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Hipertensão Arterial

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Cardiologia – Amanda Longo Louzada 
1 HIPERTENSÃO ARTERIAL 
DEFINIÇÃO: 
 Condição clínica multifatorial caracterizado por 
níveis elevados e sustentados de pressão 
arterial. Associa-se frequentemente a alterações 
funcionais e\ou estruturais dos órgãos-alvo 
(coração, rim, encéfalo e vasos sanguíneos) e as 
alterações metabólicas, com consequente 
aumento do risco de eventos cardiovasculares 
fatais e não-fatais 
 Problema de saúde pública 
 Importante fator de risco para doença 
cardiovascular 
EPIDEMIOLOGIA: 
 95% são hipertensão essenciais e 5% são 
hipertensões secundárias 
 No brasil mais de 25% da população possui HAS 
 Afeta mais homens do que mulheres 
 50% da população é diagnosticada com 
hipertensão 
 Somente 40% está em tratamento 
 10% está com a HAS controlada 
 É pouco diagnosticada devido a ausência de 
sintomas, e quando apresenta sintomas já tem 
lesão de órgão alvo 
 A doença cardiovascular no Brasil é a doença 
que mais contribui para as taxas de mortalidade 
 Impacto médico e Social: dados norte-
americanos revelaram que a hipertensão arterial 
estava presente: 
 69% dos pacientes com primeiro episódio de 
IAM 
 77% de AVE 
 75% com insuficiência cardíaca 
 60% com DAP 
 A hipertensão arterial é responsável por 45% 
das morte cardíacas e 51% das mortes 
decorrentes de AVE 
FATORES DE RISCO: 
PRINCIPAIS: 
 Idade: tem associação direta e linear entre o 
envelhecimento e prevalência de hipertensão 
arterial, relacionada ao aumento da expectativa 
de vida da população brasileira 
 Mais prevalente no sexo feminino 
 Mais prevalente em negros 
 Obesidade 
 Ingestão de sal 
 Álcool 
 Sedentarismo 
 Genética 
 
 Socioeconômico: quanto menor o nível 
socioeconômico maior a chance de hipertensão 
ADICIONAIS: 
 Idade: 
 Homens mais velhos que 55 anos 
 Mulheres mais velhas que 65 anos 
 Tabagismo 
 Dislipidemia: 
 Triglicerídeo maior que 150 mg\dL 
 LDL-C maior que 100 mg\dL 
 HDL-C menor que 40 mg\Dl 
 Diabetes 
 História prematura de doença de cardiovascular: 
 Homens mais novos que 55 anos 
 E mulheres mais novas que 65 anos 
CONTROLE DOS FATORES DE RISCO: 
 Controlar o Colesterol: 
 Diminui 33% do risco de infarto 
 Diminui 25% do risco de morte 
 Diminui 20% do risco de derrame 
 Controle da Pressão Arterial: 
 Diminui 15% o risco de infarto 
 Diminui 42% o risco de derrame 
 Parar de fumar: 
 Diminui 50% do risco de infarto 
 Diminui 70% do risco de morte 
 Perder peso e exercícios: diminui em 25% o 
risco de diabetes 
 Pacientes diabéticos possuem um risco 
cardiovascular 4 vezes mais alto 
CLASSIFICAÇÃO: 
 Normal: 
 Pressão Sistólica: menor ou igual a 120 mmHg 
 Pressão Diastólica: menor ou igual a 80 mmHg 
 Pré-hipertensão: 
 Pressão Sistólica: entre 121-139 mmHg 
 Pressão Diastólica: entre 81-89 mmHg 
 Hipertensão estágio 1: 
 Pressão Sistólica: entre 141-159 mmHg 
 Pressão Diastólica: entre 90-99 mmHg 
 Hipertensão Estágio 2: 
 Pressão Diastólica: entre 160-179 mmHg 
 Pressão Diastólica: entre 100-109 mmHg 
 Hipertensão Estágio 3: 
 Pressão Sistólica: maior ou igual a 180 mmHg 
 Pressão Diastólica: maior ou igual a 110 mmHg 
 Sempre que tiver diferenças entre a aferição das 
pressões, sempre considerar a mais alta 
 Hipertensão Sistólica Isolada: 
 Pressão Sistólica: maior que 140 mmHg 
 Pressão Diastólica: menor que 90 mmHg 
Cardiologia – Amanda Longo Louzada 
2 HIPERTENSÃO ARTERIAL 
 Hipertensão do Jaleco Branco: pacientes que 
possui níveis elevados de pressão no 
consultório, mas no cotidiano possui níveis 
normais 
 Hipertensão Mascarada: pacientes com pressão 
normal no consultório, mas no cotidiano é 
elevada 
 Hipertensão Resistente: falência no controle 
pressórico apesar do uso de 3 ou mais anti-
hipertensivos de classe diferentes em dose 
máxima incluindo um diurético ou em uso de 4 
