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CF de 1988 até EC 108

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1 
 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
MATERIAL COM QUESTÕES DE CONCURSO e ALGUMAS REFERÊNCIAS À SÚMULAS E 
JULGADOS DOS TRIBUNAIS SUPERIORES 
Material de Eduardo B. S. Teixeira. 
 
Última atualização legislativa: EC nº 100, public. 27/6/19 (alteração dos arts. 165 e 166, CF); EC nº 101, public. 
4/7/19 (acrescenta o §3º ao art. 42, CF); EC nº 102, public. 26/9/19 (dá nova redação ao §1º, art. 20; altera o art. 
165, CF e o art. 107, ADCT); EC nº 103, public. 13/11/19 (dá nova redação a inúmeros dispositivos da CF); EC 
nº 104, public. 05/12/19 (alteração da redação dos seguintes dispositivos: art. 21, XIV; art. 32, §4º e art. 144, 
VI e §§5º-A e 6º). EC nº 105, public. 13/12/19 (acrescenta o art. 166-A); EC nº 106, public. 8/5/20 (obs.: não 
alterou em nada o texto principal da CF, tendo instituído regime extraordinário fiscal, financeiro e de 
contratações para enfrentamento de calamidade pública nacional decorrente de pandemia); EC nº 107, 
public. 3/7/20 (obs.: não alterou em nada o texto principal da CF/88, tendo adiado, em razão da pandemia da 
Covid-19, as eleições municipais de outubro de 2020 e os prazos eleitorais respectivos); EC nº 108, public. 
27/8/20 (alterou e introduziu alguns dispositivos ao texto principal da CF/88 e ao ADCT). 
 
Última atualização Jurisprudencial: 11/01/2021 –julgados: Sem Info (art. 5º, XII); Info 958 (art. 21, XIV); Info 
958 (art. 5º, LVII); Info 940 e Info 959 (art. 5º, XXXVI); Info 960 (art. 109, §2º); Info 962 (art. 40, §7º); Info 962 
(art. 69); Info 962 (art. 145, II); Info 657 (art. 134); Info 813 e Info 657 (art. 153, §3º, II); Info 964 (art. 39, §4º); 
Info 964 (art. 144, §1º); Info 964 (art. 195, §7º); Info 659 (art. 173, §1º, II); Info 659 (art. 5º, XXXIX); Info 659 
(art. 109, IV); Info 676 (art. 37, XIX); Info 992 (art. 18); Info 992 (art. 145, II); Info 1000 (art. 102, I, “r”) 
 
Última atualização questões de concurso: 12/01/21. 
 
Observações quanto à compreensão do material: 
1) Cores utilizadas: 
➢ EM VERDE: destaque aos títulos, capítulos, bem como outras informações relevantes, etc. 
➢ EM ROXO: artigos que já foram cobrados em provas de concurso. 
➢ EM AZUL: Parte importante do dispositivo (ex.: questão cobrou exatamente a informação, 
especialmente quando a afirmação da questão dizia respeito à situação contrária ao que dispõe na 
CF/88). 
➢ EM AMARELO ou EM LARANJA: destaques importantes (ex.: critério pessoal) 
2) Siglas utilizadas: 
➢ MP (concursos do Ministério Público); M ou TJPR (concursos da Magistratura); BL (base legal, etc). 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
PREÂMBULO 
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir 
um ESTADO DEMOCRÁTICO, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a 
liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de 
uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na 
ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de 
Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. 
(MPMG-2017): O preâmbulo da CR/88 não pode, por si só, servir de parâmetro de controle da 
constitucionalidade de uma norma. 
(MPMG-2017): O preâmbulo traz em seu bojo os valores, os fundamentos filosóficos, ideológicos, sociais 
e econômicos e, dessa forma, norteia a interpretação do texto constitucional. 
(MPMA-2014): Em termos estritamente formais, o Preâmbulo constitui-se em uma espécie de introdução 
ao texto constitucional, um resumo dos direitos que permearão a textualização a seguir, apresentando o 
processo que resultou na elaboração da Constituição e o núcleo de valores e princípios de uma nação. 
(MPMA-2014): O termo "assegurar" constante no Preâmbulo da CF/88 constitui-se no marco da ruptura 
com o regime anterior e garante a instalação e asseguramento jurídico dos direitos listados em seguida e 
até então não dotados de força normativa constitucional suficiente para serem respeitados, sendo eles o 
https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/509f2321d97cd2d203256b280052245a?OpenDocument&Highlight=1,constitui%C3%A7%C3%A3o&AutoFramed
https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/509f2321d97cd2d203256b280052245a?OpenDocument&Highlight=1,constitui%C3%A7%C3%A3o&AutoFramed
2 
 
exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem estar, o desenvolvimento, a 
igualdade e a justiça. 
(MPMA-2014): Nos moldes jurídicos adotados pela CF/88, o preâmbulo se configura como um elemento 
que serve de manifesto à continuidade de todo o ordenamento jurídico ao conectar os valores do passado 
- a situação de início que motivou a colocação em marcha do processo legislativo - com o futuro - a 
exposição dos fins a alcançar -, descrição da situação que se aspira a chegar. 
(MPMA-2014): O voto emanado pelo então Min. Ayres Brito, à época presidente do STF, que acompanhou 
o proferido pelo relator Min. Ricardo Lewandowski, considerou improcedente a ADPF 186, reafirmou a 
validade das chamadas ações afirmativas sustentando que as políticas públicas de justiça compensatória, 
restaurativas, afirmativas ou reparadoras de desvantagens históricas são um instituto jurídico 
constitucional, e enfatizou ainda a distinção entre cotas sociais e raciais como uma construção dogmática 
feita a partir do Preâmbulo da Constituição da República que fala em assegurar o bem estar e na promoção 
de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos. 
(AGU-2013-CESPE): A jurisprudência do STF considera que o preâmbulo da CF não tem valor normativo. 
Desprovido de força cogente, ele não é considerado parâmetro para declarar a constitucionalidade ou a 
inconstitucionalidade normativa. 
(MPCE-2011-FCC): A invocação à proteção de Deus, constante do Preâmbulo da Constituição da República 
vigente, não tem força normativa. 
##Atenção: ##STF: ##MPF-2012: Preâmbulo da Constituição: não constitui norma central. Invocação da 
proteção de Deus: não se trata de norma de reprodução obrigatória na Constituição estadual, não tendo 
força normativa. III. - Ação direta de inconstitucionalidade julgada improcedente. STF. Plenário. ADI 2076, 
Rel. Min. Carlos Velloso, j. 15/08/02. 
(MPGO-2010): Para o STF o preâmbulo constitucional situa-se no domínio da política e reflete a posição 
ideológica do constituinte. Logo, não contém relevância jurídica, não tem força normativa, sendo mero 
vetor interpretativo das normas constitucionais, não servindo como parâmetro para o controle de 
constitucionalidade. 
(TJMG-2007): Em razão das tendências atuais do Direito Administrativo brasileiro, muito se tem discutido 
quanto à influência do teor do Preâmbulo da Constituição no controle dos atos da Administração. 
Considerando o teor do Preâmbulo da Constituição, é CORRETO afirmar: o Preâmbulo da Constituição 
de l988 influi no controle de legalidade do ato da Administração. 
##Atenção: ##TJMG-2006: ##AGU-2007: ##TCE-2011: ##Anal. Judic./STF-2013: ##CESPE: É certo que a 
jurisprudência do STF inclina-se à teoria da irrelevância jurídica do preâmbulo. Porém, isso pode ser 
verificado em um acórdão em que entendeu que as normas do preâmbulo da CF não são de reprodução 
obrigatória pelos Estados-membros em suas Constituições estaduais, por não se tratarem de NORMAS 
CENTRAIS da Constituição. Eis o entendimento (ADI 2076/AC). No entanto, em que pese o preâmbulo 
não se tratar de norma central da Constituição, ele não é totalmente destituído de valor (caso contrário, 
nem precisaria existir). Ele serve de elemento de interpretação e integração. Nas palavras de Alexandre de 
Moraes ("Direito Constitucional", 26º ed., pág. 20): "Apesar de não fazer parte do texto constitucional 
propriamente dito e, consequentemente, não conter normas constitucionais e valor jurídico autônomo, 
o preâmbulo não é juridicamenteirrelevante, uma vez que deve ser observado como elemento de 
interpretação e integração dos diversos artigos que lhe seguem." Portanto, é correto afirmar que o 
preâmbulo pode influir no controle de legalidade do ato administrativo. 
TÍTULO I 
Dos Princípios Fundamentais 
Art. 1º A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, FORMADA pela união indissolúvel dos Estados 
e Municípios e do Distrito Federal, CONSTITUI-SE em ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO e TEM 
como FUNDAMENTOS: [DICA MNEMÔNICA: “SO-CI-DI-VA-PLU”] (TJDFT-2007) (TJAP-2009) 
(MPDFT-2009) (MPRN-2009) (TJSC-2010) (MPSP-2005/2006/2011) (TJSC-2013) (MPMT-2014) 
(Cartórios/TJRS-2015) (MPCE-2009/2020) 
3 
 
(MPCE-2020-CESPE): Ao tratar dos princípios fundamentais, a CF estabelece, em seu art. 1.º, a forma 
republicana de governo, caracterizada pela eletividade, temporariedade e responsabilidade do 
governante. BL: art. 1º, caput, CF. 
 
##Atenção: ##TRF4-2010: Marcelo Novelino explica que “a república se caracteriza pelo caráter 
representativo dos governantes, inclusive do Chefe de Estado (representatividade), pela necessidade de 
alternância no poder (temporariedade) e pela responsabilização política, civil e penal de seus detentores 
(responsabilidade). A forma republicana de governo possibilita a participação dos cidadãos, direta ou 
indiretamente, no governo e na administração pública, sendo irrelevante a ascendência do indivíduo para fins 
de titularidade e exercício de funções públicas.” (Fonte: Manual de Direito Constitucional, 14ª Ed. 2019, p. 
285). 
(TRF4-2010): Assinale a alternativa correta: Como República, o Brasil conta com o exercício do poder político 
em caráter eletivo, transitório e com responsabilidade. BL: art. 1º, caput, CF. 
 
