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Aula 1 - Medicina Familiar

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Todas as imagens foram retiradas do google Medicina familiar II @estudandocommariana 
 
Promoção da saúde da infância e adolescência 
Neste resumo será enfocado a alimentação e a lactância materna. 
Um médico de família não vai tratar a apendicite porque ele não vai fazer a cirurgia, mas ele deve estar 
preparado para fazer o diagnóstico, assim também como ele não fará o parto cesária mas pode fazer o 
diagnóstico de gravidez e fazer um parto vaginal. Além disso podemos diagnosticar um IAM e trata as 
doenças mais frequentes. 
Exemplos de doenças mais frequentes: Diabetes, hipertensão, infarto, obesidade, AVC, pneumonia, asma, 
gripe, influenza. 
A nutrição nos primeiros anos desempenha uma função importante na origem das doenças de idade adulta 
como diabetes tipo 2, hipertensão, obesidade e a síndrome metabólica, sendo assim é muito importante a 
alimentação nessa etapa porque os alimentos que ingerem têm importante para o desenvolvimento de 
patologias na fase adulta. 
No período neonatal deveriam estabelecer práticas adequadas de alimentação para levar de forma contínua 
desde a infância e a adolescência até a fase adulta. O ideal é que a pessoa já tenha uma dieta adequada e 
que já esteja acostumado alimentar-se de forma saudável. Não podemos exigir de um paciente pediátrico, 
mas dentro do possível ter uma alimentação saudável, por exemplo não podemos pedir ao paciente 
pediátrico que faça uma alimentação cetogênica. 
A alimentação saudável das crianças requer a colaboração entro os membros da família, o sistema sanitário, 
as escolas, a comunidade e o governo. Quando um membro da família se alimenta corretamente então fica 
mais fácil da criança ter uma alimentação saudável, o exemplo é importante para as crianças. As escolas 
têm um protocolo sobre alimentação feita pelo ministério da saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
Atividades de prevenção e 
Lactância materna 
O leite humano e a lactância materno são os estândar ideais e a norma para alimentação 
e nutrição do lactante. A American Academy of Pediatrics (AAP) recomenda que o leite 
humano deve ser a única fonte de nutrição até os primeiros 6 meses de vida, tomando 
de forma contínua e a livre demanda 
Todas as imagens foram retiradas do google Medicina familiar II @estudandocommariana 
A lactância materna tem uma série de vantagens a curto e a longo prazo para o desenvolvimento 
neurológico do lactante. 
Os médicos devem abordar a lactância materna por vários enfoques 
(individual, comunitário, social e político) para alcançar o objetivo Gente 
Sana en 2020 (Já tem o Gente Sana en 2030), dentro dos seus 
objetivos está que 82% dos lactantes possam ingerir parte de suas 
necessidades em forma de lactância materna, com 23,7% dos 
lactantes alimentando-se somente por aleitamento materno durante 
seus primeiros 6 meses de vida e apoiando a lactância em trabalho 
até 38%, o que permite com que a mulher possa amamentar apesar 
de trabalhar. 
Aos hospitais se pedem para que promovam e facilitem a lactância materna, em colaboração com 
organizações nacionais e internacionais, como a AAP, a OMS, os Centers for Disease Control and Prevention 
(CDD) e a Joint Commission. 
A CDC é a que tem os informes mais importantes sobre saúde e medicina 
Os primeiros 2 dias de lactância materna e a primeira hora pode 
determinar seu êxito. A taxa atual de início da lactância materna 
para toda a população da EEUU é de 75%. Há um esforço para 
melhorar e normalizar as práticas hospitalarias com os programas 
do Hospital Amigo de los Niños para apoiar a lactância materna. 
 
