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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA SUBSECRETARIA DE INTELIGÊNCIA E ATUAÇÃO INTEGRADA SUPERINTENDÊNCIA EDUCACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA DIRETORIA PEDAGÓGICA CADERNO EDUCACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA VISÃO SISTÊMICA DA SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA 2 Governador do Estado de Minas Gerais Romeu Zema Neto Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública Rogério Greco Subsecretário de Inteligência e Atuação Integrada Christian Vianna de Azevedo Superintendente Educacional de Segurança Pública Roberta Corrêa Lima Ignácio da Silva Diretora Pedagógica Lilian Regina Gomes Guerra Lemos Produção do Texto Ana Luísa Silva Falcão (Assessoria Estratégica) Gustavo Alves Cardoso (Assessoria Estratégica) Henrique Biondi Prates de Andrade (Assessoria Estratégica) Jair Barbosa Carneiro (Assessoria Estratégica) Nathália Bertú Moura (Assessoria Estratégica) Pérola Hana Nessim (Assessoria Estratégica) Tatiana Telles e Koeler de Matos (Assessoria Estratégica) Vanessa Rodrigues Rabelo (Diretoria Pedagógica) Coordenação Pedagógica Elizangela dos Santos1 Vanessa Rodrigues Rabelo2 Belo Horizonte, MG 2021 1 Graduada em Pedagogia pela UEMG, pós-graduada em Gestão Pública pela Faculdade de Educação e Tecnologia da Região Missioneira – Fetremis. 2 Especialista em Administração Hospitalar e graduada em Processos Gerenciais. É profissional credenciada pelo Conselho Regional de Administração de Minas Gerais. Atualmente é servidora da Diretoria Pedagógica da Sejusp. É também graduada em Pedagogia pela Uninter. 3 4 SUMÁRIO CONCEITOS INICIAIS 5 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA SEJUSP 10 COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES 15 Gabinete 15 Gabinete do Adjunto e Secretaria Executiva 16 Assessorias e estruturas correlatas da Sejusp: 16 - Controladoria Setorial 17 - Assessoria Jurídica 18 - Assessoria de Comunicação Social 19 - Assessoria Estratégica 20 - Assessoria de Gestão de Parceria Público-Privada e Outras Parcerias 21 - Assessoria de Acompanhamento Administrativo 21 - Comissão Processante Permanente 22 - Gabinete Integrado de Segurança Pública 22 Subsecretarias da Sejusp: 23 - Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade 23 - Subsecretaria de Atendimento Socioeducativo 25 - Subsecretaria de Inteligência e Atuação Integrada 28 - Subsecretaria de Gestão Administrativa, Logística e Tecnologia 30 - Departamento Penitenciário de Minas Gerais 32 CONCLUSÃO 35 REFERÊNCIAS 36 5 CONCEITOS INICIAIS Olá, cursista! Seja bem-vindo (a) à disciplina de Visão Sistêmica da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública. Você já se perguntou sobre qual a importância de compreender o conceito de visão sistêmica em seu cotidiano profissional? Neste capítulo, discorre-se sobre o histórico do conceito, os desafios da implantação da visão sistêmica e sua aplicação no setor público para, então, adentrar-se no cotidiano da Sejusp. Segundo Teixeira et. al. (2013), desde os trabalhos de Ludwig von Bertalanffy, conhecido por criar a Teoria Geral dos Sistemas em meados do século XX, o enfoque sistêmico jamais deixou de ser valorizado. Esse fato se dá pois os problemas mais complexos da administração envolvem interdependência e combinações de dimensões, ou seja, são sempre sistêmicos. Nesse sentido, desde aquela época, o enfoque sistêmico tem sido igualmente recomendado tanto no campo da administração privada, quanto da pública. Vejamos, no vídeo a seguir, o que o Professor Daniel Santana diz sobre os trabalhos de Ludwig von Bertalanffy: https://www.youtube.com/watch?v=1L864KDEmxc. Nas últimas décadas, a acelerada velocidade das mudanças, bem como o crescimento da complexidade na maioria dos campos da vida humana fez crescer as demandas sociais nos campos de saúde, segurança e educação, obrigações constitucionais do Estado. Por outro lado, esse cenário levou também ao crescimento do desencontro de informações entre Estado e sociedade e, como consequência, o comprometimento da capacidade de resposta do Estado, gerando o surgimento de problemas hipercomplexos, tais como filas, insegurança e a percepção, pelos cidadãos, de atendimentos de má qualidade. (TONET et. al., 1994). Além disso, também recrudesceram problemas com novos contornos como o crime organizado, a mobilidade urbana, o consumo de drogas e a necessidade de adaptações do país a crises internacionais, bem como tem ocorrido crescimento da competição entre países, estados e cidades. Assim, ainda conforme Tonet et. al. (1994), a Administração Pública brasileira, se viu diante da necessidade de um esforço sistemático de melhoria dos serviços, através da implantação de uma nova filosofia de trabalho com ênfase no compromisso com a qualidade. A adoção dessa nova filosofia pressupõe um esforço significativo de mudança nos padrões culturais vigentes 6 na Administração Pública, de forma a viabilizar a introdução de práticas de trabalho mais eficientes. Tal esforço de mudança se alicerça em uma visão sistêmica da organização, de forma a privilegiar a modernização de métodos e processos de trabalho. Para tanto, deve-se transcender as possibilidades de departamentos especializados e de hierarquias e condicionantes jurídicas convencionais. Em um sistema, não basta se preocupar com a otimização dos resultados das partes. A concepção sistêmica, logo, é mais necessária do que nunca para enfrentar os desafios da gestão pública, sua complexidade cada vez maior e a escassez de recursos diante do crescimento das demandas. Nesse sentido, a visão sistêmica permite otimizar o alcance dos resultados. Baseada nessa metodologia, os objetivos das partes devem ser considerados em função dos objetivos e das missões do todo. Assim, soluções isoladas em fronteiras administrativas de secretarias ou sob óticas conceituais de um único campo do conhecimento tendem a não solucionar os atuais problemas hipercomplexos. Dessa forma, a partir da década de 1960, tem se criado na gestão pública brasileira diversos sistemas nacionais, em áreas distintas tais como telecomunicações, energia, habitação, segurança pública, assistência social e saúde, esta última consubstanciada no Sistema Único de Saúde (SUS), um dos mais conhecidos e relevantes (TONET et. al., 1994). Como ressaltado, o enfoque sistêmico se expressa, portanto, como uma forma de análise de fenômenos complexos ou de “complexidade organizada”, em que o todo vai além de uma mera soma das partes, que apresentam fortes interações, não triviais e não lineares (Bertalanffy, 1973). Para melhor compreensão, Teixeira et. al. (2013) apresentam as seguintes características para sistemas complexos: • têm o comportamento afetado por um grande número de variáveis; • nem todas as variáveis e relações que podem afetá-los são conhecidas; • as relações entre as variáveis não são lineares, aumentando a sensibilidade a pequenas variações em um dado estado inicial do sistema; • apesar do caos aparente, a ordem parece surgir naturalmente ao longo do tempo, com certa regularidade, traduzida (essa ordem) em estruturas, formas, comportamentos e resultados similares e já conhecidos. 7 Logo, ao se adotar o pressuposto de que os “todos” são formados de partes interdependentes, no intuito de uma compreensão sistêmica, torna-se fundamental analisar não apenas os elementos, mas suas inter-relações (Bertalanffy, 1973). De forma similar, preconiza Senge (1991) que ao tratar da aprendizagem organizacional, o pensamento sistêmico é a disciplina que visualiza o todo, reconhece padrões e inter-relações e aprende como estruturar essas inter-relações de forma mais eficiente e efetiva. Ainda segundo Senge (1991), no que o autor denomina de raciocínio sistêmico, esse conceito corresponderia a um conjunto coerente deteoria e prática capaz de tornar compreensíveis aspectos sutis e ao mesmo tempo macro das organizações, o que implicaria a concepção de que o todo pode ser maior que a soma das partes. Nesse sentido, para que o raciocínio sistêmico seja efetivo no âmbito de uma organização, são necessários quatro elementos: objetivo em comum para se atingir um engajamento a longo prazo, modelos mentais para se detectar possíveis falhas nas interpretações dos membros da organização acerca do todo, aprendizado em grupo para que os indivíduos da organização enxerguem além de suas perspectivas pessoais e domínio pessoal para se motivar a pesquisar continuamente com a ação de cada indivíduo impacta o todo em uma organização. Seguidos os referidos elementos, uma mudança de mentalidade nos indivíduos que compõem a organização torna-se possível, de forma a se construir um raciocínio sistêmico que impacta toda a organização, na medida em que os agentes tomadores de decisão passam a ter mais clareza de seu papel dentro do todo. Já para Checkland (1981), o pensamento sistêmico se fundamenta sob dois pares de ideias: emergência x hierarquia e comunicação x controle. O primeiro par se correlaciona a um conceito de complexidade organizada, cujo alicerce se constitui como uma hierarquia de níveis de organização, gradativamente mais complexos, com propriedades emergentes em níveis superiores que não existem em níveis inferiores, além da existência de um conjunto de processos que operam nas interfaces entre os níveis, entre os quais a comunicação é pautada por uma série de mecanismos de regulação ou controle, estes elementos constituindo o segundo par. Com base nessa teoria, Checkland (1981) também preconiza que o pensamento sistêmico pode se manifestar de distintas formas, todavia, ambas convergem para uma ideia central acerca da complexidade do mundo e da aleatoriedade de eventos, os quais, para sua compreensão, são agrupados em 