Buscar

TUTORIA METABOLISMO TUTORIA 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

OBJETIVO 1 – DEFINIR ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, NECESSIDADES NUTRICIONAIS E FONTES
Uma boa alimentação está relacionada à ingestão dos nutrientes necessários para suprir nossas demandas diárias, mas, ainda mais importante do que isso, o foco deve estar nos alimentos que nos oferecem essas substâncias.
Afinal, os benefícios de uma alimentação saudável não vêm desses componentes isolados, mas sim da combinação de nutrientes de um alimento ou de uma refeição, considerando desde as diferentes formas de preparo até a dimensão cultural e social de um prato.
Assim, de acordo com o Ministério da Saúde, a alimentação deve observar os seguintes critérios para ser considerada saudável:
Critérios de uma alimentação saudável
1. Valorização dos aspectos culturais
As preferências e os hábitos alimentares de cada grupo social devem ser levados em consideração para uma alimentação saudável, ou seja, ela deve incluir alimentos, formas de preparo e pratos que sejam comuns e apreciados conforme a cultura de uma sociedade.
2. Garantia de acesso e sabor
Diferente do que muitas vezes se imagina, a alimentação saudável não precisa incluir itens caros ou de difícil acesso, nem precisa ser composta por refeições com pouco sabor. Pelo contrário: ela deve se basear em alimentos in natura amplamente disponíveis e que permitam combinações nutritivas e saborosas.
3. Variedade de alimentos
A ingestão de diferentes tipos de alimentos é fundamental para que sejam oferecidos todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo.
4. Diversidade de cores
Esse critério contribui para que a alimentação seja variada e estimula a ingestão de itens saudáveis, principalmente frutas, legumes e verduras.
5. Harmonia entre os alimentos
A harmonia da alimentação diz respeito às quantidades e à qualidade dos alimentos consumidos, de modo a suprir as necessidades nutricionais ao mesmo tempo em que respeita os aspectos culturais e sociais da comida.
6. Segurança
Por fim, uma alimentação saudável precisa atender aos quesitos de segurança e não oferecer riscos relacionados à contaminação física, química ou biológica.
Como ter uma alimentação saudável: conheça a pirâmide alimentar
Foi a partir desses conceitos que foi desenvolvida a pirâmide alimentar, uma representação gráfica com os alimentos que fazem parte de uma dieta saudável. Para isso, esses alimentos são divididos em 8 grupos distribuídos em 4 andares, indicando a proporção com que eles devem ser consumidos. Observe:
A leitura da pirâmide deve ser feita de baixo para cima, de modo que os alimentos que estão nos andares inferiores são aqueles que devem ser consumidos em maior quantidade:
Grupo 1: na base da pirâmide, está o grupo dos alimentos ricos em carboidratos, como arroz integral, batata, batata-doce, batata-salsa, mandioquinha, milho-verde, quinoa, aveia, cereais, pão integral e massas;
Grupo 2: no segundo andar, o grupo das hortaliças traz as verduras e legumes, incluindo alface, couve, brócolis, escarola, abóbora, beterraba, cenoura, chuchu etc.;
Grupo 3: as frutas e os sucos naturais complementam as vitaminas, sais minerais e substâncias antioxidantes fornecidas pelas verduras e legumes do grupo 2;
Grupo 4: o terceiro andar da pirâmide conta com os alimentos que fornecem proteínas. Assim, no grupo 4, temos o leite e seus derivados, como queijos e iogurtes, que ainda são fonte de cálcio;
Grupo 5: com carne bovina, carne suína, aves, peixes e ovos, o grupo 5 é o mais rico em proteínas, mas deve ser consumido com moderação por ser fonte de colesterol;
Grupo 6: para finalizar o andar das proteínas, este grupo reúne as leguminosas (como feijão, lentilha, grão-de-bico e soja) e as oleaginosas (como as castanhas e nozes). Esses alimentos fornecem proteína vegetal, ou seja, livre de colesterol;
Grupo 7: no topo da pirâmide, está o grupo dos óleos e gorduras, que inclui manteiga, óleos vegetais e azeite de oliva. Por serem muito calóricos, devem ser consumidos em pequenas quantidades;
Grupo 8: dividindo o andar mais alto com o grupo dos óleos e gorduras, o grupo dos açúcares e doces contém alimentos como açúcar refinado, açúcar mascavo, chocolates e outras guloseimas que também devem ser consumidas com moderação.
