionam o fluxo sanguíneo (evita estase sanguínea), principalmente nos MMII. # A válvula possui uma porção aderente, que está associada a parede do vaso, e uma porção livre, chamada de seio da válvula, importante para que o refluxo sanguíneo. # O fluxo sanguíneo no interior das veias está submetido às alterações das paredes/túnicas e circunvizinhas, através dos músculos esqueléticos adjacentes (coração periférico, gastrocnêmio). Artéria X Veia Na artéria a média e a adventícia não são muito discrepantes, já na veia se percebe que a adventícia é muito mais avantajada que a túnica média. - As vv. cavas se diferenciam pela íntima proeminente, média estreita (fib. mm. lisas e fib. elásticas) e adventícia proeminente. Elas apenas direcionam o fluxo. A inferior é importante para a mecânica respiratória (ajuda o retorno sanguíneo). - O capilar e o capilar linfático são muito parecidos. Coração Órgão oco, localizado no interior da cavidade torácica, posterior ao esterno, entre os pulmões e superior ao diafragma, com função de motricidade, de contratibilidade eficiente. - Anatomia: Quatro câmaras separadas por septos/ projeções músculares. As superiores são chamadas de átrios e as inferiores de ventrículos. # A comunicação entre as cavidades ocorre por meio de óstios/aberturas. Esses apresentam válvas, tricúspide e mitral/bicúspide, com função semelhante as válvulas venosas, de evitar o refluxo sanguíneo. # Duas circulações independentes, a direita, pulmonar, e a esquerda, sistêmica. Por isso os septos (interatrial e interventricular) são fechados, com exceção no feto, no qual há uma abertura no interatrial (forame oval) para Células miointimais: Apresentam proteínas contráteis e tem ação parecida com os fibroblastos. Presentes na pele (processo de cicatrização); Fatores de crescimento (Estimula proliferação de fibroblastos ATEROMA, fibras mm. lisas). São células da camada íntima com características dos miofibroblastos, que secretam colágeno tornando a placa fibrótica em arteriosclerose. Cirrose hepática: Pode aumentar/gerar a hipertensão porta por meio do grande depósito de tecido fibroso, que leva a uma resistência a drenagem venosa (sobrecarga) do fígado. que ocorra a circulação fetal (pulmão não é funcionante para a troca gasosa; na primeira semana de nascimento o forame é fechado; na síndrome do bebê azul há a persistência da abertura, o que leva a uma alta taxa de CO2). # O coração está no interior da cavidade torácica e ocupa uma região delimitada pelos dois pulmãos chamada de mediastino. Ele é oblíquo, onde a sua base (a porção superior; onde chega o sangue e é vizinha do timo) é mediana e o ápice (extremidade estreita inferiore) está voltada para o plano lateral esquerdo. # O diafragma serve como suporte. - Vasos da base permitem a saída e a chegada do sangue do coração. A partir dos ventrículos tem origem as artérias e dos átrios tem a chegada das veias. # Ventrículo direito: da origem ao tronco pulmonar que se bifurca e da origem as artérias pulmonares; # Ventrículo esquerdo: da origem à aorta que distribui a circulação sistémica. # Átrio direito: desembocam as veias cavas. # Átrio esquerdo: desembocam as veias pulmonares (4). A parede cardíaca é composta pelo endocárdio ("túnica íntima"), miocárdio (formado predominantemente pelo depósito de fibras musculares estriadas; "túnica média) e pericárdio/epicárdio (reveste a superfície externa; "túnica adventícia"). - Pericárdio: Tem como função proteger o coração dos outros órgãos mediastinais e limitar a expansão cardíaca, ao mesmo tempo em que permite as alterações de volume do órgão. Ele é divido em fibroso ou seroso. # Porção fibrosa: Constituído de tecido fibrocolagenoso compacto (fibras colágenas são bem espessas para promover maior resistência) e elástico. # Porção serosa: Possui duas lâminas, uma parietal, constituída de epitélio pavimentoso simples/mesotélio, e uma visceral, constituído de tecido conjuntivo frouxo, vasos e nervos. Essas lâminas são separadas pela cavidade pericárdica (mínima e não visível aos olhos). As células serosas da lâmina parietal têm capacidade de sintetizar um líquido viscoso em pequena proporção para lubrificar a região em função das alterações de volume. # Seio transverso: uma veia que ajuda na drenagem do sangue na parede do coração. - Miocárdio: É a túnica mais espessa do coração de músculo estriado cardíaco que dá funcionalidade ao órgão; forma os septos atrioventricular, interatrial e interventricular; porção histológica ativa do coração; referência às túnicas médias dos vasos (poder de contração ativo). # É recoberto pelo pericárdio seroso (tecido conjuntivo frouxo com a presença de vasos sanguíneos). # Não só a parede miocárdica, mas também a maioria dos septos têm capacidade de contratilidade. # Na parede dos ventrículos o miocárdio promove projeções papiliformes, alongadas, juntas as paredes dos ventrículos, que vão servir de pontos de fixação para as estruturasde T.C. denso modelado, que são as Derrame do pericárdio: Quando a lâmina parietal sofre uma lesão, as células mesoteliais, presentes na cavidade pericárdia, começam a secretar maior quantidade de líquido pericárdio, gerando o derrame. É esperado em algumas situações cirúrgicas, em alguns processos inflamatórios. O líquido pode pressionar a superfície do coração e alterar o trabalho cardíaco, podendo haver necessidade de uma pericárdiocentese, que é a aspiração desse líquido. cordas tendíneas (tracionam e fixam as cúspides nos músculos papilares – miocárdio –; evita a eversão no momento de sístole para que não haja o refluxo do sangue). A hemodinâmica e a contração da musculatura permitem a abertura e fechamentos das válvulas, não há um mecanismo de abertura e fechamento. Na sístole as válvulas se fecham e na diástole abrem, pois o músculo está relaxado, e as cordas não estão sofrendo pressão. # As formações trabeculares, ou trabéculas cárneas, são encontradas principalmente na superfície dos ventrículos e são importantes para o turbilhonamento do sangue; são pequenas cavidades na superfície interna do coração delimitadas por mio e endocárdio. Quando o sangue chega ao ventrículo e ocorre a sístole, o coração vai promover, pela contração, o turbilhonamento do sangue e esse turbilhão promove o ganho de energia potencial e cinética e facilita a saída do sangue. # Hormônio natriurético atrial, que aumenta a excreção de água, K+ e Na+ e diminui a secreção de renina – vaso