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Introdução às Bactérias

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Universidade Nove de Julho – SBC MAD-1 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
1- capsula 
2- parede celular 
3- membrana plasmática 
4- citoplasma 
5- nucleoide 
6- plasmídeo 
7- ribossomo 
8- fimbria/pili 
9- flagelo 
10- inclusões/grânulos 
 
Introdução às bactérias 
 Ser vivo pertencente à qual REINO de 
classificação dos seres vivos? R: Reino monera 
 Ser vivo pertencente à qual DOMÍNIO de 
classificação dos seres vivos? R: Bactéria 
 Ser vivo unicelular ou pluricelular? R: 
Unicelular 
 Ser vivo constituído de célula procarionte ou 
eucarionte? R: procarionte 
 FOCO MAD: bactérias de importância 
médica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- citoplasma 
- Ribossomos 
- Membrana plasmática 
- Nucleoíde 
 
→Composição 
- 80% de água e íons inorgânicos 
- Ribossomos (70S) – síntese protéica 
- Cromossomo 
- Inclusões/grânulos (nem sempre presentes). 
Reserva de glicogênio, amido, lipídeo etc. 
Moléculas podem ser oxidadas para a produção 
de ATP, provendo, assim, a viabilidade celular, 
ainda que sem multiplicação. 
- Nucleóide – material genético (gene essenciais 
à sobrevivência) 
- Plasmídio – material genético (nem sempre 
presente) 
 
Alvos de antibióticos: 
- Ribossomos ->produz enzimas essenciais 
- nucleoíde 
 
Uma bactéria através de seu plasmídeo passa 
material genético para outra, o que pode 
conferir resistência a antibiótico. 
 
-Pode ser chamado de DNA bacteriano. Uma 
região nuclear preenchida por fibrilas de DNA 
dupla hélice na forma de uma única molécula. 
- DNA Dupla fita circular 
- Disperso no citoplasma (sem envoltório 
nuclear/carioteca) 
- Contém genes essenciais à SOBREVIVÊNCIA 
DA BACTÉRIA 
- NUCLEÓIDE: região onde está presente o 
cromossomo 
 
- Pequenas moléculas circulares de DNA dupla 
fita 
- Contém genes de resistência a medicamentos, 
de produção de fatores de virulência etc. 
VANTAGENS SELETIVAS. 
- Duplicam independente da divisão celular e 
podem existir em número variável. 
 
 Universidade Nove de Julho – SBC MAD-1 
 
 
2 
→FATOR DE VIRULÊNCIA: 
UMA BACTÉRIA VIVE SEM PLASMIDEO, 
MAS NÃO SEM CROMOSSOMO! 
 
→COMPOSIÇÃO 
- Dupla camada fofoslipídica 
- Proteínas periféricas e integrais 
- Ausência de esteróis 
 
→FUNÇÕES 
- Delimita o meio externo e interno 
- Permeabilidade seletiva (controle de entrada e 
saída de substâncias) 
- Trocas nutritivas 
- Produção de energia 
- Síntese da parede celular 
- Papel da divisão celular, capacidade 
respiratória 
- Produção de energia por transporte de 
elétrons e fosforilação oxidativa 
- Biossíntese 
- Duplicação do DNA 
- Secreção de enzimas 
- Ausência de carboidratos 
 
- Mais curtos, retos e finos que os flagelos 
(semelhantes a pelos) 
- Composição proteica (pilina) 
→FATOR DE VIRULÊNCIA: adesão (adesinas 
nas extremidades) – Mais encontrada em 
bactérias Gram-Negativas (FÍMBRIAS) 
-Outra função importante: auxilia na troca de 
material genético entre as bactérias 
(conjugação), denominado pili sexual. 
- Encontrados tanto em espécies móveis como 
nos imóveis. 
- Funcionam como sítios receptores de 
bacteriófagos e como estruturas de aderência 
às células de mamíferos e a outras superfícies. 
Pielonefrite: inflamação nos néfrons (rins) 
 
- Longos apêndices filamentosos semirrígidos 
- Composição protéica (flagelina) 
- Função: motilidade (rotação do corpo 
basal) locomoção 
- Se move em direção a um ambiente favorável 
ou para longe de um ambiente adverso FATOR 
DE VIRULÊNCIA 
- Ex.: Escherichia coli (agente etiológico da 
cistite) 
- Nem todas as bactérias possuem flagelos. 
 
