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Fases dos Exames Laboratoriais

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Profa. Dra. Maristela Tsujita
UNIDADE I
Farmácia Interdisciplinar
 Apresentação do laboratório de Análises Clínicas.
 Identificação das fases de realização dos exames laboratoriais: pré-analítica, analítica
e pós-analítica.
Objetivos
 O laboratório de Análises Clínicas é o local onde são realizados exames microbiológicos, 
imunológicos, bioquímicos, hematológicos, citológicos, histopatológicos, entre outros.
 A missão do laboratório de Análises Clínicas é a de fornecer resultados fidedignos
aos pacientes.
 Os resultados fornecidos pelo laboratório de Análises Clínicas são úteis para o diagnóstico, 
prognóstico, tratamento e acompanhamento da terapêutica, a evolução e a prevenção de 
diversas patologias.
O laboratório clínico
 Cerca de 60 a 70% de todas as decisões médicas necessitam de exames das
Análises Clínicas.
 Os recursos laboratoriais reduzem as incertezas do raciocínio clínico, facilitando a 
confirmação ou exclusão diagnóstica.
 Indicam a etiologia de alguma doença existente.
 Maior número de funcionários ocupados na execução dos exames.
 Maior tempo para realização dos exames.
 Maior chance de erros laboratoriais.
Passado
Figura: O 
passado nas 
Análises 
Clínicas. Fonte: 
https://concents
istemas.com.br/
wp-
content/uploads
/2018/09/como-
otimizar-a-
gestao-de-
processos-no-
laboratorio-de-
analises-
clinicas-
1024x682.jpg
 Automação: maior quantidade de equipamentos e menor quantidade de funcionários 
executando exames.
 Integração das estações. Pouco contato do operador com a amostra (segurança ocupacional 
e eficiência). Remoção automática das amostras para reanálise.
Benefícios:
 redução na variabilidade dos resultados e nos erros das análises.
 eliminação de tarefas repetitivas.
 melhora significativa na qualidade dos testes laboratoriais.
Presente
Figura: Automação em Análises Clínicas. 
Fonte: https://i.em.com.br/UH-
pNwoSIDbaUosk-
1UWZyAzBBE=/820x0/smart/imgsapp.em.com
.br/app/noticia_127983242361/2018/10/02/993
426/20181002082608416127i.jpg
 Concentração da oferta dos serviços de análises clínicas e imagem em um mesmo local para 
o diagnóstico, tratamento e prevenção.
 Centro denominado “One Stop Shop”.
 Adição de competências: diagnóstico integrado.
Futuro
Figura: Futuro das Análises 
Clínicas. Fonte: 
https://www.labnetwork.com.br/
wordpress/wp-
content/uploads/2015/05/icones
_freedigitalphoto-300x204.jpg
 Reflita de forma fidedigna a situação clínica apresentada pelo paciente.
 Possibilitar a determinação e a realização correta de diagnóstico, tratamento e prognóstico 
das doenças.
 Assegurar que não representa o resultado de alguma interferência no processo.
O que se espera do resultado?
Conhecendo as fases dos exames laboratoriais
FASE PRÉ-ANALÍTICA FASE ANALÍTICA FASE PÓS-ANALÍTICA
 Pré-analítica – engloba as atividades que antecedem o ensaio laboratorial.
 Pedido ou interpretação.
 Orientação errada ao paciente.
 Tempo de jejum.
 Coleta inadequada.
 Identificação incorreta do paciente.
 Identificação incorreta da amostra.
 Recipiente incorreto.
Fases de realização dos exames laboratoriais
 Analítica – é a execução do exame propriamente dita. Duração do ensaio, precisão, 
exatidão, sensibilidade, especificidade, linearidade, estabilidade dos reagentes, controle de 
qualidade interno e externo.
 Falha no equipamento.
 Troca de amostra.
 Sistema analítico não validado.
 Vidraria suja.
 Falta de calibração de pipetas.
Fases de realização dos exames laboratoriais
 Pós-analítica – começa com resultado quantitativo e/ou qualitativo obtido após as análises, 
conferência dos laudos, liberação, utilização dos dados laboratoriais pelo clínico.
 Erro na transcrição do resultado.
 Troca de resultado.
 Problemas com o sistema de informação.
 Erro de interpretação. 
Fases de realização dos exames laboratoriais
Erros nas fases dos exames laboratoriais
Fonte: LIPPI et al., 2019.
FASE PRÉ-ANALÍTICA FASE ANALÍTICA FASE PÓS-ANALÍTICA
20% dos erros
Automação
15% dos erros
Boas Práticas Laboratoriais
Controle de Qualidade Interno
Controle de Qualidade Externo
65% dos erros
Número de profissionais
envolvidos
Interesses diferentes
Dificuldade em controlar
os processos
Por que a fase pré-analítica na execução dos exames de Análises Clínicas é de difícil controle?
