Buscar

P1/Módulo 2:Problema 3- vigilância epidemiológica e sanitária

Prévia do material em texto

Problema 3: Vigiar é preciso! 
Tutor: Amaro Coordenador: Marcel Relator: Júlia S 29/03 (Abertura) --05/04(Fechamento)
Tema: Vigilância epidemiológica e sanitária
Nota: 
· OBJETIVOS:
1- S Entender o papel da vigilância sanitária e epidemiológica
Vigilância Epidemiológica: 
*Definida pela Lei n° 8.080/90 como “um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”.
*Objetivo fornecer orientação técnica permanente para os profissionais de saúde, que têm a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos, tornando disponíveis, para esse fim, informações atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças e agravos, bem como dos fatores que a condicionam, numa área geográfica ou população definida.
*Sua base é a informação-decisão-controle de doenças e agravos específicos. Tem como principais objetivos: elaborar, recomendar e avaliar as medidas de controle e o planejamento.
 *Funções:
₋ coleta e consolidação de dados;
 ₋ processamento dos dados coletados;
 ₋ análise e interpretação dos dados processados; 
₋ recomendação e adoção de medidas de controle;
 ₋ avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; 
₋ retroalimentação e divulgação de informações;
 ₋ subsidiar o planejamento, organização e operacionalização dos serviços de saúde e a normatização das atividades técnicas correlatas.
*Para implementação do sistema local de vigilância epidemiológica, as Secretarias Municipais de Saúde devem estar organizadas com uma estrutura básica (organograma, espaço físico, recursos materiais e humanos)
* A VE desencadeia suas atividades a partir da ocorrência de um evento sanitário de caso suspeito ou confirmado de doença sob vigilância. A coleta de dados ocorre em todos os níveis de atuação do sistema de saúde.
*Tipos de dados: Morbidade, mortalidade, dados demográficos e ambientais, notificação de surtos e epidemias.
Fontes Usadas: 
Vigilância Sanitária:
*É um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.
*A ANVISA executa as atividades de controle sanitário e fiscalização em portos, aeroportos e fronteiras.
*ANVISA é responsável por criar normas e regulamentos e dar suporte para todas as atividades da área no País.
*ATUAÇÃO 
· Locais de produção, transporte e comercialização de alimentos;
· Locais de produção, distribuição, comercialização de medicamentos
· Locais de serviços de saúde;
· Meio ambiente;
· Ambientes e processos do trabalho/saúde do trabalhador;
· Pós-comercialização;
· Projetos de arquitetura;
· Locais públicos;
2- S Identificar e diferenciar Endemias, Epidemias, Pandemias e surtos
-Endemia:
*doença de causa e atuação local- Ela se manifesta com frequência em determinada região, mas tem um número de casos/ um padrão esperado
*Se houver alta incidência e persistência de doença, pode ainda ser chamada de hiperendêmica.
* As doenças endêmicas são consideradas um dos principais problemas de saúde do mundo
* podem se tornar epidêmicas se não controladas
*Exemplo: Sarampo, a malária; Leishmaniose; Esquistossomose; Febre Amarela; dengue,
-Epidemia: 
* quando ocorrem surtos em várias regiões. Ou seja, quando há ocorrência excedente de casos de uma doença em determinados locais, e que vão se espalhando para outros lugares 
*3 níveis: Municipal-Surtos em vários bairros
 Estadual -Surtos em várias cidades 