constrição – e de aldosterona. # Prática: Fibras musculares alongadas, células com um ou dois núcleos, fibras estriadas organizadas formando um sincício (uma rede intercomunicante) com regiões com estrias mais evidentes; junções ou discos intercalares são mecanismos de fixação entre uma fibra e outra características do músculo cardíaco. Nos discos há junções comunicantes, zonulas de adesão e desmossomos (evita deslocamentos entre uma fibra e outra em momentos de diástole e sístole). # As células do miocárdio são perenes, especializadas e sem capacidade de lipólise. Quando em restrição nutricional e pouca oxigenação há uma injúria as células e essas apresentam necrose, por meio da mudança do pH citoplasmático e liberação de enzimas lisossômicas (proteolíticas). Obs: O complexo estimulante do coração é a região que permite a propagação dos impulsos cardíacos. Se ele for lesado, ele pode parar de apresentar fibras mm. cardíacas e sim um grande depósito de tecido conjuntivo cicatricial, logo, perde a função. Principal fator de risco para o infarto é a aterosclerose. - Endocárdio: O endocárdio e o endotélio podem ser comparados, ambos têm sua porção interior revestida por epitélio simples pavimentoso e uma camada subendotelial constituída por tecido conjuntivo frouxo. O coração, entretanto, possui uma camada a mais que o endotélio, chamada de camada subendocardial também constituída de T.C.F., mas que apresenta nervos, vasos (ramos das aa. Morte celular: Da base da aorta saem as aa. coronárias que são as principais vias de nutrição das vias cardíacas. Quando há o estreitamento ou a obstrução total desses vasos ou de seus ramos pelas aterosclerose, há um quadro de isquemia (ausência do fluxo de sangue no local) que leva a redução de O2 e de nutrientes. Logo as células passam por um processo de morte celular (necrose), ocorrendo alteração iônica no local (aumenta a concentração de CO2 e diminui a de O2), entre outros, que alterarão o pH intracitoplasmática e vai desencadear a atividade lisossomal dessas células. - Com a morte dos cardiomiócitos, que não possuem capacidade de regeneração, há o depósito de tecido fibroso. A região que era contrátil, não é contrátil mais. - Um infarto no septo interventricular é fulminante por ser uma área de contração significativa. Quando mais cedo se identificar a lesão, melhor, para evitar a morte celular e a volta da nutrição local. Ponte de safena: Tem como função revascularizar a área lesada. Sopro: Disfunção valvar, detectado a partir da ausculta do coração; sangue reflui, gerando um turbilhonamento do sangue. Função endócrina do coração: As células musculares presentes no miocárdio dos átrios têm capacidade de sintetizar o hormônio natriurético atrial, com finalidade de ajudar no controle da pressão arterial. Ele aumenta a excreção de água e íons, como o potássio e o sódio, para reduzir o volume sanguíneo. - Difere do complexo renina-angiotensina-aldosterona que tem como uma de suas funções aumentar a excreção de ADH, que é um hormônio antidiurético, retendo água, aumentando o volume sanguíneo e a pressão arterial. - 90% do plasma é constituído de água, reduzindo a excreção, há a diminuição do volume sanguíneo, o que reduz a força exercida na parede do vaso, aliviando a pressão. Desidratação leva a queda da pressão. que irrigam o coração – coronárias – e veias cardíacas) e as fibras de Purkinje (aderidas junto às células miocárdias; propagam os estímulos nos septos e nas paredes dos vasos). # Na imagem se observa a cavidade cardíaca, recoberta por E.S.Pavimentoso, células endocardíacas (semelhantes as células endoteliais, caracterizada por núcleo pavimentoso achatado). Há também uma faixa extensa onde pode se observar o depósito de T.C.F. onde se observa a camada subendotelial. Adjacente a essa há uma porção onde pode se observar as fibras de Purkinje (porções mais calibrosas – quando comparada a outras fibras cardíacas). - Valva cardíacas: Evitam o refluxo sanguíneo dentro do coração; são formadas por T.C. denso não modelado rico em colágeno e fibras elásticas (mais espessas que as do pericárdio) e são revestidas, em ambas as faces, por endotélio. Na tricúspide há três cúspides, logo, no ventrículo direito, há maior número de cordas tendíneas e músculos papilares. # Contribuem para o equilíbrio do fluxo sanguíneo. # Morfologicamente as valvas atriais e ventriculares se diferenciam. No lado direito, há a tricúspide, e do lado esquerdo a mitral ou bicúspide. # Valva é o conjunto de válvulas. Cúspide significa válvula. # As válvulas são seios, logo se enchem de sangue também durante o momento de pressão sanguínea intraventricular na face inferior da valva, pois há uma pressão na pressão interna da válvula, que somente é aguentada por conta das cordas tendíneas. # Dentro da cavidade ventricular há cúspides que, em suas bordas, tem a deposição de tec. Conj. Denso que representa as cordas tendíneas. Na contração os mm. papilares são contraídos, tracionando as cúspides para baixo. No momento da sístole, a tendência do sangue é refluir e, com essa refluência, há o pressionamento das faces ventriculares das cúspides, cooperando com o fechamento. Assim o sangue segue sua trajetória arterial e o sangue, segue sua trajetória arterial pelo tronco pulmonar (atinge a circulação pulmonar) ou aórtica (circulação sistêmica). # Na imagem há a visão superior (átrios foram removidos); é a região do óstio átrio-ventricular.que é ocupado pela tricúspide (anterior, superior e medial) e do lado esquerdo há a mitral (anterior e superior). # As valvas presentes nos orifícios de saída do ventrículo são as arteriais (pulmonar e aórtica). Na sístole as cúspides estão abertas; são chamadas de semilunares. A concavidade dos seios das valvas semilunares é para favorecer a hemodinâmica (quando o sangue vai voltar ele preenche o seio; não há a presença das válvulas sanguíneas). Células endoteliais no coração: As células endoteliais, no coração, têm como função principal o revestimento e possuem alta atividade relacionada a regulagem da pressão sanguínea, mecanismos de defesa e de proliferação celular. Elas secretam óxido nítrico (vasodilatação), endotelinas (vasoconstrição muito eficiente), prostraciclinas (vasodilatação), que são moléculasvasoativas. Esqueleto cardíaco - Arcabouço do coração com função de promover a ancoragem/sustentação (origem e inserção) das fibras miocárdicas, além de dar suporte às valvas