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Suítes de Processos de Negócios Bootcamp Analista de Processo de Negócios Dácio de Castro 2021 Suítes de Processos de Negócios – Página 2 de 39 Suítes de Processos de Negócios Bootcamp Analista de Processo de Negócios Dácio de Castro © Copyright do Instituto de Gestão e Tecnologia da Informação. Todos os direitos reservados. Suítes de Processos de Negócios – Página 3 de 39 Sumário Capítulo 1. Introdução ao Módulo Suítes de Processos de Negócios ................... 5 O negócio e a tecnologia ........................................................................................ 5 O BPMS .................................................................................................................. 5 Codificação em BPMS ............................................................................................ 7 Tecnologia BPMS para integração ......................................................................... 7 Como funciona a integração entre aplicações ........................................................ 9 As capacidades de um BPMS ............................................................................... 10 Capítulo 2. Vantagens e Riscos da Automação de Processos ............................ 13 Algumas vantagens .............................................................................................. 13 Alguns riscos ......................................................................................................... 13 Como selecionar um BPMS para um projeto ........................................................ 14 O que se espera? ................................................................................................. 15 Capítulo 3. A modelagem para fins de automação .............................................. 19 As diretrizes .......................................................................................................... 19 O processo atual ................................................................................................... 19 Os níveis de modelagem ...................................................................................... 19 SLA ....................................................................................................................... 20 Modelagem dos dados .......................................................................................... 20 As regras de negócio ............................................................................................ 20 Os formulários ....................................................................................................... 21 Capítulo 4. iBPMS ............................................................................................... 23 As novas capacidades .......................................................................................... 23 Process Mining ..................................................................................................... 24 Capacidades oferecidas ....................................................................................... 25 Suítes de Processos de Negócios – Página 4 de 39 Os três principais tipos .......................................................................................... 26 Dois passos principais .......................................................................................... 26 RPA ...................................................................................................................... 27 Ambientes para a RPA ......................................................................................... 27 Vantagens do RPA ............................................................................................... 28 Benefícios do RPA ................................................................................................ 28 Riscos do RPA ...................................................................................................... 28 Capítulo 5. Outros elementos BPMN úteis para automação ............................... 29 Subprocesso “Embedded” .................................................................................... 29 Subprocesso reutilizável ....................................................................................... 29 Subprocesso eventual .......................................................................................... 30 Subprocesso de transação ................................................................................... 31 Subprocesso Ad-hoc ............................................................................................. 32 Eventos de Início .................................................................................................. 33 Eventos usados no subprocesso eventual ............................................................ 34 Eventos usados na borda de atividades ............................................................... 35 Atividades do sistema ........................................................................................... 36 Gateways - Desvios .............................................................................................. 