Buscar

Slides II - Crítica Literária

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Unidade II 
 
 
 
 
CURSO LATO SENSU 
LÍNGUA INGLESA E LITERATURA 
CRÍTICA LITERÁRIA CONTEMPORÂNEA: 
DIFERENTES ABORDAGENS EM CONTRAPONTO 
 
 
Profa. Cielo Festino 
Crítica Psicanalista/Psychoanalysis 
 Analogia entre sonhos e obras literárias. 
 Sigmund Freud: The Interpretation of Dreams (1900). 
 O inconsciente (unconscious) desejos reprimidos, 
sentimentos, memórias, instintos, muitos dos quais estão 
diretamente relacionados com a sexualidade e a violência. 
 O segundo ser (second self), o estranho que levamos dentro de 
nós; o que não pode ser liberado ou expressado. 
 “Uncanny feelings”, o sentimento de que aquilo que é mais 
familiar para nós sempre convive com o que é mais estranho. 
 
Crítica Psicanalista/Psychoanalysis 
 Sigmund Freud: A abordagem psicanalítica da narrativa 
literária. 
 
 Críticas literárias de Freud: “The Relation of a Poet to 
Daydreaming” (1908) e “The Uncanny” (1919). 
 
 Ernst Jones: Hamlet e o complexo de Édipo. 
 
 Carl Gustav Jung: O inconsciente coletivo. As grandes obras 
literárias: manifestação dos desejos alguma vez almejados 
pela raça humana, reprimidos pela civilização. 
Crítica Psicanalista/Psychoanalysis 
 A crítica psicanalista: termos e procedimentos desenvolvidos 
por Freud para analisar sonhos: 
 O psicanalista analisa a figura do sonho, contido na 
história do paciente. 
 O crítico literário dessa abordagem tenta expor o 
conteúdo profundo da narrativa literária. 
 Antes de 1950: psicanalisar o autor, poemas e romances 
lidos como expressões dos desejos reprimidos do autor. 
 Seguinte geração: análise das personagens: projeções 
do autor. 
 
 
 
Crítica Psicanalista/Psychoanalysis 
 Termos freudianos para processos mentais por meio dos quais 
a mente disfarça seus desejos e temores na história de sonhos 
(dream stories). 
 Condensação, alguns pensamentos ou pessoas são 
condensados em uma imagem na história de sonhos. 
 Metáforas como se fossem sonhos condensados. 
 Deslocamento, uma ansiedade, um desejo ou uma pessoa são 
deslocados para uma imagem que somente o analista 
compreende. 
 Metonímias como se fossem sonhos deslocados. 
 
Crítica Psicanalista/Psychoanalysis 
When one looks at a poem psychoanalytically one considers it 
as though it were a dream or as though some ideal patient were 
speaking from the couch in iambic pentameter [...] One looks for 
the general level or levels of fantasy associated with language. 
(HOLLAND, 1970, p. 136-139 apud MURFIN, 1996, p. 507-508). 
 
 Foco: da psique do autor para a psicologia do leitor. 
Crítica Psicanalista/Psychoanalysis 
Object Relations: 
 
 Leva em conta a maneira como o indivíduo se relaciona com a 
sociedade: 
 Exemplo: a relação entre a criança e a mãe no período 
anterior ao Complexo de Édipo. 
 
 Paralelismo na relação: 
 Autor/texto; leitor/texto; audiência/obra 
 Paciente/psicanalista 
 
Crítica Psicanalista/Psychoanalysis 
 Jacques Lacan (1901-1981) 
 
 O impulso instintivo e o inconsciente: mais essenciais para o 
trabalho psicanalítico do que o ego. 
 
 Os sonhos não como sintomas da repressão, mas como 
sendo formas do discurso. 
 
 Estudar os sonhos a partir da psicanálise para saber mais 
sobre a literatura. 
 
 Estudar a literatura para saber mais do inconsciente. 
 