8 sistemas, de forma a se possibilitar a devida investigação e aprendizagem das maneiras como se lidar com ele. No âmbito das organizações, conforme Campanhol et. al. (2001), uma visão sistêmica da gestão, baseada na Teoria de Sistemas, tem se consolidado como preponderante e tem condicionado princípios da Administração. Nesse sentido, a referida visão apresenta como ideia central a concepção de que uma variedade de fatores, internos e externos, afetam o desempenho da organização, a qual deve ser analisada como um conjunto único da união desses fatores, em detrimento de se analisar seus elementos isoladamente. Logo, não há uma maneira única de administrar e organizar, haja vista que as circunstâncias variam de acordo com o ambiente no qual a organização se insere. Campanhol et. al. (2001) ainda afirmam que o panorama contingencial, incerto e conivente de um mundo globalizado em que a velocidade de mudanças nas organizações se acelera, a visão sistêmica da gestão se torna mais apropriada. Nesse contexto, a abordagem interdisciplinar oferece elementos teóricos e práticos em prol do progresso e da integração de setores nas organizações, de forma a se mitigar uma visão unilateral, com abordagens dos gestores unicamente na estrutura, na produção ou nas pessoas. Isso corrobora uma gestão orientada para a qualidade. No âmbito da Administração Pública no Brasil, Tonet et. al. (1994), enfatizam a necessidade de se adotar uma visão sistêmica organizacional no intuito de se efetivar um compromisso com a qualidade dos serviços prestados. Para tal, torna-se fundamental privilegiar tanto a modernização de métodos e processos de trabalho como o desenvolvimento das pessoas. Nesse sentido, torna-se mister a participação dos gestores, em seus distintos níveis hierárquicos, na implementação da visão sistêmica em prol dos objetivos supracitados. Ainda segundo Tonet et. al. (1994), qualidade no setor público implica prover à sociedade bens e serviços demandados com maior eficiência e eficácia e, na história da Administração Pública, o enfoque na qualidade teve relevância ímpar na concepção de modelos de gestão, bem como ferramentas de gestão. Nesse sentido, uma abordagem mais ampla sobre a qualidade implica o devido funcionamento de todos os componentes do sistema organizacional, de forma 9 que o gerenciamento perpassa tanto pessoas e processos, quanto as relações existentes entre eles, o que culmina nos resultados. No âmbito do atual governo mineiro, por meio do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI), instrumento de planejamento governamental de longo prazo previsto no art. 231 da Constituição Mineira de 1989, a concepção de qualidade perpassa a identidade do governo prevista em algumas das bandeiras, tais como Governo eficiente e inovador a serviço das pessoas, Governo focado em suas responsabilidades essenciais e Governo com alto grau de investimento reconhecido pelas instituições de risco pela excelência na gestão fiscal sustentável, bem como em suas diretrizes estratégicas (MINAS GERAIS, 2020). Ressalta-se que o PMDI estabelece objetivos e diretrizes estratégicas, que se estendem aos planos de curto e médio prazo (tal qual o Plano Plurianual de Ação Governamental - PPAG) e articula, por sua concepção abrangente, as ações e programas formulados pelos órgãos do Governo, de modo a conferir coerência aos processos decisórios e níveis satisfatórios de coordenação e integração de determinado projeto político Nesse sentido, pode-se concluir que a visão sistêmica se apresenta como elemento crucial na gestão em prol do cumprimento dos objetivos e diretrizes estratégicas do governo. Deve-se atentar, todavia, para o fato que o modelo de pensamento sistêmico não é um fim em si mesmo e pode apresentar limitações. Conforme Ulrich (1983), ao se aplicar o conceito de sistemas, parte-se do pressuposto da emissão de juízos prévios a respeito de observações empíricas e considerações sobre o que pertence ao sistema e o que deve ser deixado de lado por pertencer a um ambiente externo. Logo, torna-se fundamental uma reflexão crítica aos referidos juízos, na medida em que o ponto de vista do investigador, o propósito do mapeamento, as concepções da realidade e os valores associados a ela são condições integrantes do processo e subjetivas. Logo, a ideia de sistemas representaria um ideal da forma de compreendê-lo, com a limitação de não abarcar o sistema como um todo. Segundo Donaires (2014), as metodologias sistêmicas encerram suposições explícitas ou implícitas, conscientemente ou inconscientemente, acerca do mundo que elas procuram entender ou modificar, incluindo 10 suposições acerca dos interesses humanos que elas servem; da natureza do pensamento sistêmico e dos sistemas sociais; da maneira apropriada de se “ver” as organizações; da complexidade dos sistemas com os quais elas lidam e da relação entre os participantes; e coisas tais como racionalidade, verdade e progresso. Nesse sentido, os desafios da aplicação da visão sistêmica perpassam barreiras relacionadas a obstáculos e raciocínios sobre a metodologias anteriormente estabelecidas. Para o emprego dessa metodologia, é substancial a realização de empenho necessário para a alteração ou encerramento de suposições previamente estabelecidas bem como a modificação da maneira de ver as organizações. Tais alterações são importantes, haja vista que a complexidade dos sistemas requer, segundo Donaires (2014), relação com os participantes, racionalidade, verdade e progresso. Ademais, em termos conceituais, a visão sistêmica transcende a possibilidades de departamentos especializados e de hierarquias e condicionantes jurídicos convencionais, de forma que não basta apenas se preocupar com a otimização dos resultados das partes. Nesse sentido, a utilização dessa metodologia requer adaptação organizacional de forma agarantir a capacidade dos agentes participantes de verificar os objetivos das partes, para então considerar os objetivos das missões do todo. Apresentados os conceitos, no intuito de se avançar na construção e consolidação de uma visão sistêmica no âmbito da Sejusp, são apresentadas a seguir a estrutura organizacional da Secretaria e as competências de cada unidade administrativa, conforme estabelecem a Lei Estadual nº 23.304/2019 e o Decreto Estadual nº 47.795/2019. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA SEJUSP A Lei Estadual nº 23.304/2019, que estabelece a estrutura orgânica do Poder Executivo do Estado e dá outras providências, dispõe, em seu art. 18 que as secretarias da administração direta do Estado de Minas Gerais devem obedecer ao seguinte: Art. 18 – As secretarias de Estado que compõem a administração direta e suas respectivas competências são as constantes nesta subseção. § 1º – As secretarias de Estado organizam-se conforme a seguinte estrutura básica: 11 I – Gabinete; II – Controladoria Setorial; III – Assessoria Jurídica; IV – Assessoria de Comunicação Social; V – Assessoria Estratégica; VI – subsecretarias; VII – superintendências; VIII – diretorias. § 2º – As diretorias a que se refere o inciso VIII do § 1º têm seu número definido nesta lei e serão denominadas e especificadas em decreto. Nesse sentido, a Lei Estadual nº 23.304/2019, em seu art. 39, estabeleceu de forma macro as seguintes competências para a Sejusp: Art. 39 - A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública - Sejusp -, órgão responsável por implementar e acompanhar a política estadual de segurança pública, de maneira integrada com a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros Militar, e a política estadual de Justiça Penal, em articulação com o Poder Judiciário e os órgãos essenciais à Justiça, tem como competência planejar, elaborar, deliberar, coordenar, gerir e supervisionar as ações setoriais a cargo do Estado relativas: I - às políticas estaduais de segurança pública, para garantir a efetividade das ações operacionais integradas, conjugando estratégias de prevenção e repressão qualificada à criminalidade e à violência e gerindo a política de segurança relativa à prevenção ao uso de drogas, com vistas à promoção da segurança da população, de modo integrado com as corporações que compõem o sistema estadual de segurança pública; II - à integração das atividades de inteligência de segurança pública no âmbito do Estado, zelando pela salvaguarda e pelo sigilo da informação e coibindo o acesso de pessoas ou órgãos não autorizados; III - à política prisional, assegurando que todas as pessoas privadas de liberdade sejam tratadas com o respeito e a dignidade inerentes ao ser humano, promovendo sua reabilitação e reintegração social e garantindo a efetiva execução das decisões judiciais; IV - à política socioeducativa, visando a interromper a trajetória infracional de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação e semiliberdade; V - às ações necessárias à adequação de todas as políticas públicas estaduais às orientações e normatizações estabelecidas na Lei Federal nº 13.675, de 11 de junho de 2018, que instituiu o Sistema Único de Segurança Pública - Susp; VI - à elaboração, no âmbito de suas competências, das propostas de legislação e regulamentação em assuntos do sistema prisional e de segurança pública, referentes ao setor público e ao privado, bem como à cooperação com o desenvolvimento das políticas relativas ao aprimoramento dos organismos periciais oficiais. Parágrafo único - Terão prioritariamente a interlocução da Sejusp, que poderá, inclusive, atuar como interveniente, no que couber, os convênios, credenciamentos, termos de cooperação e afins: I - firmados com a Secretaria Nacional de Segurança Pública ou outras pastas e órgãos do governo federal, relativos à segurança pública; II - relativos à Justiça Penal. 