Buscar

Erros inatos do metabolismo

Prévia do material em texto

Genética Médica 4º semestre P2 
 
Victória Louise 
GENÉTICA MÉDICA 
 
Erros inatos do metabolismo (EIM) (aula 07) página 1 
Erros inatos do metabolismo (EIM) II (aula 08) página 
5 
Obesidade monogênica e sindrômica (aula 9) página 
6 
Erros inatos da imunidade ou imunodeficiências 
primárias (aula 10) página 10 
Doenças genéticas neurodegenerativas (aula 11) 
página 13 
Tratamento em genética (aula 12) página 15 
ERROS INATOS DO METABOLISMO I (EIM) 
(AULA 07) 
 
São distúrbios de natureza genética que geralmente 
correspondem a um defeito enzimático capaz de 
acarretar a interrupção de uma via metabólica; 
Ocasiona portanto, alguma falha na síntese, 
degradação, armazenamento ou transporte de 
moléculas no organismo; 
 
Grupo de doenças que corresponde a 10% dos 
casos de todas as doenças genéticas, geralmente 
afetam todo o organismo e podem se manifestar em 
qualquer faixa etária. 
 
Do ponto de vista fisiopatológico, os eim podem ser 
divididos em 3 categorias: 
 
 DISTÚRBIOS NA SÍNTESE OU 
CATABOLISMO DE MOLÉCULAS 
COMPLEXAS: que se caracterizam por 
sinais e sintomas permanentes e 
progressivos, sem associação direta com a 
ingestão alimentar e infecção; 
São classificados em doenças lisossômicas de 
depósitos, peroxissomais, doenças da glicosilação e 
alterações no colesterol. 
 DOENÇAS QUE LEVAM A 
INTOXICAÇÃO com sinais e sintomas 
agudos ou progressivos geralmente com 
intervalos livres de sintomas e que podem ter 
relação com a ingestão alimentar ou com 
situações de estresse metabólico. 
São classificados em aminoacidopatias, acidemias 
orgânicas, defeitos do ciclo da uréia e intolerância 
aos açucares. 
 DOENÇAS QUE ENVOLVEM O 
METABOLISMO ENERGÉTICO: defeitos 
na produção e utilização de energia, que se 
caracterizam por distúrbios do metabolismo 
intermediário hepático, muscular e cerebral; 
São classificadas em doenças e defeitos de energia 
citoplasmática. 
O mecanismo de herança mais frequente envolvido é 
o autossômicor ecessivo, podendo haver herança 
ligada ao x. 
HERANÇA AUTOSSÔMICA RECESSIVA 
Pai e mãe portadores do gene mutado (heterozigoto) 
há probabilidade de 25% de ter um filho com a 
doença metabólica hereditária – doença de Gaucher; 
Se a mãe for afetada e o pai normal, nenhuma 
criança apresentará a doença mas todos irão ser 
portadores do gene mutado; 
Se a mãe for afetada e o pai carregar um alelo 
mutante 50% dos filhos serão afetados e 50% 
portadores. 
HERANÇA LIGADA AO X: RECESSIVA 
As manifestações ocorrem nos homens, porque eles 
apresentam apenas um gene no cromossomo x, ou 
seja não tem um gene normal para aquela 
característica. Doença de fabry; 
Nas mulheres quando existe alguma manifestação 
clinica em geral é mais leve pois apresentam uma 
forma normal. 
GRUPO 1: DISTÚRBIOS NA SÍNTESE OU 
CATABOLISMO DE MOLÉCULAS 
COMPLEXAS 
A) doenças de depósito lisossômico; 
B) doença dos peroxissomos; 
C) defeito do metabolismo de lipídeos; 
D) defeitos na síntese de purinas e pirimidinas. 
 Características: sintomas são permanentes e 
progressivos; 
 Quadro clínico independe de intercorrências; 
 Não tem relação com a ingestaalimentar; 
 Manifestação clinica em qualquer faixa 
etária. 
Tipo Enzima Característica 
Doença de 
gaucher 
Glucocerebrosidade Esplenomegalia, 
hepatomegalia, 
inflitração na 
medula óssea 
Doença de 
Tay-Sachs 
Beta-
hexosaminidase 
Hipotonia, 
espaticidade, 
convulsões e 
cegueira 
Doença de 
Fabry 
Alfa-galactosidade Distrofia da 
córnea, HAS e 
miocardiopatia 
Gangliosidose Beta-galactosidade Organomegalia 
e insuficiência 
cardíaca 
Doença de Galactosilceramidase Hipertonicidade, 
Genética Médica 4º semestre P2 
 
Victória Louise 
Krabbe 
* DOENÇA DE GAUCHER: 
Philippe Charles Ernest Gaucher 
(1854-1918) – infiltração de células 
grandes no baço: neoplasma. 
Identificou acúmulo da substância 
glicocerebrosídeos – em função da 
ausência da enzima 
glucocerebrosidase. 
 Doença com características clinicas: fígado, 
baço, ossos, pulmão e sistema nervoso 
central ; 
 Desenvolvendo quadros de: hepatomegalia, 
esplenomegalia, anemia e plaquetopenia;
 Comprometimento ósseo importante;
 3 subtipos clínicos – de acordo com o 
comprometimento neurológico;
Mais grave é o tipo II – maior envolvimento 
neurológico. 
 Tipo I ou não neuropática: aumento do baço, 
fígado e deformidades ósseas 
frequente; 
 Tipo II ou neuropática aguda: aparecimento 
precoce – 3 meses de vida; Múltiplas 
convulsões, hipertonia, apnéia e progressivo 
retardo mental, Tipo mais grave com 
comprometimento pulmonar – 
os 2 anos de idade. 
 Tipo III ou neuropática crônica: 
comprometimento ósseo, quadro N 
eurológico menos grave, aparecimento tardio 
dos sintomas – sobrevida até 20
idade. 
Sendo herdada na formaautossômica recessiva;
Autossômica porque o defeito genético situa
dos pares do cromossomo 1; Recessiva porque para 
desenvolvê-la é necessário herdar duas cópias
defeituosas do gene, uma do pai e outra da mãe.
Caracterizada pela falta da enzima 
glucocerebrosidase essencial para o metabolismo 
dos cderebrosídeos que são esfignolípideos 
formados a partir da união da esfignosina com 
glicose ou galactose; 
Relacionado com a formação das membranas no 
baço, glóbulos vermelhos e no processo de 
mielinização de neurônios. 
cegueira, 
surdez, artrofia 
cerebral 
 
Philippe Charles Ernest Gaucher 
infiltração de células 
grandes no baço: neoplasma. 
Identificou acúmulo da substância 
em função da 
ausência da enzima 
com características clinicas: fígado, 
baço, ossos, pulmão e sistema nervoso 
Desenvolvendo quadros de: hepatomegalia, 
esplenomegalia, anemia e plaquetopenia; 
Comprometimento ósseo importante; 
de acordo com o 
neurológico; 
maior envolvimento 
Tipo I ou não neuropática: aumento do baço, 
fígado e deformidades ósseas – mais 
Tipo II ou neuropática aguda: aparecimento 
3 meses de vida; Múltiplas 
hipertonia, apnéia e progressivo 
retardo mental, Tipo mais grave com 
 sobrevida até 
Tipo III ou neuropática crônica: 
comprometimento ósseo, quadro N 
eurológico menos grave, aparecimento tardio 
brevida até 20-30 anos de 
Sendo herdada na formaautossômica recessiva; 
utossômica porque o defeito genético situa-se num 
ecessiva porque para 
la é necessário herdar duas cópias 
e outra da mãe. 
Caracterizada pela falta da enzima 
glucocerebrosidase essencial para o metabolismo 
dos cderebrosídeos que são esfignolípideos 
formados a partir da união da esfignosina com 
Relacionado com a formação das membranas no 
ço, glóbulos vermelhos e no processo de 
Diagnóstico é baseado em dosagem da atividade da 
enzima beta glicosidase nos leucócitos ou nos 
fibroblastos – atividade da enzima fica abaixo do 
normal; Confirmação biópsia ou mielograma pa
identificar as células de gaucher.
Reposição enzimática 
humana à produzida de forma sintética;
Fármaco conhecido ulypso 
no processamento de glicocerebrosideos, a partir de 
uma nova combinação genética ati
lisossomal humana beta
produzida a partir de células da raiz da ce
reposição enzimática. 
Tipo 
MPS I - Síndrome de 
Hurler 
MPS II - Síndrome de 
Hunter 
MPS III - Síndrome de 
Snfilippo 
MPS I – SINDROME DE HURLER O
SCHEIE: 
Deleção do braço curto do 
cromossomo 4 
caracterizada pela falta da 
enzima alfa-l-iduronidase 
resulta em acumulo de 
longas moléculas de 
açucar = 
glicosaminoglicanos. 
Classificação: 
 SD DE HURLER: mais grave, envolve danos 
ao cérebro e coração e os sintomas 
começam no primeiro ano de vida;
 SD DE HURLER
intermediária (moderada);
 SD DE SCHEIE: mais leve, os sintomas 
começam aos 5 anos de 
progressão mais lenta, permite sobreviver 
até a fase adulta. 
Os sintomas se iniciam entre o 1 e 8 ano de vida e 
se agravam a cada ano 
problemas de audição, problemas cardiacos, traços 
faciais com ponte nasal baixa, testa
dentes separados e língua grossa; deformidades 
ósseas principalmente em crânioe mãos; 
 Média de sobrevivência até os 11 anos de 
vida – obstrução de vias aéreas superiores e 
insuficiência cardíaca tratamento via 
Diagnóstico é baseado em dosagem da atividade da 
glicosidase nos leucócitos ou nos 
atividade da enzima fica abaixo do 
normal; Confirmação biópsia ou mielograma para 
identificar as células de gaucher. 
Reposição enzimática – enzimas da placenta 
humana à produzida de forma sintética; 
Fármaco conhecido ulypso – alfataliglicerase, atua 
no processamento de glicocerebrosideos, a partir de 
uma nova combinação genética ativa da enzima 
lisossomal humana beta-glucocerebrosidade 
produzida a partir de células da raiz da cenoura – 
Enzima 
Alfa - L - Iduronidase 
Iduronato sulfatase 
Sulfatase e 
glicosaminidases 
SINDROME DE HURLER OU 
eleção do braço curto do 
cromossomo 4 
caracterizada pela falta da 
iduronidase – 
resulta em acumulo de 
longas moléculas de 
açucar = 
SD DE HURLER: mais grave, envolve danos 
ao cérebro e coração e os sintomas 
começam no primeiro ano de vida; 
SD DE HURLER-SCHEIE: forma 
intermediária (moderada); 
SD DE SCHEIE: mais leve, os sintomas 
começam aos 5 anos de idade, com 
progressão mais lenta, permite sobreviver 
até a fase adulta. 
Os sintomas se iniciam entre o 1 e 8 ano de vida e 
se agravam a cada ano – opacidade de cornea, 
problemas de audição, problemas cardiacos, traços 
faciais com ponte nasal baixa, testa protuberante, 
dentes separados e língua grossa; deformidades 
ósseas principalmente em crânio e mãos; 
Média de sobrevivência até os 11 anos de 
obstrução de vias aéreas superiores e 
insuficiência cardíaca tratamento via 
Genética Médica 4º semestre P2 
 