37 Referências........ ...................................................................................................... 39 Suítes de Processos de Negócios – Página 5 de 39 Capítulo 1. Introdução ao Módulo Suítes de Processos de Negócios Uma iniciativa de implementação de gestão por processos pode ser feita através de vários meios, incluindo trabalho manual, automatizado ou realizado por sistemas de informação. As Suítes de Processos de Negócio apresentam soluções de ambientes e tecnologias para prover suporte à implementação de BPM nas organizações. O negócio e a tecnologia A estratégia de negócio da organização deveria determinar o tipo de tecnologia necessária para traduzir a visão estratégica em operações de negócio. Sem esta associação direta da visão e das operações da empresa, nenhuma tecnologia, seja de BPM ou qualquer outra, pode ser justificada. É preciso ficar claro que as necessidades de negócio devem direcionar a visão de tecnologia. No entanto, obviamente, a tecnologia irá desempenhar um papel importante no direcionamento da evolução da organização e em sua capacidade de criar um ambiente de mudança flexível. Do CBOK (2013): “Ainda se discute na comunidade de tecnologia da informação modos de melhorar o alinhamento da área de TI ao negócio, quando, na realidade, BPM requer uma integração entre tecnologia e negócio”. O BPMS A Suíte de Gerenciamento de Processos de Negócio (Business Process Management Suite) tem como finalidade a modelagem do fluxo das atividades, a definição de regras, a simulação de operações de negócio, a automação de processos, as operações de negócio, o acompanhamento de desempenho e o monitoramento e controle de atividades. Suítes de Processos de Negócios – Página 6 de 39 Um BPMS apresenta um novo ambiente de trabalho, integrando negócio e tecnologia da informação, pois gera aplicações e fornece o suporte às operações de negócio na sua execução. Por meio da modelagem do negócio, o contexto para a operação BPMS é definido como uma estrutura passo a passo. Novas interfaces irão fornecer pontos de integração e requisitos de dados a serem utilizados, juntamente com regras definidas e adicionadas ao desenho, que irão fornecer a lógica para a execução das operações. Figura 1 – Interfaces BPMS. Fonte: https://modeling-languages.com/bpmn-gui-interfaces-generation/. Aplicações podem ser geradas e testadas juntamente com as interfaces para sistemas legados e outras aplicações. Uma vez colocadas em produção, irão suportar as operações de negócio conforme estrutura definida no mapeamentodo fluxo e regras que definiram sua lógica. De acordo com a CBOK (2013), os dados e a interação de pessoas com o aplicativo são definidos por formulários e esquemas de banco de dados no BPMS, e o uso desses dados são determinados por regras de negócio. Para fornecer dados necessários para prover suporte a regras, normalmente é necessário definir e construir interfaces para aplicações em uso e suas respectivas bases de dados. https://modeling-languages.com/bpmn-gui-interfaces-generation/ Suítes de Processos de Negócios – Página 7 de 39 Codificação em BPMS Em um BPMS, os modelos são construídos com a notação BPMN representando as tarefas, decisões e ações automatizadas. O código de programação tem espaços em branco que são automaticamente preenchidos pelo BPMS com as regras associadas pelos modelos de negócio, elaborados com uso de símbolos e dados. Formulários são construídos arrastando-se objetos e associando-os às tarefas dentro do BPMS. Tecnologia BPMS para integração SOA – Service Oriented Architecture ou Arquitetura Orientada a Serviços do CBOK, “...é uma abordagem de arquitetura corporativa para vincular recursos sob demanda, permitindo a criação de serviços de negócio interoperáveis, que podem ser reutilizados e compartilhados entre aplicativos” (CBOK, 2013). Por meio de serviços e funcionalidades específicas de cada aplicação legada, segundo o CBOK (2013), são disponibilizadas para uso por outras aplicações, processos ou serviços. É uma estratégia de disponibilização de funcionalidades de uma determinada aplicação para outras aplicações com baixo nível de acoplamento. SOAP – Simple Object Access Protocol, o Protocolo de Acesso a Objeto Simples, é um conjunto de regras para a transferência de informação estruturada por meio de uma rede na implementação de web services. Suítes de Processos de Negócios – Página 8 de 39 Figura 2 – Interoperabilidade SOAP. Fonte: https://docs.oracle.com/cd/E18930_01/html/821-2440/aeqey.html. EAI – Enterprise Application Integration, a Integração Corporativa de Aplicação, ajuda a implementar o protocolo e a visão de SOA. É suportado por ferramentas que permitem a criação de adaptadores entre algum meio de comunicação e as aplicações em si. Uma aplicação pode ter um ou mais adaptadores, dependendo da forma como os dados são obtidos e utilizados (CBOK, 2013). Esses adaptadores controlam a tradução de dados de um formato para outro que foi utilizado em uma determinada aplicação. ESB – Enterprise Service Bus (Barramento de Serviços Corporativos), é: Uma arquitetura de software. Um conjunto de ferramentas de software. Um meio de transporte de dados. Juntos, esses componentes controlam