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andreia friques - meu bebe no quer comer e-book

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Mãe, Nutricionista, Enfermeira, 
especialista em Neonatologia, Educação, 
Nutrição Materno Infantil, Mestre em 
Ciências Farmacêuticas e Doutoranda 
em Ciências Fisiológicas pela 
Universidade Federal do Espírito 
Santo. Atuo desde o ano 2000 
na área da Saúde da Gestante, 
Criança e Adolescente. 
Atualmente, possuo 
consultório para 
atendimento exclusivo 
a esse público em 
São Paulo-SP e 
Vitória-ES. Sou 
idealizadora e 
coordenadora 
da Primeira 
Pós Graduação 
em Nutrição 
Materno Infantil 
na Prática Clínica 
e Ortomolecular do 
Brasil, pela Fapes Saúde, 
SP. E autora de vários 
DVDs, livros, palestrante, 
costumo dizer que não 
trabalho, cumpro minha missão.
Você prepara um caldinho 
com todo amor, corta e 
amassa uma frutinha, 
mas seu filho ou sua filha 
nem dá bola….
Ou, então, fica inquieto ou agitado, e continua ali ignorando a comidinha!
Ai, ai, ai...deu aqueeeele aperto no coração só de pensar na cena, mamãe?
Antes de mais nada: fique calma. 
Preciso dizer que essa é uma queixa super comum que eu escuto no 
consultório quase todos os dias…
Foi motivada por esse tipo de pergunta 
desesperada das mamães que decidi 
escrever este e-book. 
Afinal, são muitos os fatores envolvidos 
na Introdução Alimentar das crianças: 
não existe uma “fórmula pronta” de como 
deve ser o processo. 
Estamos falando de uma fase que deve 
envolver toda a família e que vai muito 
além do ato de comer. É um processo 
emocional, sim!! 
Além disso, muitas vezes, os próprios 
parâmetros usados para mensurar se um 
bebê ou criança está se alimentando bem 
ou não estão equivocados. 
Por isso, o objetivo deste material é 
explicar direitinho a você: 
• Quando o bebê normalmente começa 
a comer e quais são as características 
dessa fase; 
• Por que o bebê/criança para de 
comer? O que pode estar acontecendo? 
• O que fazer para o bebê voltar a comer;
Espero que o conteúdo seja útil para você 
e possa ajudar nessa fase da transição 
alimentar!
Boa leitura. 
Com muito amor, 
AF. 
Andreia, será que pode haver 
algum problema com meu bebê? 
Por que ele já não come mais 
tanto quanto antes?
Clique para ir onde você quer.
Í N D I C E
O primeiro ponto importante para introduzirmos o tema do apetite do 
bebê é compreender um pouco do que acontece no momento em que a 
criança começa a se alimentar e receber outros nutrientes além daqueles 
provenientes do aleitamento materno. 
Sei bem que essa pode ser uma fase bem estressante. Afinal, geralmente é 
quando as “palpiteiras” de plantão entram em ação com perguntas como: 
Como eu sou mãe também, sei bem como é…
Mas você vai continuar 
amamentando? Será que já é 
o momento de começar a dar 
outros alimentos para a criança? 
Mas vamos ser claras em relação a esse 
aspecto: cada MULHER tem seu tempo, 
cada PUERPÉRIO é diferente. 
O que a ciência nos diz é que, idealmente, 
a introdução alimentar deve iniciar após o 
bebê completar seis meses. 
Inclusive, um estudo* recente publicado 
no Journal of the Academy of Nutrition 
and Dietetics, que acompanhou 1482 
bebês com idades de 6 a 36 meses, 
sinaliza que nos Estados Unidos os 
pequenos estão sendo apresentados a 
outros alimentos sólidos de maneira cada 
vez mais precoce. 
A análise mostrou que apenas um 
terço (32,5%) dos bebês nos EUA foram 
introduzidos a alimentos complementares 
no tempo recomendado (pelas diretrizes) 
de seis meses: 
• 16,3% foram introduzidos em 
alimentos complementares antes dos 
quatro meses; 
• 38,3% aos quatro e cinco meses; 
• 12,9% aos sete ou mais meses de 
idade.
Como falei, não existe uma resposta 
pronta. Cada família e cada bebê 
tem um timing, mas o panorama
do estudo e as orientações já nos 
fornecem um insight importante: 
Se o bebezinho tiver acabado de 
completar 6 meses, não fique preocupada 
demais com a ingestão de outros grupos 
alimentares. 
Ele pode começar com algumas poucas 
frutinhas pela manhã, ou legumes 
amassadinhos na hora do almoço. 
Mas, até aí, não existe uma regra. É um 
novo mundo que a criança vai explorar…
Esqueça a ideia de que todos os dias vão 
ser iguais e ele irá comer exatamente da 
mesma forma em cada momento.
