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1 Guilherme Ocampos Jacobasse; Jonatan de Souza Vera; Rodrigo Limeira Fernandes; Ronaldo Gonçalves Roa; Valéria Camargo Abadia. 2 Rafael Gaioso Almeida Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso EFL1207 – Prática do Módulo I - 01/06/2021 EFEITOS BENÉFICOS DO EXERCÍCIO FÍSICO ABADIA, V. C.; FERNANDES, R. L.; JACOBASSE, G. O.; ROA, R. G.; VERA, J. S.; ALMEIDA, R. G. RESUMO A pratica do exercício físico propõe benefícios em diversas áreas do organismo, principalmente quando utilizadas para alcançar qualidade de vida, em qualquer etapa da vida. Este artigo tem como objetivo demonstrar esses benefícios de um modo geral, para que o indivíduo mantenha uma vida saudável durante o seu envelhecimento natural. Além de contribuir para ganho de massa muscular, perda de calorias e no ganho de resistência, o exercício físico também previne alterações degenerativas que ocorrem durante o envelhecimento do ser humano, com a perda da capacidade funcional do organismo em geral. Problemas psicológicos, emocionais, sociais e patológicos podem ser prevenidas ou auxiliadas pela pratica de exercício físico regular e moderada, durante a rotina diária do indivíduo. É importante que um adulto consiga chegar a velhice de forma saudável e a atividade física é a principal característica da qualidade de vida e longevidade na terceira idade. Entretanto não se deve relacionar a pratica de exercícios físicos apenas olhando para o futuro, mas também em relação a prática saudável durante todas as fazes da vida, para evitar problemas precoces e o sedentarismo. Palavras-chave: Atividades física; Benefícios; Bem-estar; Qualidade de vida. 1. INTRODUÇÃO Atualmente, existem uma variedade de evidências de que manter uma prática regular de atividade física, de intensidade moderada, tem impacto positivo para a saúde em geral (MIRANDA, 2014). A prática do exercício comporta um conjunto de benefícios físico, psicológicos e sociais, indo diretamente ao encontro da ideia de que saúde não deve ser definida somente pela ausência de doença, mas como um estado completo de bem-estar físico, mental e social (RODRIGUES, 2015). Muitas pessoas aderem ao estilo de vida saudável com práticas de exercícios físico e alimentação saudável, porém uma grande parcela da população é totalmente sedentária, sem conhecimento das consequências que geram para o seu desenvolvimento e envelhecimento e como isso pode afetar futuramente a sua qualidade de vida. Este artigo visa, como objetivo principal, demonstrar os efeitos benéficos da atividade física na qualidade de vida em geral das pessoas, com uma revisão bibliográfica sobre as principais áreas em que o auxílio do exercício físico se caracteriza como um dos principais fatores na relação saúde- doença e na melhoria da qualidade de vida. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Qualquer atividade planejada que auxilie na queima de calorias e ocasione a movimentação e manutenção funcional dos músculos são exercícios físicos. Qualquer atividade física realizada retira 2 o corpo de um estado de homeostase, pois envolve o crescimento imediato da busca energética da musculatura exercitada e, em seguida, do organismo todo (DARABAS, 2016). Mello et al. 2015, destaca que a prática regular de exercícios físicos traz resultados positivos não somente ao sono e aos seus possíveis distúrbios, mas também aos aspectos psicológicos e aos transtornos de humor, como ansiedade e depressão, bem como a memória cognitiva e a aprendizagem (MELLO et al., 2015). Outras práticas também auxiliam na promoção e na manutenção de uma qualidade de vida, como hábitos saudáveis de não fumar, não ingerir bebidas alcoólicas, ter uma alimentação balanceada, um repouso diário de sete a oito horas, controle do estresse, vida social ativa e muitos outros hábitos que podem ser adotados para o mesmo fim (CIVINSKI; MONTIBELLER; OLIVIERA, 2011). Os programas de exercícios físicos direcionados a promoção da saúde devem utilizar, exercícios que