 
→TIPOS 
- Peritríquios (flagelos ao longo da célula) 
- Monotríquio (apenas 1 flagelo em um polo) 
- Lofotríquios (flagelos em um polo) 
- Anfitríquios (flagelos em ambos os polos) 
 
 
- Feixes de fibrilas que se originam na célula 
- Anfitríquios (flagelos em ambos os polos) 
- Presentes nas espiroquetas 
- Movimento espiral (tipo saca-rolha) permite, 
provavelmente, que bactérias movam 
efetivamente pelos fluídos corporais. FATOR 
DE VIRULÊNCIA 
- Ex.: Treponema pallidum (agente etiológico da 
Sífilis) 
 
- Circunda a membrana plasmática 
- Quase todas as bactérias possuem (exceto 
bactérias do gênero Mycoplasma) – Ex.: 
Mycoplasma pneumoniae (Pneumonia) 
 
→FUNÇÕES 
- Proteção contra alterações ambientais 
adversas e lise osmótica (geralmente a pressão 
osmótica é maior no meio externo) 
- Participa da divisão celular – Iniciadora ou 
primer da sua própria biossíntese, dando origem 
ao septo que separa as duas novas células 
oriundas da divisão celular. 
- Confere forma à célula 
 
-Classifica as bactérias em: 
1) Gram positivas ou Gram negativas, 
através da coloração de Gram 
-o que muda entre elas? Parede celular 
2) Bactérias álcool-ácido resistentes (Ex.: 
Mycobacterium tuberculosis) ou não, através 
da coloração de Ziehl-Neelsen 
 Universidade Nove de Julho – SBC MAD-1 
 
 
3 
 
 
 
 
GRAM POSITIVA: Coloração roxa 
GRAM NEGATIVA: Coloração vermelha/Pink 
 
 
 
-A gram negativa volta a ficar transparente 
porque o álcool tira o lipídeo da camada e assim 
a membrana libera a coloração. 
ENDOTOXINA (LPS da gram negativa) – 
CONTEÚDO COMPLEMENTAR 
 
→Consequência da liberação de uma grande 
quantidade de LPS? 
- Ativação de citocinas vasoativas 
(vasodilatação) 
- Ativa sistema complemento e cascata de 
coagulação (obstrução intravascular) 
LPS liberado em quantidade menor? 
- Resposta inflamatória protetora (febre, 
vasodilatação etc.) 
 
Bactérias Gram-negativas possuem uma parede 
composta de várias camadas que diferem na 
sua composição química e, consequentemente, 
é mais complexa que a parede das Gram-
positivas que, apesar de mais espessa, 
apresenta predominantemente um único tipo de 
macromolécula. 
- Ácidos Teicóicos: Facilitam a ligação e a 
regulação da entrada e saída de cátions na 
célula, graças ao grupo fosfato que confere uma 
carga negativa à molécula que se encontra 
voltada para o lado externo da célula. Além 
disso, regulam a atividade das autolisinas 
durante o processo de divisão celular. 
Constituem também sítios receptores de 
bacteriófagos e servem de sítio de ligação com 
o epitélio do hospedeiro em algumas bactérias 
patogênicas. 
- Lipopolissacarídeo: É tóxico, provocando 
muitas vezes respostas fisiológicas, como febre 
em animais, incluindo o homem. Confere 
também uma barreira adicional à entrada de 
algumas bactérias como antibióticos e dificultam 
a penetração de algumas substâncias. 
 