Victória Louise 
endovenosa – aldurazyme 
sintomas não neurológicos; 
 Transplante de medula óssea e cirurgias de 
cornea; 
 Dosagem de glicosaminoglicano na urina e 
confirmação pela dosagem da enzima que 
estará deficiente. 
MPS II – SÍNDROME DE HUNTER 
Ausência da enzima iduronato-2-
sulfatase (i2s). distúrbio 
hereditário recessivo ligadaao 
cromossomo x; SD hunter está 
associada há uma alteração na 
matriz extracelular – importante 
molécula denominada 
proteoglicana que necessitam 
ser quebrados e seus produtos 
são os mucopolissacarídeos conhecidos
A alteração se concentra na quebra de dois gag: 
dermatam sulfato e heparam sulfato que necessitam 
a ação da enzima lisossômica i2s
portadores da sd de hunter estará parcialmente ou 
completamente inativa; 
Como consequência os gags se acumulam nas 
células de todo o corpo em particular nos tecidos que 
contém dermatam sulfato e heparam sulfato.
Em geral seus sinais e sintomas não são aprentes ao 
nascer é comum serem notados após o primeiro de 
vida – geralmente seus primeiros sintomas são:
hérnias inguinais, infecções de ouvidos, coriza e 
resfriado constante; Sintomas esses que não são 
levados em consideração, uma vez que são comuns.
Sinais se tornam mais evidentes e crônicos como: 
características faciais grosseiras, teste saliente, 
ponte nasal rebaixada e aumento do volume da 
lingua; cabeça e abdômen aumentados, infecções no 
ouvido e trato respiratório, espessamento das 
válvulas e paredes cardíacas e diminuição da 
capacidade pulmonar. 
Diagnóstico é realizado via testes laboratoriais 
medir a atividade da enzima iduronato
Diagnóstico definitivo é medir a atividade da i2s no 
aldurazyme – reduz os 
Transplante de medula óssea e cirurgias de 
Dosagem de glicosaminoglicano na urina e 
confirmação pela dosagem da enzima que 
SÍNDROME DE HUNTER 
são os mucopolissacarídeos conhecidos como gags. 
 
A alteração se concentra na quebra de dois gag: 
que necessitam 
enzima lisossômica i2s, que nos 
portadores da sd de hunter estará parcialmente ou 
acumulam nas 
células de todo o corpo em particular nos tecidos que 
contém dermatam sulfato e heparam sulfato. 
Em geral seus sinais e sintomas não são aprentes ao 
nascer é comum serem notados após o primeiro de 
geralmente seus primeiros sintomas são: 
hérnias inguinais, infecções de ouvidos, coriza e 
resfriado constante; Sintomas esses que não são 
levados em consideração, uma vez que são comuns. 
Sinais se tornam mais evidentes e crônicos como: 
características faciais grosseiras, teste saliente, 
asal rebaixada e aumento do volume da 
lingua; cabeça e abdômen aumentados, infecções no 
ouvido e trato respiratório, espessamento das 
válvulas e paredes cardíacas e diminuição da 
Diagnóstico é realizado via testes laboratoriais – 
a atividade da enzima iduronato-2-sulfatase; 
Diagnóstico definitivo é medir a atividade da i2s no 
soro, leucócitos ou em fibroblastos a partir de 
biópsias nas células da pele.
* MPS III – SINDROME DE SANFILIP
Quando as enzimas 
necessárias para degradar
longas cadeias de açúcares 
como: sulfato de heparano 
estão inexistentes e 
defeituosas; 
O sulfato heparano é 
armazenado dentro do 
lisossoma de cada célula e 
com seu acúmulo irá danificar as células o que causa 
progressiva deterioração do snc como conseq
perda da visão, fala, equilibrio, motricidade fina e 
grossa. 
Existem 4 tipos de acordo com cada enzima afetada:
 Tipo a: heparano –
 Tipo b: n-acetil-alfa
 Tipo c: acetil-coa
acetil transferase (hgsnat);
 Tipo d: n-acetilglucosamina
O tipo a é o mais comum, sendo que cada tipo tem 
uma progressão diferente, sendo o tipo a mais 
severa que o tipo c ou d; A grande parte nasce sem 
sinais visiveis - normalmente o 
realizado nos anos pre-
começam a mostrar maiores atrasos do 
desenvolvimento. 
A progressão e o avanço da odença variam muito de 
cada indivíduo, snedo dificil de prever a sua 
progressão; Os sintomas cobrem um amplo 
espectro. 
 Fase 1: infancia/pre
iniciais. 
Torna-se obvio a partir dos 6 anos de idade, com um 
ligeiro atraso escolar, em especial, linguagem, 
dificuldade de aprendizagem, infeccões recorrentes 
de ouvidos e garganta; 
 Fase 2: hiperatividade e 
comportamento. 
Problemas comportamentais acentuados e distúrbios 
do sono; 
 Fase 3: adolescência/adulto 
declinio. 
soro, leucócitos ou em fibroblastos a partir de 
biópsias nas células da pele. 
SINDROME DE SANFILIPPO 
Quando as enzimas 
necessárias para degradar as 
longas cadeias de açúcares 
como: sulfato de heparano 
estão inexistentes e 
O sulfato heparano é 
armazenado dentro do 
lisossoma de cada célula e 
com seu acúmulo irá danificar as células o que causa 
progressiva deterioração do snc como consequencia 
perda da visão, fala, equilibrio, motricidade fina e 
Existem 4 tipos de acordo com cada enzima afetada: 
– n – sulfatase (sgsh); 
alfa-glucosaminidase (naglu); 
coa-alfa-glucosaminidase n-
transferase (hgsnat); 
acetilglucosamina-6-sulfatase(gns). 
O tipo a é o mais comum, sendo que cada tipo tem 
uma progressão diferente, sendo o tipo a mais 
severa que o tipo c ou d; A grande parte nasce sem 
normalmente o diagnóstico é 
-escolares, pois acrianças 
começam a mostrar maiores atrasos do 
A progressão e o avanço da odença variam muito de 
cada indivíduo, snedo dificil de prever a sua 
progressão; Os sintomas cobrem um amplo 
Fase 1: infancia/pre-escolar – sintomas 
se obvio a partir dos 6 anos de idade, com um 
ligeiro atraso escolar, em especial, linguagem, 
dificuldade de aprendizagem, infeccões recorrentes 
Fase 2: hiperatividade e distúrbios do sono e 
Problemas comportamentais acentuados e distúrbios 
Fase 3: adolescência/adulto – quadro de 
Genética Médica 4º semestre P2 
 
Victória Louise 
Acúmulo tóxico de sulfato de heparano – problemas 
comportamentais desaparecem lentamente, mas 
vários órgãos vitais são afetados, bem como ossos. 
problemas de visão, perda da capacidade de comer, 
falar e andar. 
AMINOACIDOPATIAS 
 
TIPO ENZIMA CARACTERISTÍCA 
homocistinúria cistationina 
alfa- 
sintase 
retardo mental, 
descolamento 
do cristalino, 
trombose e 
anomalias 
esqueléticas 
Também chamada de deficiência da cistationinabeta-sintase (cbs) – associada ao metabolismo do 
aminoácido metionina, com o envolvimento da 
enzima cistationina beta-sintase; A cbs catalisa a 
conversão de homocisteína em cistationina, que será 
convertida em cisteína; Homocisteína e metionina se 
acumulam – alta erstatura, deficiência intelectual, 
cifose e aterosclerose. 
Homocistinúria está relacionada a maiores riscos de 
avc, doença arterial periférica e doença coranariana; 
A deficiência de cbs pode ser tratada com dieta 
pobre em metionina e rica em cisteína – pode ser 
suplementada com vitamina b6 e ácido fólico; 
Diagnóstico níveis elevados de metionina e 
homocisteína. 
*doença da 
urina 
de xarope 
bordo - 
leucinose 
alfa-cetoácido- 
desidrogenase 
afeta 
principalmente 
o sistema 
 
nervoso central 
É uma doença hereditária – deficiência da atividade 
do complexo da alfa-cetoácido-desidrogenase de 
cadeia ramificada dependente da tiamina; A 
deficinecia desse complexo é responsável pelo 
aumento fisiológico de aminoácidos de cadeias 
ramificadas como: leucina, valina e isoleucina. 
Não são metabolizados pelos animais – são os 
essenciais e são obtidos exclusivamente pela dieta – 
seu principal destino é sua incorporação em 
proteínas. 
Após a ingestão, são metabolizados pelo músculo 
esquelético e também oxidado pelo tecido renal, 
cerebral, cardíaco e adiposo; Produtos finais do 
metabolismo dos aminoácidos são: 
 Leucina são: acetil-coa e o acetoacetato 
(aminoácido cetogênico); 
 Valina são: succinil – coa , que irá participar 
do ciclo de krebs e pode participar da 
gliconeogênese; 
 Isoleucina são: acetil – coa e succinil – coa. 
As manifestações clinicas são variadas, porém os 
mais comuns são: sucção débil, perda de peso, falta 
de apetite, hipoglicemia, odor adocicado. 
 