estimulem, predominantemente, o sistema cardiorrespiratório. O sistema respiratório apresentará maior facilidade para transportar e aproveitar o oxigênio, com um custo energético menor, aumentando o debito cardíaco, fortalecendo o miocárdio e regulando a pressão arterial (GODOY, 2002). O reconhecimento da importância de se manter um estilo de vida ativo é relatado há centenas de anos, como por exemplo Hipócrates, o pai da medicina, ao afirmar que: “[...] as partes corporais que são habitualmente utilizadas tendem a fortalecer-se, enquanto aquelas menos usadas ficam mais fracas e predispostas a doenças [...] [...] é tão necessário o exercício no campo, como a sobriedade na mesa [...]” (RODRIGUES, 2015, pg 7.). A busca por medidas objetivando uma melhor qualidade de vida, especialmente na população idosa, tem sido o foco de muitas pesquisas. Há uma relação forte entre envelhecimento, estilo de vida e saúde, e que a prática de atividade física regular assume o papel destaque nesta relação. É possível observar na pirâmide etária atual brasileira, que a população em 2021 está entre os adolescentes de 15 anos e os idosos de 50 anos (Figura 1), ou seja, o estilo de vida atual irá refletir no envelhecimento e na qualidade de vida futura dos brasileiros (IBGE, 2021). Por definição, envelhecimento é a somatória de todos os processos que ocorrem com o passar dos anos no organismo humano, é um processo natural que ocorre desde o nascimento até a morte, e que é caracterizado por uma série de alterações inerentes ao processo natural de envelhecimento. Dentre essas alterações, pode-se citar a diminuição da capacidade funcional devido à diminuição de alguns componentes de capacidade física como força muscular, resistência aeróbia e coordenação, diminuição da acuidade visual e aumento na incidência de doenças (ZAGO, 2010). O processo de envelhecimento implica em uma série de exigências relacionadas a enfermidades e agravos prevalente dessa faixa etária. Estatísticas revelam que as pessoas idosas são mais suscetíveis as doenças degenerativas e, entre as principais delas estão as doenças cardiovasculares, muscoesqueléticas, psicológicas e neurológicas, dentre as doenças progressivas e degenerativas do sistema nervoso, a doença de Parkison é uma das mais comuns (QUEIROZ, 2012). Estudos mais antigos, já relatavam que a finalidade dos exercícios com força ou resistência muscular, em pessoas idosas, objetiva evitar quedas, evitar fraturas, contribuindo para uma melhora postural e aumento da força para a realização das atividades diárias (MATSUDO; NETO, 2000) Além dos idosos, outras pessoas de diferentes faixas etárias também podem ser afetadas por alterações no organismo causados pelo envelhecimento natural associado ao sedentarismo. Dados epidemiológicos sugerem que pessoas moderadamente ativas tem menor risco de serem acometidas por desordens mentais do que as sedentárias, demonstrando que a participação em atividades físicas exerce benefícios na esfera física e psicológica, e que indivíduos fisicamente ativos provavelmente possuem um processamento cognitivo mais rápido (FABRE et al., 2002). No que concerne aspectos fisiológicos, em relação a melhoria da função cognitiva em resposta aos exercícios físicos, temos: o aumento de transporte de oxigênio para o cérebro, a síntese e a degradação de neutotransmissores, liberação de serotonina e diminuição da viscosidade sanguínea. 3 No nível psicológico, ocorre a diminuição da ansiedade, melhora na autoestima e cognição, além de reduzir o estresse (PEREIRA, 2013). Alterações no sistema nervoso também podem ser observadas durante o processo de envelhecimento, como a diminuição da neuroplasticidade, que é a reorganização funcional das células neuronais ou qualquer modificação do sistema nervoso que não seja periódica e que tenha duração maior que poucos segundos. A plasticidadeneural é maior durante a infância e declina gradativamente, sem se extinguir na vida adulta (BORELLA; SACCHELLI, 2009). Vários estudos mostram que o exercício físico pode