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RADIOLOGIA PEDIATRICA

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Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
* SISTEMA NERVOSO CENTRAL * 
LESÕES HIPOXICO-ISQUÊMICAS 
Etiologia 
A causa mais frequente de SHI no período neonatal é a 
asfixia perinatal, que pode ser causada por: 
1. interrupção do fluxo sanguíneo umbilical (ex.: 
compressão de cordão umbilical); 
2. insuficiente troca de gases pela placenta (ex.: 
descolamento de placenta); 
3. perfusão placentária inadequada do lado materno 
(ex.: hipotensão materna); 
4. feto comprometido que não tolera o estresse do 
trabalho de parto (ex.: retardo do crescimento 
intrauterino); 
5. falha de inflar o pulmão logo após o nascimento. 
Entretanto, todas as situações patológicas que levem à 
hipóxia e à hipoperfusão teciduais pré-natais, perinatais 
ou pós-natais são fatores etiológicos da SHI. O choque 
de qualquer etiologia é um exemplo de doença pós-
natal que causa SHI. 
Diagnostico 
-Avaliação é feita principalmente por ultrassonografia 
-Tem características peculiares a depender da idade 
gestacional do neonato 
-Pré-termo (não tem matriz germinal): principalmente, 
hemorragia na matriz germinativa, a depender da 
gravidade pode descer para os ventrículos ou 
parênquima encefálico 
 
-A termo: edema cerebral (mais periférico) e núcleo da 
base, hemorragias, infartos hemorrágicos e necrose, 
cistos porencefálicos, necrose laminar difusa sub-
cortical, encefalomalácea multicística, atrofia cerebelar 
 
 
 
 
 
 
DOENÇA CRONICA INTRA-ÚTERO-TORCH 
TAXOPLASMOSE 
-Tríade classica da toxoplasmose congenita: 
hidrocefalia, calcificações parenquimatosas multifocais 
e corio-retinite 
-Adultos: predileçao pelos nucleos da base (75 a 90%), 
tálamos e junção cortico-medular em lobos frontais e 
parietais 
-É a causa mais comum de lesões encefalicas focal em 
adultos com AIDS 
 
RUBÉOLA 
-Alterações mais comuns: visão, audição e alterações 
psicomotoras 
-Manifestações clinicas: retardo de crescmento intra-
uterino e após nascimento, hepoesplenomegalia (50-
75%), ictericia (20%), leucopenia, trombocitopenia, 
meningoencefalite aguda, convulsões, retardo mental, 
retinopatia, catarata, surdez sensorial. 
-é a infecção viral por via trasnplacentaria que mais 
apresenta alterações esqueleticas (em 20 a 50% dos 
casos) 
-Lesões ósseas metafisarias, retardo de maturação 
esaueletica, fraturas 
 
CITOMEGALOVÍRUS 
-Quadro clinico: hepatoesplenomegalia, icterícia, 
anemia, petéquias, microcefalia com ou sem 
calcificações intracranianas, corio-retinite, retardo do 
crescimento uterino, prematuridade, perda auditiva. 
RADIOLOGIA PEDIATRICA RADIOLOGIA PEDIATRICA 
Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
-SNC é o mais acometido: microcefalia, calcificações 
peri-ventriculares, hidrocefalia, cistos sub-ependimários 
-Manifestações esqueléticas: como na rubéola, 
osteopenia metafisária e irregularidade da placa de 
crescimento 
-Manifestações cardíacas e hepatoesplenomegalia 
-Achados de imagem: atrofia, dilatação ventricular, 
calcificações periventriculares 
SÍFLIS 
-Infecção intra-útero pelo treponema pallidum 
-Lesões mais frequentes em figado, osso, pele, 
mucosas, sistema nervoso, pancreas e pulmões 
-Silfles congenita é clinicamente cassificada em precoce 
e tardia 
SIFLIS PRECOCE: manifestações clinicas ao nascimento 
ou em até 2 anos de vida. 
-Sinais clinicos: lesões cutaneas-mucosas em 50% dos 
casos (pênfigo palmo-plantar) lesões erosivas na boca e 
coriza. Lesões osseas: osteocondrite meta-epifisaria, 
periostite, rarefações osseas- sinal de Wimberger na 
extermidade superior da tíbia. Lesões viscerais: 
hepatite, esplenomegalia, anemia, meningite, coriza 
 
DIVERSOS 
CEFALO HEMATOMA CALCIFICADO 
 
-Hematomas subperiosteais, decorrentes de traumas, 
ferimentos durante o parto 
-N são capazes de cruzas as suturas cranianas 
Reconstrução 3D 
 
 
 
-Bossa: mais superficial entre a pele e a galea, coleção 
fluida, comum de ser identificado parto norma, 
absorvida 
-Galeal: entre a galea e o periósteo, atravessa suturas 
Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
CRANIOSSINOSTOSES
 
-Fusão prematura das suturas cranianas 
MAL FORMAÇÕES CEREBRAIS 
DISGENESIA DO CORPO CALOSO + CISTO INTER-
HEMSFERICO 
 