FENÓTIPO CLÁSSICO 
A doença manifesta-se durante os primeiros dias de 
vida, entre 4 e 7 dias após o nascimento Sintomas 
clinícos iniciais são: letargia e recusa alimentar com 
evolução para perda de peso, sinais neurológicos 
progressivos, com alternância entre hipotonia e 
hipertonia, urina passaa ter um odor de açúcar 
queimado; A maioria dos pacientes morre nos 
primeiros meses de vida. 
FENÓTIPO INTERMEDIÁRIO 
Danos neurológicos são mais brandos e sem 
sintomas severos; Sintomas manifestando mais 
tardiamente entre os 5 meses e 7 anos, com quadros 
de atraso no desenvolvimento. 
FENÓTIPO INTERMITENTE 
Desenvolvimento próximo do normal, crescimento e 
nível intelectual normais; Durante crises agudas, a 
urina apresenta odor caracterísitico, sintomas 
surgem entre os 5 meses e os 2 anos de vida – 
associado a infecções. 
cistinose proteína 
transportadora 
de cistinosina 
danos aos rins, 
olhos, pâncreas 
e músculos 
Caracterizada pelo acúmulo no organismos de um 
aminoácido chamado cistina – não se dissolve em 
água e forma cristais que comprometem o 
funcionamento de órgãos, em especial, rins e olhos; 
Genética Médica 4º semestre P2 
 
Victória Louise 
 Cistinose nefropática – mais agressiva 
 Cistinose juvenil – mais branda 
 Cistinose-não-nefropática – células dos 
olhos 
cistinúria Proteina 
transportadora 
nos rins 
acúmulo de 
cristais nos rins 
e na bexiga 
Alteração no transprte intestinal e tubular renal dos 
aminoácidos cistina, lisina, arginina e consequente 
aumento da excreção urinária dos aminoácidos ; 
Quadro clinico do paciente cursa com cólicas, 
eliminação de cálculos, infecção urinária e 
insuficiência renal. 
ERROS INATOS DO METABOLISMO II (EIM) 
(AULA 08) 
 
Tipo Enzima Características 
* Deficiência da 
ornitina 
transcarbamilase 
Ornitina 
carbamil 
transferase 
Hiperamonemia, 
morte na 
lactância 
Aumento nas taxas de uréia no plasma sanguíneo; 
está relacionada a intolerância proteica – iniciando 
sua sintomatologia entre 48 horas e um semana de 
vida – sonolência, letargia, hipotonia e vômito. 
Citrulinemia Ácido 
arginossuccínico 
Vômitos, 
convulsões e 
desvios 
comportamentais 
A doença minifesta-se: pouco depois do nascimento 
associado aacidose lática; forma juvenil crônica: 
como anorexia, vômitos, hipotonia e atraso 
psicomotor. 
Acidemia 
metilmalônica 
Metilmalonil-
CoA mutase 
Hipotonia, 
acidose, atraso 
do 
desenvolvimento 
É uma alteração no metabolismo da vitamina b12 
sendo uma deficiência parcial ou completa na 
atividade da enzima mitocondrial metilmalonil-coa 
mutase; enzima responsável em converter 
metilmalonil-coa e succinil-coa. 
Acidemia 
Metilmalônica 
Metilmalonil-
CoA 
Mutase 
Hipotonia, 
acidose, 
Atraso do 
Desenvolvimento 
Os sinais clinicos incluem: letargia, atraso do 
desenvolvimento, vômitos recorrentes, insuficiência 
respiratória, hipotonia muscular, hepatomegalia e 
coma. 
Acidemia 
Propiônica 
Propionil-CoA 
Carboxilase 
Atraso grave do 
desenvolvimento, 
vômitos, 
Acidose, 
hipoglicemia 
É o resultado da usência total ou parcial da enzima 
propionil coenzima a carboxilase que resulta no 
acúmulo do ácido propiônico, seu acumulo causa um 
quadro de acidemia. 
Acidemia 
Propiônica 
Propionil-CoA 
Carboxilase 
Atraso grave do 
 
Desenvolvimento, 
vômitos, 
Acidose, 
hipoglicemia 
Sintomas surgem poucos dias após o nascimento – 
vômitos, Hipotonia, desidratação. 
Tratamento restrição alimentar de proteínas, 
suplemetação com l-carnitina (lançadeira da l-
carnitina na mitocondria). 
Tipo Enzima Característica 
Galactosemia 
Clássica 
Galactose 1-
fosfato Uridil 
transferase 
Catarata, atraso 
mental e 
Cirrose 
Intolerância 
Hereditária a 
Frutose 
Frutose 1-
fosfato 
Aldolase 
Atraso do 
desenvolvimento 
Motor, vômitos e 
icterícia 
Hipolactasia 
(intolerância a 
Lactose) 
Lactase Diarréia, dor 
abdominal, 
flatulência e 
náuseas 
 
GALACTOSEMIA CLÁSSICA 
É uma doença metabólica, caracterizada pela 
deficiência da enzima galactose-1-fosfato 
uridiltransferase; 
A galactose é um monossacarídeos, sendo sua fonte 
mais importante a lactose do leite; 
A hidrólise da lactose por uma galactosidase-
alactase, nas microvilosidades intestinais leva a 
formação de glicose e galactose; 
No fígado a galactose é rapidamentemetabolizada a 
glicose-1-fosfato pela ação de 4 enzimas que 
constituem a “via de Leloir”: galactose mutarotase 
(galm), galactocinase (galk), Galactose-1-fosfato 
Genética Médica 4º semestre P2 
 
Victória Louise 
uridiltransferase (galt) e udp galactose-4-epimerase 
(gale). 
O inicio da doença acontece intra-utero, uma vez que 
as vias metabólicas da galactose se desenvolvem 
por volta da 10º semana de gestação; 
Porém só após a ingesta de leite é que a doença 
começa a se manifestar de forma aguda e fulminante 
associada a sepse Neonatal - e.coli. 
Porém pode haver uma forma sub-aguda com 
sintomas de vômitos, diarréia, icterícia, 
hepatomegalia; 
Manifestações clínicas englobam ainda alterações do 
sistema nervoso, atraso no crescimento, osteoporose 
e catarata. 
INTOLERÂNCIA HEREDITÁRIA A FRUTOSE 
A frutose é um carboidrato sendo utilizado como via 
metabólica para produção de energia pelo nosso 
organismo ou como umaalternativa de edulcorante 
para diabéticos; 
Os principais alimentos são: vegetais, frutas, mel. 
Deficiênica enzimática da aldolase,l como principal 
sintom a hipoglicemia grave; 
A doença é marcada por dois períodos: primários e 
secundários e podem manifestar os sintomas agudos 
e crônicos. 
O primeiro momento é a deficiência da aldolase à os 
níveis de frutose-1-fosfato aumentam e os níveis de 
fósforo diminuem = náuseas, vômitos e uma 
sobrecarga renal. 
O segundo momento ocorre o acúmulo de frutose-1-
fosfatgo, pela fosforilação da frutose através da 
frutoquinase (e não pela ausência da aldolase) à 
eleva os níveis de frutose no sangue e a eliminação 
urinária à bloqueio na atividade da fosfarilase e da 
frutose 1,6 – difosfato-aldolase à diminuição na 
formação da glicose e glicogênio – impedindo a 
gliconeogênese à hipoglicemia severa. 
Ossintomas surgem quando o paciente consome 
algum alimento ou bebida que contém frutose e/ou 
sacarose. 
HIPOLACTASIA (INTOLERÂNCIA A 
LACTOSE) 
É a diminuição ou ausência na capacidade de 
produzir a lactase , enzima presenta nas 
microvilosidades intestinais – responsável pela 
dissociação da lactose em galactose e glicose; Sua 
incapacidade resulta na intolerância a lactose. 
Tipo Enzima Característica 
* Doença de 
Mcardle 
Fosforilase 
muscular 
Cãibras 
musculares 
Doença de 
pompe 
A-glicosidase 
Lisossômica 
Insuficiência 
cardíaca e 
Fraqueza 
muscular 
* DOENÇA DE MCARDLE 
Ausência da enzioma miofosforilase no musculo-
esquelético, c omprometimento na degradação de 
glicogênio e na formação de atp à intolerânciaao 
exercício; 
Doença com curso benigno, porém pode surgir 
complicações como: cálculos renais e insuficiência 
renal. 
DOENÇA DE POMPE 
Gicogenose tipo ii – fraqueza muscular progressiva; 
3 formas: infantil, juvenil e adulta; 
Caracterizada pelo depósito lisossomal de glicogênio 
consequente à deficiência da enzima alfa-glicosidase 
ácida (gaa). 
Crianças: fraqueza muscula extrema , dificuldades 
respiratórias, dificuldades de alimentação e falhas 
para cumprir os marcos do desenvolvimento; 
Adultos: fraqueza dos músculos do quadril e das 
pernas. 
* QUANDO SUSPEITAR DE UM ERRO 
INATO DO METABOLISMO ? 
 Quadros de hipoglicemia e hiperglicemia; 
 Acidose metabólica; 
 Hepatomegalia e/ou esplenomegalia; 
 Convulsões, ataxia, hipotonia ou hipertonia; 
 Odor anormal – urina e suor. 
 História – gestação: problemas de saúde 
materna-feto; Retardo de crescimen to intra-
uterino, tempo de gestação, apresentação do 
feto e parto e condições maternas; 
 História – familiar: abortos múltiplos e saúde 
dos pais e irmãos; 
 Orientações e conduta: orientação da familia 
sobre as eim, avaliações complemetares, 
Genética Médica 4º semestre P2 
 