o movimento de dados entre computadores. Cada computador em um ESB é um nó separado na rede com um endereço exclusivo. As aplicações que usam o ESB irão definir os locais ou nós que vão receber https://docs.oracle.com/cd/E18930_01/html/821-2440/aeqey.html Suítes de Processos de Negócios – Página 9 de 39 a mensagem ou requisição e, em seguida, atribuirão o endereço certo para a mensagem. Figura 3 – ESB como um caminho para requisições e entregas de serviços. Fonte: http://siriussa.com/wp-content/uploads/2018/02/esb1.jpg. Como funciona a integração entre aplicações SOA requer que a organização documente exatamente quais recursos serão acionados por demanda, por exemplo: processos, mensagens, entidades, visões de dados, armazenamento de dados, regras e eventos. Segundo o CBOK (2013), na prática, os dados de uma aplicação são disponibilizados para uso em outras aplicações através de chamadas ao adaptador. O processo de construção de adaptadores EAI para sistemas legados é chamado de encapsulamento. Todos os nós da rede monitoram constantemente o tráfego, a espera de uma mensagem com seu endereço. Quando a identificam, o nó aceita a mensagem e a envia por meio do adaptador EAI para a aplicação. http://siriussa.com/wp-content/uploads/2018/02/esb1.jpg Suítes de Processos de Negócios – Página 10 de 39 As ferramentas ESB se situam então entre as aplicações, e trabalham com a camada EAI, possibilitando que sistemas legados ou outras aplicações se comuniquem via ESB em um formato padrão. As capacidades de um BPMS Como já foi conceituado, um BPMS é uma suíte de aplicativos com diversas funcionalidades para apoiar o ciclo de gerenciamento de gestão de processos. Veremos tecnicamente essas capacidades mais utilizadas. BPA (Business Process Analysis – Análise de Processo de Negócio): corresponde a tecnologias para análise e modelagem de processos, provendo suporte a representações gráficas de processo e descrições detalhadas dos objetivos e requisitos para o processo. Como vimos, desenhar um fluxo das atividades com base nos requisitos do processo é um dos primeiros passos na compreensão e desenvolvimento do processo. Existe padronização nas ferramentas BPA, mas isso pode variar dependendo da abordagem da modelagem. Para controlar o uso dessas ferramentas, é necessário que a organização padronize a utilização dos símbolos, abordagens de modelagem e terminologia; caso contrário, a falta de padrões se tornará um problema. EA (Enterprise Architecture – Arquitetura da Organização): é um modelo de negócio que define a estrutura da organização e como ela pode cumprir com os requisitos atuais e objetivos futuros do negócio. Sua visão é essencialmente de domínio técnico e engloba perspectivas de negócios, dados, aplicação e tecnologia (CBOK, 2013). Atualmente, na modelagem EA, é utilizado um tipo de modelo de processos como modelo central, com uma visão de nível mais alto do que em ferramentas BPA ou BPMS Suítes de Processos de Negócios – Página 11 de 39 Figura 4 – Exemplo de aplicação EA. Fonte: https://sparxsystems.com/products/ea/screenshots.html. Nas ferramentas EA, uma visão de negócio é adicionada à perspectiva tecnológica. Contudo, elas possuem limitações em outras áreas de modelagem, mas em algum momento vão competir com ferramentas BPMS. Seu uso para relacionar hardware e software a atividades de negócio proporciona uma descrição bem diferenciada e útil da organização e do suporte de tecnologia da informação (CBOK, 2013). BRMS (Business Rules Management System – Sistema de Gerenciamento de Regras de Negócio): é o motor de regras de um BPMS. São ferramentas que proveem suporte à identificação, definição, racionalização e qualidade de regras de negócio e regras técnicas. Um aspecto sensível na implantação de um BRMS está na definição de políticas de governanças adequadas, que deveriam garantir: Controle de acesso: somente pessoas autorizadas devem ter acesso às regras em uso. https://sparxsystems.com/products/ea/screenshots.html Suítes de Processos de Negócios – Página 12 de 39 Rastreabilidade: a possibilidade de identificar quem fez e quando foi feita qualquer mudança nas regras de negócio. Garantia de qualidade: que as mudanças passem por testes e validações para garantir que as aplicações não serão corrompidas. Proveem um repositório que permite que as regras sejam comparadas entre si para a definição ou contextualização de problemas e verificação de redundâncias e da qualidade do que foi definido (CBOK, 2013). BAM (Business Activity Monitoring – Monitoramento das Atividades de Negócio): o objetivo de ferramentas BAM é fornecer uma visão abrangente de como o negócio está desempenhando as suas operações, permitindo adotar medidas corretivas quando os problemas estão ocorrendo e ajudando a otimizar o desempenho de negócio. Apesar de BAM e ferramentas BI (Bussines Intelligence – Inteligência do Negócio) utilizarem dashboards com dados e informações do negócio, normalmente BAM as apresenta em tempo real, enquanto em BI são visualizadas informações históricas. Figura5 – Exemplos de dashboards BAM. Fonte: https://whitehorsesblogarchive.wordpress.com/2012/03/30/starting-oracle- business-activity-monitoring-bam-with-the-bpm-suite/. https://whitehorsesblogarchive.wordpress.com/2012/03/30/starting-oracle-business-activity-monitoring-bam-with-the-bpm-suite/ https://whitehorsesblogarchive.wordpress.com/2012/03/30/starting-oracle-business-activity-monitoring-bam-with-the-bpm-suite/ Suítes de Processos de Negócios – Página 13 de 39 Capítulo 2. Vantagens e Riscos da Automação de Processos Muitos dos ganhos em eficiência propiciados pelos BPMS refletirão na redução de custos operacionais. Além disso, o desenvolvimento de novos processos utilizando BPMS pode ser iniciado por profissionais de negócio em muitos casos, e somente demandar o pessoal técnico de TI em etapas subsequentes. Algumas vantagens De acordo com a CBOK (2013), podemos citar: Gerenciamento de grandes quantidades de documentos e dados. Distribuição geográfica de informação a pessoas do grupo de trabalho. Fornecer informações necessárias no tempo certo, para que gestores mensurem o desempenho dos processos de negócio e procurem por áreas de melhoria. Realocar processos manuais e repetitivos de pessoas para máquinas. Desenvolver e acessar reportes sumarizando dados de muitas fontes. Oferecer pontos fundamentais de controle para assegurar que os processos estejam funcionando como pretendido. Alguns riscos O maior risco em um esforço de automação é o falso sentimento de segurança ao supor que só porque se está automatizando um processo, ele é melhor. Antes de uma iniciativa de automação de processos, é necessário que se foque em sua melhoria, na correção de erros e até em sua transformação. Suítes de Processos de Negócios – Página 14 de 39 A sofisticação de algumas aplicações BPMS pode mascarar erros ou ineficiências de processos, e o entendimento cuidadoso e detalhado de implementações é importante. O uso de BPMS pode aumentar a exposição a riscos de segurança da informação, pois devido à natureza das aplicações habilitadas pela web e internet, as mesmas medidas de segurança desses sistemas devem ser aplicadas ao implementar a automatização por meio de BPMS. Como selecionar um BPMS para um projeto Antes de tudo vem a estratégia de negócio da organização, que deveria determinar o tipo de tecnologia necessária para traduzir a visão estratégica em operações de negócio. Sem esta associação direta da visão e das operações da empresa, nenhuma tecnologia, seja de BPM ou qualquer outra, pode ser justificada. Na perspectiva da TI, quando se fala em Tecnologia BPM, se pensa em ferramentas centradas em automação de processos. Na perspectiva de negócios, essa visão pode ser muito simplista para modelagem de processos, ou ampla e complexa, com definições de regras para a geração de aplicações e suporte à operações. É comum a perspectiva de negócio e a perspectiva de tecnologia terem expectativas diferentes e o que se espera é que os profissionais BPM (Negócio e TI) entendam e integrem esses dois mundos ao invés de construir pontes entre eles. Este entendimento comum não significa profissionais de negócio tornando-se técnicos ou vice-versa, mas cada grupo deve ter um bom entendimento da necessidade, do trabalho e das ferramentas usadas, além de sobre como essas ferramentas e seu uso se encaixam para permitir mudanças rápidas e contínuas em uma nova operação. Suítes de Processos de Negócios – Página 15 de 39 Muitas organizações têm utilizado BPMS para soluções específicas, além das ferramentas muitas vezes não serem atualizadas, o que traz experiências obtidas com versões anteriores mais limitadas do que a capacidade atual. Uma outra questão é o problema de definição e conceito que cada fornecedor de BPMS promove em seu discurso, que somado às diferentes definições encontradas dentro de uma organização, torna-se um sério impeditivo devido à dificuldade de comunicação. O que se espera? Com a utilização de uma ferramenta BPMS, espera-se que possua ao menos o seguinte conjunto de funcionalidades: Modelagem de processos. Simulação de novos desenhos. Definição e gerenciamento de regras. Geração de aplicações. Reportes de desempenho. SOA/EAI/ESB. No entanto, lembre-se que cada ferramenta possui suas particularidades, assim como suas características e capacidades funcionais podem variar, uns oferecendo funcionalidades completas e outras centradas em um ou dois níveis nessa hierarquia. Suítes de Processos de Negócios – Página 16 de 39 Figura 6 – As capacidades de um BPMS. Fonte: CBOK Versão 3. Finalmente, além de identificar todas as características das funcionalidades das ferramentas BPMS, é preciso ver questões técnicas, como: a ferramenta é livre? Qual a linguagem em que a ferramenta foi desenvolvida? Possui adaptadores para os bancos de dados e/ou sistemas da organização? Além de toda uma série de perguntas que a equipe de TI pode ajudar a levantar. Figura 7 – Relação de BPMS encontrados no mercado. _SmartPLATFORM Conectado Lecom BPM Studio SE Process ActiveBPEL Dalma Logizian SmartShare Activiti/Alfresco Draw.io Micro-Flow SoftExpert BPM Adonis Ellos ECM Microsoft Visio Software AG Suítes de Processos de Negócios – Página 17 de 39 AgileApps enhydra shark Modelio Swish Antflow Flokzu open business engine Sydle Anytask Flowable open wfe Syrup Apache Agila Fluig opensymphony osworkflow Taverna Appian Freefluo OpenText – OpenText Assure for Business & IT TIBCO ARIS Fusion BPM Oracle BPA Tobflow ARPO HEFLO Oracle BPM Vianuvem Aura Portal IBM Blueworks Live Oracle Process Cloud Service Webmethods BPMS Beexee IBM BPM Orquestra BPMS WebSphere Business Modeler Advanced da IBM Bizagi iGrafix – Corel Pegasus Werkflow Bonita BPM Imixs-Workflow Perceptive BPM WfWOpen Bossa Intalio – bpms PIPEFY Wilos Suítes de Processos de Negócios – Página 18 de 39 Bpm Script jawflow Power Designer Xflow BPMN.io jBPM PXE Yaoqiang BPMN Editor Camunda jFlower RUNE WFE YAWL Cawemo JFolder SA Process Manager Zeba Concern Kbee.workflow Sarasvati Zeev / Zuri Fonte: https://www.linkedin.com/pulse/ferramentas-utilizadas-por-profissionais-de- processo-em-silva/. https://www.linkedin.com/pulse/ferramentas-utilizadas-por-profissionais-de-processo-em-silva/ https://www.linkedin.com/pulse/ferramentas-utilizadas-por-profissionais-de-processo-em-silva/ Suítes de Processos de Negócios – Página 19 de 39 Capítulo 3. A modelagem para fins de automação Diversas questões devem ser consideradas sobre a modelagem de processos visando sua automação. Falaremos sobre as diretrizes para o redesenho, a situação atual e os níveis da modelagem. As diretrizes Em um Projeto de Transformação/Melhoria de Processos, uma vez priorizado o processo que será alvo deste “redesenho”, um dos primeiros tópicos que deverão ser definidos e que nortearão diversas iniciativas são as diretrizes desta transformação, que levarão o processo a alcançar a visão de futuro que se tem sobre ele. O processo atual É imprescindível criar um entendimento comum do estado atual do processo para que surjam as oportunidades de melhorias necessárias às correções, modificações e transformações para atender aos objetivos desejados e relatados nas diretrizes do redesenho. Os níveis de modelagem Quando tratamos da modelagem dos processos, mencionamos os três níveis de modelagem e sua importância para a análise. A importância do nível da modelagem se mantém, e além do nível adequado, é necessário estar atento ao representar graficamente elementos da notação BPMN que serão tratados pelo BPMS. Suítes de Processos de Negócios – Página 20 de 39 SLA Ao colher as informações para se modelar um processo que será automatizado,é necessário identificar em seu desenho uma série de informações que precisarão ser configuradas na ferramenta BPMS, para que ela possa gerar a aplicação de acordo com o esperado. Um destes itens é o SLA (Service Level Agreement – Nível de Acordo de Serviços), que se refere à especificação, em termos mensuráveis e claros, do que se pode esperar na entrega do valor. Um exemplo de SLA definido para uma aplicação seria um acordo de 99,8% de disponibilidade de conexão à internet ou a definição de um tempo máximo de duração de todo o processo. Modelagem dos dados Imagine uma atividade Preencher Pedido, onde um ator terá de preencher diversos campos em um formulário. Seria necessário criar uma entidade Pedido, que possuiria diversos atributos, como identificadores do pedido, quantidade, tipo, etc., e cada atributo teria sua propriedade. Figura 8 – Os elementos da modelagem de dados. As regras de negócio Uma vez criado o Modelo de Dados, é necessário criar as Regras de Negócio das atividades e as regras de transição, que correspondem a expressões Suítes de Processos de Negócios – Página 21 de 39 booleanas que definem as condições necessárias para determinar qual caminho a instância deverá percorrer nos desvios existentes no processo. Imagine um exemplo onde “se o pedido tiver valor superior a 5.000,00, a instância seguiria um caminho alternativo no processo, do contrário ela seguirá o caminho mais comum”. A expressão usada para contemplar tal regra seria escrita sobre o caminho alternativo e seria parecida com isso: If Valor > 5.000,00 is equal to true Figura 9 – Caminhos alternativos que necessitam de regras de transição. Em uma ferramenta BPMS, a criação das diversas regras de negócio é feita com a utilização de seleção de parâmetros, que vão montando para você as regras para cada atividade que necessite de regras que as controlem. Os formulários Em um desenho de processos para fins de automação, cada atividade de interação com o usuário significa a utilização de um recurso de sistema, ou seja, é necessário que seja criado um formulário que será a interface a ser manipulada por ele. Suítes de Processos de Negócios – Página 22 de 39 No exemplo da uma atividade Preencher Pedido, deverá ser criado um formulário com os campos que deverão ser preenchidos pelo usuário associado ao Modelo de Dados criado. As ferramentas BPMS possuem assistentes para a criação de formulários que tornam sua criação simples e rápida. Figura 10 – Formulários no BPMS – BIZAGI. Fonte: https://help.bizagi.com/bpm-suite/en/. https://help.bizagi.com/bpm-suite/en/ Suítes de Processos de Negócios – Página 23 de 39 Capítulo 4. iBPMS Intelligent Business Process Managemente Suites, de acordo com o CBOK versão 4, “(...) são aplicativos de negócios dinâmicos que podem se adaptar rapidamente às necessidades de negócios em constante mudança, pressão competitiva e oportunidades de mercado.” As novas capacidades Os iBPMS têm todas as funcionalidades básicas esperadas em uma tecnologia BPM, e a maioria dos