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Semiologia do sistema digestório (resumo)

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Semiologia do sistema digestório 
Introdução: 
O sistema digestório dos cães e gatos é complexo, composto de órgãos de diferentes 
estruturas anatômicas e funcionais que atuam coordenadamente na execução do processo de 
digestão e absorção dos nutrientes e água, necessários para a manutenção da homeostase 
corporal. 
A função digestória adequada depende da atuação correta e coordenada da cavidade oral, 
esôfago, estômago, intestino delgado e grosso, assim como das glândulas salivares, pâncreas 
exócrino e fígado, além de complexa interação com outros sistemas corporais, como o 
musculoesquelético e o neuroendócrino. 
A integração com o sistema nervoso é necessária para que o animal sinta apetite e sede, tenha 
iniciativa de buscar o alimento, atitude intelectual para discriminar o que é alimento e, ainda, 
que tenha capacidade de localizar este alimento (olfato, visão). Da mesma maneira, o sistema 
neurovegetativo desencadeia, no momento da alimentação, a secreção de hormônios e fluidos 
envolvidos no processo de digestão, além de controlar, pela peristalse do tubo gastrintestinal, 
a mistura e o tempo de trânsito da ingesta. 
Mesmo o sistema músculo esquelético tem participação importante, haja vista sua 
participação no ato do animal em caminhar até o alimento, seguido de sua preensão, 
dilaceração, mastigação e deglutição. 
Disfunções: neuropatias, shunts (passagem de líquido de uma parte do corpo para outra) e 
gastrites azotêmicas. 
 
Identificação do paciente/resenha: 
A identificação do paciente representa o primeiro contato entre clínico, proprietário e animal. 
É feita em ficha própria, arquivada em ordem numérica ou alfabética, de modo que possibilite 
a consulta rápida em caso de retorno do animal ou, se necessário, para contato posterior com 
o proprietário. 
Essa ficha informa a data da consulta, o nome do animal e suas características externas, tais 
como espécie, raça, idade, sexo, pelagem, existência de cicatrizes (indicam traumas ou cirurgia 
prévia), marcas de nascença ou outras que o identifiquem, além de sua procedência e 
utilização. Além disso, é necessário constar nome, endereço, e telefone do responsável. 
Pode-se observar que, os cães, em virtude do hábito alimentar mais indiscriminado, são mais 
suscetíveis à ingestão de corpos estranhos e processos inflamatórios gástricos em comparação 
com os felinos. 
Cães de raças grandes ou gigantes estão sujeitos à dilatação gástrica ou vólvulo. Da mesma 
maneira, a síndrome do vômito bilioso é mais frequente nos cães braquicefálicos de raças 
pequenas. 
A incidência de problemas esofágicos e a insuficiência pancreática exócrina são maiores em 
cães da raça pastor alemão, do mesmo modo que as doenças inflamatórias intestinais são mais 
frequentes entre gatos siameses. 
Os cães jovens, entre o desmame e os 6 meses de idade, são mais suscetíveis às doenças virais 
e verminoses. Além disso, são candidatos à ingestão de corpos estranhos. Por outro lado, os 
cães adultos são mais acometidos por doenças inflamatórias intestinais, intolerâncias e CO (?), 
ao passo que as neoplasias e endocrinopatias são mais frequentes em cães idosos. 
Sexo: intoxicações. O macho é mais fácil de ser intoxicado, porque ele vai para rua, invade as 
casas dos outros, marca território 
Anamnese: 
Com relação à queixa principal, o clínico deve identificar e diferenciar os sintomas referidos na 
anamnese e tentar avaliar seu tempo de evolução, frequência, progressão, gravidade, 
intensidade e características. Além disso, ele avalia se houve melhora ou piora no quadro geral 
desde que iniciou com os sintomas, se foi medicado e se apresentou alguma alteração 
(melhora ou piora) em decorrência do tratamento realizado. 
Deve-se ainda investigar o manejo sanitário, verificando se o animal é vacinado e vermifugado 
adequadamente e com qual frequência. 
