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Biofilme Microbiano e suas Propriedades

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MICROBIOLOGIA – BIOFILME 
 
INTRODUÇÃO 
O biofilme é uma estrutura forte e dinâmica que confere uma amplas vantagens a 
seus membros, como capacidade de adesão / coesão, propriedades mecânicas, 
fontes nutricionais, plataforma de troca de metabólitos, comunicação celular, 
proteção e resistência a antimicrobianos (antibióticos, anti-sépticos, e desinfetantes), 
estresses ambientais (desidratação e radiações), ataques imunológicos do 
hospedeiro (anticorpos, sistema complemento, peptídeos antimicrobianos e 
fagócitos) e forças de cisalhamento. Biofilmes microbianos causam problemas no 
ambiente hospitalar, gerando altos custos de assistência médica e prolongada 
estadia do paciente, o que pode resultar em mais infecções microbianas secundárias 
e várias complicações de saúde. Na indústria, sua presença é responsável por 
enormes prejuízos, como resultado de contaminação de produtos industrializados, 
dificuldades em manter a qualidade da água de produção, além de biocorrosão e o 
conseqüentes custos da diminuição da vida útil de sistemas e equipamentos. 
 
CÁRIE 
 
Biofilme  Bactérias acidogênicas e acidúricas  Produção de ácidos  Cárie 
 
 
COMPOSIÇÃO 
 Substância extracelular poliméirca 
 Lipídeos 
 Polissacarídeos 
 Ácidos nucleicos 
 Proteínas 
 
PROPRIEDADES 
 Arquitetura aberta: canais e túneis 
 Proteção contra defesas do hospedeiro: matriz 
 Sinalização célula – célula: Quorum sensing 
 Expressão gênica: gtfB 
 Heterogeneidade espacial: pHO2 
 Neutralização de inibidores: B-lactamases 
 Metabolismo mais eficiente: catabolismo de macromoléculas 
 Tolerância à antimicrobianos 
 
FORMAÇÃO DO BIOFILME 
1. Película adquirida 
Proteção do esmalte, reservatório de flúor 
Adsorção de proteínas e glicoproteínas da saliva. Acelular. 
10-20h: aderência de microorganismos 
2. Componente 
 Amilase 
 Lisozima 
 Albumina 
 Imunoglobulinas 
 Glicosiltransferases 
 Glucano 
 
3. Maturação 
 ADESÃO INICIALFIXAÇÃO DA BACTÉRIACOMUNIDADE PIONEIRA FASE 
DE COLONIZAÇÃO: As bactérias que tem afinidade que estão soltas na 
cavidade bucal, se fixam nela. Existe uma colonização predominante de 
anaeróbios facultativos gram-positivos: S. sanguis( na fase 1), S. mitis, S. 
oralis e Actinomyces viscous- fase 2(streptococus). A ligação entre as 
bactérias e a película é mediada por adesinas específicas na superfície da 
célula bacteriana 
 SUCESSÃO BACTERIANA E MULTIPLICAÇÃO- FASE III: Encontra-se a 
entrada das bactérias gram-negativas que se agregam as bactérias gram-
positivas. Diminui os streptococcus e aumenta a quantidade de bastonetes. 
Aparecimento de anaeróbios estritos (em função da espessura do biofilme). 
Aderência de microrganismos gram negativos através da co-agregação. 
Fusobacterium nucleatum; Prevotela intermedia. 
 FASE DE FORMAÇÃO E MATURAÇÃO DA PLACA- FASE IV: Presença de 
gram negativos através de co-agregação entre eles. É a fase onde aparece 
um biofilme maduro, transformação e maturação da placa bacteriana. 
Presença de Treponema denticola e P.gingivalis, Tannerella forsythia. Maior 
patogenicidade do biofilme. 
 
SUCESSÕES MICROBIANAS 
Conforme o biofilme vai se formando, diversas mudanças locais ocorrem. Com o 
aumento da quantidade de matriz extracelular, as camadas mais internas (mais 
próximas do esmalte) apresentam menor disponibilidade de alguns nutrientes e de 
oxigênio. Estas áreas mais internas passam a ser favoráveis aos microorganismos 
anaeróbios, os quais iniciam sua proliferação. Além disto, algumas espécies 
presentes na placa utilizam O2, para a produção de H2O2, também favorecendo 
microrganismos anaeróbios estritos. Além disso, outras modificações ocorrem 
devido a variações no pH local. Como grande parte dos colonizadores primários e 
secundários são bactérias sacarolíticas fermentativas, há a produção de ácido 
láctico e conseqüente queda do pH local. 
CONTROLE DO BIOFILME 
1. Remoção mecânica : escovação adequada 
2. Remoção química: bochechos com clorexidina 
3. Dieta : tentar diminuir os índices de ingestão de carboidratos

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