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ESCOLA DE MEDICINA DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA - EMESCAM Aluna: Letícia Nogueira da Silva Puppim | Período: 2° | Disciplina: Bioética Bioética – consolidação e importância Vindo do grego bios e ethos, vida e ética, ética da vida, o termo “Bioética” foi usado pela primeira vez em 1970, no artigo de Van Rensselaer Potter, considerado pai da bioética, e seu entendimento se desenvolveu a partir de acontecimentos e documentos relevantes que permearam as décadas passadas. No cenário nacional, o Brasil possui a Resolução n° 196/ 1996 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), responsável por regulamentar pesquisas que envolvem seres humanos, assegurando direitos e deveres dos pesquisadores aos sujeitos a serem pesquisados, baseado nos quatro princípios básicos da bioética: autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça. A tecnologia também contribuiu na consolidação da bioética, na descoberta do Ácido Desoxirribonucleico (DNA) e no desenvolvimento da biotecnologia que ocasionou dilemas bioéticos. Os dilemas bioéticos foram divididos em dois grupos por Volnei Garrafa: a bioética cotidiana e a Bioética de limite ou fronteiras. A primeira, trata de temas como o racismo, aborto, discriminação, exclusão social, eutanásia, fome, entre outros. Já o segundo, trata de temas como doação e transplante de órgãos e tecidos, fecundação assistida, clonagem, células-tronco, organismos geneticamente modificados, entre outros. Os dois grupos tem o objetivo em comum de harmonizar os melhores caminhos. A Bioética foi inserida em diversos âmbitos, dentre eles estão jornais, televisão, revistas, websites, escolas e até mesmo na política, pela capacidade de influência que esses meios têm sobre uma massa, chegando ao global. Esse sistema de valores humanos empregados à vida tem o objetivo de proporcionar mudanças e adaptar, idealmente, os seres dentro de tal meio, deste modo, é capaz de guiar comportamentos de profissionais de saúde em pesquisas biomédicas.
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