a) Mancha marrom ou preta assimétrica, de crescimento lento e com bordas irregulares b) Massa/nódulo de crescimento rápido com ulceração, sangramento, dor e destruição óssea c) Alguns não produzem pigmentos, levando uma maior dificuldade no estabelecimento de diagnóstico (melanoma amelanótico) •Lesões que tem comportamente benigno, ou seja, não costuma levar o paciente a óbito. Este grupo inclui doenças inflamatórias, infecciosas ou não, tumores benignos. Em geral, são lesões que podem ser tratadas com mais facilidade pelo CD geral, embora algumas delas sejam mais complexas, e as vezes, podem ecigir atuação em coloração com médicos. BENIGNAS •Lesões que exigem maior curidado, pois existe risco de haver transformação maligna ao longo do tempo, seja o paciente tratado ou não. A identificação dessas lesões é funamental para fazermos diganóstico precoce de câncer, interceptando uma lesão que o precede. POTENCIALMENTE MALIGNAS • Compreenda os cânceres de diferentes tipos, stiuações que devem ser prioridade para tratamento. No grupo de pacientes que apresentam essas lesões, demora para começar o tartamento representa o mairo risoc de mutilação, menos chance de cura e menor tempo de sobrevivência. MALIGNAS Placa ou mancha, predominante branca, que não pode ser caracterizada clínica nem patologicamente como qualquer doença; FREQUÊNCIA Estima-se que a prevalência desta lesão oscile em torno de 1% FATORES ETIOLÓGICOS Fumo, bebidas alcoólicas CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Predileção pelo gênero masculino 40-60 anos Mais vistas em fumantes APRESENTAÇÃO CLÍNICA: Assintomática Única ou múltipla Tamanho variável Coloração branca e podem combinar com áreas vermelhas Limites podem ser bem demarcados ou imprecisos LEUCOPLASIAS HOMOGÊNEAS São uniformes em cor e textura Predominantemente brancas Textura suave Fina ou levemente enrugada Mais comum e menos agressiva Mais frequente em gengiva e na mucosa jugal LEUCOPLASIAS HETEROGÊNEAS Superfície irregular ou verrucosa Ventre da língua e borda da língua Displasia epitelial ou até mesmo de carcinomas espinocelulares em estágio inicial Comportamento mais agressivo, com maior frequência de transformação maligna ao longo do tempo. DIAGNÓSTICO Diagnóstico clínico por eliminação, associado à biópsia parcial (múltipla quando a lesão for) e exame histopatológico complementar. ALTERAÇÕES ARQUITETURAIS ALTERAÇÕES CELULARES Estratificação epitelial irregular Variação anormal no tamanho nuclear (anisonucleose) Perda da polaridade em forma de gota Variação anormal na forma nuclear (pleomorfismo nuclear) Aumento do número de mitoses Variação anormal no tamanho celular (anisocitose) Presença de mitoses na metade superficial do epitélio Pleomorfismo celular Ceratinização individual Aumento da proporção núcleo/citoplasma Presença de pérolas de ceratina Aumento do tamanho nuclear Papilas epitelial em forma de gota Mitoses atípicas Aumento do número e tamanho dos nucléolos CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS HIPERCERATOSE: Aumento da espessura da camada de ceratina, que pode ser constituída de paraceratina (hiperparaceratose) ou ortoceratina (hiperortoceratose). Em geral, essa alteração é uma resposta adaptativa frente à agressão produzida por agentes externos. HIPERPLASIA EPITELIAL: aumento da espessura do tecido epitelial como um todo, devido ao aumento da proliferação epitelial. ACANTOSE: aumento da proliferação epitelial das células da camada espinhosa do epitélio, levando ao aumento da espessura epitelial e ao achatamento da interdigitação típica da interface epitélio-conjuntivo DISPLASIA EPITELIAL: a presença de displasia é definida a partir da identificação de alterações na forma de o epitélio se organizar (alterações arquiteturais) e nas células (alterações