 Nacional - Em várias regiões do país
*Para definir quando uma doença pode ser classificada como uma epidemia é necessário avaliar o número de casos em relação à população 
 *Principais q atingiram o Brasil: Febre amarela (a partir de 1850); Gripe espanhola (1918); Varíola (início do século 20)
-Pandemia:
* é a disseminação mundial de uma doença (epidemia)
* a pandemia é o pior dos cenários porque ela se estende a várias regiões do planeta. 
*Exemplo: Gripe Suína, Peste Negra, Covida-19
*Formas para conter
· Contenção: essa forma funciona apenas se for adotada logo no começo da pandemia. Nela a população é testada e os infectados são afastados. Essa medida precisa ser extremamente rápida e assertiva, caso contrário o vírus pode continuar se espalhando sem que se tenha conhecimento.
· Mitigação: essa forma é adotada quando já se sabe que não há mais possibilidade de conter a doença, ou seja, quando ela já se espalhou e não se pode mais identificar o seu alcance com tanta facilidade. Aí começam as medidas de redução de contágio e controle do avanço do patógeno. Nesse estágio, recomenda-se o distanciamento social e algumas medidas leves são aplicadas, como o cancelamento das aulas e eventos e fechamento de comércio no geral.
· Supressão: essa é a forma mais rigorosa de combate a uma pandemia. Isto porque ela busca interromper totalmente a disseminação do agente transmissor da doença. Quando a supressão é adotada, acontece o lockdown, que passa a ser obrigatório para toda a população.
-Surtos:
*Um surto é quando acontece um repentino e inesperado aumento de casos de uma doença em uma determinada região, comunidade ou estação do ano. 
*O número de casos acima da expectativa normal e em uma área geográfica limitada.
Exemplo de surtos: Dengue, pois são detectados casos em um ou alguns bairros; Covid começou com um surto em Wuhan
Tajaí: Dengue é 
3- Analisar a função do inquérito epidemiológico e suas abrangências
 O inquérito epidemiológico é um estudo seccional, geralmente do tipo amostral, levado a efeito quando as informações existentes são inadequadas ou insuficientes, em virtude de diversos fatores, dentre os quais pode-se destacar: notificação imprópria ou deficiente; mudança no comportamento epidemiológico de uma determinada doença; dificuldade em se avaliar coberturas vacinais ou eficácia de vacinas, necessidade de se avaliar eficácia das medidas de controle de um programa; descoberta de agravos inusitado
* levantamento epidemiológico feito por coleta ocasional de dados, quase sempre por amostragem, que fornece dados sobre a prevalência de casos clínicos ou portadores em determinada comunidade.
*Também funciona como fonte de dado para a vigilância epidemiológica
4- Conceituar o que são os níveis de prevalência, incidência, infectividade, patogenicidade e virulência, bem como os termos autóctones e alóctones
Níveis de prevalência-
É o número total de casos de uma doença, novos e antigos, existentes num determinado local e período.
Funciona como um acúmulo, de estoque, indica a força com que a doença permanece na população.
O coeficiente de prevalência é mais utilizado para doenças crônicas de longa duração, como hanseníase, tuberculose, AIDS e diabetes.
Coeficientes de prevalência são valiosos para o planejamento, em função do conhecimento do número de doentes existentes na comunidade.
 Pontual- Analisar a prevalência durante o dia
 Lápsica- Durante a vida
 
