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Apostila - Módulo 4 - Bootcamp Analista de Processos de Negócios

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Suítes de Processos de Negócios 
 
 
Bootcamp Analista de Processo de Negócios 
 
 
 
 
Dácio de Castro 
 
 
 
 
 
2021 
 
 
 Suítes de Processos de Negócios – Página 2 de 39 
 
 
Suítes de Processos de Negócios 
Bootcamp Analista de Processo de Negócios 
Dácio de Castro 
© Copyright do Instituto de Gestão e Tecnologia da Informação. 
Todos os direitos reservados. 
 
 
 
 
 
 
 Suítes de Processos de Negócios – Página 3 de 39 
Sumário 
Capítulo 1. Introdução ao Módulo Suítes de Processos de Negócios ................... 5 
O negócio e a tecnologia ........................................................................................ 5 
O BPMS .................................................................................................................. 5 
Codificação em BPMS ............................................................................................ 7 
Tecnologia BPMS para integração ......................................................................... 7 
Como funciona a integração entre aplicações ........................................................ 9 
As capacidades de um BPMS ............................................................................... 10 
Capítulo 2. Vantagens e Riscos da Automação de Processos ............................ 13 
Algumas vantagens .............................................................................................. 13 
Alguns riscos ......................................................................................................... 13 
Como selecionar um BPMS para um projeto ........................................................ 14 
O que se espera? ................................................................................................. 15 
Capítulo 3. A modelagem para fins de automação .............................................. 19 
As diretrizes .......................................................................................................... 19 
O processo atual ................................................................................................... 19 
Os níveis de modelagem ...................................................................................... 19 
SLA ....................................................................................................................... 20 
Modelagem dos dados .......................................................................................... 20 
As regras de negócio ............................................................................................ 20 
Os formulários ....................................................................................................... 21 
Capítulo 4. iBPMS ............................................................................................... 23 
As novas capacidades .......................................................................................... 23 
Process Mining ..................................................................................................... 24 
Capacidades oferecidas ....................................................................................... 25 
 
 
 Suítes de Processos de Negócios – Página 4 de 39 
Os três principais tipos .......................................................................................... 26 
Dois passos principais .......................................................................................... 26 
RPA ...................................................................................................................... 27 
Ambientes para a RPA ......................................................................................... 27 
Vantagens do RPA ............................................................................................... 28 
Benefícios do RPA ................................................................................................ 28 
Riscos do RPA ...................................................................................................... 28 
Capítulo 5. Outros elementos BPMN úteis para automação ............................... 29 
Subprocesso “Embedded” .................................................................................... 29 
Subprocesso reutilizável ....................................................................................... 29 
Subprocesso eventual .......................................................................................... 30 
Subprocesso de transação ................................................................................... 31 
Subprocesso Ad-hoc ............................................................................................. 32 
Eventos de Início .................................................................................................. 33 
Eventos usados no subprocesso eventual ............................................................ 34 
Eventos usados na borda de atividades ............................................................... 35 
Atividades do sistema ........................................................................................... 36 
Gateways - Desvios .............................................................................................. 37 
Referências........ ...................................................................................................... 39 
 
 
 
 
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Capítulo 1. Introdução ao Módulo Suítes de Processos de Negócios 
Uma iniciativa de implementação de gestão por processos pode ser feita 
através de vários meios, incluindo trabalho manual, automatizado ou realizado por 
sistemas de informação. 
As Suítes de Processos de Negócio apresentam soluções de ambientes e 
tecnologias para prover suporte à implementação de BPM nas organizações. 
 
O negócio e a tecnologia 
A estratégia de negócio da organização deveria determinar o tipo de 
tecnologia necessária para traduzir a visão estratégica em operações de negócio. 
Sem esta associação direta da visão e das operações da empresa, nenhuma 
tecnologia, seja de BPM ou qualquer outra, pode ser justificada. 
É preciso ficar claro que as necessidades de negócio devem direcionar a 
visão de tecnologia. No entanto, obviamente, a tecnologia irá desempenhar um papel 
importante no direcionamento da evolução da organização e em sua capacidade de 
criar um ambiente de mudança flexível. 
Do CBOK (2013): “Ainda se discute na comunidade de tecnologia da 
informação modos de melhorar o alinhamento da área de TI ao negócio, quando, na 
realidade, BPM requer uma integração entre tecnologia e negócio”. 
 
O BPMS 
A Suíte de Gerenciamento de Processos de Negócio (Business Process 
Management Suite) tem como finalidade a modelagem do fluxo das atividades, a 
definição de regras, a simulação de operações de negócio, a automação de 
processos, as operações de negócio, o acompanhamento de desempenho e o 
monitoramento e controle de atividades. 
 
 
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Um BPMS apresenta um novo ambiente de trabalho, integrando negócio e 
tecnologia da informação, pois gera aplicações e fornece o suporte às operações de 
negócio na sua execução. Por meio da modelagem do negócio, o contexto para a 
operação BPMS é definido como uma estrutura passo a passo. 
Novas interfaces irão fornecer pontos de integração e requisitos de dados a 
serem utilizados, juntamente com regras definidas e adicionadas ao desenho, que 
irão fornecer a lógica para a execução das operações. 
Figura 1 – Interfaces BPMS. 
 