celulares TRATAMENTO Uso de laser (remoção com laser de dióxido de carbono), a crioterapia (remoção de lesão com aplicação de nitrogênio líquido) e cirurgia convencional (remoção cirúrgica com bisturi) Leucoplasia sem displasia epitelial: Se possível, remover toda a lesão, mas esse procedimento não é considerado obrigatório. Submeter o paciente a controle clínico periódico, com realização de consultas de revisão a cada 6 meses Leucoplasia com displasia epitelial: Remoção total da lesão e controle clínico periódico, com realização de consultas de revisão a cada 3 meses até completar 2 anos. Se, após este período, não houver mudanças negativas (ver explicação abaixo) na evolução da doença, aumentar o intervalo das consultas para 6 meses PROGNÓSTICO Maior risco de se tornarem malignas quando: Localização: lesões na língua e assoalho de boca Tamanho: maior do que 2cm em extensão (para lesões múltiplas, considera-se a soma dos maiores diâmetros das lesões) Tipo clínico: lesões não homogêneas Alterações microscópicas: lesões em que houver displasia epitelial A- Candidíase atrófica crônica; B- Queilite angular B- Lesão traumática D- granuloma piogênico Lesão da mucosa bucal que seja vermelha e que não possa ser classificada como nenhuma outra lesão vermelha conhecida do ponto de vista clínico ou histopatógico. FREQUÊNCIA 0,02 a 0,2% FATORES ETIOLÓGICOS Tabaco e bebidas alcoólicas CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Plana (mancha) ou como uma depressão em relação aos tecidos vizinhos (erosão) Na maioria das vezes, está associada a leucoplasias. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Lesões traumáticas Candidíase Doenças autoimunes (líquen plano, pênfigo vulgar, penfigóide benigno de membranas mucosas, lúpus eritematoso) Carcinoma espinocelular Outras doenças . CONDUTA/TRATAMENTO Biópsia parcial Excisão cirúrgica Suspensão dos fatores de risco E- Lúpus eritematoso F- gengivite descamativa G- tuberculose H – Histoplasmose Desordem potencialmente maligna observada nos lábios devido à exposição crônica aos raios solares (radiação ultravioleta-UV) FREQUÊNCIA Não há estimativas precisas FATORES ETIOLÓGICOS Radiação UV CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Perda de nitidez no contorno do lábio, devido a presença de manchas e placas brancas na mucosa de transição do lábio Placas brancas espessadas Áreas descamativas – lábios que descascam Áreas ulceradas Áreas crostosa (de casca) Áreas endurecidas à palpação Áreas erosivas/eritematosas Áreas acastanhadas DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Surgimento de edema e vermelhidão, podendo evoluir para vesículas/bolhas que se rompem, formam úlceras e depois crostas CONDUTA/ TRATAMENTO Protetor solar labial – FPS 30, 4x ao dia Bepantol creme – fina camada a noite Líquen plano (LP) é uma doença mucocutâneas, inflamatória crônica, mediada por células T, de potencial de malignização discutível FREQUÊNCIA 0,5 a 4% da população geral FATORES ETIOLÓGICOS Doença autoimune de causa desconhecida CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Mulheres Pessoas com mais do que 40 anos Pessoas ansiosas ou estressada Ocorrência em crianças é incomum 50 a 70% dos pacientes com a doença tem manifestações bucais Reticular: forma mais típica, são estrias (linhas brancas) que se entrecruzam formando um arranjo em rede ou anéis. Mucosa jugal, bilateral e simétrica Atrófica: como o efeito do ataque dos linfócitos, algumas camadas de células epiteliais podem ser perdidas, levando o aparecimento de lesões vermelhas que deveriam ser chamadas de erosões. Contudo, elas são chamadas de atróficas. Papulosa/ Placa: manifestação na forma de pápulas brancas não removíveis por raspagem é comum Erosiva: presença de lesões ulceradas, as quais surgem pelo