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Alteração do Desenvolvimento

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Larissa Messias Vieira – 4º Período
Alteração do Desenvolvimento, Crescimento e diferenciação celular
PATOLOGIA
Alterações do Desenvolvimento → Congênitas 
Alterações do Crescimento → Adquiridas
Alterações da Diferenciação Celular → Congênitas e/ou Adquiridas
CÉLULAS QUANTO À DIFERENCIAÇÃO CELULAR
· Células lábeis 
Regeneração contínua ao longo da vida. Ex.: pele e mucosa
· Células estáveis 
Regeneram quando estimuladas. Ex.: hepatócitos
Classificação e Nomenclatura 
· Alteração do volume celular – hipertrofia e hipotrofia
· Alteração da taxa de divisão celular – hiperplasia, hipoplasia e aplasia 
· Alteração da diferenciação celular – metaplasia 
· Alteração do crescimento e da diferenciação celular – displasia e neoplasia
ESTENOSE CONGENITA OU CONSTRIÇÃO
· Estreitamento de um orifício natural ou de um órgão tubular.
· Forma mais leve de atresia 
· Ex.: estenose anal, esofágica, uretral, tubária
Obs.: só ocorrem em órgãos tubulares ou em orifícios naturais.
As paredes do estomago apresentam o suco gástrico, o que favorece a melhor degradação do alimento
ATROFIA OU HIPERTROFIA
· Diminuição de volume (involução) de órgão ou tecido previamente desenvolvido normal e plenamente
· Redução do peso, enrugamento capsula e fibrose
CAQUEXIA – atrofia generalizada
MARASMO – marasmos → consumação 
· Atrofia ligada à sensibilidade
ATROFIA FISIOLÓGICA 
· Involução de tecidos ou órgãos, naturalmente
Ex.: 
· Timo
· Veia e artérias umbilicais 
· Útero pós-parto 
· Mama pós lactação 
· Senilidade (cérebro e musculatura, acompanhada de acúmulo de lipofuscina – atrofia parda)
1. Desnutrição ou inanição – atrofia gorduras corporais 
2. Desnervação – atrofia neurogênica ou neuropática, clássica na poliomielite 
3. Por desendocrinias – atrofia endócrina
Ex.: mama e endométrio na menopausa; adrenais, tireoides e gônadas no hipopituitarismo
HIPERTROFIA 
· Aumento de volume de um órgão por aumento da demanda funcional
· Quebra 
· Atividade física intensa, com dieta adequada
· Coração – HAS hipertrofia da musculatura cardíaca, principalmente do lado esquerdo
HIPERPLASIA 
Aumento de volume e peso de um órgão por aumento 
NEOPLASIAS
· Hábitos alimentares inadequados, dietas com altas taxas de gorduras e açucares
· Hábitos de fumar desde muito jovem 
· Altas exposições ao sol 
· Hábito de alto consumo de bebidas alcoólicas, principalmente as bebidas destiladas.
· Alimentos transgênicos – são alimentos modificados geneticamente, alteram o sistema imune
AGENTES CARCINOGENICOS 
Etiologia multifatorial: vários fatores potencialmente carcinogênese 
a) Fatores imunológico 
b) Fatores ambientais (químicos, físicos e biológicos)
Químico 
· cigarros e suas substâncias toxicas 
· substâncias poluentes, derivados petróleo
· organo
Físicos 
· exposição ao sol, raios UV
Biológico 
· Vírus
CANCER – SINAIS DE ALARME 
· Alterações dos hábitos intestinais (obtipação/diarreia) ou urinários
· Feridas que não curam 
· Sangramento não usual; expectoração, fezes ou urina com sangue
· Endurecimento e aumentos de volume anormais que persistem ou continuam a crescer
· Indigestão ou dificuldade em deglutir
· Alterações do tamanho, cor, textura ou forma de verrugas ou outros sinais da pele
· Tosse persistente ou rouquidão
· Perda de peso rápida e acentuada sem explicação
· Claudicação persistente
Neoplasia
· Os tumores se desenvolvem a partir de celulas levemente alteradas 
· Cancer de pulmão leva de 10 a 20 anos para aparecer em fumantes