Fonte: https://modeling-languages.com/bpmn-gui-interfaces-generation/. 
Aplicações podem ser geradas e testadas juntamente com as interfaces para 
sistemas legados e outras aplicações. Uma vez colocadas em produção, irão suportar 
as operações de negócio conforme estrutura definida no mapeamentodo fluxo e 
regras que definiram sua lógica. 
De acordo com a CBOK (2013), os dados e a interação de pessoas com o 
aplicativo são definidos por formulários e esquemas de banco de dados no BPMS, e 
o uso desses dados são determinados por regras de negócio. Para fornecer dados 
necessários para prover suporte a regras, normalmente é necessário definir e 
construir interfaces para aplicações em uso e suas respectivas bases de dados. 
 
 
https://modeling-languages.com/bpmn-gui-interfaces-generation/
 
 
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Codificação em BPMS 
Em um BPMS, os modelos são construídos com a notação BPMN 
representando as tarefas, decisões e ações automatizadas. O código de programação 
tem espaços em branco que são automaticamente preenchidos pelo BPMS com as 
regras associadas pelos modelos de negócio, elaborados com uso de símbolos e 
dados. 
Formulários são construídos arrastando-se objetos e associando-os às 
tarefas dentro do BPMS. 
 
Tecnologia BPMS para integração 
SOA – Service Oriented Architecture ou Arquitetura Orientada a Serviços 
do CBOK, “...é uma abordagem de arquitetura corporativa para vincular recursos sob 
demanda, permitindo a criação de serviços de negócio interoperáveis, que podem ser 
reutilizados e compartilhados entre aplicativos” (CBOK, 2013). 
Por meio de serviços e funcionalidades específicas de cada aplicação legada, 
segundo o CBOK (2013), são disponibilizadas para uso por outras aplicações, 
processos ou serviços. É uma estratégia de disponibilização de funcionalidades de 
uma determinada aplicação para outras aplicações com baixo nível de acoplamento. 
SOAP – Simple Object Access Protocol, o Protocolo de Acesso a Objeto 
Simples, é um conjunto de regras para a transferência de informação estruturada por 
meio de uma rede na implementação de web services. 
 
 
 
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Figura 2 – Interoperabilidade SOAP. 
 
Fonte: https://docs.oracle.com/cd/E18930_01/html/821-2440/aeqey.html. 
EAI – Enterprise Application Integration, a Integração Corporativa de 
Aplicação, ajuda a implementar o protocolo e a visão de SOA. É suportado por 
ferramentas que permitem a criação de adaptadores entre algum meio de 
comunicação e as aplicações em si. Uma aplicação pode ter um ou mais adaptadores, 
dependendo da forma como os dados são obtidos e utilizados (CBOK, 2013). 
Esses adaptadores controlam a tradução de dados de um formato para outro 
que foi utilizado em uma determinada aplicação. 
ESB – Enterprise Service Bus (Barramento de Serviços Corporativos), é: 
 Uma arquitetura de software. 
 Um conjunto de ferramentas de software. 
 Um meio de transporte de dados. 
Juntos, esses componentes controlam o movimento de dados entre 
computadores. 
Cada computador em um ESB é um nó separado na rede com um endereço 
exclusivo. As aplicações que usam o ESB irão definir os locais ou nós que vão receber 
https://docs.oracle.com/cd/E18930_01/html/821-2440/aeqey.html
 
 
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a mensagem ou requisição e, em seguida, atribuirão o endereço certo para a 
mensagem. 
Figura 3 – ESB como um caminho para requisições e entregas de serviços. 
 
Fonte: http://siriussa.com/wp-content/uploads/2018/02/esb1.jpg. 
 
Como funciona a integração entre aplicações 
SOA requer que a organização documente exatamente quais recursos serão 
acionados por demanda, por exemplo: processos, mensagens, entidades, visões de 
dados, armazenamento de dados, regras e eventos. 
Segundo o CBOK (2013), na prática, os dados de uma aplicação são 
disponibilizados para uso em outras aplicações através de chamadas ao adaptador. 
O processo de construção de adaptadores EAI para sistemas legados é chamado de 
encapsulamento. 
Todos os nós da rede monitoram constantemente o tráfego, a espera de uma 
mensagem com seu endereço. Quando a identificam, o nó aceita a mensagem e a 
envia por meio do adaptador EAI para a aplicação. 
http://siriussa.com/wp-content/uploads/2018/02/esb1.jpg
 
 
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As ferramentas ESB se situam então entre as aplicações, e trabalham com a 
camada EAI, possibilitando que sistemas legados ou outras aplicações se 
comuniquem via ESB em um formato padrão. 
 