A alimentação é responsável por muitos distúrbios do sistema digestório em pequenos 
animais. Deve-se questionar o proprietário a respeito do apetite do animal, mudança de hábito 
alimentar ou no fornecido e ganho ou perda de peso. 
Por vezes, a causa do problema está relacionada com fatores ambientais, sendo útil o 
conhecimento das características do local onde o animal vive, para que o clínico possa elaborar 
o diagnóstico. 
A região geográfica onde habita ou, ainda, o registro de viagem recente indica se houve 
exposição a doenças endêmicas. 
• Procedência do animal – da onde ele veio, qual a utilização dele 
• Procedência geográfica 
• Parentesco 
• Início do quadro e tempo de evolução 
• Tratamento efetuados 
• Periodicidade (sazonalidade) 
• Ambiente, manejo e hábitos 
• Alimentação 
 
Distúrbios digestórios – halitose: 
Odor alterado, desagradável ou fétido do ar expirado (hálito). 
Pode ser decorrente de doenças bucais, nasais, faríngeas, esofágicas, gástricas ou secundária a 
doenças que cursem com má digestão e uremia. Resultam ainda de coprofagia (ingestão de 
fezes) ou de dieta rica em proteína. 
A causa mais comum é a doença dental, seguida da existência de corpos estranhos impactados 
na cavidade oral, nasal, faringe ou esôfago e das secreções nasais drenadas para a faringe. 
Gengivite ou periodontite: a doença periodontal é uma associação bacteriana com os sais 
minerais presentes na gengiva e as toxinas presentes na bactérias. Além da saliva e do fato de 
não escovar os dentes do animal depois de cada refeição. Tudo isso vai se juntar e formar a 
placa bacteriana e o tártaro. Essa placa bacteriana vai gerar um processo inflamatório, 
inicialmente vai ser agudo que é uma hiperplasia da gengiva (a gengiva aumenta de tamanho), 
a medida que a inflamação fica crônica ocorre uma retração gengival – destrói ligamentos e 
reabsorção óssea (hipoplasia – os dentes caem). Cálculo subgengival – é causado com um 
tempo por conta da mudança das bactérias; cálculo supragengival. Pode apresentar anorexia, 
desconforto, estomatite, disfagia, sialorreia, perda dentária, reabsorção óssea e gastrite. Tem 
migração das bactérias para outros órgãos 
Mobilidade: grau 0 a 3 
Quanto mais inflamada a gengiva mais ela vai sangrar 
Caprichar a escovação entre o terceiro e quarto pré-molar. Movimentos circulares, da gengiva 
para coroa do dente 
Distúrbios digestórios – disfagia: 
Dificuldade ou a impossibilidade de deglutição. Tendo em vista que a deglutição correta 
apresenta uma fase oral, laríngea e esofágica; processos dolorosos e obstrutivos, assim como 
disfunções mecânicas (p. ex., fraturas de mandíbula) ou neuromusculares. 
As características clínicas de disfagia incluem dificuldade de preensão, mastigação, engasgos, 
sialorreia (salivação excessiva) e apetite voraz em função da incapacidade de ingerir 
quantidade satisfatória de calorias. 
Distúrbios digestórios – regurgitação: 
É a eliminação retrograda e passiva (sem esforços abdominais) do conteúdo esofágico. Ocorre 
geralmente antes que o alimento adentre o estômago. 
Distúrbios digestórios – hematoêmese: 
Existência de sangue no vômito. A localização da origem do sangramento é importante, 
podendo ser gastrintestinal, proveniente da cavidade oral ou trato respiratório. Desse modo, o 
primeiro passo na avaliação do paciente com hematoêmese é diferenciar o sangramento 
apresentado no vômito de outros processos, como a hemoptise (tosse com sangue), ou 
localizar sangramentos provenientes de outras regiões. 
Geralmente é causada por ulceração ou erosão gastroduodenal. 
As causas principais são: 
• Gastrite aguda 
• Gastroenterite hemorrágica 
• Neoplasias 
• Utilização de fármacos AINES 
• Corpos estranhos 
As causas secundárias de ulceração e erosão gastroduodenal são: insuficiência renal ou 
hepática, mastocitoma e coagulopatias. 
