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REDE NORDESTE DE ENSINO (RENOEN) PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DIFICULDADE DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DOS TEXTOS MATEMÁTICOS DOS ALUNOS DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE ENSINO MÉDIO LINHA DE PESQUISA: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA ORIENTADORES INDICADOS: SANDRO CÉSAR SILVEIRA JUCÁ GLENDO DE FREITAS GUIMARÃES FRANCISCO JOSÉ ALVES DE AQUINO FORTALEZA – CE 2021 DIFICULDADE DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DOS TEXTOS MATEMÁTICOS DOS ALUNOS DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE ENSINO MÉDIO As dificuldades de leitura e interpretação dos textos matemáticos que são apresentados pelos alunos de ensino médio em situações-problemas tem sido motivo de relativas discussões, e assim, motivado pesquisadores a estabelecerem parâmetros em busca de soluções. A situação chama a atenção devido às dificuldades dos alunos de escolas públicas de ensino médio em filtrar as informações importantes apontadas nas situações-problemas propostas. Os docentes identificam que na maioria das vezes, o próprio aluno não busca a compreensão do problema que lhe é proposto e preferem alternativas que exijam simples aplicações de fórmulas ou resoluções pré-fabricadas, demonstrando não dar importância para a leitura e interpretação destes enunciados. A dificuldade de leitura e de interpretação também está relacionada como um dos motivos para elevados índices de baixo rendimento e evasão escolar. Neste trabalho, propõe-se descrever alguns processos pedagógicos e cognitivos que contribuam para a leitura, compreensão e interpretação de textos matemáticos, e discutir diferentes estratégias que proporcionem ao ensino de matemática, recursos capazes de propiciar ao aluno uma melhoria no processo de ensino e aprendizagem. Palavras-chave: Leitura. Interpretação. Aluno. 1 INTRODUÇÃO 1.1 PROBLEMATIZAÇÃO A leitura, a interpretação e a resolução de situações-problemas têm sido salientadas como um recurso para proporcionar concreto aprendizado na área da matemática. Acredita-se, no entanto, que a construção de conceitos matemáticos pelos estudantes torna-se mais significativa e duradoura quando é adaptada por meio de situações cotidianas, caracterizadas pela investigação e pela exploração de novos conceitos que estimulem a curiosidade do estudante. Ler é um exercício dinâmico que proporciona ao leitor uma gama de possibilidades com o mundo, de compreensão da realidade que o envolve, de inserção no mundo cultural da sociedade em que vive. As excessivas abordagens escolares de leitura derivam da concepção de ensino e aprendizagem da palavra escrita, que reduz o sistema de alfabetização e leitura à simples decodificação de simbologias linguísticas. A instituição de ensino transmite uma concepção que a escrita é a transcrição da oralidade, e partem do princípio de que o aluno deve unicamente conhecer a estrutura da escrita, sua organização e seus princípios fundamentais entre a escrita e a oralidade, para que possua os pré-requisitos, aprenda e desenvolva as atividades de leitura e de produção da escrita. A leitura é uma atividade de natureza simbólica, em que os signos interagem com os componentes culturais envolvidos num texto, de modo a permitir sua compreensão por parte do leitor, ocorrendo a interação entre leitor e autor, ou seja, o ato de ler não é apenas o de compreensão de signos, mas também o de interagir com um texto, como discorre Solé (1998, p. 22), ao afirmar que a leitura “é um processo de interação entre o leitor e o texto; neste processo tenta-se satisfazer [obter uma informação pertinente para] os objetivos que guiam a leitura”. Desse modo, constrói-se a interação leitor/texto, através de um processo no qual pensamento e linguagem estão envolvidos em contínuas trocas. Nesse contexto, uma das competências da escola é ensinar a ler, escrever e contar, e essas habilidades são indispensáveis para todas as disciplinas escolares, uma vez que são meios básicos para o desenvolvimento da capacidade de aprender e construir as competências que devem ser desenvolvidas pelo estudante durante sua formação. 