Para ter uma alimentação saudável, todos os grupos devem ser consumidos ao longo do dia, sempre respeitando as proporções. Por isso, nenhum grupo deve ser totalmente excluído, e as substituições devem ser feitas entre alimentos de um mesmo tipo.
Comer não representa apenas o fato de incorporar elementos nutritivos importantes para o nosso organismo, é antes de tudo um ato social e, como toda relação que se dá entre pessoas, traz convívio, diferenças e expressa o mundo da necessidade, da liberdade ou da dominação.
OBJETIVO 2 – DEFINIR CARÊNCIA NUTRICIONAL E SUAS CONSEQUENCIAS
Quando o indivíduo recebe uma alimentação insuficiente quantitativamente, ou inadequada do ponto de vista qualitativo (quando faltam os nutrientes necessários, como vitaminas e minerais), sobretudo no início da vida. O nosso órgão controlador de toda a atividade metabólica, que é o sistema nervoso, se “programa” permanentemente para economizar energia em forma de gordura e reduzir o crescimento, para garantir a sobrevivência em condições adversas. Um dos hormônios fundamentais para isso é o cortisol. Essa situação é chamada de desnutrição, e o hormônio que a regula, em conjunto com outros, é, por isso, o hormônio do estresse. 
É bem conhecido também o ciclo vicioso consumo inadequado de alimentos/aumento de doenças: perda de peso, crescimento deficiente, baixa imunidade, danos na mucosa gastrointestinal, perda de apetite, má absorção do alimento, alterações importantes no metabolismo. E voltamos sempre ao hormônio do estresse – o cortisol alto –, que depois terá um papel muito importante na vinculação da desnutrição com doenças crônicas na vida adulta,
A desnutrição é responsável por 55% das mortes de crianças no mundo inteiro. Está associada a várias outras doenças e ainda hoje é considerada a doença que mais mata crianças abaixo de cinco anos. No mundo todo e também no Brasil, o tipo prevalente de desnutrição corresponde à baixa estatura, que vem ganhando relevo como indicador não só de desnutrição, mas também de pobreza, pois hoje se sabe que o fator ambiental é muito mais significativo do que o fator genético na determinação da estatura final do indivíduo. As causas da baixa estatura são várias: nutrição materna insuficiente, desnutrição intra-uterina, falta de aleitamento materno até seis meses, introdução tardia de alimentos complementares, alimentos complementares em quantidade e qualidade inadequadas, absorção de nutrientes prejudicada por infecções e parasitoses intestinais.
Quais são as conseqüências da desnutrição em longo prazo? Já mostramos anteriormente (Sawaya et al., 2003) que crianças que foram desnutridas e que não se recuperaram em estatura apresentam um quociente respiratório maior do que crianças que nunca foram desnutridas. Isso significa que o organismo delas “deseja” fisiologicamente acumular gordura corporal. Um quociente respiratório mais alto significa que a oxidação de gordura no corpo é menor; portanto, a criança crescerá menos, ganhará menos músculos, menos ossos, e tenderá a usar a energia que ingeriu para acúmulo de gordura. Esses achados associam-se também a uma suscetibilidade maior para acumular gordura corporal quando as crianças desnutridas consomem uma dieta mais rica em gorduras (Sawaya et al., 1998).
OBJETIVO 3 – CARACTERIZAR OS ESTADOS DE DESNUTRIÇÃO
A desnutrição pode ser dividida em leve, moderada ou grave e possui três tipos diferentes, com a divisão sendo baseada no tipo de nutriente que falta no corpo. São eles:
Marasmo
Também conhecida como desnutrição seca, este tipo de desnutrição é caracterizada pela falta de fontes de energia. Sem glicose, o corpo não funciona corretamente.
Se existe falta de carboidratos e lipídios — que são usados para a produção de glicose — na dieta e não há reserva de gordura, o corpo entra na desnutrição seca, sentindo gravesfaltas de energia, mesmo que outros tipos de alimentos sejam ingeridos.
Quando o marasmo alcança seus extremos, diz-se que o paciente está em inanição.
Kwashiorkor
Conhecida como desnutrição molhada, esta doença acontece quando existe a falta de proteínas e vitaminas no corpo.