 
 
Imunoglobulina é um anticorpo. 
IgA Secretora Ação infecciosa específica dirigida ao antígeno 
Lactoferrina Imunomodulação, quelação de ferro, ação antimicrobiana, antiadesiva, elemento 
trófico para o crescimento intestinal. 
K-caseína Antiadesiva e flora bacteriana 
Oligossacarídeos Prevenção da fixação de bactérias 
Citoquinas Função antiinflamatória e barreira epitelial 
Fatores de Crescimento 
Fator de crescimento epidérmico Vigilância luminal, reparação do intestino 
Fator transformador de crescimento (TGF) Promove o crescimento das células epiteliais (TGF-β), suprime a função 
linfocitária (TGF-β), 
Fator de Crescimento Nervoso Promove o crescimento neural 
Enzimas 
Fator ativador de plaquetas-acetilhidrolasa Bloqueia a ação do fator ativador de plaquetas 
Glutatión peroxidasa Previne a oxidação lipídica 
Nucleotídeos Potencializa a resposta dos anticorpos, flora bacteriana 
Principais propriedades beneficiosa do leite humano comparado com o leite artificial 
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Imunomodulador é um modulador da imunidade 
Enzimas são proteínas que catalizam reações químicas. 
 
O aleitamento materno previne de todas essas doenças colocadas no quadro acima. 
O Departamento f Health and Human Services e os CDC reconhecem que a lactância oferece aos lactentes, 
as mães e a sociedade vantagens, tanto nos países desenvolvidos como naqueles países em vias de 
desenvolvimento. 
A alimentação com leite humana reduz a incidência e a gravidade das doenças respiratórias, otite, bacteremia, 
meningite bacteriana e da enterocolite necrosante. Todas essas coisas devem ser explicadas a mãe para 
evitar problemas no futuro ou diminuir a incidência. Além desses fatores o aleitamento materno também 
diminui o risco de hemorragia pós parto, a involução uterina é mais rápida porque se aumenta na gravidez 
e depois tem que voltar a normalidade após o nascimento do bebe, o período de amenorréia é maior e 
diminui a depressão pós parto. Amenorreia é a ausência de menstruação. 
Até os 6 meses de idade o aleitamento materno é deve ser exclusivo, deve-se protelar até um ano, mas 
a partir dos 6 meses não precisa ser exclusivo. A mulher deve ter apoio, porque a mulher além de 
amamentar também tem que trabalhar porque também a criança pede muita atenção. Precisa se atentar 
quanto a técnica de amamentação. 
A alimentação dos lactantes pré-termo com leite materno tem benefícios enormes sobre seu 
desenvolvimento neurológico. Os lactantes pré-termo com aleitamento materno mostram uma menor taxa 
de reingressos hospitalares durante o primeiro ano de vida. 
A lactância prolongada de 12 a 23 meses (lactância acumulada em todos as gravidezes) pode ter uma 
significativa redução das taxas de hipertensão, hiperlipidemia, patologias cardiovasculares e diabetes na mãe. 
Essa mãe pode também amamentando por 12 meses ter as chances de ter câncer de ovário e mama 
diminuídas. 
A quantidade de leite que se toma deve ser avaliada de acordo com os padrões de 
micção e defecação do lactente. Um lactente bem hidratado urina de 6 a 8 vezes ao dia. 
Cada micção deve encher a fralda e a urina deve ser incolor. O leite será excretado pelas 
fezes ou urina. 
Doenças que sugerem que o leite materno tem um efeito protetor 
Doenças agudas Doença de Crhon 
Diarréia Neoplasia infantil 
Otite média Linfoma 
Infecção urinária Leucemia 
Enterocolite necrosante Otite média recorrente 
Sepse Alergia 
Botulismo infantil Obesidade e sobrepeso 
Diabetes Mellitus insulinodependentes Ingressos hospitalares 
Doença celíaca Mortalidade Infantil 
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Até os dias 5 a 7 deve evacuar fezes amareladas em torno de 4 vezes ao dia. O ganho de peso é o indicador mais objetivo 
da ingesta de leite adequada. A perda de peso corporal não pode ser superior a 7% desde o nascimento, a maior perda será 
no quinto dia. Devemos controlar no paciente qual a porcentagem de peso que ele perde porque ele não deve perder mais 
de 7%. 
Um lactante pode esta adequadamente hidratado apesar de não receber leite suficiente para alcançar uma ingesta adequada 
de energia e nutrientes. 
O seguimento telefônico é importante para controlar o porgresso na lactância durante o tempo compreendido entre a 
primeira vista ao médico. No Paraguai não tem esse serviço, vamos encontrar nos EUAcom o intuito de controlar o progresso 
da lactância. 
Todos os lactantes com aleitamento materno devem ser visto por um pediatra entre 48 e 72 horas depois da alta hospitalar. 
É preciso explicar isso aos pais porque as vezes eles não sabem desse benefício. A frequênca média de alimentação durante 
as primeiras semanas pós-parto é de 8 a 12 vezes por dia. 
A recomendação é que se comece a administração de suplementos diários de Vitamina D em gotas (400UI) assim que tiver 
alta hospitalar 
 