Um fator muito importante que nós, 
adultos, costumamos esquecer é que a 
fome é um sinal FISIOLÓGICO!
Como estamos muito condicionados 
a nos alimentar em horários fixos em 
função das rotinas de estudo e trabalho 
(café da manhã, hora do almoço e 
jantar), às vezes temos a expectativa de 
que com o bebê será igual. 
E não é!! 
Para uma criancinha que ainda está 
formando sua concepção de mundo, a 
fome pode ir e vir de formas distintas, 
em horários alternativos, com 
intensidades diferentes. 
O bebê não vai seguir sempre a 
mesma regra, ele não se molda 
automaticamente à nossa vida. 
Mas é claro que, aos poucos, você 
poderá ajudá-lo a se alimentar em 
horários mais cíclicos. 
De qualquer forma, é importante 
compreender tudo isso para seguirmos 
adiante e chegarmos à questão central: 
o que fazer quando o bebê já começou 
a comer, mas simplesmente deixa de 
fazer isso de uma hora pra outra? 
Vamos falar sobre isso agora! 
*Fonte: {When is the right time to start infants on solid foods? Many parents 
start feeding their babies solid foods and other non-breast milk, non-formula 
foods before they should, according to current recommendations. Journal of 
the Academy of Nutrition and Dietetics. January 4, 2018}
Í N D I C E
Vamos lá, minhas queridas! Agora quero 
falar diretamente sobre aquele susto 
que acontece quando o bebê já estava 
comendo bastante, adorava se deliciar 
com uma frutinha de manhã e à tarde, se 
lambuzava com gosto na hora do almoço, 
pegava as árvores de brócolis na mão….
E eis que, de repente, ele começou a 
recusar os alimentos! 
Muitas mamães entram em pânico 
quando isso acontece e, nesses casos, o 
primeiro passo é analisar o CONTEXTO. 
Por exemplo: há uma possibilidade inicial 
de que a criança só esteja passando por 
uma fase de um pouquinho menos de 
apetite, o que é bastante comum, como 
falei anteriormente. 
Além disso, vale a pena observar se a 
perda de apetite não está relacionada a 
alguma virose, ou mesmo ao nascimento 
de algum dentinho. Em cenários 
específicos como esses, é normal que seu 
pequeno coma um pouco menos!
Também é interessante observar se ela 
parou de se interessar pelos mesmos 
ALIMENTOS.
Afinal, se você estiver oferecendo uma 
variedade grande, é completamente 
normal que o bebê tenha preferência por 
alguns sabores em detrimento de outros. 
Lembre-se: seu filhinho está construindo 
o paladar!
Ah! E a forma como você oferece os 
alimentos também pode ter influência…
Se você costumava oferecer os alimentos 
em sua forma natural e começou a bater 
tudo no liquidificador, por exemplo, saiba 
que este é um ENORME equívoco! 
Em meu livro “Nutrição Materno Infantil 
(Editora Pandorga, 2017), enfatizo que o 
processo de bater os alimentos (sejam 
frutas ou verduras) no liquidificador é 
totalmente contraindicado. Principalmente 
porque diminui o estímulo à mastigação 
e o desenvolvimento adequado das 
habilidades inatas que cada criança tem. 
Então, nada de oferecer os alimentos em 
forma de papinha batida ou líquido, ok? 
A criança deve ter liberdade para entrar 
em contato com os ingredientes na forma 
como eles são, perfeitamente moldados 
pela natureza para oferecer todos os 
macronutrientes essenciais. 
Para completar, antes de formar seu 
próprio diagnóstico mental, reflita: será 
que você não está se comparando demais 
com outras mamães?
O que significa comer muito ou pouco? Se 
você acha que o seu bebê está comendo 
pouco só porque o da vizinha come mais, 
lembre-se de que as individualidades 
precisam ser levadas em conta. 
Se o seu bebê tem um peso diferente, uma 
genética diferente, por que ele iria comer 
exatamente a mesma quantia que uma 
outra criança?
Esses são alguns pontos importantes 
para reflexão!
Levou em consideração todos esses 
aspectos e realmente está desconfiada de 
que o bebê está comendomuito pouco? 
Então, antes de mais nada, busque ficar 
tranquila. 
Leve suas preocupações e observações 
ao pediatra e ao nutricionista materno-
infantil da criança, exponha os sintomas 
e, juntos, vocês vão poderão resolver o 
quadro. 
Í N D I C E
Independentemente do motivo pelo qual o bebê parou de comer, tenha 
sido ele uma pequena virose ou simplesmente uma queda momentânea 
no apetite, fazer a criança voltar a se interessar pelos alimentos é um 
trabalho que exige paciência!
