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Genética Médica 4º semestre P2 Victória Louise GENÉTICA MÉDICA Erros inatos do metabolismo (EIM) (aula 07) página 1 Erros inatos do metabolismo (EIM) II (aula 08) página 5 Obesidade monogênica e sindrômica (aula 9) página 6 Erros inatos da imunidade ou imunodeficiências primárias (aula 10) página 10 Doenças genéticas neurodegenerativas (aula 11) página 13 Tratamento em genética (aula 12) página 15 ERROS INATOS DO METABOLISMO I (EIM) (AULA 07) São distúrbios de natureza genética que geralmente correspondem a um defeito enzimático capaz de acarretar a interrupção de uma via metabólica; Ocasiona portanto, alguma falha na síntese, degradação, armazenamento ou transporte de moléculas no organismo; Grupo de doenças que corresponde a 10% dos casos de todas as doenças genéticas, geralmente afetam todo o organismo e podem se manifestar em qualquer faixa etária. Do ponto de vista fisiopatológico, os eim podem ser divididos em 3 categorias: DISTÚRBIOS NA SÍNTESE OU CATABOLISMO DE MOLÉCULAS COMPLEXAS: que se caracterizam por sinais e sintomas permanentes e progressivos, sem associação direta com a ingestão alimentar e infecção; São classificados em doenças lisossômicas de depósitos, peroxissomais, doenças da glicosilação e alterações no colesterol. DOENÇAS QUE LEVAM A INTOXICAÇÃO com sinais e sintomas agudos ou progressivos geralmente com intervalos livres de sintomas e que podem ter relação com a ingestão alimentar ou com situações de estresse metabólico. São classificados em aminoacidopatias, acidemias orgânicas, defeitos do ciclo da uréia e intolerância aos açucares. DOENÇAS QUE ENVOLVEM O METABOLISMO ENERGÉTICO: defeitos na produção e utilização de energia, que se caracterizam por distúrbios do metabolismo intermediário hepático, muscular e cerebral; São classificadas em doenças e defeitos de energia citoplasmática. O mecanismo de herança mais frequente envolvido é o autossômicor ecessivo, podendo haver herança ligada ao x. HERANÇA AUTOSSÔMICA RECESSIVA Pai e mãe portadores do gene mutado (heterozigoto) há probabilidade de 25% de ter um filho com a doença metabólica hereditária – doença de Gaucher; Se a mãe for afetada e o pai normal, nenhuma criança apresentará a doença mas todos irão ser portadores do gene mutado; Se a mãe for afetada e o pai carregar um alelo mutante 50% dos filhos serão afetados e 50% portadores. HERANÇA LIGADA AO X: RECESSIVA As manifestações ocorrem nos homens, porque eles apresentam apenas um gene no cromossomo x, ou seja não tem um gene normal para aquela característica. Doença de fabry; Nas mulheres quando existe alguma manifestação clinica em geral é mais leve pois apresentam uma forma normal. GRUPO 1: DISTÚRBIOS NA SÍNTESE OU CATABOLISMO DE MOLÉCULAS COMPLEXAS A) doenças de depósito lisossômico; B) doença dos peroxissomos; C) defeito do metabolismo de lipídeos; D) defeitos na síntese de purinas e pirimidinas. Características: sintomas são permanentes e progressivos; Quadro clínico independe de intercorrências; Não tem relação com a ingestaalimentar; Manifestação clinica em qualquer faixa etária. Tipo Enzima Característica Doença de gaucher Glucocerebrosidade Esplenomegalia, hepatomegalia, inflitração na medula óssea Doença de Tay-Sachs Beta- hexosaminidase Hipotonia, espaticidade, convulsões e cegueira Doença de Fabry Alfa-galactosidade Distrofia da córnea, HAS e miocardiopatia Gangliosidose Beta-galactosidade Organomegalia e insuficiência cardíaca Doença de Galactosilceramidase Hipertonicidade, Genética Médica 4º semestre P2 Victória Louise Krabbe * DOENÇA DE GAUCHER: Philippe Charles Ernest Gaucher (1854-1918) – infiltração de células grandes no baço: neoplasma. Identificou acúmulo da substância glicocerebrosídeos – em função da ausência da enzima glucocerebrosidase. Doença com características clinicas: fígado, baço, ossos, pulmão e sistema nervoso central ; Desenvolvendo quadros de: hepatomegalia, esplenomegalia, anemia e plaquetopenia; Comprometimento ósseo importante; 3 subtipos clínicos – de acordo com o comprometimento neurológico; Mais grave é o tipo II – maior envolvimento neurológico. Tipo I ou não neuropática: aumento do baço, fígado e deformidades ósseas frequente; Tipo II ou neuropática aguda: aparecimento precoce – 3 meses de vida; Múltiplas convulsões, hipertonia, apnéia e progressivo retardo mental, Tipo mais grave com comprometimento pulmonar – os 2 anos de idade. Tipo III ou neuropática crônica: comprometimento ósseo, quadro N eurológico menos grave, aparecimento tardio dos sintomas – sobrevida até 20 idade. Sendo herdada na formaautossômica recessiva; Autossômica porque o defeito genético situa dos pares do cromossomo 1; Recessiva porque para desenvolvê-la é necessário herdar duas cópias defeituosas do gene, uma do pai e outra da mãe. Caracterizada pela falta da enzima glucocerebrosidase essencial para o metabolismo dos cderebrosídeos que são esfignolípideos formados a partir da união da esfignosina com glicose ou galactose; Relacionado com a formação das membranas no baço, glóbulos vermelhos e no processo de mielinização de neurônios. cegueira, surdez, artrofia cerebral Philippe Charles Ernest Gaucher infiltração de células grandes no baço: neoplasma. Identificou acúmulo da substância em função da ausência da enzima com características clinicas: fígado, baço, ossos, pulmão e sistema nervoso Desenvolvendo quadros de: hepatomegalia, esplenomegalia, anemia e plaquetopenia; Comprometimento ósseo importante; de acordo com o neurológico; maior envolvimento Tipo I ou não neuropática: aumento do baço, fígado e deformidades ósseas – mais Tipo II ou neuropática aguda: aparecimento 3 meses de vida; Múltiplas hipertonia, apnéia e progressivo retardo mental, Tipo mais grave com sobrevida até Tipo III ou neuropática crônica: comprometimento ósseo, quadro N eurológico menos grave, aparecimento tardio brevida até 20-30 anos de Sendo herdada na formaautossômica recessiva; utossômica porque o defeito genético situa-se num ecessiva porque para la é necessário herdar duas cópias e outra da mãe. Caracterizada pela falta da enzima glucocerebrosidase essencial para o metabolismo dos cderebrosídeos que são esfignolípideos formados a partir da união da esfignosina com Relacionado com a formação das membranas no ço, glóbulos vermelhos e no processo de Diagnóstico é baseado em dosagem da atividade da enzima beta glicosidase nos leucócitos ou nos fibroblastos – atividade da enzima fica abaixo do normal; Confirmação biópsia ou mielograma pa identificar as células de gaucher. Reposição enzimática humana à produzida de forma sintética; Fármaco conhecido ulypso no processamento de glicocerebrosideos, a partir de uma nova combinação genética ati lisossomal humana beta produzida a partir de células da raiz da ce reposição enzimática. Tipo MPS I - Síndrome de Hurler MPS II - Síndrome de Hunter MPS III - Síndrome de Snfilippo MPS I – SINDROME DE HURLER O SCHEIE: Deleção do braço curto do cromossomo 4 caracterizada pela falta da enzima alfa-l-iduronidase resulta em acumulo de longas moléculas de açucar = glicosaminoglicanos. Classificação: SD DE HURLER: mais grave, envolve danos ao cérebro e coração e os sintomas começam no primeiro ano de vida; SD DE HURLER intermediária (moderada); SD DE SCHEIE: mais leve, os sintomas começam aos 5 anos de progressão mais lenta, permite sobreviver até a fase adulta. Os sintomas se iniciam entre o 1 e 8 ano de vida e se agravam a cada ano problemas de audição, problemas cardiacos, traços faciais com ponte nasal baixa, testa dentes separados e língua grossa; deformidades ósseas principalmente em crânioe mãos; Média de sobrevivência até os 11 anos de vida – obstrução de vias aéreas superiores e insuficiência cardíaca tratamento via Diagnóstico é baseado em dosagem da atividade da glicosidase nos leucócitos ou nos atividade da enzima fica abaixo do normal; Confirmação biópsia ou mielograma para identificar as células de gaucher. Reposição enzimática – enzimas da placenta humana à produzida de forma sintética; Fármaco conhecido ulypso – alfataliglicerase, atua no processamento de glicocerebrosideos, a partir de uma nova combinação genética ativa da enzima lisossomal humana beta-glucocerebrosidade produzida a partir de células da raiz da cenoura – Enzima Alfa - L - Iduronidase Iduronato sulfatase Sulfatase e glicosaminidases SINDROME DE HURLER OU eleção do braço curto do cromossomo 4 caracterizada pela falta da iduronidase – resulta em acumulo de longas moléculas de açucar = SD DE HURLER: mais grave, envolve danos ao cérebro e coração e os sintomas começam no primeiro ano de vida; SD DE HURLER-SCHEIE: forma intermediária (moderada); SD DE SCHEIE: mais leve, os sintomas começam aos 5 anos de idade, com progressão mais lenta, permite sobreviver até a fase adulta. Os sintomas se iniciam entre o 1 e 8 ano de vida e se agravam a cada ano – opacidade de cornea, problemas de audição, problemas cardiacos, traços faciais com ponte nasal baixa, testa protuberante, dentes separados e língua grossa; deformidades ósseas principalmente em crânio e mãos; Média de sobrevivência até os 11 anos de obstrução de vias aéreas superiores e insuficiência cardíaca tratamento via Genética Médica 4º semestre P2 Victória Louise endovenosa – aldurazyme sintomas não neurológicos; Transplante de medula óssea e cirurgias de cornea; Dosagem de glicosaminoglicano na urina e confirmação pela dosagem da enzima que estará deficiente. MPS II – SÍNDROME DE HUNTER Ausência da enzima iduronato-2- sulfatase (i2s). distúrbio hereditário recessivo ligadaao cromossomo x; SD hunter está associada há uma alteração na matriz extracelular – importante molécula denominada proteoglicana que necessitam ser quebrados e seus produtos são os mucopolissacarídeos conhecidos A alteração se concentra na quebra de dois gag: dermatam sulfato e heparam sulfato que necessitam a ação da enzima lisossômica i2s portadores da sd de hunter estará parcialmente ou completamente inativa; Como consequência os gags se acumulam nas células de todo o corpo em particular nos tecidos que contém dermatam sulfato e heparam sulfato. Em geral seus sinais e sintomas não são aprentes ao nascer é comum serem notados após o primeiro de vida – geralmente seus primeiros sintomas são: hérnias inguinais, infecções de ouvidos, coriza e resfriado constante; Sintomas esses que não são levados em consideração, uma vez que são comuns. Sinais se tornam mais evidentes e crônicos como: características faciais grosseiras, teste saliente, ponte nasal rebaixada e aumento do volume da lingua; cabeça e abdômen aumentados, infecções no ouvido e trato respiratório, espessamento das válvulas e paredes cardíacas e diminuição da capacidade pulmonar. Diagnóstico é realizado via testes laboratoriais medir a atividade da enzima iduronato Diagnóstico definitivo é medir a atividade da i2s no aldurazyme – reduz os Transplante de medula óssea e cirurgias de Dosagem de glicosaminoglicano na urina e confirmação pela dosagem da enzima que SÍNDROME DE HUNTER são os mucopolissacarídeos conhecidos como gags. A alteração se concentra na quebra de dois gag: que necessitam enzima lisossômica i2s, que nos portadores da sd de hunter estará parcialmente ou acumulam nas células de todo o corpo em particular nos tecidos que contém dermatam sulfato e heparam sulfato. Em geral seus sinais e sintomas não são aprentes ao nascer é comum serem notados após o primeiro de geralmente seus primeiros sintomas são: hérnias inguinais, infecções de ouvidos, coriza e resfriado constante; Sintomas esses que não são levados em consideração, uma vez que são comuns. Sinais se tornam mais evidentes e crônicos como: características faciais grosseiras, teste saliente, asal rebaixada e aumento do volume da lingua; cabeça e abdômen aumentados, infecções no ouvido e trato respiratório, espessamento das válvulas e paredes cardíacas e diminuição da Diagnóstico é realizado via testes laboratoriais – a atividade da enzima iduronato-2-sulfatase; Diagnóstico definitivo é medir a atividade da i2s no soro, leucócitos ou em fibroblastos a partir de biópsias nas células da pele. * MPS III – SINDROME DE SANFILIP Quando as enzimas necessárias para degradar longas cadeias de açúcares como: sulfato de heparano estão inexistentes e defeituosas; O sulfato heparano é armazenado dentro do lisossoma de cada célula e com seu acúmulo irá danificar as células o que causa progressiva deterioração do snc como conseq perda da visão, fala, equilibrio, motricidade fina e grossa. Existem 4 tipos de acordo com cada enzima afetada: Tipo a: heparano – Tipo b: n-acetil-alfa Tipo c: acetil-coa acetil transferase (hgsnat); Tipo d: n-acetilglucosamina O tipo a é o mais comum, sendo que cada tipo tem uma progressão diferente, sendo o tipo a mais severa que o tipo c ou d; A grande parte nasce sem sinais visiveis - normalmente o realizado nos anos pre- começam a mostrar maiores atrasos do desenvolvimento. A progressão e o avanço da odença variam muito de cada indivíduo, snedo dificil de prever a sua progressão; Os sintomas cobrem um amplo espectro. Fase 1: infancia/pre iniciais. Torna-se obvio a partir dos 6 anos de idade, com um ligeiro atraso escolar, em especial, linguagem, dificuldade de aprendizagem, infeccões recorrentes de ouvidos e garganta; Fase 2: hiperatividade e comportamento. Problemas comportamentais acentuados e distúrbios do sono; Fase 3: adolescência/adulto declinio. soro, leucócitos ou em fibroblastos a partir de biópsias nas células da pele. SINDROME DE SANFILIPPO Quando as enzimas necessárias para degradar as longas cadeias de açúcares como: sulfato de heparano estão inexistentes e O sulfato heparano é armazenado dentro do lisossoma de cada célula e com seu acúmulo irá danificar as células o que causa progressiva deterioração do snc como consequencia perda da visão, fala, equilibrio, motricidade fina e Existem 4 tipos de acordo com cada enzima afetada: – n – sulfatase (sgsh); alfa-glucosaminidase (naglu); coa-alfa-glucosaminidase n- transferase (hgsnat); acetilglucosamina-6-sulfatase(gns). O tipo a é o mais comum, sendo que cada tipo tem uma progressão diferente, sendo o tipo a mais severa que o tipo c ou d; A grande parte nasce sem normalmente o diagnóstico é -escolares, pois acrianças começam a mostrar maiores atrasos do A progressão e o avanço da odença variam muito de cada indivíduo, snedo dificil de prever a sua progressão; Os sintomas cobrem um amplo Fase 1: infancia/pre-escolar – sintomas se obvio a partir dos 6 anos de idade, com um ligeiro atraso escolar, em especial, linguagem, dificuldade de aprendizagem, infeccões recorrentes Fase 2: hiperatividade e distúrbios do sono e Problemas comportamentais acentuados e distúrbios Fase 3: adolescência/adulto – quadro de Genética Médica 4º semestre P2 Victória Louise Acúmulo tóxico de sulfato de heparano – problemas comportamentais desaparecem lentamente, mas vários órgãos vitais são afetados, bem como ossos. problemas de visão, perda da capacidade de comer, falar e andar. AMINOACIDOPATIAS TIPO ENZIMA CARACTERISTÍCA homocistinúria cistationina alfa- sintase retardo mental, descolamento do cristalino, trombose e anomalias esqueléticas Também chamada de deficiência da cistationinabeta-sintase (cbs) – associada ao metabolismo do aminoácido metionina, com o envolvimento da enzima cistationina beta-sintase; A cbs catalisa a conversão de homocisteína em cistationina, que será convertida em cisteína; Homocisteína e metionina se acumulam – alta erstatura, deficiência intelectual, cifose e aterosclerose. Homocistinúria está relacionada a maiores riscos de avc, doença arterial periférica e doença coranariana; A deficiência de cbs pode ser tratada com dieta pobre em metionina e rica em cisteína – pode ser suplementada com vitamina b6 e ácido fólico; Diagnóstico níveis elevados de metionina e homocisteína. *doença da urina de xarope bordo - leucinose alfa-cetoácido- desidrogenase afeta principalmente o sistema nervoso central É uma doença hereditária – deficiência da atividade do complexo da alfa-cetoácido-desidrogenase de cadeia ramificada dependente da tiamina; A deficinecia desse complexo é responsável pelo aumento fisiológico de aminoácidos de cadeias ramificadas como: leucina, valina e isoleucina. Não são metabolizados pelos animais – são os essenciais e são obtidos exclusivamente pela dieta – seu principal destino é sua incorporação em proteínas. Após a ingestão, são metabolizados pelo músculo esquelético e também oxidado pelo tecido renal, cerebral, cardíaco e adiposo; Produtos finais do metabolismo dos aminoácidos são: Leucina