As capacidades de um BPMS 
Como já foi conceituado, um BPMS é uma suíte de aplicativos com diversas 
funcionalidades para apoiar o ciclo de gerenciamento de gestão de processos. 
Veremos tecnicamente essas capacidades mais utilizadas. 
BPA (Business Process Analysis – Análise de Processo de Negócio): 
corresponde a tecnologias para análise e modelagem de processos, provendo 
suporte a representações gráficas de processo e descrições detalhadas dos objetivos 
e requisitos para o processo. 
Como vimos, desenhar um fluxo das atividades com base nos requisitos do 
processo é um dos primeiros passos na compreensão e desenvolvimento do 
processo. 
Existe padronização nas ferramentas BPA, mas isso pode variar dependendo 
da abordagem da modelagem. Para controlar o uso dessas ferramentas, é necessário 
que a organização padronize a utilização dos símbolos, abordagens de modelagem 
e terminologia; caso contrário, a falta de padrões se tornará um problema. 
EA (Enterprise Architecture – Arquitetura da Organização): é um modelo de 
negócio que define a estrutura da organização e como ela pode cumprir com os 
requisitos atuais e objetivos futuros do negócio. Sua visão é essencialmente de 
domínio técnico e engloba perspectivas de negócios, dados, aplicação e tecnologia 
(CBOK, 2013). 
Atualmente, na modelagem EA, é utilizado um tipo de modelo de processos 
como modelo central, com uma visão de nível mais alto do que em ferramentas BPA 
ou BPMS 
 
 
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Figura 4 – Exemplo de aplicação EA. 
 
Fonte: https://sparxsystems.com/products/ea/screenshots.html. 
Nas ferramentas EA, uma visão de negócio é adicionada à perspectiva 
tecnológica. Contudo, elas possuem limitações em outras áreas de modelagem, mas 
em algum momento vão competir com ferramentas BPMS. 
Seu uso para relacionar hardware e software a atividades de negócio 
proporciona uma descrição bem diferenciada e útil da organização e do suporte de 
tecnologia da informação (CBOK, 2013). 
BRMS (Business Rules Management System – Sistema de Gerenciamento 
de Regras de Negócio): é o motor de regras de um BPMS. São ferramentas que 
proveem suporte à identificação, definição, racionalização e qualidade de regras de 
negócio e regras técnicas. 
Um aspecto sensível na implantação de um BRMS está na definição de 
políticas de governanças adequadas, que deveriam garantir: 
 Controle de acesso: somente pessoas autorizadas devem ter acesso às 
regras em uso. 
https://sparxsystems.com/products/ea/screenshots.html
 
 
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 Rastreabilidade: a possibilidade de identificar quem fez e quando foi feita 
qualquer mudança nas regras de negócio. 
 Garantia de qualidade: que as mudanças passem por testes e validações 
para garantir que as aplicações não serão corrompidas. 
Proveem um repositório que permite que as regras sejam comparadas entre 
si para a definição ou contextualização de problemas e verificação de redundâncias 
e da qualidade do que foi definido (CBOK, 2013). 
BAM (Business Activity Monitoring – Monitoramento das Atividades de 
Negócio): o objetivo de ferramentas BAM é fornecer uma visão abrangente de como 
o negócio está desempenhando as suas operações, permitindo adotar medidas 
corretivas quando os problemas estão ocorrendo e ajudando a otimizar o 
desempenho de negócio. 
Apesar de BAM e ferramentas BI (Bussines Intelligence – Inteligência do 
Negócio) utilizarem dashboards com dados e informações do negócio, normalmente 
BAM as apresenta em tempo real, enquanto em BI são visualizadas informações 
históricas. 
Figura5 – Exemplos de dashboards BAM. 
 
Fonte: https://whitehorsesblogarchive.wordpress.com/2012/03/30/starting-oracle-
business-activity-monitoring-bam-with-the-bpm-suite/. 
https://whitehorsesblogarchive.wordpress.com/2012/03/30/starting-oracle-business-activity-monitoring-bam-with-the-bpm-suite/
https://whitehorsesblogarchive.wordpress.com/2012/03/30/starting-oracle-business-activity-monitoring-bam-with-the-bpm-suite/
 
 
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Capítulo 2. Vantagens e Riscos da Automação de Processos 
Muitos dos ganhos em eficiência propiciados pelos BPMS refletirão na 
redução de custos operacionais. Além disso, o desenvolvimento de novos processos 
utilizando BPMS pode ser iniciado por profissionais de negócio em muitos casos, e 
somente demandar o pessoal técnico de TI em etapas subsequentes. 
 
Algumas vantagens 
De acordo com a CBOK (2013), podemos citar: 
 Gerenciamento de grandes quantidades de documentos e dados. 
 Distribuição geográfica de informação a pessoas do grupo de trabalho. 
 Fornecer informações necessárias no tempo certo, para que gestores 
mensurem o desempenho dos processos de negócio e procurem por áreas de 
melhoria. 
 Realocar processos manuais e repetitivos de pessoas para máquinas. 
 Desenvolver e acessar reportes sumarizando dados de muitas fontes. 
 Oferecer pontos fundamentais de controle para assegurar que os processos 
estejam funcionando como pretendido. 
 
Alguns riscos 
O maior risco em um esforço de automação é o falso sentimento de 
segurança ao supor que só porque se está automatizando um processo, ele é melhor. 
Antes de uma iniciativa de automação de processos, é necessário que se foque em 
sua melhoria, na correção de erros e até em sua transformação. 
 
 
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A sofisticação de algumas aplicações BPMS pode mascarar erros ou 
ineficiências de processos, e o entendimento cuidadoso e detalhado de 
implementações é importante. 
O uso de BPMS pode aumentar a exposição a riscos de segurança da 
informação, pois devido à natureza das aplicações habilitadas pela web e internet, as 
mesmas medidas de segurança desses sistemas devem ser aplicadas ao 
implementar a automatização por meio de BPMS. 
 