ou mais medicamentos com controle pressórico 
 Corresponde a 10-20% dos casos 
 Hipertensão Refratária: falência para se obter 
controle pressóricos em vigência do uso de 5 ou 
mais anti-hipertensivos de classes diferentes em 
doses máximas incluindo clortalidona e 
espironolactona 
EXAMES: 
PRINCIPAIS: 
 Análise da urina 
 Potássio e sódio plasmático 
 Glicemia de jejum e hemoglobina glicada 
 Ritmo de filtração glomerular estimado (RFG-e): 
 Estágio 1: maior ou igual a 90, normal ou alto 
 Estágio 2: 60-89, levemente diminuído 
 Estágio 3a: 45-59, leve a moderadamente 
diminuído 
 Estágio 3b: 30-44, moderada a extremamente 
diminuído 
 Estágio 4: 15-19, extremamente diminuído 
 Estágio 5: menor que 15, doença renal terminal 
 Creatinina Plasmática 
 Colesterol total, HDL e triglicerídeos plasmáticos 
 Ácido úrico plasmático 
 TSH e T4 livrer4 
RECOMENDADOS EM POPULAÇÕES INDICADAS: 
 Quando suspeitar de hipertensão secundária 
 Radiografia de Tórax: 
 Acompanhamento de pacientes com suspeita 
clínica de comprometimento cardíaco e 
pulmonar 
 Avaliação de hipertensos com 
comprometimento da aorta quando o 
ecocardiograma não está disponível 
 Ecocardiograma: mais sensível que o ECG no 
diagnóstico de hipertrofia ventricular esquerda 
 Agrega valor na avaliação das formas 
geométricas da hipertrofia e tamanho do átrio 
esquerdo, análise da função sistólica e 
diastólica. 
 Considera a hipertrofia ventricular esquerda 
quando a massa ventricular esquerda indexada 
para a superfície corpórea é igual ou superior a 
114g\m2 em homens e 96g\m2 em mulheres 
 Presença de indícios de hipertrofia ventricular 
esquerda ao ECG ou pacientes com suspeita 
clínica de IC 
 Para quando desconfiar de hipertrofia 
ventricular 
 Albumina: mostrou prever eventos 
cardiovasculares fatais ou não fatais 
 Valores normais são maiores que 30 mg\24h 
 Pacientes hipertensos diabéticos, com 
síndrome metabólica ou com dois ou mais 
fatores de riscos 
 Ultrassom das Carótidas: a medida de EMI das 
carótidas e\ou identificação de placas predizem a 
ocorrência de AVE e IAM, independente de 
outros fatores de risco cardiovasculares 
 Valores de EMI maiores que 0,9 mm são 
anormais, assim como o encontro de placas 
ateroscleróticas 
 Para ver presença de sopro cardíaco, sinais de 
doença cardiovascular ou presença de 
doenças aterosclerótica em outros territórios 
 Ultrassom renal ou com doppler: pacientes com 
massas abdominais ou sopro abdominal 
 Hemoglobina Glicada (HbA1): 
 Quando a glicemia de jejum é maior que 90 
mg\dL 
 História familiar de diabetes tipo 2 ou 
diagnóstico prévio de diabetes tipo 2 e 
obesidade 
 Teste ergométrico: para suspeita de doença 
arterial coronariana estável em pacientes com 
PA estável 
 Para avaliar a capacidade funcional do coração 
 MAPA\ Medidas Residenciais de Pressão 
Arterial: indicação convencional dos métodos 
 VOP: considerada padrão para avaliação de 
rigidez arterial 
 Valores acima de 12 m\s são considerados 
anormais 
 Hipertensos de médio e alto risco 
 Ressonância Magnética do cérebro: para 
detecção de infartos silenciosos e micro 
hemorragias 
 Para pacientes com distúrbios cognitivos e 
demência 
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO: 
 Pressão Normal: 
 Sem fator de risco: sem risco adicional 
 1-2 fatores de risco: risco baixo 
 3 ou mais fatores de risco: risco moderado 
Cardiologia – Amanda Longo Louzada 
3 HIPERTENSÃO ARTERIAL 
 Presença de lesão de órgão alvo, doença 
cardiovascular, doença renal crônica ou 
diabetes: risco alto 
 HAS Estágio 1: 
 Sem fator de risco: baixo risco 
 1-2 fatores de risco: risco moderado 
 3 ou mais fatores de risco: risco alto 
 Presença de lesão de órgão alvo, doença 
cardiovascular, doença renal crônica ou 
diabetes: risco alto 
 HAS Estágio 2: 
 Sem fator de risco: risco moderado 
 1-2 fatores de risco: risco alto 
3 ou mais fatores de risco: risco alto 
