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Psicanalise - estruturas clinicas

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Eduarda Silvano
Estruturas Clinicas
HISTERIA
· Histérica: qualquer pessoa em quem uma oportunidade de excitação sexual despertasse sentimentos preponderante ou exclusivamente desprazerosos;
· A Histeria é uma neurose que se apresenta por uma variação de sintomas marcantes.
· Geralmente está caracterizada por sintomas que se apresentam no corpo / se marcam no corpo.
· Repugnância à sexualidade, é próprio da histeria.
· Existem dois tipos de histeria: a conversiva, e a dissociativa.
· Os sintomas histéricos são a expressão de seus mais secretos desejos recalcados;
· O sonho é um dos caminhos pelos quais pode aceder à consciência o material psíquico que, em virtude da oposição criada por seu conteúdo, foi bloqueado da consciência, recalcado, e assim se tornou patogênico. O sonho é, em suma, um dos desvios por onde se pode fugir ao recalcamento, um dos principais recursos do que se conhece como modo indireto de representação no psíquico.
· Todo sintoma histérico requer a participação tanto da origem psíquica, quanto a somática;
· Há casos com motivos puramente internos, como, por exemplo, a autopunição, ou seja, o arrependimento e a penitência - Neles, verifica-se que a tarefa terapêutica é mais fácil de solucionar do que nos casos em que a doença se relaciona com a consecução de algum objetivo externo.
· Quando se constata uma histeria, não há como falar em “inocência dos pensamentos”;
· As forças impulsoras da formação dos sintomas histéricos não provêm apenas da sexualidade normal recalcada, mas também das moções perversas inconscientes;
· Muito mais fácil do que criar uma nova conversão parece ser a produção de vínculos associativos entre um novo pensamento carente de descarga e o antigo, que já não precisa dela; 
· A fisionomia e a expressão dos afetos obedecem mais ao inconsciente do que ao consciente e são traiçoeiras para o primeiro.
· Na histeria, via de regra, as causas precipitadoras da doença cedem lugar à amnésia. 
· E a amnésia, quando não pode ser completa, submete a causa precipitadora traumática recente a um processo de erosão e, ao menos, dela subtrai seus componentes mais importantes. 
O CASO DORA
· O inconsciente aparece em caráter lacunar (amnésia, lembranças encobridoras, histórias contadas pelos familiares, etc.).
· Os sintomas possuem uma cronologia, como no caso Dora:
· aos 12: falta de ar (primeiro sintoma), 
· aos 14: a tosse nervosa e enxaquecas, 
· aos 16: desaparece a enxaqueca e a tosse se intensifica, 
· aos 18: aumento da crise de tosse. 
· Uma das características dos sintomas histéricos apresentados por Dora: as sensações ou os sentidos acontecem da cintura para cima. Da cintura para baixo, quando ocorre algo, é ausência de sentidos (paralisias).
· Os sintomas de Dora representam a realização de uma fantasia de conteúdo sexual, porque está representado no corpo. 
NEUROSE OBSESSIVA
· Características:
· Para que ele chegue na análise é necessário que algo se desestruture.
· Lida com os mandatos através das retroações (faz e desfaz) - e da repetição - rituais.
· Traço: isolamento social e de fatos ou pensamentos.
· Está sempre diante da ruminação mental.
· Traços infantis: pensamento mágico. 
· Normalmente são pessoas de grande sucesso profissional.
· Está frequentemente cercado de proibições, precauções, dúvidas.
· O neurótico não tem falha, é o outro que as possui – projeção.
· A dúvida está direcionada à tudo, e está diretamente ligada à castração.
· Possui a fantasia de que só pode desejar depois que o outro morrer.
· Adiamento das ações que podem ser prazerosas.
· Se não realizar os rituais, a angústia aparece (não que não deixe de existir).
· A crise da angústia quebra a organização.
· Todo neurótico crê em algo: alguém que sabe mais, uma religião ou uma superstição.
· As ideias obsessivas, têm uma aparência de não possuírem nem motivo nem significação, tal como os sonhos. 
