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resumo ECA

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A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, 
sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei 
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com 
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes: vida saúde, alimentação, esporte, lazer, 
respeito, dignidade, etc. 
Essa lei visa garantir eu todas as crianças e adolescentes sejam tratados como pessoas que precisam 
de atenção, proteção e cuidados especiais (independente de cor, etnia, religião ou classe social), para 
que tenham condições de se desenvolver e tornarem-se adultos saudáveis 
Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, 
exploração, violência, crueldade e opressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
da criança 
O ECA (Lei n° 8.069) é um conjunto de leis especificas que 
visam cuidar das pessoas menores de 18 anos que residam no 
Brasil. 
⇢ O ECA foi sancionado em 1990 
⇢ Ele prevê proteção integral às crianças e aos adolescentes. 
 
ECA substitui o Código de Menores: a diferença 
entre esses dois termos, é que enquanto o CM 
dizia à respeito apenas as classes desfavorecidas, 
cujas crianças eram tratadas como potenciais 
delinquentes, logo o Estado repressor justificava a 
punição desses menores sem se comprometer 
em melhorar suas condições de vida e do seu 
entorno social. 
 
Criança ≠ Adolescente 
Até 12 anos incompletos (criança) e entre 12 a 18 
anos (adolescente) 
Logo, assim como os adultos, eles são sujeitos 
que compõem a sociedade. Porém, são 
vulneráveis no sentido de que essa fase 
representa muito no desenvolvimento social, 
psicológico e físico do indivíduo. 
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Medidas Protetivas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 101°: O ECA também diz respeito as medidas 
protetivas, sendo que elas podem ser aplicadas 
nas seguintes situações: quando seus direitos 
forem ameaçados ou efetivamente violados em 
decorrência de uma ação ou omissão da 
sociedade ou do Estado, de uma falta, omissão 
ou abuso por parte dos pais ou responsáveis, e 
de sua própria conduta. 
Na sua aplicação leva-se em cota as necessidades 
pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao 
fortalecimento de vínculos familiares e comunitário. 
Na impossibilidade de manutenção da criança com 
seus pais, deve-se verificar na família extensa ou 
na comunidade a existência de pessoas que 
mantenham vinculo e que se disponham a assumir 
a responsabilidade 
 
 
 
Colocação em família substituta 
Guarda: quando a criança fica sob o cuidado legal daqueles que não são seus pais biológicos. Importante 
observar que essa situação não faz com que os pais percam o poder familiar 
Tutela: diferente da guarda, só é cedida quando não há mais o poder familiar 
Acolhimento institucional/familiar: deve ser a última alternativa, com caráter provisório. A atuação dos 
assistentes sociais e psicólogos em relação à família de origem deverá materializar-se no intuito de articular 
a rede de proteção e de atendimento com vista a abreviar o tempo dessa medida. 
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Caso seja necessário que se tire a criança ou adolescente do núcleo familiar, algumas medidas protetivas podem 
ser elegíveis, como: 
 
Medidas Socioeducativas 
O que é? 
São medidas repressivas aplicáveis para jovens de 12 a 18 anos que cometerem ato infracional 
Ato infracional: considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal (art. 103) 
As medidas previstas, a ser aplicada pelo juiz são considerando inúmeros aspectos, principalmente a gravidade 
do ato infracional, são: 
Advertência Inserção em regime de semi-liberdade 
Obrigação de reparar dano Internação em estabelecimento educacional 
Prestação de serviços à comunidade Qualquer uma prevista no art 101, I a VI 
Liberdade Assistida

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