-Corpo caloso é um estrutura que liga o hemisfério 
cerebral D e E 
-Aspecto de ventrículos paralelos n convergentes 
HALOPROSENCEFALIA 
-Holoprosencefalia LOBAR=10% 
-Holoprosencefalia SEMILOBAR=18% 
-Holoprosencefalia ALOBAR=50%
 
HOLOPROSENCEFALIA LOBAR 
-Subtipo mais brando. Fissura inter-hemisférica bem 
formada posteriormente e até anteriormente, junto 
com a foice cerebral, po´rem ainda há fusão basal e 
anterior dos lobos frontais 
-Núcleos da base e talamos tendem a estar separados 
DISPLASIA SEPTO-ÓPTICA 
-Síndrome de Demorsier: hipoplasia do nervo optico, 
anormalidade da linha mediana cerebral (agenesia do 
corpo caloso e do septo pelúcido) hipoplasia pituitária 
-Alguns autores consideram parte do espectro da 
holoprosencefalia 
 
HOLOPROSENCEFALIA ALOBAR 
 
HOLOPROSENCEFALIA SEMILOBAR 
-O cérebro é menos rudimentar, porém é pequeno 
-A fissura inter-hemisférica e a foice cerebral estão 
parcialmente formadas, separando as posçoes 
posteriores dos hemisférios 
-O holoventriculo exibe discreta sepraçao, existindo 
cornos temporais, occipitais e átrios rudimentares. 
Ainda não há formação dos cornos frontais 
-Talamos e núcleos da base podem estar separados, 
permitindo a formação de um terceiro ventrículo 
rudimentar 
-Cisto dorsal ausete (em 28% dos casos) ou é pequeno 
-Existe as porções posteriores do corpo caloso, sem 
formação dos anteriores (única malformação cerebral 
com este aspecto) 
 
Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
ESQUIZENCEFALIA 
-Mal formação do desenvolvimento cortical 
-Presença de uma fenda transcortical, que se estende 
desde a superfícies ventricular até a superfície pial, 
delineada por substancia cinzenta. Frequentemente 
com polimicrogiria ao longo das suas bordas 
-Pode ser uni ou bilateral 
-Diagnostico diferencial: entre esquizencefalia de lábio 
aberto e a porencefalia 
 
→ ESQUIZENCEFALIA DE LÁBIO FECHADO 
 
→ ESQUIZENCEFALIA DE LÁBIO ABERTO
 
ARNOLDI-CHIARI- TIPO I 
-Herniação das amigdalas cerebrais para o canal 
vertebral, através do foramen magno 
-Pode estar associada a Siringomielia 
-Sintomas: cefaleia, dor cervical, disfagia 
 
ARNOLDI-CHIARI- TIPO II 
-Herniação das amigdalas cerebrais, do vérmis 
cerebelar, do quarto ventrículo e da porção inferior do 
bulbo, através do foramen magno 
-Presente em todos os pacientes com 
Mielomeningocele 
 
ARNOLDI-CHIARI- TIPO III 
-Encefalocele com herniação do cerebelo para o interior 
de uma meningocele 
 
DANDY-WALKER
 
HIDRANENCEFALIA 
 
Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
TUMORES CEREBRAIS 
-Em pacientes adultos: mais frequentes os supra-
tentoriais 
-Em pacientes pediátricos: mais frequentes os infra-
tentoriais 
SUPRA-TENTORIAL 
 
ASTROCITOMA PILOCÍTICO 
-É uma neoplasia glial e corresponde ao tumor 
encefálico mais comum em crianças 
-é o mais frequente glioma pediátrico supra-tentorial 
-30% dos casos compromete o quiasma optico, 
hipotálamo e nervos opticos 
-33% dos pacientes com astrocitoma pilocitco nas vias 
opticas tem neurofibromatose tipo I 
-Astrocitomas grau I geralmente são cistos 
 
EPENDIMOMA 
-Quase 1/3 de todos os tumores cerebrais abaixo de 3 
anos 
-Ependimomas supra-tentoriais intra-ventriculares: em 
adultos jovens 
Ependimomas supra-tentoriais extra-ventriculares: em 
crianças 
 
PAPILOMA DE PLEXO COROIDE 
-Tipicamente manifestam-se na infância e são tumores 
mais frequentes no primeiro ano de vida (10-20%) 
-Entre os tumores do plexo coroide, 80% corresponde 
ao papiloma de plexo coroide grau I (tumor benigno) 
-Nas crianças, são mais frequentes nos ventrículos 
laterais 
-Sinais e sintomas: hidrocefalia 
 
INFRA-TENTORIAL 
ASTROCITOMA PILOCÍTICO 
-Representa cercade 85% dos astrocitomas cerebrais 
na infância 
-Predomina nas duas primeiras décadas de vida 
-TC: lesões bem delimitadas, arredondas, com 
componente cístico e ocasionalmente calcificações 
 
MEDULOBASTOMA 
-É o PNET infratentorial (neuroectodermico maligno) 
-Incidencia principalmente em meninos por volta de 10 
anos de idade 
-Vermis Cerebelar é local mais comum de 
acometimento 
-Hidrocefalia é um achado frequente 
 
Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
 
EPENDIOMA 
-Localização predominantemente infra-tentorial 
-Acomete predominantemente o assoalho do quatro 
ventrículo, determinado hidrocefalia obstrutiva 
-TC: lesão solida, heterogênea. Achado característico de 
calcificações em até 50% dos casos, sendo o tumor 
infra-tentorial que mais apresenta calcificações 
 
SÍNDROMES NEURO-CUTÂNEAS 
-FACOMATOSES: Neurofibromatose, esclerose tuberosa 
e síndrome de Von Hippel-Lindau 
-Síndromes neuro-cutâneas: mais de 50. Tendência a 
lesões cutâneas e desenvolvimento de tumores 
cerebrais 
NEUROFIBROMATOSE TIPO I 
-É a síndrome neuro cutânea mais comum 
-Doença de Von Recklinghausen 
-Astrocitoma é o tumor encefálico mais comum em 
crianças com NF1, notadamente o astrocitoma pilocitico 
-Diagnostico: com 2 ou mais dos 7 critérios 
 
NEUROFIBROMATOSE TIPO II 
-Múltiplos schwannomas em nervos cranianos, 
anormalidades oculares e tumores de pele 
-Exacerba durante a gravidez 
-Schwannomas vestibulares em 95% dos pacientes 
adultos (26 anos). Lesão na cisterna ponto cerebelar 
-Nervo trigêmeo é o segundo em acometimento 
-Meningeomas podem ser múltiplos 
-Tumores medulares frequentes, ependimoma 
intramedular, schwannomas e meningeomas 
 
 
ESCLEROSE TUBEROSA (OU SINDROME DE 
BOURNEVILLE) 
 -Segunda síndrome neuro-cutânea mais comum 
-Órgãos mais acometidos: rins, pulmões, coração, 
fígado, olhos e principalmente o encéfalo 
 
-Tríade clássica (tríade de Vogt): retardo mental, crises 
epiléticas, adenomas sebáceos (angiofibromas faciais) 
-Critérios diagnósticos: 2 fatores maiores ou 1 maior e 2 
menores 
nódulos subependimarios 
Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
 
Angiolipomas renais 
 
SINDROME DE VON HIPPEL-LINDAU 
-Hemangioblastomatose 
-Desenvolvimento de tumores benignos e malignos 
múltiplos 
-Incidência de 1:35.000- 1:50.000 
-Característico: Hemangioblastoma, senod mais 
frequente no cerebelo 
-Múltiplas neoplasias: rins (carcinoma de células renais), 
suprarrenais (feocromocitoma), pâncreas, testículos 
-Não há lesões cutâneas 
-Primeiros sintomas: visuais por hemangioblastoma em 
retina 
SINDROME DE STURGE-WEBER 
-Angiomatose encéfalo-trigemial 
-Doença congênita rara (1:50.000 nascidos vivos) 
-Corresponde a uma angiomatose venosa 
leptomeningea e um nervo facial ipsilateral que 
coincide com o território do trigêmeo 
-Os lados parietais e occipitais são os mais afetados 
-TC: calcificações giriforme cortical, atrofia cerebelar, 
espessamento da diplode, hiperpineumatização do seio 
frontal ipsilateral ao nervo facial 
 
* APARELHO LOCOMOTOR * 
DESENVOLVIMENTO NORMAL DOS OSSOS 
-O sist musculo esquelético sofre mudanças radicais, 
principalmente nas primeiras duas décadas de vidas, as 
estruturas cartilaginosas vão crescer e se ossificar 
lentamente 
-Condensação de células mesenquimais primitivas, 
percursora de ossos membranosos e cartilagens 
-Desenvolvimento do osso- processos de ossificação : 
ossificação endomebranosa (crânio, face, terço médio 
da clavícula) e endocondral (são primeiramente 
cartilagionosa depois se desenvolve pelo processo 
endocondral: ossos longos, vertebras e base do crânio) 
 
-Os ossos em crianças , extremidades epífises, 
extremidade alargada metáfise, porção tubular diáfise. 
Entre a metáfise e a epífise existe a fise: placa de 
crescimento (crescimento longitudinal) 
-Fise: disco achatado, com o tempo se torna curvo e 
irregular 
-Epífise cresce mais lentamente que a diáfise 
-Os ossos longos possuem 3 pontos de ossificação. Um 
para a diáfise e dois para as epífises. 
Entre a epífise e a diáfise, a cartilagem permanece 
neste estado por muito tempo e é conhecida por disco 
epifiseal (cartilagem de crescimento ou metáfise). 
Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
 
-Radiografia de joelho mostrando as fises de crianças 
em idades diferentes 
DISPLASIA DO DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL 
-Sexo feminino- 6 a 8:1 
-Lado esquero mais comum 
-20% bilateralmente 
-Associado com parto pélvico e oligodraminio 
-Associados com raça branca, primogênito e história 
familiar 
-Associado com torcicolo congênito 
-Quadril é formado 11semana intrauterina 
-Começa do fêmur mantida no acetábulo- liquido 
sinovial 
-Displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ) 
-Diversos distúrbios articulares congenitos ou não 
-Defeito da formação da relação normal acetábulo/ 
fêmur 
-Anteriormente- luxação congênita do quadril 
 