são: acetil-coa e o acetoacetato (aminoácido cetogênico); Valina são: succinil – coa , que irá participar do ciclo de krebs e pode participar da gliconeogênese; Isoleucina são: acetil – coa e succinil – coa. As manifestações clinicas são variadas, porém os mais comuns são: sucção débil, perda de peso, falta de apetite, hipoglicemia, odor adocicado. FENÓTIPO CLÁSSICO A doença manifesta-se durante os primeiros dias de vida, entre 4 e 7 dias após o nascimento Sintomas clinícos iniciais são: letargia e recusa alimentar com evolução para perda de peso, sinais neurológicos progressivos, com alternância entre hipotonia e hipertonia, urina passaa ter um odor de açúcar queimado; A maioria dos pacientes morre nos primeiros meses de vida. FENÓTIPO INTERMEDIÁRIO Danos neurológicos são mais brandos e sem sintomas severos; Sintomas manifestando mais tardiamente entre os 5 meses e 7 anos, com quadros de atraso no desenvolvimento. FENÓTIPO INTERMITENTE Desenvolvimento próximo do normal, crescimento e nível intelectual normais; Durante crises agudas, a urina apresenta odor caracterísitico, sintomas surgem entre os 5 meses e os 2 anos de vida – associado a infecções. cistinose proteína transportadora de cistinosina danos aos rins, olhos, pâncreas e músculos Caracterizada pelo acúmulo no organismos de um aminoácido chamado cistina – não se dissolve em água e forma cristais que comprometem o funcionamento de órgãos, em especial, rins e olhos; Genética Médica 4º semestre P2 Victória Louise Cistinose nefropática – mais agressiva Cistinose juvenil – mais branda Cistinose-não-nefropática – células dos olhos cistinúria Proteina transportadora nos rins acúmulo de cristais nos rins e na bexiga Alteração no transprte intestinal e tubular renal dos aminoácidos cistina, lisina, arginina e consequente aumento da excreção urinária dos aminoácidos ; Quadro clinico do paciente cursa com cólicas, eliminação de cálculos, infecção urinária e insuficiência renal. ERROS INATOS DO METABOLISMO II (EIM) (AULA 08) Tipo Enzima Características * Deficiência da ornitina transcarbamilase Ornitina carbamil transferase Hiperamonemia, morte na lactância Aumento nas taxas de uréia no plasma sanguíneo; está relacionada a intolerância proteica – iniciando sua sintomatologia entre 48 horas e um semana de vida – sonolência, letargia, hipotonia e vômito. Citrulinemia Ácido arginossuccínico Vômitos, convulsões e desvios comportamentais A doença minifesta-se: pouco depois do nascimento associado aacidose lática; forma juvenil crônica: como anorexia, vômitos, hipotonia e atraso psicomotor. Acidemia metilmalônica Metilmalonil- CoA mutase Hipotonia, acidose, atraso do desenvolvimento É uma alteração no metabolismo da vitamina b12 sendo uma deficiência parcial ou completa na atividade da enzima mitocondrial metilmalonil-coa mutase; enzima responsável em converter metilmalonil-coa e succinil-coa. Acidemia Metilmalônica Metilmalonil- CoA Mutase Hipotonia, acidose, Atraso do Desenvolvimento Os sinais clinicos incluem: letargia, atraso do desenvolvimento, vômitos recorrentes, insuficiência respiratória, hipotonia muscular, hepatomegalia e coma. Acidemia Propiônica Propionil-CoA Carboxilase Atraso grave do desenvolvimento, vômitos, Acidose, hipoglicemia É o resultado da usência total ou parcial da enzima propionil coenzima a carboxilase que resulta no acúmulo do ácido propiônico, seu acumulo causa um quadro de acidemia. Acidemia Propiônica Propionil-CoA Carboxilase Atraso grave do Desenvolvimento, vômitos, Acidose, hipoglicemia Sintomas surgem poucos dias após o nascimento – vômitos, Hipotonia, desidratação. Tratamento restrição alimentar de proteínas, suplemetação com l-carnitina (lançadeira da l- carnitina na mitocondria). Tipo Enzima Característica Galactosemia Clássica Galactose 1- fosfato Uridil transferase Catarata, atraso mental e Cirrose Intolerância Hereditária a Frutose Frutose 1- fosfato Aldolase Atraso do desenvolvimento Motor, vômitos e icterícia Hipolactasia (intolerância a Lactose) Lactase Diarréia, dor abdominal, flatulência e náuseas GALACTOSEMIA CLÁSSICA É uma doença metabólica, caracterizada pela deficiência da enzima galactose-1-fosfato uridiltransferase; A galactose é um monossacarídeos, sendo sua fonte mais importante a lactose do leite; A hidrólise da lactose por uma galactosidase- alactase, nas microvilosidades intestinais leva a formação de glicose e galactose; No fígado a galactose é rapidamentemetabolizada a glicose-1-fosfato pela ação de 4 enzimas que constituem a “via de Leloir”: galactose mutarotase (galm), galactocinase (galk), Galactose-1-fosfato Genética Médica 4º semestre P2 Victória Louise uridiltransferase (galt) e udp galactose-4-epimerase (gale). O inicio da doença acontece intra-utero, uma vez que as vias metabólicas da galactose se desenvolvem por volta da 10º semana de gestação; Porém só após a ingesta de leite é que a doença começa a se manifestar de forma aguda e fulminante associada a sepse Neonatal - e.coli. Porém pode haver uma forma sub-aguda com sintomas de vômitos, diarréia, icterícia, hepatomegalia; Manifestações clínicas englobam ainda alterações do sistema nervoso, atraso no crescimento, osteoporose e catarata. INTOLERÂNCIA HEREDITÁRIA A FRUTOSE A frutose é um carboidrato sendo utilizado como via metabólica para produção de energia pelo nosso organismo ou como umaalternativa de edulcorante para diabéticos; Os principais alimentos são: vegetais, frutas, mel. Deficiênica enzimática da aldolase,l como principal sintom a hipoglicemia grave; A doença é marcada por dois períodos: primários e secundários e podem manifestar os sintomas agudos e crônicos. O primeiro momento é a deficiência da aldolase à os níveis de frutose-1-fosfato aumentam e os níveis de fósforo diminuem = náuseas, vômitos e uma sobrecarga renal. O segundo momento ocorre o acúmulo de frutose-1- fosfatgo, pela fosforilação da frutose através da frutoquinase (e não pela ausência da aldolase) à eleva os níveis de frutose no sangue e a eliminação urinária à bloqueio na atividade da fosfarilase e da frutose 1,6 – difosfato-aldolase à diminuição na formação da glicose e glicogênio – impedindo a gliconeogênese à hipoglicemia severa. Ossintomas surgem quando o paciente consome algum alimento ou bebida que contém frutose e/ou sacarose. HIPOLACTASIA (INTOLERÂNCIA A LACTOSE) É a diminuição ou ausência na capacidade de produzir a lactase , enzima presenta nas microvilosidades intestinais – responsável pela dissociação da lactose em galactose e glicose; Sua incapacidade resulta na intolerância a lactose. Tipo Enzima Característica * Doença de Mcardle Fosforilase muscular Cãibras musculares Doença de pompe A-glicosidase Lisossômica Insuficiência cardíaca e Fraqueza muscular * DOENÇA DE MCARDLE Ausência da enzioma miofosforilase no musculo- esquelético, c omprometimento na degradação de glicogênio e na formação de atp à intolerânciaao exercício; Doença com curso benigno, porém pode surgir complicações como: cálculos renais e insuficiência renal. DOENÇA DE POMPE Gicogenose tipo ii – fraqueza muscular progressiva; 3 formas: infantil, juvenil e adulta; Caracterizada pelo depósito lisossomal de glicogênio consequente à deficiência da enzima alfa-glicosidase ácida (gaa). Crianças: fraqueza muscula extrema , dificuldades respiratórias, dificuldades de alimentação e falhas para cumprir os marcos do desenvolvimento; Adultos: fraqueza dos músculos do quadril e das pernas. * QUANDO SUSPEITAR DE UM ERRO INATO DO METABOLISMO ? Quadros de hipoglicemia e hiperglicemia; Acidose metabólica; Hepatomegalia e/ou esplenomegalia; Convulsões, ataxia, hipotonia ou hipertonia; Odor anormal – urina e suor. História – gestação: problemas de saúde materna-feto; Retardo de crescimen to intra- uterino, tempo de gestação, apresentação do feto e parto e condições maternas; História – familiar: abortos múltiplos e saúde dos pais e irmãos; Orientações e conduta: orientação da familia sobre as eim, avaliações complemetares, Genética Médica 4º semestre P2 Victória Louise teste de triagem urinário e sanguíneo e atendimento multidisciplinar. OBESIDADE MONOGÊNICA E SINDRÔMICA (AULA 9) DEFINIÇÃO É definida, como o grau de armazenamento de gordura no organismo associado a riscos para a saúde, devido a sua relação com várias complicações metabólicas. A base