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Guia de Estudos da Unidade 4 - Estagio Supervisionado I

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Prévia do material em texto

UNIDADE IV
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I -
 PEDAGOGIA
2
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida ou transmitida de 
qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou 
qualquer outro tipo de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, 
por escrito, do Grupo Ser Educacional.
Edição, revisão e diagramação: 
Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD 
___________________________________________________________________________
__
Regina, Tarcia. 
Estagio Supervisionado 1 Pedagogia : Unidade 4 - Recife: Grupo Ser Educacional, 2019.
 ___________________________________________________________________________
Grupo Ser Educacional
Rua Treze de Maio, 254 - Santo Amaro
CEP: 50100-160, Recife - PE
PABX: (81) 3413-4611
3
SUMÁRIO
PARA INÍCIO DE CONVERSA .................................................................................................4
A PRAXIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A ANÁLISE DAS PRÁTICAS EDUCATIVAS E A 
POSSIBILIDADES DA PESQUISA SOBRE SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA .......................5
O DIÁRIO DE CAMPO: UMA OPORTUNIDADE DE REFLETIR SOBRE A PRÁTICA ........9
DOCUMENTO PARA A ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO .......................................................10
4
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - PEDAGOGIA
UNIDADE IV
PARA INÍCIO DE CONVERSA
Olá, querido (a) estudante! Tudo bem?
Estamos concluindo a disciplina de Estágio Supervisionado I.
Espero que você tenha aprimorado a sua prática profissional reconhecendo as especi-
ficidades da Educação Infantil. Ao conhecer as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Edu-
cação Infantil (2010) você pode observar as práticas à luz dos elementos primordiais para a 
organização do currículo na Educação Infantil, bem como, teve a oportunidade de planejar 
e vivenciar práticas que atendem a esses preceitos. Ao iniciar a apropriação da Base Na-
cional Comum Curricular pode conhecer a proposição dos Campos de Experiência.
Muitas vezes meu caro (a), a falta de conhecimentos sobre as especificidades da Educa-
ção Infantil faz com que as práticas desenvolvidas sejam pensadas em torno da necessidade 
de que as crianças aprendam a ler e a escrever. Essa ação como grande foco da Educação Infantil, 
perde de vista outros elementos essenciais para a formação da criança. Ainda podemos considerar 
que essa falta de conhecimento, muitas vezes tenda a desvalorizar o trabalho dos professores 
da Educação Infantil e presenciamos ainda em muitas redes de ensino o quadro de profes-
sores para a primeira etapa da Educação Básica formada totalmente ou pela maioria de 
estagiários,demonstrando a falta de valorização desse nível de ensino.
Assim,almejamos que os guias propostos tenham lhe ajudado a repensar o papel e o lugar 
da Educação Infantil, repensando a organização do currículo, dos tempos, dos espaços, 
equipamentos e materiais, bem como a organização das crianças e seus agrupamen-
tos,dos instrumentos de trabalho, as condições de trabalho dos profissionais que atuam 
na Educação Infantil. Salientamos, ainda, a importância de considerar o trabalho com as 
famílias dos estudantes e com a comunidade em torno da escola.
ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA
Esta nossa última unidade está organizada da seguinte maneira :
• A PRÁXIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL : A ANÁLISE DAS PRÁTICAS EDUCATIVAS E A POS-
SIBILIDADE DA PESQUISA SOBRE SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA – reflete sobre a constru-
ção da identidade do professor reflexivo,propondo questões que devem nortear as reflexões 
do relatório final.
• O DIÁRIO DE CAMPO: UMA OPORTUNIDADE DE REFLETIR SOBREA PRÁTICA – orienta o 
registro no diário de campo e propõe o modelo do relatório final.
• DOCUMENTOS PARA A ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO – apresenta os modelos dos 
documentos que serão utilizados ao longo do estágio.
• PARA CONCLUIR–destacamos os aspectos mais significativos para a organização da 
sua regência.
5
A PRAXIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A ANÁLISE DAS PRÁTICAS EDUCATIVAS E A 
POSSIBILIDADES DA PESQUISA SOBRE SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA 
De acordo Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010) a Educação Infantil é carac-
terizada como a primeira etapa da Educação Básica,oferecida em creches e pré-escolas, as quais se ca-
racterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos 
ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou 
parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.
