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Próstata Anatomia da Próstata ▪ É um órgão glandular localizado na pelve masculina – videolaparoscopia - via de acesso ▪ Tem um formato de pirâmide invertida ▪ Base: está em contato com o colo vesical ▪ Ápice: está em contato com o esfíncter externo (urinário) na uretra membranosa → cirurgias de próstata podem causar incontinência urinária ▪ Espaço de Retzius: localizado na face anterior da próstata – gordura e na frente disso tem a sínfise púbica ▪ Fáscia de Denonvilliers: separa a face posterior da próstata do reto – não existe comunicação entre o reto e a próstata – essa fáscia tem importância cirúrgica pois é um dos marcos cirúrgicos ▪ LEMBRAR: nas bordas laterais da próstata passa um feixe vasculonervoso que dá origem ao N. cavernoso, responsável pela função erétil → cirurgias de próstata podem causar disfunção erétil ▪ Anatomia por zonas: o Zona de transição: ao redor da uretra prostática → local da hiperplasia benigna da próstata. Por isso, a HBP comprime a uretra e urina mal o Zona periférica: local mais comum do câncer de próstata. Por isso, o exame de toque retal serve para rastrear o câncer o Zona central Fisiologia da Próstata ▪ É uma glândula exócrina – só produz secreções que vão para o meio externo, mas sofre bastante ação hormonal da diidrotestosterona (se tiver muito estimulo pode levar a hiperplasia) – uma das maneira de tratar o câncer é manipular a quantidade de hormônio ▪ Sua maior parte é formada por células glandulares (epitélio) → por isso o tipo mais comum de câncer de próstata é o adenocarc inoma ▪ O Estroma e a cápsula fibromuscular (músculo liso – se tiver hipertonia, vai espremer todo o conjunto e a uretra e diminuir o fluxo de urina – relaxar esse tônus é uma forma de melhorar o fluxo urinário) são responsáveis pela sustentação ▪ Produz 40-50% do líquido seminal ▪ Sofre a influência de hormônios, principalmente aos andrógenos/testosterona (hormônio sensível Semiologia da próstata Anamnese ▪ LUTS: sintomas do trato urinário baixo. São divididos baseados nas duas funções da bexiga: podem ocorrer no enchimento ou esvaziamento da bexiga ▪ Tem que perguntar cada uma dessas perguntas Enchimento (sintomas irritativos): sintomas de enchimento o Frequência: aumento da frequência urinária o Urgência: tem que correr para o banheiro quando tem vontade de urinar o Urgincontinencia: quando dá vontade de urinar, ele tem que correr para o banheiro para não urinar na calça, mas escapa um pouco o Polaciúria: mais relacionados a doenças inflamatórias e não hiperplasia o Nictúria: acorda durante a noite para urinas (inversão do hábito) o Disúria: dor ao urinar. Normalmente relacionada a doenças inflamatórias Esvaziamento (sintomas obstrutivos) sintomas de esvaziamento o Jato fraco: paciente acaba fazendo esforço para urinar. E o jato fica menor o Hesitação: a urina demora para sair o Intermitência urinária: urina de forma parcelada. Urina, corta o jato, urina mais um pouco e corta o jato de novo o Gotejamento terminal: um pouco é normal (gotas), mas pacientes com hiperplasia tem aumento de gotejamento, chega a molhar a roupa o Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, urina mas não fica satisfeito o Nicturia: paciente não esvaziou tudo e de noite vai ter que levantar ▪ Retenção urinária ▪ Dor perineal: local de irradiação - causadas por doenças inflamatórias da próstata, principalmente as prostatites agudas → Dor sentida entre o escroto e o ânus. Câncer e hiperplasia não dão dor perienal, se tiver dor debe pensar em doenças inflamatórias ▪ Sintomas secundários: insuficiência renal, edema dos membros inferiores, dor óssea por metástase ▪ Antecedentes cirúrgicos: perguntar ao paciente. Ex: estreitamento