 Presença de lesão de órgão alvo, doença 
cardiovascular, doença renal crônica ou 
diabetes: risco alto 
 HAS Estágio 3: 
 Sem fator de risco: risco alto 
 1-2 fatores de risco: risco alto 
 3 ou mais fatores de risco: risco alto 
 Presença de lesão de órgão alvo, doença 
cardiovascular, doença renal crônica ou 
diabetes: risco alto 
FATORES DE RISCO CARDIOVACSULAR NA 
AVALIAÇÃO DO RISCO ADICIONAL NO 
HIPERTENSO: 
 Sexo masculino 
 Idade: 
 Homens com 55 anos ou mais 
 Mulheres com 65 anos ou mais 
 História de doença cardiovascular prematura em 
pacientes de 1º grau: 
 Homens com menos de 55 anos 
 Mulheres com menos de 65 anos 
 Tabagismo 
 Dislipidemia: 
 Colesterol Total maior que 190 mg\dL e\ou 
 LDL-C maior que 115mg\dL e\ou 
 HDL-C menor que 40 mg\dL nos homens ou 
menor que 46 mg\dL nas mulheres e\ou 
 Triglicerídeos maior que 150 mg\Dl 
 Resistência à Insulina: 
 Glicemia plasmática em jejum: 100-125 mg\dL 
 Teste oral detolerância à glicose: 140-199 
mg\dL em 2 horas 
 Hemoglobina Glicada: 5,7-6,4% 
 Obesidade: 
 IMC maior que 30 kg\m2 
 Circunferência abdominal maior ou igual a 102 
cm nos homens ou maior ou igual a 88 cm nas 
mulheres 
FATORES AGARVANTES DE RISCO DE DOENÇA 
CARDIOVASCULAR: 
 1. História familiar de doença arterial coronariana 
prematura em parentes de primeiro grau 
 Diagnóstico de síndrome metabólica conforme 
critérios IDF 
 Critérios Diagnósticos: 
 Obesidade abdominal: mulheres 80 cm ou 
mais e homens 94 cm ou mais 
 HDL-C: em homens maior que 40mg\dL e 
mulheres maior que 50 mg\dL 
 Triglicerídeos: maior ou igual a 150 mg\dL 
 Pressão arterial: PAS 130 mmHg ou maior e 
PAD 85 mmHg ou mais 
 Glicemia: maior ou igual a 100 mg\dL 
 Microalbuminúria (30-300 mg\g creatinina) ou 
albuminíria maior que 300mg\g creatinina 
 Hipertrofia ventricular esquerda 
 Proteína C-reativa ultrassensível maior que 2 
mg\dL 
 EMI de carótidas maior que 1 mm 
 Escore de cálcio coronário maior que 100 ou 
percentil 75 para idade e sexo 
 Índice tornozelo-braquial menor que 0,9 
DECISÃO E METAS TERAPÊUTICAS: 
 A abordagem terapêutica da PA elevada inclui 
medidas não medicamentosas e o uso de 
fármacos anti-hipertensivos, a fim de reduzir a 
PA, proteger órgãos-alvo, prevenir desfechos 
cardiovasculares e renais 
METAS PRESSÓRICAS: 
 Hipertensos Estágios 1 e 2, com risco 
cardiovascular baixo e moderado e estágio 3: 
maior que 140\90 mmHg 
 Hipertensos estágios 1 e 2 com alto risco 
cardiovascular: maior que 130\80 mmHg 
 Em pacientes diabéticos, que já infartou, teve 
AVC ou tem doença renal crônica 
 Para hipertensos sem controle adequado da PA, 
recomendam-se avaliações médicas mensais, 
com o objetivo de alcançar a meta pressórica 
recomendada o mais breve possível mediante 
ajustes terapêuticas sequenciais 
 Sempre que possível, o controle pressórico deve 
ser confirmado com medições de PA obtidas fora 
do consultório, seja pela MAP de 24 horas ou 
MRPA 
 Em idosos e naqueles com elevações muito 
significativas da PA, convém reduzir os níveis 
pressóricos de forma mais cautelosa, 
progressiva, para que seja garantido a perfusão 
cerebral cabendo um julgamento caso a caso, 
Cardiologia – Amanda Longo Louzada 
4 HIPERTENSÃO ARTERIAL 
conforme as condições gerais do paciente, a 
presença de comorbidades e de medicações 
concomitantes 
ABORDAGEM: 
DE HIPERTENSOS ESTÁGIOS 2 E 3 E\OU ALTO 
RISCO: 
 Indivíduos com PA maior ou igual a 160\100 
mmHg e\ou portadores de risco cardiovascular 
estimaod alto, menos no estágio 1, devem iniciar 
de imediato o tratamento medicamentoso 
associado à terapia não medicamentosa 
DE HIPERTENSOS ESTÁGIO 1 DE RISCO BAIXO E 
MODERADO: 
 Hipertensos estágio 1 e moderado ou baixo risco 
cardiovascular, a terapia não farmacológica deve 
ser tentada por 3 e 6 meses, respectivamente, 
findos os quais a falta de controle da PA 
condicionará o início de terapia farmacológica 
 Faz-se imperativo, contudo, acompanhar esses 