Meu querido (a) , considerando os eixos estruturantes das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infan-
til (2010), as interações e as brincadeiras, a BNCC (2017) no que se refere a Educação Infantil se organiza a partir 
dos seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento que visam a garantia das condições para que as crianças te-
nham aprendizagens através de vivências pedagógicas que possibilitem que elas sejam protagonistas construindo 
sentidos sobre si, os outros e o mundo social e natural.
Prezado (a) aluno (a), a primeira meta do Plano Nacional de Educação (2104) afirma que, até o ano de 2016, as redes 
municipais deveriam universalizar a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de 
idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches, de forma a atender, nomínimo, 50% (cinquenta porcento) 
das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE. Essa já é uma realidade no seu município?
A quantidade de vagas disponibilizada pela prefeitura do seu município já atende a todas as crianças de 4 e 
5anos?
Houve ampliação das vagas para creches?
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010) também afirmam que a criança deve 
ser reconhecida como sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que 
vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, ex-
perimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobrea natureza e a sociedade, produzindo cultura.
Essas considerações sobre a criança são consideradas nas práticas que você observou ? As práticas propos-
tas no cotidiano da escola fomentavam a participação da criança?
Permitiam que ela desenvolvesse a sua autonomia?
GUARDE ESSA IDEIA!
Estudante, as referidas Diretrizes (2010) afirmam ainda que:
Currículo é um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes 
das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, 
ambiental, científico etecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de 
crianças de 0 a 5 anos de idade.
6
Essa definição de currículo é considerada pelos professores observados?
Pontuamos essas questões, para que a partir delas você possa ter argumentos para a construção do seu 
relatório final.
Ao observar as práticas e pensar sobre elas, à luz de elementos norteadores como as Diretrizes Curricu-
lares Nacionais para a Educação Infantil (2010), você começa a construção da identidade de um professor 
reflexivo.
Mas, o que é ser um professor reflexivo?
De acordo com Vera Maria Candau e Antônio Flavio Moreira (2008), dois pesquisadores no campo educa-
cional, o exercício da docência na atualidade não pode se limitar apenas ao repasse de informações. Assim, 
precisamos além de exercer a prática, refletir sobre ela. Nesse cenário, o professor reflexivo não entende 
que a sua formação se encerra com o recebimento de seu diploma, ele é um profissional que cotidianamente 
contempla a sua prática, revendo seu planejamento, práticas e saberes. É um docente que está numa busca 
constantemente de aprimoramento dos seus conhecimentos, pois analisa a partir do seu próprio fazer docente,sua prática, individualmente ou junto com o coletivo.
No campo da formação de professores, a ação reflexiva essa é uma questão amplamente debatida. John 
Dewey (1959) trata do pensamento reflexivo, Kenneth Zeichner (1993) elucida sobre a questão do ensino re-
flexivo, enquanto Donald Schön (1992) da prática reflexiva. Isabel Alarcão, que pesquisa sobre a formação de 
professores (2005), trata do professor reflexivo ressaltando que esse indivíduo sabe quem ele é e as razões que 
pelas quais atua como docente, logo, é um profissional consciente do seu lugar e importância na sociedade.
GUARDE ESSA IDEIA!
Dewey explicita que o pensamento reflexivo tem um papel instrumental. Ele nasce do 
encontro com um problema e seu papel é fornecer ao professor os comportamentos mais fa-
voráveis para lidar com essa adversidade.O confronto comum problema solicita uma ação 
reflexiva que é perpassada pela observação e pela inferência.
Agora você conhecerá as três perspectivas para a formação do professor reflexivo, segundo Schön (1992):
• Reflexão na ação;
• Reflexão sobre a ação;
• Reflexão sobre a reflexão na ação.
A reflexão na ação refere-se ao conhecimento técnico para a resolução dos problemas que se apresen-
tam cotidianamente, ou seja, é saber fazer.
