Buscar

Tumores Benignos da Mama

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

1 
P2. Saúde Materno-Infantil I I 
Tumores Benignos Da Mama 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E CONDUTAS 
Raquel Aguiar 
 
® TUMORES BENIGNOS 
o Cistos; 
o Fibroadenomas; 
o Tumor filoide; 
o Lesões papilíferas; 
 
® CISTOS MAMÁRIOS: 
o Resultantes do estímulo estrogeno-progestativo sobre a mama, portanto condição normal da mama; 
o Associados à mastalgia cíclica e nodularidades da mama (AFBM); 
§ Período menstrual/pré-menstrualà não é um bom período para palpar a mama (podem se 
encontrar alterações em função da alteração hormonal cíclica da mulher); 
o Podem ser únicos, múltiplos e bilaterais. Às vezes de tamanho considerável (macrocisto); 
o Não se associam à malignidade (NÃO É LESÃO PRÉ-MALIGNA); 
o CISTO de conteúdo LÍQUIDO nenhuma associação com a malignidade. 
 
 
 
o PAAF (punção aspirativa por agulha fina): 
§ Punção Aspirativa com Agulha Fina não deve ser realizada, exceto em cistos volumosos, 
conteúdo sólido; 
§ Enviar para citologia: volume maior que 50 ml, conteúdo hemorrágico, persistência de lesão pós-
punção; 
§ Erro de citologia à falsa atipia; 
 
o Conduta: 
§ Expectante à orientaç`ão Verbal (tranquilizar a paciente de que isso é normal, e que ela pode ter 
dor no período menstrual/pós-menstrual, não é maligno!!!); 
§ Sintomáticos à punção esvaziadora (citologia); 
§ Excisional à não realizar; 
§ A ultrassonagrafia mamária e transvaginal devem ser feitas sempre fora do período menstrual 
 
® FIBROADENOMAS 
o Nódulo benigno mais comum nas mulheres, principalmente pacientes jovens; ** 
o Geralmente lesões únicas; 
o Múltiplas e bilaterais à 10% 
o Crescimento lento e autolimitado; 
o Não se altera pela TH ou ACO; 
o Malignização à 0,1 a 0,3% 
 
o Diagnóstico: 
§ Exame Clínico; 
§ USG Mama (1º exame em < 35 anos); 
 
 
 2 
P2. Saúde Materno-Infantil I I 
§ Mamografia; 
§ PAAF à dúvida ou < 30 anos (geralmente a imagem da mamografia não é boa); 
 
 
 
o Conduta: 
§ Expectante à Lesões pequenas, múltiplas à Lesão abaixo de 2,5 cm à ultrassonagrafia 
semestral durante 2 anos 
• Seguimento semestral por 2 anos a cada 6 meses com USG. 
§ Cirúrgico à Tamanho > 2,5 cm, crescimento em pacientes acima de 35 anos, crescimento 
rápido ou casos de cancerofobia; 
 
® TUMOR FILÓIDE 
o Raro; 
o Mais comum após 40 anos; ** 
o Geralmente benignos; 
o Bilateralidade e multicentricidade excepcional; 
o Pode estar associado ao Fibroadenoma; 
 
o Diagnóstico: 
§ Clínico à crescimento rápido; 
§ USG Mama à áreas císticas central; 
§ Mamografia; 
§ Biópsia: PAAF ou Fragmento; 
 
o Biópsia: 
§ Em caso de suspeita, sempre realizar; 
§ PAAF à geralmente suficiente; 
§ BAG (biópsia com agulha grossa) à subestima diagnóstico (não é indicada); 
 
o Conduta: 
 
 
 
 
 
 
 3 
P2. Saúde Materno-Infantil I I 
® LESÕES PAPILÍFERAS: 
o Patologia dos ductos lactíferos de maior calibre; 
o Acomete pacientes acima 30 anos; ** 
o Mais comum à papiloma; 
o Relação com malignidade; os papilomas possuem essa relação à ficar mais atento com essas pacientes. 
 
o Clínica: 
§ Assintomáticas (maioria) à lesões sólido-císticas ao US (toda lesão sólido-cística ao US è TEM 
QUE PUNCIONAR); 
§ Descarga Mamilar à uniductal, espontânea, sanguinolenta (ponto gatilho para pensarmos em 
lesão papilífera); 
• Descarga mamilar em água de rocha à fala mais a favor de tumor maligno da mama; 
o Diagnóstico: 
§ Ultrassonografia; 
§ Citologia Mamilar; 
§ Ductografia; 
§ Biópsia; 
 
o Biópsia: 
§ Deve sempre ser realizada no componente sólido; 
§ PAAF; 
§ BAG (biópsia com agulha grossa); 
§ Biópsia Excisional; 
 
o Tratamento: 
§ Biopsia Excisional à cistectomia sem avaliação 
intraoperatória (congelação); 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
P2. Saúde Materno-Infantil I I 
 
 
Divergência de Consensos: 
® O ministério da saúde recomenda que a 1º mamografia seja feita a partir dos 50 anos; 
® A sociedade brasileira de mastologia indica que se faça a partir dos 40 anos! 
 