12 A Lei Estadual nº 23.304/2019 também dispôs sobre a estrutura básica da Sejusp em seu art. 40, de forma a prever as subsecretarias, suas superintendências e o quantitativo de diretorias subordinadas. Tendo em vista o disposto na referida Lei, coube ao Decreto Estadual nº 47795/2019 dispor sobre a organização da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de forma detalhada, prevendo todas as unidades administrativas e suas respectivas competências. A estrutura da Sejusp está prevista em seu art. 3º: I – Gabinete; II – Controladoria Setorial; III – Assessoria Jurídica; IV – Assessoria de Comunicação Social; V – Assessoria Estratégica; VI – Subsecretaria de Inteligência e Atuação Integrada: a) Superintendência do Observatório de Segurança Pública: 1 – Diretoria de Informações de Segurança Pública; 2 – Diretoria de Informações de Justiça; b) Superintendência de Inteligência e Integração da Informação: 1 – Diretoria de Inteligência; 2 – Diretoria de Contrainteligência; c) Superintendência Educacional de Segurança Pública: 1 – Diretoria de Ensino Integrado; 2 – Diretoria Pedagógica; 3 – Diretoria Operacional; d) Superintendência de Integração e Planejamento Operacional: 1 – Diretoria de Gestão de Processos; 2 – Diretoria de Planejamento Integrado; 3 – Diretoria do Centro Integrado de Comando e Controle; e) Unidades Prediais Integradas de Região Integrada de Segurança Pública e Área Integrada de Segurança Pública; VII – Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade: a) Superintendência de Políticas de Prevenção à Criminalidade: 1 – Diretoria de Alternativas Penais; 2 – Diretoria de Atendimento ao Egresso do Sistema Prisional; 3 – Diretoria de Proteção da Juventude; 4 – Diretoria de Prevenção Comunitária e Proteção à Mulher; b) Assessoria de Gestão com Municípios e Supervisão do Termo de Parceria; c) Assessoria de Gestão de Ativos Perdidos e Apreendidos em Favor da União; d) Unidades de Prevenção à Criminalidade; VIII – Subsecretaria de Gestão Administrativa, Logística e Tecnologia: a) Superintendência de Apoio à Gestão Alimentar: 1 – Diretoria de Nutrição; 2 – Diretoria de Acompanhamento de Contratos de Alimentação; 3 – Diretoria de Sistema de Gerenciamento Alimentar; b) Superintendência de Planejamento, Orçamento e Finanças: 1 – Diretoria de Planejamento e Orçamento; 2 – Diretoria de Contabilidade e Finanças; 3 – Diretoria de Contratos e Convênios; 4 – Diretoria de Execução de Despesas; c) Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação: 1 – Diretoria de Infraestrutura de Tecnologia; 2 – Diretoria de Tecnologia em Telecomunicações; 3 – Diretoria de Sistemas de Informação; 13 d) Superintendência de Recursos Humanos: 1 – Diretoria de Benefícios e Vantagens; 2 – Diretoria de Pagamentos; 3 – Diretoria de Gestão de Pessoas; 4 – Diretoria de Atenção à Saúde do Servidor; e) Superintendência de Infraestrutura e Logística: 1 – Diretoria de Infraestrutura; 2 – Diretoria de Transportes e Serviços Gerais; 3 – Diretoria de Compras; 4 –Diretoria de Material e Patrimônio; IX – Departamento Penitenciário de Minas Gerais: a) Superintendência de Segurança Prisional: 1 – Diretoria de Segurança Interna; 2 – Diretoria de Segurança Externa; b) Superintendência de Gestão de Vagas: 1 – Diretoria de Gestão de Vagas; 2 – Diretoria de Custódias Alternativas; c) Superintendência de Humanização do Atendimento: 1 – Diretoria de Trabalho e Produção; 2 – Diretoria de Ensino e Profissionalização; 3 – Diretoria de Saúde e Psicossocial; 4 – Diretoria de Articulação e Atendimento Jurídico; 5 – Diretoria de Classificação Técnica; 6 – Diretoria de Assistência à Família; 7 – Diretoria de Atenção ao Paciente Judiciário; d) Assessoria de Informação e Inteligência Prisional; e) Comando de Operações Especiais; f) Diretorias Regionais e Unidades Prisionais; X – Subsecretaria de Atendimento Socioeducativo: a) Superintendência de Atendimento ao Adolescente: 1 – Diretoria de Formação Educacional, Profissional,Esporte, Cultura e Lazer; 2 – Diretoria de Atenção à Saúde; 3 – Diretoria de Orientação Socioeducativa; 4 – Diretoria de Segurança Socioeducativa; b) Superintendência de Gestão Administrativa: 1 – Diretoria de Planejamento e Monitoramento Socioeducativo; 2 – Diretoria de Gestão de Vagas e Atendimento Jurídico; 3 – Diretoria de Apoio à Gestão de Parcerias; c) Unidades Socioeducativas de Privação e Restrição de Liberdade; XI – Assessoria de Gestão de Parceria Público-Privada e Outras Parcerias; XII – Assessoria de Acompanhamento Administrativo; XIII – Comissão Processante Permanente; XIV – Gabinete Integrado de Segurança Pública. Parágrafo único – Integram a área de competência da Sejusp: I – a Câmara de Coordenação das Políticas de Segurança Pública – CCPSP; II – o Conselho Estadual de Segurança Pública e Defesa Social; III – o Conselho Penitenciário Estadual; IV – o Conselho de Criminologia e Política Criminal. Assim, como estrutura comum às demais secretarias de Estado, a Sejusp apresenta um Gabinete, uma Controladoria Setorial, uma Assessoria Jurídica, uma Assessoria de Comunicação Social, uma Assessoria Estratégica, subsecretarias, superintendências e diretorias. Ainda em nível centralizado, mas 14 como estruturas específicas da Sejusp, estão previstas a Assessoria de Gestão de Parceria Público Privada e Outras Parcerias, a Assessoria de Acompanhamento Administrativo, à qual está vinculada a Comissão Processante Permanente, e o Gabinete Integrado de Segurança Pública, o qual conta com as Assessorias de Articulação Institucional da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Militar. No escopo do organograma institucional, constam ainda uma Secretaria Executiva e uma Secretaria Adjunta. As 5 (cinco) subsecretarias da Sejusp desmembram-se, ao todo, em 15 (quinze) superintendências e estas, por sua vez, em 50 (cinquenta) diretorias, quantitativo que expressa a complexidade da pasta. Insta salientar que no âmbito da Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade constam 2 (duas) assessorias: Assessoria de Gestão com Municípios e Supervisão do Termo de Parceria e Assessoria de Gestão de Ativos Perdidos e Apreendidos em Favor da União. Já no escopo do Departamento Penitenciário de Minas Gerais constam a Assessoria de Informação e Inteligência Prisional e o Comando de Operações Especiais. A Sejusp ainda conta com uma série de estruturas regionalizadas subordinadas a cada uma das subsecretarias. No âmbito da Subsecretaria de Inteligência e Atuação Integrada estão previstas Unidades Prediais Integradas de Região Integrada de Segurança Pública e Área Integrada de Segurança Pública. No escopo da Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade constam Unidades de Prevenção à Criminalidade. No âmbito do Departamento Penitenciário de Minas Gerais estão previstas Diretorias Regionais e Unidades Prisionais. Já no escopo da Subsecretaria de Atendimento Socioeducativo constam as Unidades Socioeducativas. Por fim, integram a área de competência da Sejusp 3 (três) conselhos, o Conselho Estadual de Segurança Pública e Defesa Social, o Conselho Penitenciário Estadual e o Conselho de Criminologia e Política Criminal, além da Câmara de Coordenação das Políticas de Segurança Pública. Toda a estrutura prevista na Lei Estadual nº 23.304/2019 e no Decreto Estadual nº 47.795/2019 consta no organograma publicado em sítio oficial da Sejusp, conforme figura a seguir: 15 Figura 1: Organograma da Sejusp Fonte: http://www.seguranca.mg.gov.br/images/2021/Janeiro/ORGANOGRAMA%20SEJUSP.pdf COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES Agora que já vimos mais sobre a conceituação de visão sistêmica e analisamos o Decreto Estadual nº 47795, de 19 de dezembro de 2019, que versa sobre a Apresentação da Estrutura Organizacional da Secretaria de Justiça e Segurança Pública, iremos observar de forma mais detalhada as áreas que compõem a Sejusp. Gabinete O Gabinete tem como atribuições, nos termos do Art. 5º do Decreto Estadual nº 47795, de 19 de dezembro de 2019: http://www.seguranca.mg.gov.br/images/2021/Janeiro/ORGANOGRAMA%20SEJUSP.pdf 16 I – providenciar o atendimento de consultas e o encaminhamento dos assuntos pertinentes às diversas unidades administrativas da Sejusp; II – coordenar a segurança orgânica do Gabinete e acompanhar o provimento da segurança pessoal do Secretário e do Secretário Adjunto em articulação com o Gabinete Integrado de Segurança Pública da PMMG; III – encarregar-se e promover permanente integração no relacionamento da Sejusp com a Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais – ALMG e com os demais órgãos e entidades da Administração Pública federal, estadual e municipal; IV – coordenar e executar atividades de atendimento ao público e às autoridades; V – providenciar o suporte imediato na organização das atividades administrativas no seu âmbito de competências; VI – identificar e divulgar oportunidades de captação de recursos, de acordo com o rol de projetos mantidos pela Assessoria Estratégica; VII – promover relação institucional para atração dos recursos financeiros provenientes de emendas federais ou estaduais; VIII – realizar a validação e monitorar a execução das emendas referentes ao inciso anterior, de forma integrada com as áreas da Sejusp; IX – autorizar a utilização de veículos oficiais, alocados no âmbito da Sejusp, com a finalidade de deslocamento em trajeto pré-definido; X – acompanhar o desenvolvimento das atividades de comunicação social da Sejusp. Parágrafo único – A autorização a que se refere o inciso IX deverá observar, concomitantemente, o ato normativo regulamentar emanado pelo Secretário, a necessidade de motivação expressa, prévia e excepcional, a comprovação da necessidade relacionada ao serviço público e por período de tempo determinado. Gabinete do Adjunto e Secretaria Executiva De acordo