Como selecionar um BPMS para um projeto 
Antes de tudo vem a estratégia de negócio da organização, que deveria 
determinar o tipo de tecnologia necessária para traduzir a visão estratégica em 
operações de negócio. 
Sem esta associação direta da visão e das operações da empresa, nenhuma 
tecnologia, seja de BPM ou qualquer outra, pode ser justificada. 
Na perspectiva da TI, quando se fala em Tecnologia BPM, se pensa em 
ferramentas centradas em automação de processos. Na perspectiva de negócios, 
essa visão pode ser muito simplista para modelagem de processos, ou ampla e 
complexa, com definições de regras para a geração de aplicações e suporte à 
operações. 
É comum a perspectiva de negócio e a perspectiva de tecnologia terem 
expectativas diferentes e o que se espera é que os profissionais BPM (Negócio e TI) 
entendam e integrem esses dois mundos ao invés de construir pontes entre eles. 
Este entendimento comum não significa profissionais de negócio tornando-se 
técnicos ou vice-versa, mas cada grupo deve ter um bom entendimento da 
necessidade, do trabalho e das ferramentas usadas, além de sobre como essas 
ferramentas e seu uso se encaixam para permitir mudanças rápidas e contínuas em 
uma nova operação. 
 
 
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Muitas organizações têm utilizado BPMS para soluções específicas, além das 
ferramentas muitas vezes não serem atualizadas, o que traz experiências obtidas com 
versões anteriores mais limitadas do que a capacidade atual. 
Uma outra questão é o problema de definição e conceito que cada fornecedor 
de BPMS promove em seu discurso, que somado às diferentes definições 
encontradas dentro de uma organização, torna-se um sério impeditivo devido à 
dificuldade de comunicação. 
 
O que se espera? 
Com a utilização de uma ferramenta BPMS, espera-se que possua ao menos 
o seguinte conjunto de funcionalidades: 
 Modelagem de processos. 
 Simulação de novos desenhos. 
 Definição e gerenciamento de regras. 
 Geração de aplicações. 
 Reportes de desempenho. 
 SOA/EAI/ESB. 
No entanto, lembre-se que cada ferramenta possui suas particularidades, 
assim como suas características e capacidades funcionais podem variar, uns 
oferecendo funcionalidades completas e outras centradas em um ou dois níveis nessa 
hierarquia. 
 
 
 
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Figura 6 – As capacidades de um BPMS. 
 
Fonte: CBOK Versão 3. 
Finalmente, além de identificar todas as características das funcionalidades 
das ferramentas BPMS, é preciso ver questões técnicas, como: a ferramenta é livre? 
Qual a linguagem em que a ferramenta foi desenvolvida? Possui adaptadores para 
os bancos de dados e/ou sistemas da organização? Além de toda uma série de 
perguntas que a equipe de TI pode ajudar a levantar. 
Figura 7 – Relação de BPMS encontrados no mercado. 
_SmartPLATFORM Conectado Lecom BPM Studio SE Process 
ActiveBPEL Dalma Logizian SmartShare 
Activiti/Alfresco Draw.io Micro-Flow SoftExpert BPM 
Adonis Ellos ECM Microsoft Visio Software AG 
 
 
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AgileApps enhydra shark Modelio Swish 
Antflow Flokzu open business engine Sydle 
Anytask Flowable open wfe Syrup 
Apache Agila Fluig opensymphony osworkflow Taverna 
Appian Freefluo 
OpenText – OpenText 
Assure for Business & IT 
TIBCO 
ARIS Fusion BPM Oracle BPA Tobflow 
ARPO HEFLO Oracle BPM Vianuvem 
Aura Portal IBM Blueworks Live 
Oracle Process Cloud 
Service 
Webmethods BPMS 
Beexee IBM BPM Orquestra BPMS 
WebSphere Business 
Modeler Advanced da 
IBM 
Bizagi iGrafix – Corel Pegasus Werkflow 
Bonita BPM Imixs-Workflow Perceptive BPM WfWOpen 
Bossa Intalio – bpms PIPEFY Wilos 
 
 
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Bpm Script jawflow Power Designer Xflow 
BPMN.io jBPM PXE Yaoqiang BPMN Editor 
Camunda jFlower RUNE WFE YAWL 
Cawemo JFolder SA Process Manager Zeba 
Concern Kbee.workflow Sarasvati Zeev / Zuri 
Fonte: https://www.linkedin.com/pulse/ferramentas-utilizadas-por-profissionais-de-
processo-em-silva/. 
 
 
https://www.linkedin.com/pulse/ferramentas-utilizadas-por-profissionais-de-processo-em-silva/
https://www.linkedin.com/pulse/ferramentas-utilizadas-por-profissionais-de-processo-em-silva/
 
 
 Suítes de Processos de Negócios – Página 19 de 39 
Capítulo 3. A modelagem para fins de automação 
Diversas questões devem ser consideradas sobre a modelagem de 
processos visando sua automação. Falaremos sobre as diretrizes para o redesenho, 
a situação atual e os níveis da modelagem. 
 