A reflexão sobre a ação pressupõe uma retomada da ação pedagógica, uma reconstrução mental para poste-
7
rior análise. As duas primeiras formas de reflexão diferem-se apenas pelo momento em, que acontecem, 
pois, a primeira acontece durante a prática, enquanto a segunda após a prática.
A reflexão sobre a reflexão na ação é o momento que após a nossa análise conseguimos redimensionar 
nossas práticas, desenvolver novas estratégias, outras formas de compreender e encarar os problemas. 
Essa reflexão contribui para que nós, os professores, possamos organizar a nossa forma individual de lidar 
com os problemas.
Analisando a proposições de Schön (1992), podemos inferir que a prática reflexiva possibilita transforma-
ções na nossa identidade docente, mas ele também nos alerta da necessidade da troca de experiência 
com nossos pares.
A ação reflexiva solicita uma constante análise da prática do professor. Assim, precisamos nos perguntar 
ao construir o relatório final do estágio:
• Como o professor observado organiza seu trabalho?
• Ele considera a cultura dos estudantes?
• Que valores permeiam a prática dele?
• Que ações cotidianas são tomadas para tornar o ensino inclusivo?
• As práticas consideram a diversidade cultural dos estudantes?
• A organização do ambiente considera essa diversidade?
• Por que o professor trabalha nessa perspectiva?
• Ele conhece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010)?
• Quais os conhecimentos ele considera válido?
• Que conhecimentos ele não valoriza?
• Porquê?
Essas são questões que também devem ser pensadas a partir da sua prática, pois embora sejamos muito 
criteriosos ao observar e avaliar o outro, temos dificuldade de perceber e avaliar a nossa própria prática. 
Essa é uma questão primordial para a nossa formação enquanto professor reflexivo. Esse movimento 
constante de reflexão pode ser organizado de diferentes maneiras, entre elas destacamos:
• Autoscopia é formada pelas palavras “auto” e “scopia” refere-se à ação de observar e avaliar sua 
própria prática. A autoscopia é uma forma de organizar pesquisa ou formação que utiliza a videogra-
vação de um ou mais indivíduos para que posteriormente o/os sujeito/s envolvido/s possam fazer encontros de aná-
lise e reflexão. As ações vividas vistas posteriormente visam à análise da situação para a percepção das suas causas 
e efeitos, bem como, a busca da modificação da ação;
• Outra possiblidade de reflexão é a escrita autobiográfica.Vivida através de variadas abordagens metodológicas, as 
narrativas evidenciam um território onde cada pessoa ao separar momentos significativos da sua vida ou formação e 
ao trazê-los à tona através da oralidade ou da escrita, tem um contexto que favorece a reconstrução e a recondu-
ção desses momentos..A escrita autobiográfica nos ajuda a compreender simultaneamente o contexto 
individual e o coletivo, as memórias e contextos, pois através das práticas individuais torna-se pos-
sível visibilizar o contexto histórico. Essa é uma ação que nos possibilita ver de dois ângulos distin-
tos a nossa individualidade, pois ao mesmo tempo somos o ator e o autor da escrita.
• A supervisão colaborativa é outra possibilidade de viabilizar a formação do professor reflexivo que 
8
tem como pressuposto a interação, a troca de experiências, saberes, entre o supervisionado e o 
supervisor. É uma relação que se pauta na organização das relações de forma horizontal, de forma 
bilateral e contínua, permitindo que ambos os sujeitos compartilhem seus conhecimentos e cons-
truam novas aprendizagens;
• A investigação-ação se estrutura através de um movimento contínuo de reflexão. Inicia-se a partir 
de uma análise diagnóstica da situação, após esse diagnóstico, organizam-se as estratégias de 
ação para solucionar a questão. Executa-se o planejado e avalia-se o processo vivido buscando a 
ampliação da compreensão do fato, para que num movimento dinâmico se possa, mais uma vez, 
produzir novos passos para a nova ação.
PALAVRAS DO PROFESSOR
Aluno (a), essa ação em espiral, que proporciona a reflexão constante da prática da sala 
de aula a partir da reflexão/ ação, une a teoria e a prática num processo dialógico na 
busca pelo entendimento das melhores estratégias, da quebra do consenso, no enten-
dimento de que a docência é um processo de terna de construção.