· Leucemias em Hiroshima levou 8 anos para ter um número alto de casos 
· Trabalhadors de industrias quimicas do inicio do seculo
TUMORES RESULTAM DE LESÃO GENÉTICA NÃO LETAL
ONCOGENES
Oncogenes
· Promovem divisão celular
· Inibem apoptose 
· Promovem imortalidade celular
· Promovem metastase da celula tumoral 
· Promovem angiogenese no tumor 
Gens supressores de tumor
· Inibem divisão celular 
· Promevem apoptose 
· Inibem imortalidade celular 
· Inibem metastase da celula de cancer 
· Inibem angiogenese no tumor 
NOMECLATURA E CLASSIFICAÇÃO NEOPLASIA
· Origem (epitelial, mesenquimal ou embrionário)
· No comportamento (benigno e maligno)
· Uma neoplasia epitelial ou mesenquimal (não epitelial) benigna é denomonada utilizando se um termo designativo do orgão ou tecido afetado acrescido do sufixo “oma”
Ex.: Lipoma, leiomioma, hemogioma
· Quando a neoplasia epitelial for maligna utiliza se o sufixo “carcinoma” 
Ex.: CCE, CBC
· Neoplasia epitelial maligna de origem glnadular denomina se adenorcarcinoma (rim, estomago, figado, vesicula biliar, mama)
· Se a neoplasia maligna for de origem mesenquimal utiliza se o sufixo “sarcoma
Ex.: lipossarcoma, leiomiossarcoma
· Exceções: “hepatoma”, “linfoma”, “melanoma” – malignos
Osteosarcoma 
· Atinge jovens em fase de crescimento 
· Fratura patologica – sem trauma 
· Tumor altamente vascularizado
· Amputação
Quando a neoplasia apresenta componentes epiteliais e mesenquimais igualmente neoplásicos, recebe a denominação de → ” Tumor misto” .
As neoplasias de origem embrionária podem ser classificadas em → ”Teratomas" .
· Os Teratomas são neoplasias compostas de tecidos oriundos dos três folhetos embrionários (endo, meso E ectoderma).
· Compõem-se de vários tecidos diferentes, estranhos ao local (mistura de dente, cabelo, glândulas, músculos, etc.), sendo mais frequentes nas gônadas ou em tecidos próximos À linha mediana. 
CLASSIFICAÇÃO
COMPORTAMENTO BIOLOGICO 
BENIGNO X MALIGNO
Desmossomos – impedem a celula a crescer, as celulas ficam bem unidas → celulas benignas.
MACROSCOPIA TUMORES 
BENIGNOS E MALIGNOS
· Palpação
· Consistência
· Mobilidade
· Vascularização periférica
· Simetria
· Gânglios palpáveis
TUMOR BENIGNO → Isomorfismo 
TUMOR MALIGNO → Pleomorfismo celular anaplasia
Displasia → Carcinoma “in situ” → Carcinoma Invasivo → Metastase à Distancia
· Superficial (in situ) → não infiltra a membrana basal.
· Invasor 
Tumor de Esófago → Diagnostico avançado
GRAU DE DIFERENCIAÇÃO TECIDUAL HISTOLÓGICO
Diferenciação: capacidade da célula tumoral de se aproximar da célula normal.
Graus
· Bem Diferenciado
· Moderadamente diferenciado
· Pouco diferenciado
· Indiferenciado ( anaplásico )
GRAU DE DIFERENCIAÇÃO TECIDUAL
Graus
Bem Diferenciado: semelhante ao tecido normal
· Pequeno número de mitoses, crescimento lento
· Tratamento de escolha → Cirurgia
Indiferenciado: pouco parecido com tecido normal
· Grande número de mitoses, crescimento rápido
· Tratamento de escolha → QT; RT
ANAPLASIA
· Anaplasia é uma proliferação celular desordenada (determinada pelo processo neoplásico) com a perda da diferenciação celular.
· A anaplasia é uma característica associada às neoplasias!
Características da Anaplasia
· Celularidade aumentada
· Hipercromasia
· Multinucleação 
· Mitose atípica
· Pleomofismo celular
COMPORTAMENTO DA NEOPLASIA
BENIGNA
· Geralmente pouco agressivas e relativamente inofensivas (relação semelhante à das hiperplasias com o organismo hospedeiro )
MALIGNA
· Muito agressivos, invasivas
· Ameaça potencial à vida
” TUMORES BORDERLINE ”
· Neoplasias cuja classificação em benigno ou maligno é muito difícil.