® BIRADS 
o Classificação de alterações nas imagens dos exames de mama; 
o Breast Imanging Report and data System; 
o Desenvolvido pelo American College em 1992; 
o Sistematização dos laudos de mamografia facilitando a comunicação entre o radiologista e o clínico (inclui 
também RNM e US); 
o Última atualização em 2016 (quinta edição); 
 
o Sistema de laudos: 
§ Indicação do exame; 
§ Composição mamária; 
§ Achados em ordem de importância; 
§ Comparação com exames anteriores; 
§ Categoria; 
§ Recomendações; 
 
o Composição mamária: 
§ Tipo 1 à 25% tecido fibroglandular; 
§ Tipo 2 à 50% tecido fibroglandular; 
§ Tipo 3 à 50-75% tecido fibroglandular; 
§ Tipo 4 à mais de 75% tecido fibroglandular; 
§ Tipo 3 e 4 são mais frequentes em pacientes mais jovens! 
 
o Achados: 
§ Nódulos; 
§ Calcificações; 
§ Assimetrias; 
§ Distorção Arquitetural; 
§ Espessamento da pele; 
§ Inversão do mamilo; 
 
 
 5 
P2. Saúde Materno-Infantil I I 
§ Adenopatia Axilar; 
 
o Nódulos: 
§ Forma; 
§ Margens; 
§ Densidade; 
 
o Calcificações: 
§ Tipicamente benignas; 
§ Indeterminadas; 
§ Tipicamente malignas; 
§ Tamanho à grosseiras ou puntiformes; 
§ Número à poucas ou numerosas; 
§ Forma à amorfas, monomórficas, pleomórficas; 
§ Distribuição à isoladas, agrupadas, difusas, segmentares, lineares; 
§ Densidade à alta ou baixa densidade; 
§ Tipicamente benignas à pele, popcorn, casca de ovo, leite de cálcio, vasculares, distróficas. 
§ Indeterminadas à amorfas, discreto pleomorfismo, distribuição aleatória, pouco numerosas, 
agrupadas; 
§ Tipicamente malignas à agrupadas, alta densidade, pleomorfismo evidente, distribuição linear ou 
segmentar; 
o Assimetrias: 
§ Corresponde a área densa, sem bordos, vista em apenas 1 incidência, entremeada de tecido 
gorduroso, não visualizada em mama contralateral; 
§ Podem ser classificadas em focais ou globais; 
 
o Distorção arquitetural: 
§ Distorção da arquitetura normal, se nenhum nódulo visível; 
§ Linhas finas espiculadas irradiando-se de um ponto, e retração ou distorção focal da margem do 
parênquima; 
§ Pode também estar associada a nódulo, assimetria ou calcificações; 
§ Biopsia indicada; 
 
o Categorias: 
§ BI-RADS 0; 
§ BI-RADS 1; 
§ BI-RADS 2; 
§ BI-RADS 3; 
§ BI-RADS 4; 
§ BI-RADS 5; 
§ BI-RADS 6; 
 
o BI-RADS 0: 
§ Exame inconclusivo à necessita propedêutica complementar com US mamas ou incidência 
mamográfica complementar (compressão focal/magnificação) 
§ Exemplos à mamas padrão de densidade 3 ou 4, microcalcificações agrupadas ou densidade 
assimétrica; 
§ Mamas densas à pedir US mamas complementar; 
§ Microcalcificações agrupadas à fazer magnificação com compressão focal; 
§ Assimetria focal à fazer magnificação com compressão focal; 
 
o BI-RADS 1: 
§ Não há achados anormais; 
§ Controle anual; 
 
o BI-RADS 2: 
§ Achados tipicamente benignos; 
 
 
 6 
P2. Saúde Materno-Infantil I I 
§ Exemplos à calcificações isoladas, anelares, vasculares, popcorn, lesões circunscritas com 
correspondente cisto ao US, linfonodo mamário , linfonodos axilares de aspecto reacional; 
§ Controle anual; 
 
o BI-RADS 3: 
§ Achados provavelmente benignos; 
§ Risco de malignidade à 2% 
§ Exemplos à nódulo sólido circunscrito, microcalcificações agrupadas e monomórficas, assimetria 
focal com atenuação em compressão focal com USG normal; 
§ Controle semestral por 2 anos; 
 
o BI-RADS 4: 
§ Achados suspeitos; 
§ Risco de malignização à 30%; 
§ Subdividido em categoria: 
• 4A à suspeita leve; 
• 4B à suspeita moderada; 
• 4C à suspeita forte; 
§ Exemplos à nódulos com limites indefinidos, microcalcificações agrupadas e pleomórficas, 
assimetria que acentua na compressão focal; 
§ Investigação cito-histológica deve ser sempre indicada (PAAF, por exemplo); 
 
o BI-RADS 5: 
§ Achados altamente suspeitos de malignidade; 
§ Exemplos à nódulos densos com limites espiculados, microcalcificações agrupadas, pleomórficas 
de distribuição segmentar ou linear, densidadeassimétrica mais evidente na compressão focal, 
associada a distorção arquitetural ou microcalcificações; 
§ Avaliação histológica obrigatória; 
 
o BI-RADS 6: 
§ Já fez a biópsia e já tem o diagnóstico de neoplasia;

Continue navegando