Distúrbios digestórios – anorexia/inapetência: 
Anorexia refere-se à completa perda de apetite ou ao desinteresse pelo alimento; a 
inapetência indica a perda parcial do apetite ou a diminuição doconsumo de alimento. Tais 
condições podem ter origem psicológica, fisiológica ou patológica. 
A anorexia acompanhada de emagrecimento progressivo ou febre sugere doença sistêmica. 
Exemplo: o animal está a dois dias sem comer ração, mas já experimentou dar outro alimento? 
Não; então não pode ser considerado anorexia, talvez uma hiporexia, uma inapetência ou 
apetite seletivo 
O animal come outro alimento mais palatável, porém pouco, ele está tendo uma inapetência 
Anorexia é muito mais grave que inapetência 
Distúrbios digestórios – vômito/êmese: 
Ejeção forcada de conteúdo gástrico e, ocasionalmente, duodenal, pela boca. É um reflexo 
complexo, controlado pelo centro emético, e requer a atuação combinada das atividades 
gastrintestinal, muscular, respiratória e neurológica. 
A expulsão do conteúdo gástrico é precedida de sinais prodrômicos, tais como inquietação ou 
ansiedade, náuseas, seguidos do aumento da frequência e superficialização dos movimentos 
respiratórios, contrações abdominais rítmicas e repetidas que culminam com a extensão do 
pescoço, abertura da boca e expulsão do conteúdo gástrico, que podem ser acompanhados de 
sons característicos. Esse conjunto de atitudes e movimentações executadas antes e durante a 
êmese é denominado mimica do vômito. 
Distúrbios digestórios – constipação: 
Passagem de fezes dificultada, infrequente ou ausente, caracterizada pelo esforço ao defecar e 
retenção de fezes secas e endurecidas no cólon e reto. Retenção fecal intratável é chamada de 
obstipação. 
Causas: 
• Iatrogênica pela administração de determinados fármacos (fenotiazinicos, opioides, 
anti-histaminicos) 
• Comportamentais ou ambientais (mudança de rotina ou limpeza inadequada da caixa 
sanitária) 
• Dietéticas (dietas ricas em fibras para animais desidratados) 
• Obstrução colônia intraluminal (tumores ou corpos estranhos) ou extraluminal 
(abscessos e prostatomegalia) 
• Doenças neuromusculares 
• Desidratação grave 
• Megacolo 
• Dor ao defecar também pode causar retenção fecal voluntária 
Distúrbios digestórios – incontinência fecal: 
Incapacidade de controlar a eliminação das fezes. 
A perda da capacidade de retenção fecal pode ser decorrente de doenças neuromusculares, de 
danos, ao esfíncter anal ou ao seu suporte neural, particularmente quando envolve os nervos 
espinais com raiz em S1 a S3. 
Deve-se diferenciar a incontinência fecal da urgência em defecar. Animais com incontinência 
demonstram não ter percepção da defecação, ao passo que animais com urgência 
demonstram ansiedade e adotam postura normal de defecação; no entanto, costumam fazer 
em locais impróprios. 
Distúrbios digestórios – diarreia: 
A diarreia é definida como o aumento anormal do volume fecal, da frequência de defecação e 
do conteúdo de líquido nas fezes. 
Parasitismo, distúrbios inflamatórios ou infecciosos, neoplasias, distúrbios hepáticos ou 
pancreáticos que interfiram nos processos de absorção e digestão de alimentos, reações 
adversas a dieta, doenças sistêmicas e administração de drogas (antibióticos). 
Distúrbios digestórios – tenesmo ou disquesia: 
Tenesmo são esforços improdutivos e repetidos de defecação, enquanto disquezia define a 
defecação dolorosa. 
Podem resultar em sensação de urgência em defecar, que muitas vezes se manifestam por 
“acidentes” em casa relatados pelo proprietário. 
São causados principalmente por lesão obstrutiva ou inflamatória do reto ou cólon distal, 
sendo as colites e retocolites, constipação, hérnias perianais e doença prostática causas 
comuns. 