com o art. 62, da Lei Estadual n°23.304/2019, cabe ao Gabinete do Secretário de Estado Adjunto, bem como à Secretaria Executiva auxiliar o titular na direção do órgão, substituindo-o em suas ausências, impedimentos e sempre que necessário, sem prejuízo de outras atribuições que lhe forem delegadas pelo titular. Assessorias e estruturas correlatas da Sejusp: Como vimos por meio do Decreto nº 47795, de 19 de dezembro de 2019, a Sejusp possui assessorias e estruturas correlatas que apoiam as demais 17 unidades administrativas. Você conhece a função de cada uma delas? Vejamos abaixo: - Controladoria Setorial A Controladoria Setorial é uma unidade de controle interno e execução da própria Controladoria Geral do Estado (CGE). Ela é muito atuante em questões que envolvem apurações tanto nas unidades prisionais, socioeducativas quanto nas demais áreas da Sejusp. Seguem suas competências: Art. 6º – A Controladoria Setorial, unidade de execução da Controladoria- Geral do Estado – CGE, à qual se subordina tecnicamente, tem como competência promover, no âmbito da Sejusp, as atividades relativas à defesa do patrimônio público, ao controle interno, à auditoria, à correição administrativa, ao incremento da transparência, do acesso à informação e ao fortalecimento da integridade e da democracia participativa, com atribuições de: I – exercer, em caráter permanente, as funções estabelecidas no caput, mediante diretrizes, parâmetros, normas e técnicas estabelecidos pela CGE; II – elaborar e executar o planejamento anual de suas atividades; III – fornecer subsídios para o aperfeiçoamento de normas e procedimentos que visem a garantir a efetividade do controle interno; IV – consolidar dados, subsidiar o acesso, produzir e prestar todas as informações solicitadas pela CGE; V – apurar denúncias, de acordo com suas competências institucionais, capacidade técnica operacional e avaliação de riscos, podendo ser incluídas no planejamento anual de atividades;VI – notificar a Sejusp e a CGE, sob pena de responsabilidade solidária, sobre irregularidade ou ilegalidade de que tomar conhecimento e cuja providência não foi adotada no âmbito da Sejusp; VII – comunicar ao Secretário da Sejusp e ao Controlador- Geral do Estado a sonegação de informações ou a ocorrência de situação que limite ou impeça a execução das atividades sob sua responsabilidade; VIII – assessorar o Secretário da Sejusp nas matérias de auditoria, correição administrativa, transparência e promoção da integridade; IX – executar as atividades de auditoria, com vistas a agregar valor à gestão e otimizar a eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, controle interno e governança e acompanhar a gestão contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da entidade; X – elaborar relatório de avaliação das contas anuais de exercício financeiro das unidades orçamentárias sob a gestão do órgão, assim como relatório e certificado conclusivos das apurações realizadas em autos de tomada de contas especial, observadas as exigências e normas expedidas pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais – TCEMG; XI – executar atividades de fiscalização, em apoio à CGE, para suprir omissões ou lacunas de informações e apurar a legalidade, a legitimidade e a economicidade de programas públicos, objetivos e metas previstos nos instrumentos de planejamento; 18 XII – avaliar a adequação de procedimentos licitatórios, de contratos e a aplicação de recursos públicos às normas legais e regulamentares, com base em critérios de materialidade, risco e relevância; XIII – expedir recomendações para prevenir a ocorrência ou sanar irregularidades apuradas em atividades de auditoria e fiscalização, bem como monitorá-las; XIV – sugerir a instauração de sindicâncias e processos administrativos disciplinares para apuração de responsabilidade; XV – coordenar, gerenciar e acompanhar a instrução de sindicâncias administrativas e processos administrativos disciplinares; XVI – solicitar servidores para participarem de comissões sindicantes e processantes; XVII – acompanhar, avaliar e fazer cumprir as diretrizes das políticas públicas de transparência e de integridade; XVIII – disseminar e implementar as normas e diretrizes de prevenção à corrupção desenvolvidas pela CGE. § 1º – A Controladoria Setorial é organizada em: Núcleo de Auditoria, Transparência e Integridade – Nati, que tem como funções planejar, coordenar e executar as atividades de auditoria e fiscalização, avaliação de controles internos, incremento da transparência e fortalecimento da integridade; e em Núcleo de Correição Administrativa – Nucad, que tem por funções planejar, coordenar e executar as atividades de correição administrativa e prevenção da corrupção, no âmbito da Sejusp, em conformidade com as normas emanadas pela CGE. § 2º – A Sejusp disponibilizará instalações, recursos humanos e materiais para o eficiente cumprimento das atribuições da controladoria setorial. Em seu cotidiano profissional, já tinha notado como a Controladoria Setorial é importante para a interlocução com a CGE? - Assessoria Jurídica Art. 7º – A Assessoria Jurídica é unidade setorial de execução da Advocacia- Geral do Estado – AGE, à qual se subordina jurídica e tecnicamente, competindo-lhe, na forma da Lei Complementar nº 75, de 13 de janeiro de 2004, da Lei Complementar nº 81, de 10 de agosto de 2004, e da Lei Complementar nº 83, de 28 de janeiro de 2005, cumprir e fazer cumprir, no âmbito da Sejusp, as orientações do Advogado-Geral do Estado no tocante a: I – prestação de consultoria e assessoramento jurídicos ao Secretário; II – coordenação das atividades de natureza jurídica; III – interpretação dos atos normativos a serem cumpridos pela Sejusp; IV – elaboração de estudos e preparação de informações por solicitação do Secretário; V – assessoramento ao Secretário no controle da legalidade e juridicidade dos atos a serem praticados pela Sejusp; VI – exame prévio de minutas de edital de licitação, bem como as de contrato, acordo ou ajuste de interesse da Sejusp; VII – fornecimento à AGE de subsídios e elementos que possibilitem a representação do Estado em juízo, inclusive no processo de defesa dos atos do Secretário e de outras autoridades do órgão, mediante requisição de informações junto às autoridades competentes; 19 VIII – exame e emissão de parecer e nota jurídica sobre anteprojetos de leis e minutas de atos normativos em geral e de outros atos de interesse da Sejusp, sem prejuízo da análise de constitucionalidade e legalidade pela AGE. §1º – À Assessoria Jurídica é vedada a representação judicial e extrajudicial do Estado. §2º – A Sejusp disponibilizará instalações, recursos humanos e materiais para o eficiente cumprimento das atribuições da Assessoria Jurídica. Vimos que a Assessoria Jurídica, além de assessorar o próprio Secretário, subordina-se jurídica e tecnicamente à AGE fornecendo subsídios pertinentes ao cumprimento da legalidade de atos administrativos. - Assessoria de Comunicação Social Art. 8º – A Assessoria de Comunicação Social tem como competência promover as atividades de comunicação social, compreendendo imprensa, publicidade, propaganda, relações públicas, ações integradas com os órgãos de segurança pública e promoção de eventos da Sejusp, em conformidade com as diretrizes estabelecidas pela Subsecretaria de Comunicação Social e Eventos – Subsecom da Secretaria-Geral, com atribuições de: I – planejar, coordenar e supervisionar programas e projetos relacionados com a comunicação interna e externa das ações da Sejusp; II – assessorar os dirigentes e as unidades administrativas da Sejusp no relacionamento com a imprensa e demais meios de comunicação; III – planejar e coordenar as entrevistas coletivas e o atendimento a solicitações dos órgãos de imprensa, em articulação com o Núcleo Central de Imprensa da Subsecom; IV – produzir textos, matérias e afins, a serem publicados em meios de comunicação da Sejusp, da Subscom e de veículos de comunicação em geral; V – acompanhar, selecionar e analisar assuntos de interesse da Sejusp, publicados em veículos de comunicação, para subsidiar o desenvolvimento das atividades de comunicação social; VI – propor, supervisionar e acompanhar as ações de publicidade e propaganda, dos eventos e das promoções para divulgação das atividades institucionais, em articulação com a Subsecom; VII – manter atualizados os sítios eletrônicos, a intranet e as redes sociais sob a responsabilidade da Sejusp, no âmbito de atividades de comunicação social; VIII – gerenciar e assegurar a atualização das bases de informações institucionais necessárias ao desempenho das atividades de comunicação social; IX – gerenciar, produzir, executar, acompanhar e fiscalizar os eventos oficiais da Sejusp em articulação com a Subsecom. A Assessoria de Comunicação Social tem como função a gestão dos processos que envolvem a comunicação da Sejusp, desde assessoramento aos diretores das unidades prisionais e socioeducativas até o acompanhamento e articulação de informações referentes à Sejusp com veículos de comunicação externos. 