da doença é o processo indesejável do balanço energétic resultando em ganho de peso. No entanto a obesidade é definida em termos de excesso de peso. Além do grau do excesso de gordura, a sua distribuição regional no corpo interfere nos riscos associados ao excesso de peso. O excesso de gordura abdominal representa maior risco do que o excesso de gordura corporal. O excesso de gordura ABDOMINAL – androide; A distribuição mais periférica e mais igual é definida – ginecóide, com menores implicações a saúde. A obesidade integra o grupo de Doenças e Agravos não Transmissíveis (DANT’s); São caracterizadas por doenças com histórianatural prolongada, múltiplos fatores de risco, interação de fatores etiológicos, especificidade de causa desconhecida, ausência de participação ou participação polêmica de microrganismos. Estima-se que os fatores genéticos representam por volta de 20-40% da variância no IMC, por determinarem diferenças em fatores como taxa de metabolismo basal, resposta à super alimentação e outros; Acredita-se que as mudanças de comportamento alimentar e hábitos de vida sedentários atuando sobre os genes, sejam o determinante principal do crescimento da obesidade no mundo. Diversas mutações monogênicas já foram associadas com a obesidade grave e a hiperfagia, sendo identificadas a cada ano; teste de triagem urinário e sanguíneo e ÊNICA E SINDRÔMICA É definida, como o grau de armazenamento de gordura no organismo associado a riscos para a saúde, devido a sua relação com várias complicações metabólicas. A base da doença é o processo indesejável do balanço energético positivo, resultando em ganho de peso. No entanto a obesidade é definida em termos de excesso de peso. Além do grau do excesso de gordura, a sua distribuição regional no corpo interfere nos riscos associados ao excesso de peso. O excesso de inal representa maior risco do que o androide; A distribuição mais periférica e mais igual é definida ginecóide, com menores implicações a saúde. prolongada, múltiplos fatores de risco, interação de fatores etiológicos, especificidade de causa desconhecida, ausência de participação ou rorganismos. se que os fatores genéticos representam por 40% da variância no IMC, por determinarem diferenças em fatores como taxa de metabolismo basal, resposta à super alimentação e se que as mudanças de comportamento alimentar e hábitos de vida sedentários atuando sobre os genes, sejam o determinante principal do Diversas mutações monogênicas já foram associadas com a obesidade grave e a hiperfagia, Sabe-se atualmente que o adipócito, além do seu papel de armazenamento de gordura, desempenha um importante papel endócrino, produzindo que influenciam os centros de regulação de energia no hipotálamo. CENTROS NEURAIS QUE INGESTÃO DE ALIMENTO A sensação de fome leva ao desejo por comida + contrações rítmicas do estômago e inquietude = procurar por adequado suprimento alimentar; Se a busca for bem sucedida saciedade; Ambos os sentimentos influenciados por fatores ambientais e culturais + controles fisiológicos que influenciam centros específicos do cérebro HIPOTÁLAMO. HIPOTÁLAMO CONTÉM CE FOMES E DA SACIEDADE Diversos centros neuronais do hipotálamo participam do controle da ingestão de alimentos: NÚCLEOS LATERAIS DO HIPOTÁLA CENTRO DA FOME – ESTIMULAÇÃO faz com que o indivíduo se alimente de maneira voraz HIPERFAGIA. Destruição dos núcleos laterais do Hipotálamo ausência do desejo por comida e inanição condição caracterizada pela perda excessiva de peso e fraqueza muscular. CENTROS NEURAIS QUE INGESTÃO DE ALIMENTO NÚCLEOS VENTROMEDIAIS DO HIPOTÁLAMO CENTRO DA SACIEDADE satisfação nutricional, inibindo o centro da fome, sua estimulação elétrica pode provocar saciedade, mesmo na presença do alimento mais saboroso; Destruição estimula a alimentação de forma voraz e contínuo – extrema obesidade vezes o normal. NÚCLEOS PARAVENTRICULAR, DORSOMEDIAL E ARQUEADO – Lesões dos Núcleos Paraventriculares ingestão; se atualmente que o adipócito, além do seu papel de armazenamento de gordura, desempenha um importante papel endócrino, produzindo que influenciam os centros de regulação de energia no CENTROS NEURAIS QUE REGULAM A INGESTÃO DE ALIMENTOS sação de fome leva ao desejo por comida + contrações rítmicas do estômago e inquietude = procurar por adequado suprimento alimentar; Se a busca for bem sucedida – sentimento de Ambos os sentimentos influenciados por fatores s + controles fisiológicos que influenciam centros específicos do cérebro – HIPOTÁLAMO CONTÉM CENTROS DE FOMES E DA SACIEDADE Diversos centros neuronais do hipotálamo participam do controle da ingestão de alimentos: NÚCLEOS LATERAIS DO HIPOTÁLAMO – ESTIMULAÇÃO faz com que o indivíduo se alimente de maneira voraz – Destruição dos núcleos laterais do Hipotálamo – ausência do desejo por comida e inanição – condição caracterizada pela perda excessiva de muscular. CENTROS NEURAIS QUE REGULAM A INGESTÃO DE ALIMENTOS NÚCLEOS VENTROMEDIAIS DO HIPOTÁLAMO – CENTRO DA SACIEDADE – promove sensação de satisfação nutricional, inibindo o centro da fome, sua estimulação elétrica pode provocar saciedade, ença do alimento mais saboroso; Destruição estimula a alimentação de forma voraz e extrema obesidade – pesando até quatro NÚCLEOS PARAVENTRICULAR, DORSOMEDIAL Lesões dos Núcleos Paraventriculares – excesso de Genética Médica 4º semestre P2 Victória Louise Lesões dos Núcleos Dorsomediais – depressão do comportamento alimentar; Núcleos Arqueados são os locais do Hipotálamo – onde múltiploshormônios, liberados pelo trato gastrointestinal e pelo tecido adiposo convergem para regular a ingesta alimentar e o gasto energético. Hipotálamo recebe sinais neurais do TGI que geram informações sensoriais sobre o enchimento gástrico; Sinais químicos dos nutrientes no sangue (glicose, aminoácidos, ácidos graxos) – significam saciedade; Sinais dos hormônios gastrointestinais; Sinais dos hormônios liberados pelo tecido adiposo; Sinais do córtex cerebral (visão, olfato e paladar), influenciam o comportamento alimentar. OBESIDADE MONOGÊNICA E SINDRÔMICA O estiramento dos receptores gástricos ativa as vias sensoriais aferentes do nervo vago, inibindo a ingesta alimentar; O Peptídeo YY (PYY), Colescistocinina (CCK) e a insulina são hormônios gastrointestinais liberados pela ingestão de comida, suprimindo a alimentação adicional; A Grelina é liberada pela estômago, especialmente durante o jejum, estimulando o apetite; A Leptina é um hormônio produzido em quantidades crescentes pelos adipócitos à medida que aumentam de tamanho – inibe a ingesta. Mecanismo de Feedback para Controle da Ingesta Alimentar. Os centros hipotalâmicos da fome e da saciedade contêm elevada densidade de receptores para neurotransmissores e hormônios que influenciam o comportamento alimentar; Substâncias são categorizadas em: (1) Substâncias Orexígenas – estimulam a alimentação. (2) Substâncias Anorexígenas - que inibem a alimentação. NEURÔNIOS E NEUROTRANSMISSORES NO HIPOTÁLAMO QUE ESTIMULAM OU INIBEM A ALIMENTAÇÃO Há 2 tipos de Neurônios nos Núcleos Arqueados do Hipotálamo que controlam o Apetite e o Gasto Energético. Neurônios Pró-Opiomelanocortina (POMC) – secretam o hormônio alfa-Melanócito estimulante (alfa-MSH) + Transcrito Relacionado à Cocaína e à Anfetamina (CART). Neurônios que produzem as substâncias Orexígenas Neuropeptídeo Y (NPY) e a Proteína Relacionada ao Agouti (AGRP). A ativação do POMC DIMINUI a ingesta e AUMENTA o gasto; A ativação do NPY-AGRP AUMENTA a ingesta e DIMINUI o gasto. Há uma troca de informações significativa entre esses neurônios. Obesidade Monogênica: mutações em genes que codificam proteínas com provável função na regulação do apetite são responsáveis por doenças mendelianas em que a OBESIDADE – fenótipo mais evidente; As principais mutações são as seguintes: Genes da Leptina (LEP), Receptor da Leptina (PEPR), Pro- opiomelanocortina (POMC), Pró-hormônio Convertase e Receptor-4 de Melanocortina (MC4R). Afetam a regulação do apetite – quadro de obesidade grave devido à hiperfagia – vias importantes na regulação de peso. DEFICIÊNCIA DA LEPTINA OU DO RECEPTOR DE LEPTINA - RARO O Hormônio Anorexígeno Leptina é o principal indicador da adiposidade e do sinal de nutrição – Genética Médica 4º semestre P2 Victória Louise pois seus níveis no plasma são altamente