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3 Isabela Kerstin ➢ Não há classificação inequívoca / perfeita para identificar quais pctes não precisarão de procedimento para controle do sangramento ➢ Rockall ➢ Glasgow-Blatchford ➢ Forrest ESCALAS DE ROCKALL ➢ Riscos principais : mortalidade, ressangramento ➢ Considera : o Idade, repercussão hemodinâmica, comorbidades, DG e os sinais endoscópicos de hemorragia ( 0 a 11 ) ➢ Escore simplificado : não considera diagnósticos e achados (estratificação pré-EDA ) ➢ Escore ≤ 2 sugere menor gravidade ➢ A idade é fator de risco : quanto maior a idade, maior o risco ➢ Quanto pior a situação hemodinâmica ( choque ), maior a pontuação Variável 0 1 2 3 Idade ( anos ) < 60 60-79 ≥ 80 Insuficiência renal, hepática, doenças malignas disseminadas Choque Sem choque Taquicardia Hipotensão PAs > 100 mmHg PAs > 100 mmHg PAs < 100 mmHg < 100 bpm > 100 bpm Comorbidade Nenhuma IC, doença cardíaca isquêmica, qualquer comorbidade importante Critérios endoscópicos DG Mallory-Weiss ou nenhuma lesão Todos os outros critérios Doença maligna do trato gastrointestinal superior Estigmas maiores de hemorragia recente Nenhuma ou somente hemantina Estomago com sangue, coagulo aderido, vaso visível ou com sangramento GLASGOW BLATCHFORD ➢ Risco principais o Necessidade de intervenção : no sangramento • Transfusão, TTO endoscópico, cirurgia, ressangramento o Mortalidade ➢ Considerar : exames laboratoriais, parâmetros hemodinâmicos, presença de melena, síncope, doença hepática e/ou falência cardíaca ( 0 a 23 ) ➢ Quanto + alta a ureia, maior pontuação. Indica quadro de hipotensão associado ou insuficiência renal ➢ Caso a pontuação seja 0 RISCO < 1% de necessidade de alguma intervenção CONDUTA ➢ TTO inicial o Abordagem na sala de emergência o Estratificação do risco o Preparo para endoscopia ➢ TTO hemostático e DG definitivo : EDA e internação em UTI Risco Ressangramento ≤ 2 Baixo < 5% < 1% 3 a 7 Médio 14% 4,6 % ≥ 8 Alto 52% 30 % Ureia < 18,2 0 18,2 a 22,3 2 22,4 a 28 3 28 a 70 4 > 70 6 Hb ( g/L ) ♂ ♀ ≥ 13 ≥ 12 0 12 a 13 10 a 12 1 10 a 12 3 < 10 10 6 PAs ( mmHg ) ≥ 110 0 100-110 1 90-100 2 < 90 3 Outros critérios Ausência dos marcadores 0 FC ≥ 100 bpm 1 Apresentação com melena 1 Apresentação com síncope 2 Doença hepática 2 IC 2 4 Isabela Kerstin TTO INICIAL ➢ As medidas iniciais são as do ‘’ ABC ‘’ ➢ A : Garantir vias aéreas pérvias e protegidas contra aspiração : o Rebaixamento da consciência o Instabilidade hemodinâmica grave o Encefalopatia ➢ Oferta de O2 ➢ C : Avaliação hemodinâmica e início imediato da reposição o Acesso venoso : solução de cristaloides o A meta é alcançar a PAs de 100 mmHg o Cuidado com sobrecarga : hepatopatas e cardiopatas o Avaliação da perda sanguínea : classes do choque o Sondagem vesical para monitorar debito urinário Monitorização ➢ Exames laboratoriais o Hemograma, glicemia, ureia, creatinina, coagulograma e exames pré transfusionais o Suspeita de doença hepática, incluir : TGO, TGP, GGT, FA, BTF, Albumina o Outros : direcionados ➢ Prescrever JEJUM ➢ Ht NÃO é um bom parâmetro inicial !!! o Em 1º momento de sangramento agudo, o Ht pode não baixar muito, mas ao iniciar a reposição volêmica haverá hemodiluição e o Ht pode baixar muito Inibidor de de prótons ➢ Na vigência de HDA, é possível entrar empiricamente com esta medicação, pois há a probabilidade de haver uma úlcera péptica ➢ o Risco de ressangramento o Necessidade de cirurgia o Transfusão o Tempo de hospitalização ➢ Não afeta significativamente a mortalidade isoladamente ➢ Dose inicial : 80 mg IV em bolus ➢ Manutenção o Infusão continua IV : 8 mg/hora vs intermitente • Intermitente ( aplicação em bolus ) é o que + se usa Menor custo, + seguro • Resultados semelhantes a infusão continua ! Transfusão de hemoderivados ➢ Transfusão liberal NÃO é recomendada ➢ Consequências : o Maior mortalidade : o Maior ressangramento : transfusões maciças risco de discrasias sanguíneas o Maiores complicações : CV, reações adversas
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