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Gestalt terapia

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Eduarda Silvano
Gestalt Terapia
Caracteristicas da GT: Em termos de psicoterapia, tais reflexões nos levam a uma postura de paciência diante do fenômeno-cliente. Presta-se atenção ao cliente como um todo, ele se auto revela, ou melhor, ele em si, é uma revelação permanente. Eu tenho que me postar diante dele e a partir dele descreve-lo compreensivelmente para mim e para ele próprio. O fenômeno enquanto essência que se revela é o ponto de encontro da relação com. É aí que o psicoterapeuta e o cliente se fazem inteligíveis um para o outro, é aí que se encontra como totalidade.
Conceitos:
Vazio (nada): é um lugar psíquico fundamental no qual o indivíduo pode entrar em contato com a experiência de ser, sendo o que é. É o zero que antecede o momento de criação. Vazio fértil é aquele que se configura num terreno fértil para novas possibilidades. 
Homeostase: constante busca de equilíbrio pelo organismo. Princípio geral da auto regulação dos organismos vivos. Em relação à satisfação das necessidades e como elas podem surgir concomitantemente, existe uma dinâmica interna que possibilita a hierarquização das mesmas, uma vez que apenas uma poderá ser satisfeita por vez. Relação com os conceitos de figura-fundo e contato-fuga: a figura é a necessidade que emerge, que se destaca do fundo (todas as outras coisas vividas naquele momento que se desfocam para dar lugar à figura). Pelo contato-fuga obtemos a satisfação da necessidade que se tornou figura.
Figura e fundo: relação dinâmica entre as diversas necessidades e seu contexto vividos a cada momento. Com o surgimento de uma necessidade como figura, as demais recuam formando o fundo e permitindo que o organismo se lance para atender àquela necessidade. Ao atende-la, a figura recua para o fundo e uma nova necessidade emerge. Quando em harmonia, o organismo abre e fecha gestalts de maneira fluida, tendo assim um funcionamento saudável. Gestalts abertas ou situações inacabadas pressionam o organismo para a satisfação. Repetições, padrões, cristalizações.
Awareness: processo de contato na relação campo-organismo-meio, com qualidade acentuada de atenção e sentido.
· Awareness só é eficiente quando fundamentada e energizada pela necessidade predominante presente no organismo.
· A awareness não é completa sem o conhecimento direto da realidade da situação e como se está nela (qual é a situação-contexto e como eu me posiciono nela)
· A Awareness é sempre aqui-agora. É sempre mutante, desdobrando-se e transcendendo-se.
Contato e fuga (contato-retração): Contato e fuga são opostos dialéticos. São nossos meios de lidar com os objetos do campo na fronteira de contato. 
· Nem todo contato é saudável.
· Nem toda fuga é patológica.
· A saúde dessa dinâmica é determinada pela awareness que se tem.
· O contato se dá na fronteira de contato: ela dá limite ao organismo e ao mesmo tempo permite trocas com o meio – fluida, porosa. 
Saúde e doença: diretamente relacionado a homeostase, auto regulação ajustamento criativo e autorrealização.
· Saúde: processo dinâmico em constante mutação no qual o organismo, por meio de uma interação adequada com o meio, consegue satisfazer suas necessidades. Engloba os aspectos físico, psíquico, espiritual integrados de forma harmônica e indivisível.
· A saúde é um processo de equilíbrio dinâmico de contato e fuga. 
· A doença é a fixação em um estado de desequilíbrio ou de equilíbrio neurótico que impede o organismo de fechar gestalts e satisfazer as necessidades.
Ajustamento Criativo: ajustamento possível entre o organismo e o meio dadas as condições de cada um, permitindo o fechamento de gestalts (satisfação de necessidades). 
· Pode ser entendido como a melhor decisão possível diante das condições e limitações presentes. Nem sempre significa plena satisfação. Requer maior conscientização do sujeito e representa uma escolha. 
Termo organísmico em GT: constante relação com o meio. Quando uma parte do organismo é afetada, há consequências diretas no organismo como um todo. Assim, o organismo se auto regula enquanto totalidade. 
· O organismo só pode ser compreendido em relação ao seu meio. É nele que o organismo identifica as necessidades e vai em busca da sua satisfação – formação e destruição de gestalts.NA GT:
· Em situação à clínica não devemos desacreditar uma queixa inicial, por mais que haja indícios aparentes de contradição ou racionalização extrema. Posicionei-me na direção não de descrédito em relação à fala da cliente, mas de questioná-la em como era aquele sentimento. 
· Quando se apresenta a fuga ou escapismo da noção do próprio self, encontra-se uma dissonância conflitante que pode gerar uma angústia extrema e imediata, ou um processo de deflexão constituído com base na cristalização de conteúdos e vivências
· Não cabe ao gestalt-terapeuta focalizar o caminho da relação em técnicas e experimentos, pois aí estará tendo uma postura como investigativa e policialesca de enfocar o “por quê?” Ainda segundo Perls (1977), o uso de técnica deve ser empregado em casos extremos, por se configurar em um “truque.” 