Victória Louise 
teste de triagem urinário e sanguíneo e 
atendimento multidisciplinar. 
OBESIDADE MONOGÊNICA E SINDRÔMICA 
(AULA 9) 
DEFINIÇÃO 
É definida, como o grau de armazenamento de 
gordura no organismo associado a riscos para a 
saúde, devido a sua relação com várias 
complicações metabólicas. A base da doença é o 
processo indesejável do balanço energétic
resultando em ganho de peso. No entanto a 
obesidade é definida em termos de excesso de peso.
Além do grau do excesso de gordura, a sua 
distribuição regional no corpo interfere nos riscos 
associados ao excesso de peso. O excesso de 
gordura abdominal representa maior risco do que o 
excesso de gordura corporal. 
O excesso de gordura ABDOMINAL – androide;
A distribuição mais periférica e mais igual é definida 
– ginecóide, com menores implicações a saúde.
A obesidade integra o 
grupo de Doenças e 
Agravos não 
Transmissíveis 
(DANT’s); 
São caracterizadas por 
doenças com 
histórianatural 
prolongada, múltiplos fatores de risco, interação de 
fatores etiológicos, especificidade de causa 
desconhecida, ausência de participação ou 
participação polêmica de microrganismos.
Estima-se que os fatores genéticos representam por 
volta de 20-40% da variância no IMC, por 
determinarem diferenças em fatores como taxa de 
metabolismo basal, resposta à super alimentação e 
outros; 
Acredita-se que as mudanças de comportamento 
alimentar e hábitos de vida sedentários atuando 
sobre os genes, sejam o determinante principal do 
crescimento da obesidade no mundo. 
Diversas mutações monogênicas já foram 
associadas com a obesidade grave e a hiperfagia, 
sendo identificadas a cada ano; 
teste de triagem urinário e sanguíneo e 
ÊNICA E SINDRÔMICA 
É definida, como o grau de armazenamento de 
gordura no organismo associado a riscos para a 
saúde, devido a sua relação com várias 
complicações metabólicas. A base da doença é o 
processo indesejável do balanço energético positivo, 
resultando em ganho de peso. No entanto a 
obesidade é definida em termos de excesso de peso. 
Além do grau do excesso de gordura, a sua 
distribuição regional no corpo interfere nos riscos 
associados ao excesso de peso. O excesso de 
inal representa maior risco do que o 
androide; 
A distribuição mais periférica e mais igual é definida 
ginecóide, com menores implicações a saúde. 
prolongada, múltiplos fatores de risco, interação de 
fatores etiológicos, especificidade de causa 
desconhecida, ausência de participação ou 
rorganismos. 
se que os fatores genéticos representam por 
40% da variância no IMC, por 
determinarem diferenças em fatores como taxa de 
metabolismo basal, resposta à super alimentação e 
se que as mudanças de comportamento 
alimentar e hábitos de vida sedentários atuando 
sobre os genes, sejam o determinante principal do 
Diversas mutações monogênicas já foram 
associadas com a obesidade grave e a hiperfagia, 
Sabe-se atualmente que o adipócito, além do seu 
papel de armazenamento de gordura, desempenha 
um importante papel endócrino, produzindo que 
influenciam os centros de regulação de energia no 
hipotálamo. 
CENTROS NEURAIS QUE 
INGESTÃO DE ALIMENTO
A sensação de fome leva ao desejo por comida + 
contrações rítmicas do estômago e inquietude = 
procurar por adequado suprimento alimentar;
Se a busca for bem sucedida 
saciedade; 
Ambos os sentimentos influenciados por fatores 
ambientais e culturais + controles fisiológicos que 
influenciam centros específicos do cérebro 
HIPOTÁLAMO. 
HIPOTÁLAMO CONTÉM CE
FOMES E DA SACIEDADE
Diversos centros neuronais do hipotálamo participam 
do controle da ingestão de alimentos:
NÚCLEOS LATERAIS DO HIPOTÁLA
CENTRO DA FOME – ESTIMULAÇÃO faz com que 
o indivíduo se alimente de maneira voraz 
HIPERFAGIA. 
Destruição dos núcleos laterais do Hipotálamo 
ausência do desejo por comida e inanição 
condição caracterizada pela perda excessiva de 
peso e fraqueza muscular.
CENTROS NEURAIS QUE 
INGESTÃO DE ALIMENTO
NÚCLEOS VENTROMEDIAIS DO HIPOTÁLAMO 
CENTRO DA SACIEDADE 
satisfação nutricional, inibindo o centro da fome, sua 
estimulação elétrica pode provocar saciedade, 
mesmo na presença do alimento mais saboroso;
Destruição estimula a alimentação de forma voraz e 
contínuo – extrema obesidade 
vezes o normal. 
NÚCLEOS PARAVENTRICULAR, DORSOMEDIAL 
E ARQUEADO – 
Lesões dos Núcleos Paraventriculares 
ingestão; 
se atualmente que o adipócito, além do seu 
papel de armazenamento de gordura, desempenha 
um importante papel endócrino, produzindo que 
influenciam os centros de regulação de energia no 
CENTROS NEURAIS QUE REGULAM A 
INGESTÃO DE ALIMENTOS 
sação de fome leva ao desejo por comida + 
contrações rítmicas do estômago e inquietude = 
procurar por adequado suprimento alimentar; 
Se a busca for bem sucedida – sentimento de 
Ambos os sentimentos influenciados por fatores 
s + controles fisiológicos que 
influenciam centros específicos do cérebro – 
HIPOTÁLAMO CONTÉM CENTROS DE 
FOMES E DA SACIEDADE 
Diversos centros neuronais do hipotálamo participam 
do controle da ingestão de alimentos: 
NÚCLEOS LATERAIS DO HIPOTÁLAMO – 
ESTIMULAÇÃO faz com que 
o indivíduo se alimente de maneira voraz – 
Destruição dos núcleos laterais do Hipotálamo – 
ausência do desejo por comida e inanição – 
condição caracterizada pela perda excessiva de 
muscular. 
CENTROS NEURAIS QUE REGULAM A 
INGESTÃO DE ALIMENTOS 
NÚCLEOS VENTROMEDIAIS DO HIPOTÁLAMO – 
CENTRO DA SACIEDADE – promove sensação de 
satisfação nutricional, inibindo o centro da fome, sua 
estimulação elétrica pode provocar saciedade, 
ença do alimento mais saboroso; 
Destruição estimula a alimentação de forma voraz e 
extrema obesidade – pesando até quatro 
NÚCLEOS PARAVENTRICULAR, DORSOMEDIAL 
Lesões dos Núcleos Paraventriculares – excesso de 
Genética Médica 4º semestre P2 
 
Victória Louise 
Lesões dos Núcleos Dorsomediais – depressão do 
comportamento alimentar; 
Núcleos Arqueados são os locais do Hipotálamo – 
onde múltiploshormônios, liberados pelo trato 
gastrointestinal e pelo tecido adiposo convergem 
para regular a ingesta alimentar e o gasto energético. 
Hipotálamo recebe sinais neurais do TGI que geram 
informações sensoriais sobre o enchimento gástrico; 
 Sinais químicos dos nutrientes no sangue 
(glicose, aminoácidos, ácidos graxos) – 
significam saciedade; 
 Sinais dos hormônios gastrointestinais; 
 Sinais dos hormônios liberados pelo tecido 
adiposo; 
 Sinais do córtex cerebral (visão, olfato e 
paladar), influenciam o comportamento 
alimentar. 
OBESIDADE MONOGÊNICA E SINDRÔMICA 
O estiramento dos receptores gástricos ativa as vias 
sensoriais aferentes do nervo vago, inibindo a 
ingesta alimentar; 
O Peptídeo YY (PYY), Colescistocinina (CCK) e a 
insulina são hormônios gastrointestinais liberados 
pela ingestão de comida, suprimindo a alimentação 
adicional; 
A Grelina é liberada pela estômago, especialmente 
durante o jejum, estimulando o apetite; 
A Leptina é um hormônio produzido em quantidades 
crescentes pelos adipócitos à medida que aumentam 
de tamanho – inibe a ingesta. 
Mecanismo de Feedback para Controle da Ingesta 
Alimentar. 
Os centros hipotalâmicos da fome e da saciedade 
contêm 
elevada densidade de receptores para 
neurotransmissores e 
hormônios que influenciam o comportamento 
alimentar; 
Substâncias são categorizadas em: 
(1) Substâncias Orexígenas – estimulam a 
alimentação. 
(2) Substâncias Anorexígenas - que inibem a 
alimentação. 
 
NEURÔNIOS E NEUROTRANSMISSORES 
NO HIPOTÁLAMO QUE ESTIMULAM OU 
INIBEM A ALIMENTAÇÃO 
Há 2 tipos de Neurônios nos Núcleos Arqueados do 
Hipotálamo que controlam o Apetite e o Gasto 
Energético. 
Neurônios Pró-Opiomelanocortina (POMC) – 
secretam o hormônio alfa-Melanócito estimulante 
(alfa-MSH) + 
Transcrito Relacionado à Cocaína e à Anfetamina 
(CART). 
Neurônios que produzem as substâncias Orexígenas 
Neuropeptídeo Y (NPY) e a Proteína Relacionada ao 
Agouti (AGRP). 
A ativação do POMC DIMINUI a ingesta e 
AUMENTA o gasto; 
A ativação do NPY-AGRP AUMENTA a ingesta e 
DIMINUI o gasto. 
Há uma troca de informações significativa entre 
esses neurônios. 
Obesidade Monogênica: mutações em genes que 
codificam proteínas com provável função na 
regulação do apetite são responsáveis por doenças 
mendelianas em que a OBESIDADE – fenótipo mais 
evidente; 
As principais mutações são as seguintes: Genes da 
Leptina (LEP), Receptor da Leptina (PEPR), Pro-
opiomelanocortina (POMC), Pró-hormônio 
Convertase e Receptor-4 de Melanocortina (MC4R). 
Afetam a regulação do apetite – quadro de 
obesidade grave devido à hiperfagia – vias 
importantes na regulação de peso. 
DEFICIÊNCIA DA LEPTINA OU DO 
RECEPTOR DE LEPTINA - RARO 
O Hormônio Anorexígeno Leptina é o principal 
indicador da adiposidade e do sinal de nutrição – 
Genética Médica 4º semestre P2 
 