3 1.2 JUSTIFICATIVA A experiência no magistério da rede pública tem revelado que grande parte dos alunos se considera incapaz de compreender textos matemáticos e resolver situações-problemas. Em geral, a principal dificuldade dos alunos se dá na leitura e na interpretação do contexto de problemas matemáticos, e nesse caso recusam-se a pensar sobre os meios para resolver a questão, e insistem que o professor indique os procedimentos necessários para se chegar à resposta desejada, e em muitos casos até mesmo querem a resposta pronta, para apenas copiar. Esse comportamento é percebido em vários níveis da educação pública, sobretudo no ensino médio, sendo um dos principais indícios para o baixo rendimento dos alunos da rede pública de ensino nas avaliações externas realizadas nos âmbitos estadual e nacional. Pesquisas realizadas recentemente indicam que a complexidade envolvida no ato da resolução de problemas vai além da fluência na leitura ou da utilização de estratégias ou conhecimentos conceituais isolados. Tais pesquisas também apontam que a compreensão dos enunciados das situações-problemas e o uso de procedimentos adequados dependem de vários fatores, como a compreensão do gênero discursivo “enunciados de problemas de matemática” e das expressões que neles aparecem, a utilização dos conhecimentos prévios e o controle das informações importantes contidas nos enunciados. Estudos realizados na área linguística com Henry (1992) e Ferreira (2000) mostram que o problema mais frequente que o ensino das várias disciplinas, em especial o da matemática, tem de enfrentar, parece estar no problema estrutural da própria língua, ou seja, em suas contradições, equívocos e ambiguidades. Deve-se, portanto, ter consciência de suas falhas e limites, e também da própria descontinuidade entre a cultura social do aluno e a escola, ou seja, a divergência entre os conhecimentos prévios e os que irá defrontar-se em sala de aula. Disso decorre a importância de tal discussão, cujo objetivo será o de oferecer aos professores mais uma ferramenta pedagógica para o trabalho com a leitura e a interpretação de problemas matemáticos em sala, por entender que este trabalho efetivamente contribuirá para que os professores possam ofertar, em sala de aula, diversas estratégias de leitura e interpretação de textos e problemas matemáticos. 1.3 OBJETIVOS 1.3.1 Objetivo Geral 4 Identificar as formas de inserção dos processos de leitura e interpretação de textos como recurso pedagógico para as aprendizagens em matemática no Ensino Médio, numa perspectiva que se relacionem processos de leitura e interpretação textual aos conteúdos matemáticos, de forma teórico-prática no ensino dessa disciplina no Ensino Médio em escolas públicas. 1.3.2 Objetivos Específicos ∙ Identificar como os processos de leitura e interpretação podem contribuir para os processos de raciocínio na formulação das relações entre conteúdo teórico e prática educativa nas etapas de produção do conhecimento matemático no Ensino Médio; ∙ Relacionar as formas de atuação a partir de técnicas e métodos de utilização dos processos de leitura e interpretação de textos como recurso pedagógico para o ensino de matemática do Ensino Médio. ∙ Classificar os instrumentos e recursos que possam contribuir para a formulação de modelos práticos de leitura e interpretação de textos que dimensionem o ensino da matemática do Ensino Médio. ∙ Identificar as formas de atuação do educando na construção de modelos práticos de leitura e interpretação de textos matemáticos ou experiências matemáticas no ensino da matemática no Ensino Médio.2 REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO Fonseca e Cardoso (2005) afirmam que a matemática requer, assim como qualquer outra disciplina, o ato da leitura. Apontam ainda alguns recursos para um trabalho de leitura nas aulas de matemática, como atividades textuais para o ensino da matemática, e textos que demandam conhecimentos matemáticos para serem lidos. As autoras destacam especificidades dos textos próprios da matemática, ou seja, a existência de gêneros textuais próprios da matemática, e confirmam que: […] é necessário conhecer as diferentes formas em que o conteúdo do texto pode ser escrito. Essas diferentes formas também constituem especificidades dos gêneros textuais próprios da matemática, cujo reconhecimento é fundamental para a atividade de leitura (FONSECA e CARDOSO, 2005, p.65). Esclarecem também que os textos utilizados durante as aulas de matemática, não são aqueles criados para o ensino da matemática, mas os que permitem contextualizar o ensino da disciplina. Com isso, Não se trata mais de textos originariamente criados para o ensino de matemática (…) o que parece responder a uma preocupação de contextualizar o ensino de matemática na realidade do aluno, colocando em evidência o papel social da escola e do conhecimento matemático (FONSECA e CARDOSO, 2005, p. 66 – 67). Uma tipologia textual que pode ser considerado nas aulas de matemática é o texto de problemas escolares. O texto de uma situação-problema envolve não apenas a linguagem, mas também elementos matemáticos, e a principal dificuldade está ligada à compreensão desses elementos para o entendimento de um texto. Assim, é necessário levar em consideração que