- Substâncias produzidas por micro-organismos 
capazes de causar danos ao organismo 
humano 
- Exotoxinas (proteína ou enzimas): produto 
de metabolismo bacteriano secretado no meio 
externo à célula 
- Endotoxina (lipídeo): moléculas intracelulares 
ou que fazem parte da estrutura bacteriana. A 
endotoxina pode ser liberada após morte 
bacteriana (lise celular) 
 
 
 Toxinas ativas em superfície celular: 
 Universidade Nove de Julho – SBC MAD-1 
 
 
4 
Interferem diretamente no metabolismo celular 
eucarótico pela ativação da cascata intracelular 
após ligação com seu receptor na membrana 
citoplasmática. 
- Superantígenos: Não são processados pelos 
macrófagos e têm a capacidade de se ligar 
simultaneamente às moléculas de MHC na 
superfície de macrófagos e aos 
receptores presentes na superfície dos 
linfócitos. 
Toxinas formadoras de poros: São citolisinas 
causadoras da morte e lise celular eucariótica 
pela formação de poro na membrana 
citoplasmática. 
Toxinas intracelulares: Possui habilidade de 
entrada no citoplasma da célula alvo para 
exercer seus efeitos. 
Toxinas do tipo AB: Grupo que reúne o maior 
número de toxinas e provavelmente as mais 
importantes como fatores de virulência. 
Possuem as subunidade B vem de binding, pois 
esta é responsável pela ligação da toxina ao 
seu receptor celular. E a subunidade A é a 
porção enzimática ativa, que penetra na célula e 
exerce os efeitos biológicos da toxina. 
 
 
 
 - Polímero viscoso e gelatinoso externo à 
paredecelular 
- Composição polissacarídica ou polipeptídica 
- Proteção contra a fagocitose e adesão 
- Funções: reserva de água e nutrientes, 
aumento da capacidade patogênica bacteriana, 
aderência e aumento da resistência microbiana 
a biocidas que normalmente atuam como micro-
organismos. 
 
 
 
 
 
 
→DENOMINAÇÕES: 
- Camada limosa (substância desorganizada e 
fracamente aderida) 
- Cápsula (substância organizada e fortemente 
aderida). FATOR DE VIRULÊNCIA. 
- Biofilme (quando a cápsula auxilia as células 
a se fixarem no ambiente e umas às outras). 
Pode se desenvolver em material inerte (ex.: 
cateter) ou biológico (ex.: tártaro no dente). – 
São aglomerados microbianos com atividade 
corrosiva, causando perfurações nas 
tubulações. FATOR DE VIRULÊNCIA. 
- O biofilme dificulta a ação de antibióticos e do 
sistema imune 
- Os biofilmes podem ser definidos como 
comunidades de micro-organismos que vivem 
aderidos a uma superfície e envoltos em uma 
matriz extracelular (complexa mistura de 
composto moleculares tais como proteínas, 
lipídeos, ácidos nucléicos e principalmente 
polissacarídeos) 
- Camada S encontrada, sobretudo nas 
arqueobactérias, é composta de proteínas ou 
glicoproteínas ligadas à parede. Parece ser 
responsável pela sustentação da célula em 
bactérias que não possuem um peptideoglicano 
verdadeiro. 
 
 
- Disperso no citoplasma 
- 1 Cromossomo (maioria) 
- Dupla fita circular (maioria) 
- Contém genes essenciais à sobrevivência da 
bactéria 
- NUCLEOIDE: região onde está presente o 
cromossomo 
 
 
 
 
 Universidade Nove de Julho – SBC MAD-1 
 
 
5 
1. Quando as bactérias esporulam? 
Quando o ambiente não está 
favorável. 
2. Todas as bactérias têm 
capacidade de formar 
endósporos? Não! 
PRINCIPALMENTE os gêneros 
Bacillus e Clostridium 
3. Cite etapas importantes da 
esporulação. Perda de água, 
armazenamento do material 
genético, formação de mais camadas 
protetoras etc. 
4. Endósporo (forma de resistência 
ou célula vegetativa?) Forma de 
resistência! Forma vegetativa é 
quando a célula tem capacidade 
reprodutiva (esporo bacteriano não 
se reproduz!) – os endósporos 
podem sobreviver por horas em água 
fervente. 
 
 
 
Fatores de virulência? 
Estruturas, produtos ou estratégias que 
contribuem para que os organismos 
patogênicos consigam se instalar e estabelecer 
a relação de parasitismo, causando doença. 
Quais ESTRUTURAS celulares, citadas na aula, 
são consideradas fatores de virulência? 
Qual PRODUTO produzido pela bactéria, citado 
na aula, pode ser considerado um fator de 
virulência? 
Qual ESTRATÉGIA, comentada na aula, pode 
ser considerada um fator de virulência? 
 