produtos mais recentes também possuem os seguintes recursos: Análise avançada: observa os dados de maneira autônoma, usando técnicas e ferramentas sofisticadas para descobrir insights mais profundos, fazer previsões ou gerar recomendações. Inteligência Artificial: uma disciplina que tenta desenvolver sistemas capazes de aprender e raciocinar como humanos. Mobile BPM: permite que os técnicos que trabalham remotamente em campo acessem aplicativos especializados para dados mais completos, processamento mais rápido e redundâncias reduzidas. Desenvolvidos rapidamente com codificação mínima e integrados ao escritório por meio da nuvem, esses aplicativos de baixo código oferecem suporte a tudo, desde a logística até fluxos de trabalho de aprovação, instalações e processos de inspeção. BPM social: integração com Facebook, Instagram, LinkedIn e assim por diante. Embora ainda não seja uma prática recomendada, ela permite que as organizações ouçam a tagarelice das redes sociais. O BPM social é uma faca de dois gumes, pois fornece feedback (positivo e negativo) sobre produtos ou serviços e força as organizações a responder. Suítes de Processos de Negócios – Página 24 de 39 Cloud-based BPM: tendência de mover todos os BPMS para serviços baseados na web. Internet das coisas (IoT): sistema de dispositivos de computação inter- relacionados e outras coisas com identificadores exclusivos (UIDs), que podem transferir dados sem interação de humano para humano ou de humano para computador. Blockchain (contratos inteligentes): Tecnologia que controla diretamente a transferência de ativos entre as partes. Uma vez que condições específicas são atendidas, permite a execução automática das obrigações contratuais. Gestão Dinâmica de Casos: capacidade de ter exceções à regra, permitindo decisões inteligentes com mais rapidez ao lidar com cargas de trabalho ad- hoc. Existem ainda as capacidades de Process Mining e RPA (Robotic Process Automation), mas dada sua relevância, trataremos em aulas distintas. Process Mining ProcessMining é um software que analisa os dados de um processo contidos nos sistemas da empresa, mostrando como os processos efetivamente ocorrem e trazendo insights que permitem otimizar os processos e reduzir riscos. Suítes de Processos de Negócios – Página 25 de 39 Figura 11 – Exemplo de dados capturados em um Process Mining. Capacidades oferecidas A aplicação de Process Mining em uma organização oferece as seguintes capacidades: Descoberta automatizada de modelos de processo, exceções e instâncias de processo (casos), juntamente com frequências básicas e estatísticas. Análises e descobertas automatizadas de interações com os clientes. Alinhamento de interações dos clientes com processos internos. Diferentes perspectivas em operações, não somente uma perspectiva de processo. Monitoramento de indicadores chaves de performance usando dashboards em tempo real. Capacidades de verificação de conformidade e análise de lacunas. Efetiva cooperação entre negócio e TI. Padronização de processos de negócio. Melhoria da excelência operacional pela otimização de processos. Suítes de Processos de Negócios – Página 26 de 39 Os três principais tipos Conforme observado anteriormente, a mineração de processos explora as informações gravadas em logs de eventos para realizar uma análise do processo real a posteriori. Existem três tipos principais de process mining: Descoberta: pega um log de eventos e produz um modelo de processo sem usar qualquer informação anterior, usando algoritmos de mineração de processo. Conformidade: processos e modelos reais são comparados e as coincidências ou diferenças resultantes são identificadas. Os resultados são usados para diagnosticar desvios ou ineficiências entre o modelo de processo e processos ideais. Aprimoramento (extensão): os modelos de processo são adaptados e aprimorados de acordo com os dados do processo real. Todos os três tipos de mineração de processos dependem da extração de dados dos registros de eventos do sistema de software empresarial para análise. Dois passos principais O process mining consiste de dois passos principais: Passo 1 – Seleção e priorização do processo. Estabelece claramente os objetivos de melhoria, identifica onde o valor do negócio é criado em diferentes partes da organização e como os processos de alto nível afetam a criação de valor. Passo 2 – Captura da informação do processo a ser melhorado, para representá-lo como um modelo de processo Suítes de Processos de Negócios – Página 27 de 39 RPA A Robotic Process Automation – Automação de Processos Rabóticos, basicamente refere-se ao usode software robôs que imitam tarefas geralmente realizadas por humanos. Esses robôs são especialmente úteis para automatizar processos baseados em regras que requerem interação com vários sistemas de TI distintos. Uma definição traga pelo CBOK versão 4: “RPA é o uso de software com inteligência artificial e recursos de aprendizagem de máquina para lidar com um alto volume de tarefas repetidas, que anteriormente exigiam que um ser humano as realizasse. Essas tarefas podem incluir consultas, cálculos e manutenção de registros e transações (ROUSE, 2019)”. Ambientes para a RPA A RPA pode ajudar a resolver problemas que