Interatividade
A principal razão para a alta incidência de erros na fase pré-analítica e dificuldade de controle 
dessas variáveis ocorre, pois envolve atividades de diferentes profissionais. Práticas que estão 
sob controle de diferentes supervisores.
Também é necessário considerar a rotatividade dos profissionais, negligência, falta de 
compreensão das boas práticas laboratoriais e formação ineficaz dos profissionais.
Resposta
 Cuidados com a fase pré-analítica.
Objetivos
Fase pré-analítica
Fase fora do laboratório
Seleção do exame
Informação sobre o preparo
Fase no laboratório
Identificação do paciente
Colheita do material biológico
Identificação da amostra
Transporte da amostra
FASE PRÉ-ANALÍTICA
 Função do profissional da saúde que deve ter boa formação acadêmica e profissional e estar 
constantemente atualizado.
 A medicina laboratorial evolui constantemente: novos biomarcadores e métodos de análises.
 Overuse e underuse de exames. Regra dos 4 certos: exame certo, paciente certo, momento 
certo e quantidade certa.
 Preenchimento correto do pedido: caligrafia, pedidos 
eletrônicos (adulterações) e abreviações.
Seleção do exame
 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem disponibilizar ao paciente ou 
responsável instruções escritas e/ou verbais, em linguagem acessível, orientando sobre o 
preparo e coleta de amostras tendo como objetivo o entendimento do paciente (Anvisa –
Resolução n. 302/2005).
 Variação cronobiológica.
 Jejum.
 Ingestão de água.
 Medicamentos.
 Bebidas alcoólicas.
 Dosagem de antígeno prostático específico (PSA).
 Atividade física.
Orientações ao paciente
 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem solicitar ao paciente documento 
que comprove a sua identificação para o cadastro (Anvisa – Resolução n. 302/2005).
O cadastro do paciente deve incluir as seguintes informações:
 número de registro de identificação do paciente gerado pelo laboratório;
 nome do paciente;
 idade, sexo e procedência do paciente;
 telefone e/ou endereço do paciente, quando aplicável;
Identificação do paciente
 nome e contato do responsável, em caso de menor de idade ou incapacitado;
 nome do solicitante;
 data e hora do atendimento;
 horário da coleta, quando aplicável;
 exames solicitados e tipo de amostra;
 quando necessário: informações adicionais, em conformidade com o exame (medicamento 
em uso, dados do ciclo menstrual, indicação/observação clínica, dentre outros de relevância).
Identificação do paciente
 Escolha da área de coleta.
Uso do torniquete (aumento da pressão intravascular):
 preferencialmente, isento de látex;
 preferencialmente, de uso único;
 não pode exceder 1 minuto. No primeiro minuto pode ocorrer perda de água e eletrólitos do 
plasma para o espaço extravascular (elevação da concentração de proteínas).
Coleta de sangue
 A hemoglobina livre interfere em uma faixa de comprimento de onda (desde 415 até
570 nm), afetando, assim, a leitura das concentrações dos analitos que utilizam a mesma 
faixa do espectro.
 Pode ser do tipo: in vivo (intravascular) ou in vitro (subsequente à coleta).
 É visível quando a concentração de hemoglobina > 50 mg/dL.
 Hemoglobina > 150 e 200 mg/dL, a aparência do soro ou 
plasma varia entre rosa e vermelho.
Hemólise
 O laboratório deve avaliar o grau de interferência da hemólise na validação do método.
 O laboratório deve definir o nível de hemólise, no qual os resultados não devem
ser reportados.
 Alguns exemplos de parâmetros que podem sofrer alteraçõessignificativas são: potássio, 
sódio, cálcio, magnésio, bilirrubina, proteína total, aldolase, amilase, lactato desidrogenase 
(LD), aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), fósforo, fosfatase 
alcalina, fosfatase ácida, gamaglutamiltransferase (GGT), folato, ferro e troponina.
Hemólise
 Deve ser de 22 a 25 °C.
 Armazenamento das amostras tem de ficar entre 2 e 8 °C: inibição do metabolismo celular.
 Dosagem de potássio: a refrigeração de amostra não centrifugada não pode passar de duas 
horas. Ocorre inibição da glicólise, que alimenta a bomba de potássio e promove sua saída 
para o meio extracelular, elevando o resultado do teste.
 Transporte refrigerado: catecolaminas, amônia, ácido láctico, 
piruvato, gastrina e paratormônio.
Temperatura ideal para coleta
 Ordem de coleta. Recomendada pela CLSI H3-A6, Procedures for the Collection of 
Diagnostic Blood Specimens by Venipunctures; ApprovedStandart, 6. ed.
 Homogeneização.
