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7. febre2

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FEBRE
Profª Jane M. Costa
Medicina
5° Semestre
Infectologia
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		Termômetro Afinal, quem realmente inventou o termômetro? 
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1. TEMPERATURA CORPORAL NORMAL
Oral: 37ºC (99% dos adultos variam de 36 a 37,7ºC)
A temperatura oral geralmente é 0,5ºC acima da axilar
A temperatura retal habitualmente é 0,5ºC superior à axilar
A temperatura geralmente é menor no início da manhã e mais alta no final da tarde, início da noite (16 - 20 h) - variação média de 0,5ºC
Idosos habitualmente apresentam temperatura cerca de 0,5ºC inferior a adultos jovens	
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2. MECANISMOS DE REGULAÇÃO DO 				CALOR
Para elevar a temperatura corporal:			
	- Geração da calor: produção obrigatória de calor, trabalho muscular, tremores
 - Conservação de calor: vasoconstrição, preferência pelo calor
Para reduzir a temperatura corporal:
	- Perda de calor: perda obrigatória de calor, vasodilatação, sudorese, preferência pelo frio
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3. PADRÕES DE FEBRE
Febre Intermitente: caracterizada por amplas variações na temperatura (<1,4ºC), com a temperatura retornando ao normal pelo menos 1 vez nas 24 h (abscessos, uso irregular de anti-piréticos, TBc disseminada, PNF aguda, malária)
Febre Remitente: similar a intermitente com variações menos intensas e a temperatura não retorna ao normal, é o tipo mais frequente em infecções (infecções virais agudas, mycoplasma, malária falciparum)
Febre Séptica (hetica): intermitente ou remitente com variações superiores a 1,4ºC ou mais entre os picos e vales
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3. PADRÕES DE FEBRE
Febre Sustentada (contínua): caracterizada por elevação moderada persistente da temperatura somente com mínimas flutuações (BCP por BGN, brucelose, febre tifóide, febre por lesão SNC)
Febre Recorrente: caracterizada por períodos de febre e de temperatura normal alternando-se ciclicamente (linfomas, borrelioses, dengue)
Disparidade Pulso-temperatura: temperatura elevada e pulso baixo (brucelose, febre tifóide, febre factícia, legionelose)
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4. RESPOSTAS METABÓLICAS E FISIOLÓGICAS
Aumento do metabolismo: de 10-12% para cada 1ºC de elevação na temperatura corporal
Aumento de perda insensível de água: de 300 - 500 ml/m2/ºC/dia
Aumento da frequência cardíaca: até 15 batimentos/min/ºC de aumento da temperatura (angina, ICC)
Depleção de eletrólitos: perdidos pelo suor, vômitos, diarréia
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5. FEBRE - CARACTERIZAÇÃO
Duração
Intensidade
Início
Evolução
Sintomas Precedentes
Sintomas Acompanhantes
Sintomas que seguiram
Resolução
Terapias em uso/realizadas 
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                                Aedes Aegipti
                              
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FEBRE NO VIAJANTE
	Viajante que retorna doente
Atenção individual à saúde: reconhecimento das doenças cujo tratamento precoce diminui a morbi-mortalidade específica. Ex: malária.
Saúde pública: identificação de doentes que possam trazer risco à comunidade. Ex: SARS.
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FEBRE NO VIAJANTE
3 % dos viajantes apresentam febre até 1 mês após o retorno. 