Por fim, apresento, caro (a) estudante, o portfólio reflexivo que tem sido em diversas 
áreas de formação como uma possibilidade de construção do conhecimento a partir da 
reflexão buscando a progressiva e contínua emancipação do profissional. Ele favorece 
ao sujeito que constróio portfólio as possibilidades de refletir, perceber quais as difi-
culdades encontradas ao longo do percurso, a autoavaliação e autorregulação. Como 
os demais instrumentos de reflexão ,o portfólio reflexivo também é perpassado pelos 
princípios da pessoalidade, do envolvimento e compromisso, conscientização e a perspectiva 
da formação sempre em construção.
As variadas estratégias propostas para a construção de ações pedagógicas de reflexão docen-
te consideram como seus principais elementos: a descrição, a interpretação, o confronto e a 
reconstrução da prática.
Como estou exercendo a docência?
Já refletiu sobre isso? 
Que tal começar?
Com que instrumento você mais se identificou?
Utilize um desses propostos para refletir sobre a construção da sua identidade docente.
9
O DIÁRIO DE CAMPO: UMA OPORTUNIDADE DE REFLETIR SOBRE A PRÁTICA 
Então, considerando você um pesquisador em construção, propomos que utilize o Diário de Campo como um ins-
trumento reflexivo.
De acordo com Zabalza (1994) o diário é um importante instrumento para o professor analisar o seu pensamento 
e também a sua ação docente. Ela afirma que “é uma forma de‘distanciamento’ reflexivo que nos permite ver em 
perspectiva nosso modo particular de atuar. É, além disso, uma forma de aprender”. (ZABALZA, 2004, p.10). 
Nessa conjectura, ao nos referirmos ao professor, estamos tratando de você, o estudante do curso de Peda-
gogia, que agora assume o lugar do estagiário da Educação Infantil.
GUARDE ESSA IDEIA!
O diário pressupõe que você registre através da escrita, principalmente, tanto o que 
você observou quanto as suas reflexões sobre o observado e o vivido nas regências. 
Nesse contexto, almeja-se que você registre as suas inquietações, o dito e o não-dito 
(porque o silêncio e a ausência também são reveladores de perspectivas teóricas), as suas 
lembranças e suas reflexões .
Dessa forma, querido (a) estudante, ao longo de todo o estágio, você deverá organizar um caderno onde fará ore-
gistro dos conhecimentos adquiridos ao longo do estágio, articulando os roteiros dados, os filmes propostos e as 
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010). De acordo com André e Darsie Pontin(1998) 
permite a tomada de consciência das próprias aprendizagens, das conquistas obtidas e das dificuldades 
encontradas, levando a mudanças conscientes no trabalho docente (p.460).
Auno (a), a narração dos fatos no diário permite que posteriormente se reflita sobre o porquê das ações, 
possibilitando que as práticas possam ser revistas, aprimoradas. É uma oportunidade de você estagiário 
dialogar consigo sobre o observado e o vivido. Assim, você pode ao ler o diário rever as vivências da sala de 
aula, do conteúdo, de como conduz a relação com os estudantes, as suas angústias, incertezas, planejando 
estratégias que podem lhe ajudar a reconduzir a sua prática. Zabalza ainda nos explica que “O diário é antes 
de tudo alguma coisa que alguém escreve de si para si mesmo: o que se conta tem sentido, sentido pleno, 
unicamente para aquele que é ao mesmo tempo autor e principal destinatário da narração” (2004,p.96).
O diário ainda nos propõe uma organização concatenada das ideias expressando aspectos que revelam a 
evolução histórica das nossas práticas. Nesse sentido, ao entrar no campo de estágio como seu diário refle-
xivo, você irá contar sobre a percepção que você teve e as aprendizagens consolidadas ao longo do período 
proposto para o estágio.
Assim, você irá narrar o período de observação e posteriormente de regência.