Distúrbios digestórios – hematoquezia: 
Presença de sangue vivo nas fezes. 
Geralmente é causada por lesões hemorrágicas focais no cólon distal, reto e região do períneo, 
frequentemente estão associadas ao tenesmo e disquezia. 
Sangue vivo x sangue digerido = coloração; clinicamente – se o sangue está saindo da boca até 
o intestino delgado ele vai ser digerido (melena); dúvida se é melena? Jogue água oxigenada 
em cima, se borbulhar porque tem sangue. Quando o sangue é vivo, ele sai na parte final do 
intestino, pois não ocorreu a digestão 
Distúrbios digestórios – melena: 
Coloração escura das fezes, resultante da presença de sangue digerido 
Os sangramentos gástrico e/ou duodenal são causas frequentes de melena; contudo, a 
deglutição de sangue proveniente de lesões hemorrágicas na boca, nos lábios, nos dentes, na 
faringe, e no trato respiratório pode determinar essa alteração. 
Além disso, é necessário considerar que animais submetidos a dietas ricas em ferro (carne 
vermelha), ou que estejam sendo medicados com salicilatos ou carvão, também podem 
apresentar fezes escuras. 
Distúrbios digestórios – dor abdominal: 
Distensão de vísceras ocas como estômago, intestino, útero, vesícula biliar ou urinária, 
inflamação peritoneal, rupturas de vísceras e distúrbios vasculares (tromboses) podem causar 
dor. 
Causas comuns: distensão de órgãos como fígado, o pâncreas e os rins 
Dores extra-abdominais: afecções de coluna; dores metabólicas, endógenas (alergias) ou 
exógenas (tóxicas); ou biológicas (picada de cobra ou insetos) 
Adotam posições anormais, como arqueamento das costas ou a “postura de prece” (elevação 
do membro pélvico com flexão dos dianteiros). 
Nem sempre dor abdominal está relacionada ao sistema digestório 
Dor abdominal é difusa – as vezes a dor está no fígado, mas o animal não sente 
necessariamente aquela dor no fígado, pode ser confundido, podemos pensar que está em 
outro local 
Distúrbios digestórios – distensão abdominal: 
As causas principais são: 
• Prenhez 
• Hepatomegalia (aumento do tamanho do fígado) 
• Esplenomegalia (aumento do tamanho do baço) 
• Cistos abdominais 
• Dilatação gástrica por gás 
• Obstrução intestinal 
• Peritonite 
• Obesidade 
• Retenção de fezes 
Distúrbios digestórios – icterícia: 
A icterícia é caracterizada pela coloração amarelada da pele, mucosas e esclera decorrente do 
acúmulo de bilirrubina nos tecidos. 
Tem a ver com o fígado 
Icterícia obstrutiva: podem apresentar fezes acinzentadas 
Pancreatite, septicemia, ruptura de bexiga e doença inflamatória intestinal podem causar 
disfunção hepática secundária, resultando em icterícia. 
Exame físico: 
INSPEÇÃO 
• Condição corporal do animal 
• Comportamento: animado, desinteressado, deprimido; 
• Atitude: amistosa, desconfiada, agressiva; 
• Postura: em estação, posicionamento antálgico (dor abdominal) ou ortopneico; 
• Ritmo cardiorrespiratório: dispneia, taquipneia, alteração da relação tórax-abdome 
durante os movimentos respiratórios; 
• Conformação e simetria; 
• Locomoção; 
• Déficits neurológicos: déficits de visão, inclinação da cabeça, ataxia, incoordenação 
motora; 
• Interesse por alimento ou água. 
