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Vitoria Carolina Schmitt - NUTRIÇÃO UFSM - Parasitologia Geral - Caracterização O Strongyloides stercoralis é um nematelminto (helminto) que causa a doença chamada Estrongiloidíase, muito comum nas regiões tropicais e subtropicais (com temperatura entre 25 a 30º C). Habitam geralmente solo arenoso. A forma parasita possui corpo cilíndrico, �liforme, esbranquiçada e com as extremidades a�ladas. Sua boca é formada por 3 lábios. - Larva rabditóide: mede 0,02 a 0,03mm. - Larva �larióide: mede cerca de 0,5mm. - Fêmea de vida livre: 1 a 1,5mm. - Macho de vida livre: 0,7mm. - Fêmea parasita: aproximadamente 2mm. Libera o ovo já larvado (ovovípara). - Ovos: são elípticos, com parede �na e transparente. - Ciclo Seu ciclo de vida é monoxênico, alterna entre o ciclo parasitário e de vida livre, e por isso é mais complexo que o ciclo dos outros nematódeos. - Primeiramente, as larvas rabditiformes são excretadas nas fezes (ciclo indireto); - Ao chegar no solo, essas larvas tornam-se adultos de vida livre ou larvas �lariformes infecciosas, que conseguem penetrar na pele do ser humano; - Os vermes adultos de vida livre acasalam e as fêmeas produzem ovos; - Larvas rabditiformes eclodem dos ovos, podem ser de vida livre ou infecciosas (�lariformes); - Ao penetrar na pele, as �lariformes atingem a circulação sanguínea e migram até os pulmões, onde vão até a faringe e são deglutidas; - No intestino delgado, os vermes se transformam em adultos e as fêmeas produzem ovos; - Ovos eclodem em larvas rabditiformes, são excretadas nas fezes ou tornam-se larvas �lariformes no intestino grosso (ciclo direto); - Essas larvas �lariformes penetram a pele do intestino (autoinfecção interna) ou penetram a pele perianal (autoinfecção externa), seguindo o ciclo. - Doença: patogenia e sintomas A maioria dos infectados não apresenta sintomas relevantes. Em alguns casos é necessário realizar um hemograma, podendo assim, identi�car a presença do verme com o aumento do número de eosinó�los. Quadros graves ocorrem em pacientes com o sistema imunológico anteriormente debilitado. Quando há sintomas, os mais comuns são dor abdominal semelhante a gastrite, enjoos, diarreia e perda de apetite. Somado a isso, também podem ser encontradas lesões na pele (principalmente dos pés) por conta da penetração das larvas, que formam in�amação (dermatite) conforme a larva migra na pele. No intestino, podem ocorrer certas lesões intestinais como a in�amação da mucosa e nódulos de in�amação. Sintomas respiratórios podem ocorrer durante a fase de migração pelos pulmões, como a tosse, hemorragia, irritação, falta de ar, febre, pneumonia ou Síndrome de Loeffler. - Formas de contaminação - Transmissão fecal-oral, pela ingestão de água ou alimentos contaminados pelas larvas. - Penetração de larvas �larioides na pele: geralmente nos pés, por contato direto de fezes contaminadas no solo. - Autoinfecção interna (ocorre no intestino, por ovipostura interna) ou externa (larvas presentes na região anal/perianal penetram a pele da mucosa retal). - Pro�laxia Como pro�laxia, é necessário reduzir a transmissão por meio do tratamento sanitário, educação em higiene pessoal e dos alimentos, proteção dos pés (uso de calçados). -Referências - https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/parasitoses/estrongiloidiase/# Fatores_de_risco - https://www.infoescola.com/doencas/estrongiloidiase/ - https://www.arca.�ocruz.br/bitstream/icict/28086/2/anna_cabral_ioc_dout_ 2015.pdf - https://monogra�as.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/8751/5/MetodosDiagn osticoEstrongiloidiase_Oliveira_2019.pdf - http://docplayer.com.br/111629399-Paula-duarte-eschenazi.html - https://www.medicina.ufmg.br/observaped/wp-content/uploads/sites/37/2015/ 06/Estrongiloidiase-10062014-elaine.FINAL-PARA-O-SITE.pdf https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/parasitoses/estrongiloidiase/#Fatores_de_risco https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/parasitoses/estrongiloidiase/#Fatores_de_risco https://www.infoescola.com/doencas/estrongiloidiase/ https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/28086/2/anna_cabral_ioc_dout_2015.pdf https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/28086/2/anna_cabral_ioc_dout_2015.pdf https://monografias.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/8751/5/MetodosDiagnosticoEstrongiloidiase_Oliveira_2019.pdf https://monografias.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/8751/5/MetodosDiagnosticoEstrongiloidiase_Oliveira_2019.pdf http://docplayer.com.br/111629399-Paula-duarte-eschenazi.html https://www.medicina.ufmg.br/observaped/wp-content/uploads/sites/37/2015/06/Estrongiloidiase-10062014-elaine.FINAL-PARA-O-SITE.pdf https://www.medicina.ufmg.br/observaped/wp-content/uploads/sites/37/2015/06/Estrongiloidiase-10062014-elaine.FINAL-PARA-O-SITE.pdf