ocorrem em ambientes típicos de negócios. Esses ambientes consistem em: Um clima de negócios em constante mudança: uma empresa precisa desenvolver continuamente seu produto, vendas, marketing e assim por diante, para que o processo cresça e permaneça relevante. Sistemas múltiplos e díspares: a empresa típica usa sistemas de TI múltiplos e desconectados para executar suas operações. Quando os processos de negócios mudam, esses sistemas de TI não são alterados com frequência devido a problemas de orçamento, tempo e complexidade de implementação. Soluções rápidas baseadas em RH: para superar a dívida técnica e organizacional, uma força de trabalho humana é contratada para preencher a lacuna entre sistemas e processos. Suítes de Processos de Negócios – Página 28 de 39 Vantagens do RPA Soluções em RPA são vantajosas pelas seguintes razões: Um humano pode trabalhar em média oito horas por dia, enquanto robôs podem trabalhar 24 horas/dia. A média de produtividade humana é de 60% com pequenos erros, enquanto que a produtividade de um robô é de 100% sem erros. Robôs lidam com multiplas tarefas muito melhor em comparação com humanos. Benefícios do RPA RPA, que era considerado o próximo passo na evolução da automação de processos, já é uma realidade. RPA é um conceito baseado em regras, que pode: Salvar uma empresa dependente do esforço humano. Reduzir erros caros e aprimorar a qualidade. Fazer mais rápido e encurtar caminhos críticos. Aumentar o valor agregado de talentos e diminuir o risco de desgastes. Aprimorar a capacidade de auditoria de processos manuais. Riscos do RPA Não necessariamente riscos, mas algumas questões devem ser avaliadas na utilização de RPA, principalmente em sistemas múltiplos e legados. O RPA é muito dependente da interface do sistema, ou seja, se houver uma modificação nesta interface, é necessário reprogramar o robô que a utiliza. A necessidade de quebra do CAPTCHA em diversos processos pode também ser um entrave à sua utilização. Suítes de Processos de Negócios – Página 29 de 39 Capítulo 5. Outros elementos BPMN úteis para automação No módulo II, em que foram tratados os subprocessos, foram apresentadas duas situações nas quais as tarefas deveriam ser realizadas pelo mesmo ator, quando poderiam ser realizadas por atores diferentes. Neste capítulo, serão vistos os tipos de subprocessos com um pouco mais de profundidade para atender as exigências do sistema. Subprocesso “Embedded” A OMG, em sua versão 1.2, chamava de Embedded Sub-process o que na versão 2.0 passou a se chamar simplesmente de Subprocesso. A atividade que internamente possui um conjunto de tarefas realizadas pelo mesmo ator. Podem ser usadas atividades, desvios, eventos e fluxo de sequência. Deve ser iniciado pelo evento de início vazio (none start) e finalizado com o evento de fim. Figura 12 – Elemento de subprocesso. Fonte: Documentação OMG – BPMN 2.0. Subprocesso reutilizável Na verdade, o Subprocesso Reutilizável fazia parte da versão 1.2 da notação BPMN-OMG. Na versão 2.0, foi substituído pela Chamada de Atividade (Call Activity). Suítes de Processos de Negócios – Página 30 de 39 Neste caso, pode ser usado para uma chamada de outro processo (Global Process) ou de outra tarefa (Global Task). Em ambos os casos pode haver a participação de outros atores na execução das tarefas chamadas. Figura 13 – Elemento de Subprocesso Reutilizável. Fonte: Documentação OMG – BPMN 2.0. Subprocesso eventual De acordo com a OMG, um subprocesso de evento não é parte de um fluxo normal de seu processo pai (principal). Não existem fluxos de sequência de entrada ou saída. Um suprocesso de evento pode ou não ocorrer enquanto seu processo pai está ativo, mas é possível que ocorra muitas vezes. Ao contrário do Subprocesso, que usa o fluxo do processo principal como um trigger, o subprocesso de evento precisa de um (e somente um) evento de início. Cada vez que o Evento de Início é acionado enquanto o processo principal está ativo o subprocesso irá iniciar. Suítes de Processos de Negócios – Página 31 de 39 Figura 14 – Elemento Subprocesso de Evento. Fonte: Documentação OMG – BPMN 2.0. Existem duas possíveis consequências para o processo principal quando um evento de subprocesso é acionado. 1. O processo principal pode ser interrompido. 2. O processo principal continua seu trabalho. Isto é determinado pelo tipo de Evento de Início que será usado. Figura 15 – Eventos de Início que interrompem ou não o processo principal. Fonte: Documentação OMG – BPMN 2.0. Subprocesso de transação Transação é um tipo especializado de subprocessos que tem um comportamento controlado através de protocolos de transações. Suítes de Processos de Negócios – Página 32 de 39 Existem três saídas básicas de uma transação: Concluída com sucesso: é o fluxo de sequência normal que deixa o subprocesso de transação. Concluída com falha (Cancelada): quando a ação é cancelada, a atividade dentro da transação será sujeita às ações do cancelamento. Exceção: significa que algo deu errado e o sucesso ou cancelamento não foi possível. A atividade será interrompida. Figura 16 – Exemplo de Subprocesso de Transação. Fonte: Documentação OMG – BPMN 2.0. Subprocesso Ad-hoc O subprocesso Ad-hoc é um tipo especial de