Crítica Psicanalista/Psychoanalysis 
Teoria do Complexo de Édipo 
 O estágio pré-Édipo (pre-oedipal): a criança se comunica sem 
a linguagem. 
 O período do espelho: a criança enxerga a si mesma e a sua 
mãe como sendo seres independentes. 
 O terceiro estágio do Édipo: a criança se enxerga e enxerga 
o pai e a mãe como seres independentes; ciente das 
diferenças de gênero. 
 Entrada na linguagem: ordem linguística é essencialmente 
figurativa ou simbólica; as palavras sempre representam ou 
são substitutos de coisas. 
Crítica Psicanalista/Psychoanalysis 
Importância das teorias de Lacan 
 Críticas feministas: atenção à relação linguagem e gênero, 
linguagem e desigualdade. 
 Desconstrucionistas e Pós-estruturalistas: consideram o Ego 
como um construto. 
 O Ego unificado: uma ficção. 
 A tarefa do psicanalista lacaniano: 
 Unir os fragmentos do Ego 
 Mostrar as continuidades e contradições do Ego 
Crítica Psicanalista/Psychoanalysis 
 “Jane Eyre Makes the Cut for Sexual Liberation” 
by Angela Marie Hall-Godsey 
 Victorians programmed woman to suppress mental life as 
a way to foster the regulations of her physical body. 
 Jane creates a narrative in which she stimulates the interior through 
narrative articulation to show the disruption of the body. 
 Jane’s interiority is no longer amorphous, it has a material existence 
because it is part of the text – it gains form through textual 
expression. In narrating the mental space, Jane threatens her own 
body with disease. 
Interatividade 
Uma das teorias psicanalíticas, derivada das teorias de Sigmund 
Freud, é chamada de “Object Relation”. Essa teoria: 
a) Se baseia nos instintos. 
b) Leva em conta a maneira como o indivíduo se relaciona com 
a sociedade. 
c) Considera que o impulso instintivo e o inconsciente são 
mais essenciais para o trabalho psicanalítico do que o Ego. 
d) Não reconhece a independência da criança da mãe. 
e) Considera que a identidade do pai depende da palavra 
da mãe. 
Feminismo/Feminism 
 Virginia Woolf, A Room of One´s Own. 
 
 Genocrítica (Gynocriticism): estudo da escrita das mulheres. 
 
 (1840-80) imitaram a tradição masculina. 
 (1880-1920) criticaram seus valores. 
 (1920 até o presente) criaram sua própria perspectiva. 
 
 Sandra Gilbert e Susan Gubar: The Madwoman in the Attic 
(1979)  estudo das escritoras do século XIX 
 
 Elaine Showalter: A Literature of their Own (1977)  
Historiografia de mulheres 
 
Feminismo/Feminism 
 Estados Unidos: 
 1960 e 1970: Estudos Feministas: Crítica ao sistema patriarcal. 
 1970 e 1980: Feminismo e questões étnicas. 
 Feministas afro-americanas: Mary Helen Washington, Barbara 
Smith e Bell Hooks. 
 Narram a história da mulher afro-americana a partir dos eixos de 
raça e gênero. 
 A categoria mulher continua sendo seu dominante principal para 
explorar questões de gênero. 
 Problematizam as categorias construídas pelas suas antecessoras 
americanas e francesas. 
 Gloria Anzaldua, em Borderlands: La Frontera = The New Mestiza 
(1987). 
 
Feminismo/Feminism 
 França 
 1980: Julia Kristeva, Luce Irigaray, Hélène Cixous. 
 Nos passos dos pós-estruturalistas: a feminidade não é uma 
essência, mas um construto linguístico. 
 Estrutura da linguagem falocêntrica: a linguagem está 
baseada em uma lógica binária que opõe pares 
 ativo-passivo, 
 masculino-feminino, 
 pai-mãe. 
Estudos de Gênero/Gender Studies 
 1960-1970: Movimento de Liberação Gay e Lésbico: 
sexualidade e identidade de gênero. 
 Mulher masculina: mulher identificada masculinamente. 
 1980: Diferença entre identidade sexual biológica e identidade 
de gênero. 
 Mulher masculina: uma forma possível de gênero, uma 
intersecção possível entre biologia e cultura ou psicologia. 
 