20 - Assessoria Estratégica Art. 9º – A Assessoria Estratégica tem como competência promover o gerenciamento estratégico setorial e fomentar a implementação de iniciativas inovadoras, de forma alinhada à estratégia governamental, em conformidade com as diretrizes técnicas estabelecidas pela Subsecretaria de Gestão Estratégica da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – Seplag, com atribuições de: I – promover a gestão estratégica da Sejusp e das entidades vinculadas alinhada às diretrizes previstas na estratégia governamental estabelecida no Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado – PMDI, por meio dos processos de desdobramento dos objetivos e metas, monitoramento e comunicação da estratégia; II – facilitar, colaborar, articular internae externamente na solução de desafios relacionados ao portfólio estratégico e às ações estratégicas e inovadoras no setor, apoiando os responsáveis em entraves e oportunidades para o alcance dos resultados; III – realizar a coordenação, governança e monitoramento das ações estratégicas e setoriais do órgão, de forma a promover a sinergia entre ele e as equipes gestoras, apoiando a sua execução, subsidiando a alta gestão do órgão e as instâncias centrais de governança na tomada de decisão; IV – coordenar, em conjunto com a Superintendência de Planejamento, Orçamento e Finanças, a elaboração do planejamento global da Sejusp, com ênfase no portfólio estratégico; V – coordenar os processos de pactuação e monitoramento de metas da Sejusp de forma alinhada à estratégia governamental, consolidando e provendo as informações necessárias às unidades e sistemas de informação dos órgãos centrais; VI – disseminar boas práticas entre os gestores e equipes da Sejusp, de forma a fortalecer a gestão estratégica e a inovação, especialmente em temas relacionados à gestão de projetos e processos, transformação de serviços e simplificação administrativa; VII – coordenar a implantação de processos de modernização administrativa e de melhoria contínua, bem como apoiar a normatização do seu arranjo institucional; VIII – promover a cultura de inovação na Sejusp com foco na melhoria da experiência do usuário e do servidor, articulando as funções de simplificação, racionalização e otimização e apoiando a implementação e a disseminação das diretrizes das políticas de inovação e de simplificação; IX – coordenar e promover práticas de monitoramento e avaliação das políticas públicas do órgão, apoiando as unidades administrativas, gestores e técnicos na sua execução e fortalecendo a produção de políticas públicas baseadas em evidências para a correção de rumos e melhoria das políticas monitoradas e avaliadas. Parágrafo único – A Assessoria Estratégica atuará, no que couber, de forma integrada com a Subsecretaria de Gestão Administrativa, Logística e Tecnologia e com as assessorias ou unidades correlatas das entidades vinculadas à Sejusp. Vimos que a Assessoria Estratégica, alinhada à estratégia governamental, em conformidade com as diretrizes técnicas estabelecidas pela Subsecretaria de Gestão Estratégica da Seplag, tem como objetivo a fomentação de atitudes inovadoras no âmbito da Sejusp. Além disso, atua como facilitadora da interlocução dos diversos setores da Secretaria. 21 - Assessoria de Gestão de Parceria Público-Privada e Outras Parcerias Art. 95 – A Assessoria de Gestão de Parceria Público-Privada e Outras Parcerias tem como competência planejar, orientar, controlar, gerir e executar as atividades relativas ao programa de parcerias público-privadas no âmbito da Sejusp, com atribuições de: I – disseminar conceitos e metodologias de parceria público-privada – PPP; II – identificar oportunidades de desenvolvimento de novos projetos de PPP e promover ações de inovação da gestão de PPP; III – levantar informações técnicas, coordenar a realização dos estudos e a elaboração dos termos de referências para o desenvolvimento de novas modelagens de PPP, no âmbito da Sejusp; IV – gerir e fiscalizar a execução operacional, administrativa e financeira, inclusive monitoramento do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de PPP; V – fiscalizar todas as obrigações contratuais de responsabilidade dos parceiros privados, inclusive realizando o acompanhamento das etapas de obras de construção e manutenção da infraestrutura; VI – fiscalizar todas as obrigações contratuais de responsabilidade da instância administrativa concedente e acompanhar seu cumprimento; VII – gerenciar e fiscalizar os contratos vinculados ao contrato de concessão modelo PPP, de responsabilidade da instância administrativa concedente; VIII – realizar a gestão de conflitos e gestão de riscos dos contratos de PPP; IX – acompanhar a medição dos indicadores de desempenho dos contratos de PPP, incluindo a avaliação dos planos e metas contratuais, em articulação com as demais unidades administrativas da Sejusp. Dessa forma, a Assessoria de Gestão de Parceria Público-Privada e Outras Parcerias apoia as atividades desenvolvidas no âmbito da Sejusp que envolvam parcerias público-privadas, orientando e fornecendo suporte às unidades administrativas da Sejusp. - Assessoria de Acompanhamento Administrativo Art. 96 – A Assessoria de Acompanhamento Administrativo tem como competência promover as atividades de acompanhamento, monitoramento e supervisão de atos administrativos decorrentes das políticas públicas executadas no âmbito da Sejusp, com atribuições de: I – subsidiar o Gabinete da Sejusp para a tomada de decisão em relação ao escopo de suas atribuições; II – realizar diagnósticos quanto à eficiência, eficácia e efetividade do planejamento orçamentário e sua consequente execução em relação aos custos e despesas operacionais; III – coletar e compilar relatórios informativos de todas das unidades administrativas, inclusive solicitando informações fundamentadas das áreas especificas; IV – acompanhar e supervisionar as atividades referentes à Comissão Processante Permanente; 22 V – gerir e supervisionar a concessão de permissão temporária de uso de moradia funcional e os serviços correlatos para servidores de segurança pública em caráter emergencial e situação de risco. Nesse sentido, a Assessoria de Acompanhamento Administrativo atua no controle dos atos administrativos realizados no âmbito interno da Sejusp, de forma a contribuir para o aprimoramento da gestão de riscos dentro da Secretaria. - Comissão Processante Permanente Art. 97 – A Comissão Processante Permanente tem como competência conduzir, apurar e instruir, no âmbito da Sejusp, os procedimentos de tomada de contas especial, as sindicâncias, os inquéritos e os processos administrativos punitivos, com atribuições de: I – instruir tempestivamente, com independência, imparcialidade e impessoalidade, bem como conduzir com celeridade os procedimentos administrativos punitivos e de tomada de contas especial referentes a fornecedores de contratos de prestação de serviço e de fornecimento de bens e licitantes e parceiros; II – acompanhar os procedimentos após decisão da autoridade competente com o objetivo de verificar o seu efetivo cumprimento; III – promover ações de prevenção de atos administrativos irregulares de forma a mitigar a ocorrência de dano à administração pública; IV – diagnosticar, identificar e realizar sindicâncias prévias com a finalidade de apurar cometimento de ato lesivo contra Administração Pública; V – prestar informações necessárias à Controladoria Setorial. Parágrafo único – Ficam ressalvados das atribuições da Comissão Processante Permanente os procedimentos de natureza disciplinar, as Sindicâncias Administrativas e de Veículos Oficiais e os regulamentados pelos Decretos nº 45.851, de 28 de dezembro de 2011, Decreto nº 44.559, de 29 de junho de 2007, e pela Resolução Seplag nº 37, de 11 de agosto de 2005. Assim, a Comissão Processante Permanente conduz os procedimentos de tomada de contas especial, as sindicâncias, os inquéritos e os processos administrativos punitivos no âmbito da Sejusp, sendo acompanhada pela Assessoria de Acompanhamento Administrativo. - Gabinete Integrado de Segurança Pública Art. 98 – O Gabinete Integrado de Segurança Pública, composto pela PMMG, PCMG e CBMMG por meio dos seus respectivos assessores interinstitucionais, tem como competência promover e fomentar a interação da Sejusp junto aos órgãos de segurança pública, sob a coordenação do Secretário, com atribuições de: 23 I – assessorar o Secretário na identificação e superação de eventuais entraves institucionais, políticos e sociais; II – apontar oportunidades de melhoria na atuação das seguintes entidades de segurançapública: PMMG, PCMG e CBMMG com vistas a potencializar o desempenho ou resultado das políticas públicas da Sejusp; III – promover o cumprimento das determinações e definições estratégicas da CCPSP de forma integrada com a PMMG, a PCMG e o CBMMG; IV – solicitar informações a PMMG, PCMG e CBMMG, com vistas a assessorar o Secretário, o Secretário Adjunto, o Secretário Executivo, as subsecretarias e a Assessoria Estratégica da Sejusp; V – fomentar, mediante as diretrizes da Suint e da Assessoria Estratégica, a disseminação e implementação dos conhecimentos sobre métodos, modelos, experiências, tendências e boas práticas no provimento de serviços e políticas de segurança pública nos respectivos órgãos; VI – realizar a atividade de ajuda de ordens e a segurança pessoal do Secretário em exercício, tanto em casos eventuais de necessidade de apoio policial, mediante análise de risco e acerto entre a Sejusp e o Comando da PMMG, quanto em casos por intermédio de servidores da PMMG, mediante instrumento formal. Nesse sentido, o Gabinete Integrado de Segurança Pública visa à promoção da interação da Sejusp junto aos órgãos de segurança pública, sendo composto pela PMMG, PCMG e CBMMG. Subsecretarias da Sejusp: Para além das assessorias e estruturas correlatas, a Sejusp apresenta 5 (cinco) subsecretarias, quais sejam: - Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade A finalidade da Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade (Supec) é permeada pela análise para a redução de violências e criminalidades que ocorrem em determinadas localidades e para grupos que são mais vulneráveis em nossa sociedade. Insta salientar que a Lei Estadual nº 23.450/2019 dispõe sobre a política estadual de prevenção social à criminalidade, de forma a garantir a legalidade das políticas desenvolvidas pela Supec. Vejamos o que o Decreto nº 47795, de 19 de dezembro