Boas práticas para evitar a hemólise
Citrato 
de sódio
Soro: com ou 
sem gel ativador
do coágulo
Heparina EDTA Fluoreto e
EDTA
Figura: Tubos de coleta de sangue. Fonte: 
https://kasvi.com.br/tubos-de-coleta-vacuo-analise-
sangue-cores-beneficios/
A paciente A. W. R., 50 anos, liga ao laboratório de Análises Clínicas onde irá realizar seus 
exames bioquímicos na próxima semana. Ela pergunta à atendente se deve estar em jejum, se 
precisa parar de tomar os medicamentos que faz uso e se pode consumir bebida alcoólica 
antes de realizar os exames.
A atendente informa que a paciente não precisa estar em jejum, mas que precisa suspender 
todos os medicamentos na véspera do exame e não consumir bebidas alcoólicas 72 horas 
antes dos exames. 
Identifique o erro pré-analítico que ocorreu no atendimento.
Interatividade
A atendente não pode solicitar que a paciente suspenda todos os medicamentos. A paciente 
pode fazer uso contínuo de medicação, por exemplo, para tratamento de diabetes, hipertensão 
ou cardiopatias, que não podem ser interrompidos. Assim, a atendente deveria solicitar que a 
paciente levasse por escrito o nome das medicações que faz uso e relatasse no momento da 
coleta de sangue.
Resposta
 Cuidados que devem ser tomados na fase analítica.
Objetivos
É a execução
Equipamentos: manutenção e calibração
Água reagente
Acondicionamento de insumos
Estabilidade da amostra
Erros técnicos: pipetagem, diluição e cálculos
FASE ANALÍTICA
 Sistemas automatizados e com alta tecnologia.
 Processamento de grande volume de amostras.
 Manutenção preventiva e corretiva.
 Calibração.
 Equipamentos conectados ao sistema 
de gerenciamento de dados.
Equipamentos
Figura: Automação 
laboratorial. Fonte: 
https://www.labnet
work.com.br/wordp
ress/wp-
content/uploads/20
18/10/siemens4.jpg
 A água da torneira contém muitas substâncias que podem reagir ou catalisar reações de 
forma indesejada.
 Cátions (sódio, cálcio, magnésio ou ferro), ânions (bicarbonato, cloreto e sulfato), gases 
(nitrogênio, oxigênio e dióxido de carbono), partículas e coloides, tri-halometanos (THM), 
bactérias e endotoxinas.
 Subprodutos microbianos e fragmentos celulares (pirogênios, nucleases, fosfatase alcalina e 
endotoxinas) podem não ser removidos e podem proliferar em biofilmes.
Importância da água no laboratório clínico
 É aquela adequada para o uso em laboratório clínico, que não interfere na especificidade, na 
exatidão e na precisão do método.
 Os laboratórios devem utilizar soluções de purificação de água que possam ser validadas e 
qualificadas e monitorar os parâmetros de qualidade da água mais relevantes.
Água de grau reagente
 Reconstituição de reagentes liofilizados;
 Diluição de soluções;
 Branco ou padrão;
 Enxágue de materiais;
 Preparo de tampões, meios de cultura;
 Abastecimento de analisadores automatizados;
 Colorações e preparo de corantes.
Utilizações da AGR
 Eletrodo íon seletivo: uso de AGR com baixas concentrações eletrolíticas; portanto,
são de baixa condutividade e alta resistividade.
 Determinação de atividades enzimáticas: AGR com baixa contagem de bactérias,
alta resistividade e baixo nível de carbono orgânico total.
 Imunoensaios: água purificada com ultrafiltração remove a fosfatase (escolha principal para 
executar imunoensaios).
 Biologia molecular: a água deve ser isenta de endotoxinas
e proteínas (p. ex., RNases, DNases e proteases).
Utilizações da AGR
 A falta de qualidade da água no laboratório pode comprometer os resultados, contaminar 
reagentes ou danificar equipamentos.
Importância da água no laboratório clínico
A Anvisa – RDC n. 302/2005 preconiza que o laboratório clínico, em sua fase analítica,
deve definir:
 o grau de pureza da AGR utilizada em suas análises;
 a forma de obtenção;
 o controle da qualidade.
Tipos de AGR
 Falha técnica do analista: erro de pipetagem, diluições, cálculos.
Erros técnicos
Figura: Pipetagem em 
placa. Fonte: 
https://www.grupohpa.com
/uploads/media/496a5c66
344d9964b2b66d4e278d7
739_pshwzQW.jpg
Um laboratório de Análises Clínicas, com o objetivo de reduzir custos, não realizou a 
manutenção preventiva no deionizador de água. De que forma essa conduta pode impactar
nos resultados obtidos?