Exemplos de fatores de virulência 
 1. Adesinas (adesão à célula humana) 
- ESTRUTURAS: cápsula, fímbria, ácida 
teicóico, biofilme. 
2. Invasinas (invasão à celular ou tecido 
humano) 
3. Evasinas (permanência no organismo 
humano) 
-ESTRATÉGIAS: evasão da fagocitose pela 
cápsula, proteção do sistema imune pelo 
biofilme. 
4. Toxinas (danos ao organismo humano) 
-PRODUTO: exotoxina (toxina produzida pelo S. 
pyogenes / grupo A na Fasceíte Necrosante) 
VÍDEO! 
- ESTRUTURA: endotoxina (LPS) 
 
- Ser constituído de célula 
- Metabolismo próprio 
- Reprodução 
- Evolução 
-Entre outras características 
 
- RIBOSSOMOS: Partículas citoplasmáticas 
onde ocorre a síntese proteíca. 
- GRÂNULOS: Substância de reserva e 
subunidades de macromoléculas para compor 
outras estruturas celulares. 
 
- Microscópica 
- Unicelular 
- Procarioto 
- Foco: bactérias de importância médica 
 
→MORFOLOGIA BACTERIANA 
Forma é individual, mas as bactérias unidas 
formam o arranjo. 
 
 
Legenda: Morfologia / Coloração / Ex. Agente 
etiológico/ doença associada 
 
1. Bacilo / gram negativo / Ex.: Echerichia coli / 
Enterocolite, Cistite. 
2. Estreptococo / gram positivo / Ex.: 
Streptococcus pneumoniae / Pneumonia 
3. Estafilococo / gram positivo / Ex.: 
Staphylococcus aureus / Furúnculo 
4. Vibrião (bastão encurvado) / gram negativo / 
Vibrio cholerae – Cólera 
5. Diplococo / gram negativo / Ex: Neisseria 
gonorrhoeae / Gonorreia 
6. Espiroqueta / gram negativo / Ex.: Treponema 
pallidum / Sífilis 
 
 
 
 Universidade Nove de Julho – SBC MAD-1 
 
 
6 
 
MORFOLOGIA BACTERIANA (FORMA) 
 
 
1. Coco (forma arredondada) 
2. Bacilo (forma de bastão) 
3. Cocobacilo 
4. Vibrião (forma de bastão encurvado “vírgula”) 
5. Espirilo (rígida/ forma de “spiral”) 
6. Espiroqueta (flexível / forma de “saca-rolha”): 
ex.: Leptospira 
 
 
→MORFOLOGIA BACTERIANA (ARRANJO) 
 
 
→FONTES DE ENERGIA 
A grande maioria das bactérias é quimiotrófica, 
obtendo energia à custa de reações químicas 
no quais substratos adequados são oxidados. 
- Autotróficas: Usam como fonte o CO2 ou o 
íon bicarbonato a partir dos quais conseguem 
sintetizar todos os compostos orgânicos de que 
necessitam. 
- Heterotróficas: Exigem fontes orgânicas de 
carbono, sendo as mais comuns os 
carboidratos, aminoácidos, lipídeos, álcoois e 
polímeros como amido e celulose podem ser 
utilizados. 
- Fatores de Crescimento: São os compostos 
indispensáveis a um determinado micro-
organismo, mas que ele não consegue 
sintetizar. Como por exemplo, vitaminas, 
aminoácidos, nucleotídeos e ácidos graxos. 
- Fatores envolvidos na nutrição: 
Temperatura, pH, enzimas, conservação dos 
micro-organismos e metabolismo microbiano. 
 
→CRESCIMENTO BACTERIANO 
A grande maioria, de fato, divide-se dando 
origem a duas células-filha iguais (divisão 
binária), embora algumas espécies formem 
brotos que crescem até atingir o tamanho da 
célula-mãe, e então, destacam-se. O termo 
tamanho adulto é usado para significar o 
tamanho da bactéria na hora da sua divisão e 
seu tamanho é influenciado por fatores 
hereditários e ambientais. 
Os métodos de medida, são contados através 
do aumento da quantidade de protoplasmas, 
quanto pelo número de organismos. 
- Métodos diretos: Centrifugação e Peso 
Seco. 
- Métodos indiretos: Nitrogênio, Estimativas 
colorimétricas ou espectrofotométricas de 
constituintes do protoplasma, Medida do 
consumo de um metabólito ou acúmulo de um 
produto do metabolismo, Turbidimetria e 
Consumo de um composto pela massa 
bacteriana. 
 