Achados radiográficos característico 
- deslocamento superolateral do fêmur proximal 
-aumento do ângulo acetabular 
-epífise da cabeça femoral pequena 
 
 
-Linha horizontal superior as cartilagens trirradiadas 
-Linha perpendicular junto a borda lateral do teto do 
acetábulo (posição adequada do quadril) 
-Linha de shenton, arco sinuoso, forame obtural, 
aspecto continua femural medial 
DIAGNOSTICO 
 
ULTRASSONOGRAFIA 
-Exame de escolha até 6 meses 
-Após os 6 meses, a ossificação da cabeça do fêmur faz 
com que a US seja menos útil 
técnica 
 
Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
 
 
DOENÇA DE LEGG-PETHES-CALVE 
-A etiologia exata da doença de LCP não é conhecida, 
embora autores tenha mostrado que 70% dos pacientes 
portadores dessa patologia apresentem anormalidades 
trombolíticas, demostrada pela presença deproteinas 
anormais C e S e hipofibrinolise 
-Algumas crianças, cujo perfil revela serem hiperativas e 
apresentam retardo na maturidade óssea, são mais 
propensas a desenvolver a doença, as meninas, nas 
quais a doença é menos frequente, desenvolvem 
formas mais graves e com pior prognostico 
-A maioria dos casos ocorre entre 3 e 10 anos de idade, 
predominantemente em meninos (4:1) e somente 10% 
são bilaterais 
-A sinovite é a primeira reação clinica a ocorrer no 
quadril, provavelmente em resposta a necrose da 
cabeça do fêmur. Sinovites permanentes ou 
prolongadas deve-se obrigatoriamente levantar a 
suspeita de LCP, embora na prática se sabe que a 
incidência não passe de 1 a 3%. 
 
 
 
 
 
A: cabeça femoral normal 
B: fina zona radiotransparente: sinal do crescente, 
fratura subcondral através do osso avascular 
 
A: radiografia inicial , discreto aumento do volume da 
densidade da cabeça femoral e discreto alargamento do 
espaço articular 
B: 10 mês depois, achatamento da cabeça femoral, 
áreas radiotrasnparentes mais proeminentes 
C: fragmentação da cabeça femural 
Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
 
-Cintilografia óssea, pode ajudar no diagnóstico precoce 
EPIFISIOLISE 
-Distúrbio mais comum em quadril de adolescente 
-Período de estirão- enfraquecimento da fise (inclinada) 
com descolamento anterior da cabeça (força de 
cisalhamento do peso do corpo) 
-Bilateral em 25-70% dos casos 
-Masculino 10 a 16 anos/ feminino de 9 a 15 
-Acomete mais a raça negra 
-Mais o lado esquerdo 
QUADRO CLINICO 
-Possível claudicação ou perda de apoio 
-Perda da rotação interna na flexão do quadril 
-Forma aguda: até 3 semanas 
-Crônica: acima de 3 semanas (mais comum: sinais de 
remodelamento do colo do fêmur) 
-RX: AP e RÃ (aumento da densidade da epífise 
(escarregamento da cabeça) / linha de Klein 
 
 
OSTEOCONDRITES 
-Distúrbio dos núcleos de ossificação do esqueleto 
imaturo, associado a inflamação, necrose e trauma 
DOENÇA DE OSGOOD-SCHLATTER 
-Relacionada ao aumento da tuberosidade anterior da 
tíbia- praticantes de práticas desportivas 
-Sexo masculino 3:1 
-Microtraumas de tração no tendão patelar 
-Autolimitada-Cessa após fusão da tuberosidade anterior da tíbia com 
a metáfise 
-Caracterizada por dor e aumento de volume 
-Geralmente unilateral 
-Sem derrame articular 
 
 
 
DOENÇA DE KOHLER 
-Necrose avascular do navicular 
-Meninos 4:1, menor de 6 anos 
-Bilateral 30% 
-Dor e sensibilidade, claudicação limitada, bom 
Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
PROGNOSTICO 
 
DOENÇA DE FREIBERG 
-Osteonecrose da cabeça do 2º metatarso 
-Provável alteração da vascularização 
-Sexo feminino (3:1) -início da adolescência 
-RX pode ser normal inicialmente 
-Tratamento por limitação da carga 
-Tratamento cirúrgico para corpos livres articulares 
 
DOENÇA DE PANNER 
-Osteonecrose do capítulo umeral em menores de 10 
anos 
-Predomino masculino- autolimitada 
-História família de estresse em valgo (arremesso ou 
ginastica), tensão no epicôndilo medial 
-Dor e rigidez para extensão e supinação 
-Tratamento clinico/ cirúrgico para fragmentos 
 