de 2019 diz sobre: Art. 32 – A Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade – Supec tem como competência planejar, intervir, promover e monitorar ações de prevenção e redução de violências e criminalidades incidentes sobre determinados territórios e grupos mais vulneráveis e colaborar para o aumento da segurança, ressalvadas as competências e atribuições dos demais órgãos de segurança pública e coordenar o monitoramento das ações judiciais e institucionais relacionadas à apreensão e perdimento de bens em favor da 24 União decorrentes de processos judiciais em matéria de tráfico de drogas, com atribuições de: I – formular, coordenar e supervisionar ações e programas de prevenção à criminalidade; II – promover e favorecer articulações intergovernamentais e multissetoriais, em âmbito técnico, para intervir nos fatores sociais relacionados à incidência de crimes e violências identificados nos territórios de atuação e nos atendimentos ao público; III – promover o registro, a análise e as intervenções nos fatores sociais relacionados a crimes e atos de violências incidentes sobre os territórios e públicos atendidos pelos programas de prevenção à criminalidade, de forma a qualificar as estratégias de enfrentamento desses fenômenos; IV – monitorar a execução e os indicadores da política de prevenção à criminalidade, inclusive com informações referentes às parcerias firmadas com os municípios visando à produção de informações que orientem a tomada de decisões; V – planejar, elaborar e orientar diretrizes para implantação e funcionamento das unidades de prevenção à criminalidade; VI – contribuir para a redução da violência letal a partir de práticas de resolução pacífica de conflitos nos territórios com alto índice de homicídios e outros crimes violentos; VII – contribuir para a prevenção e redução de homicídios dolosos de adolescentes e jovens moradores de áreas em que esses crimes estão concentrados, a partir da articulação entre a proteção social e a intervenção estratégica, como eixos de atuação convergentes; VIII – contribuir para o fortalecimento e a consolidação das alternativas à prisão no Estado, pautando ações de responsabilização em liberdade; IX – favorecer o acesso a direitos e promover condições para inclusão social de egressos do sistema prisional, de modo a minimizar as vulnerabilidades decorrentes de processos de criminalização e agravadas pelo aprisionamento; X – promover ações de participação e responsabilização social nas discussões relacionadas à segurança pública cidadã; XI – favorecer a articulação institucional, em âmbito técnico, da política de prevenção à criminalidade entre a sociedade civil e o Estado, com o objetivo de aprimorar essa política e promover o encaminhamento do público atendido às instituições parceiras; XII – coordenar as atividades de monitoramento das ações judiciais e institucionais relacionadas à apreensão e perdimento de bens em favor da União decorrentes de processos judiciais em decorrência do tráfico de drogas, assim como dos trâmites em relação a processo de cessão, alienação e doação. Parágrafo único – Para fins de atuação da Supec, entende-se como grupos mais vulneráveis à violência e criminalidade o seguinte público: I – jovens e moradores de territórios com maior concentração de homicídios e outras formas de criminalidade violenta; II – pessoas em cumprimento de alternativas penais; III – pessoas egressas do sistema prisional e seus familiares; IV – pessoas egressas do sistema socioeducativo; V – pessoas com trajetória marcada por violência e vulnerabilidades. Em âmbito mais tático, conforme art. 33 do referido Decreto, a Superintendência de Políticas de Prevenção à Criminalidade atua na articulação, coordenação, planejamento e orientação das políticas de enfrentamento à letalidade juvenil, de proteção da juventude, de prevenção comunitária, para as 25 mulheres, de alternativas penais, bem como de atendimento aos egressos e familiares de egressos do sistema prisional. Já a Assessoria de Gestão com Municípios e Supervisão do Termo de Parceria, conforme art. 38, do mesmo Decreto, tem como competência implantar e gerir as unidades de prevenção à criminalidade que sejam de responsabilidade do Estado, bem como articular, junto aos municípios e demais parceiros, a implantação e gestão de ações com objetivo de prevenir a criminalidade. A Assessoria de Gestão de Ativos Perdidos e Apreendidos em Favor da União, por fim, conforme art. 39 do Decreto em questão, atua no acompanhamento e monitoramento das ações judiciais e institucionais relacionadas à apreensão e perdimento de bens em favor da União vinculados a processos judiciais em decorrência do tráfico de drogas. A título ilustrativo, segue figura com organograma interno da Supec: Figura 2 - Organograma da Supec Fonte: elaboração própria Você notou que também é função da Supec o favorecimento da interlocução multissetorial para atingir os objetivos da Subsecretaria? De forma integrada, alcançam-se ainda mais territórios e grupos vulneráveis. - Subsecretaria de Atendimento Socioeducativo A Subsecretaria de Atendimento Socioeducativo (Suase) é responsável pela promoção da integração social e da interrupção da trajetória infracional do 26 adolescente em cumprimento de medida socioeducativa. Vemos a importância de tais atividades tendo em vista que a adolescência é uma etapa da vida de formação das pessoas e muito importante diante da fragilidade do ser ainda em formação. A Lei Federal nº 12.594, de 18 de janeiro 2012, que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), regulamenta a execução das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional, de forma a garantir a legalidade dos atos da Suase. Vejamos o que o Decreto nº 47795, de 19 de dezembro de 2019, diz sobre a Suase: Art. 84 – A Suase tem como competência planejar, disciplinar, organizar, coordenar, gerir, supervisionar e executar a política de atendimento socioeducativo, com vistas a promover aintegração social e a interrupção da trajetória infracional do adolescente em cumprimento de medida socioeducativa, com atribuições de: I – planejar, coordenar, supervisionar e executar a política de atendimento ao adolescente em cumprimento das medidas de internação e semiliberdade em consonância com as diretrizes da Sejusp e legislação aplicável; II – planejar, coordenar, supervisionar e monitorar os programas, projetos e ações desenvolvidos no âmbito do sistema socioeducativo; III – apoiar a política de atendimento a egressos do sistema socioeducativo; IV – promover e coordenar o desenvolvimento de ações nos eixos saúde, educação, profissionalização, família, esporte, cultura, lazer e assistência religiosa, de acordo com as diretrizes estabelecidas no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – Sinase; V – realizar o monitoramento, a avaliação e a fiscalização do atendimento nas Unidades Socioeducativas a fim de verificar a efetividade e a qualidade da medida socioeducativa de internação e semiliberdade; VI – articular parcerias, convênios, termos de cooperação, colaboração e instrumentos congêneres com órgãos, empresas, instituições públicas, privadas e do terceiro setor, nacionais e internacionais para fortalecer a rede socioeducativa, observadas as necessidades prioritárias para o atendimento ao adolescente e as diretrizes estratégicas governamentais; VII – implementar, coordenar, salvaguardar e compartilhar a produção de informações de inteligência no âmbito da Suase, de forma integrada e observando as diretrizes da Suint; VIII – participar do CICC com o objetivo de compartilharas informações e o acesso aos diferentes sistemas de segurança, além de auxiliar mutuamente as intervenções qualificadas em relação ao sistema estadual de defesa social e segurança pública; IX – propor a padronização das normas e diretrizes de funcionamento administrativo das Unidades Socioeducativas, bem como definir métodos, técnicas e procedimentos de gestão para a Suase; X – manter a interlocução permanente com os órgãos que compõem o sistema de justiça e segurança pública, observada as diretrizes da Suint; XI – manter representação em conselhos, colegiados, fóruns e demais espaços de discussão, proposição e deliberação em relação à política socioeducativa, de acordo com a necessidade, conveniência e oportunidade; XII – planejar a gestão dos recursos humanos no sistema socioeducativo, de forma integrada com a Sulot, bem como propor diretrizes de alocação de pessoal; 27 XIII – apoiar ações de aperfeiçoamento de pessoal, promovendo o desenvolvimento dos servidores do sistema socioeducativo, de forma integrada com a Suint; XIV – demandar à Sulot a aquisição de recursos materiais e patrimoniais específicos do sistema socioeducativo; XV – zelar pela racionalização e otimização do uso de recursos públicos no âmbito da política de atendimento socioeducativo; XVI – regular a utilização de veículos oficiais, alocados no âmbito da subsecretaria, observados os requisitos contidos no inciso IX e no parágrafo único do art. 5º; XVII – acompanhar as solicitações de pesquisas referentes à política de atendimento socioeducativo, de forma integrada com a Suint; XVIII – cooperar com recursos humanos, materiais e tecnológicos os órgãos de segurança pública na recaptura de adolescentes em fuga; XIX – promover em conjunto com a Sulot medidas, programas e ações de prevenção e preservação da higidez física e psicológica dos servidores do sistema socioeducativo; XX – promover medidas de prevenção e realizar apoio operacional às unidades da Suase em caso de desvios de condutas de servidores; XXI – realizar levantamentos, elaborar estudos e propor protocolos ou diretrizes em relação ao sistema socioeducativo; XXII – coletar, processar e qualificar as informações relativas ao