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HIPERTENSÃO ARTERIAL 
 
Doença que acomete grande parte dos idosos, cerca de 70% 
 
Aterosclerose pode ser sub clínica ou clínica 
➔ Fatores: hipertensão arterial sistêmica 
 
- A hipertensão é uma das prioridades da atenção primária a saúde 
- Importante a prevenção, detecção e tratamento 
- Acompanhamento longitudinal 
- Fator de risco integrante do risco cardiovascular global 
 
Fatores que influenciam: obesidade, genética, stress, idade 
Diagnóstico: simples, através do aparelho de pressão 
 
 
 
 
 
 
 
Para aferir a pressão: Não pode chegar e já medindo caso o paciente esteja com 
pressa, esperar pelo menos 5 minutos; paciente não ter fumado antes de aferir; não 
medir com as pernas cruzadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplos de classificação de estágios da hipertensão: 
150 x 100 mmHg = estágio 2 ( o 150 se encontra em estágio 1 e o 100 em estágio 2, 
pois se encontra na diastólica, então a resposta seria estágio 2, porque tem que pegar 
o maior estágio) 
160 x 70 mmHg = hipertensão sistólica isolada em estágio 2 
120 x 90 mmHg = hipertensão isolada no estágio 1 
145 x 85 mmHg = estágio 1 
180 x 90 mmHg = estágio 3 
 
Hipertensão isolada 
Associada ao: sedentarismo, histórico familiar, obesidade, tabagismo e condições 
econômicas desfavoráveis 
 
Hipertensão secundária 
Associada a: pacientes jovens sem histórico familiar de HAS, síndrome de Cushing, 
hipertireoidismo, síndrome da apneia obstrutiva do sono 
 
Diagnóstico: duas medidas com intervalo de pelo menos 1 minuto 
Laboratório: glicemia em jejum; colesterol total e frações, triglicérides; creatinina; 
sedimento urinário e microalbuminúria; potássio; ECG de repouso. 
➔ No ECG mostra SVE (sobrecarga ventricular esquerda) 
 
Tratamento: 
Não farmacológico → alimentação, resolver situações de stress, diminuição do sal, 
atividade física 
 
Farmacológico → 
 
 
 
 
 
Diuréticos: indicado para pacientes obesos e os que consomem muito sal 
Agente poupador de potássio: pode levar a morte por arritmia 
Betabloqueador seletivo: paciente pode apresentar efeito colateral. Não utilizar atenolol 
em pacientes 
Agentes alfa e beta bloqueadores: Utilizado na insuficiência cardíaca e HAS 
Betabloqueador não seletivo: Arteriopatia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Metildopa pode utilizar na gravidez 
 
CASO CLÍNICO 
Vera, 52 anos, é frequentadora assídua de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) 
Frequentemente, ela procura seu médico para acompanhamento da pressão alta 
diagnosticada há alguns anos, quando procurou um pronto socorro após crise de mal 
estar e foi detectada PA 150x100mmHg. Costuma fazer os exames que o médico solicita 
e leva para casa todos os medicamentos prescritos para controle da pressão, mas nem 
sempre os toma, só quando acha que a pressão está alta, porque a cabeça dói, quanto 
tem tonturas ou a nuca fica pesada. Tem um aparelho de medir a pressão em casa, ao 
qual recorre sempre que não se sente bem, para certificar-se do valor aumentado da 
pressão arterial. Geralmente a pressão está em torno de 140x100mmHg, ela afirma que 
este valor de PA é emocional. 
- O diagnóstico do PS foi adequado? Não, a conduta teria que ser melhor, o médico 
deveria ter chamado a atenção, pois é típico de paciente ‘’teimosa’’ e explicar os fatores 
de risco que leva ao mal ou não uso adequado do medicamento. 
- Como você abordaria o uso atual de medicamento? ‘’O uso de HAS não é para tomar 
somente em casos sintomáticos e sim fazer uso todos os dias para a medicação 
funcionar corretamente’’. 
- Cabe ressaltar as medidas não farmacológicas de controle da pressão arterial neste 
caso? Comente. Sim, mas a paciente não deve deixar de utilizar o medicamento. 
- Quais dos medicamentos seriam adequados como primeira escolha no tratamento da 
HAS? Diurético tiazídico

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