correlacionados ao número de adipócitos e ao teor de gordura; O gene da Leptina está localizado no braço longo do cromossomo 7, enquanto que o gene do Receptor está localizado no braço curto do cromossomo 1; A deficiência em qualquer um dos genes à aumento do peso à nascimento com peso normal, porém nos primeiros meses rápido ganho de peso. * DEFICIÊNCIA DO RECEPTOR – MELANOCORTINA – MAIS FREQUENTE Os neurônios POMC liberam alfa-MSH à atuam sobre receptores da Melanocortina – encontrado nos Neurônios dos núcleos Paraventriculares subtipos de receptores de Melanocortina, o MCR MCR-2, MCR-3, MCR-4 e MCR-5, são em particular importantes na regulação da ingesta alimentar e do equilíbrio energético; A ativação desses receptores reduz o consumo de alimentos, enquanto aumentam o gasto energético. São mutações no gene que codifica o receptor melacortina (MC4R), localizado no braço longo do cromossomo 18; Os pacientes apresentam um acelerado crescimento linear e hiperinsulinemia precoce, hipotensão e hiperfagia. OBESIDADE SINDRÔMICA Em torno de 20 a 30 doenças herdadas de forma mendeliana – pacientes clinicamente ob deficiência intelectual, características dismórficas e anomalias do desenvolvimento de específicos; A obesidade nestas síndromes parece envolver defeitos estruturais e/ou funcionais do hipotálamo que estão relacionados com comport alimentar + liberação de insulina. SÍNDROME DE PRADER-WILLI - É a mais frequente das síndrome que possui obesidade como uma de suas características hipotonia neonatal, dificuldade de sucção, atraso do desenvolvimento neuropsicomotora, hiperfagia, baixa estatura em adolescentes, mãos e pés pequenos, hipogonodismo, distúrbios do sono, características faciais dismórficas, deficiência intelectual de leve a moderada e comportamento compulsivo pois seus níveis no plasma são altamente correlacionados ao número de adipócitos e ao teor O gene da Leptina está localizado no braço longo do cromossomo 7, enquanto que o gene do Receptor lizado no braço curto do cromossomo 1; A deficiência em qualquer um dos genes à aumento do peso à nascimento com peso normal, porém nos primeiros meses rápido ganho de peso. – 4 DE MAIS FREQUENTE MSH à atuam encontrado nos Neurônios dos núcleos Paraventriculares – existem 5 subtipos de receptores de Melanocortina, o MCR-1, 5, são em particular esta alimentar e do A ativação desses receptores reduz o consumo de alimentos, enquanto aumentam o gasto energético. São mutações no gene que codifica o receptor-4 de melacortina (MC4R), localizado no braço longo do pacientes apresentam um acelerado crescimento linear e hiperinsulinemia precoce, hipotensão e Em torno de 20 a 30 doenças herdadas de forma pacientes clinicamente obesos + cas dismórficas e olvimento de órgãos A obesidade nestas síndromes parece envolver cionais do hipotálamo relacionados com comportamento PWS É a mais frequente das síndrome que possui obesidade como uma de suas características – hipotonia neonatal, dificuldade de sucção, atraso do desenvolvimento neuropsicomotora, hiperfagia, baixa estatura em adolescentes, mãos e pés pequenos, hipogonodismo, distúrbios do sono, características faciais dismórficas, deficiência intelectual de leve a moderada e comportamento compulsivo-obsessivo. É caraterizada pela não expressão dos genes paternos no braço longo do cromossomo 15 haver 2 alterações que levam a essa situação: Perda de uma parte do braço longo do cromossomo 15 – O feto recebe 2 cópias do cromossomo 15 da mãe – 15%. DELEÇÃO DO BRAÇO CUR CROMOSSOMO 1 Atraso do Desenvolvimento Neuropsicomotor; Déficit Intelectual; Perda Auditiva; Epilepsia; Microcefalia; Olhos Fundos; Cardiomiopatia; Hiperfagia. DELEÇÃO DO BRAÇO LON CROMOSSOMO 2 – OSTEODISTROFIA HEREDITÁRIA DE ALBRI Baixa estatura; Face arredondada; Obesidade; Pescoço Curto; Encurtamento dos quartos e quintos metacarpos; Calcificações. É caraterizada pela não expressão dos genes paternos no braço longo do cromossomo 15 – pode terações que levam a essa situação: Perda de uma parte do braço longo do – 75%; O feto recebe 2 cópias do cromossomo 15 DELEÇÃO DO BRAÇO CURTO Atraso do Desenvolvimento Déficit Intelectual; DELEÇÃO DO BRAÇO LONGO OSTEODISTROFIA HEREDITÁRIA DE ALBRIGHT-LIKE Face arredondada; Encurtamento dos quartos e quintos Genética Médica 4º semestre P2 Victória Louise SÍNDROME DE WAGRO ( TUMOR DE WILMS) – DELEÇÃO DO BRAÇO CUR CROMOSSOMO 11 Tumor de Wilms – surgimento precoce 2 anos /Nefroblastoma / Maligno / Metástase para o Pulmão Anirida – Ausência da Iris; Alterações Gênito-urinárias; Atraso do Desenvolvimento Mental; Obesidade + Hiperfagia. ERROS INATOS DA IMUNIDADE OU IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS (AULA 10) ERROS INATOS DA IMUNIDADE É um grupo heterogêneo de manifestações clinicas que se caracterizampelo comprometimento primário do sistema imune; Apresente fenótipo heterogêneo com suscetibilidade a infecções recorrentes e/ou graves potencialmente fatais por múltiplos patógenos ou sensibilidade específica a um único patógeno; Geralmente iniciam-se na infância / alguns se manifestam apenas na fase adulta; Impacto na expectativa e qualidade de vida. LEUCOGRAMA – é uma parte do exame de sangue que consiste em avaliar os leucócitos = glóbulos branco = células de defesa do organismo, irá evidenciar os valor de neutrófilos, bastonetes, TUMOR DE DELEÇÃO DO BRAÇO CURTO DO surgimento precoce 2-3 anos /Nefroblastoma / Maligno / Metástase Atraso do Desenvolvimento Mental; IDADE OU IMÁRIAS (AULA É um grupo heterogêneo de manifestações clinicas comprometimento primário Apresente fenótipo heterogêneo com suscetibilidade a infecções recorrentes e/ou graves potencialmente fatais por múltiplos patógenos ou sensibilidade ia / alguns se manifestam apenas na fase adulta; Impacto na é uma parte do exame de sangue que consiste em avaliar os leucócitos = glóbulos branco = células de defesa do organismo, irá utrófilos, bastonetes, segmentados, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos. Mielócitos; Metamielócitos; Bastonetes; Segmentados; Eosinófilos; Basófilos. GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS MIELÓCITOS É uma célula imatura da medula óssea, não deve ser detectada na circulação periférica, por ainda não possuir uma função definida. GRANULÓCITOS – METAMIELÓCITOS É uma célula mais madura que o mielócito, cujo núcleo é arredondado, apresenta uma chanfradura que o leva ficar mais alongado. GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS BASTONETES Tem citoplasma com núcleo alongado e curvo; Podem surgir em segmentados, linfócitos, monócitos, eosinófilos e NEUTRÓFILOS – É uma célula imatura da medula óssea, etectada na circulação periférica, por ainda não possuir uma NEUTRÓFILOS – É uma célula mais madura que o mielócito, cujo núcleo é arredondado, apresenta uma chanfradura que o leva NEUTRÓFILOS – Tem citoplasma com núcleo alongado e curvo; Podem surgir em Genética Médica 4º semestre P2 Victória Louise processo inflamatórios – reação boa do organismo. Porém numero superior as células maduras – ineficiência da medula em liberar células maduras – envia as mais jovens. GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – SEGMENTADOS Apresenta núcleo composto de segmentos e com 2 a 5 lobos, são os neutrófilos em maior quantidade, já são células madura. GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – EOSINÓFILOS Desenvolvem e amadurecem na medula óssea. Diferenciam a partir de células precursoras mielóides em respostas as citocinas IL-3, IL-5 + Fator de Estímulo de Colônias Granulócitos Macrofágos (GM-CSF). Produzem e armazenam muitas proteínas em seus grânulos. Após sua maturação circulam no sangue e migram para os locais de infecções-inflamação. GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – BASÓFILOS Possuem grânulos citoplasmáticos com a capacidade de liberar heparina e histamina durante o processo de inflamação. AGRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – LINFÓCITOS É um tipo de leucócitos que se divide em CD4 e CD8 e B. AGRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – MONÓCITOS Desenvolve a partir da medula óssea e circula na corrente sanguínea por poucos dias e finalmente desloca-se para os tecidos, onde serão denominados macrófagos. Mielócitos – célula imatura, não deve ser detectada – infecções