· Perls já definia “Contato significa estar unido por meio da percepção, a alguém ou a algo fora de si mesmo.”
· O cliente é premissa e norte da terapia e em senso, não pode ficar à disposição do terapeuta. 
· Figuração: o conteúdo se movimenta dinamicamente para uma posição de figura, este processo não é alheio ao ser, pelo contrário é ele da forma mais clara que pode transparecer o ser em sua intenção presentificada. 
· Acaba por ser função fundamental do gestalt-terapeuta facilitar a construção de um ambiente dialógico pautado e focado no conteúdo do cliente.
Ciclo do contato – formação e destruição de gestalts
ESTILOS DE CONTATO
As reações habituais devem ser atualizadas quando as condições do meio mudam. Quando isso não ocorre, temos um padrão fixo (estilo) de contato, que impede as escolhas por ser automático (pouco refletido) e inconsciente. Aos padrões fixos de contato, chamamos de interrupções do ciclo de contato ou resistências ao contato ou disfunções de contato. E também de estilos de contato. 
Introjeção
· Investe energia: incorporação passiva daquilo que o ambiente proporciona;
· Faz pouco esforço para especificar suas exigências ou preferencias;
· Quando o mundo se comporta de um modo inconsistente com suas necessidades, ele precisa usar suas energias para manter-se satisfeito com as coisas conforme as encontra;
· Se põem em primeiro lugar – soberba;
· Base da nossa educação – pano de fundo das outras disfunções;
· Possui fé nas suas escolhas;
· A pessoa minimiza as diferenças entre o que está engolindo e aquilo que poderia realmente desejar, se permitisse a si mesma fazer esta discriminação;
· Neutraliza sua própria existência;
· Tríade: impaciência, preguiça e ambição – levam a introjeção;
· Deseja receber tudo mastigado
· Posição vitimizada; 
· A rebelião é necessária para desfazer a introjeção; 
· Entrega seu senso de identidade;
· A pessoa vive “amarrada” a regras que não impostas pelo meio, sem analisá-las
· Se descreverem como “certinhas”, que “seguem as regras”, gostam de “tudo certinho”, “perfeccionistas”, tendo em suas falas, muitas expressões como “dever”, “culpa”, “certo-errado”, “tem que”. 
· Na introjeção o sujeito “engole” o mundo sem mastigá-lo. Aceita com facilidade as normas impostas pelos outros e segue-as à risca. Costuma ficar muito preocupado quando não o faz. 
· Comumente está envolvido com justificativas, explicações e “culpas”;
· Postura passiva de estar no mundo;
· Entra em conflito quando as suas necessidades e as condições do meio divergem;
· Pode não ter um senso de eu fortalecido, portanto não há awareness sobre si mesma e suas necessidades. Há apenas a norma introjetada, impedindo o eu de aparecer;
· Pode ter um senso de eu um pouco mais fortalecido, identificando suas necessidades, isto é, permitindo uma figura emergir do fundo, mas que não age e se interrompe por força da norma introjetada;
· Neutraliza sua própria existência ao evitar a agressividade necessária para destruiraquilo que existe;
· Qualquer coisa que existisse fosse inviolável, ela não pode muda-la, precisa aceita-la como ela é;
· Trabalhando com a Introjeção:
· Principal tarefa ao desfazer a introjeção: focar-se em estabelecer dentro do indivíduo um senso das escolhas disponíveis para ele e estabelecer seu poder para diferenciar “eu” de “eles” – Como fazer? Um dos modos é fazer com que a pessoa forme pares de sentenças para si mesma e para o terapeuta, começando com o pronome “eu” e depois usando o “você”
· Qualquer experiencia que aumente o senso de “eu” do indivíduo é um passo importante para desfazer a introjeção;
· Quando o aprendizado ocorre, é comum uma fase de questionamento intenso da realidade e um certo ressentimento com o mundo que foi invasivo a pessoa;
· Crise, revolta, rebeldia são comuns;
· Auxiliar o cliente a reconhecer e lidar com as pressões externas diante da mudança é fundamental.
Projeção
· Lançar para fora da gente, algo que é nosso;
· A culpa é sempre de algo ou alguém; 
· Persecutório;
· Pessoas observadoras;
· Contribui para manter uma auto estima; 
· Tem por característica a fantasia – “e se?”;
· Renuncia a aspectos de si mesmo, atribuindo-os ao ambiente; 
· Ligada a ansiedade;
· Abdica de sua própria participação na direção da energia e experienciando a si mesmo como impotente para realizar uma mudança;
· Indivíduo que não pode aceitar seus sentimentos e ações porque não “deveria” sentir ou agir desse modo
· Ele não reconhece seu próprio ato perturbador, mas em vez disso o liga a outra pessoa;
· Resultado: cisão entre suas características reais e o que ele tem consciência a respeito delas, porém, percebe essas características nas outras pessoas;
· Distribui sua identidade aos pedacinhos;
· As dificuldades aumentam quando as projeções formam uma autossustentação paranoide – experiencia as pessoas como estando ou contra ou a seu favor;
· Confiança é indispensável;
· Coloca todas as responsabilidades no mundo;
· Tendência à desconfiança, à fantasia, achando que o mundo está contra ele, quando na verdade os sentimentos de hostilidade são do próprio indivíduo. O contrário também é possível: uma tendência a uma forte autoconfiança, podendo apresentar um comportamento invasivo.