(TJMS-2008-FGV): Como corolário do princípio federativo (art. 1º, caput, da CF), a União, os Estados-
membros, o Distrito Federal e os Municípios, no Brasil, são autônomos e possuidores da tríplice capacidade 
de auto-organização e normatização própria, autogoverno e autoadministração. BL: art. 1º, caput, CF. 
I - a SOberania; (MPDFT-2004/2009) (TJMS-2010) (TJAP-2014) (MPMG-2010/2019) 
(TCM/BA-2018-CESPE): O princípio fundamental da Constituição que consiste em fundamento da 
República Federativa do Brasil, de eficácia plena, e que não alcança seus entes internos é a soberania. BL: 
art. 1º, I, CF/88. 
##Atenção: ##MPDFT-2009: A soberania, um dos fundamentos da República Federativa do Brasil (CF, 
Art. 1°, I), constitui um dos atributos do Estado, na medida que este não existe sem a soberania. Vale dizer 
que não existe Estado que não seja soberano. Todos os entes federados (entes internos) são dotados, 
apenas, de autonomia. Não há que se falar em soberania de um ente federado sobre outro, tampouco de 
subordinação entre eles. Todos são autônomos nos termos estabelecidos na Constituição Federal. Só se 
pode falar em soberania do todo, da República Federativa do Brasil, frente a outros Estados soberanos. 
Assim, os Estados-membros, dentro das competências próprias fixadas pela Constituição Federal, são tão 
autônomos quanto à União (MAIA, 2007, p. 72). A soberania diz respeito ao caráter supremo de um poder, 
que não admite qualquer outro acima ou em concorrência com ele. A autonomia, por sua vez, pressupõe 
a tríplice capacidade de auto-organização, autogoverno e autoadministração. Tendo em o que foi 
exposto, a soberania é um fundamento que não alcança os entes internos. Ela constitui um dos atributos 
do Estado e não se confunde com autonomia. 
(MPAM-2007-CESPE): A soberania do Estado, no plano interno, traduz-se no monopólio da edição do 
direito positivo pelo Estado e no monopólio da coação física legítima, para impor a efetividade das suas 
regulações e dos seus comandos. BL: art. 1º, I, CF. 
##Atenção: O conceito trazido é de Canotilho. 
II - a CIdadania; (MPCE-2009) (TJMS-2010) (MPMT-2014) (MPMG-2010/2019) 
III - a DIgnidade da pessoa humana; (TRF4-2009) (TJMS-2010) (PGEPA-2012) (PCRS-2018) (TJSP-
2018) (TJRO-2019) 
(MPSP-2011): O princípio da dignidade da pessoa humana está previsto constitucionalmente como um 
dos fundamentos da República e constitui um núcleo essencial de irradiação dos direitos humanos, 
devendo ser levado em conta em todas as áreas na atuação do Ministério Público. BL: art. 1º, III, CF. 
IV - os VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (TJMS-2010) (MPMG-2010) (PGEPA-2012) 
(MPMS-2018) (MPSC-2019) 
V - o PLUralismo político. (TJMS-2010) (PGEPA-2012) (MPMT-2014) (Cartórios/TJAM-2018) 
(MPMG-2010/2019) 
(MPMS-2018): A República Federativa do Brasil constitui Estado Democrático de Direito e tem como 
fundamento, entre outros, o pluralismo político. BL: art. 1º, V, CF. 
4 
 
Parágrafo único. Todo o poder EMANA do povo, que O EXERCE por meio de REPRESENTANTES 
ELEITOS ou DIRETAMENTE, nos termos desta Constituição. (TJAP-2008) (TJMS-2008/2010) (TJRS-2018) 
(TJMG-2018-Consulplan): O princípio democrático é postulado do regime político e o princípio 
republicano é postulado da forma de governo. BL: art. 1º e § único, CF. 
##Atenção: O princípio democrático é definidor do regime político adotado pelo Estado brasileiro (art. 1º, 
caput e parágrafo único), ao passo que o princípio republicano é definidor da forma de governo (art. 1º, 
caput). 
(TJGO-2012-FCC): Antiga linha de pensadores políticos, que inclui, por exemplo Aristóteles e 
Montesquieu, converge para uma determinada forma de governo, concebida como apta a impedir a sua 
própria degeneração, e que pode ser descrita como politeia ou governo misto, em que elementos de 
diferentes formas de governo se combinam. Sustenta-se que esse modelo foi adotado na Grécia antiga. 
(MPRO-2008-CESPE): Julgue o item subsequente, relativo aos princípios fundamentais e à relação entre 
indivíduo, sociedade e Estado: O princípio republicano traduz uma forma de governo na qual, em 
igualdade de condições ou sem distinções de qualquer natureza, a investidura no poder e o acesso aos 
cargos públicos em geral - do chefe de Estado ao mais humilde dos servidores - são franqueados a todos 
os indivíduos que preencham tão-somente as condições de capacidade estabelecidas na própria CF ou em 
conformidade com ela. BL: art. 1º e § único c/c art. 14 c/c art. 37, II, CF. 
(TJMS-2008-FGV): O princípio da indissolubilidade do vínculo federativo no Estado Federal Brasileiro 
(art. 60, §4º, I, CF) tem como finalidades básicas a unidade nacional e a necessidade descentralizadora. 
Art. 2º SÃO PODERES DA UNIÃO, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo 
e o Judiciário. (TRF1-2009) (TJBA-2012) (TJMT-2014) 
##Atenção: ##STF: ##Anal. Legisl.Câm. Deputados-2014: ##CESPE: O STF já firmou a orientação de que é 
possível a imposição de multa diária contra o poder público quando esse descumprir obrigação a ele 
imposta por força de decisão judicial. Não há falar em ofensa ao princípio da separação dos Poderes 
quando o Poder Judiciário desempenha regularmente a função jurisdicional. STF. 1ª T., AI 732.188-AgR, 
Rel. Min. Dias Toffoli, j. 12-6-12. No mesmo sentido: STF. 2ª T., ARE 639.337-AgR, rel. min. Celso de Mello, 
j. 23-8-11. 
 
##Atenção: A Administração pública adota medidas assecuratórias de direitos constitucionalmente 
reconhecidos como essenciais, sem que isso configure violação do princípio da separação dos poderes, 
inserto no art. 2º da Constituição Federal. 
 
##Atenção: ##STF: ##TRF1-2009: ##CESPE: (...) A iniciativa legislativa, no que respeita à criação de 
conta única de depósitos judiciais e extrajudiciais, cabe ao Poder Judiciário. A deflagração do processo 
legislativo pelo Chefe do Poder Executivo consubstancia afronta ao texto da CF/1988 [art. 61, § 1º]. 
Cumpre ao Poder Judiciário a administração e os rendimentos referentes à conta única de depósitos 
judiciais e extrajudiciais. Atribuir ao Poder Executivo essas funções viola o disposto no art. 2º da 
CF/1988, que afirma a interdependência --- independência e harmonia --- entre o Legislativo, o Executivo 
e o Judiciário.(...). STF. Plenário. ADI 3458, Rel. Min. Eros Grau, j. 21/02/08. 
 
##Atenção: ##STF: ##TRF4-2009: Norma que subordina convênios, acordos, contratos e atos de 
Secretários de Estado à aprovação da Assembleia Legislativa: inconstitucionalidade, porque ofensiva 
ao princípio da independência e harmonia dos poderes. C.F., art. 2º. Inconstitucionalidade dos incisos 
XX e XXXI do art. 99 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro. ADI julgada procedente. STF. Plenário. 
ADI 676, Rel. Min. Carlos Velloso, j. 01/07/1996. 
 
##Atenção: ##STF: ##Anal. Legisl.Câm. Deputados-2014: ##CESPE: O STF já firmou a orientação de que é 
possível a imposição de multa diária contra o poder público quando esse descumprir obrigação a ele 
imposta por força de decisão judicial. Não há falar em ofensa ao princípio da separação dos Poderes 
quando o Poder Judiciário desempenha regularmente a função jurisdicional. STF. 1ª T., AI 732.188-AgR, 
Rel. Min. Dias Toffoli, j. 12-6-12. No mesmo sentido: STF. 2ª T., ARE 639.337-AgR, rel. min. Celso de Mello, 
j. 23-8-11. 
 
5 
 
##Atenção: A Administração pública adota medidas assecuratórias de direitos constitucionalmente 
reconhecidos como essenciais, sem que isso configure violação do princípio da separação dos poderes, 
inserto no art. 2º da Constituição Federal. 
 
##Atenção: ##STF: ##TRF4-2009: Norma que subordina convênios, acordos, contratos e atos de 
Secretários de Estado à aprovação da Assembleia Legislativa: inconstitucionalidade, porque ofensiva 
ao princípio da independência e harmonia dos poderes. C.F., art. 2º. Inconstitucionalidade dos incisos 
XX e XXXI do art. 99 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro. ADI julgada procedente. STF. Plenário. 
ADI 676, Rel. Min. Carlos Velloso, j. 01/07/1996. 
 
(TRF1-2009-CESPE): Considerando o controle administrativo, assinale a opção correta: Os casos de 
controle legislativo sobre o Poder Executivo devem constar expressamente da CF, pois consagram exceções 
ao princípio da separação de poderes, não se admitindo, assim, a sua ampliação por meio da legislação 
infraconstitucional. BL: art. 2º, CF. 
 
##Atenção: Em se tratando de controle externo, isto é, aquele que é exercido por um Poder da República 
sobre atos de outro Poder, é preciso que haja expressa previsão constitucional. Isto porque, se a regra geral 
consiste na independência e separação de poderes (art. 2º, CF), as exceções - que correspondem às hipóteses 
de controle externo - também devem estar contempladas no texto da Lei Maior. Violaria a hierarquia das 
normas, em suma, admitir que legislação infraconstitucional pudesse criar exceções não previstas na 
Constituição. Nesse sentido, é a lição de Maria Sylvia Z. Di Pietro: “Os casos de controle parlamentar sobre o 
Poder Executivo devem constar expressamente da Constituição Federal, pois consagram verdadeiras exceções ao 
princípio constitucional da separação de poderes (art. 2.º da CRFB), não se admitindo, destarte, a sua ampliação por 
meio da legislação infraconstitucional” (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 22. ed. São 
Paulo: Atlas, 2009. p. 739). 
 