 
 
 
Contraindicação absoluta e relativa do aleitamento materno devido a doenças maternas 
Infecção por VIH e VLTH Nos EUA o aleitamento materno está contraindicado. Em outros lugares se avalia 
o risco de não ter o aleitamento materno e o risco de transmissão do vírus. 
Isso ocorre em situações onde não há o que comer, fora isso a contraindicação 
é absoluta. 
Infecção por tuberculose Contraindicada até completar 2 semanas de tratamento da mãe. 
Infecção por vírus da varicela zoster O lactante não deve ter contato com as lesões ativas se tiver deve receber 
imunoglobulina. 
Infecção por vírus herpes simples Lactância contraindicada em caso de lesão ativa nas mamas. 
Infecção por CMV (citomegalovírus) Pode ser encontrado no leite das mães soropositivas para CMV, a transmissão 
pode ser feita através do leite, mas é muito difícil causar uma doença sintomática 
nos lactantes a termo. 
Infecção por hepatite B Se a mãe tem o HbsAg positivo o lactente recebe imunoglobulina e vacina 
contra a hepatite B e a amamentação é normal. 
Infecção por hepatite C Pode amamentar 
Ingesta de álcool Limitar a ingesta de álcool materna a: <0,5 g/Kg/dia para uma mulher de peso 
médio equivale a 2 latas de cerveja, 2 copos de vinho e 60ml de licor. 
Tabagismo Desaconselhar o consumo do cigarro, mas não é impeditivo para amamentar. 
Quimioterapia e radiofármacos Geralmente a amamentação é contraindicada. 
Día de vida Aporte de leite 
1 Pode extrair algo do leite em torno de 5ml 
2-4 Lactogênese, aumento na produção de leite 
5 Existencia de leite, plenitude, sensação de escape 
A partir do dia 6 As mamas ficam vazias após as mamadas. 
Padrões do aporte de leite 
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Em recém-nascidos saudáveis e a termo 
1. Amamentação exclusiva durante aproximadamente 6 meses 
De preferência amamentação direta, caso não haja a possibilidade extrair o leite ou pegar do banco de 
leite; 
Continuar no primeiro ano e pode prolongar para mais tempo de acordo com o desejo da mãe e da 
criança 
A alimentação complementar deve ser introduzida ao final dos 6 meses. 
 
6 meses é exclusivamente leite materno depois disso deve introduzir alimentos ricos em ferro e outros 
nutrientes, a mãe pode ou não optar em continuar depois de um ano a amamentação. 
 