· A pessoa não tem uma visão realista sobre o meio cria uma fantasia, tirando as próprias conclusões a esse respeito.
· A projeção impede a auto responsabilização, dando ao meio totais poderes para isso. 
· O indivíduo vê mais ao outro do que a si mesmo e tem grandes dificuldades de se concentrar no presente, na realidade tal qual ela é, e em si próprio. 
· Trabalhando a Projeção:
· Fazer com que a pessoa que projeta recupere seus pedaços dispersos de identidade continua sendo a pedra fundamental do processo de elaboração;
· A dinâmica terapêutica se apoia na crença básica de que nós criamos nossas próprias vidas e ao recuperar nossas próprias criações, somos incentivados a mudar nosso mundo;
· Cultivar o sendo de identidade pessoal;
· A retomada do material projetado precisa vir do apoio experienciado, ou não vira de modo nenhum;
· O paciente precisa sentir um total acolhimento por parte do terapeuta;
· Quando alguém que costuma usar a projeção consegue fantasiar sobre si mesmo como uma pessoa com as mesmas características que vê nos outros, mas que anteriormente escondia de sua própria autoconsciência, isso afrouxa e expande seu senso de identidade demasiadamente rígido.
Retroflexão
· Investe energia: sistema exclusivamente intrapessoal e restringindo seriamente o fluxo entre ele próprio e o ambiente; energia ao invés de ir para fora, fica retida no sujeito
· Abandona qualquer tentativa de influenciar seu ambiente, tornando-se uma unidade separada e autossuficiente;
· Retrofletir significa voltar-se para si. Assim, sempre que o indivíduo redireciona para si a energia que deveria direcionar para o meio, ele está retrofletindo;
· A pessoa que retroflete fica “remoendo”;
· Manifestações somáticas;
· Na retroflexão, o indivíduo pode fazer a si mesmo o que gostaria de fazer ao meio, ou, pode fazer a si aquilo que gostaria que o meio lhe fizesse;
· A retroflexão está diretamente ligada à introjeção, pois trata-se do refreamento dos impulsos espontâneos com relação a uma norma;
· Paralisa a pessoa, ela não parte para ação;
· Dificuldade de expressar o que está sentindo;
· Pessoa se torna independente ou auto suficiente;
· As manifestações da retroflexão são bastante visíveis fisicamente: nas doenças psicossomáticas, na postura, na voz, nos gestos das pessoas. Punhos cerrados, maxilares tensos, destes rangendo, beliscões, autoagressões; 
· O retroflexivo martiriza-se e passa muito tempo pensando. Muitas vezes consegue rever suas ações, reconsiderar, mudar de ideia. Mas, na maior parte do tempo, gasta toda a energia pensando, sem partir para a ação. 
· Impede-nos de agir baseados em impulsos espontâneos que podem ser destrutivos.
· É o oposto da projeção;
· Trabalhando a Retroflexão:
· Atenção ao corpo – a energia retida no organismo tende a se manifestar por meio de sintomas físicos;
· Toda retroflexão começa de modo consciente e no esforço de alternativa a conter o impulso. Com o tempo, esquecemos a norma que força o auto controle, mas a tensão permanece, mostrando-se aparentemente desvinculada;
· Voltar a atenção as tensões/somatizações possibilitam acessar a autoconsciência do que a iniciou;
· Quando a pessoa sobe o que está acontecendo, sua energia é mobilizada para buscar saída na fantasia ou na ação.
Deflexão
· Investe energia: ou ele não investe energia suficiente para obter um retorno razoável, ou a investe sem foco, e a energia se dissipa e evapora;
· Se envolve com seu ambiente mediante acertos e erros;
· Muitos erros com apenas alguns acertos, na maioria acidentais;
· Ele termina esgotado e com pouco retorno – arruinado
· Fuga do contato direto, como uma forma de amenizar “o calor do contato real”. 
· Mas a cristalização da deflexão faz com que o indivíduo se mantenha distante, falando sobre, falando de forma genérica, usando uma linguagem rebuscada (ou gíria), desviando o olhar. 
· Quando deflete, a pessoa joga a energia “ao vento” ao invés de direcioná-la ao alvo. 
· Na maioria das vezes, o objetivo não é alcançado e o indivíduo se sente incompreendido e vazio. 
· Falar usando indiretas é um exemplo bem comum de deflexão
· A deflexão apesar de necessária em alguns casos, quando cristalizada torna-se limitadora e frustrante. Além disso, afasta as pessoas da realidade, tornando as experiências mornas. 
· Arte de evitar contato direto;
· Foge de qualquer coisa que interpreta como uma ameaça ou que não goste;
· Indiretas;
· Da muita margem a projeção;
· Trabalhando a Deflexão:
· A deflexão é um processo ativo de evitar o contato, e, em particular, a awareness, o que significa que o cliente tenderá também a afastar suas intervenções quando elas tocarem aquele material evitado;
· Algumas vezes você precisara, com gentileza, mas firmemente, interromper o processo de deflexão, como por exemplo: “preciso que você pare um momento... Você percebe que não respondeu o que lhe perguntei? Vamos voltar nisso?”