As diretrizes 
Em um Projeto de Transformação/Melhoria de Processos, uma vez priorizado 
o processo que será alvo deste “redesenho”, um dos primeiros tópicos que deverão 
ser definidos e que nortearão diversas iniciativas são as diretrizes desta 
transformação, que levarão o processo a alcançar a visão de futuro que se tem sobre 
ele. 
 
O processo atual 
É imprescindível criar um entendimento comum do estado atual do processo 
para que surjam as oportunidades de melhorias necessárias às correções, 
modificações e transformações para atender aos objetivos desejados e relatados nas 
diretrizes do redesenho. 
 
Os níveis de modelagem 
Quando tratamos da modelagem dos processos, mencionamos os três níveis 
de modelagem e sua importância para a análise. A importância do nível da 
modelagem se mantém, e além do nível adequado, é necessário estar atento ao 
representar graficamente elementos da notação BPMN que serão tratados pelo 
BPMS. 
 
 
 
 
 Suítes de Processos de Negócios – Página 20 de 39 
SLA 
Ao colher as informações para se modelar um processo que será 
automatizado,é necessário identificar em seu desenho uma série de informações que 
precisarão ser configuradas na ferramenta BPMS, para que ela possa gerar a 
aplicação de acordo com o esperado. Um destes itens é o SLA (Service Level 
Agreement – Nível de Acordo de Serviços), que se refere à especificação, em termos 
mensuráveis e claros, do que se pode esperar na entrega do valor. 
Um exemplo de SLA definido para uma aplicação seria um acordo de 99,8% 
de disponibilidade de conexão à internet ou a definição de um tempo máximo de 
duração de todo o processo. 
 
Modelagem dos dados 
Imagine uma atividade Preencher Pedido, onde um ator terá de preencher 
diversos campos em um formulário. 
Seria necessário criar uma entidade Pedido, que possuiria diversos atributos, 
como identificadores do pedido, quantidade, tipo, etc., e cada atributo teria sua 
propriedade. 
Figura 8 – Os elementos da modelagem de dados. 
 
 
As regras de negócio 
Uma vez criado o Modelo de Dados, é necessário criar as Regras de 
Negócio das atividades e as regras de transição, que correspondem a expressões 
 
 
 Suítes de Processos de Negócios – Página 21 de 39 
booleanas que definem as condições necessárias para determinar qual caminho a 
instância deverá percorrer nos desvios existentes no processo. 
Imagine um exemplo onde “se o pedido tiver valor superior a 5.000,00, a 
instância seguiria um caminho alternativo no processo, do contrário ela seguirá o 
caminho mais comum”. A expressão usada para contemplar tal regra seria escrita 
sobre o caminho alternativo e seria parecida com isso: 
If Valor > 5.000,00 is equal to true 
Figura 9 – Caminhos alternativos que necessitam de regras de transição. 
 
Em uma ferramenta BPMS, a criação das diversas regras de negócio é feita 
com a utilização de seleção de parâmetros, que vão montando para você as regras 
para cada atividade que necessite de regras que as controlem. 
 
Os formulários 
Em um desenho de processos para fins de automação, cada atividade de 
interação com o usuário significa a utilização de um recurso de sistema, ou seja, é 
necessário que seja criado um formulário que será a interface a ser manipulada por 
ele. 
 
 
 Suítes de Processos de Negócios – Página 22 de 39 
No exemplo da uma atividade Preencher Pedido, deverá ser criado um 
formulário com os campos que deverão ser preenchidos pelo usuário associado ao 
Modelo de Dados criado. 
As ferramentas BPMS possuem assistentes para a criação de formulários que 
tornam sua criação simples e rápida. 
Figura 10 – Formulários no BPMS – BIZAGI. 
 
Fonte: https://help.bizagi.com/bpm-suite/en/. 
 
 
https://help.bizagi.com/bpm-suite/en/
 
 
 Suítes de Processos de Negócios – Página 23 de 39 
Capítulo 4. iBPMS 
Intelligent Business Process Managemente Suites, de acordo com o 
CBOK versão 4, “(...) são aplicativos de negócios dinâmicos que podem se adaptar 
rapidamente às necessidades de negócios em constante mudança, pressão 
competitiva e oportunidades de mercado.” 
 
As novas capacidades 
Os iBPMS têm todas as funcionalidades básicas esperadas em uma 
tecnologia BPM, e a maioria dos produtos mais recentes também possuem os 
seguintes recursos: 
 Análise avançada: observa os dados de maneira autônoma, usando técnicas 
e ferramentas sofisticadas para descobrir insights mais profundos, fazer 
previsões ou gerar recomendações. 
 Inteligência Artificial: uma disciplina que tenta desenvolver sistemas capazes 
de aprender e raciocinar como humanos. 
 Mobile BPM: permite que os técnicos que trabalham remotamente em campo 
acessem aplicativos especializados para dados mais completos, 
processamento mais rápido e redundâncias reduzidas. Desenvolvidos 
rapidamente com codificação mínima e integrados ao escritório por meio da 
nuvem, esses aplicativos de baixo código oferecem suporte a tudo, desde a 
logística até fluxos de trabalho de aprovação, instalações e processos de 
inspeção. 
 BPM social: integração com Facebook, Instagram, LinkedIn e assim por 
diante. Embora ainda não seja uma prática recomendada, ela permite que as 
organizações ouçam a tagarelice das redes sociais. O BPM social é uma faca 
de dois gumes, pois fornece feedback (positivo e negativo) sobre produtos ou 
serviços e força as organizações a responder. 
 
