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Fatores de virulência e patogenicidade microbiana

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Fatores de virulência e 
patogenicidade microbiana: 
- virulência = grau de patogenicidade de 
um patógeno 
- medida de virulência: é difícil determinar 
a DL50 de S. penumoniae uma vez que 
são necessários poucos organismos para 
produzir uma infecção letal 
- atenuação: vacinas (cultivos sucessivos in 
vitro) 
*DL50 (dose letal): quantidade de bactéria 
para matar metade das cobaias usadas no 
experimento 
*Streptococccus pneumoniae – DL50 – 
entre 10 e 100 bactérias 
*Salmonella typhimurium – DL50 – entre 
1000 e 10.000 bacterias 
- portanto a Streptococcus pneumoniae 
possui maior virulência 
Defesas inespecíficas: 
- barreiras físicas, químicas e anatômicas 
contra a infecção – fornecem resistência 
natural contra a colonização e infecção 
por patógenos 
*pulmão: muco, fagócitos e proteínas da 
linfa que inibem o crescimento de 
microrganismos 
*microbiana normal no intestino: barreira – 
compete com os patógenos e produz 
bacteriocinas para impedir a colonização 
de patógenos 
*bile – atividade antimicrobiana – controle 
de patógenos transmitidos por alimentos 
*trato urinário: fluxo da urina impede a 
adesão/ colonização de uropatógenos 
*pele: barreira física com a presença de 
ácidos graxos, peptídeos antimicrobianos – 
normalmente ambiente inóspito para o 
crescimento de bactérias – exceto por 
áreas úmidas (axilas, virilha) 
*remoção de partículas incluindo 
microrganismos pela rápida passagem de 
ar pelos cílios da nasofaringe 
Fatores de virulência: 
1- Escape das defesas inespecíficas do 
organismo 
2- Escape do sistema imunológico 
3- Colonização 
4- Invasão celular 
5- Disseminação pelo organismo 
6- Produção de toxinas 
7- Crescimento intracelular 
Biofilme: 
*1,2,3 e 5 
- capacidade da bactéria se aderir a 
superfícies bióticas ou abióticas – produz 
polímeros extracelulares – acumulo dos 
polímeros -> biofilme maduro (bactérias 
com atv metabólica menos intensa) – mais 
dificuldade de crescer porem protegidos a 
ação de antibióticos e do sistema imune - 
biofilme maduro é fonte de infecção – 
bactérias se desprendem e recolonizam ou 
caem na circulação sanguínea causam 
bacteremia 
Marina Reuter Pierote 
Adesão: 
*1,2,3 e 4 
- projeções da superfície bacteriana 
(ligantes) aderem a receptores na célula 
do hospedeiro 
- adesinas: proteínas de adesão 
- as adesinas podem ser fimbriais ou não 
fimbriais (fimbriais ajudam na ligação da 
célula com o hospedeiro) 
- frequentemente em estruturas 
chamadas fimbrias 
- o açúcar manose é o mais comum 
receptor 
Motilidade: 
*1,2,3,4 e 5 
- flagelos e fimbrias 
- bactérias moveis conseguem nadar pela 
camada de muco 
Invasinas: 
*1,2,4,5 e 7 
- proteínas que a bactéria expressa e que 
favorecem a entrada da bactéria na célula 
do hospedeiro 
- receptores integrinas, E-caderinas 
Proteínas de ligação à região Fc da IgG: 
*2 
- processo de fagocitose – 
imunoglobulinas G se ligam ao 
microrganismos 
- fagócito possui receptores para a 
porção Fc das imunoglobulinas 
- algumas bactérias expressam proteína A 
presente na superfície do microrganismo 
– possui afinidade pela região Fc das 
imunoglobulinas -> fica disponível a região 
FAB mas o macrófago não possui 
receptor para essa região (escape da 
bactéria) 
Bloqueio de receptores de IgG, C3b: 
*2 
- IgG e C3b funcionam como opsoninas 
*opsoninas: moléculas presentes no 
plasma que se ligam aos microrganismos 
estranhos ao organismo, tornando-os mais 
susceptíveis à fagocitose e à lise 
- Mac: produzida pela Streptococus 
pyogenes bloqueio dos receptores de IgG 
e C3b -> gera um bloqueio da fagocitose 
Enzimas: 
*5 
*ase = enzima que degrada 
- DNAse 
- hialuronidase 
- colagenase 
Toxinas: 
*6: 
-enterotoxinas se ligam a receptores na 
célula e interage com AMpcíclico – resulta 
na liberação de íons e com ele vai junto a 
água -> diarreia aquosa 
Marina Reuter Pierote

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