indivíduos com avaliação periódica da adesão às 
medidas não farmacológicas 
 Constatada a falta de adesão ou a piora dos 
valores pressóricos, deve iniciar precocemente a 
terapia farmacológica 
DE HIPERTENSOS IDOSOS: 
 O mecanismo mais comum da hipertensão 
arterial no idoso é o enrijecimento da parede 
arterial dos grandes vasos 
 Recomenda-se o início da terapia farmacológica 
anti-hipertensiva em idosos a partir de níveis de 
PAS maior ou igual a 140 mmHg, desde que 
bem tolerado e avaliando-se as condições gerais 
do indivíduo 
 Nos muitos idosos, ou seja, naqueles com idade 
maior ou igual a 80 anos, o limite para início da 
terapia farmacológica aumenta para uma PAS 
maior ou igual a 160 mmHg 
DE JOVENS COM HIPERTENSÃO SISTÓLICA 
ISOLADA: 
 É frequente em jovens saudáveis do sexo 
masculino com menos de 30 anos 
 Nesses casos, o tratamento não teria benefícios 
significativos, sneod recomendada adoção de 
medidas não medicamentosas, com 
monitorização de LOA 
 O tratamento deve ter início imediato de terapia 
farmacológica caso seu risco cardiovascular seja 
alto 
 No caso de elevação da PAD, adotam-se os 
mesmos critérios de tratamento da população 
em geral 
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO: 
 Envolve controle ponderal, medidas nutricionais, 
prática de atividades física, cessação do 
tabagismo, controle de estresse, entre outros 
PESO: 
 Aumento de peso está diretamente relacionado 
ao aumento da PA tanto em adultos quanto em 
crianças 
 Reduções de pesos e de circunferência 
abdominal correlacionam-se com reduções da 
PA e melhora metabólica 
 20-30% da diminuição da PA para cada 5% de 
perda ponderal 
 Recomendada: 
 Manter IMC menor que 25 até 65 anos 
 Manter IMC menor que 27 após os 65 anos 
PADRÃO ALIMENTAR: 
 O sucesso do tratamento de HA com medidas 
nutricionais depende de um plano alimentar 
saudável e sustentável. A utilização de dietas 
radicais resulta em abandono do tratamento 
 Dieta DASH enfatiza o consumo de frutas, 
hortaliças e laticínios com baixo teor de gordura; 
inclui a ingestão de cereais integrais, frango, 
peixe e frutas oleaginosas 
 Preconiza a redução da ingestão de carne 
vermelha, doces e bebidas com açúcar. Ela é 
rica em potássio, cálcio, magnésio e fibras, e 
contém quantidades reduzidas de colesterol, 
gordura total e saturada. A adoção desse padrão 
alimentar reduz a PA 
 Redução de 6,7\3,5 mmHg 
 Adotar a dieta DASH 
REDUÇÃO DO CONSUMO DE SÓDIO: 
 O limite de consumo diário de 5g de sal ou 2g de 
sódio está associado à diminuição da PA 
 Consumo médio do brasileiro é de 11,4\dia 
 Redução de 27 mmHg na PAS e de 1-3 mmHg 
na PAD com redução progressiva de 2,4 a 1,5 g 
de sódio\dia respectivamente 
 Restringir o consumo diário de sódio para 2-5 g 
de cloreto de sódio 
 
 
Cardiologia – Amanda Longo Louzada 
5 HIPERTENSÃO ARTERIAL 
CAFÉ: 
 O café, apesar de rico em cafeína, substância 
com efeito pressor agudo, possui polifenóis que 
podem favorecer a redução da PA 
 O consumo de café em doses habituais não está 
associado com maior incidência de HÁ nem com 
elevação da PA 
 Recomenda-se que o consumo não exceda 
quantidades baixas a moderadas 
ÁLCOOL: 
 O consumo habitual de álcool eleva a PA de 
forma linear e o consumo excessivo associa-se 
com aumento na incidência de HÁ 
 Estima-se que um aumento de 10 g\dia na 
ingestão de álcool eleve a PA 1 mmHg, sendo 
que a diminuição nesse consumo reduz a PA 
 Recomenda-se moderação no consumo de 
álcool 
 Redução de 3,3\2,04 mmHg com a redução de 
3-9 para 1-2 doses\dia 
 Limitar o consumo diário de álcool a 1 dose nas 
mulheres e pessoas com baixo peso e 2 doses 
nos homens 
ATIVIDADE FÍSICA: 
 A prática de atividade física deve ser incentivada 
em toda a população, não havendo necessidadede nenhum exame prévio 
 O indivíduo deve ser orientado a procurar um 
médico se sentir algum desconforto durante a 
execução 