Confluência 
· Pouco gasto de energia por escolha pessoal;
· O indivíduo segue a correnteza;
· Base frágil para um relacionamento – a continuidade não depende de uma harmonia ininterrupta, mas é pontuada ocasionalmente pela discórdia;
· É uma corrida organizada entre duas pessoas que concordam em não discordar;
· Pistas: culpa ou ressentimento;
· Culpa - Autopunição;
· As exigências geralmente são incessáveis por serem irrealistas;
· Ressentimento – sente pena de si mesma e se entrega a autopiedade;
· Concentra-se em saber se os outros gostam daquilo que ele faz;
· Com o passar do tempo, é preciso que a confluência se dissolva, para que a criança possa se posicionar como um ser independente no mundo. Caso isso não ocorra, a confluência passa a ser patológica. 
· Na confluência patológica, não há fronteiras entre o indivíduo e o meio. Ele se mistura com o meio e com as pessoas emum estado de fusão. 
· Ocorre uma minimização das diferenças, um acordo em não discordar, uma supervalorização do NÓS em detrimento do EU. 
· A confluência também se mostra na forma de apego às pessoas ou situações, impedindo seu fechamento, ou na insatisfação com o fechamento dado. Neste caso há falta de limite entre o passado e o presente.
· A confluência cria uma espécie de dependência, de simbiose. A sensação é de que se houver uma diferenciação, uma separação, uma das partes, ou as duas, deixarão de existir, não resistirão.
· O cliente confluente é aquele que se mostra passivo, que espera que o terapeuta faça por ele. Mostra-se sempre confuso e costuma ficar apegado em situações incômodas (e mesmo quando estas já não fazem mais sentido).
· Comumente fala sorrindo o tempo todo e o discurso é cheio de desculpas e justificativas. Tem dificuldade em perceber que a sessão acabou.
· SIMBIOSE;
· Apego é o oposto do amor – querer que a pessoa me faça feliz;
· Culpa e resentimento(autopiedade) são o foco;
· “Fougado”;
· Dependencia – a pessoa nunca precisou pensar sozinha;
· Não há fronteiras entre o individuo e o meio. Ele se mistura com o meio e com as pessoas em um estado de fusão. Ocorre uma minimização das diferenças, um acordo em não discordar, uma supervalorização do NOS em detrimento do EU;
· Na confluencia não há a consciencia da opção;
· A confluencia tambem se mostra na forma de apego as pessoas ou situações, impedindo seu fechaento, ou na insatisfação com o fechamento dado. Neste caso há falta de limite entre o passado e o presente;
· Trabalhando a Confluência:
· O cocliente confluente é aquele que se mostra passivo, que espera que o terapeuta faça por ele. Mostra-se sempre confuso e costuma ficar apegado a situações incomodas. Comumente fala sorrindo o tempo todo e o discurso é cheio de desculpas e justificativas. Tem dificuldades em perceber que a sessão acabou;
· Trabalhar com um cliente confluente implica em focar as fronteiras, trabalhar com os limites de cada um;
· Focalizar as necessidades da pessoa, a consciência da excitação, colocar atenção nas sensações. 
· Às vezes surge uma sensação de “vazio” de “buraco”. Nestes pensamentos, é importante deixar o cliente experimentar essa sensação. É preciso tomar cuidado para não colocar mais introjeções.
· Trabalhar fantasia X realidade; 
· Trabalhar o limite;
· Estabelecer limites;
· Os antidotos para a confluencia são o contato, a diferenciação e a articulação;
· Ele precisa aprender que pode encarar o terror de ser separado dessas pessoas e ainda permanecer vivo;
· Afirmar em voz alta suas expectativas, primeiro talvez para o terapeuta e, finalmente, para a pessoa de quem se espera essa satisfação;
· Trabalhar a importancia da aceitação das diferenças e das mudanças;
 
Polaridade 
· Todos os aspectos de uma pessoa são, potencialmente um extremo de uma polaridade; o outro extremo está fora da awareness e forma o contraponto para aquela figura;
· As polaridades podem estar ligadas às crenças ou aos introjetos;
· Top dog X Under dog – dominador (regras e deveres) e dominado (vontade, necessidade);
· Todas as polaridades são potencialmente necessárias;
· O trabalho do terapeuta diante de uma polaridade muito energizada e fixa é trazer a polaridades oposta à consciência;
· Ao reconhecer todas as partes, podemos escolher qual e quando usar;
· A falta de consciência leva à rigidez e à doença;
· Conflito intrapessoal (interno): surge pelo choque entre as polaridades visíveis e obscuras de uma mesma pessoa. Quanto mais uma pessoa conhece sobre as suas polaridades obscuras, mais saldável ela se torna.