(TJSP-2008-VUNESP): Como decorrência do princípio da independência e harmonia dos Poderes, cada 
um dos Poderes pode organizar livremente seus serviços, observando apenas os preceitos constitucionais 
e legais. BL: art. 2°, CF. 
(DPESP-2006-FCC): A teoria dos checks and balances prevê que a cada função foi dado o poder para exercer 
um grau de controle direto sobre as outras, mediante a autorização para o exercício de uma parte, embora 
limitada, das outras funções. BL: art. 2°, CF. 
##Atenção: A CF/88 adotou o modelo de separação de poderes com base no sistema de freios e contrapeso. 
Portanto, ao mesmo tempo que são independentes, os poderes também relacionam-se e fiscalizam um ao 
outro, havendo esferas de interferência. 
Art. 3º CONSTITUEM OBJETIVOS FUNDAMENTAIS da República Federativa do Brasil: [Dica 
Mnemônica: “CO-GA-ERRA-PRO”] (TJSC-2010) (TJMS-2010) (MPSP-2005/2011) (TJBA-2012) (TJSC-2013) 
(TJMG-2014) (Cartórios/TJRS-2015) (PCRS-2018) 
I - COnstruir uma sociedade livre, justa e solidária; (DPECE-2008) (MPSC-2019) 
II - GArantir o desenvolvimento nacional; (MPMT-2014) (MPSC-2019) (Cartórios/TJPR-2019) 
III - ERRAdicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; (TJAL-
2008) (MPF-2017) (Cartórios/TJMG-2017) 
IV - PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras 
formas de discriminação. (DPESP-2006) 
Art. 4º A República Federativa do Brasil REGE-SE nas suas relações internacionais pelos 
SEGUINTES PRINCÍPIOS: (TJMS-2010) (MPSP-2011) (TJBA-2012) (TJSC-2010/2013) (Cartórios/TJRS-
2015) (Cartórios/TJPR-2019) 
I - independência nacional; (TRF5-2009) (MPMT-2012) 
II - prevalência dos direitos humanos; (MPF-2005) (MPMT-2012) (PCRS-2018) 
(MPRO-2010-CESPE): Assinale a opção correta acerca do surgimento e da consolidação dos direitos 
humanos nos planos internacional e interno: Devido a comando expresso da CF, o Brasil rege-se, em suas 
6 
 
relações internacionais, entre outros, pelo princípio da prevalência dos direitos humanos. BL: art. 4º, II, 
CF. 
III - autodeterminação dos povos; (DPEMS-2008) (TRF5-2009) (MPSC-2013) 
IV - não-intervenção; (DPEMS-2008) (TRF5-2009) (MPSC-2013) (MPF-2017) 
V - igualdade entre os Estados; (DPEMS-2008) 
(TRF5-2009-CESPE): A CF deu especial destaque ao direito internacional público, ao dispor a respeito dos 
princípios que devem nortear as relações internacionais brasileiras. Supondo que um país vizinho da 
América do Sul decretasse a prisão de um ex-presidente ditador, após o devido processo legal, e os EUA 
diplomaticamente condenassem essa decisão por simpatizarem com o ex-dirigente, o Brasil deveria 
respeitar a decisão do país sul-americano, tendo em vista o princípio da independência nacional e da 
igualdade entre os Estados. BL: art. 4º, I, IV e V, CF. 
VI - defesa da paz; (DPEMS-2008) (MPSC-2013) 
VII - solução pacífica dos conflitos; (DPEMS-2008) 
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; (DPEMS-2008) (MPSC-2013) 
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; 
X - concessão de asilo político. (DPEMS-2008) (TRF5-2009) (MPRO-2010) (MPSC-2013) (MPMT-2014) 
(MPSC-2014): A concessão de asilo político é um dos princípios que regem a República Federativa do 
Brasil nas suas relações internacionais. BL: art. 4º, X, CF. 
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil BUSCARÁ a INTEGRAÇÃO econômica, política, 
social e cultural dos povos da América Latina, VISANDO à formação de uma comunidade latino-
americana de nações. (DPU-2007) (DPEMS-2008) (TJMS-2010) (TJBA-2012) (TJSC-2013) (Cartórios/TJPR-
2019) 
TÍTULO II 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
CAPÍTULO I 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS 
(Anal. Judic./STJ-2008-CESPE): Os direitos e garantias fundamentais são considerados elementos 
limitativos das constituições. 
##Atenção: Elementos limitativos manifestam-se nas normas que compõem o elenco dos direitos e 
garantias fundamentais (direitos individuais e suas garantias, direitos e nacionalidade e direitos 
políticos democráticos) limitando os poderes do Estado, como forma de evitar abuso de poder. 
(TJPR-2008): Os direitos fundamentais não são absolutos. Isso posto, a manifestação do pensamento, a 
criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo poderão sofrer restrições em 
face das disposições da CF/1988. BL: art. 5º, IV e XXIX da CF. 
##Atenção: ##TJPR-2008: ##MPDFT-2009: ##TJDFT-2016: ##DPEDF-2019: ##CESPE: A Relatividade 
ou Limitabilidade, como uma das características dos Direitos Fundamentais, entende-se que não existem 
direitos absolutos, pois, por mais importante que eles sejam, todos encontram limites em outros direitos 
ou interesses coletivos, também consagrados na Constituição. Logo, a tese da existência de direitos 
absolutos, portanto, é incompatível com a ideia de que todos os direitos são passíveisde restrições 
impostas por interesses coletivos ou por outros também consagrados na CF/88. A relatividade é uma 
7 
 
característica que todo direito fundamental possui para permitir a convivência das liberdades públicas. 
A colisão de direitos pressupõe a cedência recíproca entre eles. 
##Atenção: ##MPDFT-2009: Por terem fundamento na dignidade da pessoa humana e serem desprovidas, 
em sua maioria, de conteúdo econômico-patrimonial, parte da doutrina considera os direitos fundamentais 
imprescritíveis, inegociáveis, indisponíveis e irrenunciáveis. 
(TJDFT-2007): A respeito dos direitos fundamentais, assinale a alternativa correta: os direitos 
fundamentais, enumerados no Título II da Constituição, compõem um sistema aberto. 
Art. 5º Todos SÃO IGUAIS PERANTE A LEI, sem distinção de qualquer natureza, GARANTINDO-
SE aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a INVIOLABILIDADE DO DIREITO à Vida, à 
Liberdade, à Igualdade, à Segurança e à Propriedade, nos termos seguintes: (DICA MNEMÔNICA: 
“VILPS”) (TJBA-2012) (TJSC-2013) (TJDFT-2007/2015) (TJSP-2015) (TJRO-2019) (MPPR-2019) (PGM-
Curitiba/PR-2019) 
(TJDFT-2016-CESPE): Em atenção aos direitos e garantias fundamentais da Constituição brasileira, 
assinale a opção correta: Há direitos fundamentais cuja titularidade é reservada aos estrangeiros. BL: art. 
5º, caput, CF. 
##Atenção: De fato, há direitos fundamentais reservados aos estrangeiros. É o caso, por exemplo, do art. 
5º, LII da CF, que proíbe a extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião, vejamos: “LII - não 
será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião”. Outro direito fundamental titularizado 
exclusivamente por estrangeiros apontado pela doutrina é o direito de asilo político (art. 4º, X, CF). 
##Atenção: ##TJDFT-2015: ##CESPE: ##TJRO-2019: ##VUNESP: Apesar do caput do art. 5º enunciar 
direitos apenas a brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil, a doutrina e o STF os estendem também 
para estrangeiros em trânsito e pessoas jurídicas (HC 94.016/2008). 
(TJPA-2014-VUNESP): O texto constitucional, em seu art. 5.º, caput, prevê expressamente valores ou 
direitos fundamentais ao ditar literalmente que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer 
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à 
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. BL: art. 5º, caput, CF. 
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; 
(TJMG-2012-VUNESP): De acordo com o STF, não ofende o princípio da igualdade a limitação de idade 
para a inscrição em concurso público, desde que se leve em conta a natureza das atribuições do cargo a 
ser preenchido. BL: Súmula 683, STF. 
(TJMG-2012-VUNESP): O princípio da isonomia reveste-se de autoaplicabilidade e não é suscetível de 
regulamentação ou complementação normativa, pois se traduz em norma de eficácia plena. BL: art. 5º, I 
e §1º, CF. 
II - ninguém SERÁ OBRIGADO a fazer ou deixar de fazer alguma coisa SENÃO em virtude de lei; 
(TJDFT-2008) (MPRO-2008) (AGU-2009) (MPSC-2012) (MPRS-2014) (TJSP-2018) (TJRO-2019) 
(TJSP-2018-VUNESP): O princípio da legalidade, já incorporado ao direito pátrio pelas Cartas anteriores, 
foi mantido pelo artigo 5° , II, da atual Constituição. Sobre o tema, é possível afirmar que o conceito de 
legalidade não corresponde exclusivamente à lei em sentido formal, mas abrange também os preceitos 
normativos da própria Constituição e aqueles editados com base nela, como as emendas constitucionais, 
as leis complementares, as leis delegadas e as medidas provisórias. BL: art. 5º, II e art. 59 da CF. 
##Atenção: ##TJDFT-2008: ##MPDFT-2009: ##AGU-2009: ##CESPE: ##MPRS-2014: O princípio da 
legalidade possui uma abrangência mais ampla que o princípio da reserva legal. Enquanto o princípio 
da legalidade consiste na submissão a todas as espécies normativas elaboradas em conformidade com o 
processo legislativo constitucional (leis em sentido amplo), o princípio da reserva legal incide apenas 
sobre campos materiais específicos, submetidos exclusivamente ao tratamento do Poder Legislativo 
(leis em sentido estrito). Quando a exige a regulamentação integral de sua norma por lei em sentido 
8 
 
