Buscar

Evolução: da cárie a doença periapical

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Ayla Mendes Cavalcante Sabino 
 
PATOLOGIA BUCAL 
 
Aula 12.08 – Da cárie a doença periapical 
 
Lesão de cárie ou trauma = entrada de MO na 
polpa do dente. 
↓ 
Chegada de céls de defesa (imunidade inata): 
• Neutrófilos → processo agudo: edema, 
calor, dor, rubor, abcesso 
Dor: devido a produção de pus e sensação de 
pressão 
Imunidade adquirida: 
 
Granuloma periapical 
Granuloma periapical: ocorre a cronificação do 
processo infeccioso – não é considerado um 
granuloma verdadeiro (não possui uma 
organização especifica). Presença de céls 
gigantes (osteoclastos), macrófagos, linfócitos, 
plasmócitos, fibras colágenas, angiogênese. 
Dor: inexistente (polpa morta) ou leve 
incomodo – a sensação dolorosa diminui à 
medida que ocorre a mudança do perfil de 
céls. 
Granuloma periapical: lesão circunscrita 
radiolúcida no ápice do dente (não costuma 
a ter halo radiopaco – normalmente ocorre 
no cisto periapical). 
Tratamento: remoção da cárie (tratamento 
endodôntico) ou remoção do dente 
 
 
 
 
 
Cisto periapical 
Processo inflamatório crônico: 
Liberação de fator de crescimento → 
Restos Epiteliais de Malassez começam a se 
proliferar: mas não ocorre 
 
MO → inflamação aguda → inflamação 
crônica (liberação de fator de crescimento) 
→ Estimula a proliferação dos Restos 
Epiteliais de Malassez (presentes no ápice do 
dente) → Como o epitélio não possui 
suprimento sanguíneo próprio, à medida 
que vai se proliferando (expandindo), 
ocorre áreas de necrose no centro da lesão. 
Ocorre o estimulo de fibras colágenas ao 
redor da lesão, na tentativa do organismo 
de conter/confinar o crescimento da lesão. 
No centro da lesão ocorre áreas de necrose 
(não chega suprimento sanguíneo) → 
Ocorre uma diferença de pressão osmótica, 
fazendo com que ocorra a entrada de 
liquido, fazendo com que a lesão aumente. 
Além das fibras colágenas, o osso também 
tenta conter o crescimento da lesão. 
Crescimento ocorre de forma lenta por dois 
motivos: 
• Por diferença de pressão osmótica 
(entrada de liquido no interior da 
lesão) 
• E por pressão no osso espessamento 
do osso para tentar conter esse 
crescimento) 
 
Subtipos: 
→ Cisto periapical (no periapice do dente) 
→ Cisto radicular lateral (quando o ápice do 
dente tem desvio para lateral) 
→ Cisto residual (quando há remoção do dente, 
mas o cisto permanece) 
 
Na lâmina: 
 
1. Cristais de colesterol (pode ou não existir: 
ocorre devido ao processo inflamatório, 
macrófagos fagocitando) 
2. Capsula fibrosa 
Cisto periapical: cavidade oca (luz) + epitélio ao 
redor da cavidade + cápsula fibrosa (presença 
de céls inflamatórias e vasos sanguíneos) 
Lâmina de fora pra dentro: cápsula fibrosa → 
epitélio → cavidade oca 
 
Diferente do granuloma periapical, o cisto 
periapical pode crescer bastante! 
Tratamento do cisto periapical: 
➔ Excisão cirúrgica ou enucleação da lesão = 
quando a lesão não é muito grande, faz o 
tratamento do dente + acesso cirúrgico e 
remoção de toda a lesão 
➔ Marsupialização: quando o cisto é muito 
grande, é removido apenas um pedaço do cisto, 
deixando-o “aberto”, como o cisco cresce por 
pressão osmótica, a lesão vai diminuindo 
(descomprimindo, como se fosse um balão 
furado)

Continue navegando