OSTEOCONDRITE DE SERVER 
-Apofisite no núcleo de ossificação do calcâneo 
-Sexo masculino (3:1) de 6 a 12 anos. Bilateral 60% 
-Causa desconhecida- relação com tração 
-Dor em atividade esportiva e em crianças acima do 
peso 
-Restrição de atividade, controle de dor (resolução na 
maioria das vezes espontânea) 
 
* DOENÇAS PULMONARES DO RN* 
PNEUMOTÓRAX E PNEUMOMEDIASTINO 
-Ocorre mais em recém nascidos pré-termo ou de baixo 
peso, podendo ser espontâneo, por ventilação assistida 
ou iatrogênico 
-O ar desloca o pulmão acometido e o mediastino para 
o lado contralateral 
-No pneumomediastino isolado, o ar estará em volta do 
pulmão e pode elevar o mediastino
 
-Pneumotorax: aumento de tranparencia no hemitorax 
esquerdo 
-Ar circindando o parenquima pulmonar 
PENUMONIA NENATAL 
-Pode ser congênita (via trasplacentária) ou perinatal 
(via ascendente ou na passagem pelo canal de parto) 
-Os agentes etiologicos via trasplacentária mais comuns 
são os CMV, rúbeola, varicela e herpes simples 
-Os agentes perinatais são microorganismos do trato 
genital (E. coli; H. influenzae; S. penumoniae; Klebsiella; 
Proteus; C. Albicans; T.Vaginalis e C. Tracomatis) 
PADRÃO RADIOLOGICO 
-Infiltrados pulmonares assimétricos com 
hiperinsulflção pulmonar 
-Infiltrados confluentes 
-Broncogramas aéreos 
-Derrame pleural 
-Cavitações 
 
-Primeira imagem: Lobo superior direito: grande 
preenchimento do espaço aéreo por conteúdo 
possivelmente fluido e inflamatório com alguns 
broncogramas de permeio bem sutis 
-Segunda imagem: certo infiltrado inflamatório lado 
esquerdo 
DOENÇA DAS MEMBRANAS HIALINAS 
-Relacionado a prematuridade (IG<30s), anoxia 
Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
perinatal, diabetes materna, gemelar, parto cesáreo e 
hipotermia 
-Causada pela imaturidade pulmonar (pela ausência de 
surfactante) 
-A ausência do surfactante reduz a complacência 
pulmonar levando ao colapso alveolar com 
microatelectasias, hipoaeração, hipertensão pulmonar, 
shunt extrapulmonar (D>E) com hipoperfusão 
PADRÃO RADIOLÓGICO 
-Infiltrados microreticulonodulares bilaterais simétricos 
-Enfisema intersticial 
-Tórax hiperinsulflado e subaerado em forma de sino 
-Inicia-se de 6 a 72 horas após o nascimento e melhora 
em 1 semana da periferia para o centro, após o uso de 
surfactante 
 
-Discreto enfisema pulmonar 
 
-Redução da transpareceria pulmonar / tórax em forma 
de sino 
TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DO RN 
-Síndrome de caráter limitado que ocorre em RN a 
termo sem complicações 
-Na transição da vida intrauterina para a extrauterina é 
necessário que o liquido pulmonar seja absorvido 
rapidamente, mas na TT é lento ou incompleto 
-Partos cesáreos prolongados, diabetes materna, fumo 
e retardo no clampeamento do cordão são fatores 
predisponentes 
PADRÃO RADIOLOGICO 
-Proeminencia e borramento dos vasos, ingurfitamento 
do intersticio pulmonar peri-hilar 
-Edema dos sepstos interlobulares (estriações finas) e 
adema alveolar (infiltrado alveolar algodonoso) 
-Infiltrado reticulogranular semelhante a doença da 
membrana hialina 
-Discreto derrame
 
-Certo regurgitamento dos vasos pulmonares a partir do 
hilo 
SÍNDROME DE ASPIRAÇÃO MECONIAL 
-Resulta da aspiração do mecônio em virtude de 
sofrimento fetal intrauterino 
-A aspiração provoca inflamação química, gera 
obstrução das vias aéreas (aumentando o risco de 
pneumotórax), disfunção do surfactante e pneumonite 
química 
-Qualquer neonato com história de sofrimento fetal 
associado a presença de mecônio no líquido amniótico 
e desconforto respiratório nas primeiras horas deve-se 
considerar a síndrome de aspiração de mecônio 
QUADRO RADIOLÓGICO 
-Infiltrados assimétricos e grosseiros 
-Condensações pulmonares bilatérias e simétricas 
-Atelectasias laminares 
-Pneumotórax, penumomediastino e até 
pneumoperitônio 
-Acentuada hiperaeração dos pulmões com 
achatamento das cúpulas diafragmáticas 
 
-Infiltrado bilateral grosseiro 
Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
 
-Áreas mal definidas com perda do padrão de 
ventilação pulmonar habitual bilateral 
DISPLASIA BRONCOPULMONAR 
-Doença pulmonar crônica que ocorre em pacientes 
prematuros decorrente da doença da membrana hialina 
e seu tratamento 
-A oxigenioterapia, ventilação com pressão positiva e 
infecções são fatores predisponentes 
PADRÃO RADIOLÓGICO 
 