subprocesso, que consiste em um grupo de tarefas que não necessita de uma sequência de fluxos entre elas. Um conjunto de atividades pode ser definido para o processo, mas a sequência e o número de execuções para essas atividades serão determinadas pelo usuário dessas atividades. Suítes de Processos de Negócios – Página 33 de 39 Figura 17 – Exemplo de subprocesso Ad-hoc. Fonte: Documentação OMG – BPMN 2.0. Eventos de Início Durante todas as práticas feitas, usamos o None Start Event, que é um evento de início que não possui um gatilho para iniciar o processo. Diversos eventos de início que disparam o início de processo podem ser utilizados. Quando uma mensagem é responsável pelo início do processo. Quando uma data ou hora específica pode ser configurada para iniciar um processo. Quando uma condição especificada pode ser definida para iniciar um processo. Quando um sinal é enviado de outro processo (broadcast) e dispara o início deste processo. Suítes de Processos de Negócios – Página 34 de 39 Note que o sinal de evento de início é o mesmo que o de mensagem. A mensagem tem um endereço certo. O sinal, por sua vez, é enviado por um processo e pode ser percebido por qualquer processo, mas somente o que está sintonizado a ele irá recebê-lo. Eventos usados no subprocesso eventual Conforme visto anteriormente, existem duas possíveis consequências para o processo principal. Quando um evento de subprocesso é acionado, o processo principal pode ser interrompido ou não determinado pelo tipo de Evento de Início que será usado. Abaixo, todos os eventos organizados como início, intermediário e fim, que interrompem ou não o processo principal, e que envia-recebe uma informação. Figura 18 – Os Elementos Eventos em BPMN. Fonte: Documentação OMG – BPMN 2.0Suítes de Processos de Negócios – Página 35 de 39 Eventos usados na borda de atividades Evento de erro: o evento intermediário de erro só pode ser inserido na borda de uma atividade, ele não pode ser usado no fluxo normal do processo. Sua função é interromper a atividade na qual está conectado. Figura 19 – Evento de Erro na borda de uma atividade. Evento de compensação: este evento preocupa-se em desfazer etapas que já foram concluídas com sucesso, pois seus resultados e, possivelmente, os efeitos colaterais, não são mais desejados e precisam ser revertidos. Se uma atividade ainda estiver ativa, ela não poderá ser compensada, precisará ser cancelada. Figura 20 – Evento de compensação na borda de uma atividade. Fonte: Documentação OMG – BPMN 2.0. O evento de Cancelamento é usado dentro de um subprocesso de Transação. Ele também deve estar na borda de uma atividade de subprocesso. Suítes de Processos de Negócios – Página 36 de 39 Ele sempre irá interromper a atividade de subprocesso a que está conectado. Figura 21 – Evento de compensação na borda de uma atividade. Atividades do sistema Os tipos de BPMS possuem formas diferentes de serem manipulados graficamente. Vejamos algumas diferenças no Bizagi e no Heflo. Figura 22 – Atividades do Sistema. Bizagi e Heflo. Diversos tipos de atividades são de responsabilidades do sistema, mas seus tipos devem ser utilizados de forma correta para cada situação. Serviço do sistema: provê algum tipo de serviço como uma web service ou uma atividade automática. Suítes de Processos de Negócios – Página 37 de 39 É comum designers de processos usarem notações inadequadas para representarem algumas atividades de sistemas, principalmente aquelas que envolvem algum tipo de comunicação. Gateways - Desvios Desvio Baseado em Evento: um desvio que não foi apresentado, mas é comum em aplicações de sistemas, é o desvio baseado em eventos. Ao contrário dos demais desvios, ele não depende da validação de uma expressão para indicar o caminho alternativo a seguir, apenas aguarda que um evento aconteça. Uma particularidade é que sua configuração depende de uma atividade ou um evento intermediário em uma de suas saídas para permitir sua configuração (deve ser usado um, ou outro). Script: um script é executado pelo motor do BPMS em uma linguagem conhecida por ele. Envio de mensagem: envia uma mensagem para um ator externo à organização. Recebimento de mensagem: recebe uma mensagem de um ator externo da organização. Suítes de Processos de Negócios – Página 38 de 39 Figura 23 – Exemplos de desvio baseado em evento. Desvio Complexo: o desvio complexo pode ser usado para modelar comportamentos sincronizados da instância de um processo. Utiliza expressões de condição de ativação para descrever precisamente seu comportamento. Figura 24 – Exemplo de desvio complexo. Suítes de Processos de Negócios – Página 39 de 39 Referências ABPMP – ASSOCIATION BUSINESS PROCESS MANAGEMENT PROFESSIONALS. BPM CBOK: Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio Corpo Comum de Conhecimento. Versão 3. 1. Ed. Brasil. ABPMP 2013. CAPOTE, Gart. Guia Para Formação de Analistas de Processos. Business Process Management. 1. ed. v. 1. Rio de Janeiro, 2011 OMG – OBJECT MANAGEMENT GROUP. Business Process Model and Notation (BPMN). Version 2.0. OMG, janeiro 2011. Disponível em: <https://www.omg.org/spec/BPMN/2.0>. Acesso em: 18 dez. 2020. https://www.omg.org/spec/BPMN/2.0
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