cardíacas (tricúspide e mitral e pulmonar e aórtica). - Constituído principalmente de tecido conjuntivo denso não modelado e com algumas regiões cartilaginosas. # O tecido fibroso é importante para a propagação do impulso cardíaco. Ele promove um certo retardo. # Septo membranoso (porção superior do septo interatrial – parte não muscular de tecido conjuntivo denso), trígono fibroso (esquerdo – lateral a abertura da válvula aórtica – e direito – posterior ao septo membranoso e entre o orifício das válvulas átrio ventriculares) e ânulo fibroso (anéis que compreendem depósito de tecido conj. denso circular que delimita os óstios atrioventricular e periferia dos orifícios onde as valvas estão inseridas). - Complexo estimulante do coração: # As células musculares cardíacas especializadas (possuem membrana plasmática efetiva para gerar potencial de ação; muitos canais iônicos) são fusiformes, com menor quantidade de miofibrilas/fibras nervosas e axônios. As células são unidas por junções comunicantes (por causa da sua característica de condutibilidade elétrica) e seu potencial de ação promove ritmicidade cardíaca. # O controle dos batimentos, ora uma taquicardia, ora uma braquicardia é o sistema nervoso autônomo (nervo vago), porém este não o gera. # É constituído pelo nodo ou nó sinoatrial (marcapasso; onde é gerado o estímulo cardíaco; lado direito), fibras atriais, que dissipam o impulso, nodo atrioventricular (próximo ao septo membranoso do esqueleto; emite o feixe de His), feixe atrioventricular de His (origina os ramos direito e esquerdo) e pelas fibras de Purkinje. Na imagem se observa as fibras de Purkinje, que penetram o miocárdio e como os cardiomiócitos estão organizados em sincício, as células próximas as fibras são percorridas pelo potencial de ação (por causa das junções comunicantes), de modo que impulso é propagado por todo o tecido. Qualquer lesão do tecido miocárdico infere na difusão do potencial de ação, pois o tecido cicatricial não possui condutibilidade. Vasos linfáticos - Responsáveis por conduzir a linfa para o sangue. - Apresentam uma única lâmina de endotélio e lâmina basal incompleta. - Os capilares linfáticos apresentam numerosas microfibrilas elásticas. - Circulação linfática depende de forças externas. - Presentes na maioria dos órgãos. Refluxo sanguíneo - valva: Valvas com má formação em crianças nem sempre é cirúrgico, pois o tecido da valva pode expandir, conforme o crescimento da criança, e retornar a sua funcionalidade. Já no adulto, por meio de processos inflamatórios, pode ocorrer a calcificação dessas valvas impedindo a rigidez da cúspide, evitando o seu fechamento adequado e o refluxo correto do sangue. Por que o coração continua batendo mesmo após ser retirado de uma pessoa ou animal? Haviam testes em que se fazia uma lesão medular (para que não houvesse dor no animal), abria-se o tórax, retirava o coração do mediastino, promovia a laceração dos vasos da base coração e observava-se que o coração continuava batendo/contraindo. Isso ocorre em função da sustentabilidade do potencial de ação que as células cardíacas têm capacidade de exercer. Possibilita o transplante, pois as células podem ser excitadas e retornar ao seu funcionamento. Ducto torácico e ducto direito - Apresentam estrutura semelhante às veias. # Músculo liso na túnica média disposto lon-gitudinalmente e Circular. - Adventícia pouco desenvolvida. - Presença de vasa vasorum e nervos. Tecido sanguíneo Sangue - Todas células sanguíneas são originadas da medula óssea. - É considerado um tecido conjuntivo fluído contido em um sistema fechado (vasos) que representa cerca de 7% do peso corpóreo e é responsável pela manutenção da vitalidade do organismo. - Sua função é de transporte de nutrientes e gases, produtos do metabolismo celular, escórias, hormônios/moléculas de sinalização (homeostasia) e eletrólitos (dissolvidos; sais que ajudam no controle do pH sanguíneo). Também age na regulação da temperatura, na defesa do organismo, no controle do pH e no equilíbrio osmótico e coloidosmótico. - Sua composição pode ser dividida entre plasma (55%) e células (45%). # Hematópico: Exame que compreende a avaliação da relação entre uma quantidade de células e o volume líquido do plasma. Microtúbulo sobre centrifugação (há desnaturação de determinadas proteínas) havendo a formação de um precipitado de hemácias, um sobrenadante de leucócitos e a separação do plasma. # As células podem ser subdivididas entre vermelhas, com hemoglobina, como eritrócitos/hemácias e reticulócitos (hemácias jovens – maior deposição de polirribossomos), brancas, desprovidas de hemoglobina, que representa os leucócitos (granulócitos – com a presença de granulas específicos – e agranulócitos – com grânulos comuns a qualquer tipo de célula) e plaquetas (provenientes de fragmentos do citoplasma de células – megacariócitos). - Plasma: é constituído por uma solução aquosa contendo 10% de elementos de pequeno e elevado peso molecular. As proteínas correspondem a 7% (albuminas – transportadoras AJUDA A CARREAR A BILIRRUBINA QUE É PROVENIENTE DA DEGRADAÇÃO DAS HEMÁCIAS E TEM QUE SER EXCRETADA. SEU EXCESSO PODE LEVAR A ICTERÍCIA – PELO SEU ASPECETO AMARELADO; SEU VASAMENTO CHEGA AS MUCOSAS. NO RECÉM NASCIDO PODE SER FATAL POR SER TÓXICA AO TECIDO NERVOSO. LOGO, A ALBUMINA A LEVA PARA O FÍGADO PARA SER PROCESSADA – PODENDO TAMBÉM SER SINAL DE UMA ALTERAÇÃO HEPÁTICA OU PROBLEMA HEMATOLÓGICO, COMO EM UMA ANEMIA HEMOLÍTICA e determinadora da pressão coloidosmótica –, , , globulinas – a gama compreende os anticorpos e as outras são carreadoras (transporte de substâncias hidrofóbicas como TGL e colesterol) –, lipoproteínas – capacidade de transporte; quilomícrons –, protrombina e fibrinogênio – ambos agem na coagulação do sangue), os sais orgânicos que correspondem a 0,9% (Na+, K+, Ca2+, Mg2+, Cl-, HCO3-), e há também compostos orgânicos como aminoácidos, vitaminas, hormônios, glicose e lipídios, inorgânicos como o O2 e CO2, ureia e H2O. Estudo histológico do sangue - Esfregaço sanguíneo: possibilita melhor estudo das células sanguíneas pelo aumento da área de estudo; células se encontram mais isoladas. # Uso de um contraste ácido (eosina; cora básico) e outro básico (metileno). Sangue e o controle de temperatura: A fluidez do sangue dissipa calor, de modo que anastomoses que evitam a perda de calor enquanto os capilares aumentam a área, dissipando mais calor. Quando há restrição