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Sabrina Evelyn – MED XV BETA Anatomia – 3º ciclo (3/12) 
Núcleos da Base 
São massas de substância cinzenta situadas na base do telencéfalo. São eles: 
1. Claustrum; 
2. Corpo amigdaloide (ou amígdala); 
3. Núcleo caudado; 
4. Putâmen; 
5. Globo pálido. 
- Os núcleos caudado, o putâmen e o globo pálido integram o chamado corpo 
estriado dorsal. 
- Os núcleos de Meynert e o accumbens integram o corpo estriado ventral. 
- O corpo amigdaloide e o núcleo accumbens são importantes componentes do 
sistema límbico. 
 
 
 
 
Organização geral 
Também chamado corpo estriado dorsal, é constituído pelo núcleo caudado, putâ- 
men e globo pálido – o putâmen e o pálido, em conjunto, formam o núcleo 
lentiforme. 
Filogeneticamente, o corpo estriado dorsal pode ser divido em: 
1. Neoestriado: parte mais recente – compreende o putâmen e o núcleo 
caudado. 
2. Paleoestriado: parte antiga – constituído pelo globo pálido. 
- O globo pálido divide-se em uma parte medial, o pálido medial e outra 
lateral, o pálido lateral, com conexões diferentes. 
 
Embora os núcleos da base, em especial o corpo estriado 
dorsal, continuem a ser estruturas predominantemente 
motoras, eles também estão envolvidos com várias funções 
não motoras, relacionadas a processos cognitivos, emocionais 
e motivacionais. 
Sabrina Evelyn – MED XV BETA Anatomia – 3º ciclo (3/12) 
 Cápsula extrema – entre o córtex da ínsula e o núcleo claustrum (conexões 
límbicas). 
 Cápsula externa – entre o núcleo claustrum e o putâmen. 
 Cápsula interna – seu ramo posterior é entre o globo pálido e os núcleos do 
tálamo. E seu ramo anterior é entre o núcleo lentiforme e o núcleo caudado. 
Conexões e circuitos 
 No corpo estriado, o putâmen faz mais conexões com o núcleo caudado, 
quando comparado às conexões dele com o globo pálido – via chamada de 
striatum. 
 Vias de conexão do globo pálido: pallidum. 
O corpo estriado não tem conexões aferentes ou eferentes diretas com a medula, 
suas funções são exercidas por circuitos nos quais áreas corticais de funções 
diferentes projetam-se para áreas específicas do corpo estriado que, por sua vez, 
liga-se ao tálamo e, através deste, às áreas corticais de origem – alça 
corticoestriado-talamocorticais. 
1. CIRCUITO MOTOR: começa nas áreas motora e somestésica do córtex e 
participa da regulação da motricidade voluntária. 
2. CIRCUITO OCULOMOTOR: começa e termina no campo ocular motor e 
está relacionado aos movimentos oculares. 
3. CIRCUITO PRÉ-FRONTAL DORSOLATERAL: começa na parte 
dorsolateral da área pré-frontal. Projeta-se para o núcleo caudado, daí para 
o globo pálido, núcleo dorsomedial do tálamo e volta ao córtex pré-frontal. 
4. CIRCUITO PRÉ-FRONTAL ORBITOFRONTAL: começa e termina na parte 
orbitofrontal da área pré-frontal e tem o mesmo trajeto do circuito pré-frontal 
dorsolateral. 
- Tem as mesmas funções da área pré-frontal orbitofrontal, ou seja, 
manutenção da atenção e supressão de comportamentos socialmente 
indesejáveis. 
5. CIRCUITO LÍMBICO: origina-se nas áreas neocorticais do sistema límbico, 
em especial a parte anterior do giro do cíngulo, projeta-se para o estriado 
ventral em especial o núcleo accumbens, daí para o núcleo anterior do 
tálamo. 
- Relacionado com o processamento das emoções. 
Circuito motor 
Origina-se nas áreas motoras do córtex e na área somestésica e projeta-se para o 
putâmen de maneira somatotópica, ou seja, para cada região do córtex há uma 
região correspondente no putâmen. 
 VIA DIRETA: a conexão do putâmen se faz diretamente com o pálido medial 
e deste para os núcleos ventral anterior (VA) e ventral lateral (VL) do tálamo 
de onde se projetam para as mesmas áreas motoras de origem – sempre 
excitatória. 
- Córtex secundário  corpo estriado (chega informações do cerebelo)  
tálamo  córtex primário  medula espinhal pelo trato corticoespinhal. 
 VIA INDIRETA: a conexão é com o pálido lateral que, por sua vez, projeta-
se para o núcleo subtalâmico e deste para o pálido medial. Do pálido medial, 
seguido do tálamo e córtex como na via direta. 
- Corpo estriado  subtálamo  corpo estriado  substancia negra  
corpo estriado  tálamo  córtex (inibição do movimento). 
Nas duas vias o pálido medial mantém uma inibição permanente 
dos dois núcleos talâmicos resultando em inibição das áreas motoras do córtex. 
A esse esquema tradicional do corpo estriado, veio juntar-se, mais 
recentemente, o conceito de corpo estriado ventral que apresenta 
características histológicas e hodológicas bastante semelhantes a seus 
correspondentes dorsais. 
Entretanto, uma diferença é que as estruturas do corpo estriado ventral 
pertencem ao sistema límbico, e participam da regulação do 
comportamento emocional. O estriado ventral tem como principal 
componente o núcleo accumbens, situado na união entre o putâmen e a 
cabeça do núcleo caudado. 
Sabrina Evelyn – MED XV BETA Anatomia – 3º ciclo (3/12) 
 Na via direta o putâmen inibe o pálido medial, cessa a inibição deste sobre 
o tálamo resultando ativação do córtex e facilitação dos movimentos. 
 Na via indireta ocorre o oposto - a projeção excitatória do núcleo 
subtalâmico sobre o pálido medial aumenta a inibição deste sobre os núcleos 
talâmicos resultando em inibição do córtex e dos movimentos. 
*A ação excitatória das fibras dopaminérgicas nigroestriatais sobre o putâmen 
também inibe o pálido medial. 
Funções do corpo estriado 
A atividade tônica inibitória das eferências do pálido medial é um freio permanente 
para movimentos indesejados. A necessidade de realizar um movimento 
interromperia este freio tônico, permitindo liberação do comando motor ordenado 
pelo córtex cerebral. 
Dessa forma, os núcleos da base têm um papel na preparação de programas 
motores e na execução automática de programas motores já aprendidos. 
O comportamento motor normal depende do equilíbrio entre a atividade das vias 
direta e indireta. 
 