 
Definições de Sexo 
 Essencialista: o gênero mostra uma diferença que não é 
psicológica ou linguística, mas biológica. 
 A mulher é capaz de uma ética diferente da masculina, no 
sentido de preservar a terra da destruição causada pelo 
homem. Isso se deve a que, ao adquirir sua identidade 
de gênero, elas não se separam da mãe. 
 Construcionista: o gênero é um produto cultural e histórico. 
 O que precisa mudar não são os mecanismos pelos quais 
a identidade da mulher é sufocada, mas a maneira como 
as identidades, masculina e feminina, são construídas. 
 Performativo: Para Judith Butler, o gênero é uma imitação de 
um código que não é natural, mas um construto. 
 
Estudos de Gênero/Gender Studies 
 1970-1980 Acadêmicos Gays e Lésbicas: historiografia da escrita gay e lésbica; 
 analisa como suas vidas tinham sido distorcidas nas 
diferentes culturas. 
 Michel Foucault: History of Sexuality (1978) 
 1990: Teoria Queer. 
 O termo queer, 
 caráter pejorativo; 
 refere-se aos homossexuais e às lésbicas; 
 foi escolhido de propósito por essa comunidade e foi usado 
para atacar os embates da sociedade “normal”. 
Estudos de Gênero/Gender Studies 
 Jane Eyre by Sandra Gilbert. 
 Jane's first meeting with Rochester is a fairy-tale meeting. 
Bronte deliberately stresses mythic elements: an icy twilight, 
a rising moon, a great “lion-like” dog gliding through the 
shadows like “a North-of-England spirit” followed by "a tall 
steed, and on its back a rider". 
 The romanticized images seem to suggest a universe 
of male power. 
 Yet what are we to think of the fact that the prince's first action 
is to fall on the ice, together with his horse, and exclaim 
prosaically, ‘What the deuce is to do now?’ ‘Clearly the 
master's mastery is not universal. Jane offers help, and 
Rochester, leaning on her shoulder, admits that’ ‘necessity 
compels me to make you useful.’” 
Interatividade 
Sobre os estudos Queer, pode-se afirmar que: 
a) Foi uma reação aos muitos casos de AIDS acontecidos na 
década de 1990. 
b) Estuda a historiografia da escrita gay e lésbica e analisa 
como suas vidas tinham sido distorcidas nas diferentes 
culturas. 
c) Coincidiu com o trabalho dos Estudos Feministas que se 
interessavam por temas como a sexualidade e a identidade 
de gênero. 
d) Permite que as mulheres sejam identificadas como “não 
sendo homens”. 
e) Desenvolveu a crítica pessoal e autobiográfica. 
Pós-colonialismo/Post-colonialism 
 O termo “Pós-colonialismo”: 
 
 Referência de lugar e não de tempo. 
 
 Revisão e problematização dos saberes ocidentais, 
e particular do Iluminismo, tidos como universais, 
essenciais e válidos em qualquer parte do mundo. 
 
 
 
Pós-colonialismo/Post-colonialism 
 Edward Said: Orientalism (1978). 
 Orientalismo: discurso por meio do qual o Ocidente produz 
(inventa, cria) e manipula o Oriente política, econômica, social, 
militar e cientificamente. 
 A “palavra” é tão poderosa como uma arma mortal; ela nos 
ajuda a dominar e subjugar culturas, segundo a nossa 
conveniência. 
 A literatura teve um papel muito central durante o período da 
colonização. 
Pós-colonialismo/Post-colonialism 
 As tradições literárias de língua inglesa, indiana, africana, 
irlandesa, caribenha, canadense, neozelandesa, australiana. 
 