formal (ato emanado do Poder Legislativo e elaborado de acordo com o devido processo legislativo), 
trata-se de reserva legal absoluta; se, apesar de exigir a edição desta espécie de lei, permite que ela 
apenas fixe os parâmetros de atuação a serem complementados por ato infralegal (por óbvio, respeitados 
os limites estabelecidos pela legislação), trata-se de reserva legal relativa. Portanto, conclui-se a reserva 
legal possui abrangência menor que o princípio da legalidade. Isso porque a reserva legal apenas exige 
que haja lei exigindo determinados comportamentos, enquanto a legalidade orienta a criação de 
princípios e regras que irão embasar todo o ordenamento jurídico. 
(Assist. Téc./UFPB-2017-CPCON): O princípio da legalidade, em síntese, afirma que só é permitido ao 
Estado fazer determinações aos indivíduos se houver alguma norma jurídica anterior ao fato que possa 
espelhar essa ordem estatal. Assim, caso um agente do Estado queira impor mandamentos ao indivíduo 
sem esse amparo normativo, o ato será considerado ilegal, já que a regra é a plena liberdade individual 
(livre iniciativa), só limitada ou retirada se houver norma prescrevendo um fazer ou deixar de fazer algo 
pelo Estado. 
##Atenção: Para Hely Lopes Meirelles, “na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. 
Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só 
é permitido fazer o que a lei autoriza”. 
(MPDFT-2009): Sobre direitos fundamentais, julgue o seguinte item: O princípio da legalidade significa 
dizer que ninguém será obrigado a fazer, ou deixar de fazer algo, senão em virtude de lei. BL: art. 5º, II, 
CF. 
III - ninguém SERÁ SUBMETIDO a tortura NEM a tratamento desumano ou degradante; (MPSP-
2008) (TJBA-2019) (TJRO-2019) 
(TJPR-2012-UFPR): A norma do art. 5º, III da CF/88 segundo a qual “ninguém será submetido a tortura 
nem a tratamento desumano ou degradante”, é dotada de eficácia plena. BL: art. 5º, III, CF. 
##Atenção: Além disso, é dotada de aplicabilidade direta, imediata e integral, pois não necessita de lei 
infraconstitucional para torná-la aplicável e nem admite lei infraconstitucional que lhe restrinja o 
conteúdo. 
##Atenção: ##TJBA-2019: ##CESPE: No caso brasileiro, de acordo com o que dispõe o art. 5º, III, da 
CF/1988, a tortura, assim como todo e qualquer tratamento desumano e degradante, encontra-se vedada 
por norma de direito fundamental específica, com estrutura de regra, pois se trata de norma proibitiva de 
determinada conduta.1 
IV - É LIVRE a manifestação do pensamento, SENDO VEDADO o anonimato; (MPSP-2010) (MPF-
2011/2012) (DPEDF-2019) 
(Téc./MPU-2018-CESPE): A liberdade de pensamento é exercida com ônus para o manifestante, que 
deverá se identificar e assumir a autoria daquilo que ele expressar. BL: art. 5º, IV, CF. 
V - É ASSEGURADO o DIREITO DE RESPOSTA, proporcional ao agravo, além da INDENIZAÇÃO 
por dano material, moral ou à imagem; (MPPR-2008) (MPSP-2010) (DPEDF-2019) 
(MPF-2011): O direito de resposta, além de tutelar os direitos da personalidade, também configura 
instrumento para a promoção do pluralismo interno dos meios de comunicação social, na medida em que 
confere ao público a possibilidade de acesso a posições divergentes sobre tema de interesse social. BL: art. 
5º, V, CF. 
VI - É INVIOLÁVEL a LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA e DE CRENÇA, SENDO ASSEGURADO 
o livre exercício DOS CULTOS RELIGIOSOS e GARANTIDA, na forma da lei, a proteção aos locais de 
culto e a suas liturgias; (MPPB-2010) (MPF-2011/2013) 
 
1 Fonte: https://www.conjur.com.br/2015-ago-21/direitos-fundamentais-veto-tortura-ilustra-funcao-dignidade-clausula-barreira 
https://www.conjur.com.br/2015-ago-21/direitos-fundamentais-veto-tortura-ilustra-funcao-dignidade-clausula-barreira9 
 
##Atenção: ##STF: ##DOD: ##MPGO-2019: É constitucional a lei de proteção animal que, a fim de 
resguardar a liberdade religiosa, permite o sacrifício ritual de animais em cultos de religiões de matriz 
africana. STF. Plenário. RE 494601/RS, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Edson Fachin, j. 
28/3/19 (Info 935). 
##Comentários sobre o julgado acima: ##DOD: O princípio da laicidade significa dizer que o Estado 
brasileiro é laico (secular ou não-confessional), ou seja, não existe nele uma religião oficial (art. 19, I, da 
CF/88). Assim, por força deste princípio, o Estado não pode estar associado a nenhuma religião, nem sob a 
forma de proteção, nem de perseguição. Há, portanto, uma separação formal entre Igreja e Estado. O STF 
entendeu que, ao contrário do que alegou o MP/RS, a referida lei não viola o princípio da laicidade. A 
proteção legal às religiões de matriz africana não representa um privilégio, mas sim um mecanismo de 
assegurar a liberdade religiosa, mantida a laicidade do Estado. Desse modo, a lei estadual, na verdade, está 
de acordo com o princípio da laicidade. Isso porque a laicidade do Estado proíbe que haja o menosprezo 
ou a supressão de rituais, especialmente no caso de religiões minoritárias que poderiam ser subjugadas 
pelo Estado. 
##Comentários sobre o julgado acima: ##DOD: Além disso, não há violação ao princípio da igualdade: A 
CF promete uma sociedade livre de preconceitos, entre os quais, o religioso. A proibição do sacrifício de 
animais em seus cultos negaria a própria essência da pluralidade cultural, com a consequente imposição de 
determinada visão de mundo. Ao se conferir uma proteção aos cultos de religiões historicamente 
estigmatizadas, o legislador não ofende o princípio da igualdade. Ao contrário, materializa esse princípio 
diante do preconceito histórico sofrido. 
##Comentários sobre o julgado acima: ##DOD: Por fim, não há violação ao art. 225 da CF: O legislador, ao 
admitir a prática de imolação (sacrifício), não violou o dever constitucional de amparo aos animais, 
estampado no art. 225, § 1º, VII, da CF. Isso porque se deve evitar que a tutela de um valor constitucional 
relevante (meio ambiente) aniquile o exercício de um direito fundamental (liberdade de culto), revelando-
se desproporcional impedir todo e qualquer sacrifício religioso quando diariamente a população consome 
carnes de várias espécies. Além disso, deve-se reforçar o argumento de que os animais sacrificados nestes 
cultos são abatidos de forma rápida, mediante degola, de sorte que a realização dos rituais religiosos com 
estes animais não se amolda ao art. 225, § 1º, VII, que proíbe práticas cruéis com animais. 
 
(MPGO-2019): É constitucional a lei de proteção animal que, a fim de resguardar a liberdade religiosa, permite 
o sacrifício ritual de animais em cultos de religiões de matriz africana, conforme entendimento recente do 
STF. BL: Info 935, STF. 
 
 
 
(MPRS-2014): Considere a seguinte afirmação sobre Direitos Fundamentais: A liberdade de crença 
apresenta-se na Constituição Federal como direito individual sem reserva legal expressa, ao passo que a 
proteção aos locais de culto e as suas liturgias submete-se ao regime da reserva legal simples. BL: art. 5º, 
II e VI, CF. 
##Atenção: Inicialmente, sobre o princípio da legalidade, ver comentário no inciso II do art. 5º da CF. 
Agora, vejamos o teor do inciso VI do art. 5º: “Art. 5º. (...) VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença 
[não há reserva legal expressa], sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da 
lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias [há reserva legal expressa]; (...)” 
(Agente Penitenc./ES-2009-CESPE): Acerca dos direitos fundamentais, julgue o item a seguir. O Brasil, por 
ser um país laico, não tem religião oficial, sendo assegurada constitucionalmente a inviolabilidade da 
liberdade de consciência e de crença, bem como o livre exercício dos cultos religiosos. BL: art. 5º, VII, c/c 
art. 19, I, CF. 
VII - É ASSEGURADA, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e 
militares de internação coletiva; (TJPA-2012) 
VIII - ninguém SERÁ PRIVADO de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica 
ou política, SALVO SE as invocar para EXIMIR-SE de obrigação legal a todos imposta e RECUSAR-SE a 
cumprir prestação alternativa, fixada em lei; (TJDFT-2008) (MPPB-2010) (TJSC-2013) (MPSC-2019) 
##Atenção: O direito de escusa de consciência não se restringe ao serviço militar obrigatório, quando se 
trata de crença religiosa, convicção filosófica ou religiosa, pois ele pode atingir, por exemplo, indivíduos 
que não aceitam trabalhar ou realizar prova aos sábados. 
 
10 
 
(MPBA-2018): O brasileiro que se recusa a cumprir prestação alternativa legalmente estabelecida, após ter 
invocado convicção política para eximir-se de obrigação legal a todos imposta, poderá, em razão dessa 
conduta, ser privado de direitos. BL: art. 5º, VIII, CF. 
##Atenção: A pessoa tem direito a não cumprir a obrigação imposta por motivos de consciência sem que 
isso a prive de direitos. Entretanto, ela há de cumprir a obrigação alternativa, caso contrário, poderá sim 
ser privada de direitos. 
IX - É LIVRE a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, 
INDEPENDENTEMENTE de CENSURA ou LICENÇA; (MPSP-2006) (MPF-2011) (TJSC-2013) (TJPE-2015) 
(TJDFT-2015) (TJBA-2019) 
X - SÃO INVIOLÁVEIS a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, 
ASSEGURADO o DIREITO A INDENIZAÇÃO pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; 
(MPRO-2008) (MPGO-2010) (MPF-2005/2011/2013) (MPRS-2014) (DPEDF-2019) 
XI - a casa É ASILO INVIOLÁVEL DO INDIVÍDUO, ninguém nela podendo penetrar sem 
consentimento do morador, SALVO em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, 
durante o dia, por determinação judicial; (MPF-2005) (TJAL-2008) (MPPR-2008) (TRF1-2009) (TRF5-2009) 
(MPRO-2008/2010) (TJPA-2012) (TJMG-2012) (MPRS-2012) (MPSC-2013) (TJDFT-2015) (TJPR-2017) (TJRS-
2018) (TJCE-2018) (TJAC-2019) 
##Atenção: ##STF: ##DOD: ##TJPA-2019: ##TJPR-2019: ##TJSC-2019: ##CESPE: A entrada forçada em 
domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas 
razões, devidamente justificadas “a posteriori”, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de 
flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e 
de nulidade dos atos praticados. STF. Plenário. RE 603616/RO, Rel. Min. Gilmar Mendes, j. 4 e 5/11/15 
(repercussão geral) (Info 806). 
 
##Atenção: Em outras palavras: 
- por determinação judicial: apenas durante o dia; 
- em caso de flagrante delito, desastre, ou para prestar socorro: durante o dia ou à noite, não 
necessitando de determinação judicial. 
- com o consentimento do morador: em qualquer horário. 
##Atenção: Em caso de flagrante delito, desastre ou para prestar socorro, não se faz necessário que haja 
autorização judicial, ou que seja durante o dia. 
##Atenção: ##MPDFT-2009: ##TJDFT-2016: ##CESPE: O art. 5º, XII da CF/88 consagra uma reserva legal 
ou restrição legal QUALIFICADA quando a CF não se limita a exigir que eventual restrição ao âmbito 
de proteção de determinado direito seja prevista em lei, estabelecendo, também, as condições especiais, 
os fins a serem perseguidos ou os meios a serem utilizados (Lei 9.296/96 – regulamenta a interceptação 
telefônica). 
 