ou inflamações agudas / quando seu número está alto significa que a medula óssea está tentando produzir mais neutrófilos – acompanha o aumento do número de segmentados. Metamielócitos – núcleo arredondado com uma chanfradura Bastonetes – núcleo alongado e curvo, processo inflamatório, reação boa, porém quando maior que o número de células maduras – ineficiência da medula Segmentados – Neutrofilia – infecção por fungos, vírus, bactérias, inflamação, tumor de crescimento rápido (TGI, fígado), uso de corticoide, picadas de inseto / Neutropenia – infecção neonatal por vírus, tratamento de quimioterapia, doenças imunes e alcoolismo Eosinófilos – presente em processos de infecção e inflamação Genética Médica 4º semestre P2 Victória Louise Basófilos – contém heparina e histamina Linfócitos – CD4, CD8 e B Monócitos – tornam-se macrófagos Aumento – tuberculose e doenças autoimune. A) SÍNDROME DE WISKOTT-ALDRICH (WAS); É uma imunodeficiência primária ligada ao cromossomo X, caracterizada por uma tríade clássica: Imunodeficiência Eczema Grave Microtrombocitopenia É caracterizada pela produção anormal de anticorpos, células T e plaquetas; Afeta meninos – mutação no gene ligado ao cromossomo X à responsável em codificar uma proteína essencial para funcionamento das células B e T à mau funcionamento, no qual as células B não produzem mais imunoglobulinas. As plaquetas serão mal formadas assumindo um aspecto pequeno – baço irá remover e destruir causando baixa contagem de plaquetas. Eczema Grave = dermatite atópica, causa coceira e inflamação na pele, em especial, nas articulações do joelho, cotovelo e rosto. Em função do baixo número de plaquetas problemas hemorrágicos – geralmente diarréia com sangue, eczema em idade precoce; Sensibilidade às infecções virais e bacterianas VAS à número de imunoglobulinas reduzidas e as células T funcionam mal; Expectativa de vida é diminuída sangramento; Transplante de Células Tronco – Medicamentos para prevenir infecções – Transfusão de Plaquetas. contém heparina e histamina se macrófagos – tecidos / tuberculose e doenças autoimune. ALDRICH É uma imunodeficiência primária ligada ao r uma tríade É caracterizada pela produção anormal de mutação no gene ligado ao cromossomo X à responsável em codificar uma para funcionamento das células B e T à mau funcionamento, no qual as células B não As plaquetas serão mal formadas assumindo um baço irá remover e destruir – causando baixa contagem de plaquetas. e = dermatite atópica, causa coceira e inflamação na pele, em especial, nas articulações do Em função do baixo número de plaquetas – geralmente diarréia com às infecções virais e bacterianas – VAS à número de imunoglobulinas reduzidas e as Expectativa de vida é diminuída – frequente Medicamentos para Plaquetas. * B) SÍNDROME DE HIPER Quando há uma super produção de IgE mutação na classe de proteínas conhecida como STAT, especificamente na STAT3 (localizada no Braço Longo do Cromossomo 17), proteína responsável em transmitir o sina receptores de citocinas como IL e IL-23 – desempenham papel crucial na cicatrização de feridas, angiogênese, indução de neoplasia e imunidade. Surgem a partir do primeiro mês de vida eczimatóide pustular na presença de furúnculos com grande quantidade de pus (staphylococcus aureus) e candidíase mucocutânea (oral, vaginal e ungueal). C) AGAMAGLOBULINEMIA É uma imunodeficiência primária que envolve mutação no braço longo responsável em codificar uma proteína citoplasmática chamada Tirosina Quinase processo de desenvolvimento e maturação das B) SÍNDROME DE HIPER IGE; Quando há uma super produção de IgE – ocorre uma mutação na classe de proteínas conhecida como STAT, especificamente na STAT3 (localizada no Braço Longo do Cromossomo 17), proteína responsável em transmitir o sinais para vários receptores de citocinas como IL-6, IL-10, IL-21, IL-22 desempenham papel crucial na cicatrização de feridas, angiogênese, indução de neoplasia e Surgem a partir do primeiro mês de vida – exantema eczimatóide pustular na face e couro cabeludo, presença de furúnculos com grande quantidade de pus (staphylococcus aureus) e candidíase mucocutânea (oral, vaginal e ungueal). C) AGAMAGLOBULINEMIA LIGADA AO X; É uma imunodeficiênciaprimária que envolve mutação no braço longo do cromossomo X, responsável em codificar uma proteína citoplasmática chamada Tirosina Quinase - para o processo de desenvolvimento e maturação das Genética Médica 4º semestre P2 Victória Louise células B, se houver inativação não haverá formação; Resultado bebes do sexo masculino – pequenas e não desenvolvem linfonodos, infecções recorrentes por bactérias encapsuladas (estreptococos pulmonale, haemophilus influenzae) no pulmão, seios paranasais e pele, suscetibilidade a infecções do SNC. D)SÍNDROME DE CHEDIAKI HIGASHI; Caracterizada por infecções respiratórias bacterianas redicivantes + ausência de pigmento no cabelo e pele – Albinismo, apresentam infecções graves e poucos pacientes chegam a vida adulta; Muitas crianças atingem um estágio conhecido como fase acelerada, caracterizada por uma infecção viral grave na qual os leucócitos defeituosos se dividem incontrolavelmente e invadem muitos tecidos associado com febre, sangramento e falência múltipla de órgãos. E) ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO; É uma herança autossômica dominante com mutações no gene da enzima inibidora da C1 esterase, localizada no braço longo do cromossomo 11, responsável em regular o fluxo de fluídos corporais para dentro e fora das células. Manifestações Clínicas: edema na face, extremidades, TGI, VAS que pode levar ao qua de vômitos, espasmos intestinais (cólicas). F) IMUNODEFICIÊNCIA COMUM VARIÁVEL. células B, se houver inativação não haverá tonsilas muito enas e não desenvolvem linfonodos, infecções recorrentes por bactérias encapsuladas (estreptococos pulmonale, haemophilus influenzae) no pulmão, seios paranasais e pele, suscetibilidade a KI HIGASHI; infecções respiratórias bacterianas redicivantes + ausência de pigmento no cabelo e Albinismo, apresentam infecções graves e poucos pacientes chegam a vida adulta; Muitas crianças atingem um estágio conhecido como ma infecção viral grave na qual os leucócitos defeituosos se dividem incontrolavelmente e invadem muitos tecidos – associado com febre, sangramento e falência TÁRIO; É uma herança autossômica dominante com no gene da enzima inibidora da C1 esterase, localizada no braço longo do cromossomo 11, responsável em regular o fluxo de fluídos corporais para dentro e fora das células. Manifestações Clínicas: edema na face, extremidades, TGI, VAS que pode levar ao quadro de vômitos, espasmos intestinais (cólicas). COMUM VARIÁVEL. Acomete um grupo heterogêneo de pacientes, em qualquer faixa etária, tanto sexo masculino e feminino, com sua principal característica, níveis séricos de imunoglobulinas Bases Genéticas ainda não estão plenamente esclarecidas, mas acredita braço curto do cromossomo 6, responsável em contemplar os genes do MHC classe 1 e MHC classe 2; Características Clinicas: infecções por bactérias encapsuladas, desenvolvimento de doenças do sistema imune, distúrbios digestórios e neoplasias Infecções de VAS recorrentes, furunculose de repetição e herpes zoster; Imunoglobulinas durante 28 dias. DOENÇAS GENÉTICAS NEURODEGENERATIVAS ( ERROS INATOS DA IMUN São condições extremamente debilitantes, ainda sem cura, que afetam pessoas de todas as idades e resultam da degeneração progressiva e/ou morte de neurônios; esta degradação movimento do corpo – do cérebro, originando demência. DOENÇAS GENÉTICAS NEURODEGENERATIVAS * DOENÇA DOS PEZINHOS PARAMILOIDOSE A polineuropatia amiloidótica familiar (PAF) ou paramiloidose, ou doença dos pezinhos doença genética, associada a deposição nos tecidos, em particular nos nervos de uma substância fibrilar altamente insolúvel – AMILÓIDE, associada proteína TRANSTIRETINA (TTR) cromossomo 18, responsável em transporte dos hormônios da Tireóide e Vitamina A; A mutação é transmitida de forma autossômica dominante. Se manifesta entre os 25 e 35 anos membros inferiores afetando a sensibilidade aos estímulos (por exemplo Térmico), a motora, sendo fatal, com evolução média, em 10 anos. Diminuição ou Perda de sensibilidade à temperatura (frio/quente) à intensa (queimaduras), com inicio