do fluxo, a região sofre queda de temperatura, como na trombose venosa ou arterial. Hematópico: Se esse obter baixa concentração/percentual de hemácias (abaixo de 40%) há a perda de hemácias, que pode detectar uma anemia ou outro. Hemácias - Possuem morfologia bicôncava, é avaulada, para aumentar sua superfície e interação com gases. - São células lábeis (120 dias) e contém a proteína hemoglobina. - Na diferenciação celular ela perde suas organelas e seu núcleo, sendo assim anucleadas e flexíveis. - As hemácias obtêm sua energia por meio da via glicolítica. - Por terem plasticidade elas conseguem passar pelos capilares sanguíneos, caso contrário, pela diferença de diâmetro não passariam. - Sua concentração difere em mulheres (4,0 a 5,4 milhões/μL) e homens 4,6 a 6 milhões/μL. - As hemácias velhas são encaminhadas ao baço, ao fígado e a própria medula óssea para serem degradadas através de macrófagos. Há a degradação da hemoglobina, reaproveitamento do ferro (armazenado na forma de ferritina ou hemossiderina – não está armazenado livremente, como íon – o que justifica o aspecto vermelho amarronzadodos órgãos citados) e o descarte da bilirrubina. - Os estimulo para produção de novas hemácias vêm da vitamina B12 (cianocobalamina). Ao passar pelo estômago onde há células parietais que produzem um fator intrínseco que atua na vitamina tornando-a absorvível pelo intestino. Na falta dessa há a anemia perniciosa. Pode ser nutritiva, por causa de procedimentos, como cirurgia bariátrica, patológica, entre outros. - Hemoglobina # É a principal molécula da hemácia, pois, por possuir uma porção M, representada pelo ferro, e uma cadeia peptídica que são responsáveis pelo transporte de gases. # Ela apresenta uma conformação espacial helicoidal, formando 4 cadeias, sendo essas chamadas de alfa e beta (diferentes pelas cadeias de aa.), sendo as alfas opostas umas às outras assim como as betas. # Se tem uma sequência de aa. e a porção central representada pelo ferro (porção M), que promove associação aos gases. CO2 é transportado no plasma na forma de bicabornato, e junto a porção M ele vem como gás carbônico (ligação instável). # Há 3 tipos de hemoglobina, classificadas pela estruturação da cadeia dos aminoácidos. Há a Hb A1C, que está presente no maior número de hemácias, Hb A2 e a Hb F (fetal). A hemoglobina fetal possui grande afinidade com o O2. Há uma queda dessa na primeira semana de nascimento em função da capacidade funcionante do pulmão. # O oxigênio e CO2 são instáveis e sua saída é fácil, porém algumas substâncias formam essa ligação irreversível, como o caso do monóxido de carbono. Não temos complexos enzimáticos que alteram essa ligação, logo, é como se a molécula ficasse inativa. Por isso há a asfixia por monóxido de carbono. Também há a glicose que se liga a valina, na extremidade M terminal da cadeia beta, gerando uma ligação irreversível, importante para o estudo dos índices glicêmicos; identifica a Hemoglobina glicada, no qual a glicose se liga mais a hemoglobina, por causa da hiperglicemia. - Reticulócito # Compreendem uma forma imatura das hemácias. O processo de maturação finaliza no meio Hematoma: A hemossiderina é encontrada depositada em lesões. Quando há lesão de capilares e, consequentemente, extravasamento de sangue para o tecido, macrófagos degradam ali a hemoglobina. A detecção do hematoma começa com o depósito de hemossiderina e, logicamente, termina com a presença da bilirrubina, o que justifica o aspecto, primeiramente roxeado e em seguida amarelado, do lugar lesado. Quando esverdeado é pela verdevelina, que antecede a degradação da bilirrubina, que vem da porção M da hemoglobina. intravascular, e em seguida eles atingem a corrente sanguínea através dos capilares sinusóides da medula óssea. # Apresentam polirribossomos (se coram com aspecto basófilo, azulada), não possuem mais o núcleo (possuem vestígio de conteúdo nuclear). Já possui forma mais bicôncava. OBS: a agregação de hemácias aumenta a agregação plaquetária, logo, onde o vaso diminui o calibre há o aumento da viscosidade do sangue (estase sanguínea) e do risco de trombose. Anemia - As anemias podem ocorrer em função da perda de hemácia (hemorragia, hemólise) ou devido à dificuldade de síntese da molécula ou de alterações na produção. # A redução da hemoglobina gera também alteração nas hemácias. Nesse caso as hemácias ficam hipocrômicas/microcíticas, ou seja, com baixa coloração – esfregaço –, caracterizas por um alo e uma porção central sem pigmentação e são mais rudimentares. Além disso, essas não possuem uma quantidade favorável de hemoglobinas, transportando pouco oxigênio. Quando há a perda de funcionalidade, as hemácias podem ser chamadas de Hb S (presente em portadores de anemia falciforme – alteração da base de nucleotídeo), meta-hemoglobina (na exposição do organismo a agentes oxidativos a alteração dos íons de F+2 – ferroso – em Fe+3 – férrico – reduzindo a Reticulose: Sempre é quando há o aumento de reticulócitos – hemácias imaturas – à queda de eritrócitos. Esse quadro pode ser causado por hemorragias ou hemólise, situações em que a produção de hemácias é estimulada pela perda de eritrócitos (sinalização enzimática na qual as células intersticiais do rim secretem o hormônio da eritropoetina – estimula a medula óssea para produção de células vermelhas, ou seja, hemácias). - Promovedores de reticulose: Drepanocitose: associada a anemia falciforme – origem genética, onde há a troca de uma base hidrogenada (ácido glutâmico pela valina) que dá uma forma de foice à hemácia –. Morfologicamente essas hemácias tem dificuldade em passar pelos capilares, podendo ficar presas. Os macrófagos fagocitam essas por reconhecer essas células como anormais, reduzindo os níveis de células vermelhas no sangue. - Eritroblastose fetal: Pode acontecer quando a mãe é RH negativa e o filho é RH positivo, havendo a produção de anticorpos por ela e esse antígeno é presente na membrana das hemácias. Assim as células vão sofrer lesão. - Doenças autoimunes: Pode ocorrer o reconhecimento de proteínas presentes na membrana da hemácia como estranhas havendo a degradação destas. - Esferocitose hereditária: Uma alteração gênica onde a codificação das proteínas estruturais das hemácias sofre alteração e determinada proteína não é sintetizada adequadamente, de modo que essa não é bicôncava e sim esférica, assim essa não consegue captar os gases. - Na imagem abaixo