(Anal. Jurídic./DPEAM-2018-FCC): Em certa pequena propriedade rural reside família que cultiva 
produtos agrícolas no mesmo local, tendo o imóvel sido dado em garantia de empréstimo contraído para 
custear o combate a pragas existentes na plantação. Não sendo liquidado o pagamento da dívida no prazo 
convencionado, o credor promoveu a respectiva cobrança judicial, motivo pelo qual foi expedido mandado 
judicial de penhora do referido imóvel. Ao cumprir o mandado de penhora,o oficial de justiça foi 
impedido pela família, tanto durante o dia, quanto durante a noite, de ingressar no imóvel. De acordo com 
a Constituição Federal, ao determinar a penhora da referida propriedade rural na situação narrada, o juiz 
agiu incorretamente, não podendo o oficial de justiça, ademais, ingressar no imóvel durante a noite, sem 
o consentimento do morador, para cumprimento de determinação judicial. BL: art. 5º, XI da CF/88. 
(Anal. Judic./TRF5-2017-FCC): Fernando passou mal de manhã em sua residência e, como estava sozinho, 
tentou sair para buscar ajuda, mas não conseguiu nem abrir o portão de casa. Fernando teve tempo apenas 
11 
 
de pedir auxílio ao seu vizinho, Paulo, desmaiando logo em seguida, ali mesmo no jardim. Paulo, 
desesperado, rapidamente telefonou ao Corpo de Bombeiros. Nessa situação, à luz da Constituição 
Federal, os bombeiros estarão autorizados a adentrar no imóvel de Fernando, assim que chegarem, já que 
para a prestação de socorro pode-se penetrar na casa do morador, sem o seu consentimento, a qualquer 
hora. BL: art. 5º, XI da CF/88. 
(TJDFT-2008): Em caso de desastre, ou para prestar socorro, autoriza-se a entrada na casa, seja de dia ou 
de noite, tenha-se ou não anuência do morador ou autorização judicial. BL: art. 5º, XI da CF/88. 
(TJDFT-2008): Em caso de flagrante delito, igualmente, autoriza-se o ingresso na casa, de dia ou de noite, 
independentemente de quem quer que seja. BL: art. 5º, XI da CF/88. 
(TJDFT-2008): No período diurno, por determinação judicial, excepciona-se também a inviolabilidade 
domiciliar. Nesta hipótese, estamos diante da denominada reserva de jurisdição, ou seja, situações em que 
se faz indispensável a atuação do Poder Judiciário, autorizando determinada conduta, sem a qual seria a 
mesma considerada ilícita. BL: art. 5º, XI da CF/88. 
(TJDFT-2007): Em tema de direitos fundamentais, é correto afirmar que o direito à inviolabilidade de 
domicílio repele a ação estatal e de particulares e tem como titulares pessoas físicas e jurídicas. BL: art. 5º, 
XI, CF/88. 
XII - É INVIOLÁVEL o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das 
comunicações telefônicas, SALVO, no último caso, POR ORDEM JUDICIAL, nas hipóteses e na forma 
que a lei estabelecer PARA FINS de investigação criminal ou instrução processual penal; (MPF-2005) 
(DPU-2007) (MPRO-2008) (DPEMS-2008) (MPMG-2010) (MPGO-2010) (MPPB-2010) (TJPE-2011) (TJMS-
2012) (TJPA-2012) (TJRJ-2011/2013) (TJDFT-2014) (TJPR-2017) (TJAC-2012/2019) (TJSC-2019) 
##Atenção: ##STJ: ##DOD: ##MPPI-2019: ##TJBA-2019: O sigilo a que se refere o art. 5º, XII, da CF/88 
é em relação à interceptação telefônica ou telemática propriamente dita, ou seja, é da comunicação de 
dados, e não dos dados em si mesmos. Desta forma, a obtenção do conteúdo de conversas e mensagens 
armazenadas em aparelho de telefone celular ou smartphones não se subordina aos ditames da Lei n. 
9.296/96. Contudo, os dados armazenados nos aparelhos celulares decorrentes de envio ou recebimento de 
dados via mensagens SMS, programas ou aplicativos de troca de mensagens (dentre eles o "WhatsApp"), 
ou mesmo por correio eletrônico, dizem respeito à intimidade e à vida privada do indivíduo, sendo, 
portanto, invioláveis, no termos do art. 5°, X, da CF/88. Assim, somente podem ser acessados e utilizados 
mediante prévia autorização judicial, nos termos do art. 3° da Lei n. 9.472/97 e do art. 7° da Lei n. 
12.965/14. A jurisprudência das duas Turmas da Terceira Seção STJ firmou-se no sentido de ser ilícita a 
prova obtida diretamente dos dados constantes de aparelho celular, decorrentes de mensagens de textos 
SMS, conversas por meio de programa ou aplicativos ("WhatsApp"), mensagens enviadas ou recebidas por 
meio de correio eletrônico, obtidos diretamente pela polícia no momento do flagrante, sem prévia 
autorização judicial para análise dos dados armazenados no telefone móvel. No caso, se o telefone celular 
foi apreendido em busca e apreensão determinada por decisão judicial, não há óbice para que a 
autoridade policial acesse o conteúdo armazenado no aparelho, inclusive as conversas do Whatsapp. Para 
a análise e a utilização desses dados armazenados no celular não é necessária nova autorização judicial. A 
ordem de busca e apreensão determinada já é suficiente para permitir o acesso aos dados dos aparelhos 
celulares apreendidos. STJ. 5ª T. RHC 77.232/SC, Rel. Min. Felix Fischer, j. 03/10/2017. 
(MPPI-2019-CESPE): Com relação à licitude do procedimento de busca e apreensão de celular por autoridade 
policial, assinale a opção correta: É lícito o acesso aos dados armazenados em celular apreendido após 
determinação judicial de busca e apreensão, mesmo que a decisão não tenha expressamente previsto tal 
medida. BL: RHC 77.232/SC, STJ. 
 
 
 
(Téc. Judic./TRT2-2018-FCC): Está em conformidade com os direitos e garantias fundamentais previstos 
na Constituição Federal a decisão judicial que autoriza a quebra do sigilo telefônico para fins de 
investigação criminal ou instrução processual penal, sendo incabível decisão judicial para determinar a 
mesma providência para fins de instrução processual civil. BL: art. 5º, XII, CF. 
 
(PCMA-2018-CESPE): De acordo com o entendimento do STF, a polícia judiciária não pode, por afrontar 
direitos assegurados pela CF, invadir domicílio alheio com o objetivo de apreender, durante o período 
12 
 
diurno e sem ordem judicial, quaisquer objetos que possam interessar ao poder público. Essa determinação 
consagra o princípio da reserva de jurisdição. BL: art. 5º, inciso XI e XII da CF/88. 
 
(Anal. Judic./TRT6-2018-FCC): A CF/88 autoriza o pedido de interceptação de comunicações telefônicas, 
por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de: investigação criminal ou 
instrução processual penal. BL: art. 5º, inciso XII, CF. 
 
##Atenção: 
➢ Investigação criminal: inquérito policial ou CPI 
➢ Instrução processual penal: processo em andamento 
(TJDFT-2014-CESPE): A respeito dos direitos e garantias fundamentais, dos direitos sociais e dos direitos 
políticos, assinale a opção correta: Embora a CF estabeleça a inviolabilidade do sigilo das comunicações 
telefônicas, o juiz poderá, de ofício, determinar a interceptação de comunicação telefônica na investigação 
criminal e na instrução processual penal. BL: art. 5º, XII, CF c/c art. 3º, Lei 9296. 
##Atenção: O art. 3º da Lei 9.296/96 expressamente permite a decretação de ofício pelo magistrado. 
Cumpre lembrar que há doutrinadores que sustentam que a decretação de ofício poderá ocorrer apenas na 
fase judicial. 
 
(Anal. Legisl.-Câm. Deputados-2014-CESPE): Interceptações telefônicas — comumente chamadas de 
grampos — e gravações ambientais realizadas por autoridade policial, sem autorização judicial, ainda que 
em situações emergenciais, constituem violações aos princípios estruturantes do estado democrático de 
direito e da dignidade da pessoa humana. BL: art. 5º, inciso XII, CF. 
XIII - É LIVRE o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, ATENDIDAS as qualificações 
profissionais que a lei estabelecer; (DPEAL-2009) (MPSP-2010) (TJSC-2013) (TJAM-2013) (MPF-2013) 
(TJPE-2015) 
##Atenção: ##STF: ##TJMS-2020: ##FCC: O art. 5º, XIII, parte final, da CF admite a limitação do 
exercício dos trabalhos, ofícios ou profissões, desde que materialmente compatível com os demais 
preceitos do texto constitucional, em especial o valor social do trabalho (arts. 1º, IV; 6º, caput e inciso XXXII; 
170, caput e inciso VIII; 186, III, 191 e 193 da CF) e a liberdade de manifestação artística (art. 5º, IX, da CF). 
As limitações ao livre exercício das profissões serão legítimas apenas quando o inadequado exercício de 
determinada atividade possa vir a causar danos a terceiros e desde que obedeçam a critérios de 
adequação e razoabilidade, o que não ocorre em relação ao exercício da profissão de músico, ausente 
qualquer interesse público na sua restrição. A existênciade um conselho profissional com competências 
para selecionar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de músico, para proceder a registros 
profissionais obrigatórios, para expedir carteiras profissionais obrigatórias e para exercer poder de polícia, 
aplicando penalidades pelo exercício ilegal da profissão, afronta as garantias da liberdade de profissão e 
de expressão artística. (STF. Plenário. ADPF 183, Min. Rel. Alexandre de Moraes, Tribunal Pleno, j. 
27/9/19. (Info 960). 
(TJMS-2020-FCC): À luz da jurisprudência do STF, em matéria de direitos e garantias fundamentais e 
aspectos correlatos, admitem-se limitações por lei ao livre exercício das profissões, sendo consideradas 
legítimas quando o inadequado exercício de determinada atividade possa vir a causar danos a terceiros e 
desde que obedeçam a critérios de adequação e razoabilidade. BL: art. 5º, XIII, CF e Info 960, STF. 
 
##Atenção: ##STF: Nem todos os ofícios ou profissões podem ser condicionadas ao cumprimento de 
condições legais para o seu exercício. A regra é a liberdade. Apenas quando houver potencial lesivo na 
atividade é que pode ser exigida inscrição em conselho de fiscalização profissional. A atividade de 
músico prescinde de controle. Constitui, ademais, manifestação artística protegida pela garantia da 
liberdade de expressão. (STF. Plenário. RE 414426, Min. Rel. Ellen Gracie, j. 01/08/11). 
 
(TCEMG-2018): Considere a seguinte norma da Constituição de 1988: “é livre o exercício de qualquer trabalho, 
ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”. Com base na classificação das 
normas constitucionais segundo sua eficácia, consagrada no Brasil por José Afonso da Silva, a norma 
reproduzida é um exemplo de norma de eficácia contida. 
 