2. Os protocolos e as práticas periparto otimizam o início da lactância materna e sua manutenção deveria 
ser compatível com a AAP e o protocolo hospitalar modelo da Academy of Breastfeeding Medicine que 
inclui: 
Contato direto pelehupele com a mãe após o parto até que faça a primeira mamada 
Atrasar as práticas de rotina (peso,medida,banho, análise de sangue, vacinas e profilaxia ocular) até que 
o bebe mame. 
Atrasar administração de vitamina K IM até que o bebe consiga mamar, mas deve tomar antes que se 
complete 6h depois do nascimento. Se em 6 horas a mulher ainda não pode amamentar ai sim poderá 
administrar a vitamina K. 
Assegurar que o bebê tenha de 8 a 12 mamadas a cada 24 horas. 
Assegurar as avaliações e as documentações formais da amamentação pelos profissionais de saúde 
como posição do bebe na amamentação, o agarre, a transferência de leite, exploração pelo menos 
uma vez por turno de cada enfermeira. 
Não administrar suplementos, água, glicose, leite artificial e outros líquidos aos recém-nascidos em 
amamentação ao menos que seja indicado para fazer alguma medicação como para tratamento de 
hiperbilirrubinemia e hipoglicemia 
Evitar dar chupeta ao recém-nascido no período pós-parto 
Começar suplementação diária com vitamina D em gotas (400UI) assim que tiver alta hospitalar. 
 
 
3. Todos os lactantes com aleitamento materno devem ser vistos pelo pediatra entre 48 e 72h depois da 
alta hospitalar: 
Avaliar o estado de hidratação (padrões de eliminação), o ganho de peso corporal (Não deve ter uma 
perda de peso corporal superior a 7% desde o nascimento e sem maior perda de peso no 5 dia 
(avaliar as mamadas e considerar um seguimento mais frequente)). 
Analisar aspectos da mãe e do lactante 
 Recomendações para a amamentação 
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Observar as mamadas para saber se a técnica está correta ou não com o intuito de orientar a mãe. 
 
4. A mãe e o lactente devem dormir próximos um do outro para facilitar o aleitamento materno 
 
5. A chupeta deve ser oferecida ao colocar o bebê com a boca virada para cima para dormir, não deve ser 
oferecida antes das 3 a 4 semanas de idade e depois que o aleitamento materno estiver estabelecido. 
 
OBS: MELA – Método anticoncepcional natural, com uma eficácia reconhecida de 98% em mulheres 
amenorréicas que amamentam de forma exclusiva ou quase exclusiva durante os primeiros 6 meses pós-
parto. 
 
 
 
 
1. Dor no mamilo. 
Motivo mais frequente de consulta no período pós-parto imediato. 
Uma má posição do lactante, uma pega inadequada são as causas mais frequentes 
de dor nos mamilos. Na maioria das vezes é uma má técnica. 
 
 
Quando a paciente tem uma técnica correta e o bebê tem uma boa 
pega temos que pensar em uma candidíase e se deve tratar com um 
antifúngico e o lactante deve receber tratamento oral. 
 
2. Ingurgitação 
 
Na segunda etapa da lactogênese se produz o enchimento 
fisiológico da mama. Elas podem sofrer ingurgitação, ou seja, 
ficarem duras, excessivamente cheias e dolorosas, mas se 
ajusta ao padrão e o volume de produção do leite ao horário 
das mamadas do lactante. 
 
 
A ingurgitação pode ser evitada se for oferecido ao bebê leite assim que ele demonstrar ter fome. 
Para reduzir convém fazer compressas quentes nas mamas e a extração do leite. Entre as mamadas a 
conduta deve ser usar um sutiã firme, aplicar compressas frias e administrar anti-inflamatórios não esteroides. 
 
 
 
Problemas frequentes da lactância materna 
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3. Mastites 
Ocorre em 2 a 3% das mulheres, geralmente é unilateral e se 
manifesta por calor, dor, edema e eritema locais depois da segunda 
semana do pós-parto. Também pode aparecer um inicio brusco 
de dor nas mamas, mialgias e febre com astenia, náuseas, vômitos 
e cefaléia. 
Tetráda de Celsius = dor, tumor, calor, rubor 
Astenia = cansaço 
 
Geralmente os microorganismos que estão na mastite são: Staphylococcus aureus, Escherichia coli, 
estreptococo do grupo A, Haemophilus influenzae, Klebsiella pneumoniae e espécies de Bacteroides. 
 
O diagnóstico se confirma mediante exploração física. Os antibióticos e 
analgésicos orais, junto com a lactância ou o esvaziamento da mama afetada 
normalmente resolvem o quadro infeccioso. 
 