· Conflito interpessoal (entre o sujeito e o meio/pessoa): surgem a partir dos conflitos intrapessoais, pois estes levam a projeção. Isso significa que quando uma pessoa não está consciente de uma polaridade não-aceita que gera um conflito intrapsíquico ela a projeta no outro e isso traz a tona o conflito interpessoal;
· Teoria Paradoxal da mudança:
· Quanto mais a pessoa se apropria de uma polaridade, mais ela tende a desenvolver paralelamente o seu oposto - Uma pessoa só consegue ser realmente boa quando entrar em contato com sua crueldade;
· “Curioso Paradoxo: quando me aceito como sou, posso então mudar.”
O relacionamento terapêutico 
Dependem de 3 elementos que se constroem mutualmente:Aliança terapêutica = relacionamento funcional
1º O fortalecimento de um recipiente seguro;
2º O estabelecimento de uma aliança de trabalho;
3º O oferecimento de uma relação dialógica em que há disposição para se envolver em uma investigação relacional colaborativa.
· A aliança de trabalhoPara verificar se você e seu cliente possuem uma aliança de trabalho, faça as perguntas:
1º Os dois estão cientes daquilo que estão tentando fazer juntos?
2º O cliente está comprometido com o processo?
3º Os dois estão tentando permanecer envolvidos e comunicar-se, mesmo quando as coisas ficam difíceis ou dolorosas?
· Por parte do terapeuta: essa confiança pode ser ganha por sua disposição de levar a sério tudo o que o cliente traz, respeitá-lo e permanecer com ele mesmo quando a terapia fica difícil ou empaca;
· Os terapeutas não devem apressar-se em pedir desculpas sem dar espaço para o cliente ter suas reações. Pois isso evitaria uma confrontação relacional importante;
· A força e a velocidade da formação dessa aliança dependem: 
· Do estilo da personalidade do cliente;
· Sua história de confiança relacional;
· Sua autorresponsabilidade;
· Sua capacidade de demonstrar compreensão e apoio consistentes.
· Relação dialógica – 		EU-VOCÊ
· Conceito: uma atitude de sentir/perceber/experienciar genuinamente a outra pessoa como uma pessoa (e não como um objeto ou parte-objeto) e uma disposição para “ouvir” profundamente a experiencia da outra pessoa sem prejulgamento. Além disso, é a disposição para “ouvir” o que não está sendo falado e “ver” o que não é visível. 
· Começa com o terapeuta aceitando um “compromisso com o diálogo”
· Essa relação possui 4 princípios:
1º PRESENÇA: 
· O terapeuta aplica todos seus sentidos e sua consciência e se dá plenamente ao encontro;
· Implica em ser verdadeiro, o que significa não fingir que você está interessado se você está distraído, não fingir que você está dando apoio se você está se sentindo irritado;
· Significa permitir que o cliente o veja como você é, não como você gostaria de ser visto, talvez abandonando a necessidade de ser o “terapeuta compassivo e sábio”.
 
2º CONFIRMAÇÃO:
· Ser totalmente recebido por outro ser humano;
· Base para um sentimento seguro e sólido do self.
3º INCLUSÃO:
· Tentativa do conselheiro de incluir a experiencia do cliente em sua área de compreensão;
· A inclusão é uma ressonância cognitiva, emocional e somática implícita, que permite ao conselheiro experimentar plenamente o campo intersubjetivo no momento do aqui e agora;
· Compreende a awareness que o conselheiro tem de seus próprios sentimentos, reações e experiencias;
· Envolve uma mistura dos fenômenos percebidos do cliente – expressões corporais, emoções, conteúdo – e também uma imaginação criativa por parte do conselheiro 
· A inclusão pode muitas vezes ser transmitida expressando-a diretamente ao cliente. Ela é comunicada por meio da atitude, da postura, do tom de voz, enfim por todo o contato não verbal que você faz com seu cliente;
4º DISPOSIÇÃO PARA A COMUNICAÇÃO ABERTA:
· Seu cliente deve se sentir livre para lhe comunicar qualquer coisa que ela experiencia;
· Você esteja disposto a lhe comunicar abertamente suas reações no espirito de um encontro autentico;
· É claramente não terapêutico expressar todas as reações ou respostas quando elas ocorrem, mas sim quando são uteis para o paciente;
· Clientes envergonhados ou com questões narcísicas, podem facilmente se calar se houver uma autorrevelação prematura;
· REGRA: o terapeuta precisa dar um bom motivo pelo qual ele está escolhendo falar ao cliente sobre sua própria experiencia;
· TECNICA: saber o que, quando, como e quanto revelar;
Trabalhando o relacionamento dialógico:· Contínua interação ou um movimento para frente e para trás entre os modos eu-tu e eu-isso.