10
Após todos os seus registros, você irá construir o seu relatório final do estágio. Ele deverá apresentar:
• INTRODUÇÃO – apresente na sua introdução a contextualização da escola. Para tal, utilize os dados 
da ficha de caracterização da escola. Apresente os dados mais relevantes da escola. Atente para o 
fato de a escola atender ou não as especificidades da Educação Infantil. Assim, considere o mobiliário, 
as adaptações arquitetônicas para tornar a escola inclusiva, o espaço para as brincadeiras, o atendi-
mento a diversidade cultural, entre outros aspectos. Considere no mínimo uma lauda para essa parte 
do relatório.
• DESENVOLVIMENTO – apresente nessa etapa um relato sobre as suas vivências no estágio. Primei-
ro registre de forma geral sobre as suas impressões no período da observação. Traga para enriquecer 
esse momento, partes dos seus registros no diário reflexivo para exemplificar os relatos apresentados. 
Você pode narrar brincadeiras, ações da professora, dos estudantes, articule essas ações com as 
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010). Depois, narre as suas experiências 
na regência. Relate as experiências a cada aula e acrescente fotos e descreva também às impressões 
das crianças, colocando as suas falas. Lembre-se que os registros não podem apresentar os rostos das 
crianças. Mas, precisa ser registrada pelo menos uma foto para cada aula. Assim, para cada aula você 
fará considerações sobre o seu planejamento, a sua atuação, colocará registros fotográficos e fará uma 
reflexão teórica. Lembre-se que você está em formação. Assim, pode ter ocorrido questões que não cor-
responderam as suas expectativas. Isso não é um problema. Registre isso também no seu relatório. Essa 
parte deve ter entre 5 a 10 laudas.
• CONCLUSÃO – redija um texto que apresente considerações sobre a relevância do estágio para a 
sua formação de pedagogo. Relate como a sua relação com a escola, os professores e, sobretudo com as crianças 
contribuíram para a sua aprendizagem.
• REFERÊNCIAS – apresente as referências consultadas ao longo do estágio e para a produção do 
relatório final;
• ANEXO – acrescente o seu plano de regência e a ficha de frequência individual. Para finalizar o 
seu relatório, acrescente a ele os elementos pré-textuais, capa, folha de rosto e sumário. Poste a 
atividade no ambiente. Esse relatório final será uma das suas notas. Lembre-se de postar a ficha de 
frequência individual.
DOCUMENTO PARA A ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO
Prezado (a) aluno (a), agora, você terá acesso ao fluxo dos documentos, vamos lá:
1. Escolha da escola que oferta a Educação Infantil. Se a escola for privada, ela precisa ter autorização de 
funcionamento para esse nível de ensino.
2. Entrega do Formulário de identificação (Ela informa que você é um (a) estudante da instituição) e poste no 
ambiente e/ou entregue ao tutor a declaração de aceite. Esse é um documento único.
3. Com as informações da declaração de aceite a instituição de Ensino Superior, ou seja, a sua universidade 
preencherá o Termo de Compromisso e devolverá para o polo. Solicite esclarecimentos no fórum de dúvi-
das sobre a data de chegada do documento no polo.
4. Entregue a Carta de Agradecimento e Orientações das Atividades do Estagiário. Ela ajudará a equipe da es-
cola a compreender as atividades que você irá desenvolver e também facilitará o seu acesso adocumentos.
5. Quando você receber oTermo de Compromisso do Estágio você deverá providenciar as assinaturas que 
são solicitadas no documento. Uma via doTermo de Compromisso do Estágio fica com você, outra na 
11
escola e a outra será devolvida a universidade. Solicite esclarecimentos no fórum de dúvidas ao seu 
tutor sobre as datas dessa devolução.
6. Início das observações tendo como elemento norteador os roteiros dados no Guia II.
7. Postagem do relatório parcial no ambiente virtual de aprendizagem e de acordo como formato apresen-
tado no Guia Iieda Ficha de Frequência Individual de Estágio Supervisionado.