O nome surgiu de um idioma de Gana, e significa “Doença do filho mais velho”, pois quando outro bebê nascia, a primeira criança era desmamada e alimentada principalmente com carboidratos. Assim, existia energia, porém faltavam nutrientes e vitaminas.
Marasmo-Kwashiorkor
Chamada também de desnutrição mista, este tipo de desnutrição é uma versão em que tanto proteínas e vitaminas quanto fontes de energia como carboidratos e lipídios estão em falta no organismo, deixando-o completamente sem nutrientes.
É muito comum em situações de fome extrema, já que nenhum nutriente pode ser recebido pelo corpo se não há comida.
Classificações
É possível dividir a desnutrição em duas classificações.
Desnutrição primária
Desnutrição primária é causada por dieta inadequada, sendo uma desnutrição cuja única causa é a falta de nutrientes na alimentação.
Desnutrição secundária
A versão secundária é causada por alguma coisa externa à alimentação, como parasitas e doenças que deixam o corpo com dificuldade de absorção dos nutrientes.
Desnutrição e obesidade
Apesar de parecer que a desnutrição e o excesso de peso são opostos, isso não é verdade. É possível haver desnutrição e obesidadeao mesmo tempo. Nesse caso, o marasmo não é possível, mas o kwashiorkor é.
Hábitos alimentares que envolvem altas quantidades calóricas mas sem nutrientes adequados podem levar a essa condição. Se uma pessoa bebe muito refrigerante, come apenas frituras, massas, pães, tudo isso em grande quantidade e sem nenhum exercício, o peso aumenta pois a quantidade calórica ingerida é enorme.
Junto disso, a pessoa, não comendo alimentos necessários como frutas e verduras, alimentos saudáveis e nutritivos, terá falta nutricional. Será obesa, mas desnutrida.
Alimentação é um assunto sério e deve ser observada para melhorar e manter a saúde. A nutrição deve ser observada em qualquer faixa de peso.
OBJETIVO 4 – ELENCAR OS EFEITOS ADVERSOS DA MÁ ALIMENTAÇÃO E A IMPORTÂNCIA DE UMA DIETA BALANCEADA.
Atualmente, com a vida agitada que todos levam, muitos não se preocupam com a alimentação. Apenas lembram do assunto quando surge algum tipo de doença e a pessoa se vê obrigada a se alimentar de uma forma mais saudável.
Entretanto, o consumo exagerado de alguns alimentos e bebidas podem gerar diversos problemas. Pular refeições, comer alimentos ricos em gorduras, consumir comidas industrializadas em excesso e outras atitudes diminuem a disponibilidade de nutrientes, que são necessários ao bom funcionamento do organismo — o que resulta no processo de doença.
Vejamos alguns alimentos e bebidas que causam um sério risco a saúde se consumidos constantemente:
Aumento do LDL
O aumento de colesterol na corrente sanguínea pode ocasionar entupimento de veias e artérias causando o infarto e derrame.
O colesterol vem de duas fontes: do seu organismo e dos alimentos que você ingere. No organismo ele é produzido pelo fígado e o colesterol proveniente da sua alimentação encontra-se em alimentos como: manteiga e margarina. A maior parte das margarinas é feita com óleos vegetais líquidos, mas conhecidos como hidrogenados, que são as gorduras trans. Essas gorduras não são reconhecidas pelo organismo. Isso provoca um acumulo de gordura na região abdominal e um sério risco de desenvolver o colesterol ruim e doenças cardiovasculares. Consumir creme de leite, bacon, leite integral, queijos amarelos e outros alimentos de origem animal em excesso pode elevar os níveis de colesterol no sangue. Como prevenção e tratamento desta doença é importante ter uma alimentação equilibrada, evitar o consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras e alimentos industrializados ricos em gordura trans e aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras e praticar atividade física regularmente.
Cancêr
Os embutidos (salsicha, linguiça, mortadela, presunto, salame) também entram na lista de alimentos que contêm excesso de sódio. Além das doenças já citadas, os alimentos com muitos conservantes podem causar alergias e problemas estomacais. Eles também contam com algumas substâncias potencialmente cancerígenas.