 O treinamento aeróbico é recomendado como 
forma preferencial de exercício para a prevenção 
e o tratamento de HA 
 Recomenda-se que hipertensos com níveis de 
PA mais elevados ou que possuam mais de 
fatores de risco, diabetes, LOA ou cardiopatias 
façam um teste ergométrico antes de realizar 
exercícios físicos em intensidade moderada 
 Todo hipertenso que for engajar em esportes 
competitivos ou exercícios de alta performance 
deve fazer uma avaliação cardiovascular 
completa 
 Para todos os hipertensos: fazer no mínimo 30 
min\dia de atividade física moderada, de forma 
contínua 
 Para maiores Benefícios: 
 Treinamento Aeróbico: 
 Modalidade Diversas: andar, correr, dançar, 
nadar, entre outras 
 Pelo menos 3 vezes\semana, sendo ideal 5 
vezes\semana 
 Pelo menos 30 minutos, sendo ideal 40-50 
minutos 
 Intensidade moderada definida por: 
 Maior intensidade conseguindo conversar 
(sem ficar ofegante) 
 Sentir-se entre ligeiramente cansado e 
cansado 
 Manter a frequência cardíaca de treino na 
faixa calculada 
 Treinamento Resistido: 
 2-3 vezes\semana 
 8-10 exercícios para os principais grupos 
musculares, dando prioridade para execução 
unilateral, quando possível 
 1-3 séries 
 10-15 repetições até a fadiga moderada 
(redução da velocidade de movimento e 
tendência a apneia) 
 Pausas longas passivas- 90-120 segundos 
CESSAÇÃO DO TABAGISMO: 
 O tabagismo aumenta o risco para mais de 25 
doenças incluindo a doença cardiovascular 
 O hábito de fumar é apontado como fator 
negativo no controle de hipertensos, no 
desconhecimento da HAS e na interrupção do 
uso de medicamentos anti-hipertensivo 
 No entanto, não há evidências que a cessação 
do tabagismo reduza a PA 
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: 
DIURÉTICOS: 
 Deve se dar preferência ao tiazídicos ou 
similares (cloartalidona, hidroclorotiazida e 
indapamida) em doses baixas, pois são mais 
suaves e com maior tempo de ação, evitar em 
casos de gota 
 Diuréticos de alça (furosemida) em casos de 
insuficiência renal (creatinina maior que 2mg\dL 
OU RFG calculado menor que 30 ml\min\1,73 
m2) e situações de edema (IC ou insuficiência 
renal) 
 Os poupadores de potássio (espironolactona e 
amlorida) são habitualmente utilizados em 
associação com os tiazídicos ou de alça 
 Pode ser usado na IC, por ser um antagonista 
de aldosterona 
AGENTES DE AÇÃO CENTRAL (ALFA AGONISTA): 
 Metildopa e Clonidina (atensina) 
 Metildopa pode provocar reações autominunes 
(lúpus like), com febre, anemia hemolítica, 
galactorreia, e disfunção hepática, que na 
Cardiologia – Amanda Longo Louzada 
6 HIPERTENSÃO ARTERIAL 
maioria dos casos desaparecem com cessação 
do uso 
 A clonidina apresenta um risco maior do efeito 
rebote com a descontinuação 
 Os medicamentos dessa classe, apresentam 
reações adversas decorrentes da ação central, 
como sonolência, sedação, boca seca, fadiga, 
hipotensão postural e disfunção erétil 
 Metildopa é a medicação de escolha em 
gestantes 
BETA BLOQUEADORES: 
 Carvedilol\ Nebivolo\ Propanolol 
 Efeitos Colaterais: broncoespamos, bradicardia, 
distúrbios da condução atrioventricular, 
vasoconstrição periférica, insônia, pesadelos, 
depressão psíquica, astenia e disfunção sexual 
 Os de primeira e segunda geração são 
formalmente contraindicados a pacientes com 
asma brônquica, DPOC e boqueio átrio 
ventricular de segundo e terceiro grau, podem 
acarretar intolerância à glicose, induzir ao 
aparecimento de novos casos de diabetes, 
hipertrigliceridemia com elevação do LDL-C e 
redução da fração HDL-C 
 O impacto sobre o metabolismo da glicose é 
potencializado quando são utilizados em 
combinação com o DIU 
 Os de terceira geração (carvedilol e nebivolol) 
têm impacto neutro ou até pode melhorar o 
metabolismo da glicose e lípidico, possivelmente 
em decorrência do efeito de vasodilatação com 
diminuição da resistência à insulina e melhora da 