LESÕES PULMONARES BRONCOGENICAS 
-Má formação adenomatoide cística 
-Sequestro pulmonar 
-Enfisema lobar congênito 
-Cisto broncogênico 
MÁ FORMAÇÃO ADENOMATOIDE CÍSTICA 
-Massa pulmonar devido a proliferação adenomatoide 
dos bronquíolos 
-Se traduz pela presença de cisto de dimensões 
variadas, podendo ser identificado facilmente através 
da ultrassonografia 
-Não tem preferencia lobar 
-Tem comunicação com a arvore traquebrônquica 
 
 
-Lobo superior direito: efeito de massa locoregional que 
empurra o mediastino contra lateralmente 
 
SEQUESTRO PULMONAR 
-Anomalia congênita caracterizada por área do 
parênquima pulmonar não funcionante que se 
comunica com a arvore brônquica e apresenta 
suprimento arterial sistêmico 
-Pode ser intralobar quando revestida pela pleura 
visceral ou extralobar quando possuir uma pleura 
própria 
-O padrão radiológico é opacidade ou massa nos lobos 
inferiores, sendo mais comum a esquerda, sendo o 
diagnostico suspeitado pela radiografia de tórax 
-A angiotomografia de tórax identifica o parênquima 
comprometido com suprimento anômalo 
-Diagnostico diferencial com MAC e pneumopatia 
crônicas 
 
-Angiotomografia, lobo inferior esquerdo: suprimento 
próprio arterial da aorta descendente 
-A: sequestro de bronquioplmonar de aspecto cístico 
acomete base do pulmão do lado esquerdo 
Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
ENFISEMA LOBAR CONGÊNITO 
-Alteração pulmonar congênita idiopática caracterizada 
pela distensão aérea de um lobo 
-Manifestação clinica é variável podendo ser 
assintomático ou apresentar importante distúrbio no 
período pré-natal 
-Os lobos mais comumente acometidos são o lobo 
superior esquerdo (40%), lobo médio (32%) e lobo 
superior direito (20%) 
PADRÃO RADIOLÓGICO 
-Hipertransparencia pulmonar com redução das marcas 
vasculares e eventual afeito compressivo sobre as 
estruturas adjacentes 
-DDX com MAC e atresia brônquica 
 
A: pós nascimento observa-se o lobo superior esquerdo 
aumentado de volume e radiopaco 
B: 24 hrs depois, aumento importante da transparência 
pulmonar com efeito expansivo loco regional 
deslocando o mediastino contralateral característico 
CISTO BRONCOGÊNICO 
-Anomalia congênita relacionada aos cistos de 
duplicação do intestino primitivo (cistos entéricos e 
neoroentéricos) 
-Apresenta-se como cisto redondo oval localizado no 
mediastino ou no parênquima pulmonar (menos 
comum) 
-A localização mais frequente é na carina, nos pulmões 
é mais frequente no terço médio 
-Pode eventualmente exercer efeito compressivo sobre 
brônquiofonte determinado enfisema obstrutivo 
-Diagnostico suspeito através de radiografia de tórax e 
confirmado pela tomografia ou ressonância magnética 
-Diagnostico diferencial com MAC ou pneumonia 
redona 
 
-TC com contraste: hipotensa, contornos regulares, 
discreto efeito compressivo sobre estruturas 
adjacentes, porém não realça com o contraste e não 
tem porções solidas 
-RM ponderada em T2: liquido do cisto fica branco 
 
-Lesões homogêneas bem circunscritas, arredondas e 
com conteúdo fluido no seu interior 
BRONQUIOLITE OBLITERANTE 
-É uma doença obstrutiva crônica das vias aéreas 
inferiores 
1 Lactentes do sexo masculino 
2 Após quadro de bronquiolite viral aguda 
3 Sendo o adenovírus o agente envolvido mais comum 
-A tomografia de tórax de alta resolução 
1 Perfusão em mosaico 
2 Espessamento peribronquiolar 
3 Atelectasias, bronquiectasias 
4 Aprisionamento de ar 
5 Redução do volume pulmonar (menos comum) 
 
Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
-Tipo de padrão de perfusão em mosaico (áreas onde a 
vascularização pulmonar está normal e outras onde não 
se identifica- acumulo de ar) 
-Hiperinsuflação dos pulmões, hipertrasnparencia 
* TRATO DIGESTÓRIO * 
ATRESIA ESOFÁGICA E FISTULA TRAQUEOESOFÁGICA 
-Dividida em 3 grupos: 
Atresia esofágica simples 
Atresia esofágica com fistula traqueoesofágica 
Fístula traqueoesofágica sem atresia 
 
 
 
 
 
-Fistula traqueoesofagica 
ACALASIA 
-Doença rara na criança caracterizada pelo relaxamento 
parcial ou não relaxamento do EEI 
-Criança apresenta regurgitação alimentar, pneumonia 
de repetição e disfagia 
-Na fase inicial há estreitamento do esôfago e na fase 
mais avançada observa-se nível hidroaéreo 
 
 
 
Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
A: Afilamento importante do terço médio, afilamento 
do terço proximal 
C: estreitamento discreto do esfíncter 
CORPO ESTRANHO ESOFÁGICO 
-Os locais onde impacta são: 
1 Ao nível do musculo cricofaríngeo 
2 Arco aórtico 
3 Junção esofágica gástrica 
-No corpo estranho radiopaco a radiografia simples é 
insuficiente, no radiotransparente pode ser necessário 
contraste baritado 
 
-Ingestão de moeda, terço proximal do esôfago 
ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO 
-Caracteriza-se pela hipertrofia do musculo pilórico, 
com obstrução do trânsito gastroduodenal 
-Caracteriza-se por vômitos não biliosos após o 
nascimento ou após 2 a 3 semanas do nascimento 
-US é o método de escolha 
-A espessura do musculo pilorico é de ate 3mm e 
comprimento 12mm 
-A dinamica de abertura do piloro também é um dado 
importante (diferente do espasmo pilorico, a EHP tem 
pouca abertura) 
 
 
ESPASMO PILÓRICO 
-Relacionado a alergia ao leite de vaca, síndrome 
adrenogenital ou insuficiência adrenal 
-O US afasta EHP e evidencia espessamento da mucosa 
antropilórica 
 
ATRESIA/ ESTENOSE DUODENAL 
-Vômitos biliosos nas primeiras horas de vida 
-Atresia é a obstrução completa da luz e estenose é 
obstrução parcial 
-O local mais comum de atresia intestinal é o duodeno 
-Na atresia observam-se dois níveis hidroaéreos no 
estomago e duodeno, sem ar no intestino distal 
-Na estenose o estudo contrastado evidencia 
estreitamento da segunda porção do duodeno 
 
ESTENOSE/ ATRESIA JEJUNAL 
-Vômitos biliosos e distensão abdominal variável com o 
local de obstrução 
Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
 
MÁ ROTAÇÃO INTESTINAL 
-Fixação do mesentério ocorre em segmento curto, via 
de regra após o ângulo de Treitz, com o ceco na maioria 
das vezes fora da fossa ilíaca direita 
-Devido a má fixação, o intestino fica sujeito a volvo 
-Bandas de Ladd geralmente acompanham a má 
rotação 
-RN com vômitos biliosos deve-se pensar em volvo até 
que se prove o contrário 
-Como investigar vômitos biliosos 
1 Primeiro realizar radiografia simples do abdome para 
excluir perfuração 
2º ENEMA opaca está indicado para avaliar posição do 
ceco 
3º O transistor intestinal avaliara a posição do ângulo 
de Treitz que pode se apresentar mais a direita que o 
habitual e inferior ao bulbo duodenal 
 
RN 72 horas de vida, choro intenso desde o nascimento, 
trânsito intestinal demonstra que o ângulo de Treitz 
está mais à direita que o habitual e o jejuno assume um 
aspecto em saca rolhas 
 
- VMS circunda a artéria MSS, achado relacionado a má 
rotação intestinal 
OBSTRUÇÃO INTESTINAL BAIXA 
-Imaturidade funcional do cólon 
-Doença de Hirschsprung 
-Íleo meconial 
-Atresia ileal 
→ IMATURIDADE FUNCIONAL DO COLÓN 
-Síndrome da rolha meconial ou síndrome do colón 
esquerdo curto 
-RN não elimina mecônio em 48hrs, apresenta 
distensão abdominal e vômitos 
-Colón esquerdo apresenta-se com calibre reduzido até 
a flexura esplênica 
-Via de regra ocorrera a eliminação do mecônio durante 
ou após o enema opaco 
 
→DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG 
-Causada pela ausência de gânglios intramurais no colo, 
afetando frequentemente o reto/ retossigmoide, mas 
pode afetar todo o colón e íleo terminal (Hirschsprung 
terminal) 
-Ausência de eliminação do mecônio em 24hrs, com 
distensão abdominal e vômitos 
-Enema opaco é necessário para definir o diagnóstico, 
nele o reto terá calibre menor ou igual ao sigmoide 
 
Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
 
A: importante distensão gasosa abdominal, n identifica 
o reto 
B: redução do calibre do reto sigmoide mais espesso 
 
→ATRESIA ILEAL 
-Secundária a isquemia intestinal intraútero 
-Vômitos e distensão abdominal após nascimento com 
sinal de obstrução intestinal baixa a radiografia 
-O enema opaco revela microcólon 
→ÍLEO MECONIAL 
-Ostrução do ileo terminal e por meconio com 
viscosidade anormal 
-Enema opaco evidencia microcólon e falhas de 
enchimento ovaladas ou arredondadas na luz ileal que 
apresentam o meconio espesso 
-O ileo meconeal pode complicar com a perfuração 
intestinal e peritonite 
 