 
 Suítes de Processos de Negócios – Página 24 de 39 
 Cloud-based BPM: tendência de mover todos os BPMS para serviços 
baseados na web. 
 Internet das coisas (IoT): sistema de dispositivos de computação inter-
relacionados e outras coisas com identificadores exclusivos (UIDs), que podem 
transferir dados sem interação de humano para humano ou de humano para 
computador. 
 Blockchain (contratos inteligentes): Tecnologia que controla diretamente a 
transferência de ativos entre as partes. Uma vez que condições específicas 
são atendidas, permite a execução automática das obrigações contratuais. 
 Gestão Dinâmica de Casos: capacidade de ter exceções à regra, permitindo 
decisões inteligentes com mais rapidez ao lidar com cargas de trabalho ad-
hoc. 
Existem ainda as capacidades de Process Mining e RPA (Robotic Process 
Automation), mas dada sua relevância, trataremos em aulas distintas. 
 
Process Mining 
ProcessMining é um software que analisa os dados de um processo contidos 
nos sistemas da empresa, mostrando como os processos efetivamente ocorrem e 
trazendo insights que permitem otimizar os processos e reduzir riscos. 
 
 
 
 Suítes de Processos de Negócios – Página 25 de 39 
Figura 11 – Exemplo de dados capturados em um Process Mining. 
 
 
Capacidades oferecidas 
A aplicação de Process Mining em uma organização oferece as seguintes 
capacidades: 
 Descoberta automatizada de modelos de processo, exceções e instâncias de 
processo (casos), juntamente com frequências básicas e estatísticas. 
 Análises e descobertas automatizadas de interações com os clientes. 
 Alinhamento de interações dos clientes com processos internos. 
 Diferentes perspectivas em operações, não somente uma perspectiva de 
processo. 
 Monitoramento de indicadores chaves de performance usando dashboards em 
tempo real. 
 Capacidades de verificação de conformidade e análise de lacunas. 
 Efetiva cooperação entre negócio e TI. 
 Padronização de processos de negócio. 
 Melhoria da excelência operacional pela otimização de processos. 
 
 
 Suítes de Processos de Negócios – Página 26 de 39 
Os três principais tipos 
Conforme observado anteriormente, a mineração de processos explora as 
informações gravadas em logs de eventos para realizar uma análise do processo real 
a posteriori. 
Existem três tipos principais de process mining: 
 Descoberta: pega um log de eventos e produz um modelo de processo sem 
usar qualquer informação anterior, usando algoritmos de mineração de 
processo. 
 Conformidade: processos e modelos reais são comparados e as 
coincidências ou diferenças resultantes são identificadas. Os resultados são 
usados para diagnosticar desvios ou ineficiências entre o modelo de processo 
e processos ideais. 
 Aprimoramento (extensão): os modelos de processo são adaptados e 
aprimorados de acordo com os dados do processo real. 
Todos os três tipos de mineração de processos dependem da extração de 
dados dos registros de eventos do sistema de software empresarial para análise. 
 
Dois passos principais 
O process mining consiste de dois passos principais: 
 Passo 1 – Seleção e priorização do processo. Estabelece claramente os 
objetivos de melhoria, identifica onde o valor do negócio é criado em diferentes 
partes da organização e como os processos de alto nível afetam a criação de 
valor. 
 Passo 2 – Captura da informação do processo a ser melhorado, para 
representá-lo como um modelo de processo 
 
 
 
 Suítes de Processos de Negócios – Página 27 de 39 
RPA 
A Robotic Process Automation – Automação de Processos Rabóticos, 
basicamente refere-se ao usode software robôs que imitam tarefas geralmente 
realizadas por humanos. 
Esses robôs são especialmente úteis para automatizar processos baseados 
em regras que requerem interação com vários sistemas de TI distintos. 
Uma definição traga pelo CBOK versão 4: “RPA é o uso de software com 
inteligência artificial e recursos de aprendizagem de máquina para lidar com um alto 
volume de tarefas repetidas, que anteriormente exigiam que um ser humano as 
realizasse. Essas tarefas podem incluir consultas, cálculos e manutenção de registros 
e transações (ROUSE, 2019)”. 
 
Ambientes para a RPA 
A RPA pode ajudar a resolver problemas que ocorrem em ambientes típicos 
de negócios. Esses ambientes consistem em: 
 Um clima de negócios em constante mudança: uma empresa precisa 
desenvolver continuamente seu produto, vendas, marketing e assim por diante, 
para que o processo cresça e permaneça relevante. 
 Sistemas múltiplos e díspares: a empresa típica usa sistemas de TI múltiplos 
e desconectados para executar suas operações. Quando os processos de 
negócios mudam, esses sistemas de TI não são alterados com frequência 
devido a problemas de orçamento, tempo e complexidade de implementação. 
 Soluções rápidas baseadas em RH: para superar a dívida técnica e 
organizacional, uma força de trabalho humana é contratada para preencher a 
lacuna entre sistemas e processos. 
 