Avaliação e diagnóstico 
1. A avaliação é uma parte do relacionar-se;
2. A avaliação inicial é vital para uma reação profissional competente;
3. Um diagnostico foral permite uma comunicação proveitosa com outros profissionais;
4. Um diagnostico flexível e cocriado ajuda a construir uma aliança de trabalho;
5. A avaliação ajuda você a tomar decisões sobre a compatibilidade;
· Métodos de avaliação e diagnostico na Gestalt
Estar alerta também para aquilo que esta no fundo, que ainda não é figural para o cliente, mas possivelmente seja mais impotante
Processo incorporado:
AVALIAÇÃO
Descrição mais avaliadora das questões ou situações e pode ser mais fluida para permitir uma mudança de um momento para outro
Juntos eles precisam:
a) Identificar a queixa que o trouxe, sua atual significância e implicações e descobrir que diferença o cliente quer que a terapia faça;
b) Formar uma compreensão do significado e implicações do problema;
c) Identificar quaisquer riscos ao eu ou a outro que necessitem de atenção imediata;
d) Identificar quaisquer riscos ou desvantagens que a terapia poderia provocar;
e) Decidir tanto quanto possível se o terapeuta é adequado e competente para ajudar o cliente com essa problemática;
f) Acordar um resultado ou pelo menos uma direção para o aconselhamento que seja passível de obter;
g) Ter alguma maneira de avaliar se a viagem de aconselhamento que está em andamento está sendo efetiva.
DIAGNOSTICO
Identificação de uma situação existente ou duradoura – nomeá-la, distingui-la de outras
_____________________________
AVALIAÇÃO X DIAGNOSTICO
· Descrição da atividade do cliente no consultório, suas sensações corporais e seus movimentos, sua energia e suas funções de contato; 
Sistema de apoio:
· Quando ele descreve sua vida para você, você tem a sensação de uma pessoa com suficientes recursos pessoais e ambientais ou ele parece estar vivendo sempre na escassez ou na necessidade de algo que não tem?
Sistemas de crenças:
· Que sentido ou significado o cliente faz das circunstancias relevantes para a queixa que ele traz e da situação de sua vida? Ele acha que a vida/mundo estão sendo injustos com ele, que se apenas as circunstancias mudassem tudo ficaria bem?
· Que crenças básicas o cliente tem sobre si mesmo, os outros e o mundo?
· Que introjetos são influentes? Um introjeto é uma opinião, uma atitude ou uma instrução que é absorvida do ambiente sem questionamento como se fosse verdade
· Ele vê o copo meio cheio ou meio vazio?
Formação da figura e resolução:
· O cliente forma e completa figuras apropriadamente? Você pode perceber onde no ciclo de experiencia há padrões de interrupções que se repetem
· Ele expressa emoção apropriadamente ou para e evita?
· Ele se repete e parece ter dificuldades em abandonar um tema?
Situações inacabadas 
· O que ainda está inacabado no passado e pressiona para que seja acabado? 
· Os padrões relacionais do cliente
Você pode começar a formar uma imagem de como ele constrói seus relacionamentos de um modo geral, suas ansiedades, suas fugas, suas atitudes, sua flexibilidade e seu estilo de contato. Você pode também identificar com ele estabelece ou rompe o contato relacional com você no processo de avaliação
Transferência e contratransferência 
Condições de campo
· O contexto, a situação e as influencias, tanto locais quando globais que determinam o significado de tudo que você está avaliando sobre o cliente
Quais são as influências do campo dinâmico?
· Que circunstancias da vida em geral estão influenciando o cliente no momento?
· Qual é a fase ou preocupação da vida do cliente?
Fatores culturais
Regras
Regras: Orientações, intervenções sobre a postura do cliente no processo terapêutico
	REGRA
	DESCRIÇÃO
	OBJETIVO 
	RESULTADO
	O princípio do aqui-agora
	Sugere-se ao paciente/cliente que se comunique em tempo presente – O que você está sentindo agora? Que necessidade está surgindo nesse momento? Do que você tem consciência agora? – Pede-se que o paciente se expresse usando a linguagem do presente, como se a situação estivesse ocorrendo agora . 
	Incorporar o material do passado ou da fantasia de futuro à experiência presente. 
	Evitação do sobreísmo e do debeísmo e consequente aumento da awareness. 
	Eu-você (Eu-Tu)
	Expressar de maneira clara a ideia de que a verdadeira comunicação só acontecem quando o emissor e o receptor se dirigem um ao outro, olhando-se diretamente e expressando abertamente o que sentem. Falar ao outro olhando nos olhos, conscientizando-se da sua própria voz, sentimentos e atitudes.
	Aumentar a responsabilidade e a participação na relação.
	O olhar diretamente traz a responsabilidade, bem como o não-olhar traz a responsabilidade pelo material evitado. 
	REGRA
	DESCRIÇÃO
	OBJETIVO 
	RESULTADO
	Linguagem pessoal X Linguagem impessoal
	Pedir que o cliente substitua a linguagem impessoal ao se referir a si mesmo. Por exemplo: “Tenho um tremor” X “Estou tremendo”. Em relação aos outros, substituir o falar sobre a pessoa por falar com a pessoa.
	Evitar a despersonalização e a falta de responsabilização pelas próprias ações e sentimentos.
	Transformação do sujeito passivo que deixa as coisas acontecerem em um sujeito ativo, integrado e responsável por si.