Como os alimentos que contêm níveis significativos de agentes cancerígenos. Por exemplo, os nitritos e nitratos usados para conservar alguns tipos de alimentos se transformam em nitrosaminas no estômago. Estes têm ação carcinogênica potente e são responsáveis pelos altos índices de câncer de estômago observados em populações que consomem estes alimentos. Já os defumados e churrascos são impregnados pelo alcatrão proveniente da fumaça do carvão — o mesmo encontrado na fumaça do cigarro e que tem ação carcinogênica conhecida.
Obesidade
A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associado a problemas de saúde. Podemos citar como causas da obesidade, fatores genéticos, ambientais e psicológicos. Entre os fatores ambientais está o consumo excessivo de calorias e a diminuição no gasto energético, que devem ser modificados para o controle da doença.
Para o tratamento da obesidade é fundamental ter uma redução no consumo de calorias, ter bons hábitos alimentares e fazer escolhas saudáveis, juntamente com a prática de atividade física regular. Esse é o caminho para ter excelentes resultados.
Se o açúcar pode ser  importante para muitas funções no nosso corpo, ele também pode ser um baita vilão. Este é um alimento sem valor nutricional e, quando consumido em excesso, fica armazenado em nosso corpo em forma de triglicérides o que é uma bomba relógio para o organismo.
Por ser calórico, ele pode elevar a obesidade, que por sua vez pode levar ao diabetes, a hipertensão e a síndrome metabólica .O biscoito recheado é um dos alimentos mais carregados com açúcares. Ele possui uma densidade energética muito grande, além de gordura saturada e de aditivos usados para dar cor às bolachas e ao recheio. Os últimos estão ligados à hiperatividade e ao déficit de atenção.
O campeão no quesito açúcar são os refrigerantes. Além de conter diversas substâncias artificias na sua composição, a bebida tem pouquíssimo valor nutricional. O líquido também conta com uma grande quantidade de fosfato, que provoca liberação exagerada de cálcio que levam ao enfraquecimento dos ossos.
O grande problema dos refrigerantes, de fato, é o excesso gigantesco de açúcar. Para ter uma ideia, uma latinha de refrigerante contém 35 gramas de açúcar, ou seja, 8 colheres de chá de açúcar. Eles são os principais responsáveis pelo ganho excessivo de peso e a obesidade.
Nem os refrigerantes diet escapam, já que contêm aspartame como adoçante. Esse componente gera metanol que é uma substância tóxica para os neurônios podendo acarretar degeneração neural que esta relacionada a doenças como o mal de Alzheimer.
Diabetes
É uma doença caracterizada pela falta de produção ou produção insuficiente de insulina ou também pela ação insuficiente da insulina, que faz com que haja o aumento na taxa de glicose no sangue. A diabetes tipo II pode estar relacionada com o excesso de peso e a obesidade.
Pessoas com diabetes devem ter um acompanhamento com um profissional capacitado para elaborar um cardápio conforme a realidade da pessoa, controlar o consumo de carboidratos e incentivar uma reeducação alimentar, além da prática de exercícios físicos regularmente.
Hipertensão
A hipertensão ocorre quando os níveis de pressão arterial encontram-se acima dos valores de referência para a população em geral. Podemos citar como causas da hipertensão a obesidade, consumo excessivo de álcool, sal em excesso, tabagismo, sedentarismo e fator hereditário. Esta doença é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares.
Assim como as demais doenças citadas acima, para controlar a pressão arterial é fundamental ter uma alimentação balanceada, praticar exercíciose diminuir o consumo de sódio, ou seja, o sal de cozinha e alimentos ricos em sódio, por isso fique atento nas embalagens dos alimentos. Os alimentos industrializados geralmente são ricos em sódio.
Os caldos e temperos industrializados e os salgadinhos de milho também possuem altos teores de sódio e glutamato monossódico.