 
 
 
 
Substância Branca do Cérebro 
A substância branca, também chamada centro branco medular, aparece como uma 
área de forma oval – por isso, é denominada em cada hemisfério como centro 
semioval. Este é constituído de fibras mielínicas, que podem ser classificadas em 
dois grandes grupos: fibras de projeção e fibras de associação. 
1. Fibras de projeção: ligam o córtex a centros subcorticais. 
2. Fibras de associação: ligam áreas corticais situadas em diferentes pontos do 
cérebro. 
- Divididas em: fibras de associação intra-hemisféricas e fibras de 
associação inter-hemisféricas. 
Fibras de associação intra-hemisféricas 
As fibras de associação intra-hemisféricas curtas associam áreas vizinhas do 
córtex como, por exemplo, dois giros, passando, neste caso, pelo fundo do sulco. 
São também chamadas, devido a sua disposição, fibras arqueadas do cérebro ou 
fibras em U. 
As fibras de associação intra-hemisféricas longas unem-se em fascículos, sendo 
mais importantes os seguintes: 
Ligado ao circuito motor há um circuito subsidiário, no qual o putâmen 
mantém conexões recíprocas com a substância negra. Este circuito é 
importante porque as fibras nigroestriatais são dopaminérgicas e exercem 
ação modulatória sobre o circuito motor. 
Esta ação é excitatória na via direta e inibitória na via indireta. O fato do 
mesmo neurotransmissor, dopamina, ter ações diferentes explica-se pelo fato 
deque no putâmen existem dois tipos de receptores de dopamina, D1 
excitador e D2 inibidor. 
Sabrina Evelyn – MED XV BETA Anatomia – 3º ciclo (3/12) 
 FASCÍCULO DO CÍNGULO: percorre o giro mesmo nome, unindo o lobo 
frontal ao temporal, passando pelo lobo parietal. 
 FASCÍCULO LONGITUDINAL SUPERIOR: liga os lobos frontal, parietal e 
occipital pela face superolateral de cada hemisfério. 
- Também chamado de fascículo arqueado. 
- Relacionado com a linguagem – estabelece conexão entre as áreas anterior 
e posterior da linguagem. 
 FASCÍCULO LONGITUDINAL INFERIOR: une o lobo occipital ao lobo 
temporal. 
 FASCÍCULO UNCIFORME: liga o lobo frontal ao temporal, passando pelo 
fundo do sulco lateral. 
 