exercer efeito plástico sobre o sistema nervoso central e, independentemente da modalidade, trazem numerosos benefícios a seres humanos. Processos com a neurogênese encontram-se aumentados após exercício físico, assim promovem aumento no aprendizado, na memória, na plasticidade, na vascularização cerebral e atenuam o declínio mental decorrente do envelhecimento (ROCHA et al., 2014). Estudos mais antigos, sugerem que a atividade física pode ser um meio alternativo excelente para descarregar ou liberar tensões, emoções e frustrações, acumuladas pelas pressões e exigências da vida (ZAZULA; PEREIRA, 2003). Sabe-se que doentes com transtornos mentais se exercitam menos em comparação a indivíduos sem tais distúrbios, isto pode ser associado a própria doença que, por sua vez, causam lentidão psicomotora ou, devido aos medicamentos que acabam comprometendo a motricidade desses pacientes (VEIT, 2015). A realização de exercícios físicos pode estar ligada a melhoria de diversos fatores de crescimento, como o fator neurotrófico cerebral, que medeia efeitos protetores e terapêuticos do exercício na depressão, estabelecendo uma ótima forma de prevenção e combate da doença, desde que seja de forma constante e moderada. Além disso, características positivas são observadas nas esferas fisiológicas, bioquímicas, psicológicas e endócrinas (BATISTA; OLIVEIRA, 2015). Fisiologicamente o exercício promove melhorias em diversas áreas do corpo, os principais efeitos fisiológicos e metabólicos, provocados pela pratica de atividades físicas, tanto agudo quando crônico, de uma maneira geral são: aumento da massa muscular esquelética, ganho de força, propriocepção, diminuição dos estoques de gordura, aumento do gasto calórico, aumento da taxa metabólica de repouso, aumento da tolerância ao uso da glicose como substrato energético, melhoria da sensibilidade insulínica, diminuição do estado inflamatório, entre outros (KIM; PARK, 2013). O exercício físico mostra-se capaz de diminuir o estado inflamatório sistêmico, um dos fatores fisiopatológicos da obesidade. A diminuição desse quadro acarreta a melhoria da função de diversos sistemas. Assim, uma prática regular de exercícios físicos promove adaptações positivas no organismo, e se iniciadas já na infância é possível evitar diversas alterações prejudiciais causadas pelo envelhecimento e sedentarismo, inclusive problemas já na infância como a obesidade infantil (PAES et al., 2015). 3. MATERIAIS E MÉTODOS A metodologia para confecção deste artigo foi pesquisas em plataformas virtuais como Scielo, SciencDirect e PubMed, revistas como Corpoconsciência e Atividade Física e Saúde, revistas de outras áreas relacionadas ao tema como de pscicologia e medicina, a respeito dos efeitos benéficos do exercício físico. O material base para a revisão bibliográfica foi de artigos de no máximo 10 anos de antiguidade e fontes nacionais de estatísticas. 4 Figura 1 - Pirâmide etária da população no ano de 2021 do Brasil e do Estado de Mato Grosso do Sul, de acordo com o IBGE 2021. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO O exercício físico praticado de forma adequada reflete no modo de vida dos indivíduos em um futuro próximo e na sua velhice, de maneira geral as pessoas que praticam exercícios desde cedo, de maneira satisfatória e regularmente, tem mais chances de obter resultados positivos à qualidade de vida no futuro, assim como citado no estudo de Souza e Mejia (2015) em que o estilo de vida ativo cotidiano dos idosos, ou seja, aquele que está presente algum tipo de exercício físico regular, propiciam bem-estar físico, melhor domínio corporal, ampliação da mobilidade, respiração saudável, autoconfiança, reações e ações positivas, cura contra depressão, ansiedade e tensão reduzidas, além de desenvolver um melhor trabalho cardíaco (SOUZA, MEJIA, 2015). Paciente com patologias degenerativas também podem ter benefícios quando associados a pratica de programas de atividades físicas, também visando a qualidade de vida para estas pessoas, pode-se