Síndrome Metabólica
Segundo os critérios brasileiros, a Síndrome Metabólica ocorre quando estão presentes três dos cinco critérios abaixo:
• Obesidade central – circunferência da cintura superior a 88 cm na mulher e 102 cm no homem;
• Hipertensão Arterial – pressão arterial sistólica ³ 130 e/ou pressão arterial diatólica ³ 85 mmHg;
• Glicemia alterada (glicemia ³110 mg/dl) ou diagnóstico de Diabetes;
• Triglicerídeos ³ 150 mg/dl;
• HDL colesterol £ 40 mg/dl em homens e £50 mg/dl em mulheres
Uma dieta balanceada necessita conter alimentos dos principais grupos alimentares, nas corretas proporções, para que possa prover o organismo com uma nutrição excelente. Ela deve também ser composta pelos corretos números de calorias, para manter um peso saudável e ter baixas quantidades de alimentos industrializados. Como cada pessoa é diferente, a dieta correta para a saúde pode variar de pessoa para pessoa, mas ao seguir uma dieta variada, que cubra todos os grupos alimentares e seja baixa em nutrientes não desejáveis como sódio, gorduras saturadas e açúcar, você estará no caminho certo para um corpo saudável.
OBJETIVO 5 – RELACIONAR O DESEQUILIBRIO ENTRE A NECESSIDADE NUTRICIONAL, INGESTÃO ALIMENTAR E GANHO DE PESO.
A ingestão diária é definida pelo valor energético total (VET), expresso em Kcal, energia consumida em forma de alimento ou bebida e que pode ser metabolizada pelo corpo. A gordura produz mais energia por grama de peso (9kcal/g) do que os carboidratos (4kcal/g), as proteínas (4kcal/g) e o álcool (7kcal/g).
O gasto energético (GET) corresponde a energia gasta por um indivíduo em 24 horas. Resulta do somatório do gasto energético de repouso (GER :calorias necessárias para manter os orgãos vitais), termogênese adaptativa (TA efeito térmico dos alimentos e a temperatura) e o efeito térmico da atividade física diária e do exercício físico.
GET =  GER + TA + ATIVIDADE FÍSICA
O efeito térmico dos alimentos é o gasto energético para metabolizar e armazenar os alimentos e equivale a aproximadamente 10% do valor energético das refeições ou 10% do GET.
Nutricionistas recomendam de 5 a 6 refeições diariamente para acelerar o metabolismo (necessita de hormônios e enzimas para digerir/absorver), proteger a parte gástrica, reduzir a sensação de fome e com isso conseguir ser mais seletivo na escolha dos alimentos.
Para calcular o gasto energético gasto na atividade física utiliza-se a tabela de equivalentes metabólico (MET) para cada modalidade esportiva, dependendo da velocidade e intensidade do exercício.
Gasto energético do exercício =  MET x peso (kg) x tempo (minutos)
Exemplo : Indivíduo 70kg pratica corrida por 1 hora a10,5km/h = 11MET
Gasto energético= 11 x 70  x 60/60  = 770 kcal/ 1hora
Mudanças no comportamento para controle do peso corporal:
- reduzir o consumo de alimentos de alta densidade calórica (frituras, gratinados, cremosos, fast food)
- aumento regular das atividade diárias (ser mais ativo) e praticar regularmente exercício físico. Sair do sedentarismo.
- ingerir 5 porções, diariamente, de frutas, verduras e legumes. Estes alimentos apresentam menor densidade energética e aumenta a quantidade de alimento que pode ser consumida para um determinado nível de calorias. Por serem ricos em fibras aumentam a saciedade.
- evitar a ingestão de bebidas açucaradas
- dar preferência a alimentos integrais por serem ricos em fibras promovem mais saciedade e melhoram o funcionamento intestinal
OBJETIVO 6 – PONTUAR OS CRITERIOS DE AVALIAÇÃO DO IMC
O Índice de Massa Corporal (IMC) é um parâmetro bastante utilizado para classificar o indivíduo de acordo com seu peso e altura. Seu uso é disseminado principalmente entre profissionais que trabalham com o corpo, como médicos, fisioterapeutas e profissionais de Educação Física. É importante ressaltar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) utiliza esse índice como indicador do nível de obesidade nos diferentes países.
O cálculo desse índice é bastante simples e, para utilizá-lo, basta saber o seu peso e a sua altura e inseri-los na fórmula. A fórmula dada é a seguinte:
_________________peso_(em quilogramas)________________
altura x altura (em metros)
A seguir, utilize a tabela abaixo para a classificação:
Como qualquer índice, esse também apresenta problemas. Não é porque esse indivíduo é tido como normal pela tabela que ele será necessariamente saudável. Assim como não é verdade que todo indivíduo acima do peso normal apresenta problemas de saúde. Esse índice apenas serve para alertar: caso você esteja acima do peso ideal, é importante que tenha um maior cuidado com a sua saúde, pois os riscos de doenças cardiovasculares e de diabetes, por exemplo, são maiores em pessoas localizadas nas faixas do sobrepeso e posteriores.