· O primeiro problema é saber como lhe dar um sentido e um status na vida mental do indivíduo, de modo a torná-las compreensíveis e, mesmo, óbvias. 
· Reduzir um desejo ao nível de uma mera `corrente de pensamento’
· Durante o processo de uma psicanálise, não é apenas o paciente que ganha coragem, mas também sua doença; está se atreve o suficiente para falar com maior clareza do que antes. Deixando de lado essa metáfora, o que acontece é o paciente, que até então abstinha-se, horrorizado, de encarar suas próprias produções patológicas, começar a dar-lhes atenção e conseguir uma opinião mais nítida e detalhada a respeito delas.
· Nas neuroses obsessivas, os processos mentais inconscientes às vezes irrompem na consciência em sua forma pura e indeformada; que tais incursões se podem dar em todo e qualquer estádio do processo inconsciente de pensamento; e que, no momento dessas incursões, as ideias obsessivas podem, na maioria, ser reconhecidas como formações de muito longa duração.
· Nesse distúrbio, a repressão não se efetua por meio da amnésia, mas sim mediante a ruptura de conexões causais devidas a uma retirada de afeto. 
· Essas conexões reprimidas parecem persistir em algum tipo de configuração muito vaga, sendo, por um processo de projeção, assim transferidas para o mundo externo, onde dão testemunho daquilo que foi apagado da consciência. 
· A criação da incerteza é um dos métodos utilizados pela neurose a fim de atrair o paciente para fora da realidade e isolá-lo do mundo - o que é uma das tendências de qualquer distúrbio psiconeurótico. 
· A sua característica essencial reside no fato de eles serem incapazes de chegar a uma decisão, especialmente em matéria de amor. 
· Em todo conflito que se introduz em suas vidas, ficam à espreita de que ocorra a morte de alguém que lhes é importante, em geral de alguém a quem amam. 
· O amor não conseguiu extinguir o ódio, mas apenas reprimi-lo no inconsciente; e no inconsciente o ódio, protegido do perigo de ser destruído pelas operações do consciente, é capaz de persistir e, até mesmo, de crescer. 
· É característica intrínseca, fazer a mais plena utilização possível do mecanismo do deslocamento.
· A cisma se torna o sintoma principal da neurose.
· Um pensamento obsessivo ou compulsivo é aquele cuja função está em representar um ato regressivamente.
Caso homem dos ratos
· A suposição era que se tratava de uma questão de ‘sensibilidade complexiva’ e que as falas tivessem um efeito desagradável em determinados pontos hiperestáticos em seu inconsciente.
· Podemos considerar a repressão de seu ódio infantil contra o pai como o evento que colocou todo o seu modo de vida subsequente sob o domínio da neurose.
Fetichismo
· O fetichismo é um processo pelo qual o homem desvia o foco do seu interesse sexual, fixando-se em objetos inanimados, e/ou em partes do corpo do parceiro sexual, elegendo-os como elementos indispensáveis para que atinjam o máximo prazer sexual. É uma atribuição simbólica a pessoas, partes do corpo ou coisas de propriedades ou caracteristicas que emanam de outros objetos ou individuos.
· A escolha de um fetiche constitui um efeito posterior de alguma impressão sexual, via de regra recebida na primeira infância;
· O fetiche representa o pênis que falta à mulher, que figurara de modo proeminente entre as teorias sexuais infantis;
· Apresenta razões para supor-se que essa ‘rejeição’ necessariamente acarreta uma divisão no ego do indivíduo.
· Freud assinala aí que essa ‘divisão do ego’ não é peculiar ao fetichismo, mas que, na realidade, pode ser encontrada em muitas outras situações em que o ego se defronta com a necessidade de construir uma defesa, e que ela ocorre não apenas na rejeição, mas também na repressão. 
· Permanece um indício do triunfo sobre a ameaça de castração e uma proteção contra ela. Também salva o fetichista de se tornar homossexual, dotando as mulheres da característica que as torna toleráveis como objetos sexuais. 
· Aquilo pelo qual os outros homens têm de implorar e se esforçar pode ser tido pelo fetichista sem qualquer dificuldade.