determinados conceitos, evidentes para o professor, nem sempre são claros para os alunos, e sem seu conhecimento não é possível avançar na solução de situações-problemas. Além disso, é importante levar em consideração que nem todos os alunos estão em um estágio cognitivo que os leve a compreender um dado conceito. Fonseca e Cardoso (2005), ao discutirem esse assunto, afirmam que “a dificuldade encontrada pelos alunos em ler e compreender textos matemáticos está, entre outros fatores, ligada à ausência de um trabalho específico com o texto do problema […]” (FONSECA e CARDOSO, 2005, p. 64). Para as autoras, os obstáculos que podem surgir na interação dos alunos com os textos matemáticos, se devem à linguagem exótica, à ambiguidade de 6 significados e ao desconhecimento funcional do conteúdo matemático. Considera-se, portanto, que certos bloqueios que surgem durante a resolução de situações-problemas estão ligados à interpretação de termos matemáticos específicos que aparecem em seus enunciados. Tais termos tornam-se dificultosos pelo fato de não possibilitarem a interpretação do aluno. Além disso, alguns termos parecem ter duplos significados, um na matemática e o outro no cotidiano, como por exemplo, diferença, total, dentre outros. Neste meio, o professor surge como principal responsável pela organização no decorrer da aula, o qual desempenha um papel fundamental, apresentando questões, proporcionando situações que favoreçam a ligação da matemática à realidade, estimulando a discussão e o compartilhamento de ideias. Como sublinha Stubbs (1987), a linguagem é uma realidade central e dominantes nas escolas. A importância do estudo do discurso da aula de matemática advém do relevo que a linguagem assume na interação comunicativa, aspectos reconhecidos nas Normas Profissionais para o Ensino da Matemática, do NCTM (1994). Segundo este mesmo documento, o interesse do estudo das práticas discursivas do professor assenta na justificativa de que: O discurso na aula de Matemática reflete o que significa saber Matemática, o que torna algo verdadeiro ou razoável e o que implica fazer Matemática; é, portanto, de importância central quer a respeito do que os alunos aprendem acerca de Matemática, quer a respeito de como aprendem (NCTM, 1994, p. 57 apud MENEZES, 2000a). A esse respeito, Bakhtin (1992, p. 280) diz que para cada esfera da atividade humana, ou para cada esfera da comunicação verbal, são gerados tipos de enunciados relativamente estáveis no que diz respeito ao tema, à composição e ao estilo. Estes tipos de enunciados foram denominados gêneros de discurso. Dessa forma, para Bakhtin todos os enunciados, orais ou escritos, que atendem a um propósito comunicativo se constituem em um gênero do discurso. Baseado nas ideias de Bakhtin (1992), pode-se dizer que uma das razões que podem justificar as dificuldades de compreensão dos textos de problemas pelos alunos é a falta de domínio de um determinado gênero discursivo e de seu contexto de circulação, por não terem tido muito contato com ele ou até mesmo por desconhecê-lo. Muitas pessoas que dominam muito bem a língua se sentem, entretanto, totalmente desamparadas em algumas esferas de comunicação, precisamente porque não dominam os gêneros criados por essas esferas. Não raro, uma pessoa que domina perfeitamente o discurso de diferentes esferas da comunicação cultural, que sabe dar uma conferência, levar a termo uma discussão científica, que se expressa excelentemente em relação a questões públicas, fica, não obstante, calada ou participa 7 de uma maneira muito inadequada numa conversa trivial de bar. Nesse caso, não se trata da pobreza de vocabulário nem de um estilo abstrato; simplesmente trata-se de uma inabilidade para dominar o gênero da conversação mundana, que provém da ausência de noções sobre a totalidade do enunciado, que ajudem a planejar seu discurso em determinar forma composicionais e estilísticas (gêneros) rápida e fluentemente; uma pessoa assim não sabe intervir a tempo, não sabe começar e terminar corretamente (apesar desses gêneros serem muito simples) (BAKHTIN, 1992 apud BRÄKLING, 2006, p. 1). Dessa forma, se não houver o acesso a determinados gêneros, e sua aprendizagem for fundamental para a formação do aluno, é preciso aprendê-lo. E é nesse contexto que entra a escola, pois “ela precisa assumir a tarefa de ensinar a seus alunos as características dos gêneros mais complexos, que não são aprendidos espontaneamente nas situações do cotidiano” (BRÄKLING, op. cit., p. 1). E se tratando especificamente da matemática, destaca-se a importância de atividades com texto que envolvam a relação entre duas linguagens distintas, as palavras e os símbolos matemáticos. E para isso, só o professor da área pode trabalhar