(TJGO-2015-FCC): A Lei 8.906/94, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados 
do Brasil – OAB, estabelece, em seu art. 8o , inciso IV e § 1o , que, “para inscrição como advogado é 
necessário” haver “aprovação em Exame de Ordem”, “regulamentado em provimento do Conselho 
13 
 
Federal da OAB”. A exigência em questão é constitucional, por ser compatível tanto com a exigência de lei 
para o estabelecimento de condições para o exercício profissional, como com a finalidade institucional do 
exercício da advocacia como função essencial à Justiça. BL: art. 5º, XIII, CF. 
(TJRS-2012): Em relação ao diploma de jornalismo, decisão do STF considerou que exigi-lo era 
desproporcional e violava a liberdade de expressão e informação. 
(TJPR-2012-UFPR): O art. 5º, XIII da CF, que assegura a liberdade de “exercício de qualquer trabalho, ofício ou 
profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”, constitui norma de eficácia contida, 
passível de ser restringida pelo legislador, como no caso da restrição imposta pela exigência de aprovação 
do exame da OAB para o exercício da profissão de advogado. 
##Atenção: Além disso, é dotada de aplicabilidade direta, imediata, mas não integral, passível de ser 
restringida pelo legislador, como no caso da restrição imposta pela exigência de aprovação do exame da 
OAB para o exercício da profissão de advogado. 
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário 
ao exercício profissional; 
(Perito Médico Previdenc./INSS-2010-CESPE): Quando um jornalista denuncia fatos de interesse geral, 
como os relacionados às organizações criminosas especializadas no desvio de verbas públicas, está 
juridicamente desobrigado de revelar a fonte da qual obteve suas informações. BL: art. 5º, XIV, CF/88. 
 
##Atenção: Esse inciso tem dois desdobramentos: assegura o direito de acesso à informação (desde que 
esta não fira outros direitos fundamentais) e resguarda os jornalistas, possibilitando que estes obtenham 
informações sem terem que revelar sua fonte. Não há conflito, todavia, com a vedação ao anonimato. Caso 
alguém seja lesado pela informação, o jornalista responderá por isso (Noções de D. Constitucional, Nádia 
Carolina). 
 
##Atenção: O sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional, é resguardado pela CF (art. 5º, 
XIV). 
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos 
da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens; 
(TJMG-2012-VUNESP): A liberdade constitucional de locomoção encontra restrições próprias à sua 
manifestação ou mesmo impostas por regulamentações dos poderes públicos. BL: art. 5º, XV, CF. 
##Atenção: A liberdade constitucional de locomoção, a exemplo de qualquer direito fundamental, não 
tem valor absoluto, de modo que encontra restrições à sua manifestação ou mesmo impostas por 
regulamentações dos poderes públicos. 
XVI - TODOS PODEM REUNIR-SE PACIFICAMENTE, sem armas, EM LOCAIS ABERTOS AO 
PÚBLICO, INDEPENDENTEMENTE DE AUTORIZAÇÃO, DESDE QUE NÃO FRUSTREM outra 
reunião anteriormente convocada para o mesmo local, SENDO APENAS EXIGIDO PRÉVIO AVISO à 
autoridade competente; (DPEMS-2008) (TJPR-2010) (TJCE-2012) (TJSC-2013) (MPBA-2018) 
(Cartórios/TJSP-2016-VUNESP): Sobre o direito de reunião previsto no art. 5o, XVI, da CF/88, é correto 
afirmar que todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, 
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para 
o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente. BL: art. 5º, XVI, CF. 
 
RESUMO SOBRE O DIREITO DE REUNIÃO: 
1 - É um direito individual e está na CF; 
2 - A Reunião deve ser pacífica; 
3 - A Reunião não pode ter uso de armas, inclusive as brancas; 
4 - A Reunião não precisa da autorização da Administração Pública; 
5 - A Reunião precisa de um prévio aviso a Administração Pública; 
6 - A Reunião não pode atrapalhar uma outra Reunião, por exemplo: ser no mesmo lugar; 
7 - A Reunião tem que ser em um lugar aberto, por exemplo: Avenida Paulista. 
14 
 
 
(TJPE-2015-FCC): Em relação aos direitos e garantias individuais, revela-se de extrema importância a 
problemática atinente aos regimes de tratamento das liberdades. Entre eles, destaca-se o regime preventivo 
mediante autorização prévia. Nessa modalidade, o exercício do direito de liberdade fica submetido, em 
virtude de previsão legal, à condição de haver prévio consentimento por parte da autoridade 
administrativa competente. A instituição de tal regime é vedada, segundo a Constituição brasileira, em 
relação aos seguintes direitos: liberdade de reunião em locais públicos e liberdade de expressão da 
atividade intelectual, artística, científica e de comunicação. BL: art. 5º, IX2 e XVI, CF. 
XVII - É PLENA a liberdade de associação para fins lícitos, VEDADA a de caráter paramilitar; 
(MPRO-2008) (TJAP-2009) (TJCE-2012) (TJGO-2015) (TJPE-2015) (TJPR-2017) (TCEMG-2018) (DPERS-
2018) 
##Atenção: ##MPRO-2008: ##MPDFT-2009: ##TJPR-2017: ##CESPE: Nenhum direito é absoluto. Desse 
modo, em que pese a CF/88 tenha estabelecido a plenitude da liberdade de associação (art. 5º, XVII), 
determinou que os fins deverão ser lícitos e vedou associação de caráter paramilitar. Logo, não é 
incompatível a liberdade de associação com a edição de normas disciplinadoras do seu exercício pelo 
Estado. 
XVIII - a CRIAÇÃO DE ASSOCIAÇÕES e, na forma da lei, a DE COOPERATIVAS INDEPENDEM 
de autorização, SENDO VEDADA a interferência estatal em seu funcionamento; (MPSP-2006) (MPRO-
2008) (TRT17-2009) (TJCE-2012) (PGEPR-2015) (TCEMG-2018) (TCM/BA-2018) (MPMS-2018) 
(DPERS-2018-FCC): A liberdade de associação, em nossa Constituição, compreende o direito de criar 
associação, independentemente de autorização. BL: art. 5º, XVIII, CF. 
XIX - as associações SÓ PODERÃO ser COMPULSORIAMENTE DISSOLVIDAS ou TER SUAS 
ATIVIDADES SUSPENSAS POR DECISÃO JUDICIAL, EXIGINDO-SE, no primeiro caso, O TRÂNSITO 
EM JULGADO; (MPSP-2006) (TJRS-2009) (DPESP-2009) (MPRO-2008/2010) (MPSC-2010) (TJCE-2012) 
(DPERS-2018) (TCEMG-2018) 
(MPBA-2018): A suspensãodas atividades de uma entidade associativa somente poderá ocorrer por meio 
de decisão judicial, não sendo, no entanto, exigido o trânsito em julgado. BL: art. 5º, XIX, CF. 
##Atenção: No caso, o trânsito em julgado só será necessário caso haja dissolução da associação. 
(TCM/BA-2018-CESPE): As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial 
com trânsito em julgado. BL: art. 5º, XIX, CF. 
(DPEAL-2009-CESPE): As associações somente podem ser compulsoriamente dissolvidas por meio de 
decisão judicial transitada em julgado, considerando a vedação constitucional de interferência do Estado 
em seu funcionamento. BL: art. 5º, XVIII e XIX, CF. 
XX - NINGUÉM PODERÁ ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; (TJAM-2016) 
(TCEMG-2018) 
##Atenção: Não há exceção legal. 
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, TÊM LEGITIMIDADE para 
representar seus filiados JUDICIAL ou EXTRAJUDICIALMENTE; (MPPE-2008) (MPRO-2008) (MPSC-
2013) (TJDFT-2015) (PGEPR-2015) (TJAM-2016) (MPSP-2017) (TJMT-2018) (TCEMG-2018) (TCM/BA-2018) 
XXII - É GARANTIDO o DIREITO DE PROPRIEDADE; (TRF1-2009) (TJPR-2010/2012) (TJAM-2016) 
(TJRO-2019) 
 
2 Art. 5º. (...) - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente 
de censura ou licença; (...) 
15 
 
 XXIII - a propriedade ATENDERÁ a SUA FUNÇÃO SOCIAL; (TRF1-2009) (TJPR-2010/2012) 
(MPMT-2012) (MPMG-2013) (TJAM-2016) (TJAC-2019) (TJRO-2019) 
##Atenção: ##TRF1-2009: ##CESPE: ##TJRO-2019: ##VUNESP: Sobre Constituição e o Meio Ambiente, 
é correto afirmar que a propriedade, sob o viés da função social, passa a ter sentido jurídico quando 
submetida a valores sociais baseados em uma ordem pública fundada em princípios que preservam o seu 
exercício (a propriedade), porém, SEM caráter absoluto. 
 XXIV - a lei ESTABELECERÁ o procedimento para desapropriação POR NECESSIDADE ou 
UTILIDADE PÚBLICA, ou POR INTERESSE SOCIAL, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, 
RESSALVADOS os casos previstos nesta Constituição; (MPSP-2008) (MPRO-2008) (MPRR-2008) (TJSC-
2009) (TJRS-2009) (TJRJ-2011) (TJPI-2012) (TJMG-2012) (TJCE-2012) (MPRS-2014) (TJAL-2015) (TJDFT-
2015) (MPSC-2016) (TJPA-2019) (TJPR-2019) 
##Atenção: ##MPRO-2008: ##MPGO-2010: ##TJPI-2012: ##TJCE-2012: ##TJPA-2019: ##CESPE: 
##MPRS-2014: ##MPSC-2016: Pode-se afirmar que está correto, quanto às desapropriações e servidões 
administrativas, que a regra geral, de fato, consiste no pagamento de indenização. Em relação à 
desapropriação, por se tratar de retirada de propriedade do particular em favor do Poder Público, a regra, 
inclusive, consiste em que a indenização deva ser justa, prévia e em dinheiro, o que tem amparo na CF/88, 
art. 5º, XXIV. Quanto às servidões, pode-se invocar o que dispõe o art. 40 do Decreto-lei 3.365/41, a saber: 
“O expropriante poderá constituir servidões, mediante indenização na forma desta lei”. Entretanto, o mesmo não 
se pode afirmar no que diz respeito às limitações administrativas, em relação às quais prevalece a regra 
da desnecessidade do pagamento de indenização, o que tem apoio no fato de que se cuida de medidas 
de caráter geral. Portanto, a sociedade como um todo suporta os ônus e bônus de cada limitação. Incide, 
aqui, o mesmo raciocínio atinente à irresponsabilidade civil do Estado por atos legislativos, os quais, 
também, como regra geral, não rendem ensejo a qualquer compensação pecuniária. Apenas 
excepcionalmente as limitações administrativas gerarão dever de indenizar atribuível ao Estado. Por 
fim, quanto ao tombamento, cumpre destacar que a doutrina sustenta a possibilidade de pagamento de 
indenização, desde que o particular comprove que experimentou prejuízos efetivos em razão da 
restrição sofrida. Como regra, pois, não gerará dever de indenizar o proprietário do bem tombado. 
 XXV - no caso de IMINENTE PERIGO PÚBLICO, a autoridade competente PODERÁ USAR de 
propriedade particular, ASSEGURADA ao proprietário indenização ulterior, SE HOUVER DANO; 
(MPSP-2008) (TJPA-2009) (MPDFT-2009) (MPSE-2010) (TJPE-2011) (MPSC-2012) (TJDFT-2011/2014/2015) 
(MPMS-2018) (TJPR-2019) 
(TJMG-2018-Consulplan): Na requisição o Estado utiliza bens móveis, imóveis e serviços particulares em 
situação de perigo público iminente. BL: art. 5º, XXV, CF (adm.) 
(TJAM-2016-CESPE): A CF, em seu art. 5.º, XXII, garante o direito de propriedade; no inciso XXIII do 
mesmo artigo, condiciona o exercício desse direito ao atendimento da função social. Acerca da intervenção 
do Estado na propriedade privada, assinale a opção correta: A requisição é modalidade de intervenção em 
que o Estado utiliza propriedade particular no caso de perigo público iminente. BL: art. 5º, XXV, CF (adm.) 
(MPPR-2016): A requisição administrativa, como forma de intervenção temporária na propriedade, 
encontra previsão no capítulo referente aos direitos e deveres individuais e coletivos da Constituição 
Federal de 1988, que estabelece que no caso de iminente perigo público a autoridade competente poderá 
usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano. BL: art. 
5º, XXV, CF (administ.) 
(TJSP-2013-VUNESP): A atuação do Estado, no exercício do poder de polícia, provocando danos na coisa, 
com objetivo de remover perigo iminente, sem que o dono da coisa seja culpado do perigo, constitui ato 
lícito. Entretanto, o ato enseja a responsabilidade civil do Estado para reparar o dano causado. BL: art. 5º, 
XXV, CF. (administ.) 
16 
 