captação de glicose pelos tecidos periféricos 
 Estudos com o nebivolol também têm apontado 
para uma menor disfunção sexual possivelmente 
em decorrência do efeito sobre a síntese de 
óxido nítrico endotelial 
 Diminui a frequência levando a diminuição da 
demanda 
ALFABLOQUEADORES: 
 Doxazosina, Prazosina e Terazosina 
 Efeito hipotensor é discreto como monoterapia, 
sendo a preferência pelo uso associado 
 Contribuição favorável e discreta no metabolismo 
lipídico e glicídico, e em especial na melhora da 
sintomatologia relacionada à hipertrofia 
prostática benigna 
VASODILATADORES DIRETOS: 
 Hidralazina (Apreseolina) e Minoxidil (Loniten) 
 Os efeitos colaterais da Hidralazina são cefaleia, 
flushing, taquicardia reflexa e reação lúpus-like 
(dose-dependente) 
 O uso dessa medicação deve ser cuidadoso em 
pacientes com doença arterial coronariana e 
deve ser evitado naqueles com aneurisma 
dissecante da aorta e episódio recente de 
hemorragia cerebral 
 Hirsutismo 
BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO: 
 São classificados em 2 tipos básicos: os di-
idropiridínicos e os não di-idropiridínicos 
 Di-idropiridínicos: amlopidino, nifedipino, 
felodipino, nitrendipino, manidipino, lercanidipino, 
levanlofipino, lacidipino, isradipino, nisoldipino e 
nimodipino 
 Não di-idropiridínicos: verapamil e diltiazem 
 Tem menor efeito vasodilatador, e podem ser 
bradicardizantes e antiarrítmicos, o que 
restringe seu uso a alguns casos específicos 
 Podem deprimir a função sistólica cardíaca, 
devendo ser evitado em pacientes com 
disfunção ventricular 
 Efeitos Colaterais: 
 Edema dose-dependente maleolar costuma ser 
o efeito colateral mais comum 
 Cefaleia latejante e tonturas não são incomuns 
 Rubor facial é mais comum com os não di-
idropiridínicos de ação rápida 
 Hipercromia do terço distal das pernas 
(dermatite ocre) 
 Hipertrofia gengival 
 Verapamil e diltiazem podem agravar a IC 
 Bradicardia e bloqueio atrioventricular 
IECA: 
 Captopril\Enalapril\ Ramipril 
 IC com fração de ejeção reduzida 
 Anti-remodelamento cardíaco pós-infarto 
 Propriedades antiateroscleróticas 
 Retardam o declínio da função renal em 
pacientes com nefropatia diabética ou de outras 
etiologias por bloquear o sistema renina 
angiotensina 
 Tosse seca é seu principal efeito colateral, 
acometendo 5-20% dos pacientes 
 Podem promover redução de RFG e aumento 
em graus variáveis de ureia, creatinina e 
potássio, em pacientes com estenose bilateral 
das artérias renais ou com estenose de artéria 
renal em rim único 
 Contraindicado na gravidez 
BRA: 
 Losartana\ Olmesartana\ Valsartana 
 No tratamento da HA, especialmente em 
populações de alto risco cardiovascular ou com 
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7 HIPERTENSÃO ARTERIAL 
comorbidades, proporcionam redução da 
morbimortalidade cardiovascular e renal 
 Indicação: Tosse com IECA 
 Contraindicado na gravidez 
 Classe de escolha para paciente com gota 
INIBIDORES DIRETOS DA RENINA: 
 Alisquireno 
FLUXOGRAMA: 
 Estágio 1 com risco cardiovascular baixo e 
moderado: 
 Tratamento não medicamentoso com 
monoterapia 
 Uso de diuréticos, IECA, BCC, BRA e BB 
 Se não atingir a meta ou os efeitos colaterais 
forem intoleráveis: 
 Pode aumentar a dose, associar a um 
segundo remédio ou trocar a medicação 
 Se não atingir a meta novamente deve-se 
acrescentar outros anti-hipertensivos 
 Estágio 1 com risco cardiovascular alto ou 
estágios 2 e 3: 
 Tratamento não medicamentosos com 
combinações: dois fármacos de classes 
diferentes com doses baixas 
 Se não atingir a meta ou os efeitos colaterais 
forem intoleráveis: 
 Pode aumentar a dose, associar a um 
segundo remédio ou trocar a medicação 
 Se não atingir a meta novamentedeve-se 
acrescentar outros anti-hipertensivos 
 BB poderá ser considerado como fármaco inicial 
em situações específicas como na associação 
de arritmias supraventriculares, enxaqueca, IC e 