	Contínuo da consciência
	Foco no “o que”, no “como” e no “onde” da experiência. Por exemplo: O que está sentindo agora? Como se sente? (Qual é a sensação ou sentimento/emoção?) Onde o sente? (parte do corpo)
	Tomada de consciência do que está sucedendo e como está sucedendo. (evitar a deflexão)
	Dar-se conta, perceber e distinguir a necessidade dominante no momento, resgatando a capacidade de satisfazer a necessidade presente, completando o ciclo de contato.
	Não murmurar
	Incita a comunicação e ao intercâmbio direto, aberto e honesto (psicoterapia de grupo, famílias e sistemas íntimos)
	Fomentar a expressão direta de pensamentos e sentimentos em relação aos outros, especialmente se eles estiverem presentes. 
	Confrontação dos sentimentos que o cliente tenta evitar ao murmurar, trazendo o que há por trás deles. 
	REGRA
	DESCRIÇÃO
	OBJETIVO 
	RESULTADO
	Fazer ou formular perguntas
	Verificar se a pergunta feita requer uma resposta ou é uma estratégia de manipulação – quando a resposta já está implícita na pergunta, quando a pergunta serve apenas para demonstrar superioridade, quando a pergunta é feita apenas para confirmar o pensamento do cliente, quando a pergunta é feita para “pegar” o outro, quando a pergunta se converte numa acusação. Pede-se que o cliente reformule a pergunta em afirmação, devolve-se a pergunta, questiona-se o objetivo do questionamento. 
	Aumentar a awareness sobre o que há por trás das suas perguntas – interesse na informação ou parte de um jogo com os outros. 
	Evidencia-se a projeção e os jogos presentes na relação eu-isso.
	“Sim... Mas...”
	Pedir que o cliente substitua o “mas”, isto é, a justificativa externa por uma expressão da sua escolha. Por exemplo - Ao invés de: “Quero ir ao cinema com você, mas não posso por que tenho que estudar” usar “Quero ir ao cinema com você e escolho ficar estudando.”
	Aumentar a awareness sobre a evitação da responsabilidade e do compromisso pessoal. 
	Devolver o poder de fazer escolhas.
	Técnicas 
Técnicas: 
· Expressivas: estimular o cliente a ser aquilo que ele é, ou expressar-se por meio de um papel.
· Supressivas: parar com qualquer atividade que impeça a pessoa de vivenciar o momento presente. Prescrição para que a pessoa pare de usar qualquer mecanismo de evitação que esteja usando: Sobreísmo (Aboutismo), Debeísmo (Shouldismo) ou Manipulações/Sabotagens
· De Integração: trazer a awareness de algo que estava dissociado (polaridades)
	TÉCNICA
	DESCRIÇÃO
	OBJETIVO 
	RESULTADO
	Cadeira vazia ou Cadeira quente
	Colocar uma cadeira vazia na frente do cliente e pedir que ele imagine que à sua frente está sentado uma de suas partes diferentes (polaridades), ou, uma pessoa significativapara ele. Solicitar que em uma das cadeiras ele represente uma parte sua e inicie o diálogo com a polaridade oposta imaginando que ela esteja sentada à sua frente. Ou que em uma cadeira ele represente a si mesmo e inicie o diálogo com a outra pessoa, imaginando que ela esteja sentada à sua frente.
	Dialogar com os opostos, compensá-los, dar voz à polaridade pouco energizada. 
	Integração de suas partes opostas, reintegração das partes em si mesmo, recuperação das partes alienadas. Com relação à representação de outra pessoa, resulta na capacidade de se colocar no lugar do outro, de analisar a situação por outro ponto de vista, observar o impacto de suas atitudes. Treinar a habilidade de se posicionar com outras pessoas.
	Fazer a ronda (terapia de grupo ou família)
	Quando o terapeuta identifica na fala do cliente algo significativo, ele o estimula a falar diante de cada um dos componentes do grupo.
	Aumentar a awareness dos sentimentos, sensações e atitudes em relação ao grupo. 
	Mapear sentimentos e sensações difusas em relação ao grupo.
	TÉCNICA
	DESCRIÇÃO
	OBJETIVO 
	RESULTADO
	Assuntos pendentes
	Diante da identificação de um assunto pendente, estimular o paciente a resolvê-lo. Por exemplo: pede-se para o cliente identificar os sentimentos em relação à situação ou à pessoa. Ao esgotarem-se os sentimentos, no caso de ser uma pessoa, utilizando a cadeira vazia, ou outra ferramenta, dialogar com a pessoa envolvida no assunto pendente, criar uma despedida, um desfecho, um fechamento.
	Fechar gestalts em aberto, expressar sentimentos, emoções, pensamentos que não foram expressados adequadamente. Rever situações por outro ângulo, desenvolver a awareness da evitação do fechamento (ganho secundário). Trabalhar o medo de sentir a dor da despedida, a autocompaixão demasiada, a projeção em relação à pessoa ou situação inacabada
	Encerrar situações e restaurar o ajustamento criativo para situações novas, relações novas
Desenvolver auto suporte para posicionar-se diante do meio.
 
	REGRA
	DESCRIÇÃO
	OBJETIVO 
	RESULTADO
	Torno-me responsável
	Baseado no contínuo de consciência, considerando que todas as percepções são atos. Diante de uma afirmação do cliente sobre algo que está acontecendo, pedir que ele repita a afirmação e acrescente a frase “Eu me torno responsável por isso” ou “Me responsabilizo por isso”. 