Malária continua sendo a principal causa de febre no viajante que retorna: 40%
dengue, febre tifóide e paratifóide, diarréia: 10 a 15%
25%: sem diagnóstico
Medical Clinics of North America 83: 997-1017. 1999
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FEBRE NO VIAJANTE
Roteiro da viagem
exposição
período de incubação
duração do quadro
imunizações
quimioprofilaxia para malária
características individuais do viajante
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FEBRE NO VIAJANTE
Roteiro de viagem: identificação das doenças freqüentes, surtos e epidemias em determinada região. OMS, CDC, Funasa, SES
Condições e finalidade da viagem
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FEBRE NO VIAJANTE
Período de Incubação < 14 dias:
diarréia do viajante
dengue
febre amarela
leptospirose
febres hemorrágicas
febre tifóide e paratifóide
malária
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FEBRE NO VIAJANTE
	14 < Incubação < 6 semanas
hepatite A
malária
esquistossomose aguda
abscesso amebiano
infecção aguda pelo HIV
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FEBRE NO VIAJANTE
	Incubação > 6 semanas
malária
tuberculose
hepatite B
leishmaniose visceral
filariose
esquistossomose
histoplasmose, coccidioidomicose, criptococose, pbmicose
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FEBRE NO VIAJANTE
Sem outros sintomas proeminentes
malária
dengue
riquetsiose
leptospirose
febre tifóide
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FEBRE NO VIAJANTE
 Hemorragia
menigococcemia
malária
leptospirose
riquetsiose
dengue
febre amarela.
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FEBRE NO VIAJANTE
Envolvimento do Sistema Nervoso Central
malária 
meningite
encefalite viral 
raiva 
poliomielite
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FEBRE NO VIAJANTE
Sintomas respiratórios 
infecção por pneumococos, 
influenza,
legionelose, 
tuberculose,
histoplasmose, 
síndrome de Loëfler
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FEBRE NO VIAJANTE
Exposição sexual: doenças transmitidas sexualmente transmissíveis que podem evoluir sem sintomas genitais, ente elas HIV e sífilis
Eosinofilia: helmintíases
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FEBRE NO VIAJANTE
Diagnósticos freqüentes, que não são associados de forma causal com a viagem
infecções do trato respiratório
pneumonia
infecção urinária
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FEBRE NO VIAJANTE
			Malária
causa mais importante de febre no viajante que retorna doente
deve ser rapidamente descartada em todos os pacientes que visitaram áreas com transmissão da doença, mesmo que de pequena intensidade.
resistência aos anti-maláricos é crescente e os esquemas de tratamento devem levar em conta a resistência relatada no local de provável transmissão 
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FEBRE NO VIAJANTE
				Malária 
o uso de quimioprofilaxia não elimina o risco de contrair a doença
a adesão aos QP é baixa, principalmente entre os civis
o padrão da febre não é característico no início do quadro
cefaléia, diarréia tosse podem ser sintomas de apresentação mais proeminentes do que a febre
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FEBRE NO VIAJANTE
				Malária
	Outros achados freqüentes
trombocitopenia
esplenomegalia, hepatomegalia, icterícia
leucocitose sugere outro diagnóstico que não malária
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FEBRE NO VIAJANTE
				Malária 
No paciente fortemente suspeito com gota negativa, exames adicionais devem ser feitos 24 e 48h após a 1a gota negativa
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FEBRE NO VIAJANTE
				Dengue
50 milhões de casos anualmente
Incubação: 4 a 7 dias
Influenza-like
 febre
 cefaléia
 mialgia
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FEBRE NO VIAJANTE
				Dengue
linfadenopatia
exantema máculo-papular ou petequial, eritema
leucopenia; trombocitopenia
dengue hemorrágico e síndrome do choque raramente ocorrem no viajante 
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FEBRE NO VIAJANTE
				Leptospirose
regiões tropicais e sub-tropicais
ecoturistas, turismo de aventura, exposição a água, lama
febre, mialgia, cefaléia, exantema
sufusão conjuntival: até 40% dos casos
síndrome de Weil, envolvimento hepático, renal e vascular: letalidade de 5 a 10%
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Infections in the Elderly.
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Fever in the elderly adult be defined as persistent elevation of body temperature of at least (1.1 C) over baseline values or oral temperatures of (37.2 C) or greater on repeated measures or rectal temperatures of (37.5 C) or greater on repeated measures. A blunted febrile response leads to delayed diagnosis, and is an indicator of a poor prognosis. 
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The most common sign that triggers the clinician to look for infection, fever, is often absent in the elderly patient. Animal models of aging demonstrate that temperature elevations in response to endogenous pyrogens (IL-1,
 IL-6, Tumor Necrosis Factor
[TNF]) are diminished with advanced age. 
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