Victória Louise 
pois seus níveis no plasma são altamente 
correlacionados ao número de adipócitos e ao teor 
de gordura; 
O gene da Leptina está localizado no braço longo do 
cromossomo 7, enquanto que o gene do Receptor 
está localizado no braço curto do cromossomo 1;
A deficiência em qualquer um dos genes à aumento 
do peso à nascimento com peso normal, porém nos 
primeiros meses rápido ganho de peso.
* DEFICIÊNCIA DO RECEPTOR –
MELANOCORTINA – MAIS FREQUENTE
Os neurônios POMC liberam alfa-MSH à atuam 
sobre receptores da Melanocortina – encontrado nos 
Neurônios dos núcleos Paraventriculares 
subtipos de receptores de Melanocortina, o MCR
MCR-2, MCR-3, MCR-4 e MCR-5, são em particular 
importantes na regulação da ingesta alimentar e do 
equilíbrio energético; 
A ativação desses receptores reduz o consumo de 
alimentos, enquanto aumentam o gasto energético.
São mutações no gene que codifica o receptor
melacortina (MC4R), localizado no braço longo do 
cromossomo 18; 
Os pacientes apresentam um acelerado crescimento 
linear e hiperinsulinemia precoce, hipotensão e 
hiperfagia. 
OBESIDADE SINDRÔMICA 
Em torno de 20 a 30 doenças herdadas de forma 
mendeliana – pacientes clinicamente ob
deficiência intelectual, características dismórficas e 
anomalias do desenvolvimento de 
específicos; 
A obesidade nestas síndromes parece envolver 
defeitos estruturais e/ou funcionais do hipotálamo 
que estão relacionados com comport
alimentar + liberação de insulina. 
SÍNDROME DE PRADER-WILLI - 
É a mais frequente das síndrome que possui 
obesidade como uma de suas características 
hipotonia neonatal, dificuldade de sucção, atraso do 
desenvolvimento neuropsicomotora, hiperfagia, baixa 
estatura em adolescentes, mãos e pés pequenos,
hipogonodismo, distúrbios do sono, características 
faciais dismórficas, deficiência intelectual de leve a 
moderada e comportamento compulsivo
pois seus níveis no plasma são altamente 
correlacionados ao número de adipócitos e ao teor 
O gene da Leptina está localizado no braço longo do 
cromossomo 7, enquanto que o gene do Receptor 
lizado no braço curto do cromossomo 1; 
A deficiência em qualquer um dos genes à aumento 
do peso à nascimento com peso normal, porém nos 
primeiros meses rápido ganho de peso. 
– 4 DE 
MAIS FREQUENTE 
MSH à atuam 
encontrado nos 
Neurônios dos núcleos Paraventriculares – existem 5 
subtipos de receptores de Melanocortina, o MCR-1, 
5, são em particular 
esta alimentar e do 
A ativação desses receptores reduz o consumo de 
alimentos, enquanto aumentam o gasto energético. 
São mutações no gene que codifica o receptor-4 de 
melacortina (MC4R), localizado no braço longo do 
pacientes apresentam um acelerado crescimento 
linear e hiperinsulinemia precoce, hipotensão e 
Em torno de 20 a 30 doenças herdadas de forma 
pacientes clinicamente obesos + 
cas dismórficas e 
olvimento de órgãos 
A obesidade nestas síndromes parece envolver 
cionais do hipotálamo 
relacionados com comportamento 
 PWS 
É a mais frequente das síndrome que possui 
obesidade como uma de suas características – 
hipotonia neonatal, dificuldade de sucção, atraso do 
desenvolvimento neuropsicomotora, hiperfagia, baixa 
estatura em adolescentes, mãos e pés pequenos, 
hipogonodismo, distúrbios do sono, características 
faciais dismórficas, deficiência intelectual de leve a 
moderada e comportamento compulsivo-obsessivo. 
É caraterizada pela não expressão dos genes 
paternos no braço longo do cromossomo 15 
haver 2 alterações que levam a essa situação:
 Perda de uma parte do braço longo do 
cromossomo 15 –
 O feto recebe 2 cópias do cromossomo 15 
da mãe – 15%. 
DELEÇÃO DO BRAÇO CUR
CROMOSSOMO 1 
 Atraso do Desenvolvimento 
Neuropsicomotor; 
 Déficit Intelectual;
 Perda Auditiva; 
 Epilepsia; 
 Microcefalia; 
 Olhos Fundos; 
 Cardiomiopatia; 
 Hiperfagia. 
DELEÇÃO DO BRAÇO LON
CROMOSSOMO 2 – OSTEODISTROFIA 
HEREDITÁRIA DE ALBRI
 Baixa estatura; 
 Face arredondada;
 Obesidade; 
 Pescoço Curto; 
 Encurtamento dos quartos e quintos 
metacarpos; 
 Calcificações. 
É caraterizada pela não expressão dos genes 
paternos no braço longo do cromossomo 15 – pode 
terações que levam a essa situação: 
Perda de uma parte do braço longo do 
– 75%; 
O feto recebe 2 cópias do cromossomo 15 
 
DELEÇÃO DO BRAÇO CURTO 
Atraso do Desenvolvimento 
 
Déficit Intelectual; 
DELEÇÃO DO BRAÇO LONGO 
OSTEODISTROFIA 
HEREDITÁRIA DE ALBRIGHT-LIKE 
Face arredondada; 
Encurtamento dos quartos e quintos 
 
Genética Médica 4º semestre P2 
 
Victória Louise 
SÍNDROME DE WAGRO ( TUMOR DE 
WILMS) – DELEÇÃO DO BRAÇO CUR
CROMOSSOMO 11 
 Tumor de Wilms – surgimento precoce 2
anos /Nefroblastoma / Maligno / Metástase 
para o Pulmão 
 Anirida – Ausência da Iris; 
 Alterações Gênito-urinárias; 
 Atraso do Desenvolvimento Mental;
 Obesidade + Hiperfagia. 
ERROS INATOS DA IMUNIDADE OU 
IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS (AULA 
10) 
ERROS INATOS DA IMUNIDADE 
É um grupo heterogêneo de manifestações clinicas 
que se caracterizampelo comprometimento primário 
do sistema imune; 
Apresente fenótipo heterogêneo com suscetibilidade 
a infecções recorrentes e/ou graves potencialmente 
fatais por múltiplos patógenos ou sensibilidade 
específica a um único patógeno; 
Geralmente iniciam-se na infância / alguns se 
manifestam apenas na fase adulta; Impacto na 
expectativa e qualidade de vida. 
LEUCOGRAMA – é uma parte do exame de sangue 
que consiste em avaliar os leucócitos = glóbulos 
branco = células de defesa do organismo, irá 
evidenciar os valor de neutrófilos, bastonetes, 
TUMOR DE 
DELEÇÃO DO BRAÇO CURTO DO 
surgimento precoce 2-3 
anos /Nefroblastoma / Maligno / Metástase 
Atraso do Desenvolvimento Mental; 
 
 
IDADE OU 
IMÁRIAS (AULA 
 
É um grupo heterogêneo de manifestações clinicas 
comprometimento primário 
Apresente fenótipo heterogêneo com suscetibilidade 
a infecções recorrentes e/ou graves potencialmente 
fatais por múltiplos patógenos ou sensibilidade 
ia / alguns se 
manifestam apenas na fase adulta; Impacto na 
é uma parte do exame de sangue 
que consiste em avaliar os leucócitos = glóbulos 
branco = células de defesa do organismo, irá 
utrófilos, bastonetes, 
segmentados, linfócitos, monócitos, eosinófilos e 
basófilos. 
 Mielócitos; 
 Metamielócitos; 
 Bastonetes; 
 Segmentados; 
 Eosinófilos; 
 Basófilos. 
GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS 
MIELÓCITOS 
É uma célula imatura da medula óssea, 
não deve ser detectada na circulação 
periférica, por ainda não possuir uma 
função definida. 
GRANULÓCITOS – 
METAMIELÓCITOS 
É uma célula mais madura que o 
mielócito, cujo núcleo é arredondado, 
apresenta uma chanfradura que o leva 
ficar mais alongado. 
GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS 
BASTONETES 
Tem citoplasma com núcleo 
alongado e curvo; Podem surgir em 
segmentados, linfócitos, monócitos, eosinófilos e 
 
NEUTRÓFILOS – 
É uma célula imatura da medula óssea, 
etectada na circulação 
periférica, por ainda não possuir uma 
 
 NEUTRÓFILOS – 
É uma célula mais madura que o 
mielócito, cujo núcleo é arredondado, 
apresenta uma chanfradura que o leva 
 
NEUTRÓFILOS – 
Tem citoplasma com núcleo 
alongado e curvo; Podem surgir em 
Genética Médica 4º semestre P2 
 
Victória Louise 
processo inflamatórios – reação boa do organismo. 
Porém numero superior as células maduras – 
ineficiência da medula em liberar células maduras – 
envia as mais jovens. 
 
GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – 
SEGMENTADOS 
Apresenta núcleo composto de 
segmentos e com 2 a 5 lobos, 
são os neutrófilos em maior 
quantidade, já são células 
madura. 
 
GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – 
EOSINÓFILOS 
Desenvolvem e amadurecem na medula óssea. 
Diferenciam a partir de células precursoras mielóides 
em respostas as citocinas IL-3, IL-5 + Fator de 
Estímulo de Colônias Granulócitos 
Macrofágos (GM-CSF). Produzem e armazenam 
muitas proteínas em seus grânulos. Após sua 
maturação circulam no sangue e migram para os 
locais de infecções-inflamação. 
 
GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – 
BASÓFILOS 
Possuem grânulos citoplasmáticos com a 
capacidade de liberar heparina e histamina durante o 
processo de inflamação. 
 
AGRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – 
LINFÓCITOS 
É um tipo de leucócitos que se divide em CD4 e CD8 
e B. 
 
AGRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – 
MONÓCITOS 
Desenvolve a partir da medula óssea e circula na 
corrente sanguínea por poucos dias e finalmente 
desloca-se para os tecidos, onde serão denominados 
macrófagos. 
 
Mielócitos – célula imatura, não deve ser detectada – 
infecções ou inflamações agudas / quando seu 
número está alto significa que a medula óssea está 
tentando produzir mais neutrófilos – acompanha o 
aumento do número de segmentados. 
Metamielócitos – núcleo arredondado com uma 
chanfradura 
Bastonetes – núcleo alongado e curvo, processo 
inflamatório, reação boa, porém quando maior que o 
número de células maduras – ineficiência da medula 
Segmentados – Neutrofilia – infecção por fungos, 
vírus, bactérias, inflamação, tumor de crescimento 
rápido (TGI, fígado), uso de corticoide, picadas de 
inseto / Neutropenia – infecção neonatal por vírus, 
tratamento de quimioterapia, doenças imunes e 
alcoolismo 
Eosinófilos – presente em processos de infecção e 
inflamação 
Genética Médica 4º semestre P2 
 
Victória Louise 
Basófilos – contém heparina e histamina
Linfócitos – CD4, CD8 e B 
Monócitos – tornam-se macrófagos 
Aumento – tuberculose e doenças autoimune.
A) SÍNDROME DE WISKOTT-ALDRICH 
(WAS); 
É uma imunodeficiência primária ligada ao 
cromossomo X, caracterizada por uma tríade 
clássica: 
 Imunodeficiência 
 Eczema Grave 
 Microtrombocitopenia 
É caracterizada pela produção anormal de 
anticorpos, células T e plaquetas; 
Afeta meninos – mutação no gene ligado ao 
cromossomo X à responsável em codificar uma 
proteína essencial para funcionamento das células B 
e T à mau funcionamento, no qual as células B não 
produzem mais imunoglobulinas. 
As plaquetas serão mal formadas assumindo um 
aspecto pequeno – baço irá remover e destruir 
causando baixa contagem de plaquetas.
Eczema Grave = dermatite atópica, causa coceira e 
inflamação na pele, em especial, nas articulações do 
joelho, cotovelo e rosto. 
Em função do baixo número de plaquetas 
problemas hemorrágicos – geralmente diarréia com 
sangue, eczema em idade precoce; 
Sensibilidade às infecções virais e bacterianas 
VAS à número de imunoglobulinas reduzidas e as 
células T funcionam mal; 
Expectativa de vida é diminuída 
sangramento; 
Transplante de Células Tronco – Medicamentos para 
prevenir infecções – Transfusão de Plaquetas.
contém heparina e histamina 
se macrófagos – tecidos / 
tuberculose e doenças autoimune. 
ALDRICH 
É uma imunodeficiência primária ligada ao 
r uma tríade 
É caracterizada pela produção anormal de 
mutação no gene ligado ao 
cromossomo X à responsável em codificar uma 
para funcionamento das células B 
e T à mau funcionamento, no qual as células B não 
As plaquetas serão mal formadas assumindo um 
baço irá remover e destruir – 
causando baixa contagem de plaquetas. 
e = dermatite atópica, causa coceira e 
inflamação na pele, em especial, nas articulações do 
Em função do baixo número de plaquetas – 
geralmente diarréia com 
às infecções virais e bacterianas – 
VAS à número de imunoglobulinas reduzidas e as 
Expectativa de vida é diminuída – frequente 
Medicamentos para 
Plaquetas. 
 
* B) SÍNDROME DE HIPER
Quando há uma super produção de IgE 
mutação na classe de proteínas conhecida como 
STAT, especificamente na STAT3 (localizada no 
Braço Longo do Cromossomo 17), proteína 
responsável em transmitir o sina
receptores de citocinas como IL
e IL-23 – desempenham papel crucial na cicatrização 
de feridas, angiogênese, indução de neoplasia e 
imunidade. 
Surgem a partir do primeiro mês de vida 
eczimatóide pustular na 
presença de furúnculos com grande quantidade de 
pus (staphylococcus aureus) e candidíase 
mucocutânea (oral, vaginal e ungueal).
C) AGAMAGLOBULINEMIA
É uma imunodeficiência primária que envolve 
mutação no braço longo 
responsável em codificar uma proteína 
citoplasmática chamada Tirosina Quinase 
processo de desenvolvimento e maturação das 
 
B) SÍNDROME DE HIPER IGE; 
Quando há uma super produção de IgE – ocorre uma 
mutação na classe de proteínas conhecida como 
STAT, especificamente na STAT3 (localizada no 
Braço Longo do Cromossomo 17), proteína 
responsável em transmitir o sinais para vários 
receptores de citocinas como IL-6, IL-10, IL-21, IL-22 
desempenham papel crucial na cicatrização 
de feridas, angiogênese, indução de neoplasia e 
Surgem a partir do primeiro mês de vida – exantema 
eczimatóide pustular na face e couro cabeludo, 
presença de furúnculos com grande quantidade de 
pus (staphylococcus aureus) e candidíase 
mucocutânea (oral, vaginal e ungueal). 
 
 
C) AGAMAGLOBULINEMIA LIGADA AO X; 
É uma imunodeficiênciaprimária que envolve 
mutação no braço longo do cromossomo X, 
responsável em codificar uma proteína 
citoplasmática chamada Tirosina Quinase - para o 
processo de desenvolvimento e maturação das 
Genética Médica 4º semestre P2 
 
Victória Louise 
células B, se houver inativação não haverá 
formação; 
Resultado bebes do sexo masculino – 
pequenas e não desenvolvem linfonodos, infecções 
recorrentes por bactérias encapsuladas 
(estreptococos pulmonale, haemophilus influenzae) 
no pulmão, seios paranasais e pele, suscetibilidade a 
infecções do SNC. 
D)SÍNDROME DE CHEDIAKI HIGASHI;
Caracterizada por infecções respiratórias bacterianas 
redicivantes + ausência de pigmento no cabelo e 
pele – Albinismo, apresentam infecções graves e 
poucos pacientes chegam a vida adulta;
Muitas crianças atingem um estágio conhecido como 
fase acelerada, caracterizada por uma infecção viral 
grave na qual os leucócitos defeituosos se dividem 
incontrolavelmente e invadem muitos tecidos 
associado com febre, sangramento e falência 
múltipla de órgãos. 
E) ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO;
É uma herança autossômica dominante com 
mutações no gene da enzima inibidora da C1 
esterase, localizada no braço longo do cromossomo 
11, responsável em regular o fluxo de fluídos 
corporais para dentro e fora das células.
Manifestações Clínicas: edema na face, 
extremidades, TGI, VAS que pode levar ao qua
de vômitos, espasmos intestinais (cólicas).
F) IMUNODEFICIÊNCIA COMUM VARIÁVEL.
células B, se houver inativação não haverá 
 tonsilas muito 
enas e não desenvolvem linfonodos, infecções 
recorrentes por bactérias encapsuladas 
(estreptococos pulmonale, haemophilus influenzae) 
no pulmão, seios paranasais e pele, suscetibilidade a 
KI HIGASHI; 
infecções respiratórias bacterianas 
redicivantes + ausência de pigmento no cabelo e 
Albinismo, apresentam infecções graves e 
poucos pacientes chegam a vida adulta; 
Muitas crianças atingem um estágio conhecido como 
ma infecção viral 
grave na qual os leucócitos defeituosos se dividem 
incontrolavelmente e invadem muitos tecidos – 
associado com febre, sangramento e falência 
 
TÁRIO; 
É uma herança autossômica dominante com 
no gene da enzima inibidora da C1 
esterase, localizada no braço longo do cromossomo 
11, responsável em regular o fluxo de fluídos 
corporais para dentro e fora das células. 
Manifestações Clínicas: edema na face, 
extremidades, TGI, VAS que pode levar ao quadro 
de vômitos, espasmos intestinais (cólicas). 
 
COMUM VARIÁVEL. 
Acomete um grupo heterogêneo de pacientes, em 
qualquer faixa etária, tanto sexo masculino e 
feminino, com sua principal característica, níveis 
séricos de imunoglobulinas 
Bases Genéticas ainda não estão plenamente 
esclarecidas, mas acredita
braço curto do cromossomo 6, responsável em 
contemplar os genes do MHC classe 1 e MHC classe 
2; 
Características Clinicas: infecções por bactérias
encapsuladas, desenvolvimento de doenças do 
sistema imune, distúrbios digestórios e neoplasias 
Infecções de VAS recorrentes, furunculose de 
repetição e herpes zoster;
Imunoglobulinas durante 28 dias.
DOENÇAS GENÉTICAS 
NEURODEGENERATIVAS (
ERROS INATOS DA IMUN
São condições extremamente debilitantes, ainda sem 
cura, que afetam pessoas de todas as idades e 
resultam da degeneração progressiva e/ou morte 
de neurônios; esta degradação 
movimento do corpo – 
do cérebro, originando demência.
DOENÇAS GENÉTICAS 
NEURODEGENERATIVAS 
* DOENÇA DOS PEZINHOS 
PARAMILOIDOSE 
A polineuropatia amiloidótica familiar (PAF) ou 
paramiloidose, ou doença dos pezinhos
doença genética, associada a deposição nos tecidos, 
em particular nos nervos de uma substância fibrilar 
altamente insolúvel – AMILÓIDE, associada proteína 
TRANSTIRETINA (TTR) 
cromossomo 18, responsável em 
transporte dos hormônios da Tireóide e Vitamina 
A; A mutação é transmitida de forma 
autossômica dominante.
Se manifesta entre os 25 e 35 anos
membros inferiores afetando a sensibilidade aos 
estímulos (por exemplo Térmico), a 
motora, sendo fatal, com evolução média, em 10 
anos. Diminuição ou Perda de sensibilidade à 
temperatura (frio/quente) à 
intensa (queimaduras), com inicio nos pés e 
pernas; Perda de peso involuntária, alterações no 
trânsito intestinal. 
Acomete um grupo heterogêneo de pacientes, em 
qualquer faixa etária, tanto sexo masculino e 
feminino, com sua principal característica, níveis 
séricos de imunoglobulinas abaixo de 300mg/dL; 
Bases Genéticas ainda não estão plenamente 
esclarecidas, mas acredita-se em uma mutação no 
braço curto do cromossomo 6, responsável em 
contemplar os genes do MHC classe 1 e MHC classe 
Características Clinicas: infecções por bactérias 
encapsuladas, desenvolvimento de doenças do 
sistema imune, distúrbios digestórios e neoplasias – 
Infecções de VAS recorrentes, furunculose de 
repetição e herpes zoster; Infusão com 
Imunoglobulinas durante 28 dias. 
DOENÇAS GENÉTICAS 
NEURODEGENERATIVAS (AULA 11) 
ERROS INATOS DA IMUNIDADE 
São condições extremamente debilitantes, ainda sem 
cura, que afetam pessoas de todas as idades e 
degeneração progressiva e/ou morte 
; esta degradação pode afetar o 
 ataxias e o funcionamento 
do cérebro, originando demência. 
DOENÇAS GENÉTICAS 
NEURODEGENERATIVAS 
DOENÇA DOS PEZINHOS – 
A polineuropatia amiloidótica familiar (PAF) ou 
doença dos pezinhos; A PAF 
doença genética, associada a deposição nos tecidos, 
em particular nos nervos de uma substância fibrilar 
AMILÓIDE, associada proteína 
TRANSTIRETINA (TTR) – localizada no 
, responsável em auxiliar no 
hormônios da Tireóide e Vitamina 
A; A mutação é transmitida de forma 
autossômica dominante. 
25 e 35 anos, iniciando nos 
membros inferiores afetando a sensibilidade aos 
(por exemplo Térmico), a capacidade 
com evolução média, em 10 
Diminuição ou Perda de sensibilidade à 
(frio/quente) à dormência à dor 
), com inicio nos pés e 
Perda de peso involuntária, alterações no 
Genética Médica 4º semestre P2 
 