(TJMA-2013-CESPE): Ainda acerca da intervenção do Estado na propriedade, assinale a opção correta: 
Mediante requisição, pode o Estado obrigar o particular a prestar-lhe um serviço. BL: art. 5º, XXV, CF e 
art. 15, XIII da Lei 8080/90 (Lei do SUS)3. (administ.) 
XXVI - a PEQUENA PROPRIEDADE RURAL, assim definida em lei [Estatuto da Terra], DESDE 
QUE TRABALHADA pela família, NÃO SERÁ OBJETO DE PENHORA para pagamento de débitos 
decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento; 
(TJAL-2008) (MPSP-2008) (TJRS-2009) (TJPE-2011) 
(TJSC-2013): A pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não 
será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei 
sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento. BL: art. 5º, XXVI, CF/88. 
XXVII - aos autores PERTENCE o DIREITO EXCLUSIVO de utilização, publicação ou reprodução 
DE SUAS OBRAS, TRANSMISSÍVEL aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar; (MPRN-2009) 
XXVIII - SÃO ASSEGURADOS, nos termos da lei: (MPSP-2006) 
a) a PROTEÇÃO às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz 
humanas, INCLUSIVE nas atividades desportivas; 
b) o DIREITO DE FISCALIZAÇÃO do aproveitamento econômico das obras que CRIAREM ou de 
que PARTICIPAREM aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas; 
(DPEMS-2008) 
XXIX - a lei ASSEGURARÁ aos autores de INVENTOS INDUSTRIAIS privilégio temporário para 
sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de 
empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico 
e econômico do País; (MPSP-2006) 
(MPPE-2008-FCC): Sobre os direitos individuais e coletivos é correto afirmar: Aos autores de inventos 
industriais a lei assegurará privilégio, porém apenas temporário para sua utilização, assim como proteção 
aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social. BL: art. 5º, XXIX, 
CF. 
XXX - é garantido o direito de herança; 
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País SERÁ REGULADA pela LEI 
BRASILEIRA em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que NÃO LHES SEJA mais 
favorável a LEI PESSOAL do "de cujus"; (TJAP-2009) (MPBA-2010) (MPSC-2010) (MPF-2012) (MPES-2013) 
(TJMT-2014) (Cartórios/TJMG-2019)(MPRO-2010-CESPE): Assinale a opção correta com referência ao direito das sucessões: O princípio do 
prélèvement encontra-se previsto na CF e inserido na LINDB. BL: art. 5º, XXXI, CF e art. 10, §1º, LINDB. 
##Atenção: O “prélèvement”, em sentido literal, significa “tirar antes”. Trata-se de fator de limitação à 
aplicação de legislação estrangeira, aplicado ao direito civil. O “prélèvement” visa a beneficiar o nacional 
em detrimento do estrangeiro. É por isso chamado de “lei imperfeita”, visto que privilegia uma parte em 
detrimento de outra. É o caso, por exemplo, das regras previstas do art. 5º, XXXI da CF e do art. 10, § 1º da 
LINDB, que privilegiam o herdeiro brasileiro em detrimento do estrangeiro. 
 
3 Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as 
seguintes atribuições: (...) XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de 
situações de perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade competente da 
esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como de 
jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização; 
17 
 
XXXII - o Estado PROMOVERÁ, na forma da lei, a DEFESA DO CONSUMIDOR; (TJMS-2008) 
(TJMT-2014) 
XXXIII - todos TÊM DIREITO a receber dos órgãos públicos INFORMAÇÕES de seu interesse 
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que SERÃO PRESTADAS no prazo da lei, SOB PENA DE 
RESPONSABILIDADE, RESSALVADAS aquelas cujo SIGILO SEJA imprescindível à segurança da 
sociedade e do Estado; (MPRO-2008) (TJSC-2010) (MPSP-2010) (TJRJ-2012) (TJMT-2018) (TJBA-2019) 
##Atenção: ##STF: ##DOD: O parlamentar, na condição de cidadão, pode exercer plenamente seu 
direito fundamental de acesso a informações de interesse pessoal ou coletivo, nos termos do art. 5º, 
inciso XXXIII, da Constituição Federal e das normas de regência desse direito. O parlamentar, na 
qualidade de cidadão, não pode ter cerceado o exercício do seu direito de acesso, via requerimento 
administrativo ou judicial, a documentos e informações sobre a gestão pública, desde que não estejam, 
EXCEPCIONALMENTE, sob regime de sigilo ou sujeitos à aprovação de CPI. O fato de as casas 
legislativas, em determinadas situações, agirem de forma colegiada, por intermédio de seus órgãos, não 
afasta, tampouco restringe, os direitos inerentes ao parlamentar como indivíduo. STF. Plenário. RE 
865401/MG, Rel. Min. Dias Toffoli, j. 25/4/18 (repercussão geral) (Info 899). 
 
(Téc. Judic./TST-2017-FCC): Determinado indivíduo requer, perante Secretaria Municipal de Educação, 
que lhe seja informado o número de faltas ao trabalho, nos últimos 12 meses, dos servidores públicos 
ocupantes de cargos efetivos lotados na escola junto à qual funciona Associação de Pais e Mestres de que 
faz parte. Nessa situação, à luz da Constituição Federal, cabe ao órgão da Administração atender ao 
pedido, que pode ser formulado independentemente de justificativa, por se tratar de informação de 
interesse geral, a que todos têm acesso assegurado. BL: art. 5º, XXXIII c/c art. 37, §3º, II, CF/884. 
XXXIV - SÃO a todos assegurados, INDEPENDENTEMENTE do pagamento de taxas: 
a) o DIREITO DE PETIÇÃO aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou 
abuso de poder; (MPSE-2010) (DPERS-2018) 
b) a OBTENÇÃO DE CERTIDÕES EM REPARTIÇÕES PÚBLICAS, para defesa de direitos e 
esclarecimento de situações de interesse pessoal; (MPSE-2010) (TJPE-2013) 
(TJMG-2006): Quanto aos direitos e garantias fundamentais, a Constituição Federal estabelece que a todos 
é assegurada, independentemente do pagamento de taxas, a obtenção de certidões em repartições públicas, 
para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal. BL: art. 5º, XXXIV, “b”, CF. 
XXXV - a lei NÃO EXCLUIRÁ da apreciação do Poder Judiciário LESÃO ou AMEAÇA A DIREITO; 
(MPSP-2005) (MPF-2005) (MPGO-2010) (TJPI-2012) (TJCE-2012) (TJBA-2012) (DPESE-2012) (TJPB-2015) 
(DPERO-2017) (TJSP-2018) (TJPA-2012/2019) (TJAL-2019) (TJMS-2020) 
##Atenção: ##STJ e STF: ##DOD: ##TJPR-2017: ##CESPE: O STF decidiu que, em regra, o 
segurado/dependente somente pode propor a ação pleiteando a concessão do benefício previdenciário 
se anteriormente formulou requerimento administrativo junto ao INSS e este foi negado. Para que 
proponha a ação pleiteando a concessão do benefício previdenciário, é preciso que, antes, tenha 
ocorrido uma das três situações a seguir: 1) O interessado requereu administrativamente o benefício, 
mas este foi negado pelo INSS (total ou parcialmente); 2) O interessado requereu administrativamente 
o benefício, mas o INSS não deu uma decisão em um prazo máximo de 45 dias; 3) O interessado não 
requereu administrativamente o benefício, mas é notório que, sobre esse tema, o INSS tem posição 
contrária ao pedido feito pelo segurado. STF. Plenário. RE 631240/MG, Rel. Min. Roberto Barroso, j. 
27/8/14 (repercussão geral) (Info 756). STJ. 1ª S. REsp 1369834-SP, Rel. Min. Benedito Gonçalves, j. 
24/9/14 (recurso repetitivo) (Info 553). Entretanto, isso não implica exigência de esgotamento das vias 
administrativas. 
 