da uretra muitas vezes está relacionado a procedimentos cirúrgicos ou sonda vesical anteriores. Pode servir para explicar o quadro atual que pode ser resultado de uma cirurgia ▪ Antecedentes familiares: um dos fatores de risco para câncer de próstata é antecedentes familiares ▪ Iscúria/incontinência paradoxal: (paradoxo é o oposto que parece) o Nem sempre que o paciente não consegue segurar a urina ele tem incontinência. A causa pode ser uma obstrução. Assim, o paciente pode ter retenção urinária, apresentando globo vesical (acúmulo de urina na bexiga). Como ele não consegue esvaziar a bexiga voluntariamente, a pressão vesical chega ao limite e a urina transborda → incontinência por transbordamento, o problema não está no esfíncter. o IMPORTANTE: ao exame físico deve-se avaliar o abdome e verificar a presença de bexigoma o Globo vesical palpável e visível o Esse tipo de incontinência só ocorre em pacientes muito obstruídos o Incontinência urinaria por transbordamento o Está tão obstruída a uretra que a pressão aumenta e a bexiga faz extravasar involuntariamente o Exame digital de próstata para ver se tem hiperplasia Exame físico ▪ Exame físico geral: ectoscopia e sinais vitais ▪ Avaliar o abdome: procurar por massas palpáveis. ▪ Exame digital retal/exame de toque: a próstata está na parede anterior do reto. Avaliar várias características da próstata: o Volume o Consistência: normalmente é fibroelástica (similar a cartilagem do nariz) - Nódulos: se presente fazer biópsia, pois há risco de câncer o Simetria: verificar se os lobos direito e esquerdo são similares o Limites: em caso de tumor não haverá um limite bem definido Exames complementares ▪ Biopsia trans retal da próstata: realizado em caso de alteração na consistência, nódulos, simetria e limites ou alterações no PSA ▪ PSA: o Marcador Antígeno específico da próstata. NÃO É ANTÍGENO ESPECÍFICO DO CÂNCER o Quando ele está alterado pode ser que tem algo errado o As doenças que mais causam alterações no PSA são doenças não oncológicas: prostatite aguda ou infarto prostático o Glicoproteína Marceli Bernardon TXIX FAG o Presente no epitélio e no sêmen o A função fisiológica do PSA é a liquefação do sêmen ▪ Urina I + urocultura + antibiograma ▪ Urofluxometria/urodinâmica ▪ Ultrassom de próstata via transabdominal – ultrasom serve par ver o tamanho da próstata e avaliar a condição da bexiga se está grossa e espessa (esta fazendo muita força) e da noção de resíduo pós miccional (se urina e sobra é um dado de que algo está errado) ▪ Ultrassom de próstata via transretal HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA (HPB) Epidemiologia ▪ Tumor benigno mais comum em homens o 4ª doença mais frequente em homens >50 anos ▪ 50% dos homens entre 51 a 60 anos possuem HPB ▪ 90% dos homens acima dos 80 anos possuem HPB ▪ fatores de risco: Idade, histórico familiar e negros ▪ É hereditário. Se algum parente de primeiro grau apresenta HPB o risco do paciente aumenta 4x. quanto mais cedo a doença começar, mais chance de ser hereditário ▪ Mais comum em negros, tanto a hiperplasia quanto de câncer Fisiopatologia ▪ Hiperplasia = aumento do número de células ▪ O maior aumento do número de células ocorre no epitélio (glândulas), mas ocorre também no estroma ▪ É mediado por ação de andrógenos. O que gera o aumento no número das células epiteliais é a ação hormonal ao longo do tempo. A principal responsável é a diidrotestosterona (DHT) ▪ 5-alfa-redutase: transforma testosterona em di-hidrotestosterona, que é o metabólito ativo → tratamento baseia-se em inibir essa enzima (inibidores da 5 alfa redutase) ▪ O paciente urina mal por 2 motivos na hiperplasia: o O aumento de células na zona transicional da próstata gera uma obstrução