Victória Louise 
Progressivamente – diarréias, náuseas, vômitos e 
infecções urinárias, desmaios. Diminuição 
progressiva da força muscular – pés pendentes; 
Alterações Cardiorrespiratórias – Sintomas Renais e 
Perturbações Visuais; Se não tratadas – progressão 
– óbito em 10-15 anos 
DOENÇA DE MACHADO – JOSEPH – DMJ – 
SCA3 
É uma doença neurológica hereditária – 
autossomica dominante – cromossomo 14, 
crônica e altamente incapacitante – principal área 
afetada é o cerebelo; Descoordenação da Marcha; 
Desequilíbrio; Dificuldade a nível da fala; Visão 
Dupla e Enevoada; Olhos protuberantes; 
Espasticidade; Atrofia Muscular. 
 TIPO I: é a forma mais precoce da doença, 
sintomas se manifestam entre os 10 e os 30 
anos – desenvolvimento rápido – severa 
rigidez muscular e distonia; 
 TIPO II: é o subtipo mais comum, (20 e os 50 
anos) – severidade intermediária – 
espasticidade, respostas reflexas 
exageradas, postura espástica e ataxia; 
 Tipo III: sintomas com progressão lenta – 40 
e 70 anos – espasmos musculares, 
formigamento, dormência nas mãos e pés; 
 Tipo IV: presença de sintomas 
parkinsonianos – levodopa. 
DOENÇA DE HUNTINGTON 
É uma doença rara, hereditária, neurodegenerativa; 
Mutação no gene que codifica uma proteína 
chamada huntingtina, localizada no cromossomo 4 
– produção de uma forma alterada da proteína que 
causa disfunção e morte da células nervosas. 
Doença hereditária – surge em torno dos 35-45 anos 
– alterações motoras + emocionais + cognitivas. 
Coréia – movimentos involuntários dos braços, 
pernas e rosto; Bradicinesia – lentidão dos 
movimentos voluntários; Distonia – contração 
muscular prolongada – posturas anormais; 
Depressão, ansiedade, irritabilidade e impulsividade. 
Caracterizada por uma atrofia gradual do núcleo 
caudado e putamen. Os neurônios mais afetados 
são os espinhosos médios que recebem projeções 
axonais dopaminérgicasque partem da substância 
negra, córtex cerebral e tálamo. São neurônios que 
utilizam, o NT GABA e Encefalina, havendo a perda 
do efeito inibitório causada pela morte dos neurônios 
está diretamente associada aos movimentos 
incontroláveis. 
 
* DOENÇA DE ALZHEIMER– DA 
Uma condiçãos neurodegenerativa de início na vida 
adulta mais comum, geralmente se manifesta entre a 
sexta e nona década de vida, porém em casos de 
mutações se manifesta a partir da segunda ou 
terceira década de vida; O quadro clinico é 
caracterizado por uma deterioração progressiva da 
memória e das funções cognitivas superiores, 
tais como raciocínio, além de alterações 
comportamentais; Essas anormalidades refletem a 
degeneração de neurônios em regiões específicas 
do córtex e hipocampo. 
O risco da DA na população em geral é de 12,1% 
nos homens e 20,3% nas mulheres. 
Aproximadamente 7 a 10 % possui a forma 
monogênica herdada autossômica dominante; O 
estabelecimento da doença deve-se a interação de 
eventos genéticos e ambientais. 
Mutações nos genes codificadores para Proteína 
Percursora Amilóide (APP), Apolipoproteínas 
(apoE), Presenilinas (PSEN1 e PSEN2). Esses 
genes estão localizados em diferentes cromossomos 
e participam de uma via neuropatogênica comum 
que culmina para o desencadeamento da DA. 
ApoE: está localizada no cromossomo 19 – Braço 
Longo é uma glicoproteína com 317 AA e uma das 
principais proteínas no plasma sanguíneo para onde 
é exportada após sua síntese no fígado além de ser 
a principal no cérebro, em especial, nos astrócitos e 
micróglia; 
Executa um papel importante no transporte de 
colesterol e fosfolípideos destes compartimentos 
gliais aos locais de regeneração da membrana 
neuronal e re-mielinização, além disso, reparação de 
danos excessivos nos neurônios, mediante 
redistribuição dos lipídeos aos axônios e 
regeneração das células de Schwann – 
Genética Médica 4º semestre P2 
 
Victória Louise 
Restabelecendo as Conexões Sinápticas 
Dendriticas. 
APP: é uma proteína que sofre uma clivagem após 
sua síntese dando origem a um fragmento 
denominado proteínas B-Amilóide composta de 42 
AA; É um fragmento amiloigênico que tem a 
capacidade de agregação proteica na parte 
extracelular dos neurônios. Portanto, uma vez que se 
encontre em quantidades maiores que o normal, seu 
acúmulo resulta na formação de fibras à formação de 
placas senis; Sua mutação está associada a casos 
precoces de DA; Seu gene está localizado no 
Braço Longo do Cromossomo 21. 
PSEN1 e PSEN2: suas funções ainda não estão 
esclarecidas, mas acredita-se que mutações nesses 
genes estão relacionadas com alterações no 
processo de clivagem da APP aumenta
produção de B-Amilóide; 
 PSEN1: sua mutação está relacionada com 
processo inflamatório na placa Amilóide e 
interferência no processo de apoptose
 PSEN2: mutação em seu gene 
processo de degeneração. 
Gene da Proteína TAU: a presença de fusos 
neurofibrilares no hipocampo e na região fronto 
temporal está fortemente relacionado ao 
desenvolvimento da DA. Os fusos são formados a 
partir da proteína TAU que ao sofrer mutação pode 
provocar ruptura do citoesqueleto celular à morte 
neuronal; Localizada no braço longo do 
cromossomo 17. 
A fisiopatologia da doença de alzheimer
É caracterizada pela perda de neurônios e 
sinapses no córtex cerebral e em determinadas 
áreas subcorticais. Esta perda provoca a atrofia 
das áreas afetadas, incluindo degeneração no 
frontal (percepção do certo e errado - 
+ giro do cíngulo. A degeneração o
nos núcleos do tronco cerebral (respiração)
Estágios da doença de alzheimer 
 Inicial: Distração ou Falta de Atenção / 
Esquecer de Compromissos / Pequenas 
Alterações Notadas por Familiares Próximos 
/ Confusões em Ambientes Familiares
(alteração de humor); 
 Intermediário: Dificuldade em Recordar 
Situações Recentes / Confusão / Problemas 
na Fala / Iniciar Repetidamente a Mesma 
Conversa; 
Restabelecendo as Conexões Sinápticas 
é uma proteína que sofre uma clivagem após 
gem a um fragmento 
Amilóide composta de 42 
É um fragmento amiloigênico que tem a 
capacidade de agregação proteica na parte 
extracelular dos neurônios. Portanto, uma vez que se 
encontre em quantidades maiores que o normal, seu 
as à formação de 
Sua mutação está associada a casos 
Seu gene está localizado no 
suas funções ainda não estão 
se que mutações nesses 
genes estão relacionadas com alterações no 
processo de clivagem da APP aumentando a 
sua mutação está relacionada com 
aca Amilóide e 
interferência no processo de apoptose; 
mutação em seu gene acelera o 
a presença de fusos 
neurofibrilares no hipocampo e na região fronto 
temporal está fortemente relacionado ao 
imento da DA. Os fusos são formados a 
que ao sofrer mutação pode 
ruptura do citoesqueleto celular à morte 
Localizada no braço longo do 
A fisiopatologia da doença de alzheimer– DA 
perda de neurônios e 
sinapses no córtex cerebral e em determinadas 
. Esta perda provoca a atrofia 
degeneração no lobo 
 racionalidade) 
A degeneração ocorre também 
(respiração). 
Distração ou Falta de Atenção / 
Esquecer de Compromissos / Pequenas 
Alterações Notadas por Familiares Próximos 
/ Confusões em Ambientes Familiares 
Dificuldade em Recordar 
Situações Recentes / Confusão / Problemas 
etidamente a Mesma 
 Avançado: Maior Agressividade ou 
Passividade / Alguma Perda de Consciência 
/ Déficit Cognitivo / Personalidade Abusiva, 
Ansiosa ou Paranóica
psicopatia). 
TRATAMENTO EM GENÉTI
As doenças genéticas podem ser tratadas em 
qualquer nível desde o gene mutante até o fenótipo 
clinico, porém o estado de melhora ainda é 
insatisfatório, das doenças monogênicas em função 
de diversos fatores tais como:
 Gene não identificado ou patogênse não 
compreendida; 
 Dano fetal pré-diagnóstico; 
 Fenótipos severos são menos sensiveis a 
intervenção. 
Tratamento através da manipulação do 
metabolismo: 
Os tratamentos mais bem sucedidos são os 
direcionados para os erros inatos do metabolismo: 
 A primeira estratégia
redução do substrato: 
indicada a redução ou ausência no consumo 
de fenilalanina para a prevenção de danos 
neurológicos e também deverá ser realizado 
pelas mulheres gestantes com diagnóstico 
pré-natal para pku para prevenção de dano 
pré-natal. 
 A segunda estratégia
fornecimento de metabólitos essenciais, co
fatores ou hormônios é o mais simples no 
conceito e frequentemente os mais bem 
sucedidos – 
congênitoque é o resultado na mutação dos 
genes que codificam as proteínas 
associadas ao desenvolvimento da glândula 
tireóide ou no metabolismo da tiroxina
A administração da tiroxina é iniciada 
nascimento para a prevenção de
severos; O fármaco mais utilizado é a levotiroxina 
sódica (análogo do t4), VO
Maior Agressividade ou 
Passividade / Alguma Perda de Consciência 
/ Déficit Cognitivo / Personalidade Abusiva, 
Ansiosa ou Paranóica (confundido com 
 