 
4 Art. 37. (...). § 3º - A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, 
regulando especialmente: (...) II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de 
governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII; 
18 
 
(TJAP-2014-FCC): O princípio constitucional da inafastabilidade do controle jurisdicional aplica-se ao 
processo civil e significa que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário qualquer lesão ou ameaça 
a direito. BL: art. 5º, XXXV da CF/88. (proc. civil) 
##Atenção: O princípio constitucional da inafastabilidade da jurisdição implica a consagração do direito 
de acesso ao Poder Judiciário. 
(MPSC-2012): No Brasil é adotado o sistema anglo-americano de unidade de jurisdição para o controle 
jurisdicional da Administração Pública. BL: art. 5º, XXXV da CF/88. 
##Atenção: ##TJSP-2018: ##VUNESP: Há dois sistemas de controle jurisdicional, a saber, os sistemas de 
unidade e dualidade de jurisdição. No Brasil, conforme o princípio da inafastabilidade de apreciação pelo 
poder judiciário de lesão ou ameaça a direito, previsto no art. 5.º, XXXV, da CF, adotou-se o sistema de 
jurisdição una, também chamado de sistema anglo-americano. Paralelo ao sistema anglo-americano, há o 
sistema francês. Neste sistema, o Judiciário é incumbido de resolver os conflitos que envolvam somente 
particulares e os órgãos do administrativo contencioso têm jurisdição para atuar quando a Administração 
Pública estiver envolvida na lide, daí o motivo de ser chamado de sistema de dualidade de jurisdição. 
XXXVI - a lei NÃO PREJUDICARÁ o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; 
(MPSP-2005) (TRF4-2009) (TJPR-2010) (MPBA-2010) (TJRN-2013) (TJMG-2018) 
##Atenção: ##STF: ##DOD: O art. 38 da Lei 8.880/94 (Plano Real) previu que a URV deveria ser utilizada 
como parâmetro de cálculo dos índices de correção monetária nos dois primeiros meses de implantação 
do Plano Real. As pessoas que tinham contratos em vigor e que haviam sido celebrados antes da Lei 
8.880/94 começaram a questionar a aplicação imediata deste dispositivo. Alegaram que a sua aplicação 
aos contratos em vigor seria inconstitucional por violar o direito adquirido (art. 5º, XXXVI, da CF/88). O 
STF não concordou com essa tese e decidiu que: É constitucional o art. 38 da Lei 8.880/94 e que a sua 
aplicação imediata para os contratos em vigor não violou a garantia do “direito adquirido”, prevista no 
art. 5º, XXXVI, da CF/1988. Não é possível opor a cláusula de proteção ao direito adquirido ou ato 
jurídico perfeito em face da aplicação imediata de normas que tratam de regime monetário, as quais 
possuem natureza estatutária e institucional, como é a situação daquelas responsáveis por substituiruma moeda por outra. As normas que tratam do regime monetário - inclusive, portanto, as de correção 
monetária -, têm natureza institucional e estatutária, insuscetíveis de disposição por ato de vontade, 
razão pela qual sua incidência é imediata, alcançando as situações jurídicas em curso de formação ou 
de execução. STF. Plenário. ADPF 77/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, j. 16/5/19 (Info 940). STF. 1ª T. RE 
307108/RJ, rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, j. 12/11/19 (Info 959). 
 
(MPSC-2016): Como princípio fundamental relacionado à segurança jurídica a CF/88 expressamente 
previu que “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. A ação 
rescisória, entretanto, é uma das hipóteses de relativização desse princípio. 
(TJMG-2012-VUNESP): Com relação ao princípio do “direito adquirido”, o STF já consolidou o 
entendimento de que a garantia constitucional de irredutibilidade de vencimentos dos servidores públicos 
é “modalidade qualificada” de “direito adquirido”. BL: STF, RE 105.137. 
##Atenção: ##MPBA-2010: ##TJRN-2013: ##CESPE: (...) Irredutibilidade de vencimentos (CF, art. 37, 
XV): a garantia da irredutibilidade de vencimentos "é modalidade qualificada da proteção ao direito 
adquirido, na medida em que a sua incidência pressupõe a licitude da aquisição do direito a determinada 
remuneração" (RE 298.694 e 298.695, Pertence, Pleno, DJ 23.04.2004 e 24.10.2003). 
XXXVII - NÃO HAVERÁ juízo ou tribunal de exceção; (TJRJ-2013) (PCCE-2015) (Téc. Judic./STJ-
2018) (TJSC-2019) (TJAL-2019) (TJMS-2020) 
(TJSE-2015-FCC): Em relação às garantias constitucionais do processo penal, é correto afirmar que a 
garantia do juiz natural é contemplada, mas não só, na previsão de que ninguém será processado nem 
sentenciado senão pela autoridade competente. BL: arts. 5º, LIII e XXXVII, CF (proc. penal) 
##Atenção: "O princípio do juiz natural consagra o direito de ser processado pelo magistrado competente 
(art. 5º, inc. LIII da CF) e a vedação constitucional à criação de juízos ou tribunais de exceção (art. 5º, inc. 
XXXVII da CF). " Nestor Távora, Curso de Direito Processual Penal. 
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XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: 
(MPSP-2006) (MPMG-2011) (TJCE-2012) (MPSC-2016) 
a) a plenitude de defesa; (TJDFT-2008) 
b) o sigilo das votações; 
c) a soberania dos veredictos; (TJPR-2017) 
(DPEAP-2018-FCC): No procedimento relativo ao Tribunal do Júri, a soberania do veredicto do Tribunal 
do Júri não impede a absolvição do acusado em sede de revisão criminal. BL: arts. 5º, XXXVIII, CF (CPP) 
 
##Atenção: O art. 5º, XXXVIII, “c”, da CF garante de forma expressa a soberania dos veredictos, a soberania 
dos veredictos do Júri, apesar de ser prevista constitucionalmente, não é absoluta, podendo a decisão ser 
impugnada, seja por meio de recurso, seja por revisão criminal. A CF não previu os veredictos como um 
poder incontrastável e ilimitado. Segundo a doutrina, a soberania dos veredictos é uma garantia 
constitucional prevista em favor do réu (e não da sociedade). Desse modo, se a decisão do júri apresenta 
um erro que prejudica o réu, ele poderá se valer da revisão criminal. Não se pode permitir que uma 
garantia instituída em favor do réu (soberania dos veredictos) acabe por prejudicá-lo, impedindo que ele 
faça uso da revisão criminal, neste sentido: 
 (...) 1. É possível, em sede de revisão criminal, a absolvição, por parte do Tribunal de Justiça, de 
réu condenado pelo Tribunal do Júri. 5. Em uma análise sistemática do instituto da revisão criminal, 
observa-se que entre as prerrogativas oferecidas ao Juízo de Revisão está expressamente colocada 
a possibilidade de absolvição do réu, enquanto a determinação de novo julgamento seria 
consectário lógico da anulação do processo. (...)(STJ - REsp 964.978/SP, Rel. Min. Laurita Vaz, Rel. 
p/ Acórdão Min. Adilson Vieira Macabu (Desembargador Convocado do TJ/RJ), 5ª T, j. 14/08/12) 
 
##Atenção: ##STF: ##TJPR-2019: ##CESPE: A competência do Tribunal do Júri, fixada no art. 5º, 
XXXVIII, d, da CF, quanto ao julgamento de crimes dolosos contra a vida é passível de ampliação pelo 
legislador ordinário. STF. 1ª T., HC 101542, Min. Rel. Ricardo Lewandowski, j. 04/05/10. 
 
##Atenção: ##STF: ##TJPR-2017: ##CESPE: A soberania dos veredictos do júri, assegurada em preceito 
constitucional, não é absoluta, sujeitando-se as decisões do conselho de sentença à instância recursal. Não 
implica ofensa à norma constitucional que assegura a soberania dos veredictos do júri, o acórdão 
proferido em grau de apelação para anular a decisão contrária à prova dos autos. O reexame e 
revaloração de fatos e provas não é compatível com o rito especial e sumário do habeas-corpus. STF. 2ª 
T., HC 73349, Min. Rel. Marco Aurélio, Rel. p/ Ac. Maurício Corrêa, j. 27/02/96. 
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; (TJDFT-2008) (TJAP-2009) 
(TJES-2011) (TJCE-2012) (MPRS-2012) 
(TJMG-2012-VUNESP): Em relação ao foro especial, previsto em lei ordinária ou de organização judiciária, 
no caso de cometimento de crime contra a vida, prevalecerá a competência do Tribunal do Júri. BL: arts. 
5º, XXXVIII da CF/88 (CPP) 
##Atenção: A competência do Tribunal do Júri advém da CF/88. Logo, somente pode ser afastada por 
outra regra da própria CF, não por lei ordinária ou de organização judiciária. 
##Atenção: ##TJES-2011: ##CESPE: É reconhecida a instituição do Tribunal do Júri, seja na Justiça 
Estadual, seja na Justiça Federal. Logo, não é privativo da esfera estadual. 
XXXIX - NÃO HÁ CRIME sem lei anterior que o defina, NEM PENA sem prévia cominação legal; 
(TJMG-2008) (MPDFT-2009) (TJRS-2012) (TJRO-2019) 
##Atenção: ##STJ: ##DOD: A definição dos crimes de lesa-humanidade, também chamados de crimes 
contra a humanidade, pode ser encontrada no Estatuto de Roma, promulgado no Brasil por força do 
Dec. nº 4.388/02. No Brasil, no entanto, ainda não há lei que tipifique os crimes contra a humanidade. 
Diante da ausência de lei interna tipificando os crimes contra a humanidade, não é possível utilizar tipo 
penal descrito em tratado internacional para tipificar condutas internamente, sob pena de se violar o 
princípio da legalidade (art. 5º, XXXIX, da CF/88). Dessa maneira, não se mostra possível internalizar a 
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tipificação do crime contra a humanidade trazida pelo Estatuto de Roma, mesmo se cuidando de Tratado 
internalizado por meio do Decreto n. 4.388, porquanto não há lei em sentido formal tipificando referida 
conduta. Em resumo, é necessária a edição de lei em sentido formal para a tipificação do crime contra a 
humanidade trazida pelo Estatuto de Roma, mesmo se cuidando de Tratado internalizado. STJ. 3ª S. 
REsp 1798903-RJ, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, j. 25/09/19 (Info 659). 
 
(TJMG-2008): O princípio da legalidade ou da reserva legal constitui efetiva limitação ao poder punitivo 
estatal. BL: art. 1º do CP e art. 5º, XXXIX, da CF/88. (penal) 
XL - a lei penal NÃO RETROAGIRÁ, SALVO para beneficiar o réu; (MPSP-2005) (TJMG-2018) 
(TJPR-2010): O princípio da irretroatividade da lei penal, de índole constitucional, estabelece que a lei 
penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. BL: art. art. 5º, XXXIX, CF. 
XLI - a lei PUNIRÁ qualquer discriminação atentatória dos DIREITOS e LIBERDADES 
FUNDAMENTAIS; 
(Téc. Judic./TST-2017-FCC): Considere a situação hipotética descrita. Veridiana, de religião x, ao tentar 
matricular seu filho Nelson, também de religião x, no 6° ano do ensino fundamental, em tradicional 
Colégio particular com ênfase na religião y, tem a matrícula recusada pela Diretora daquele 
estabelecimento que demonstra claro menosprezo à religião professada por Veridiana e Nelson e alega que 
Nelson não se enquadraria no perfil de alunos daquele colégio, pois, pelo regulamento interno da escola, 
é vedada a matrícula de alunos não praticantes da religião y. Neste caso, é punível a recusa

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