-Colón calibre reduzido o conteúdo meconeal pode 
estar senso eliminado nesse local 
ENTEROCOLITE NECROTIZANTE 
-É a emergência medica cirúrgica mais comum em 
neonatos 
-Ocorre mais em prematuros e RN <2000g 
-Distensão abdominal, vômitos, diarreia e sangue nas 
fezes 
-Os locais mais acometidos são o íleo e o colón, sendo 
infecção e isquemia importantes para seu surgimento 
ACHADOS RADIOLÓGICOS 
1 Distensão abdominal (RX) 
2 Pneumatose intestinal nas fases mais avançadas (RX) 
3 Portograma aéreo (RX) 
4 Pneumoperitônio (RX) 
5 Peritonite (US) 
6 Segmentos necróticos do intestino (Doppler) 
 
-Importante distensão gasosa de alças intestinais e 
identificação das paredes intestinais (contorno esterno) 
pneumoperitônio contornando o fígado 
Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
 
pneumatoseintestinal 
 
moderada qnt de liquido 
INVAGINAÇÃO (INTUSSUSCEPÇÃO) INTESTINAL 
-Ocorre geralmente até 2 anos com pico entre 5 e 9 
meses 
-Distensão abdominal, sangue nas fezes, massa 
abdominal palpável 
-90% é idiopática 
-90% é íleo-cólica 
-US define diagnostico com aspecto em “alvo” ou 
pseudorim 
 
 
 
-Distensão das alças intestinais 
-Alças intestinais com níveis hidroaéreos 
-Imagem sugestiva: dupla parede 
-Conteúdo hiperecogenico conteúdo adiposo 
ATRESIA BILIAR 
-Anomalia de desenvolvimento dos ductos biliares, o 
tipo mais frequente está relacionado a inflamação 
progressiva dos ductos secundaria a agentes infecciosos 
ou tóxicos 
-Ao US os sinais são imagem triangular hiperecogênica 
na bifurcação da veia porta, assim com vesícula biliar 
ausente ou pequena. Esses sinais, no entanto, são 
pouco específicos 
-A cintilografia tem se mostrado útil na exclusão da AVB 
pela excreção do radiotraçador no delgado 
 
 
-Imagem triangular e hiperecogênica na bifurcação da 
porta 
-Vesícula biliar fantasma ou ausente 
 
Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
* TRATO URINARIO* 
ESTENOSE DE JUP 
-Causas mais comum de hidronefrose congênita 
-Masc: Fem= 2:1 
-Lado esquerdo mais acometido-Bilateral em 10 a 30% 
-Clinica: Massa abdominal palpável, dor recorrente, ITU, 
hematúria 
 
-Sem sinal de obstrução, distensão renal 
DUPLICIDADE PIELOURETERAL 
-Muitas vezes é assintomática 
-Pode ser completa ou incompleta 
-Completa: Obstrução do grupamento superior por 
inserção ectópica do ureter ou pela presença de 
ureterocele e ocorre refluxo no inferior 
-O ureter que drena o grupamento superior se insere 
mais medial e inferior em relação ao que drena o 
grupamento inferior 
 
-Sinais de duplicação pieloureteral completa 
-Obstrução do grupamento superior 
-Dilatação do grupo superior e o inferior n 
 
REFLUXO VESICOURETERAL 
-Pode ocorrer espontâneo e pode ser graduado 
 
-Chega até o sistema pielocalicinal, mas n causa 
dilatação significativa
Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
 
-Dilatação ureteral mais importante e calicial tmb 
 
-Aumento significativo do pielco e tortuosidade ureteral 
 
-Ureter completamente atesiado tortuosos e dilatação 
calicial pielica 
RIM MULTICISTICO DISPLÁSICO 
- Obstrução severa (atresia) do sistema coletor urinário 
-Geralmente diagnosticado intraútero (envolvimento 
bilateral incompatível com a vida) 
-Segunda causa mais frequente de massa abdominal 
palpável 
-Rim direto com aspecto norma 
-Rim esquerdo múltiplas imagens císticas n 
comunicantes 
-Imagem cística central pielica repossentação da 
obstrução de trato urinário 
DOENÇA RENAL POLICÍSTICA AUTOSSÔMICA 
RECESSIVA 
-Doença renal e hepática estão associadas 
-Gravidade inversamente proporcional à idade da 
manifestação 
-Neonatos: Rins acometidos, aumentados de volume, 
com função reduzida e menor acometimento hepático 
-Crianças maiores: predomina acometimento hepático 
-Rim aumentado hiperecogenico múltiplos pequenos 
cistos 
DOENÇA RENAL POLICÍSTICA AUTOSSÔMICA 
DOMINANTE 
-QC: quarta/ quinta década de vida: hematúria, 
hipertensão 
-Múltiplos cistos renais de tamanhos variados esparsos 
e bilaterais 
-Raro em RN 
Daniela Santos Rocha – MEDICINA 
-Diagnostico: História familiar e biopsia 
-Múltiplos cistos confluentes, aumento volume renal 
VÁLVULA DE URETRA POSTERIOR 
-Causas mais comuns de obstrução ureteral severa em 
meninos (5-10%) 
-Uretra prostática dilatada- US antenatal: sinal de 
fechadura 
-Urinoma ou ascite urinaria: ruptura calicinal para 
descompressão 
-Exame de escolha: Uretrocistografia miccional 
-Passagem de contraste: ponto constrição e dilatação 
mais a jusante

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