nos pés e pernas; Perda de peso involuntária, alterações no trânsito intestinal. Acomete um grupo heterogêneo de pacientes, em qualquer faixa etária, tanto sexo masculino e feminino, com sua principal característica, níveis séricos de imunoglobulinas abaixo de 300mg/dL; Bases Genéticas ainda não estão plenamente esclarecidas, mas acredita-se em uma mutação no braço curto do cromossomo 6, responsável em contemplar os genes do MHC classe 1 e MHC classe Características Clinicas: infecções por bactérias encapsuladas, desenvolvimento de doenças do sistema imune, distúrbios digestórios e neoplasias – Infecções de VAS recorrentes, furunculose de repetição e herpes zoster; Infusão com Imunoglobulinas durante 28 dias. DOENÇAS GENÉTICAS NEURODEGENERATIVAS (AULA 11) ERROS INATOS DA IMUNIDADE São condições extremamente debilitantes, ainda sem cura, que afetam pessoas de todas as idades e degeneração progressiva e/ou morte ; esta degradação pode afetar o ataxias e o funcionamento do cérebro, originando demência. DOENÇAS GENÉTICAS NEURODEGENERATIVAS DOENÇA DOS PEZINHOS – A polineuropatia amiloidótica familiar (PAF) ou doença dos pezinhos; A PAF doença genética, associada a deposição nos tecidos, em particular nos nervos de uma substância fibrilar AMILÓIDE, associada proteína TRANSTIRETINA (TTR) – localizada no , responsável em auxiliar no hormônios da Tireóide e Vitamina A; A mutação é transmitida de forma autossômica dominante. 25 e 35 anos, iniciando nos membros inferiores afetando a sensibilidade aos (por exemplo Térmico), a capacidade com evolução média, em 10 Diminuição ou Perda de sensibilidade à (frio/quente) à dormência à dor ), com inicio nos pés e Perda de peso involuntária, alterações no Genética Médica 4º semestre P2 Victória Louise Progressivamente – diarréias, náuseas, vômitos e infecções urinárias, desmaios. Diminuição progressiva da força muscular – pés pendentes; Alterações Cardiorrespiratórias – Sintomas Renais e Perturbações Visuais; Se não tratadas – progressão – óbito em 10-15 anos DOENÇA DE MACHADO – JOSEPH – DMJ – SCA3 É uma doença neurológica hereditária – autossomica dominante – cromossomo 14, crônica e altamente incapacitante – principal área afetada é o cerebelo; Descoordenação da Marcha; Desequilíbrio; Dificuldade a nível da fala; Visão Dupla e Enevoada; Olhos protuberantes; Espasticidade; Atrofia Muscular. TIPO I: é a forma mais precoce da doença, sintomas se manifestam entre os 10 e os 30 anos – desenvolvimento rápido – severa rigidez muscular e distonia; TIPO II: é o subtipo mais comum, (20 e os 50 anos) – severidade intermediária – espasticidade, respostas reflexas exageradas, postura espástica e ataxia; Tipo III: sintomas com progressão lenta – 40 e 70 anos – espasmos musculares, formigamento, dormência nas mãos e pés; Tipo IV: presença de sintomas parkinsonianos – levodopa. DOENÇA DE HUNTINGTON É uma doença rara, hereditária, neurodegenerativa; Mutação no gene que codifica uma proteína chamada huntingtina, localizada no cromossomo 4 – produção de uma forma alterada da proteína que causa disfunção e morte da células nervosas. Doença hereditária – surge em torno dos 35-45 anos – alterações motoras + emocionais + cognitivas. Coréia – movimentos involuntários dos braços, pernas e rosto; Bradicinesia – lentidão dos movimentos voluntários; Distonia – contração muscular prolongada – posturas anormais; Depressão, ansiedade, irritabilidade e impulsividade. Caracterizada por uma atrofia gradual do núcleo caudado e putamen. Os neurônios mais afetados são os espinhosos médios que recebem projeções axonais dopaminérgicasque partem da substância negra, córtex cerebral e tálamo. São neurônios que utilizam, o NT GABA e Encefalina, havendo a perda do efeito inibitório causada pela morte dos neurônios está diretamente associada aos movimentos incontroláveis. * DOENÇA DE ALZHEIMER– DA Uma condiçãos neurodegenerativa de início na vida adulta mais comum, geralmente se manifesta entre a sexta e nona década de vida, porém em casos de mutações se manifesta a partir da segunda ou terceira década de vida; O quadro clinico é caracterizado por uma deterioração progressiva da memória e das funções cognitivas superiores, tais como raciocínio, além de alterações comportamentais; Essas anormalidades refletem a degeneração de neurônios em regiões específicas do córtex e hipocampo. O risco da DA na população em geral é de 12,1% nos homens e 20,3% nas mulheres. Aproximadamente 7 a 10 % possui a forma monogênica herdada autossômica dominante; O estabelecimento da doença deve-se a interação de eventos genéticos e ambientais. Mutações nos genes codificadores para Proteína Percursora Amilóide (APP), Apolipoproteínas (apoE), Presenilinas (PSEN1 e PSEN2). Esses genes estão localizados em diferentes cromossomos e participam de uma via neuropatogênica comum que culmina para o desencadeamento da DA. ApoE: está localizada no cromossomo 19 – Braço Longo é uma glicoproteína com 317 AA e uma das principais proteínas no plasma sanguíneo para onde é exportada após sua síntese no fígado além de ser a principal no cérebro, em especial, nos astrócitos e micróglia; Executa um papel importante no transporte de colesterol e fosfolípideos destes compartimentos gliais aos locais de regeneração da membrana neuronal e re-mielinização, além disso, reparação de danos excessivos nos neurônios, mediante redistribuição dos lipídeos aos axônios e regeneração das células de Schwann – Genética Médica 4º semestre P2 Victória Louise Restabelecendo as Conexões Sinápticas Dendriticas. APP: é uma proteína que sofre uma clivagem após sua síntese dando origem a um fragmento denominado proteínas B-Amilóide composta de 42 AA; É um fragmento amiloigênico que tem a capacidade de agregação proteica na parte extracelular dos neurônios. Portanto, uma vez que se encontre em quantidades maiores que o normal, seu acúmulo resulta na formação de fibras à formação de placas senis; Sua mutação está associada a casos precoces de DA; Seu gene está localizado no Braço Longo do Cromossomo 21. PSEN1 e PSEN2: suas funções ainda não estão esclarecidas, mas acredita-se que mutações nesses genes estão relacionadas com alterações no processo de clivagem da APP aumenta produção de B-Amilóide; PSEN1: sua mutação está relacionada com processo inflamatório na placa Amilóide e interferência no processo de apoptose PSEN2: mutação em seu gene processo de degeneração. Gene da Proteína TAU: a presença de fusos neurofibrilares no hipocampo e na região fronto temporal está fortemente relacionado ao desenvolvimento da DA. Os fusos são formados a partir da proteína TAU que ao sofrer mutação pode provocar ruptura do citoesqueleto celular à morte neuronal; Localizada no braço longo do cromossomo 17. A fisiopatologia da doença de alzheimer É caracterizada pela perda de neurônios e sinapses no córtex cerebral e em determinadas áreas subcorticais. Esta perda provoca a atrofia das áreas afetadas, incluindo degeneração no frontal (percepção do certo e errado - + giro do cíngulo. A degeneração o nos núcleos do tronco cerebral (respiração) Estágios da doença de alzheimer Inicial: Distração ou Falta de Atenção / Esquecer de Compromissos / Pequenas Alterações Notadas por Familiares Próximos / Confusões em Ambientes Familiares (alteração de humor); Intermediário: Dificuldade em Recordar Situações Recentes / Confusão / Problemas na Fala / Iniciar Repetidamente a Mesma Conversa; Restabelecendo as Conexões Sinápticas é uma proteína que sofre uma clivagem após gem a um fragmento Amilóide composta de 42 É um fragmento amiloigênico que tem a capacidade de agregação proteica na parte extracelular dos neurônios. Portanto, uma vez que se encontre em quantidades maiores que o normal, seu as à formação de Sua mutação está associada a casos Seu gene está localizado no suas funções ainda não estão se que mutações nesses genes estão relacionadas com alterações no processo de clivagem da APP aumentando a sua mutação está relacionada com aca Amilóide e interferência no processo de apoptose; mutação em seu gene acelera o a presença de fusos neurofibrilares no hipocampo e na região fronto temporal está fortemente relacionado ao imento da DA. Os fusos são formados a que ao sofrer mutação pode ruptura do citoesqueleto celular à morte Localizada no braço longo do A