observa-se que a espectrina pode ser alfa ou beta e sua cadeia polimérica é helicoidal. Essa cadeia está associada junto a membrana celular por proteínas transmembranas (nesse caso, as glicoporinas) por meio de outras proteínas (prot. Banda 3, banda 4.2) com finalidade de ancoragem. Por meio da polimerização dessa cadeia, a espectrina tem sua conformação espacial alterada e não consegue fazer o ancoramento na glicoporinas, de modo que a hemácia adquire a forma redonda. As hemácias são degradadas precocemente. Além de quadro de anemia, é fator de risco para trombose (não é flexível). afinidade do O2 com a hemoglobina; porção M sintetizada corretamente influenciada por substâncias que perturbam o equilíbrio iônico dessa porção) e anemias sideroblásticas (hereditárias; relacionadas a alterações no sistema enzimático em síntese de hemoglobina. A porção M não consegue se ligar no íon ferroso. Como o ferro não é acoplado a pessoa morre sem assistência, pois a taxa de oxidação é menor; geralmente é tratada por transfusão). Leucócitos - Apresentam um número total de 4.500 a 11.500 μL de sangue. - Podem ser considerados granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos, em ordem de frequência; com grânulos específicos) ou agranulócitos (linfócitos e monócitos, em ordem quantitativa; grânulos não específicos, comuns às células). - Neutrófilos: apresentam 2 a 5 lóbulos no núcleo (polimorfos nucleares); possui forma de bastonete – célula jovem –, participam no combate a bactérias e fungos (fagocitose). # Seu núcleo segmenta em função da morfologia da cromatina, sendo assim seus lóbulos são unidos por uma faixa estreita de cromatina envolvida por membrana nuclear. Quanto mais segmentado, maior o tempo de vida da célula. # No ponto de vista de defesa são as células da linha de frente; principalmente nos processos inflamatórios. É comum o aumento dos bastonetes durante a resposta inflamatória, incitando a maturação da célula durante o processo inflamatório. Um corte superficial → Processo inflamatório → neutrófilos agem → bactérias ou fungos atingem interstício → macrófagos entram em ação (mediadores químicos; quimiotaxia). # Pus: é um exsudato formado de neutrófilos mortos, debris celulares (restos não degradados e fagocitados) e fragmentos de bactérias; é a necrose liquefativa; ocorre em locais onde há abcessos. # Neutrofilia: caracterizadapelo aumento da contagem de neutrófilos em situações inflamatórias; PMN (polimorfonucleases). OBS: toda infecção é uma inflamação, mas nem toda inflamação é uma infecção. A infecção é caracterizada pela ação de bactérias que induzem a formação de secreção purulenta. Nem toda lesão tem secreção, ou seja, não gerou uma porta para a infecção. OBS: Se alguma cavidade apresentar um abcesso (processo infeccioso que gera secreção purulenta envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo), há chances de que a bactéria caia na corrente sanguínea e haja sepse. # Marginação leucocitária: Diante de respostas inflamatórias, os vasos, principalmente as vênulas pós capilares, na região do foco inflamatório, sofrem alterações promovendo a estase sanguínea. Essas alterações são provenientes de sinalizadores químicos produzidos pelas células endoteliais do tecido adjacente, liberando substâncias vasoativas, como a histamina. A histamina tem a capacidade de promover o aumento da permeabilidade vascular AS CÉLULAS ENDOTELIAIS TEM RECEPETORES PARA A HISTMINA. AO SE LIGAR A ELA ELES ENVIAM SINALIZAÇÃO AO CITOESQUELETO QUE SOFRE POLIMERIZAÇÃO E, CONSEQUENTEMENTE, MODIFICAÇÃO DA CADEIA PROTÉICA DE ACTINA, GERANDO A CONTRAÇÃO DAS CÉLULAS ENDOTELIAIS QUE SOFREM CONTRAÇÃO E DIMINUEM SEU VOLUME. COM ESSA DIMINUIÇÃO HÁ A FORMAÇÃO DE FENDAS NO VASO QUE PERMITEM A PASSAGEM DE PROTEÍNAS PLASMÁTICAS PARA O INTERSTÍCIO, GERANDO UM EXSUDATO – CARACTERIZADO PELO FLUXO PLASMÁTICO DO INTERIOR DO VASO PARA O TECIDO, O QUE AJUDA COM A TRANSMIGRAÇÃO DE PROTEÍNAS DE BAIXO PESO MOLECULAR QUE CONSEGUEM ULTRAPASSAR ESSAS FENDAS. ESSAS FENDAS AUXILIAM O PROCESSO DE DIAPEDESE e de aumentar o calibre do vaso, alterando a hemodinâmica do vaso (sangue circula de forma mais vagarosa). Essa lentidão altera o fluxo laminar, ou seja, as plaquetas circulam mais na periferia, as hemácias mais no centro e os leucócitos vão ocupar a margem do vaso. Essa marginação favorece a adesão das células ao endotélio, que favorece a expressão de moléculas de adesão, com finalidade de Na resposta inflamatória as células participantes, no final, entram em apoptose. Tanto os neutrófilos quanto os macrófagos. É importante pois essas células, enquanto no local, estimulam a quimiotaxia. Para que esse se finaliza, elas devem sofrer morte celular. Além disso, essas células fazem a fagocitose, tendo grande sobrecarga enzimática – fagocita e degrada – consumindo muito ATP, o que gera estresse oxidativo, e levando a morte da célula. favorecer a diapedese (leucócitos aproveitam o espaçamento). Outra explicação: No tecido conjuntivo há macrófagos residentes; monócitos duram cerca de 8 dias na corrente sanguínea. Onde está acontecendo a invasão e gerando a resposta inflamatória, o macrófago identifica e fagocita e emite moléculas com poder de quimiotaxia (de atrair quimicamente outras células) que liberam citocinas, como as interleucinas. Com isso as células endoteliais têm suas moléculas de adesão estimuladas, o que atrai os leucócitos, especificamente os neutrófilos. Nestas células se encontra receptores de selectina, o que atrai e gera marginação leucocitária. O fluxo está lento e promove o mecanismo de rolagem dos neutrófilos, que gera contato de célula com células, estimulando as células endoteliais a expressarem moléculas de adesão celular – integrinas. As células endoteliais, tendo ligantes para as integrinas, faz uma ligação de alta afinidade e chega a promover o achatamento do leucócito. Esse processo promove a diapese ou transmigração leucocitária. - Quimiotaxinas: Encontradas no interstício ou na corrente sanguínea, quando a atingem; podem ser originárias dos patógenos (quando são de origem biológica não provinda do organismo – PAMP’s, padrões moleculares associadas aos patógenos). São proteínas ou alguns carboidratos associados às proteínas que são reconhecidos como antígenos. # Também podem ser oriundas da lesão celular, de modo que o processo inflamatório ocorre em função da presença de uma substância do próprio organismo ou introduzida