coronariopatia 
 Combinações: 
 Preferenciais: 
 Diuréticos Tiazídicos + IECA 
 Diuréticos Tiazídicos + bloqueadores dos 
receptores de angiotensina 
 Bloqueadores dos receptores da angiotensina 
+ bloqueadores dos canais de cálcio 
 Inibidores de IECA + Bloqueadores dos 
canais de cálcio 
 Combinações não recomendadas: 
 IECA + Bloqueadores dos receptores da 
angiotensina 
 Combinações possíveis, mas menos testadas: 
 BB + bloqueadores dos receptores de 
angiotensina 
 BB + Diuréticos Tiazídicos 
 BB + Outros anti-hipertensivos 
 BB + IECA 
 BB + bloqueadores dos canais de cálcio 
 Bloqueadores dos canais de cálcio + outros 
anti-hipertensivos 
 Bloqueadores dos canais de cálcio + BB 
 Diuréticos Tiazídicos + outros anti-
hipertensivos 
 Bloqueadores dos receptores de angiotensina 
+ outros anti-hipertensivos 
 Ordem de opções: 
 1°: IECA\ DIU\ BRA\ 
 2º: IECA\ DIU\ BRA 
 3º: IECA\ DIU\ BRA\ BCC 
 4º: Espironolactona 
 5º: beta bloqueador (não atenolol) 
 6º: Clonidina (Atensina) 
EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍCA: 
 Faz o uso de IECA+ diurético poupador de 
potássio 
 Ou IECA + betabloqueador 
 Uso o poupador de potássio, pois é antagonista 
de aldosterona, fazendo com que o paciente 
retenha menos sódio e água diminuindo a 
pressão 
 Usa o diurético de alça quando o paciente tiver 
muito edemaciado 
EM PACIENTES COM DIABETES: 
 Meta de valores da PA: menor que 130\80 
mmHg 
 Nos hipertensos diabéticos sem nefropatia, todos 
os anti-hipertensivos podem ser utilizados 
 Na presença de nefropatia diabética, o uso de 
medicamentos inibidores do SRRA é preferencial 
 A utilização simultânea de IECA e BRA deve ser 
evitada devido ao risco de complicações 
 EM PACIENTES COM SÍNDROME METABÓLICA: 
 O tratamento inicial baseia-se em medicina de 
estilo de vida associada ou não ao uso de 
medicamentos 
 Uma vez que as medidas não farmacológicas 
isoladamente não controlam a PA, o tratamento 
medicamentoso se impõe toda vez que a PA 
estiver igual ou superior a 140\90 mmHg 
EM PACIENTES COM DOE NÇA ARTERIAL 
CORONARIANA: 
 Uso de BB, IECA ou BRA, além de estatinas e 
aspirina 
 Meta: PA menor ou igual a 130\80 mmHg 
EM PACIENTES COM AVE PRÉVIO: 
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8 HIPERTENSÃO ARTERIAL 
 Cronicamente, a terapia anti-hipertensiva eficaz, 
mantendo menor que 130\80 mmHg, tem tido um 
papel decisivo na prevenção secundária de 
todos os tipos de AVE e AIT 
 Qualquer anti-hipertensivo 
PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA: 
 Meta: PA menos que 130\80 mmHg 
 Diurético tiazídicos continuam recomendados, 
por serem eficazes nos estágio 1, 2 e 3 da 
doença renal crônica, enquanto os diuréticos de 
alça são preconizados para os estágios 4 e 5 
 IECA ou BRA 
 O BCC são eficazes, em especial para o uso 
combinado com IECA ou BRA 
HAS NA GESTAÇÃO: 
 Define-se HA na gestação como a presença de 
PAS maior ou igual a 140 mmHg e\ou PAD maior 
ou igual a 90 mmHg 
 O tratamento de HA grave em situações de 
emergência pode ser feito com hidralazina 
intravenosa (5mg, repetir 5-10 mg intravenosa a 
cada 30 minutos até o máximo de 20 mg) 
 Em situações excepcionais, como a presença de 
edema agudo de pulmão (EAP) e HAS grave e 
refratária, o uso de nitroprussiato de sódio (NPS) 
considerado como opção preferencial para 
controle urgente de PA 
 O uso de IECA, BRA e inibidor direto de renina é 
contraindicado na gestação mas pode ser usado 
na lactação 
 Atenolol e Prazosin devem ser evitados (Atenolol 
está associado com redução do crescimento 
fetal e Prazosina pode causar natimortalidade) 
 No Brasil, só medicamentos orais disponíveis e 
usualmente empregados são Metildopa (mais 
usado), BB (exceto atenolol), Hidralazina e BCC 
(Nifedipino, anlodipino e verapamil) 
 A HA grave não é, por si só, indicação de 
cesárea. Na presença de quadro clínico materno 
estável, boa vitalidade fetal e na ausência de 