Cavidade oral 
• Avaliar a mucosa, lábios, gengiva, dentes e língua 
• Halitose: doença periodontal pode dá halitose 
• Fazer inspeção, palpação e olfação 
• Nem sempre é possível fazer exame físico adequado sem sedar o animal 
Glândulas salivares 
• 4 pares: parótidas, mandibulares, submandibulares e zigomáticas 
• As causas impactantes, os abscessos ou as massas neoplásicas envolvendo as 
glândulas salivares podem resultar em aumentos de volume 
• Denomina-se mucocele, sialocele ou rânula o acumulo de saliva no tecido subcutâneo 
ou submucoso (abaixo da língua) 
• A sialocele pode ocorrer devido a lacerações, trauma, infecções ou, ainda, após a 
realização de intervenções cirúrgicas e odontológicas na região da glândula ou do 
ducto. Outros sinais clínicos: aumento progressivo da região inferior da mandíbula, 
língua (rânula) e ocasionalmente faringe. Pode ser acompanhado de dor à palpação. 
Os acúmulos decorrentes da obstrução dos ductos salivares costumam ser indolores. 
Nos casos mais graves, é comum a ocorrência de sinais relacionados com a doença 
oral, como disfagia, engasgos e dispneia 
Sialocele: quando é sublingual o acúmulo fica embaixo da língua.No gato é mais comum a 
ruptura da glândula sublingual, no cão pode ser em qualquer uma. Não tem histórico agudo, 
geralmente é crônico. Regiões mais acometidas – mandíbula, faringe e língua 
Pode ser confundido por picada de cobra (aguda), pode diferenciar pelo teste de coagulação 
Diagnóstico – clinico ou USG 
Tratamento é cirúrgico (retirada da glândula); punção não é um tratamento – faz-se para 
aliviar o animal, mas não resolve o problema 
Esôfago: animais com distúrbios esofágicos apresentam. Avalia o esôfago na palpação; outra 
forma – fornecendo alimento para o animal na clínica para deglutir 
• Regurgitação; 
• Disfagia; Odinofagia; 
• Deglutição repetida; 
• Engasgos; 
• Sialorréia; 
Casos mais graves 
• Dispnéia; 
• Tosse; 
Casos de obstrução 
• Sinais de emagrecimento; 
• Dilatação; 
Megaesôfago: pastor, labrador 
Causas: genética, doenças autoimunes, lesão neurológica, animais idosos, verminose 
(espirocerca), corpo estranho 
Sinal clinico: regurgitação; pode desenvolver pneumonia por aspiração 
Diagnóstico: RX comum, suspeitou? Solicita o contrastado 
Tratamento: cirurgia; existem manejos (alimentar o animal sempre no local alto, alimentação 
pastosa ou liquida/hipercalórica, medicação pró-cinética para evitar a regurgitação) 
Esofagite: inflamação do esôfago 
Obstrução esofágica: corpo estranho 
Cicatriz esofágica: causa – cirurgias/linhas irritantes, pode dá estenose 
Abdômen: 
• Inspeção; tamanho 
• Palpação; sensibilidade 
• Percussão; som timpânico quando tem muito gás, som abafado/sólido 
• Auscultação; movimentos do peristaltismo 
• Som de capoteio: grande quantidade de gás e líquido; 
• Prova de ondulação (sinal de piparote, balotamento); para detectar ascite 
Quando for palpar o abdômen: região epigástrica (estômago, intestino delgado), mesogástrica 
e hipogástrica (intestino grosso, bexiga). Importante para avaliar a sensibilidade dolorosa, para 
ter noção em que região sente dor e quais são as vísceras presentes 
Estômago: 
• Inapetência; 
• Apetite seletivo; 
• Náusea; 
• Vômito; 
• Anorexia; 
• Melena; 
• Distensão; 
Dilatação/vólvulo gástrica: quando o animal tem uma torção total o animal tem uma 
obstrução, à compreensão de outros órgãos e veias. Raças grandes são mais predisponentes. 
Alimento seco muito gorduroso, ocorre quando o estômago dilata excessivamente por gás, 
animais que comem rápido. Pode dilatar ou torcer (o piloro vira ventralmente a partir do lado 
direito do abdômen, abaixo do corpo do estomago para se posicionar dorsalmente à cárdia 
gástrica no lado esquerdo 
Tratamento: cirúrgico, manejo – passa a sonda esofágica para esvaziar 
Gastrite aguda ou crônica, gastrite hemorrágica (por conta de medicações), gastrite por 
agapilori (tirar algo da boca e dar para o cão). Diagnostico: clinica, USG, endoscopia. 