· O fato desagradável da castraçãofeminina é rejeitado nos fetichistas.
· É uma variação do instinto sexual que se aproxima da patologia. 
· Com o susto da castração, o homem cria um fetiche ou torna-se homossexual. 
· A função do objeto fetiche é o objeto que falta na realidade para o sujeito, algo para proteger o próprio sujeito da castração. Para as mulheres, como exemplo a falta do pênis é substituída por um objeto que remeta à esta falta e que permita que essa castração não seja visível pelo seu psiquismo.
Paranoia
· Freud atribui a causa a uma homossexualidade libidinal; a luta com essa libido acaba por provocar os sintomas paranoicos. 
· Ele também levanta a hipótese de que distúrbios desse tipo, reagem sobre as catexias do ego e que esses processos constituam características instintivas das psicoses. 
· A relação do paranoico com o mundo deve ser explicada pela perda de seu interesse libidinal. 
· A repressão também, é efetuada por meio do desligamento da libido. Dessa forma, Freud possui duas teses a respeito do estabelecimento a teoria da libido das neuroses e das psicoses:
a) As neuroses surgem, principalmente, de um conflito entre ego e o instinto sexual;
b) As formas que elas assumem guardam a marca do curso do desenvolvimento seguido pela libido e pelo ego.
· A paranoia é uma neurose de defesa e que seu mecanismo principal é a projeção.
· Inclusive a sugestão de que a paranoia acarreta o retorno a um autoerotismo primitivo. 
· A vinculação existente entre paranoia e homossexualismo passivo reprimido. 
· A pessoa a quem o delírio atribui tanto poder e influência, a cujas mãos todos os fios da conspiração convergem, é, se claramente nomeada, idêntica a alguém que desempenhou papel igualmente importante na vida emocional do paciente antes de sua enfermidade, ou facilmente reconhecível como substituto dela. 
· Falando de modo geral, todo ser humano oscila, ao longo da vida, entre sentimentos heterossexuais e homossexuais e qualquer frustração ou desapontamento numa das direções pode impulsioná-lo para outra. 
· As características notavelmente relevantes na origem da paranoia, particularmente entre indivíduos do sexo masculino, são as humilhações e desconsiderações sociais.
· Pesquisas recentes dirigiram nossa atenção para um estádio do desenvolvimento da libido, entre o auto-erotismo e o amor objetal. Este estádio recebeu o nome de narcisismo. O que acontece é o seguinte: chega uma ocasião, no desenvolvimento do indivíduo, em que ele reúne seus instintos sexuais (que até aqui haviam estado empenhados em atividades auto-eróticas), a fim de conseguir um objeto amoroso; e começa por tomar a si próprio, seu próprio corpo, como objeto amoroso, sendo apenas subsequentemente que passa daí para a escolha de alguma outra pessoa que não ele mesmo, como objeto. 
· O ponto fraco em seu desenvolvimento deve ser procurado em algum lugar entre os estádios de auto-erotismo, narcisismo e homossexualismo, e que sua disposição à enfermidade deve estar localizada nessa região.
· A característica mais notável da formação de sintomas na paranoia é o processo que merece o nome de projeção. 
· Nos delírios de perseguição, a deformação consiste numa transformação do afeto; o que deveria ter sido sentido internamente como amor é percebido externamente como ódio. 
· Na psicanálise, acostumamo-nos a encarar os fenômenos patológicos como derivados, de maneira geral, da repressão. 
· O processo da repressão propriamente dita consiste num desligamento da libido em relação às pessoas - e coisas - que foram anteriormente amadas. Acontece silenciosamente. 
· A formação delirante, que presumimos ser o produto patológico, é, na realidade, uma tentativa de restabelecimento, um processo de reconstrução. 
· O desligamento da libido não pode, em si próprio, ser o fator patogênico na paranoia; tem de haver alguma característica especial que distingue o desligamento paranoico da libido dos outros tipos. 
· Duas teses principais no sentido de cujo estabelecimento a teoria da libido das neuroses e das psicoses está avançando: 
1º As neuroses surgem, principalmente, de um conflito entre o ego e o instinto sexual;
2º As formas que elas assumem guardam a marca do curso do desenvolvimento seguido pela libido - e pelo ego.