· Neoplasias com características benignas e malignas simultaneamente, ou pode se tratar de neoplasias benignas em processo de malignização.
EXPANSÃO 
Benigno
· Expansão lenta
· Compressão de tecidos
· Cápsula fibrosa
Maligno
· Infiltrativo
· Destruição de tecidos
· Invasivo
NEOPLASIAS SIMPLES IMATURAS NÃO EPITELIAIS - SARCOMAS
Sarcoma as celulas são indiferenciadas, respondem pouco a radioterapia – hematogênico.
ESTADIAMENTO (SISTEMA TNM)
O sistema TNM é a classificação mais usada para os tumores malignos. Este critério foi estabelecido pela UICC (União Internacional Contra o Câncer) para determinar a extensão do crescimento e disseminação das neoplasias malignas.
O sistema TNM está baseado em três componentes:
· T- tamanho do tumor primário,
· N- nódulo regional comprometido,
· M- metástase.
A classificação no sistema TNM tem como objetivos:
a) Ajudar no planejamento do tratamento;
b) Dar alguma indicação no prognóstico;
c) Ajudar na avaliação dos resultados do tratamento;d) Facilitar a troca de informações entre os centros de tratamento
SISTEMA TNM
T - Tumor Primário
· TX - O tumor primário não pode ser avaliado
· T0 - Não há evidência de tumor primário
· Tis - Carcinoma in situ
· T1, T2, T3, T4 - Tamanho crescente e/ou extensão local do tumor primário
N - Linfonodos Regionais
· NX - Os linfonodos regionais não podem ser avaliados
· N0 - Ausência de metástase em linfonodos regionais
· N1, N2, N3 - Comprometimento crescente dos linfonodos regionais
M - Metástase à Distância
· MX - A presença de metástase à distância não pode ser avaliada.
· M0 - Ausência de metástase à distância
· M1 - Metástase à distância
Neoplasia: estagiamento tumoral – classificação sistema TNM 
· As letras T, N e M referenciam, respectivamente, o Tamanho do tumor, o grau de desenvolvimento dos nódulos linfáticos e o grau de Metástase do tumor; 
· Os subíndices numéricos 0, 1, 2.3 ..., graduam a intensidade das características referenciadas pelas letras. 
METÁSTASES 
(Meta = à distância + stasis =posição)
· É a disseminação de uma neoplasia primária a estruturas regionais ou a órgãos e estruturas distantes provocada por embolização ou transporte e implantação de células malignas, sem conexão com o tumor primário.
· É a marca registrada das neoplasias malignas e representa a maior ameaça à vida dos portadores destes tumores.
· Sinal inequívoco de malignidade
VIAS DE PROPAGAÇÃO DAS METÁSTASES
Via sanguínea ou hematogênica:
· A invasão venosa é muito mais comum que a invasão arterial.
· É a via preferencial dos sarcomas.
Via linfática
· Via preferencial dos carcinomas 
Disseminação através de cavidades e superficies corporais (via celomática):
· Carcinomas gástricos, intestinais, vesicais e ovarianos com metástases no ,peritônio, pleura, pericárdio.
SOBREVIVÊNCIA
· Nem todos os oncócitos que alcançam a circulação resultam em metástases.
· Cerca de 90 % são destruídos por fagócitos ou anticorpos, ou podem falhar na proliferação, ou ainda podem ficar em latência aguardando estímulos (Stress,senilidade, distúrbios endócrinos) que possibilitem sua passagem as demais fases do ciclo mitótico.
· Há pacientes que desenvolveram metástases anos mais tarde após a exérese do tumor primário.
LINFONODO SENTINELA
Primeiro linfonodo que recebe a drenagem do orgão
ORDEM DE INCIDÊNCIA DE CÂNCER NO BRASIL
ENTRE MULHERES
1. Pele
2. Mama
3. Colo do útero
4. Cólon e reto
5. Estômago
ENTRE HOMENS
1. Pele
2. Próstata
3. Pulmão
4. Estômago
5. Cólon e reto

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