fisiopatologia da doença de alzheimer– DA perda de neurônios e sinapses no córtex cerebral e em determinadas . Esta perda provoca a atrofia degeneração no lobo racionalidade) A degeneração ocorre também (respiração). Distração ou Falta de Atenção / Esquecer de Compromissos / Pequenas Alterações Notadas por Familiares Próximos / Confusões em Ambientes Familiares Dificuldade em Recordar Situações Recentes / Confusão / Problemas etidamente a Mesma Avançado: Maior Agressividade ou Passividade / Alguma Perda de Consciência / Déficit Cognitivo / Personalidade Abusiva, Ansiosa ou Paranóica psicopatia). TRATAMENTO EM GENÉTI As doenças genéticas podem ser tratadas em qualquer nível desde o gene mutante até o fenótipo clinico, porém o estado de melhora ainda é insatisfatório, das doenças monogênicas em função de diversos fatores tais como: Gene não identificado ou patogênse não compreendida; Dano fetal pré-diagnóstico; Fenótipos severos são menos sensiveis a intervenção. Tratamento através da manipulação do metabolismo: Os tratamentos mais bem sucedidos são os direcionados para os erros inatos do metabolismo: A primeira estratégia redução do substrato: indicada a redução ou ausência no consumo de fenilalanina para a prevenção de danos neurológicos e também deverá ser realizado pelas mulheres gestantes com diagnóstico pré-natal para pku para prevenção de dano pré-natal. A segunda estratégia fornecimento de metabólitos essenciais, co fatores ou hormônios é o mais simples no conceito e frequentemente os mais bem sucedidos – congênitoque é o resultado na mutação dos genes que codificam as proteínas associadas ao desenvolvimento da glândula tireóide ou no metabolismo da tiroxina A administração da tiroxina é iniciada nascimento para a prevenção de severos; O fármaco mais utilizado é a levotiroxina sódica (análogo do t4), VO Maior Agressividade ou Passividade / Alguma Perda de Consciência / Déficit Cognitivo / Personalidade Abusiva, Ansiosa ou Paranóica (confundido com TRATAMENTO EM GENÉTICA (AULA 12) s doenças genéticas podem ser tratadas em sde o gene mutante até o fenótipo clinico, porém o estado de melhora ainda é insatisfatório, das doenças monogênicas em função e diversos fatores tais como: Gene não identificado ou patogênse não diagnóstico; os são menos sensiveis a Tratamento através da manipulação do s tratamentos mais bem sucedidos são os s erros inatos do metabolismo: primeira estratégia de tratamento é a redução do substrato: fenilcetonúria que é indicada a redução ou ausência no consumo de fenilalanina para a prevenção de danos neurológicos e também deverá ser realizado pelas mulheres gestantes com diagnóstico natal para pku para prevenção de dano segunda estratégia de tratamento é o fornecimento de metabólitos essenciais, co- fatores ou hormônios é o mais simples no conceito e frequentemente os mais bem exemplo: hipotiroidismo congênitoque é o resultado namutação dos genes que codificam as proteínas ciadas ao desenvolvimento da glândula tireóide ou no metabolismo da tiroxina. administração da tiroxina é iniciada logo após o a prevenção de danos intelectuais rmaco mais utilizado é a levotiroxina , VO, 1 vez ao dia pela manhã Genética Médica 4º semestre P2 Victória Louise em jejum, seu inicio é administrado com dose baixa, aumentando gradativamente até atingir o nível adequado de acordo com o estado clinico e FC; A absorção ocorre a nível do intestino delgado e é variável e incompleta de 50-80% da dose, aumenta quando o hormônio é ingerido com o estomago vazio. A terceira estratégia de tratamento é o desvio que é a utilização aumentada a das vias metabólicas alternativas para reduzir a concentração de um metabólito – distúrbios do ciclo da uréia, uma vez que a função do ciclo é converter amônia em uréia – produto final benigno do metabolismo de proteínas que será excretado na urina; Se o ciclo estiver interrompido por um defeito enzimático como a deficiência de ornitina transcarbamilase, ocorre o aumento na concentração de amônia, será controlado parcialmente por dieta, porém eles podem ser reduzidos ao normal, se houver o desvio da amônia para as vias metabólicas que possuem pouca significância . Desse modo a administração de grandes quantidades de fenilacetato de sódio , diminui as concentrações de amônia; Realiza a acilação quando substitui um substrato endógeno com defeito na via metabólica de formação da amônia, ou seja ele se conjuga com a glutamina para formar fenilcetilglutamina, no qual cada mol de fenilcetilglutamina sequestra 2 mols de nitrogênio, esse gasto de nitrogenio na sintese de fenilacetilglutamina contribui para diminuir a formação de amônia ; O local de metabolismo é no fígado e a eliminação é renal; Adimistração de 250mg vo e 250mg de benzoato de sódio por quilograma de peso; Benzoato de sódio força a ligação da amônia com a glicina para formar hipurato o qual é excretado na urina – a síntese de glicina é aumentada e para cada mol de glicina formada um mol de amônia é consumido. A quarta estratégia de tratamento é a inibição enzimática no qual realiza a inibição farmacológica de enzimas – hipercolesterolemia familiar – estatinas que inibe poderosamente 3-hidroxi-3- metilglutaril coenzima a redutase – HMG coa redutase (enzima limitante da etapa da síntese de colesterol); Utilizada para diminuir a síntese hepática de novo colesterol e o fígado compensa aumentando a síntese de receptores LDL a partir do receptor intacto de LDL remanescente, ou seja o aumento nos níveis de receptores de LDL diminui diretamente os níveis plasmáticos de colesterol LDL. Terapia gênica é a introdução de cópias funcionais do gene, no qual houve perda de função, porém é uma busca terapêutica com grandes requisitos tais como: identificação do defeito molecular / cópia funcional desse gene / conhecimento do mecanismo fisiopatlógico / razão risco e beneficio / compponentes regulatórios / forte evidência de eficiencia e segurança / aprovação regularizada. GENÉTICA MÉDICA ERROS INATOS DO METABOLISMO I (EIM) (AULA 07) HERANÇA AUTOSSÔMICA RECESSIVA HERANÇA LIGADA AO X: RECESSIVA GRUPO 1: DISTÚRBIOS NA SÍNTESE OU CATABOLISMO DE MOLÉCULAS COMPLEXAS MPS I – SINDROME DE HURLER OU SCHEIE: MPS II – SÍNDROME DE HUNTER * MPS III – SINDROME DE SANFILIPPO AMINOACIDOPATIAS FENÓTIPO CLÁSSICO FENÓTIPO INTERMEDIÁRIO FENÓTIPO INTERMITENTE ERROS INATOS DO METABOLISMO II (EIM) (AULA 08) GALACTOSEMIA CLÁSSICA INTOLERÂNCIA HEREDITÁRIA A FRUTOSE HIPOLACTASIA (INTOLERÂNCIA A LACTOSE) * DOENÇA DE MCARDLE DOENÇA DE POMPE * QUANDO SUSPEITAR DE UM ERRO INATO DO METABOLISMO ? OBESIDADE MONOGÊNICA E SINDRÔMICA (AULA 9) DEFINIÇÃO CENTROS NEURAIS QUE REGULAM A INGESTÃO DE ALIMENTOS HIPOTÁLAMO CONTÉM CENTROS DE FOMES E DA SACIEDADE CENTROS NEURAIS QUE REGULAM A INGESTÃO DE ALIMENTOS OBESIDADE MONOGÊNICA E SINDRÔMICA NEURÔNIOS E NEUROTRANSMISSORES NO HIPOTÁLAMO QUE ESTIMULAM OU INIBEM A ALIMENTAÇÃO DEFICIÊNCIA DA LEPTINA OU DO RECEPTOR DE LEPTINA - RARO * DEFICIÊNCIA DO RECEPTOR – 4 DE MELANOCORTINA – MAIS FREQUENTE OBESIDADE SINDRÔMICA SÍNDROME DE PRADER-WILLI - PWS DELEÇÃO DO BRAÇO CURTO CROMOSSOMO 1 DELEÇÃO DO BRAÇO LONGO CROMOSSOMO 2 – OSTEODISTROFIA HEREDITÁRIA DE ALBRIGHT-LIKE SÍNDROME DE WAGRO ( TUMOR DE WILMS) – DELEÇÃO DO BRAÇO CURTO DO CROMOSSOMO 11 ERROS INATOS DA IMUNIDADE OU IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS (AULA 10) ERROS INATOS DA IMUNIDADE GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – MIELÓCITOS GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – METAMIELÓCITOS GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – BASTONETES GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – SEGMENTADOS GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – EOSINÓFILOS GRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – BASÓFILOS AGRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – LINFÓCITOS AGRANULÓCITOS – NEUTRÓFILOS – MONÓCITOS A) SÍNDROME DE WISKOTT-ALDRICH (WAS); * B) SÍNDROME DE HIPER IGE; C) AGAMAGLOBULINEMIA LIGADA AO X; D)SÍNDROME DE CHEDIAKI HIGASHI; E) ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO; F) IMUNODEFICIÊNCIA COMUM VARIÁVEL. DOENÇAS GENÉTICAS NEURODEGENERATIVAS (AULA 11) ERROS INATOS DA IMUNIDADE DOENÇAS GENÉTICAS NEURODEGENERATIVAS TRATAMENTO EM GENÉTICA (AULA 12)
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