mecânica na uretra o O aumento do tônus da cápsula fibromuscular prostática aumenta, gerando uma hipertonia que comprime a próstata e por consequência a uretra (componente dinâmico). Ex, tem dias que o paciente tem jato que vai mais longe e tem dias que vai mais perto. Alfa bloqueadores relaxam a musculatura lisa da capsula para diminuir o componentedinâmico ▪ IMPORTANTE: os sintomas não dependem do volume prostático (podem ocorrer pelo componente dinâmico) ▪ A porstata pode ser pequena e o paciente pode estar urinando mal, isso pode ser problema na cápsula, assim com o a prostata pode estar grande mas urinando normal ▪ Como é a evolução do paciente com HPB (história natural da doença)? 1. Quadro obstrutivo (dificuldade para urinar) 2. Esforço compensatório do músculo detrusor da bexiga a custa de fazer força 3. Hipertrofia das células do m. detrusor → espessamento da bexiga (devido a pessoa fazer força para urinar) 4. Hipotonia do M. detrusor: o paciente perde a função contrátil da bexiga (falência) → nessa fase não tem mais o que fazer (pois tem um limite de fazer força para urinar, para de urinar) – se não tratar o paciente pode ter insuficiência renal e morrer 5. Retenção urinária irreversível → paciente irá precisar usar sondas de alívio e, em último caso, realizar cirurgia. Além disso, aumenta a chance de infecções no trato urinário inferior e a formação de cálculos na bexiga devido a estase da urina. Em casos mais graves o paciente pode ter insuficiência renal obstrutiva e evoluir para o óbito. ▪ O uso de medicações que inibem o crescimento da próstata é de extrema importância para se evitar a falência do músculo detrusor Consequências: o LUTS: piora da qualidade de vida e alteração da rotina social e sexual o Obstrução: retenção urinária, cirurgia, falência detrusora, infecção urinária de repetição, cálculos vesicais e insuficiência renal Diagnóstico Quadro clínico ▪ LUTS (sintomas obstrutivos/irritativos/misto) enchimento/esvaziamento/misto ▪ Retenção urinária (aguda e crônica) ▪ Iscúria/incontinência paradoxal (velhinho que que usa muita fralda) ▪ Insuficiência renal ▪ Questionário IPSS: índice de sintomas prostáticos para classificar o grau da obstrução. Na pratica faz mais sentido perguntar os itens e não mandar o paciente preencher. É um formulário bom para pesquisa cientifica ▪ Perguntar sobre antecedentes pessoais e medicações (alguns podem gerar retenção urinária) ▪ Realizar toque retal Exames complementares: ▪ PSA / Biópsia de próstata: para rastrear câncer ▪ Análise da função renal: ureia e creatinina para saber se o paciente não está evoluindo para insuficiência renal obstrutiva. ▪ Exame Parcial de Urina com urocultura/antibiograma: para analisar a presença de infecções (preocupante) ▪ Ultrassom de próstata e aparelho urinário: para avaliar parte anatômica o Exame de baixo custo e sem risco de radiação o É um exame operador dependente – ou seja, a qualidade do exame é totalmente relacionada a quem o realiza. A pessoa que fez faz o laudo o Pacientes obesos é mais difícil ver o Mede o volume prostático o Analisa a espessura da bexiga o Verifica a presença de litíase vesical – a pedra dentro da bexiga é nascida e criada dentro da bexiga, e isso ocorre por estase, urina que não sai e se os cristais se cristalizam. o Capaz de demonstrar o resíduo pós-miccional (MAIS IMPORTANTE) → paciente chega com bexiga cheia, faz o ultrassom, depois urina e volta pro ultrassom, se ficar resíduo deve se preocupar) o Avaliação do trato alto: se a obstrução for grave o rim pode estar dilatado, indicando hidronefrose → urgência urológica. Paciente urinando mal e dilatação de rim é grave e leva a insuficiência renal ▪ Urofluxometria: analisa o fluxo miccional ▪ Urodinamica: analisa o fluxo miccional e a pressão vesical o Normal: fluxo urinário alto e baixa pressão na bexiga o Obstrução: fluxo urinário baixo e alta pressão na bexiga o Falência detrusora: fluxo urinário baixo e baixa pressão na bexiga ▪ Uretrocistoscopia: exame com contraste ▪ Só são usados em casos duvidosos, com complicações ou concomitância ▪ Urodinâmica, compara a pressão dento da bexiga e o volume de urina que está saindo. Indicação quando o paciente foi operado para desobstruir e ele ainda está urinando mal o ↑ fluxo + ↓ pressão = normal (baixa pressão na bexiga e bom fluxo) o ↓ fluxo + ↑ pressão = obstrução o ↓ fluxo + ↓ pressão = falência detrusora o Pacientes com fluxo baixo Diagnóstico diferencial ▪ Estenose de uretra: estreitamento de uretra normalmente relacionado a processos inflamatórios (gonorreia) ou processos traumáticos (queda a cavaleiro) – pede uretrocistografia. 50% das vezes manipulação uretral, trauma a outra metade. É o principal diagnostico diferencial para HPB ▪ Câncer de próstata: só gera obstrução uretral em fases avançadas da doença o Litíase vesical: cálculo pode obstruir a uretra o Infecção urinária/prostatite ▪ Câncer de bexiga ▪ Litíase vesical ▪ Infecção urinaria/prostática ▪ Câncer de bexiga ▪ Bexiga neurogênica – pede um estudo urodinâmico, pode ser um paciente com Parkinson Tratamento ▪ 3 tratamento: vagilância, remédio e cirurgia ▪ Vigilância/acompanhamento: se o paciente apresentar LUTS leve e sem sinais de complicação. Não tem infecção, volume residual e nem bexiga espessa. Fez os exames e deu tudo certo ▪ Clínico/remédio: se o paciente apresentar LUTS moderado/de alto risco. Já tem impacto na qualidade de vida, mas não tem nenhuma evidencia de complicações ou progressão importante da doença Bloqueadores alfa-adrenérgicos: ▪ alfa bloqueadores agem sobre o componente dinâmico, agem na capsula relaxando o músculo (SN autônomo controla) ▪ Existem tipos de receptores alfa, no caso dos alfas bloqueadores eles querem ser seletivos, e se não der para ser seletivos, eles bloqueiam os receptores dos vasos, dilata e vai ter hipotensão. Quando mais bloquear os receptores da próstata e não os outros melhor e mais seletivo. Tem que falar para o paciente que for tomar um não seletivo que pode ocorrer queda da pressão ▪ Doxazosina, tamsulosina (mais moderna) e alfuzosina ▪ Ação sobre a musculatura lisa (atuam no componente dinâmico): agem fazendo relaxamento do tônus muscular da capsula ▪ Aumentam o fluxo urinário ▪ Tem receptores alfa1 na próstata e colo vesical → importante ter um receptor específico para não atuarem no musculo liso de vasos sanguíneos, o que levaria a hipotensão severa ▪ Efeitos colaterais: hipotensão leve e ejaculação retrograda/” falta de esperma” (Durante a ejaculação normal, o esfíncter fecha o colo vesical para o esperma não ir para bexiga. Como a medicação relaxa o colo vesical, o esperma vai para a bexiga. Ocorre no veromontano - onde desemboca o ducto ejaculatório na próstata). Inibidores da 5 alfa-redutase ▪ Finasterida (só pega alfa redutase do tipo 2)e dutasterida (também usada na alopecia androgênica) (é melhor pois inibe os 2 tipos de alfa redutase, é mais eficaz e mais caro) ▪ Diminui a conversão da testosterona em DHT ▪ Diminui o componente epitelial, ou seja, o volume prostático ▪ Se espera uma redução de 20-30% do volume em 6 meses ▪ O remédio acaba diminuindo o PSA em 50%. Se o paciente chega no consultório com PSA baixo e usa esse medicamento deve-se multiplicar o PSA por 2 para avaliar o risco de câncer ▪ Alguns estudos mostram que diminui o risco de câncer de baixo risco – não é um dado forte e não é usada para prevenção ▪ Diminui o risco de o paciente precisar de cirurgia de próstata devido a hiperplasia ▪ Efeitos colaterais: diminuição da libido, disfunção erétil (não impacta tanto pois é a testosterona que impacta mais), diminuir a quantidade de sêmen pela diminuição do epitélio (e não pela ejaculação retrograda). Terapia combinada ▪ Alfa bloqueador + inibidor da 5 alfa redutase ▪ Foi a partir do estudo combAT que mostrou que o uso combinado é a melhor terapia existente ▪ Só é recomendado para pacientes com próstata acima de 50g. Se a próstata for pequena indica que precisa unicamente do componente dinâmico – alfa bloqueador isolado ▪ Melhora sintomática considerável (relaxa a musculatura e diminui o tamanho da próstata)▪ Diminui o risco de retenção urinária aguda ▪ Diminui a necessidade de cirurgia ▪ Bem tolerada Cirúrgico: ▪ Indicações: fatores que a doença já avançou e só o remédio não resolve ☼ LUTS grave (com urina em gota) ☼ Falha do tratamento clínico – toma remédio e não resolve, tem que operar pois pode progredir ☼ Complicações ☼ Retenção urinária aguda (com necessidade de sonda) ☼ Resíduo pós-miccional – normalmente resíduo mair de 100ml ☼ Hematúria de repetição → principal causa de hematúria macroscópica é câncer de bexiga ☼ Infecção urinaria de repetição (ITU) ☼ Litíase vesical – pedra na bexiga – paciente vai ter resíduo miccional de meses ☼ Hidronefrose bilateral: marcada por dilatação renal ☼ Insuficiência renal de causa obstrutiva - opera mesmo assim, pois após a desobstrução pode ter transplante de rim Contraindicações de cirurgia: pacientes de alto risco (infarto, AVC, idade avançada, etc) Modalidades de tratamentos cirúrgicos Ressecção transuretral da próstata (RTUP) – próstatas ate 3x maior que o tamanho normal – via uretral ▪ Cirurgia endoscópica que remove a zona de transição ▪ Só pode fazer em próstatas menores que 80g ▪ É considerado padrão ouro →procedimento mais usado na urologia ▪ Causa pouca morbidade/complicações ▪ Risco de incontinência (0,1%) o Risco de disfunção erétil (5 a 10%) ▪ Complicações: o Quando raspa, sai sangue, precisa jogar um liquido não iônico (agua destilada, se for muito absorvida faz o sódio ficar baixo e o cérebro incha e o crânio não acompanha e faz hipertensão craniana - convulsão, com o sódio baixo a hemácia explode liberando hemoglobina e mioglobina, ambas são nefrotóxicas e fazem insuficiência renal aguda. Prostata com mais de 80g vai demorar muito tempo para retirar e vai ter muita absorção do liquido para limpar o sangue - Intoxicação hídrica (síndrome da RTU): quando a água destilada, usada para visualização da cirurgia endoscópica, entra no vaso e dilui os íons do sangue. Gera náusea, confusão, aumento da pressão, bradicardia, distúrbios visuais, hiponatremia e hemólise (estoura hemácias →dispersa hemoglobina → insuficiência renal) o Ejaculação retrograda: pela ressecção do colo vesical o Hematúria o Estenose uretral tardia – passou o aparelho pela uretra, ela pode fechar o Lesão no esfíncter externo (NÃO PASSAR INFERIORMENTE AO VEROMONTANO para não gerar incontinência no paciente) – tem que respeitar o veromantano Prostatectomia aberta ▪ Indicações: o Próstata maior que 80g o Se tiver que corrigir um divertículo na bexiga o Casos de cálculo de bexiga o Pacientes com deformidade óssea, pois o RTU de próstata exige que o paciente fique com as pernas abertas ▪ Acesso é transvesical (remoção pelo interior da bexiga) – abre a mucosa da bexiga e puxa a próstata com a mão ▪ Técnica suprapúbica ▪ Prostatectomia laparoscópica e robótica o Melhor exposição anatômica o Visualização direta da próstata o Dissecção precisa das estruturas o Controle do sangramento ▪ Alternativas em HPB Laser Eletrovaporização Incisão do colo vesical Ultrassom de alta frequência Stent uretral
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