8. Planejamento do projeto de intervenção de acordo com as orientações propostas no Guia III.
9. Início das regências.
10. Entrega do relatório final e da Ficha de Frequência Individual de Estágio Supervisionado
_____________, ___ de ____________ de _____
Prezado (a) gestor (a) da Unidade Concedente________________________________
 Apresentamos o(a) estudante__________________________________________, 
CPF_______________, RG/org.exp._______________matricula__________, regularmente 
matriculado (a) no ____ período do curso de_________________, como candidato a Estágio 
Supervisionado_____ na instituição. Colocamo-nos à disposição de V. Sa. Para esclarecimentos acerca 
da natureza do trabalho que deverá se realizar e colocamos a seu dispor o material concernente às normas 
do estágio, formulários e roteiros de observação, caso seja do seu interesse.
 Atenciosamente,
___________________________________
Supervisor de Estágio/Coordenador do Polo
 
Polo:_________________________________
________________________________________________________________________
DECLARAÇÃO DE ACEITE
 Declaramos para os devidos fins que, disponibilizamos uma vaga de estágio curricular 
obrigatório para o (a) estudante apresentado.
O estágio será realizado na Unidade Concedente_________________________, 
l o c a l i z a d a _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ , b a i r r o _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ , c i d a d e /
estado_____________/____CEP________________,CNPJ_________________no período de 
___/___/___ a ___/___/___, das_________às_______,com o acompanhamento do(a) profissional 
______________________________, matrícula ____________ (da rede pública – ou carteira de 
trabalho para os profissionais da rede privada).
Para maiores informações sobre a escola, entrar em contato com: ___________________ tel.: 
(__)_________, e-mail:______________________________.
_____________________________________
Representante do Campo de Estágio
Representante da escola (Cargo e Carimbo)
12
 ___________________,de____________de_________20.
Da: Coordenação da disciplina – Estágio Supervisionado na Educação Infantil
Para: Direção, coordenação e professores (as) regentes das escolas campos de estágio Assunto: Cartade Agradecimento e orientação das atividades do estagiário.
A Coordenação do Curso de Pedagogia/EAD vem mui respeitosamente agradecer a acolhida que sua 
escola deu aos nossos estudantes, alunos do Curso de Pedagogia/EAD, e desde já adiantamos que os 
consideramos parceiros na formação do professor da Educação Infantil. Esperamos que esta parceria seja signifi-
cativa para a formação dos pedagogos.
O objetivo geral desse estágio é: proporcionar ao estudante do curso de Pedagogia a vivência de situações 
reais (observação/participação/pesquisa/intervenção) nas quais ele possa, com base no conhecimento Teóri-
co desenvolvido nas diferentes disciplinas do curso de Pedagogia, buscar a unidade entre a teoria e a prática 
na realidade de uma creche ou pré- escolar e conhecendo o seu papel enquanto educador e agente de trans-
formação social na EducaçãoInfantil.
Para atingir tais objetivos, os estagiários deverão desenvolver algumas atividades, tais como:
• Realização da leitura e a análise dos documentos norteadores do cotidiano escolar, tais 
como: calendário anual, projeto político pedagógico da escola, planos de aula, sequências didáticas ou proje-
tos didáticos, registro de formas de avaliação, diário de classe, regimento interno e outros. Para a realização dessa 
tarefa, solicitamos que os referidos documentos lhes sejam disponibilizados;
• Observação dos espaços da escola em seus diversos tempos e espaços (salas de aula, parque, 
brinquedoteca, sala de vídeo, banheiros, refeitórios, biblioteca, laboratório de informática e outros);
• Observação da prática pedagógica no que se referem à organização do espaço e da rotina, os 
brinquedos e brincadeiras propostas, a contação de histórias, o uso do corpo e do movimento, as interações no es-
paço e com a comunidade escolar. Para tal, será necessário, acompanhar o trabalho docente de um professor 
regente, ou seja, um pedagogo já formado, junto a uma turma de alunos, ao longo do estágio, auxiliando-o 
e observando-o em todas as tarefas docentes;
• A cada dia observado, o professor supervisor, que é o professor da escola da sala observa-
da, deverá assinar a ficha de frequência das observações, totalizando um total de 30h/a;
Planejamento e vivências das atividades pedagógicas planejadas, no período que chamamos de regência 
de classe, no qual os estudantes precisarão demonstrar que já tem competência pedagógica para desenvol-
ver atividades na Educação Infantil. Os conteúdos dessas atividades poderão ser definidos pelo professor 
regente ou serem propostas pelos estudantes em função dos aspectos observados. Orientamos que as 
aulas sejam prioritariamente organizadas em formato de sequências didáticas ou projetos. Mas, podem 
também ser organizadas através de planos de aula, sendo um para cada aula. As datas serão previamente 
agendadas, de comum acordo, entre estagiário e professor regente, obedecendo-se o período proposto pela 
instituição de ensino para a conclusão da disciplina;
• O estagiário entregará o “planejamento das aulas” que poderá ser organizado em formato 
de planos de aula, sequência didática ou projetos. Os estagiários devem apresentar a cada dia de estágio, a 
ficha de frequência ao professor (a) regente da turma, para que este (a) a assine, atestando sua presença na 
escola ;
13
A cada dia de regência, o professor supervisor, que é o professor da escola da sala observada, deverá 
assinar a ficha de frequência das observações, totalizando um total de 30h/a.