nele. Essas quimiotaxinas são geradas a partir de agentes químicos e físicos com situações de estresse metabólico. Exemplo: radiação. # Quando há liberação de agentes como o ATP, ADP, fragmentos de ácido hialurônico – presente na matriz celular – e o estresse metabólico liberando radicais livres. Esses juntos geram a quimiotaxinas, que são os padrões moleculares relacionados a danos. Quando há dano celular à célula, ela libera algum tipo de molécula que tem a capacidade de promover a resposta inflamatória. Por isso, qualquer lesão, para Transudato: Na inflamação tem edema, mas nem todo edema tem como etiologia uma inflamação. O transudato tem fluido baixo conteúdo protéico, resultado de alterações na pressão hidrostática, com permeabilidade vascular normal (comum em hipertensos). Exemplo: ascite ou “barriga d’água”, que é o acúmulo de líquidos (plasma sanguíneo) no abdome. Exsudato: É o fluido que passa através das paredes vasculares em direção aos tecidos adjacentes. Esses fluídos envolvem células, proteínas plasmáticas e materiais sólidos. Ele pode escoar de incisões ou locais onda haja inflamação ou infecção. Um exemplo é o pus. cicatrizar, tem como início uma resposta inflamatória devido ao dano celular (DAMP – Padrão Molecular Associado ao Dano). Exemplo de DAMP: quando há a exposição do colágeno endotelial na coagulação, pois houve lesão celular. # O sistema complemento é um conjunto de 20 proteínas presentes no plasma, de origem hepática, que sofrem o processo de clivagem – de ativação em cascata – quando o sistema imune é ativado; complementa a resposta imunológica. Três dessas proteínas sofrem influência dos leucócitos: A C3 que ao ser clivada forma fragmentos de C3A e C3B – se adere a superfície de alguns microrganismos por meio do reconhecimento do antígeno presente nesse; ocorre a opsonização, “envelopamento” do microrganismo por essas proteínas, tornando a evidente para os macrófagos e haja a fagocitose –. A C5A – com função quimiotáxica, entre outras; quando liberada atrai neutrófilos, monócitos, eosinófilos e basófilos –. A C3A e C5A agem da mesma forma como anafilotoxinas – mecanismo de vasodilatação –, estimulando os mastócitos e basófilos para promover degranulação dos grânulos de histamina. # Classificação dos grânulos: Primários (azurófilos): são semelhantes a lisossomos (envolvidos por membrana) e tem enzimas do tipo hidrolases ácidas (hidrolíticas). Secundários (específicos): determinam a linhagem de granulócitos e possuem vários tipos de enzimas como a fosfatase alcalina e a lactoferrina – sequestradora de íons ferro; ferro é importante para a nutrição das bactérias e essa enzima reduz a taxa nutricional dessas). Terciários: promovem a inserção de glicoproteínas nas membranas celulares o que ajuda no mecanismo de adesão celular. Eosinófilos Do ponto de vista morfológico seu núcleo é bilodular; esses segmentos lobulados são ligados por estreitos ligamentos de cromatina. Seus grânulos são acidófilos – com aspecto rosáceo. - Seus grânulos têm uma região de baixa eletrodensidade – proteína catiônica, neurotoxina e peroxidase eosinofílica que têm o intuito de promover dano – e uma região central eletrodensa, tendo a região central um interno, formado por um cristaloide – proteína básica principal; danifica a cutícula dos helmintos, formando poros –. # Na cutícula dos helmintos há proteases que estimulam os eosinófilos associado a questão de anticorpos como imunoglobulinas. Lesada pela proteína catiônica. # Proteína catiônica e a neurotoxina são ribonucleases, atuando sobre vírus – promovem dano ao seu material genético – sendo muito usado em parasitoses e infecções virais. # A peroxidase eosinofílica que atua principalmente noperóxido de hidrogênio, produzindo superóxido que é um radical livre. No helminto a geração de poros favorece a entrada dos superóxidos que é citotóxico, promovendo morte celular. - Além disso produzem citocinas, como as interleucinas – recrutamento de células da resposta inflamatória; processo de maturação de células sanguíneas –, leucotrienos – conjunto de substâncias provenientes da degradação de um lipídeo, o ácido araquidônico, presente na MP, que ao ser oxidado Choque anafilático: caracterizado pela presença e das anafilotoxinas e da ativação em grande proporção de mastócitos e basófilos liberando uma grande quantidade de histamina, gerando uma vasodilatação generalizada, alterando a presença respiratória, a hemodinâmica, podendo criar um edema generalizado, podendo levar ao óbito. - Com o aumento exagerado da permeabilidade vascular, diminuindo o volume sanguíneo → hipovolemia. produz os leucotrienos; vaso dilatadores – e interferons – mediadores químicos da inflamação relacionados a infecção viral. Participa na defesa contra parasitos e reações alérgicas. Possuem capacidade de fagocitar e diferem no processo antígeno-anticorpo. A imunoglobulina IgE está associada a infecção por helmintos, de modo que ela se liga a extremidade amino terminal do anticorpo, presente na célula do hospedeiro. O anticorpo reconhece o antígeno (extremidade carboxi terminal) na superfície do helminto. O eosinófilo reconhece o complexo Ag-Ac (IgE) e se liga a ele. Assim, o eosinófilo é ativado, promovendo a degranulação, de modo que a proteína catiônica é liberada na superfície dos helmintos, formando os poros que permitem a entrada de radicais livres, levando a morte do helminto. Basófilos Possuem um núcleo volumoso e retorcido com grande quantidade de grânulos predominantemente de histamina, quimiotáticos para eosinófilos e neutrófilos e heparina – anticoagulante; hemostasia –, que se coram de forma basófila que acabam recobrindo o núcleo. São raros nos esfregaços sanguíneos e apresentam receptores de superfície para IgE - Assim como os mastócitos estão na linha de frente para o fenômeno da hipersensibilidade. Esses possuem a mesma função, porém possuem origem diferentes – ainda não se sabe a origem dos mastócitos. Linfócitos. São células com núcleos esféricos e citoplasma escasso – halocitoplasmático –. Sua recirculação (retorna para a corrente sanguínea após a diapedese) é contínua – em função do sistema linfático através dos linfonodos – e se encontram em grande número no sangue. - Os linfócitos chegam ao linfonodo (formado por vasos linfáticos aferentes que permitem a entrada da linfa, e os eferentes que permitem a saída desta) por vasos linfáticos aferentes, conseguem fazer a diapedese