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Paris As Pontes de Gabriela Moreira Lopes Paris tem 37 pontes sobre o Sena. Algumas só para pedestres, outras somente para o transporte ferroviário, e a maioria para automóveis e pedestres. (Charles-de-Gaulle) Pont Amont Pont Aval Passerelle Simone-de-Beauvoir Passerelle Léopold-Sédar-Senghor Jean-Paul-Schifrine Pontes Famosas É a ponte de pedra mais antiga de Paris. Possui 232 metros de comprimento e 72 metros de largura. Foi construída no estilo românico em arcos abobadais. Ao todo são 12, sendo sete de uma margem e cinco da outra. Pont Neuf Foi construída a mando de Henri IV entre 1578 e 1607. Decorada com mais de 380 ‘mascarões’ (rostos grotescos com temática da mitologia grega). Em 1614, Maria de Medici, viúva e regente da França, mandou instalar uma estátua equestre do rei no local em que a ponte cruza a Île de la Cité. Inovadora para a época por ser a primeira ponte de pedras em Paris que não serviu como alicerce para casas erguidas em sua superfície, como as antigas pontes medievais. Também contava com um espaço exclusivo para pedestres, algo também raro naquele tempo. Por isso, foi considerada uma novidade, tanto que seu nome, "Neuf", significa "novo". Inaugurada em 1805, foi uma homenagem à Batalha de Austerlitz , também conhecida como Batalha dos Três Imperadores, ocorrida no mesmo ano. Pont d’ Austerlitz Amplamente considerada a maior vitória alcançada por Napoleão, a Batalha de Austerlitz ocorreu perto da cidade de Austerlitz no Império Austríaco (atual república Tcheca). Na ocasião, o exército francês derrotou um exército russo/austríaco, muito maior, liderado pelo imperador Alexandre I e pelo sacro imperador romano Francisco II. Em 1801 foi decidida a sua construção para ligar o bairro Faubourg Saint-Antoine e a área do Jardin des Plantes. No entanto, em 1854 a ponte, considerada perigosa, foi reconstruída com os seus arcos em alvenaria. A ponte logo se mostrou inadequada em relação ao crescimento do volume de tráfego e foi posteriormente ampliada. Uma nova obra foi realizada entre 1884 e 1885 dando à ponte o seu aspecto atual. Foi iniciada em 1787 para substituir a balsa que fazia a travessia do rio naquele ponto. As pedras da Bastilha, prisão recém-demolida, serviram para sustentar suas bases. Pont de La Concorde Em 1810, Napoleão instalou nas laterais da ponte, as estátuas de oito generais franceses mortos em suas batalhas. Durante a Restauração Bourbon, essas estátuas foram substituídas por outras 12 estátuas de mármore, menageando ministros, generais e marinheiros franceses. Porém o peso das estátuas se mostrou incompatível com a estrutura da ponte e todas elas foram retiradas e transferidas para Versalhes pelo rei Luís Filipe I (que reinou entre 1830 a 1848). Originalmente denominada Louis XVI, com o advento da Revolução Francesa teve seu nome alterado para Révolution em 1791, assim que concluída. Em 1795, a Place de La Révolution, onde foi instalada a guilhotina, foi renomeada para Place de La Concorde (Praça da Concórdia). Com isso, a ponte também recebeu o mesmo nome – La Concorde. Em 1814, após a queda de Napoleão I, a ponte voltou ao nome original. Somente em 1830, após o período chamado de Restauração Bourbon (1814 – 1830), a ponte retomou o nome atual. Em 1930, a ponte passou por uma grande obra de ampliação, passando de 14 para 35m de largura. Entre 1801 e 1804, uma passarela sustentada por nove arcos em ferro fundido, exclusiva para pedestres, foi construída no local da atual Pont des Arts. Foi a primeira ponte de metal de Paris, tendo sido projetada para parecer um jardim suspenso, com arbustos, caixas de flores e bancos. Pont des Arts A construção da ponte atual começou em 1981 e foi inaugurada por Jacques Chirac, então prefeito de Paris em 27 de junho de 1984. Esta mesma ponte ficou famosa por conta de milhares de cadeados colocados por turistas de todo o mundo, como forma de “selar” o amor (as chaves eram jogadas no Sena. Em 2015, a prefeitura decidiu substituir as grades da ponte por placas de acrílico transparente, o que impediu a instalação de novos cadeados (que curiosamente “migraram” para outras pontes e grades espalhadas pela cidade). A Pont des Arts conecta o Institut de France ao pátio quadrado do Palais du Louvre, que na época foi nomeado por Napoleão Bonaparte como “Palais des Arts” - Palácio das Artes - daí a origem do nome da ponte. Em 1977 foi interditada após ser constatada a fragilidade de sua estrutura, principalmente devido aos efeitos das duas guerras mundiais e pelas várias colisões de barcos entre 1961 e 1970. O termo “Tournelle” surgiu da palavra “tourelle” (um tipo de torre de vigia) construída no final do século XII, como proteção à fortaleza do rei Phillipe Auguste. A torre ficava bem na extremidade da ponte, do lado esquerdo do Sena, juntamente com o Porte de Saint-Bernard, que existia exatamente no local. Pont de La Tournelle Improvisada, foi construída em 1370 e era conhecida como “Caminho da Ilha de Notre Dame”. Foi substituída em 1620 por uma estrutura de madeira, que foi parcialmente destruída pelo gelo, durante o rígido inverno de 1637. Entre 1654 e 1656 foi totalmente refeita em pedra, sendo que somente em 1928 foi inaugurada a ponte atual: sua quarta versão. Na ponte, há uma estátua de Santa Genoveva, padroeira de Paris, no topo de um pilar, a 15m de altura, assinada pelo escultor polonês-francês Paul Landowski (um dos responsáveis pela criação do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro). Na escultura, a santa protege uma criança, que simboliza a cidade de Paris. A criança segura uma embarcação, - um dos símbolos da cidade. PARIS SEMPRE PARIS. As pontes de Paris e os segredos por trás de seus nomes. Disponível em: <https://parissempreparis.com/as-pontes-de-paris- e-os-segredos-por-tras-de-seus-nomes/>. Acesso em: 13 ago. 2021, 18:24. Bibliografia
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