 
 
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Vantagens do RPA 
Soluções em RPA são vantajosas pelas seguintes razões: 
 Um humano pode trabalhar em média oito horas por dia, enquanto robôs 
podem trabalhar 24 horas/dia. 
 A média de produtividade humana é de 60% com pequenos erros, enquanto 
que a produtividade de um robô é de 100% sem erros. 
 Robôs lidam com multiplas tarefas muito melhor em comparação com 
humanos. 
 
Benefícios do RPA 
RPA, que era considerado o próximo passo na evolução da automação de 
processos, já é uma realidade. RPA é um conceito baseado em regras, que pode: 
 Salvar uma empresa dependente do esforço humano. 
 Reduzir erros caros e aprimorar a qualidade. 
 Fazer mais rápido e encurtar caminhos críticos. 
 Aumentar o valor agregado de talentos e diminuir o risco de desgastes. 
 Aprimorar a capacidade de auditoria de processos manuais. 
 
Riscos do RPA 
Não necessariamente riscos, mas algumas questões devem ser avaliadas na 
utilização de RPA, principalmente em sistemas múltiplos e legados. O RPA é muito 
dependente da interface do sistema, ou seja, se houver uma modificação nesta 
interface, é necessário reprogramar o robô que a utiliza. 
A necessidade de quebra do CAPTCHA em diversos processos pode 
também ser um entrave à sua utilização. 
 
 
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Capítulo 5. Outros elementos BPMN úteis para automação 
No módulo II, em que foram tratados os subprocessos, foram apresentadas 
duas situações nas quais as tarefas deveriam ser realizadas pelo mesmo ator, quando 
poderiam ser realizadas por atores diferentes. 
Neste capítulo, serão vistos os tipos de subprocessos com um pouco mais de 
profundidade para atender as exigências do sistema. 
 
Subprocesso “Embedded” 
A OMG, em sua versão 1.2, chamava de Embedded Sub-process o que na 
versão 2.0 passou a se chamar simplesmente de Subprocesso. A atividade que 
internamente possui um conjunto de tarefas realizadas pelo mesmo ator. Podem ser 
usadas atividades, desvios, eventos e fluxo de sequência. Deve ser iniciado pelo 
evento de início vazio (none start) e finalizado com o evento de fim. 
Figura 12 – Elemento de subprocesso. 
 
Fonte: Documentação OMG – BPMN 2.0. 
 
Subprocesso reutilizável 
Na verdade, o Subprocesso Reutilizável fazia parte da versão 1.2 da 
notação BPMN-OMG. Na versão 2.0, foi substituído pela Chamada de Atividade 
(Call Activity). 
 
 
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Neste caso, pode ser usado para uma chamada de outro processo (Global 
Process) ou de outra tarefa (Global Task). Em ambos os casos pode haver a 
participação de outros atores na execução das tarefas chamadas. 
Figura 13 – Elemento de Subprocesso Reutilizável. 
 
Fonte: Documentação OMG – BPMN 2.0. 
 
Subprocesso eventual 
De acordo com a OMG, um subprocesso de evento não é parte de um fluxo 
normal de seu processo pai (principal). Não existem fluxos de sequência de entrada 
ou saída. 
Um suprocesso de evento pode ou não ocorrer enquanto seu processo pai 
está ativo, mas é possível que ocorra muitas vezes. 
Ao contrário do Subprocesso, que usa o fluxo do processo principal como 
um trigger, o subprocesso de evento precisa de um (e somente um) evento de 
início. Cada vez que o Evento de Início é acionado enquanto o processo principal 
está ativo o subprocesso irá iniciar. 
 
 
 
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Figura 14 – Elemento Subprocesso de Evento. 
 
Fonte: Documentação OMG – BPMN 2.0. 
Existem duas possíveis consequências para o processo principal quando um 
evento de subprocesso é acionado. 
1. O processo principal pode ser interrompido. 
2. O processo principal continua seu trabalho. 
Isto é determinado pelo tipo de Evento de Início que será usado. 
Figura 15 – Eventos de Início que interrompem ou não o processo principal. 
 
Fonte: Documentação OMG – BPMN 2.0. 
 
Subprocesso de transação 
Transação é um tipo especializado de subprocessos que tem um 
comportamento controlado através de protocolos de transações. 
 
 
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Existem três saídas básicas de uma transação: 
Concluída com sucesso: é o fluxo de sequência normal que deixa o 
subprocesso de transação. 
Concluída com falha (Cancelada): quando a ação é cancelada, a atividade 
dentro da transação será sujeita às ações do cancelamento. 
Exceção: significa que algo deu errado e o sucesso ou cancelamento não foi 
possível. A atividade será interrompida. 
Figura 16 – Exemplo de Subprocesso de Transação. 
 
Fonte: Documentação OMG – BPMN 2.0. 
 
Subprocesso Ad-hoc 
O subprocesso Ad-hoc é um tipo especial de subprocesso, que consiste em 
um grupo de tarefas que não necessita de uma sequência de fluxos entre elas. 
Um conjunto de atividades pode ser definido para o processo, mas a 
sequência e o número de execuções para essas atividades serão determinadas pelo 
usuário dessas atividades. 
 
 
 
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Figura 17 – Exemplo de subprocesso Ad-hoc. 
 