OBJETIVO 7 – ANALISAR HEMOGRAMA E HEMOGLOBINA SÉRICA
O hemograma completo é um exame de sangue para avaliar sua saúde de maneira geral e identificar possíveis desordens, como anemia, infecções e leucemia. O hemograma completo pode ser chamado simplesmente de "hemograma", pois não existe hemograma que não seja completo.
O teste identifica diversos componentes do sangue e mostra se estão em níveis normais, como:
· Glóbulos vermelhos, células que carregam oxigênio
· Glóbulos brancos, células que combatem infecções
· Hemoglobina, a proteína que carrega o oxigênio para os glóbulos vermelhos
· Hematócritos, porcentagem de volume que os glóbulos vermelhos ocupam no sangue
· Plaquetas, que ajudam na coagulação do sangue
· Contagem diferencial de glóbulos brancos
· Volume corpuscular médio, que é a média dos volumes das hemácias
· Hemoglobina corpuscular média, que é a quantidade de hemoglobina presente nas hemácias
· Concentração de hemoglobina corpuscular média, que é a concentração de hemoglobina em uma hemácia.
Resultados acima ou abaixo do normal podem relevar que algum processo não está funcionando como deveria no organismo.
Dentre as várias deficiências nutricionais, a anemia destaca-se por constituir um problema de saúde pública dos mais importantes e freqüentes em todas as partes do mundo, especialmente nos países em desenvolvimento, sendo a maior causa de distúrbios de saúde e perda da capacidade de trabalho (Graciano, 1999).
A anemia ferropriva, definida como estado patológico onde a hemoglobina (Hb) encontra-se diminuída em relação à quantidade normal (Szarfarc & Souza, 1997), pode ser conseqüência da insuficiente ingestão de alimentos que contêm ferro, isto é, relaciona-se à quantidade e à composição da dieta ingerida.
Embora em algumas dietas seu conteúdo seja elevado, sua absorção pode ser limitada (10% é absorvido), devido ao tipo de ferro consumido, à interação entre nutrientes na mesma refeição, à necessidade do mineral pelo organismo, entre outras causas (Szarfarc et al., 1995). A absorção do ferro heme, constituinte da hemoglobina e da mioglobina, presente exclusivamente nas carnes, ocorre de forma eficiente, pois o mineral permanece protegido dentro do complexo porfirínico e não interage com fatores inibidores da sua absorção. Já o ferro não-heme, principal forma do nutriente nas dietas, apresenta potencial de absorção determinado pelas reservas corporais e pelos demais componentes de uma refeição (Fujimori et al., 1996).
OBJETIVO 8 – EXPLICAR OS MECANISMOS ENDOCRINOS E NEURONAIS RELACIONADOS À SACIEDADE
O processo inverso da fome, chamado saciedade, também é causado por vários estímulos. Um deles é a distensão da parede gástrica, causada pelo armazenamento do alimento ingerido no estômago. O tempo de permanência do alimento no estômago depende principalmente da sua composição e não simplesmente da quantidade. Quanto mais gordura for contida no alimento, maior o tempo necessário para o esvaziamento gástrico.
Quandoo alimento passa do estômago para o intestino, um outro sinal de saciedade é produzido, dessa vez, químico: o intestino libera um hormônio (substância endócrina) para o sangue, chamado de colecistocinina, em resposta à presença de proteínas e de gorduras no alimento que chega intestino. 
Os mecanismos que acabamos de descrever se aplicam ao controle da ingestão durante ou imediatamente após uma refeição. Mas existem outros mecanismos que explicam o controle da ingestão por períodos mais longos e que estão diretamente envolvidos na regulação do peso corpóreo.
O que poderia indicar para o organismo que ele deve aumentar ou diminuir a quantidade de alimentos que normalmente ele come? Como a gordura é a forma de estoque de energia, um dos indicadores é a sua própria quantidade no corpo. De fato, o tecido gorduroso (ou adiposo) produz um hormônio endócrino chamado leptina que indica a quantidade de gordura corporal. A leptina vai para a circulação sanguínea, chega ao cérebro e inibe a ingestão de alimentos. Isso significa que uma quantidade alta de leptina diminui a ingestão e uma quantidade baixa, aumenta.