gerenciamento e operação do sistema socioeducativo; XXIII – subsidiar o Poder Judiciário com informações acuradas e recomendações em relação ao acautelamento e ressocialização do adolescente em cumprimento de medida socioeducativa de semiliberdade e internação; XXIV – orientar e supervisionar as ações de justiça restaurativa. Em nível mais tático, no intuito de garantir o planejamento e a coordenação das atividades, a Suase apresenta duas superintendências. À Superintendência de Atendimento ao Adolescente, conforme art. 85 do referido Decreto, compete a gestão do atendimento qualificado dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação e semiliberdade. Já à Superintendência de Gestão Administrativa, de acordo com o art. 90 do mesmo Decreto, atribui-se a gestão administrativa e de monitoramento do atendimento ao adolescente em cumprimento de medida socioeducativa de internação e semiliberdade. A título ilustrativo, segue figura com organograma interno da Suase: 28 Figura 3 - Organograma da Suase Fonte: elaboração própria - Subsecretaria de Inteligência e Atuação Integrada A finalidade da Subsecretaria de Inteligência e Atuação Integrada (Suint) é permeada pela interlocução interinstitucional sistêmica das forças de Segurança Pública, incluindo Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, além obviamente da própria Sejusp. O Decreto nº 47.795, de 19 de dezembro de 2019, menciona que: Art. 10 – A Subsecretaria de Inteligência e Atuação Integrada – Suint tem como competência promover o arranjo interinstitucional sistêmico e de governança compartilhada do sistema estadual de inteligência e da política de integração de segurança pública, atuando como órgão central, de forma a proporcionar o alinhamento das instituições e dos sistemas, com atribuições de: I – propor, planejar e implementar metodologias de monitoramento e ações acerca dos indicadores de incidência de crimes, contravenções, atos 29 infracionais, demais eventos de interesse de segurança pública e defesa social, dos sistemas prisional e socioeducativo, dentre outros, de forma integrada e colegiada com os órgãos de segurança pública e com a Assessoria Estratégica; II – promover e coordenar a integração da atividade de inteligência de segurança pública e propor diretrizes para os órgãos de segurança pública; III – fomentar a integração das academias dos órgãos de segurança pública e estruturas de defesa social, promovendo e coordenando projetos e atividades de ensino integradas; IV – coordenar projetos e processos objetivando a melhoria qualitativa da atuação integrada dos órgãos de segurança pública e estruturas de defesa social; V – articular a participação de outros órgãos que possam contribuir com os objetivos de controle da criminalidade, contravenções, atos infracionais, atendimento a denúncias anônimas, atendimento às emergências policiais e de bombeiros, gestão em grandes eventos e os de interesse da segurança pública e defesa social, prezando pela manutenção da ordem pública; VI – promover ações visando garantir as diretrizes de integração, assegurando o planejamento e a implementação das estratégias pautadas pela associação dos esforços de produção de gestão da informação, integração geográfica coincidente e das estruturas integradas; VII – realizar as atividades de secretariado executivo das reuniões da CCPSP e do Conselho Estadual de Segurança Pública e Defesa Social; VIII – elaborar e manter atualizado o Plano de Inteligência de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais, contendo todos os dados e informações necessários ao planejamento e assessoramento decisório dos órgãos de segurança pública do Estado; IX – planejar, de maneira integrada com a Subsecretaria de Gestão Administrativa, Logística e Tecnologia – Sulot, o processo de compras de materiais e serviços no âmbito de suas unidades; X – coordenar a metodologia de policiamento orientado a problemas, como parâmetro para fomentar a integração dos órgãos de segurança pública e estruturas de defesa social. Num viés maistático, a Suint apresenta quatro superintendências com o propósito de garantir o devido planejamento e coordenação das atividades desenvolvidas pela pasta. Conforme art. 11 do referido Decreto, a Superintendência do Observatório de Segurança Pública tem como competência estabelecer as diretrizes para divulgação oficial de informações da Sejusp e coordenar a produção de informações no âmbito do Estado, por meio de estatísticas, pesquisas, avaliações e estudos. À Superintendência de Inteligência e Integração da Informação, conforme art. 14 do mesmo Decreto, compete promover a integração das atividades de inteligência de segurança pública e viabilizar a estruturação de um sistema estadual de inteligência de segurança pública em consonância com a legislação aplicável ao Sistema Brasileiro de Inteligência – Sisbin, ao Subsistema de Inteligência de Segurança Pública – Sisp e ao Sistema Universal de Segurança Pública - Susp. Já à Superintendência Educacional de Segurança Pública, de acordo com o art. 17 do referido Decreto, compete a coordenação, o planejamento e a execução das atividades relativas ao recrutamento e seleção, à formação, à capacitação e ao treinamento 30 contínuo dos servidores da Sejusp. À Superintendência de Integração e Planejamento Operacional, conforme art. 21 do mesmo Decreto, por fim, compete propor e coordenar diretrizes e ações relativas à integração operacional dos órgãos de segurança pública e defesa social, no intuito de reduzir a criminalidade, as contravenções, os atos infracionais e demais eventos de interesse de segurança pública e defesa social. A título ilustrativo, segue figura com organograma interno da Suint: Figura 4 - Organograma da Suint Fonte: elaboração própria Você sabia que este curso que realiza é elaborado por um setor da Suint? A Superintendência Educacional de Segurança Pública (SESG) é integrante da interlocução interinstitucional sistêmica das forças de Segurança Pública. - Subsecretaria de Gestão Administrativa, Logística e Tecnologia A finalidade da Subsecretaria de Gestão Administrativa, Logística e Tecnologia (Sulot) perpassa os processos que envolvem as atividades de logística, tecnologia, gestão de recursos humanos e planejamento orçamentário e financeiro da Sejusp, ou seja, incorporam toda a sua área meio. Vejamos o que o Decreto nº 47795, de 19 de dezembro de 2019, diz sobre: 31 Art. 41 – A Sulot tem como competência coordenar, acompanhar e avaliar as atividades de logística, tecnologia, gestão de recursos humanos e planejamento orçamentário e financeiro da Sejusp, com atribuições de: I – coordenar as atividades relacionadas à administração financeira e contábil, à prestação de contas, e o planejamento e orçamento institucional; II – coordenar, orientar, acompanhar e avaliar as atividades relacionadas à pessoal, tecnologia, material e patrimônio, à telecomunicações, contratação de serviços continuados, transportes e serviços gerais; III – gerir os arquivos da Sulot de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Arquivo Público Mineiro e pelo Conselho Estadual de Arquivos; IV – atuar na proposição de melhorias nos processos de contratação e execução; V – adotar medidas de sustentabilidade, tendo em vista a preservação e o respeito ao meio ambiente, observando as diretrizes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – Semad da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – Seplag. § 1º – Cabe à Sulot cumprir orientação normativa e observar orientação técnica emanadas de unidade central a que esteja subordinada tecnicamente na Seplag e na Secretaria de Estado de Fazenda – SEF. § 2º – A Sulot atuará, no que couber, de forma integrada à Assessoria Estratégica da Sejusp. § 3º – No exercício de suas atribuições, a Sulot deverá observar, no que couber, as competências específicas da Coordenadoria Especial da Cidade Administrativa e do Centro de Serviços Compartilhados. Ainda no âmbito da Sulot, cinco superintendências são responsáveis pelo planejamento e coordenação das respectivas atividades em nível mais tático. À Superintendência de Apoio à Gestão Alimentar, conforme art. 42 do referido Decreto, compete planejar e coordenar as atividades de apoio à gestão alimentar no âmbito da Sejusp. Já a Superintendência de Planejamento, Orçamento e Finanças tem como competência garantir a eficácia e a eficiência do gerenciamento administrativo, em consonância com as diretrizes estratégicas da Sejusp, de acordo com o art. 46 do mesmo Decreto. À Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação, conforme art. 51 do referido Decreto compete o planejamento, a coordenação, a supervisão e a orientação quanto à política relacionada à tecnologia da informação e comunicação no âmbito da Sejusp. A Superintendência de Recursos Humanos, por sua vez, tem como competência atuar na gestão de pessoas, visando ao desenvolvimento humano e organizacional da Sejusp, de acordo com o art. 55 do mesmo Decreto. À Superintendência de Infraestrutura e Logística, conforme art. 60 do referido Decreto, por fim, compete propiciar o apoio administrativo e logístico às unidades da Sejusp, com ações voltadas à infraestrutura predial, frota, transporte, serviços gerais, compras públicas, material e patrimônio. A título ilustrativo, segue figura com organograma interno da Sulot: 32 Figura 5 - Organograma da Sulot Fonte: elaboração própria A Sulot é uma subsecretaria que realiza interlocução com todas as áreas da Sejusp. Quantas vezes em seu cotidiano profissional você precisou de informações sobre a área de recursos humanos, sobre o pagamento de diárias ou tantos outros processos importantes? Todos estes processos são operacionalizados pela Sulot. - Departamento Penitenciário de Minas Gerais O Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) é responsável por todos os aspectos que dizem respeito sobre a gestão do sistema prisional de Minas Gerais, com base no que preconiza a Lei Federal nº 7.210, de 11 de julho de 1984, que institui a Lei de Execução Penal. Vejamos o que o Decreto nº 47795, de 19 de dezembro de 2019, diz sobre a finalidade e principais atividades do Depen-MG: Art. 65 – O Departamento Penitenciário de Minas Gerais – Depen-MG tem como competência, no âmbito da sua esfera de atuação, planejar, disciplinar, organizar, coordenar e gerir o sistema prisional, assegurando a 33 efetiva execução das decisões judiciais, provendo a segurança nas Unidades Prisionais, a humanização do atendimento e a ressocialização dos IPL, com atribuições de: I – controlar, prevenir e reprimir o cometimento de ilícitos e desvios de conduta no Depen-MG; II – assegurar a aplicação da legislação e diretrizes vigentes referentes à administração da execução penal e ao tratamento dos IPL; III – promover condições efetivas para a reintegração social dos IPL, mediante a gestão direta e mecanismos de cogestão; IV – articular parcerias com entidades públicas e privadas, visando à melhoria do tratamento dado aos IPL e à segurança nas Unidades Prisionais; V – promover a articulação institucional entre órgãos e instituições relativa à otimização da custódia e gestão de vagas, movimentação de IPL e à expansão de métodos alternativos de custódia; VI – estabelecer diretrizes e implementá-las junto às Unidades Prisionais e correlatas, favorecendo a tomada de decisão com base em gestão por processos e resultados e desenvolvimento de novos projetos e programas que potencializem as políticas públicas sob responsabilidade do Depen-MG; VII – gerenciar os recursos disponíveis nas unidades administrativas e operacionais do Depen-MG, de maneira integrada com a Sulot; VIII – coordenar as atividades de informação e inteligência do sistema prisional; IX – coletar, processar e qualificar as informações relativas ao gerenciamento e operação do sistema prisional; X – gerenciare fiscalizar as atividades das Diretorias Regionais e Unidades Prisionais; XI – planejar a gestão dos recursos humanos no Depen-MG, de maneira integrada com a Sulot e emanar diretrizes de alocação de pessoal; XII – propor diretrizes para seleção, formação e capacitação dos servidores de maneira integrada com a Suint; XIII – atuar de maneira integrada com a Sulot na definição e alocação de recursos materiais, tecnológicos e patrimoniais nas unidades vinculadas ao Depen-MG; XIV – propor diretrizes de cautela de armas de fogo de propriedade do Estado da carga patrimonial do Depen-MG; XV – propor diretrizes, de acordo com a legislação vigente, para aquisição de arma de fogo de calibre permitido e restrito, por agentes do Depen-MG; XVI – capacitar e orientar os servidores do Depen-MG quanto à utilização de sistemas de informação de interesse da atividade do Depen-MG, bem como habilitar e controlar os acessos aos sistemas, de maneira integrada com a Sulot; XVII – participar das atividades necessárias à integração dos órgãos afetos às temáticas de Segurança Pública; XVIII – participar da Câmara de Diretriz Integrada de Ação e Operação e comissões de modernização operacional do Sistema Integrado de Defesa Social; XIX – integrar o CICC, visando o compartilhamento de informações, acesso aos diferentes sistemas de segurança e auxílio mútuo às intervenções qualificadas em relação ao Sistema Estadual de Defesa Social e Segurança Pública; XX – regular a utilização de veículos oficiais, alocados no âmbito do Depen- MG, observados os requisitos contidos no inciso IX e no parágrafo único do art. 5º; XXI – realizar ações preventivas, escolta e segurança de autoridades do sistema prisional, quando comprovadamente necessárias, de forma a prevenir e inibir atos que atentem contra o sistema prisional e os seus integrantes; 34 XXII – cooperar com os órgãos de segurança pública na recaptura de IPL, com recursos humanos, materiais e tecnológicos; XXIII – promover em conjunto com a Sulot medidas, programas e ações de prevenção e preservação da higidez física e psicológica dos servidores do Depen-MG; XXIV – promover medidas de prevenção e realizar apoio operacional às unidades do Depen-MG em caso de desvios de condutas de servidores; XXV – realizar levantamentos, elaborar estudos e propor protocolos ou diretrizes em relação ao Depen-MG; XXVI – homologar os planejamentos operacionais regionais. § 1º – A custódia dos presos militares e policiais civis do Estado, obedecerá à normatização específica. § 2º – As vagas das unidades de custódia dos presos militares e policiais civis do Estado, devem ser informadas e geridas no sistema informatizado de gestão prisional do Estado. No âmbito de suas atividades e em nível mais tático, o Depen-MG conta com três superintendências responsáveis pelo planejamento e coordenação das atividades. A Superintendência de Segurança Prisional, prevista no art. 66 do referido Decreto, tem como competência gerir a segurança interna e externa nas Unidades Prisionais e a escolta dos indivíduos privados de liberdade. Já à Superintendência de Gestão de Vagas, conforme art. 69 do mesmo Decreto, compete a gestão de toda a movimentação dos indivíduos privados de liberdade nas Unidades Prisionais. À Superintendência de Humanização do Atendimento, por fim, compete a gestão de toda a humanização do atendimento e a inclusão social dos indivíduos privados de liberdade, em consonância as diretrizes da Lei Federal nº 7.210, de 11 de julho de 1984. A título ilustrativo, segue figura com organograma interno do Depen- MG: 35 Figura 6 - Organograma do Depen-MG Fonte: elaboração própria O Depen-MG, ao ser permeado pelo o que é disposto na Lei Federal nº 7.210/1984, atua de forma a atuar para a humanização da pessoa sob custódia do Estado, com a finalidade de interromper e dar novas perspectivas para a trajetória em que se encontra. CONCLUSÃO Notamos, a partir do que aqui foi exposto, que visão sistêmica nos possibilita compreender o funcionamento de um sistema enquanto um todo e não apenas das partes de forma fragmentada. Haja vista a complexidade das políticas e atividades desenvolvidas pela Sejusp, a constante interlocução entre suas unidades administrativas na execução de processos e a intersetorialidade com outras secretarias de Estado, torna-se fundamental para os servidores 36 apresentar uma visão integrada sobre o sistema, no intuito de se efetivar uma apropriada comunicação entre os distintos níveis hierárquicos, otimizar sua atuação profissional e garantir os melhores resultados, com entregas de maior qualidade. A visão sistêmica, nesse arcabouço, torna-se fundamental para enfrentar os desafios da gestão pública no escopo da complexa pasta de Justiça e Segurança Pública, em um contexto de escassez de recursos associado ao crescimento das demandas. Sendo assim, foi possível perceber que a sua prática profissional é pautada por um arcabouço normativo e que conhecer tal aparato normativo é fundamental para as funções de gestão atribuídas a você. REFERÊNCIAS BERTALANFFY, L. Teoria geral dos sistemas. Petrópolis: Vozes, 1973. BRASIL. LEI Nº 7.210, DE 11 DE JULHO DE 1984 - Institui a Lei de Execução Penal. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm. Acesso em 15 mar. 2021. BRASIL. LEI Nº 12.594, DE 18 DE JANEIRO DE 2012. Institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), regulamenta a execução das medidas socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional; e altera as Leis nºs 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente); 7.560, de 19 de dezembro de 1986, 7.998, de 11 de janeiro de 1990, 5.537, de 21 de novembro de 1968, 8.315, de 23 de dezembro de 1991, 8.706, de 14 de setembro de 1993, os Decretos-Leis nºs 4.048, de 22 de janeiro de 1942, 8.621, de 10 de janeiro de 1946, e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm. Acesso em 15 mar. 2021. CAMPANHOL, Edna Maria; NETO, Sílvio Carvalho; CAVALCANTI, Melissa Franchini. Os caminhos da gestão sistêmica nas organizações. Silva, v. 143, p. 4, 2001. CHECKLAND, P. B. (1981). Systems Thinking, Systems Practice. Chichester: Wiley. DONAIRES, Omar Sacilotto. DESAFIOS PARA A APLICAÇÃO DA VISÃO SISTÊMICA NAS EMPRESAS E NO MEIO ACADÊMICO. In: 10º Congresso Brasileiro de Sistemas. 2014. 37 MINAS GERAIS. DECRETO 47795 DE 19/12/2019, que dispõe sobre a organização da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública. Disponível em: https://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa-nova- min.html?tipo=DEC&num=47795&comp=&ano=2019&texto=original. Acesso em 15 mar. 2021. MINAS GERAIS. Lei Estadual nº 23.304, de 30 de maio de 2019. Estabelece a estrutura orgânica do Poder Executivo do Estado e dá outras providências. Disponível em: https://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa-nova- min.html?tipo=LEI&num=23304&ano=2019. Acesso em 19 mar. 2021. MINAS GERAIS. Lei Estadual nº 23.577/2020. Atualiza o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado – PMDI. Disponível em: https://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa.html?tipo=LE I&num=23577&comp=&ano=2020. Acesso em 19 mar. 2021. SENGE, P. A quinta disciplina. Rio de Janeiro: Best Seller, 1991 TEIXEIRA, HÉLIO JANNY; SALOMÃO, SÉRGIO MATTOSO. Visão sistêmica e gestão de pessoas. TEIXEIRA, H; J.; BASSOTTI, M.; SANTOS, TS Contribuições para a gestão de pessoas na administração pública. São Paulo: FIA/USP, 2013. TONET, Helena Correa et al. Qualidade na administração pública. Brazilian Journal of Public Administration, v. 28, n. 2, p. 137 a 152-137 a 152, 1994. ULRICH, W. (1994). Critical Heuristics of Social Planning: A New Approach to Practical Philosophy. Bern:
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