outras indicações de cesárea, a resolução da 
gravidez pode ser por indução de parto, sempre 
com atenção à condição materna e vitalidade 
fetal durante o procedimento 
HAS NA LACTAÇÃO: 
 Medicamentos Seguros: 
 Diuréticos Tiazídicos: hidroclorotiazida e 
espironolactona 
 Inibidores Adrenérgicos: alfametildopa e 
propranolol 
 Vasodilatadoras: hidralazina e minoxidil 
 BCC: verapamil, nifepidino, nimopidino e 
nitrenpidino 
 IECA: benazepril, captopril e enalapril 
 Medicamentos Moderadamente Seguros: 
 Diuréticos Tiazídicos: inadapamida, furosemida 
e triantereno 
 Inibidores adrenérgicos: atenolo, bisoprolol, 
carvedilol, metroprolol e sotalol 
 BCC: anlodipino, isradipino e nisoldipino 
 IECA: lisinopril e ramipril 
 BRA: candersatana e olmersatana 
 Medicamentos Potencialmente Seguros: 
 Inibidores adrenérgicos: reserpina, prazosina e 
terazosina 
 BRA: telmisartana 
HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA: 
 Epidemiologia: prevalência de 3-5% 
 O tratamento da causa pode curar ou melhorar o 
controle da PA 
INDÍCIOS: 
 HAS antes dos 30 ou após 50 anos 
 HAS resistente 
 Tríade: palpitação, sudorese e cefaleia 
 Uso de fármacos que podem aumentar a PA 
 Presença de sopros abdominais 
 Redução da amplitude dos pulsos femorais 
 Assimetria de pressão em membros superiores 
 Aumento da creatinina 
 Hipocalemia espontânea ou associada a 
diuréticos 
 Proteinúria ou hematúria 
 Fenótipo de síndrome de cushing ou 
hipertireoidismo 
CAUSAS: 
 SAHOS: se manifesta com ronco, sonolência 
diurna e síndrome metabólica 
 Hiperaldosteronismo Primário: se manifesta com 
hipertensão arterial resistente e\ou 
hipopotassemia e\ou com nódulo adrenal 
 Doença Renal Parenquimatosa: se manifesta 
com edema, anorexia, fadiga, creatinina e ureia 
elevadas, alterações do sedimento urinário 
 Doença Renovascular: se manifesta com sopro 
abdominal, EAP súbito, alteração de função 
renal por medicamentos que bloqueiam e SRAA 
 Coarctação de Aorta: se manifesta com pulsos 
em femorais ausentes ou de amplitude 
diminuída, PA diminuída me membros inferiores, 
alteração da radiografia do tórax 
 Síndrome de Cushing: se manifesta com ganho 
de peso, diminuição da libido, fadiga, hirsutismo, 
Cardiologia – Amanda Longo Louzada 
9 HIPERTENSÃO ARTERIAL 
amenorreia, “fáscies de lua cheia”, “giba dorsal”, 
estrias purpúreas, obesidade central e 
hipopotassemia 
 Feocromacitoma: se manifesta com HA 
paroxística com cefaleia, sudorese e palpitações 
 Hipotireoidismo: se manifesta com fadiga, ganho 
de peso, perda de cabelo, hipertensão arterial 
diastólica e fraqueza muscular 
 Hipertireoidismo: se manifesta com intolerância 
ao calor, perda de peso, palpitações, exoftalmia, 
hipertermia, reflexos exaltados, tremores e 
taquicardia 
 Hiperparatireoidismo: litíase urinária, 
osteoporose, depressão, letargia, fraqueza ou 
espasmos musculares, sede e poliúria 
 Acromegalia: se manifesta com cefaleia, fadiga, 
problemas visuais, aumento das mãos, pés e 
língua 
EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS: 
 Cerebrovasculares: 
 Encefalopatia hipertensiva 
 Hemorragia intracerebral 
 Hemorragia subaracnóide 
 AVE isquêmico 
 Cardiocirculatórias: 
 Dissecção aguda de aorta 
 EAO com insuficiência ventricular esquerda 
 IAM 
 Alergia instável 
 Renais: LRA rapidamente progressiva 
 Crises adrenérgicas graves 
 Crises de feocromocitoma 
 Dose excessiva de drogas ilícitas 
 Hipertensão na gestação 
 Eclâmpsia 
 Pré-eclâmpsia grave 
 Síndrome de HELLP 
 Hipertensão grave em final de gestação 
 Síndrome Coronariana Agudas: 
 Angina Instável\ IAM sem supra de ST\ IAM 
com supra de ST: nitroglicerinaIV é indicada 
nas primeiras 48 horas para o tratamento da 
HA, isquemia persistente e IC 
 Contraindicada se houver uso recente de 
inibidores da fosfodiesterase (24-48 horas 
prévias) 
 BB ou IECA

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