Fibras de associação inter-hemisféricas 
São também chamadas de fibras comissurais, pois fazem união entre áreas 
simétricas dos dois hemisférios. Essas fibras agrupam-se para formar as três 
comissuras do telencéfalo: 
1. COMISSURA DO FÓRNIX: formada por fibras que se dispõem entre as duas 
pernas do fórnix e estabelecem conexão entre os dois hipocampos. 
2. COMISSURA ANTERIOR: tem uma porção olfatória, que liga bulbos e tratos 
olfatórios, e uma porção não olfatória, que estabelece união entre os lobos 
temporais. 
3. CORPO CALOSO: estabelece conexão entre áreas corticais simétricas dos 
dois hemisférios, com exceção daquelas do lobo temporal. 
- Permite transferência de conhecimentos e informações de um hemisfério 
para o outro, fazendo com que eles funcionem harmonicamente. 
- Maior feixe de fibras do sistema nervoso. 
Fibras de projeção 
Agrupam-se para formar o fórnix e a cápsula interna. 
 O fórnix liga o hipocampo aos núcleos mamilares do hipotálamo e está 
relacionado com a memória. 
 A cápsula interna separa o tálamo, situado medialmente, do núcleo 
lentiforme, situado lateralmente. 
- Acima do núcleo lentiforme, a cápsula interna continua com a coroa radiada 
e, abaixo, com o pedúnculo cerebral. 
- Por ela passa a maioria das fibras que saem ou que entram no córtex 
cerebral (fibras que vêm do tálamo, denominadas de radiações – podem ser 
ópticas ou auditivas). 
As fibras do trato corticonuclear ocupam o joelho da cápsula interna, 
sendo seguidas, já na perna posterior, das fibras do trato corticoespinhal e das 
radiações talâmicas que levam ao córtex a sensibilidade somática geral. As 
radiações óptica e auditiva também passam na perna posterior da cápsula 
interna, mas na porção situada abaixo do núcleo lentiforme. 
Sabrina Evelyn – MED XV BETA Anatomia – 3º ciclo (3/12) 
Córtex Cerebral 
Fina camada de substância cinzenta que reveste o centro branco medular do 
cérebro ou centro semioval. 
Ao córtex cerebral chegam impulsos provenientes de todas as vias da sensibilidade, 
que aí se tornam conscientes e são interpretadas. 
 