 Embora escritas em língua inglesa, elas não são “galhos” 
da literatura inglesa, mas cada uma delas conforma uma 
literatura nacional, relacionada com a história política, 
social e literária de cada país. 
 
 Diferentes maneiras de se relacionar com o colonizador: 
Bhabha (1994), o terceiro espaço. 
 
Pós-colonialismo/Post-colonialism 
 Franz Fanon: a estética do colonizado 
 Primeira Etapa: o colonizado assimila a estética do 
colonizador e rejeita a própria, em seu desejo de ser aceito 
como em um pé de igualdade. 
 Segunda etapa: o colonizado percebe que o colonizador 
nunca vai tratá-lo como igual, tenta recuperar sua estética 
pré-colonial em toda sua pureza. Se antes tinha 
desvalorizado sua cultura, agora a superestima. 
 Terceiro etapa: no final do período colonial, o colonizado 
desenvolve uma estética “híbrida”, no sentido que terá 
traços de sua cultura e a do colonizador: produz-se uma 
colisão entre o imaginário do colonizador e o imaginário do 
colonizado, que nunca é pacífica, muito pelo contrário. 
 
Pós-colonialismo/Post-colonialism 
 O tropo da diferença: a revalorização das crenças e dos 
processos de significação locais denegridos pela colonização, 
o que leva à reformulação da identidade nacional. 
 
 Chinua Achebe (1988): O Romancista como Professor, o 
objetivo do romancista pós-colonial seria “[...] ajudar sua 
sociedade a recobrar a confiança nela mesma e deixar de lado 
os complexos dos anos de degradação e humilhação. Isso é 
essencialmente uma questão de educação”. 
 
 
 
 
Transculturalismo/Transculturalism 
 Identidade, nação ou cultura nacional têm perdido sua 
relevância para as culturas diaspóricas, transnacionais e 
migratórias, produto do momento de descolonização. 
 Deslocamento geográfico: os conceitos de lugar, etnia e 
instituições políticas nacionais são construtos imaginários. 
 Twoness: duas identidades: ex-colonizados na metrópole. 
 Identidades plurais nas quais há vários modelos culturais 
envolvidos, em que nem um nem outro são considerados 
como mais apropriados. 
Pós-colonialismo/Post-colonialism 
 A Novel in Rotten English (1985) by the Nigerian writer Ken Saro-Wiwa 
(Jeffrey Gunn). 
 Saro-Wiwa recognizes the political role of his work: ‘literature in a 
critical situation such as Nigeria’s cannot be divorced from politics; 
literature must serve society; writers must play an interventionist role’ 
(PEGG, 2000, p. 703). 
 Sozaboy is an empowering voice for suffering ethnic minority groups 
in the ‘fractured reality’ created by the nation-state in postcolonial 
Nigeria (WALSH, 2002, p. 112). 
 Saro-Wiwa creates a voice for the voiceless by inventing a language 
which he terms ‘Rotten English’ and defines as ‘a mixture of Nigerian 
pidgin English, broken English and occasional flashes of good, even 
idiomatic English’ (SARO-WIWA, 1994, p. Author’s Notes). 
Interatividade 
Sobre os Estudos Transculturais, pode-se afirmar que: 
a) Esconde diferenças entre as mulheres a respeito da escolha de 
objeto sexual, práticas sexuais e identidade psicológica, que 
podem ser consideradas como sendo masculinas. 
b) Seu foco foi o aspecto “formal” das narrativas. 
c) Decidiram voltar seus estudos à análise do texto, ignorando 
qualquer tipo de contextualização da obra literária no seu contexto 
social, para assim evitar confrontos políticos. 
d) Certos conceitos como identidade, nação ou cultura nacional têm 
perdido sua relevância para as culturas diaspóricas, transnacionais 
e migratórias. 
e) Em vez de somente considerar o texto literário, como objeto de 
estudo, considera a perspectiva do leitor e o tipo de relação que 
este estabelece com as narrativas literárias, conforme sua 
subjetividade. 
Materialismo Cultural/Cultural Materialism 
 A incidência da política nos estudos literários. 
 