de maneira satisfatória a combinação de linguagens presentes na resolução de situações- -problemas, pois essas linguagens apresentam certas especificidades que demandam estratégias de leituras específicas. Por conseguinte, Fonseca (2005) chama atenção para a existência de diversas outras tipologias de textos matemáticos, em que não predomina a linguagem verbal. Segundo ela: São textos com poucas palavras, que recorrem a sinais não só com sintaxe própria, mas com uma diagramação também diferenciada. Para a realização de uma atividade de leitura típica de aulas de Matemática, é necessário conhecer as diferentes formas em que o conteúdo do texto pode ser escrito (FONSECA, 2005, p. 65). Percebe-se que ler e interpretar um texto nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente quando se fala na linguagem matemática, já que os alunos devem filtrar as informações importantes, decodificar certas palavras, e analisá-las. Por isso, quanto maior a compreensão do aluno melhor será sua capacidade de resolver situações-problemas. Porém, desenvolver o hábito da leitura com os alunos de escolas públicas de ensino médio ainda é um grande desafio a ser enfrentado pelos professores, devido à falta de perseverança dos mesmos e a falta de apoio da própria família. 3 ABORDAGEM METODOLÓGICA O objetivo deste estudo é identificar as formas de oferecer aos professores maisuma ferramenta pedagógica para o trabalho com a leitura e a interpretação de problemas matemáticos em sala, por entender que esse trabalho contribuirá efetivamente para que os professores possam ofertar, em sala de aula, diversas estratégias de leitura e interpretação de textos e problemas matemáticos. O estudo bibliográfico centrar-se-á nas contribuições teóricas de vários autores que realizaram artigos, dissertações e teses sobre as formas de utilização dos processos de leitura e interpretação de textos em sala de aula para o ensino de matemática. Conforme Martins (2000, p. 28): “trata-se, portanto, de um estudo para conhecer as contribuições científicas sobre o tema, tendo como objetivo recolher, selecionar, analisar e interpretar as contribuições teóricas existentes sobre o fenômeno pesquisado”. A pesquisa tem caráter exploratório, que, segundo Martins (2000, p, 30), “se constitui na busca de maiores informações sobre o assunto, com a finalidade de formular problemas e hipóteses”. O estudo tem base descritiva das características apresentadas pelos vários autores sobre a importância da leitura e da interpretação de textos em sala de aula para o ensino de matemática, bem como o estabelecimento de relações entre variáveis e fenômenos educativos em uma análise correlacional. Conforme Martins (2000, p. 28), “a análise correlacional busca a identificação de fatores em relação a outro, a partir de comparações entre os diversos estudos com a finalidade de estabelecer parâmetros de análises”. A caracterização dos sujeitos da pesquisa será composta na delimitação de alunos do ensino médio, a partir dos métodos de análises das pesquisas bibliográficas, tendo como base diversas correlações para a realização de um estudo interpretativo e analítico. REFERÊNCIAS BAKHTIN, M. M. Os gêneros do discurso. In Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992. BRÄKLING, Kátia. Escrita e produção de texto na escola. Disponível em: http://www.educarede.org.br/educa/oassuntoe/index.cfm?pagina=interna&id_tema=9&id_sub tema=3&cd_area_atv=2. Acesso em: 26 nov. 2006. BRITO, Márcia R. (Org.). Solução de problemas e a matemática escolar. 1. ed. Campinas, SP: Átomo e Alínea, 2006. D’ANTÔNIO, Sandra R. 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Campinas, S.P: Editora da Unicamp, 1992. LERNER, Delia e SADOVSKY, Patrícia. O sistema de numeração: Um problema didático. In: PARRA, Cecília e SAIZ, Irma (org). Didática da matemática: Reflexões psicopedagógicas. Trad. Jean Acña Llorens. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. LOPES, Sílvia E. Alunos do ensino fundamental e problemas escolares: Leitura e interpretação de enunciados e procedimentos de resolução. Dissertação de Mestrado (Educação para a Ciência e o ensino de matemática). Universidade Estadual de Maringá. 2007. MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertações. 2. ed, São Paulo: Atlas, 2000. MENEZES, Luís. Matemática, linguagem e comunicação. Millenium, 2000a, pp. 20, 239- 251. Disponível em: http://www.ipv.pt/millenium/20_ect3.htm. Acesso em: 23 jul. 2005. ROMAM, Nelma S. A educação de jovens e adultos e a resolução de problemas. 10 SMOLE, Kátia S. DINIZ, Maria I. Ler, escrever e resolver problemas: Habilidades básicas para aprender. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998.
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