citar, como por exemplo os estudos realizados por Luz e Coronago (2017) que apontam que em pacientes diagnosticados com Parkison, a pratica de exercícios físicos aumenta o comprimento do passo, por reduzir a rigidez e a bradicinesia, melhorando a marcha a longo tempo e o equilíbrio. É importante ressaltar que os exercícios não atenuam a progressão da doença, porém pode ajudar a manter a força, o tônus muscular e prevenir contraturas (LUZ, CORONAGO, 2017). Além de patologias previstas pela degeneração da velhice natural, outras áreas da vida pessoal do indivíduo podem ser auxiliadas com a pratica de exercícios físicos, considerando que estas práticas regulares contribuem para um melhor desempenho da capacidade cognitiva do ser humano, como Antunes (2006) cita que o exercício físico pode interferir na performance cognitiva por diversos motivos, sendo eles pela função do aumento nos níveis dos neurotransmissores e por mudanças em estruturas cerebrais, pela melhora cognitiva observada em indivíduos com prejuízo mental e na melhora limitada obtida por indivíduos idosos, em função de uma menor flexibilidade mental/atencional quando comparado com um grupo jovem (ANTUNES, 2006). 5. CONCLUSÃO Os fatores determinantes para que se obtenha uma qualidade de vida saudável durante a vida do ser humano, depende do estilo de vida em que o indivíduo escolhe viver, o exercício físico contribui em uma grande parcela para que esse objetivo se alcance, isto se executada de maneira 5 adequada e assertiva. É importante que as pessoas participem de programas de atividades físicas durante a sua vida para evitar problemas de saúde, sociais e psicológicos durante o seu envelhecimento, contribuindo assim para seu bem-estar pessoal e permitindo uma longevidade maior e mais saudável. REFERÊNCIAS ANTUNES, H. K. M.; SANTOS, R. F.; CASSILHAS, R.; SANTOS, R. V. T.; BUENO, O. F. A.; MELLO, M. T. Exercício físico e função cognitiva: uma revisão. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, vol.12, n.2. São Paulo, 2006. BATISTA, J. I.; OLIVEIRA, A. Efeitos psicofioslógicos do exercício físico em pacientes com transtorno de ansiedade e depressão. Corpoconsciência, vol.19, n.3. Mato Grosso, 2015. BORELLA, M. P.; SACCHELLI, T. Os efeitos da prática de atividades motoras sobre a neuroplasticidade. Revista Neurologia e Ciência, vol. 17, n. 2. São Paulo, 2009. CIVINSKI, C.; MONTIBELLER, A.; OLIVEIRA, A. L. A importância do exercício físico no envelhecimento. Revista da UNIFEBE, v. 1, n. 09. Brusque, 2011. DARABAS, I. Importância da pratica de exercício físico regular para pessoas com depressão. Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Graduação em Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina com requisito para obtenção do grau de Bacharel de Educação Física. Universidade do Sul de Santa Catarina. Palhoça, 2016. FABRE, C.; CHAMARI, K.; MUCCI, P.; MASSE-BIRON, J.; PREFAUT, C. Improvement of cognitive function by mental and/or individualized aerobic training in healthy elderly subjects. International Journal of Sports Medicin, vol. 23. França, 2002. GODOY, R. F. Benefícios do exercício físico sobre a área emocional. Movimento, vol. 8, n. 2, Rio Grande do Sul, 2002. IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.html. Acesso em: 01/06/2021. KIM, Y.; PARK, H. Does regular exercise without weigt loss reduce insulin resistance in children and adolescents? International Journal of Endocrinology, vol. 2013. London, 2013. LUZ, K. P. S.; CORONAGO, V. M. M. O.A doença de parkison na pessoa idosa e a relação com sua qualidade de vida. Id On line Revista de Psicologia, vol 11, n.35. Bahia, 2017. MATSUDO, S. M.; MATSUDO, V. K. R.; NETO, T. L. B. Efeitos benéficos da atividade física na aptidão física e saúde mental durante o processo de envelhecimento. Revista Brasileira Atividade Física e Saúde, vol. 5, n.2. São Paulo, 2000. MELLO, M. T.; BOSCOLO, R. A.; ESTEVES, A. M.; TUFIK, S. O exercício físico e os aspectos psicobiológicos. 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