Incidência-
É o número de casos novos dessa doença que se iniciou no mesmo local ou período.
Traz a idéia de intensidade com que acontece uma doença numa população e mede a freqüência ou probabilidade de ocorrência de casos novos da doença na população.
Alta incidência significa alto risco coletivo de adoecer.
Coeficiente de incidência-
Infectividade- capacidade que tem certos organismos de penetrar e de se desenvolver ou de se multiplicar no novo hospedeiro, ocasionando infecção. Nesse caso, o agente etiológico é também chamado de agente infeccioso.
Medida: Dose infecctividante mínima
Patogenicidade- Patogenicidade é a capacidade de um agente biológico causar doença em um hospedeiro suscetível.
Virulência- Grau de patogenicidade, determinada pelos fatores de virulência expressos pelas células.
Autóctones- natural da região ou territórioque habita.
Alóctones- não é originário do pais/local q habita
5- Definir os coeficientes de morbidade e mortalidade, bem como a história natural, o agente etiológico, ciclo evolutivo, formas de transmissão, vetor, hospedeiro e reservatório em relação às doenças infecto contagiosas parasitárias
Morbidade
São medidas utilizadas para descrever e analisar uma situação existente, avaliar o cumprimento dos objetivos, as metas e suas mudanças ao longo do tempo, além de prever tendências futuras.
Mortalidade
*Representa a intensidade com que os óbitos por uma determinada doença ocorrem numa certa população.
*Mortalidade geral, mortalidade infantil, mortalidade materna e por doenças transmissíveis são os mais utilizados para avaliar o nível de saúde de uma população.
*Coeficiente de Mortalidade Geral=Mede o risco de morte por todas as causas em uma população de um dado local e período.
*Coeficiente de Mortalidade Infantil=Mede o risco de morte para crianças menores de um ano de um dado local e período.
 -Precoce: menores de 28 dias.
 -Tardia: entre 28 dias e 1 ano.
História Natural da doença
 tem desenvolvimento em dois períodos sequenciados: o período epidemiológico e o período patológico.
 Epidemiológico: o interesse é dirigido para as relações suscetível-ambiente;
 Patológico: Interessam as modificações que se passam no organismo vivo.
Agente Etiológico
Agente/organismo causador de uma doença
Bactérias,Vírus,Fungos,Parasitas,Príons
Biológicos
Ciclo evolutivo
????????????????????????
Formas de transmissão
 Direta- Por contato ou Transmissão de gotas
 Indireta-Ar, Veículo, Vetor
Vetor
Organismos que podem transmitir doenças entre os humanos ou de animais para humanos
Ex: Mosquito da denuge
Hospedeiro
Organismo, independentemente de seu grupo, que atua como “moradia temporária” para outro organismo.
-Definitivo:O hospedeiro definitivo é aquele que abriga, em seu organismo, o parasita em sua fase madura. Um exemplo possível é o próprio homem no caso de várias doenças, como a esquistossomose.
Intermediário:Aqui, ao contrário do caso visto acima, o hospedeiro abriga o parasita quando ele se encontra na sua fase de larva. Utilizando o mesmo exemplo anterior (a esquistossomose), o hospedeiro intermediário seria o caramujo.
Paratênico: Por fim, temos o hospedeiro paratênico, que é aquele que serve apenas como uma espécie de veículo para o parasita. Aqui, temos organismos que transportam o parasita de um local para o outro, não sendo relevantes ou fundamentais para o ciclo transmissivo de uma doença.
Reservatório em relação as doenças infecto
O reservatório pode ser entendido como o habitat de um agente infeccioso, no qual este vive, cresce e se multiplica.
a) Reservatório humano
Grande parte das doenças infecciosas tem o homem como reservatório. Entre as doenças de transmissão indivíduo para indivíduo estão o sarampo, as doenças sexualmente transmissíveis, a caxumba, a infecção meningocócica e a maioria das doenças respiratórias.
Existem dois tipos de reservatório humano:
• pessoas com doença clinicamente discernível;
• portadores.
b) Reservatório animal
As doenças infecciosas que são transmitidas em condições normais de animais para o homem são denominadas zoonoses.
Geralmente, essas doenças são transmitidas de animal para animal, atingindo o homem só acidentalmente.
• leptospirose - reservatórios: roedores e equinos;
• raiva - reservatórios: várias espécies de mamíferos;
• doença de Chagas - reservatórios: mamíferos silvestres, etc.
• toxoplasmose, amebíase, febre amarela, salmonelose, tuberculose bovina, brucelose, tétano, dengue e inúmeras outras.
c) Reservatório ambiental
A água, o solo, as plantas podem comportar-se como reservatórios para alguns agentes infecciosos. Como exemplo, pode-se citar:
6- Compreender os planos de ação da vigilância epidemiológica em relação a cobertura e homogeneização vacinal
Homogeneidade

Continue navegando