 
Para onde vão os sinais gerados no organismo para controlar a fome e a saciedade?
 Os sinais de fome e saciedade vão para o hipotálamo, uma estrutura cerebral  que analisa e gera as respostas apropriadas.
O hipotálamo é um centro de processamento de informações que recebe os vários tipos de sinalizações como a concentração de nutrientes (entre eles, os níveis de glicose no sangue) ou o grau de distensão do estômago. Os níveis de hormônios como a colecistocinina (produzida pelo intestino) e a leptina(produzida pelo tecido adiposo) também são analisados. Com essas informações o hipotálamo produz comandos para a procura e ingestão de alimento e, ainda, prepara o trato gastrointestinal para receber e processar o alimento.
OBJETIVO 9 – CONCEITUAR, CLASSIFICAR E ENTENDER A DIGESTÃO DO CARBOIDRATO.
A digestão dos carboidratos inicia-se na boca e continua no delgado, pela α-amilase e pelas enzimas da borda em escova. 
A α-amilase salivar ou ptialina é muito semelhante à α-amilase pancreática. A diferença: a ptialina não é capaz de romper a camada de celulose que recobre o amido cru, agindo apenas sobre o cozido. Como o alimento permanece pouco tempo na cavidade oral, a hidrolise do amido ingerido é de apenas 3 a 5% nesse local. 
As duas α-amilases são endoamilases, ou seja, elas hidrolisam ligações glicosídicas no interior das cadeias polissacarídicas e apenas ligações α-glicosídicas. Assim, de suas ações hidrolíticas não resultam monômeros ou hexoses. 
A digestão do amido continua no estômago, durante quase 1h, na fase de armazenamento gástrico, em que o alimento ainda não foi submetido à ação de mistura pelas peristalses gástricas. No interior deste órgão, a α-amilase salivar pode hidrolisar até 75% do amido ingerido, resultando os dissacarídeos, maltose, maltotriose e α-limite dextrina; estes são os menores oligossacarídeos com ligações α-glicosídicas, contendo entre 6 e 9 moléculas de glicose. 
No intestino delgado, a α-amilase pancreática é secretada pelo pâncreas como enzima ativa, em concentração elevada e alta atividade catalítica. Assim, 10 min após a chegada do quimo ao duodeno, o amido está completamente hidrolisado. A hidrólise final dos di e trissacarídios e da α-limite dextrina se dá pelas oligossacaridases da borda em escova: maltase, lactase, sacarase e α-dextrinase e trealase. Portanto, a digestão final dos polissacarídeos se faz por estas enzimas da membrana luminal. 
As enzimas da borda em escova têm especificidades para vários substratos. As únicas enzimas da borda em escova com especificidade para os substratos são a lactase e a trealase. 
Os produtos finais da digestão dos carboidratos pelas enzimas luminais e da borda em escova são glicose (70-80%), frutose (15%) e galactose (5%). 
As atividades das enzimas da borda em escova são mais elevadas no duodeno e no jejuno proximal, decaindo ao longo do delgado no sentido cefalocaudal. Isso significa que a digestão dos carboidratos se completa já no jejuno proximal. 
As oligossacaridases da borda em escova são afetadas tanto por fatores exógenos (tipo e alterações da dieta) como por genéticos. 
Como há grande reserva de α-amilase pancreática e de dissacaridases na borda em escova, o passo limitante para o aproveitamento ou assimilação dos carboidratos da dieta não é o processo digestivo, mas sim a absorção das hexoses que, em condições normais, efetua-se no duodeno e no jejuno proximal, decaindo no jejuno distal e íleo. 
A absorção de hexoses, ingeridas de modo direto ou provindas de dissacarídeos, é rápida e se completa totalmente até o jejuno proximal. Entretanto, as taxas e os locais de absorção de hexoses provenientes do amido variam, conforme o tipo de alimento, e uma certa quantidade não é absorvida. Os carboidratos não absorvidos no delgado servem de fonte de carbono para as bactérias colônicas (Aires, 2012).

Outros materiais