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LIQUIDO AMNIÓTICO

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LIQUIDO AMNIÓTICO:
-A cavidade amniótica é preenchida por um liquido claro e aquoso que é produzido em parte pelas células amnióticas, mas é derivado do sangue materno. O volume do liquido aproximadamente 30 ml em 10 semanas de gestação para 450 ml em 20 semanas. E de 800 para 1000 ml em 37 semanas. Durante os primeiros meses de gravidez o embrião fica suspenso pelo cordão umbilical no líquido, que tem como função proteger e amortecer. Evita a adesão do embrião ao amnio e possibilita movimentos fetais. O volume de liquido é reposto a cada horas. A partir do quinto mês o feto engole seu próprio liquido amniótico. A urina fetal soma-se ao liquido diariamente no quinto mês, composto principalmente por água. Durante o parto a membrana amniocorionica forma uma cunha hidrostática que ajuda a dilatar o canal cervical. Ocasionalmente, rupturas no âmnio resultam em bandas amnióticas que podem envolver uma parte do corpo do feto, particularmente os membros e os dedos. Isso pode resultar em amputações, constrições anulares e outras anomalias, incluindo deformações craniofaciais. 
Hidrâmnio e polidrâmnio são os termos utilizados para descrever excesso de líquido amniótico (1.500 a 2.000 mℓ), enquanto oligodrâmnio se refere à diminuição do volume (< 400 mℓ). Ambas as condições estão associadas ao aumento da incidência de defeitos congênitos. As causas primárias de hidrâmnio incluem causas idiopáticas (35%); diabetes materno (25%); malformações congênitas, entre elas, distúrbios do sistema nervoso central (p. ex., anencefalia); e defeitos gastrintestinais, como atresias (p. ex., do esôfago), que impedem que o feto engula o líquido. Oligodrâmnio é uma ocorrência rara que pode ser resultado de agenesia renal. A falta de líquido na cavidade amniótica pode constringir o feto, ou pode haver tão pouco líquido para o feto, “respirar” que resulta em hipoplasia pulmonar.
A ruptura prematura de membranas (RPM) refere-se à ruptura das membranas antes que as contrações uterinas comecem e ocorre em 10% das gestações. A RPM prétermo ocorre antes de 37 semanas completas de gestação e afeta 3% das gestações, sendo uma causa comum de trabalho de parto pré-termo. As causas de RPM pré-termo são desconhecidas, mas fatores de risco incluem gestação anterior afetada por prematuridade ou RPM, gestante negra, tabagismo, infecções e polidrâmnio grave.
Fonte: langerman

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