Caso Schereber
· Primeira manifestação de doença de Schereber: é descrito pelos médicos como sendo uma crise grave de hipocondria;
· Segunda manifestação de doença de Schereber: torturante acesso de insônia, suas ideias hipocondríacas aumentaram consideravelmente (queixava-se de amolecimento no cérebro, de que morreria cedo...), ideias de perseguição baseadas em ilusões sensoriais, grande sensibilidade a luz e ao barulho, ilusões visuais e auditivas, distúrbios cenestésicos.
· Ideias delirantes de caráter místico e religioso – comunicava-se diretamente com deus, via aparições, ouvia músicas sagradas, acreditava que vivia em outro mundo;
· ‘Acreditava que tinha a missão de redimir o mundo e restituir-lhe o estado perdido de beatitude. Isso, entretanto, só poderia realizar se primeiro se transformasse de homem em mulher.’ 
· Fantasia – assumiu uma atitude feminina para com Deus, sentiu que era a esposa de Deus
· Freud diz que os fenômenos patológicos descritos por Schreber podem acontecer silenciosamente, na repressão, um desligamento da libido em relação as pessoas e coisas que foram antes amadas. 
· O sentimento amistoso do paciente para com o médico bem se pode ter devido a um processo de ‘transferência’. 
Neurose
Neurose esterica
Neurose obsessiva - o desejo fica no inconsciente, mas a emoção escapa para o consciente; 
Psicose
Esquizofrenia - afastamento da personalidade, alucinações;
Paranoia - delirio;
Perversão
Neurose fóbica - o medo do desejo é deslocado para um novo objeto
Melancolia - apatia e desmotivação
Sadismo - goza com a angustia que ele causa no outro;
Masoquismo - goza com a dor que o outro causa nele;
Fetichismo - goza com o objeto
Conversiva
Conversão nos órgãos dos sentidos (visão, audição...)
Conversão no sistema nervoso voluntario (perda de instabilidade motora)
Dissociativa
Desmaios, desligamentos, ataques do tipo epiletico, sensação de despersonalização
Casos de personalidade multipla
Neurose
Auta intensidade de transferencia;
Psicose	
Não necessariamente terá uma patologia;
Perversão
"Doentes" - não possuem contato com a realidade;
Recusa da castração - se angustia ou reverte essa angustia em sintoma;
Sociopatia;
Meia versão: condutas não aceitas pela sociedade;
Ausencia de culpa;
Não são "doentes" - possuem contato com a realidade;
Rejeita a castração;
Há a inversão de conteudo relativo ao destino das pulsões: inversão do amor em odio;
O odio se sobressai e retorna para a própria pessoa (masoquismo)
O odio edipiano direcionado é reprimido;
Caracteriza-se por não haver uma conexão com a realidade;
“O QUE MARCA AS PERVERSÕES É A ATUAÇÃO ESTERIOTIPADA DA CONDUTA SEXUAL – A REPETIÇÃO FIXADA”. 
Há 2 grandes grupos:
1. são centradas sobre a execução normal ou desviante do ato sexual (não há diferença sexual - ela é negada). Assim, há o desvio relativo aos orgãos sexuais e suas fuções "naturais", incluindo o fetiche e as parafilias;
2. As perversões cujo objetivo se limita aos atos preliminares ou preparatorios do ato de amor - sadismo e masoquismo;
Disturbio psiquico;
Causa: recalque imperfeito de desejos que foram sensurados;
Os desejos procuram meios de se manifestar - sintomas neuroticos;
O EGO é incapaz de lidar com esses desejos;
Compromete a emoção;
Quando esses desejos passam pela barreira do recalcamento, ele usa uma mascara para se manifestar;
Teoria da sedução: as raizes das neuroses se encontravam em experiencias sexuais traumaticas na infancia - (fantasias) desejos sexuais infantis recalcados;
Afeta muito a personalidade e a autonomia intelectual;
Compromete a razão e a ação;
Não faz transferencia;
Faz sua propria lei;
Amnesia

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