Mas posso garantir: você vai conseguir. 
Para ajudar na tarefa de fazer o bebê retomar o apetite, reuni abaixo 
algumas dicas bem práticas: 
Monte pratos coloridos e atraentes, capazes 
de despertar os sentidos do bebê. O olfato 
ajuda muito a aumentar o apetite!
Faça a refeição junto 
à criança e priorize 
alimentos saudáveis. 
Não “force” a oferta de 
nenhum alimento...se o 
bebê não quiser comer, 
ofereça novamente na 
próxima refeição (veja 
mais sobre isso na 
próxima dica).
Uma recente revisão 
de estudos* publicada 
em 2017 pela Obesity 
Reviews enfatiza mais 
uma vez aquilo que já 
sabíamos: devemos 
ser persistentes ao 
apresentar os alimentos 
à criança. Ela pode ter 
que provar o mesmo 
alimento por até 10 vezes 
de diferentes formas para 
decidir se gosta ou não! 
Crie um ambiente calmo e sem conflitos 
durante as refeições. Utilize sempre palavras 
positivas e de incentivo quando o bebê 
estiver junto da família à mesa.
Em meu livro, explico que a 
oferta de sucos - mesmo os 
naturais, sem adição de açúcar - 
deve ser evitada na alimentação 
complementar. Principalmente 
porque no processo de preparação do suco as 
fibras podem ser removidas, fazendo com que 
a frutose (açúcar natural da fruta) caia direto na 
corrente sanguínea, elevando os níveis de 
açúcar no sangue do bebê.
 Além de se tratar de um efeito 
metabólico indesejado, isso 
pode superestimular o paladar 
por doces. Outra questão 
importante a esse respeito é 
que bebês acostumados ao 
suco desde a introdução da 
alimentação complementar 
tendem a recusar mais a água. 
É o que dizemos sempre, todos 
nós devemos preferir ingerir a 
fruta e beber água. 
Ofereça quantidades 
menores de comida, para 
seguir estimulando o 
apetite. JAMAIS substitua 
alimentos saudáveis por 
industrializados “apenas” 
para a criança comer! No 
caso de bebês até dois 
anos, então, nem se fala!! 
Alimentos embalados não 
devem nem passar perto. 
O mais importante é a 
nutrição, não o 
simples ato 
de comer. 
Sempre que possível, coloque o bebê para fazer 
suas refeições junto com a família! Ele aprenderá 
(muito) vendo o papai, a mamãe e os irmãos se 
alimentando! Ninguém gosta de comer sozinho. 
Com seu pequeno não é diferente…
Por fim, paciência 
e persistência são 
palavras-chave. 
Acredite, confie! Se 
você educar pelo 
exemplo e seguir as 
dicas mencionadas, 
tudo vai dar certo. 
*Fonte: {Promoting healthy food preferences from the start: a 
narrative review of food preference learning from the prenatal 
period through early childhood. Obesity Reviews, 2017}
Í N D I C E
Imagino que, se você chegou até aqui, provavelmente está mais tranquila em relação 
à nutrição do seu bebê! <3
Então, continue assim, minha amiga! Os desafios sempre vão aparecer, mas se você 
estiver SEGURA e bem PREPARADA para encará-los, a Introdução Alimentar tem tudo 
para ser uma fase incrível, repleta de sorrisos e muita diversão com seu bebê.
Por isso, se você quer se aprofundar no tema da Introdução Alimentar, entender 
como e quando começar a oferecer comidinhas ao seu filho ou filha, quais utensílios 
utilizar e como prevenir que ele desenvolva doenças com uma excelente alimentação, 
aproveite para conhecer meu novo CURSO ONLINE BEBÊ VITAMINADO! 
Com ele, você vai:
• Saber o que oferecer ao bebê em cada refeição, nas porções certas e adequadas 
para a idade dele;
• Compreender qual é a forma mais segura de armazenar alimentos;
• Aprender como manter um diário alimentar do bebê;
• Conhecer os principais suplementos existentes para crianças;
• Descobrir como criar o ambiente ideal para a introdução alimentar;
• Identificar os melhores utensílios de cozinha para preparar as refeições;
• Entender o que fazer na introdução alimentar, caso seu bebê seja prematuro, ou 
tenha algum quadro específico de refluxo ou alergia alimentar.
• Sentir segurança em relação à alimentação do seu filho;
Espero, do fundo do coração, que este e-book tenha sido útil para você. 
Com amor, 
By Andreia Friques 
Ah! E, se você deseja continuar 
aprendendo sobre nutrição infantil, 
ter acesso a muitas outras receitas 
e dicas, além de fazer parte de uma 
comunidade unida em busca da 
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