Interatividade
A manutenção preventiva evita a quebra dos equipamentos laboratoriais, diminuindo assim o 
custo em manutenção corretiva. Em um primeiro momento, o custo desse tipo de manutenção 
pode ser um pouco elevado, pois diversos equipamentos podem precisar de limpeza e reparos, 
mas o acompanhamento técnico evita que o mesmo deixe de trabalhar.
A falta de água deionizada interfere nas reações in vitro. Eletrólitos podem interferir na 
determinação de íons, nas reações enzimáticas, imunoensaios e reações de Biologia 
Molecular.
Resposta
 Cuidados com a fase pós-analítica.
Objetivos
Fase pós-analítica
Laudos incompletos
Unidades erradas
Erro na transcrição do resultado
Tempo de liberação do resultado acima do esperado
Perda do resultado
Problemas com o sistema de informação laboratorial
Valores de referência e limites
de decisão inapropriados
Erros nos valores de referência
Interpretação equivocada dos resultados
FASE PÓS-ANALÍTICA
 O laudo do exame é desenvolvido após a aprovação e liberação dos dados que resultaram 
da análise da amostra.
 Anvisa – RDC n. 302/2005 – laudo laboratorial: documento que contém os resultados das 
análises laboratoriais, validados e autorizados pelo responsável técnico do laboratório
ou seu substituto.
 Deve indicar a situação na qual a análise foi realizada, apesar de qualquer restrição da 
amostra e se, possivelmente, ela foi submetida a algum tipo de pré-tratamento.
Preparo do laudo
O laudo deve conter no mínimo os seguintes itens: 
 identificação do laboratório; 
 endereço e telefone do laboratório; 
 identificação do Responsável Técnico (RT); 
 nº de registro do RT no respectivo conselho de classe profissional; 
 identificação do profissional que liberou o exame; 
 nº de registro do profissional que liberou o exame no respectivo conselho de classe
profissional;
Preparo do laudo
 nº de registro do Laboratório Clínico no respectivo conselho de classe profissional; 
 nome e registro de identificação do cliente no laboratório; 
 data da coleta da amostra; 
 data de emissão do laudo; 
 nome do exame, tipo de amostra e método analítico; 
 resultado do exame e unidade de medição; 
 valores de referência, limitações técnicas da metodologia e dados para interpretação; 
 observações pertinentes.
 Quando for aceita amostra de paciente com restrição, essa condição deve constar no laudo.
 O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial que optarem pela transcrição do laudo 
emitido pelo laboratório de apoio devem garantir a fidedignidade do mesmo, sem alterações 
que possam comprometer a interpretação clínica.
 O responsável pela liberação do laudopode adicionar comentários de interpretação ao texto 
do laboratório de apoio, considerando o estado do paciente e o contexto global dos exames 
do mesmo.
 O laudo emitido pelo laboratório de apoio deve estar disponível 
e arquivado pelo prazo de 5 anos.
 Via papel ou transmissão eletrônica.
 Segurança dos resultados.
Impressão ou transmissão
 Quem deve receber o laudo, por processos já estabelecidos, é o médico.
 O laboratório clínico deve oferecer a assessoria científica para eventuais dúvidas que podem 
surgir ou, até mesmo, indicar que a análise deva ser realizada novamente, e por isso é 
importante que exista uma reserva das amostras.
Recebimento
 O laudo orienta o clínico na tomada de decisão para o próximo exame ou tratamento.
 A incorreta interpretação pode causar danos irreparáveis à saúde do paciente.
Interpretação
 Pré-analítica.
 Analítica.
 Pós-analítica.
 Brain-to-brain loop
(LUNDBERG, 1981).
Resumo das fases dos exames laboratoriais
Raciocínio
clínico
Seleção e orientação Interpretação e conduta
Entrega de resultados
Liberação de resultados
Preparo do paciente
Coleta laboratorial
Identificação Avaliação técnica interna
Transporte
Análise
laboratorial
Fase analítica
F
a
s
e
 p
ré
-a
n
a
lí
ti
c
a
F
a
s
e
 p
ó
s
-a
n
a
lític
a
Figura: Fases na realização dos 
exames laboratoriais. Fonte: 
Adaptado de: PLEBANI; 
LAPOSATA; LUNDBERG, 2011.
 ANVISA, RDC n. 302, de 2005. Disponível em: https://pncq.org.br/wp-
content/uploads/2020/05/RDC-302-2005.pdf. Acesso em: 16 jun. 2021.
 PLEBANI, M.; LAPOSATA, M.; LUNDBERG, G. D. The Brain-to-Brain Loop Concept for 
Laboratory Testing 40 Years After Its Introduction. American Journal of Clinical Pathology, v. 
136, n. 6, p. 829-833, 1 dez. 2011. 
 Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial 
(SBPC/ML). Disponível em: http://www.bibliotecasbpc.org.br/index.php?P=4&C=0.2. Acesso 
em: 10 jun. 2021.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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