Solicitamos que os professores regentes ou a equipe gestora da escola, em caso de dúvida, ou em caso 
de alguma dificuldade com os estagiários na condução das atividades propostas relativas a conduta 
pessoal - profissional, procuremos tutores presenciais na sede do polo em que o aluno / estagiário está 
matriculado, ou entre em contato com coordenação do seu curso.
Atenciosamente,
14
_______________________________ ____________________________
 Assinatura do Professor supervisor (a) Assinatura do aluno
OBSERVAÇÕES:
Esta avaliação será válida apenas com assinatura 
e carimbo do (a) professo rsupervisor (a), não sen-
do permitido rasuras ou uso de corretivo.
Obrigatória a assinatura ou rubrica do (a) 
aluno (a) nesta ficha de frequência.
15
PALAVRAS DO PROFESSOR
Então meu caro (a) aluno (a), estamos concluindo a disciplina desejando que o seu 
primeiro estágio no curso tenha sido um momento significativo para a sua formação. 
Antes de encaminhar o relatório final, lembre-se de:
• Acessar o fórum de dúvidas para qualquer dificuldade encontrada ao longo da dis-
ciplina;
• Devolver uma via do Termo de Compromisso a Instituição de Ensino Superior com as 
devidas assinaturas solicitadas no documento;
• Observar se as suas fichas estão assinadas e carimbadas pela escola;
• Se o seu relatório apresenta de forma significativa as suas vivências ao longo do 
estágio e reflexões pautadas nos documentos norteadores para a Educação infantil;
• Se atende as normas da ABNTapresentando o texto com fonte do texto – Arial; tamanho da 
fonte do texto –12; proporções das margens: margem superior e esquerda: 3cm; margem 
inferior e direita: 2cm; parágrafo: 1,0cm apartir da margem esquerda de 3cm; espaça-
mento entre linhas: 1,5cm.
• Se foram acrescentados ao texto os elementos pré-textuais;
• Se você anexou ao relatório final o planejamento da sua regência;
• Se a carga horária registrada na ficha de frequência individual totaliza 60h/a.
Meu querido (a ) aluo (a), não se esqueça de postar as atividades existentes no Ambi-
ente Virtual de Aprendizagem – AVA, pois elas possuem caráter avaliativo.
Sucesso em sua caminhada acadêmica !
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRÉ,M.E.DA.; DARSIEPONTIN,M.M. O diário reflexivo, avaliação e investigação 
didática. Ensaio: política pública educacional. Rio de Janeiro, v. 6.n. 21. p. 447-
462,1998.
BRASIL. Diretrizes curriculares nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC; SEB, 2010.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a base. Brasília, Ministério da Educa-
ção, 2017.
ZABALZA, Miguel A. Diários de aula: um instrumento de pesquisa e desenvolvimento profis-
sional. Porto Alegre: Artmed, 2004.
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	Para início de conversa
	A PRAXIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A ANÁLISE DAS PRÁTICAS EDUCATIVAS E A POSSIBILIDADES DA PESQUISA SOBRE SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA 
	O DIÁRIO DE CAMPO: UMA OPORTUNIDADE DE REFLETIR SOBRE A PRÁTICA 
	DOCUMENTO PARA A ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO

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