O abscesso mamaria é uma complicação infrequente da mastite, sendo uma 
infecção mais grave que requer antibióticos intravenosos, incisão e drenagem, 
junto com a interrupção da amamentação 
 
4. Ingesta inadequada de leite 
A ingesta insuficiente de leite, com desidratação e icterícia no lactante, pode manifestar-se nas primeiras 
48h de vida. Os sinais de ingesta insuficiente de leite são: letargia, poucas fezes, diminuição da diurese, perda 
de peso maior que 7% do peso ao nascer, desidratação hipernatrêmica, choro inconsolável e aumento do 
apetite. 
Hipernatremia aumento da concentração de sódio 
Isso pode ocorrer devido a uma produção de leite insuficiente, a não conseguir manter a amamentação ou 
problemas de saúde do lactante que o impeça de fazer uma apropriada estimulação mamária.5. Icterícia 
Causa mais frequente de reingresso hospitalar de lactentes saudáveis em aleitamento materno que 
normalmente é devido a ingesta insuficiente de líquido durante a primeira semana de vida. Também pode 
ser desidratação ou hipernatremia. 
Icterícia = pele e mucosa amarelas. 
Níveis elevados e persistentes de bilirrubina pode necessitar de leite artificial durante as 24 – 48h e 
tratamento com fototerapia, isso é feito sem interromper o aleitamento materno. 
Há. um tipo de icterícia que trata com fototerapia porque a luz tem efeito sobre a bilirrubina. 
Bilirrubina direta ou conjugada. 
Bilirrubina indireta ou não conjugada. 
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A bilirrubina se conjuga com o ácido glucorônico e por isso se chama bilirrubina conjugada. 
6. Extração de leite materno 
Se faz a extração de leite materno quando a mãe e o bebê estão separados seja pelo trabalho, por uma 
doença ou pela internação do bebê ou da mãe. É importante que se tenha uma boa higiene das mãos 
para retirada de leite. Os extratores elétricos são melhores tolerados que os de mecânicos ou manuais. 
L ganho de peso de um lactante que tem aleitamento materno é melhor que aquele que se alimenta por 
fórmula que pode vir a ter excesso de peso. 
 
 
 
 
Menos de 50% das mulheres continuam amamentando após os seis 
meses e começam com aleitamento artificial. 
Ls leites artificais são fabricados segundo a Food Drug Administration 
(FDA) ainda assim pode produzir problemas de segurança 
 
FDA é igual a anvisa no Brasil. 
 
 
Quando não se é habilitado para produzir o leite artificial eles não são estéreis o que diminui o número de 
unidade formadoras de colônias bacterianas por grama de leite sendo inferior aos limites e além disso 
também tem registrado contaminação por enterobacter sakazakii devido muitas vezes ao mal 
condicionamento e refrigeração, pode ter outras colônias mas normalmente não causam doenças nos 
lactantes. 
 
 
 
Os leites artificiais com proteínas intactas de leite de vaca podem conter uma 
concentração de proteínas que varia entre 1,8 até 3g/100kcal (1,45-1,6g/dl) ou 
superior a leite materna madura que é de 1,5g/100kcal. Esta concentração 
cumpre as necessidades dos lactantes menores mas causa uma ingesta 
excessiva nos lactantes maiores. 
Ao contrário os lactantes que têm aleitamento materno recebem uma ingesta de proteínas que se adapta 
as diferentes idades da criança. 
Os leites artificiais com proteínas de soja não têm proteínas do leite de vaca e nem a lactosa utilizando a 
sacarosa, gordura de xarope de milho (grasa de jarabe de maíz) e a maltodextrina que proporciona 67kcal/dl. 
Entre o leite de vaca e o artificial de soja o melhor seria o leite de vaca 
 
Lactância artificial 
Lactância artificial 
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O leite com proteínas hidrolisadas pode ser parcialmente hidrolisadas com oligopeptidos que contém um 
peso molecular menor de 5000 Da ou altamente hidrolisadas que contem pépticos com peso molecular 
menor que 3000 Da.

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