→CURVA DE CRESCIMENTO 
Fase de lag, durante a qual praticamente não 
ocorre divisão celular, porém há aumento de 
massa. 
Fase logarítmica, na qual ocorre divisão 
regular numa velocidade máxima e constante. 
Fase estacionária, durante a qual a velocidade 
de multiplicação diminui gradualmente, até que 
se anule. O número de bactérias presentes, por 
unidade de volume, permanece constante por 
um tempo determinado. Durante essa fase, o 
número de bactérias novas que se formam 
contrabalança com o número daquelas que 
estão morrendo. 
Fase de declínio, em que os micro-organismos 
gradualmente diminuem em número até que a 
cultura se torne estéril, ou seja, todos os micro-
organismos morrem. 
 Universidade Nove de Julho – SBC MAD-1 
 
 
7 
 
 
→FATORES DE VIRULENCIA 
- ADESÃO: Importante, pois a aderência dos 
micro-organismos nas mucosas do hospedeiro é 
um pré-requisito para a infecção, permitindo que 
resistam a mecanismos de expulsão. É mediado 
através das adesinas, responsáveis por 
reconhecer e se ligar aos sítios específicos do 
receptor da superfície da célula hospedeira. São 
três tipos de interação entre a adesina e o 
receptor: 
- Interação mediada pela ligação de lectinas – 
carboidratos e proteínas; 
- Interações entre proteínas bacterianas e 
proteínas do hospedeiro; 
- Interações entre hidrofobinas de proteínas e 
lipídeos. 
-INVASÃO: Micro-organismos que 
desenvolveram a habilidade de invadir células 
não fagocitárias. Esta propriedade é essencial 
para a patogenicidade dos micro-organismos 
cujo ambiente é essencial ou preferencial para 
seu desenvolvimento. 
- SIDERÓFOROS: São compostos de baixo 
peso molecular marcados por uma grande 
afinidade por Fe III e são absorvidos por 
receptoresespecíficos da membrana externa. 
É um íon biocatalisador bastante versátil, 
participa de processos celulares essenciais 
como respiração e síntese de ribonucleotídeos. 
 
→EVASINAS 
São quimosinas que promovem a capacidade 
da bactéria escapar dos mecanismos de 
resposta imunológica. 
- Fagocitose: Processo de ingestão e 
destruição de partículas sólidas, como bactérias 
ou pedaços de tecido necrosado, por células 
ameboides chamadas de fagócitos. 
- Sistema Complemento: é composto por 
proteínas da membrana plasmática e solúveis 
no sangue, que participam das defesas inatas 
(natural) e adquiridas (memória) ao aprisionar 
os patógenos e induzir uma série apropriada de 
respostas inflamatórias que auxiliam no 
combate à infecção. Garante uma remoção 
rápida e eficaz das bactérias. 
- Citosinas e Linfócitos T: Constituem um 
grupo de fatores extracelulares que podem ser 
produzidos por diversas células, como 
Monócitos, macrófagos, Linfócitos e outras que 
não sejam linfoides. Todas as citocinas são 
pequenas proteínas ou peptídeos, algumas 
contendo moléculas de açúcar ligadas 
(glicoproteínas). Podem inibir e/ou induzir 
apoptose nas células do hospedeiro, expondo 
assim as bactérias intracelulares para o meio 
extracelular, possibilitando a sua morte por 
outras células infiltradas do sistema 
imunológico. 
- Anticorpos: Sua produção ocorre de maneira 
antígeno-específica, após a apresentação do 
antígeno aos linfócitos T. Uma maneira de 
escapar da ação dos anticorpos é a camuflagem 
da bactéria com proteínas do hospedeiro. 
IgA: Forma de imunidade adaptativa, é 
produzida localmente nos tecidos mucosos 
como dímeros unidos por um peptídeo curto, 
denominado como cadeia J.

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