TRATAMENTO EM GENÉTICA (AULA 12) 
s doenças genéticas podem ser tratadas em 
sde o gene mutante até o fenótipo 
clinico, porém o estado de melhora ainda é 
insatisfatório, das doenças monogênicas em função 
e diversos fatores tais como: 
Gene não identificado ou patogênse não 
diagnóstico; 
os são menos sensiveis a 
Tratamento através da manipulação do 
s tratamentos mais bem sucedidos são os 
s erros inatos do metabolismo: 
primeira estratégia de tratamento é a 
redução do substrato: fenilcetonúria que é 
indicada a redução ou ausência no consumo 
de fenilalanina para a prevenção de danos 
neurológicos e também deverá ser realizado 
pelas mulheres gestantes com diagnóstico 
natal para pku para prevenção de dano 
segunda estratégia de tratamento é o 
fornecimento de metabólitos essenciais, co-
fatores ou hormônios é o mais simples no 
conceito e frequentemente os mais bem 
 exemplo: hipotiroidismo 
congênitoque é o resultado namutação dos 
genes que codificam as proteínas 
ciadas ao desenvolvimento da glândula 
tireóide ou no metabolismo da tiroxina. 
administração da tiroxina é iniciada logo após o 
a prevenção de danos intelectuais 
rmaco mais utilizado é a levotiroxina 
, VO, 1 vez ao dia pela manhã 
Genética Médica 4º semestre P2 
 
Victória Louise 
em jejum, seu inicio é administrado com dose 
baixa, aumentando gradativamente até atingir o 
nível adequado de acordo com o estado clinico e FC; 
A absorção ocorre a nível do intestino delgado e é 
variável e incompleta de 50-80% da dose, aumenta 
quando o hormônio é ingerido com o estomago 
vazio. 
 A terceira estratégia de tratamento é o 
desvio que é a utilização aumentada a das 
vias metabólicas alternativas para reduzir 
a concentração de um metabólito – 
distúrbios do ciclo da uréia, uma vez que a 
função do ciclo é converter amônia em uréia 
– produto final benigno do metabolismo de 
proteínas que será excretado na urina; 
Se o ciclo estiver interrompido por um defeito 
enzimático como a deficiência de ornitina 
transcarbamilase, ocorre o aumento na concentração 
de amônia, será controlado parcialmente por dieta, 
porém eles podem ser reduzidos ao normal, se 
houver o desvio da amônia para as vias metabólicas 
que possuem pouca significância . 
Desse modo a administração de grandes 
quantidades de fenilacetato de sódio , diminui as 
concentrações de amônia; 
Realiza a acilação quando substitui um substrato 
endógeno com defeito na via metabólica de 
formação da amônia, ou seja ele se conjuga com a 
glutamina para formar fenilcetilglutamina, no qual 
cada mol de fenilcetilglutamina sequestra 2 mols de 
nitrogênio, esse gasto de nitrogenio na sintese de 
fenilacetilglutamina contribui para diminuir a 
formação de amônia ; 
O local de metabolismo é no fígado e a eliminação é 
renal; 
Adimistração de 250mg vo e 250mg de benzoato de 
sódio por quilograma de peso; 
Benzoato de sódio força a ligação da amônia com a 
glicina para formar hipurato o qual é excretado na 
urina – a síntese de glicina é aumentada e para cada 
mol de glicina formada um mol de amônia é 
consumido. 
 A quarta estratégia de tratamento é a 
inibição enzimática no qual realiza a inibição 
farmacológica de enzimas – 
hipercolesterolemia familiar – estatinas 
que inibe poderosamente 3-hidroxi-3-
metilglutaril coenzima a redutase – HMG coa 
redutase (enzima limitante da etapa da 
síntese de colesterol); 
Utilizada para diminuir a síntese hepática de novo 
colesterol e o fígado compensa aumentando a 
síntese de receptores LDL a partir do receptor intacto 
de LDL remanescente, ou seja o aumento nos 
níveis de receptores de LDL diminui diretamente 
os níveis plasmáticos de colesterol LDL. 
Terapia gênica é a introdução de cópias funcionais 
do gene, no qual houve perda de função, porém é 
uma busca terapêutica com grandes requisitos tais 
como: identificação do defeito molecular / cópia 
funcional desse gene / conhecimento do mecanismo 
fisiopatlógico / razão risco e beneficio / 
compponentes regulatórios / forte evidência de 
eficiencia e segurança / aprovação regularizada. 
 
 
 
 
	GENÉTICA MÉDICA 
	ERROS INATOS DO METABOLISMO I (EIM) (AULA 07) 
	HERANÇA AUTOSSÔMICA RECESSIVA 
	HERANÇA LIGADA AO X: RECESSIVA 
	GRUPO 1: DISTÚRBIOS NA SÍNTESE OU CATABOLISMO DE MOLÉCULAS COMPLEXAS 
	MPS I – SINDROME DE HURLER OU SCHEIE: 
	MPS II – SÍNDROME DE HUNTER 
	* MPS III – SINDROME DE SANFILIPPO 
	AMINOACIDOPATIAS 
	FENÓTIPO CLÁSSICO 
	FENÓTIPO INTERMEDIÁRIO 
	FENÓTIPO INTERMITENTE 
	ERROS INATOS DO METABOLISMO II (EIM) (AULA 08) 
	GALACTOSEMIA CLÁSSICA 
	INTOLERÂNCIA HEREDITÁRIA A FRUTOSE 
	HIPOLACTASIA (INTOLERÂNCIA A LACTOSE) 
	* DOENÇA DE MCARDLE 
	DOENÇA DE POMPE 
	* QUANDO SUSPEITAR DE UM ERRO INATO DO METABOLISMO ? 
	OBESIDADE MONOGÊNICA E SINDRÔMICA (AULA 9) 
	DEFINIÇÃO 
	CENTROS NEURAIS QUE REGULAM A INGESTÃO DE ALIMENTOS 
	HIPOTÁLAMO CONTÉM CENTROS DE FOMES E DA SACIEDADE 
	CENTROS NEURAIS QUE REGULAM A INGESTÃO DE ALIMENTOS 
	OBESIDADE MONOGÊNICA E SINDRÔMICA 
	NEURÔNIOS E NEUROTRANSMISSORES NO HIPOTÁLAMO QUE ESTIMULAM OU INIBEM A ALIMENTAÇÃO 
	DEFICIÊNCIA DA LEPTINA OU DO RECEPTOR DE LEPTINA - RARO 
	* DEFICIÊNCIA DO RECEPTOR – 4 DE MELANOCORTINA – MAIS FREQUENTE 
	OBESIDADE SINDRÔMICA 
	SÍNDROME DE PRADER-WILLI - PWS 
	DELEÇÃO DO BRAÇO CURTO CROMOSSOMO 1 
	DELEÇÃO DO BRAÇO LONGO CROMOSSOMO 2 – OSTEODISTROFIA HEREDITÁRIA DE ALBRIGHT-LIKE 
	SÍNDROME DE WAGRO ( TUMOR DE WILMS) – DELEÇÃO DO BRAÇO CURTO DO CROMOSSOMO 11 
	ERROS INATOS DA IMUNIDADE OU IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS (AULA 10) 
	ERROS INATOS DA IMUNIDADE 
	GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – MIELÓCITOS 
	GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – METAMIELÓCITOS 
	GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – BASTONETES 
	GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – SEGMENTADOS 
	GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – EOSINÓFILOS 
	GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – BASÓFILOS 
	AGRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – LINFÓCITOS 
	AGRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – MONÓCITOS 
	A) SÍNDROME DE WISKOTT-ALDRICH (WAS); 
	* B) SÍNDROME DE HIPER IGE; 
	C) AGAMAGLOBULINEMIA LIGADA AO X; 
	D)SÍNDROME DE CHEDIAKI HIGASHI; 
	E) ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO; 
	F) IMUNODEFICIÊNCIA COMUM VARIÁVEL. 
	DOENÇAS GENÉTICAS NEURODEGENERATIVAS (AULA 11) 
	ERROS INATOS DA IMUNIDADE 
	DOENÇAS GENÉTICAS NEURODEGENERATIVAS 
	TRATAMENTO EM GENÉTICA (AULA 12)

Continue navegando