 1950: A Guerra Fria. 
 
 1960 e 1970: Fim da Época Colonial  interesse na relação 
entre literatura e política. 
 Fazer uma leitura puramente literária de algumas narrativas 
literárias, levando em conta somente, por exemplo, o uso da 
ironia, implica ignorar os temas políticos que essas narrativas 
discutem abertamente. 
 
Materialismo Cultural/Cultural Materialism 
 Marxismo pensa que uma obra literária somente pode ser 
entendida no seu contexto histórico, político, econômico, 
social e cultural. 
 Crítica literária e política: 
 Feminismo 
 Marxismo 
 Pós-estruturalismo 
 Pós-colonialismo 
 
 
Materialismo Cultural/Cultural Materialism 
 Para os Estudos Marxistas, 
 a literatura contribui para reproduzir o status quo da 
sociedade. 
 a literatura pode promover a “luta de classes” e subverter a 
ordem da sociedade. 
 Para Marx, todos estamos situados histórica e socialmente e, 
por isso, somos o produto do nosso contexto, o que 
determina as nossas vidas. 
 A literatura  fenômeno social  não pode ser estudada 
independentemente das relações sociais e das realidades 
políticas do tempo e lugar nos quais foram concebidas. 
 Crítica literária Marxista estudar a relação entre a obra 
literária e seu contexto histórico, social e econômico. 
Materialismo Cultural/Cultural Materialism 
 O Marxismo Britânico: 
 
 Raymond Williams: ajudou a afirmar a crítica literária marxista, 
levando em conta a relação entre a literaturae as mudanças 
sociais, políticas e econômicas. 
 
 Terry Eagleton: literatura e ideologia. 
 
 Alan Sinfield: todas as estruturas de poder são contingentes, 
ou seja, não têm uma base natural. Por isso, precisam das 
narrativas culturais para se afirmar. 
 
Materialismo Cultural/Cultural Materialism 
Terry Eagleton’s reading of Emily Bronte’s Wuthering Heights 
 
The primary contradiction is the choice posed for Catherine 
between Heathcliff and Edgar Linton. That choice seems to me 
the pivotal event of the novel, the decisive catalyst of the 
tragedy; and if this is so, then the crux of Wuthering Heights 
must be conceded by even the most remorselessly mythological 
and mystical of critics to be a social one. 
 
In a crucial act of self-betrayal and bad faith, Catherine rejects 
Heathcliff as a suitor because he is socially inferior to Linton; 
and it is from this that the train of destruction follows. 
Materialismo Cultural/Cultural Materialism 
 “Why did you betray your own heart, Cathy? I have not one 
word of comfort. You deserve this. You have killed yourself. 
Yes, you may kiss me, and cry; and ring out my kisses and 
tears: they’ll blight you – they’ll damn you. You loved me – then 
what right had you to leave me? What right – answer me – for 
the poor fancy you felt for Linton? Because misery and 
degradation, and death, and nothing that God or Satan could 
inflict would have parted us, you, of your own will, did it. I have 
not broken your heart – you have broken it; and in breaking it, 
you have broken mine”. 
 
Interatividade 
A respeito do Materialismo Cultural, pode-se afirmar que: 
a) Enfatiza a maneira como a literatura reproduz a sociedade 
de classe. 
b) Evoca aqueles locais considerados como “marginais”. 
c) Se interessa na construção da diferença cultural. 
d) Foi um “produto” do imperialismo ocidental, que 
“construía” a margem como inferior para autorizar sua 
subjugação. 
e) Todas as estruturas de poder são contingentes, ou seja, não 
têm uma base natural. 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA!

Continue navegando