Fonte: Documentação OMG – BPMN 2.0. 
 
Eventos de Início 
Durante todas as práticas feitas, usamos o None Start Event, que é um 
evento de início que não possui um gatilho para iniciar o processo. 
Diversos eventos de início que disparam o início de processo podem ser 
utilizados. 
 
 
Quando uma mensagem é responsável pelo início do processo. 
Quando uma data ou hora específica pode ser configurada para 
iniciar um processo. 
Quando uma condição especificada pode ser definida para iniciar 
um processo. 
Quando um sinal é enviado de outro processo (broadcast) e dispara 
o início deste processo. 
 
 
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Note que o sinal de evento de início é o mesmo que o de mensagem. 
A mensagem tem um endereço certo. O sinal, por sua vez, é enviado por um 
processo e pode ser percebido por qualquer processo, mas somente o que está 
sintonizado a ele irá recebê-lo. 
 
Eventos usados no subprocesso eventual 
Conforme visto anteriormente, existem duas possíveis consequências para o 
processo principal. Quando um evento de subprocesso é acionado, o processo 
principal pode ser interrompido ou não determinado pelo tipo de Evento de Início que 
será usado. Abaixo, todos os eventos organizados como início, intermediário e fim, 
que interrompem ou não o processo principal, e que envia-recebe uma informação. 
Figura 18 – Os Elementos Eventos em BPMN. 
 
Fonte: Documentação OMG – BPMN 2.0Suítes de Processos de Negócios – Página 35 de 39 
Eventos usados na borda de atividades 
Evento de erro: o evento intermediário de erro só pode ser inserido na borda 
de uma atividade, ele não pode ser usado no fluxo normal do processo. 
Sua função é interromper a atividade na qual está conectado. 
Figura 19 – Evento de Erro na borda de uma atividade. 
 
Evento de compensação: este evento preocupa-se em desfazer etapas que 
já foram concluídas com sucesso, pois seus resultados e, possivelmente, os efeitos 
colaterais, não são mais desejados e precisam ser revertidos. Se uma atividade ainda 
estiver ativa, ela não poderá ser compensada, precisará ser cancelada. 
Figura 20 – Evento de compensação na borda de uma atividade. 
 
Fonte: Documentação OMG – BPMN 2.0. 
O evento de Cancelamento é usado dentro de um subprocesso de 
Transação. Ele também deve estar na borda de uma atividade de subprocesso. 
 
 
 Suítes de Processos de Negócios – Página 36 de 39 
Ele sempre irá interromper a atividade de subprocesso a que está conectado. 
Figura 21 – Evento de compensação na borda de uma atividade. 
 
 
Atividades do sistema 
Os tipos de BPMS possuem formas diferentes de serem manipulados 
graficamente. Vejamos algumas diferenças no Bizagi e no Heflo. 
Figura 22 – Atividades do Sistema. Bizagi e Heflo. 
 
 
Diversos tipos de atividades são de responsabilidades do sistema, mas seus 
tipos devem ser utilizados de forma correta para cada situação. 
 
 
Serviço do sistema: provê algum tipo de serviço como uma web 
service ou uma atividade automática. 
 
 
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É comum designers de processos usarem notações inadequadas para 
representarem algumas atividades de sistemas, principalmente aquelas que 
envolvem algum tipo de comunicação. 
 
 
 
 
 
Gateways - Desvios 
Desvio Baseado em Evento: um desvio que não foi apresentado, mas é 
comum em aplicações de sistemas, é o desvio baseado em eventos. Ao contrário dos 
demais desvios, ele não depende da validação de uma expressão para indicar o 
caminho alternativo a seguir, apenas aguarda que um evento aconteça. 
Uma particularidade é que sua configuração depende de uma atividade ou 
um evento intermediário em uma de suas saídas para permitir sua configuração (deve 
ser usado um, ou outro). 
 
Script: um script é executado pelo motor do BPMS em uma 
linguagem conhecida por ele. 
Envio de mensagem: envia uma mensagem para um ator 
externo à organização. 
Recebimento de mensagem: recebe uma mensagem de um 
ator externo da organização. 
 
 
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Figura 23 – Exemplos de desvio baseado em evento. 
 
 
 
 
 
 
Desvio Complexo: o desvio complexo pode ser usado para modelar 
comportamentos sincronizados da instância de um processo. Utiliza expressões de 
condição de ativação para descrever precisamente seu comportamento. 
Figura 24 – Exemplo de desvio complexo. 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências 
ABPMP – ASSOCIATION BUSINESS PROCESS MANAGEMENT 
PROFESSIONALS. BPM CBOK: Guia para o Gerenciamento de Processos de 
Negócio Corpo Comum de Conhecimento. Versão 3. 1. Ed. Brasil. ABPMP 2013. 
CAPOTE, Gart. Guia Para Formação de Analistas de Processos. Business Process 
Management. 1. ed. v. 1. Rio de Janeiro, 2011 
OMG – OBJECT MANAGEMENT GROUP. Business Process Model and Notation 
(BPMN). Version 2.0. OMG, janeiro 2011. Disponível em: 
<https://www.omg.org/spec/BPMN/2.0>. Acesso em: 18 dez. 2020. 
 
https://www.omg.org/spec/BPMN/2.0

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