desses por causa das vênulas de endotélio alto (células cuboides). O linfonodo consegue sair do sistema venoso e entrar no interior do linfócito, podendo ocorrer assim o processo de maturação ou apresentação de antígeno (APC – célula apresentadora de antígeno). Em seguida o linfócito pode abandonar o linfonodo, sair por um vaso linfático eferente e cair na corrente sanguínea = resposta imune eficiente. A defesa imunológica do organismo é responsabilidade do linfócito, podendo ser humoral, caracterizada pela presença/estimulação da produção dos anticorpos, das imunoglobulinas, ou celular, desencadeada pela ação celular desenvolvida principalmente pelos linfócitos T, recebendo uma leve ajuda dos B; reconhece células estranhas. Principais tipos: - Linfócito T: citotóxico, helper ou auxiliar, supressor – não permite uma resposta imune exacerbada, evita que ocorra uma doença imune –, de memória – ativos previamente na resposta imunológica –, NK. - Linfócito B: participam da resposta imunológica humoral (quando o linfócito chega ao tecido sofre diferenciação celular → origina 0 plasmócito → produz anticorpos); de memória. - O que diferencia o T do B é o glicocálice de cada um; O TCD é diferenciado pelo CD que compreende um mecanismo de diferenciação determinado pelo ambiente onde ele sofre maturação. O T sofre maturação no timo e o B no baço e na medula. Monócitos São células com núcleo ovoide em forma de rim com citoplasma basófilo, com poucos ribossomos e RER, com muitas mitocôndrias e aparelho de Golgi grande – relacionado ao empacotamento das substâncias que formam os grânulos inespecíficos. - Compreendem células presentes no sangue com capacidade de diapedese → atingem o tecido → diferenciação celular → macrófagos. Logo os macrófagos estão presentes apenas nos tecidos. - Funções predominante de fagocitose (quando se transforma em macrófago), APC – fagocitam e degradam o antígeno apresentando, em seguida, para o linfócito um epítopo (sequência polipeptídica do antígeno fragmentado não reconhecido pela célula como um todo), dando ao linfócito o poder de memória e ativação – e cicatrização – os macrófagos fagocitam as células mortas devido a injúria que o tecido sofreu –. # Os macrófagos são APCs assim como as células dendríticas. Supõe-se que as células dendríticas são originárias dos monócitos e também são apresentadoras de antígenos. O monócito já é considerado uma célula madura, tem 8 dias para migrar para o tecido e gerar os macrófagos; não faz fagocitose. # Na cicatrização, mais especificamente, o macrófago promove o desbridamento da ferida, ou seja, um mecanismo celular ou mecânico em que há a remoção das partes mortas da ferida. O macrófago promove fagocitose e secreta enzimas que vão degradas a matriz extracelular da região lesada – a colagenase e a elastase –. Além disso, ele promove a quimiotaxia e favorece a proliferação de fibroblastos e de queratinócitos pela produção de fatores de crescimento. O macrófago pode não dar conta, de modo que pode haver necessidade de se realizar o processo. Pomadas como cicatricure possuem colagenase e elastase, como “metaloprotease” para degradar e substituir o colágeno menos resistente por um mais resistente, acelerando o processo. # Ele também estimula a angiogênese, a proliferação das células, dos vasos, como por exemplo na revascularização de regiões lesadas no processo de cicatrização, nos tumores – células tumorais liberam fatores de crescimento, não os macrófagos; maior parte dos tumores são vascularizados para nutrição das células; inibir a angiogênese ajuda a “matar” o tumor – A célula passa por estágios de amadurecimento dos fagócitos mononucleares, ou seja, dos monócitos e macrófagos. Na medula há as células tronco que são precursoras dessa linhagem, que forma os monócitos que chegam a corrente sanguínea através dos capilares sinusóides da medula (aberturas que permitem a saída dessas células para o sangue), que gera os monócitos sanguíneos. Quando esse sofre diapedese, ele da origem ao macrófago quando chega ao tecido. Esse sofre diferenciação celular dependendo do tecido em que ele chega. Se ele chegar no interstício do tecido nervoso, ele dá origem as células da micróglia; se chegar ao parênquima renal, ele dá origem ás células de Kupffer presentes no fígado; se chegar no epitélio alveolar, ele dá origem a macrófagos alveolares ou células de poeira no pulmão; se chegar ao tecido ósseo dá origem aos osteoclastos, que degrada a matriz óssea para liberação de Ca+. Plaquetas São corpúsculos anucleados, em forma de disco (fragmentos de citoplasma de megacariócitos) responsáveis pela hemostasia – sistema de estancamento do sangue em momentos de lesão do vaso, hemorragia –. - Megacariócitos sofrem fragmentação na medula óssea por não ter capacidade de ultrapassar os espaços dos capilares sinusóides. - Na ultramicroscopia se observa uma região periférica, com microtúbulos que favorecem a formação esférica e sem grânulos, chamada de halômero, e uma região central, com grânulos que podem ser alfas ou beta. - Os grânulos alfa apresentam fatores de coagulaçãocom fibrinogênio; os lambda ou intermediários apresentam lisossomos; e os delta têm capacidade de armazenar ATP, ADP, íons cálcio e as 5-hidroxi-triptamina/serotonina – ela é uma molécula que promove vasoconstrição – por participar da resposta inflamatória e da hemostasia. Quando associadas a coagulação sanguínea, as plaquetas são ativadas em função da morfologia delas. Elas possuem um sistema de túbulos que comunicam a superfície do corpúsculo com o interior da célula, representado por um mecanismo de invaginação que permite que as mudanças que ocorrem no exterior da célula sejam percebidas em maior eficiência, favorecendo a liberação dos fatores de coagulação. Formação do coágulo ou cascata de coagulação do sangue Algum tipo de lesão → atinge o vaso → exposição do colágeno subendotelial (fator de dano) → ocorre a ativação das plaquetas → células endoteliais e megacariócitos secretam o fator Von Willebrand (substância que favorece a adesão das plaquetas; presente nos grânulos alfa da plaqueta) → ativação do fibrinogênio → formação da fibrina → tampão. - Têm canalículos de fundo cego que ultrapassam a célula com objetivo de comunicar as extremidades verificando o ambiente e facilitar a ativação das plaquetas. - Principais fatores de ativação: colágeno e fator de Von Willebrand. # O último a ser ativado é o fibrinogênio