As fibras que saem ou que entram no córtex cerebral podem ser de associação ou 
de projeção. 
 As fibras de projeção aferentes podem ter origem talâmica ou 
extratalâmica, mas o maior contingente é de origem talâmica. 
- As fibras extratalâmicas são dos sistemas modulatórios de projeção difusa, 
podem ser monoaminérgicas ou colinérgicas e se distribuem a todo o córtex. 
- As fibras aferentes oriundas dos núcleos talâmicos inespecíficos também 
se distribuem a todo o córtex, sobre o qual exercem ação ativadora, como 
parte do sistema ativador reticular ascendente (SARA). 
- As radiações talâmicas originadas nos núcleos específicos do tálamo 
terminam na camada IV. 
 As fibras de projeção eferentes do córtex estabelecem conexões com 
centro subcorticais, originam-se em sua grande maioria na camada V. 
Classificação citoarquitetal do córtex 
Alocórtex é o córtex que nunca, em fase alguma de seu desenvolvimento, tem seis 
camadas (úncus, giro para-hipocampal e hipocampo). 
Isocórtex é o córtex que tem seis camadas nítidas, ao menos durante o período 
embrionário. 
1. Isocórtex homotípico: as seis camadas corticais são sempre individualizadas 
com facilidade. 
2. Isocórtex heterotípico: as seis camadas não podem ser claramente 
individualizadas no adulto, uma vez que a estrutura laminar típica, 
encontrada na vida fetal, é mascarada pela grande quantidade de células 
granulares ou piramidais que invadem as camadas II a VI. 
- Isocórtex heterotípico agranular: predomínio da camada piramidal (V) – 
característico de áreas motoras. 
- Isocórtex heterotípico granular: predomínio da camada granular (IV) – 
característico de áreas sensitivas. 
Classificação anatômica do córtex 
Sabrina Evelyn – MED XV BETA Anatomia – 3º ciclo (3/12) 
Baseia-se na divisão do cérebro em sulcos, giros e lobos. 
*A divisão anatômica em lobos não corresponde a uma divisão funcional ou estrutural 
- faz exceção o córtex do lobo occipital, que; direta ou indiretamente, se liga às vias 
visuais. 
Classificação funcional do córtex 
As áreas de projeção são as que recebem ou dão origem a fibras relacionadas 
diretamente com a sensibilidade e a motricidade. Essas áreas podem ser divididas 
em: 
1. Áreas sensitivas; 
2. Áreas motoras. 
As áreas de associação, de modo geral, estão relacionadas ao processamento mais 
complexo de informações. 
As áreas ligadas diretamente à sensibilidade e à motricidade, ou seja, as áreas de 
projeção, são consideradas áreas primárias. As áreas de associação podem ser 
divididas em secundárias e terciárias. 
As secundárias são unimodais, pois estão ainda relacionadas, embora 
indiretamente, com determinada modalidade sensorial ou com a motricidade. 
- As aferências de uma área de associação unimodal se fazem predominantemente 
com a área primária de mesma função. 
As áreas terciárias são supramodais ou multimodais, ou seja, não se ocupam 
diretamente com as modalidades motora ou sensitiva das funções cerebrais, mas 
estão envolvidas com atividades psíquicas superiores. 
- Mantêm conexões com várias áreas unimodais ou com outras áreas supramodais, 
ligam informações sensoriais ao planejamento motor e são o substrato anatômico 
das funções corticais superiores, como: pensamento, memória, processos 
simbólicos, tomada de decisões, percepção e ação direcionadas a um objetivo, o 
planejamento de ações futuras. 
 
As áreas terciarias ficam no hemisfério cerebral esquerdo, por exemplo, (área de 
Wernicke) – onde terão as informações para compreensão e inteligência. Portanto, 
a inteligência é a quantidade de estímulos que chegam às áreas terciárias. 
RELAÇÃO DA ÁREA FUNCIONAL COM A ESTRUTURAL: 
 As áreas secundárias e as terciárias são homotípicas. 
 As primárias são heterotípicas. 
Ex.: a audição chega, pelo lemnisco lateral, ao tálamo, que manda para o giro 
temporal transverso (área primária da audição) – para interpretar o que está 
ouvindo, a informação precisa ir para a área secundária (localizada em volta 
da primária), portanto, estas também são sensitivas e motoras. Na área 
terciária, a informação transforma-se em memória (estas chamadas de 
multimodais, não possuem classificação de aferência ou eferência). 
Ex.: para que um movimento seja realizado é necessária a área terciária, que 
comunica com a secundária (cortico – estriado – tálamo - espinhal), a qual 
manda para o primário executar  pega a informação da terciária, manda para 
a secundária planejar que manda para a primária executar. 
Lesões 
 Lesão da área primária da audição: surdez. Da área secundária:agnosia 
auditiva (escuta, mas não compreende) – vale, também, para a visão. 
 Lesão da área primária motora: plegia. Área secundária: ataxias. 
Terciárias: relações gerais. 
 Área pré-frontal: região de memória e comportamento – lesão nessa 
região pode gerar agressividade, alterações comportamentais, falta de 
ativação no centro de punição-recompensa. 
 Área de Wernicke: interfere na linguagem – falas que não fazem sentido.

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