Tratamento: remover a causa, tirar o medicamento no caso de gastrite medicamentosa e 
antiácidos 
Intestinos: 
• Diarreia; 
• Constipação; 
• Inspeção; 
• Palpação; 
• Palpação retal; 
Obstrução intestinal com encarceramento: a obstrução causada por uma hérnia, por exemplo. 
Uma parte do intestino ficou presa 
SIS – síndrome inflamatória sistêmica 
Enterites: bacterianas, virais, neoplásicas, metabólicas 
Sinais clínicos: desidratação, hipoproteinemia, pelos ásperos e sem brilho 
Hipersensibilidade alimentar: falha na barreira intestinal, ao invés de absorver micronutrientes 
e como é permeável ele absorve macromoléculas também 
Tratamento: suspender o alimento alérgico 
Tem animais que tem alergias a ração hipoalergênicas, pois são feitas na mesma fábrica da 
ração normal 
Corpo estranho linear e não linear: linear é mais grave 
Não pode usar antiemético pró-cinético 
 
TRADUÇÃO: 
Imagem 1: muito duro e seco, requer muito esforço para expelir do corpo; nenhum resíduo 
deixado no chão quando apanhado. Muitas vezes expelidos como pellets individuais 
Imagem 2: firme, mas não duro; segmentado; pouco ou nenhum resíduo deixado no chão 
quando apanhado 
Imagem 3: pouca ou nenhuma segmentação visível; superfície úmida; deixa resíduo, mas 
mantém a forma quando apanhado 
Imagem 4: muito úmido (empapado); deixa resíduos e perde a forma quando coletados 
Imagem 5: muito úmido, mas com formato distinto; presente em pilhas e não como toras 
distintas; deixa resíduos e perdas a forma quando coletados 
Imagem 6: tem textura, pouca forma definida; ocorre como pilhas ou como manchas; deixa 
resíduo quando apanhado 
Imagem 7: aguado, sem textura, plano; ocorre como poças 
De acordo com as características da diarreia conseguimos identificar se vem do intestino 
grosso ou delgado 
Diarreia do intestino delgado – poucas vezes ao dia, volume grande, sangue digerido, 
desidratação significante 
Diarreia do intestino grosso – mais vezes ao dia, pode ter dificuldade para defecar, muco, 
sangue vivo 
 
Fígado: 
Animais hepatopatas apresentam: vomito, diarreia, melena e hematoemese; sinais 
frequentemente associados à disfunção hepática (ascite, icterícia e fezes acólicas – claras). 
Além de hepatomegalia. 
Palpação 
Região mesogástrica 
Lado direito 
Pâncreas: 
Pacientes com atrofia acinar ou insuficiência pancreática exócrina (IPE) geralmente são jovens, 
com historia de sinais progressivos, tais como polifagia, apetite pervertido (coprofagia) e perda 
de peso (embora ativos e alertas); além disso, apresentam diarreia, em geral de odor azedo, 
em bolo disforme, com alimento não digerido e/ou aspecto gorduroso (esteatorreia) 
Insuficiência pancreática: 
Reto: 
• Prolapso retal: todas as situações com que o animal tenha que fazer força constante 
desenvolve prolapso 
• Sinais de inflamação glândula perineal – região anal fica muito inchada, dor na 
palpação, prurido, lambedura ou mordedura da região. Glândula inflamada e glândula 
obstruída (forma abscesso). Quando faz abscesso, drena 
• Sensibilidade dolorosa 
• Comportamento estranho 
• Secreção 
Hérnia perianal 
Exames complementares: 
• Parasitológico de fezes / citologia fecal 
• Rx / tomografias / Biopsias/ CAAF 
• Sorologias 
• USG 
• Laparotomia 
• Endoscopia 
• Bioquímicas (ureia, creatinina, FA, amilase, lipase, colesterol, bilirrubinas , globulinas) 
• Teste de coagulação 
• Análise de fluido peritonial

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