que ao ser ativado da origem a fibrina. Essa forma uma rede, um retículo, que envolve as plaquetas e as demais células. Quem tem ferida crônica multifatorial tem que fazer constantemente a retirada de fibrina. - Dependendo do hematoma, como em traumas automobilísticos, pode haver trombose, provocando um coágulo e esse se desprender. Um fator ativa o outro, por isso é chamada de cascata. A coagulação sanguínea se dá pela via extrínseca e pela intrínseca. - Via extrínseca: se inicia após a lesão vascular, ou seja, rompimento do vaso; - Via intrínseca: a do desenho acima; quando há o contato do sangue com uma superfície alterada ou diferente, que é o colágeno subendotelial. Não ocorre em função da lesão do vaso pois esse não foi lacerado; o vaso não fica aberto. - Fator tecidual das células lesadas: Tromboplastina, também é um fator de coagulação; ativa as plaquetas também – por meio de receptores –; presente nas células endoteliais e do interstício. # Na via extrínseca ela ativa o fator VII tornando-o fator XIIA. Quando por via extrínseca ela ativa o fator XII (também é ativado pelo colágeno) → XIIA. O tipo de lesão é o que leva a ativação de um fator ou de outro, sendo o VII ativado por lesão vascular e o XII por exposição do colágeno. Todos esses fatores são produzidos no fígado e liberados no plasma, sendo proteínas plasmáticas (pró-enzimas). São secretados constantemente. # Tanto a via extrínseca quanto a intrínseca ativam o fator X → cliva a protrombina → trombina → atua sobre o fibrinogênio que é convertido em fibrina que atua como tampão. - A principal diferença é que na intrínseca não há hemorragia, pois o vaso não foi aberto → distúrbio de coagulação → trombose. # Lesou um vaso que não é a principal via de irrigação → local ainda é irrigado. - A vitamina K, armazenada no fígado, é um cofator que auxilia o fígado a sintetizar a protrombina, os fatores VII, IX e X. Sua deficiência leva a distúrbios na coagulação. - As células endoteliais, as plaquetas e a heparina (produzida pelos basófilos) tem fatores inibidores da coagulação. - Na inflamação, a estase sanguínea, que é a redução da velocidade do sangue no interior do vaso, pode induzir a formação de um trombo. Não ocorre por causa dos fatores de inibição. Hematopoese ou hemocitopoese É o mecanismo de produção das células sanguíneas; um processo contínuo e regulado no qual há renovação, proliferação, diferenciação e maturação celular. - A apoptose permite o “equilíbrio” da quantidade de células presentes no corpo. - Renovação: ocorre principalmente em células tronco estão em G0 e precisam de um estímulo, elas não têm alto índice mitótico diário, logo precisam se auto renovar → sofrem mitose e uma célula filha sofre diferenciação e a outra continua como célula tronco. As células embrionárias são totipotentes. Logo após o nascimento, a partir da medula óssea (tecido que origina as células sanguíneas), o quadro acima começa a ser “concretizado”. Mas no período embriológico, o sangue não tem origem da medula (já que ainda não há osso), logo há a hematopoese fetal. Ocorre a partir de um precursor comum pluripotente (UFC – unidade formadora de colônia, stem-cell ou célula tronco), ou seja, com capacidade de proliferação limitada. Importante lembrar que ela está em G zero e se auto renova. Pluripotente → mieloide (multipotente) → UFC (unidades formadoras de colônia) → células precursoras/jovens ou blastos → hemácias (UFC de eritrócitos), plaquetas (UFC de megacariócitos), granulócitos (UFC de granulócito-monócito ou GM; uni ou bipotente) e monócitos (UFC de GM). → linfoide (multipotente) → pré-linfócito T e B → linfócitos T e B. Pluripotente → multipotente (proliferação restrita; produzidas na medula óssea; índice mitótico melhor que as da pluripotentes) → progenitora (índice mitótica melhor que as multipotentes; auto renovação) → não possui mais similaridade. As UFC dão origem as células jovens, chamadas de blastos, que são as células precursoras, como o pró- Enxerto: queimada → é colocado um tecido que gera uma resposta inflamatória → cicatrização (macrófagos liberam fatores de crescimento para células endoteliais → angiogênese) → reposição de colágeno, proliferação de fibroblastos, liberação de fatores de crescimento, entre outros. Trombo X coágulo: Coágulo é, patologicamente, a solidificação do sangue fora do leito vascular, como em uma hemorragia cerebral. O trombo fica aderido dentro do vaso e cresce com o tempo, chegando a um tamanho máximo que pode obstruir parcial ou totalmente o vaso. - Mecanismo fibrinolíticos vão quebrar as redes de fibrina, reorganizar o trombo e esse pode ser desprendido → Embolo (“trombo móvel”; não cresce mais e pode ser degradado por enzimas do plasma) → Embolia (obstrução do vaso quando o embolo não consegue passar pelo vaso). Hemofilia: Doença genética associado ao cromossomo X da mãe, sendo mais comum em homens, relacionada a ausência na síntese de determinados fatores, geralmente o fator VIII ou IX. Dificulta a coagulação sanguínea. Ponte de safena: Diminui a extensão da lesão, diminui a isquemia da região. Diabetes: Distúrbios vasculares na microcirculação, como a lesão células endoteliais, que prejudica o mecanismo de cicatrização. O mecanismo de angiogênese no diabético é difícil. eritoblasto e o megacarioblasto. Há alto índice mitótico. Hematocitopoese fetal Início por volta do 19º dia de gestação; é um processo no qual as células sanguíneas são formadas a partir do mesoderma do saco vitelino (esse desaparece/entra em atresia perto do início do 1º mês de gravidez). - As células mesenquimais se organizam e forma ilhotas sanguíneas. As células periféricas dão origem a vasos sanguíneos rudimentares e as centrais as células sanguíneas. Possui duas fases principais, uma hepática, durante o 1º mês e o 3-4º mês, e uma medular, que ocorre no 2º mês, onde há a produção de eritoblastos, granulócitos, monócitos, linfoides e megacariócitos – células sanguíneas – por outras regiões que não é o saco vitelínico. - Hepática: no 3º e 4º mês tem um pico no qual o fígado produz totalmente as células sanguíneas. - Esplênica: baço atrai a propriedade de produzir células sanguíneas. - Medular: medula hematógena; fase hepática e esplênica são reduzidas e a fase medular começa a produzir células sanguíneas; caracterizada pelo processo de ossificação; Hematopoese ao longo da vida Até os 5 anos
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