	Evitar a projeção da culpa e da responsabilidade. 
	Permite que a pessoa se dê conta das suas necessidades e também de como pode satisfazê-las. Ainda que não consiga satisfazer suas necessidades, permite que se responsabilize por esse não conseguir, evitando a projeção.
	O jogo das projeções
	Pedir ao paciente que represente (ou descreva) uma pessoa com as características presentes na sua projeção. Após trabalhados sentimentos e impressões, questionar se o cliente vê algo de seu na representação.
	Descobrir o conflito interno presente na projeção.
	Awareness sobre uma polaridade oculta ou pouco energizada. Integração das polaridades, maior conhecimento de si mesmo permitindo ajustamentos criativos com mais energia e melhores recursos. 
	Antítese ou jogo da representação de papeis
	Pedir ao paciente que represente (ou descreva) uma pessoa com características opostas à sua polaridade mais evidente.
	Desenvolver a awareness sobre introjetos e projeções.
	Awareness sobre uma polaridade oculta ou pouco energizada. Integração das polaridades, maior conhecimento de si mesmo permitindo ajustamentos criativos com mais energia e melhores recursos. 
	REGRA
	DESCRIÇÃO
	OBJETIVO 
	RESULTADO
	O ritmo contato-retirada
	Quando o terapeuta percebe que o trabalho (experimentos, técnicas, exercícios ou diálogo) estão sendo muito desestabilizadores ou desinteressantes ao cliente, pode verificar com ele a necessidade de interromper a atividade em curso e (criando uma deflexão) para que o cliente possa recuperar-se e continuar o trabalho de uma forma mais amena ou revigorada. 
	Reestabelecer o contínuo de consciência, dar espaço para o cliente exercer protagonismo, exercitar o auto suporte.
	Recuperação da vitalidade, ajustamento ao ritmo do cliente, fortalecimento da relação terapêutica.
	Ensaio teatral
	Estimular o cliente a representar uma situação ou papel social da qual ele sente algum receio.
	Preparação interna dos papéis que habitualmente representamos em sociedade para manter a salvo nossa imagem e status social
	Tomada de consciência sobre os preparativos para assegurar os papéis sociais, e, também, sobre as máscaras que o cliente utiliza
	REGRA
	DESCRIÇÃO
	OBJETIVO 
	RESULTADO
	Exagero
	Vinculado ao contínuo de consciência, pedir ao cliente que repita algum movimento, fala, som exagerando-o e prestando atenção a ele. 
	Resgatar o significado interno do gesto, fala, movimento ou som.
	Elude-se a inibição da consciência, facilitando a abertura aos sentimentos associados aos gestos, movimentos, e sons.
	“Você me permite que lhe dê uma sentença ou sinalizações?”
	Feedback do terapeuta sobre uma atitude ou mensagem implícitas naquilo que o paciente expressou. O terapeuta pede permissão ao cliente para sinalizar o que viu e juntos eles discutem a validade dessa percepção. O feedback não é interpretativo, mas descritivo.
	Dar um suporte ao cliente mostrando a presença do terapeuta ao trazer à tona algo do qual ele não está consciente, mas que pode ser significativo em seu processo.
	Aumento da awareness sobre si mesmo e ampliação dos recursos do cliente para agir no meio.
Fortalecimento da relação terapêutica (eu-tu)
EU-TU
Pinaculo da interação relacional humana
EU-ISSO
Avaliar, planejar e pensar sobre determiando cliente
Contrato, estruturar tempo...
O ''diagnostico'' deve permanecer inacabado, esperando sempre uma nova análise da consciência e de novas leituras a partir do fenômeno que se desvela inicialmente 
Tudo o que há para saber está presente, aqui e agora, manifestado pelo fenomeno que se descortina;
A percepção é de importancia central; porém, ocorrem como dependendo necessariamente das possibiliades do observador. 
O cliente é o fenômeno e a GT se atém ao que é trazido por ele. 
Um dos enfoques da gestalt-terapia centra-se nas possibilidades de contato que cada indivíduo estabelece com o mundo e com o outro indivíduo, posto que o próprio indivíduo é relacional. 
A relação terapêutica em GT é dialógica do tipo Eu-Tu.
Responsabilidade é central, pois a cada ato devemos nos conscientizar de nossa escolha, entendendo que as possibilidades de lidar com determinado fato são escolhidas a cada instante por quem os vive. 
A GT propõe um mergulho gradativo nos próprios sentimentos a fim de que eles possam ser cada vez mais conhecidos; mais do que isso: apreendido pela conscientização.
Valorização do momento atual: é no agora que a vida é possível e nova. Estar consciente do presente é fundamental.
A existência humana definida pela relação campo-organismo-meio (contexto-pessoa-meio);
O processo de conscientização é fundamental para estabelecer contatos de qualidade e buscando a autorrealização.
Ênfase no presente
Prevalência do “como” sobre o “porquê”
8 de abril de 2020
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