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Tutoria 02 -M1 - Etapa 3 - Conselhos da vovó

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Tutoria 02 -M1 - Etapa 3
Os conselhos da Vovó
● Entender as recomendações/classificações do
ministério da saúde sobre aleitamento materno;
● Apontar a composição do aleitamento materno;
● Compreender o aleitamento materno exclusivo
(benefícios, contraindicações);
● Descrever as consequências de aleitamento alternativo
precoce (leite de vaca, cabra)
● Conhecer as orientações sobre amamentação segundo o MS;
● Identificar as vacinas recomendadas pelo PNI na infância
(Caderneta da criança) e os efeitos adversos das vacinas;
Recomendações/classificações do Ministério da Saúde sobre aleitamento materno -
● O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os 2 anos de idade ou
mais e, de forma exclusiva, nos seis primeiros meses de vida mesmo nas mães
que tiveram casos confirmados de Covid-19 já que não existe nenhuma
comprovação científica disponíveis;
● É muito importante conhecer e utilizar as definições de aleitamento propostas
pela OMS e reconhecidas no mundo inteiro. Assim, o aleitamento materno
costuma ser classificado em:
1) Aleitamento materno exclusivo (AME): quando a criança recebe
somente leite materno, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de
outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes
contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou
medicamentos;
2) Aleitamento materno predominante (AMP): quando a criança recebe,
além do leite materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás,
infusões), sucos de frutos e fluidos rituais;
3) Aleitamento materno: quando a criança recebe leite materno (direto da
mama ou ordenhado), independentemente de receber ou não outros
alimentos;
4) Aleitamento materno complementado: quando a criança recebe, além
do leite materno, qualquer alimento sólido ou semissólido com a finalidade de
complementá-lo, e não de substituí-lo;
5) Aleitamento materno misto ou parcial: quando a criança recebe leite
materno e outros tipos de leite;
6) Full breastfeeding: ainda sem tradução consensual para o português, esse
termo é utilizado para definir a soma das categorias aleitamento materno
exclusivo + aleitamento materno predominante;
● O Ministério da Saúde recomenda que após o parto, o bebê deve ser
colocado em contato pele a pele e amamentado na primeira hora de
vida. Isso, porque esse primeiro contato melhora a regulação térmica
dos recém-nascidos, propicia a amamentação precoce, está fortemente
associada com a redução da mortalidade neonatal;
● Evitar o uso de chupetas, bicos e mamadeiras, pois podem levar o bebê
a rejeitar o peito da mãe;
Introdução alimentar
● Até o 6º mês: aleitamento materno exclusivo;
● 6º mês: aleitamento materno + papa de frutas (inicialmente 1x/dia e
depois 2x/dia);
● 6º ao 7º mês: aleitamento materno + papa/ suco d e frutas (2x/dia) +
uma papa salgada/dia (final da manhã );
● 7º ao 8º mês: aleitamento materno + papa/ suco de frutas (2x/dia) +
duas papas salgadas/dia (uma no final da manhã e outra no final da
tarde);
● 9º ao 11º mês : manter o esquema anterior, tornando a alimentação
complementar mais próxima dos hábitos da família;
● Os primeiros alimentos a serem introduzidos são as frutas, na forma de
papas ou sucos;
● Nenhuma fruta é contraindicada, a menos que a criança desenvolva
alguma alergia;
● Não se deve oferecer mais que 240 ml/dia de suco de frutas para que a
ingestão de alimentos mais calóricos não seja prejudicada;
Apontar a composição do leite materno -
● O aleitamento materno inclui todos os nutrientes essenciais, além de um
grande número de condicionalmente essenciais e de aproximadamente 45
tipos diferentes de fatores bioativos. Fatores esses que contribuem para o
crescimento e desenvolvimento do RN, bem como a maturação de seu trato
gastrintestinal;
Estágios da lactação:
1) Colostro: Ele é mais viscoso, possuindo maiores concentrações de proteínas,
minerais e vitaminas lipossolúveis, particularmente A, E e carotenóides.
Porém, possui menores quantidades de lactose, gorduras e vitaminas do
complexo B. Seu conteúdo energético oscila ao redor de 58 kcal/100 ml, leite
maduro 71 kcal/ 100ml; O colostro é muito rico em fatores de defesas,
como imunoglobulinas, substâncias imunomoduladoras, agentes anti
inflamatórios, fatores de crescimento e leucócitos. As imunoglobulinas
representam a maior parte protéica do colostro;
2) Leite de transição: é rico em gordura e lactose, enquanto o volume de
proteínas e prebióticos diminui (fibras que estimulam o crescimento de
bactérias saudáveis no intestino e auxiliam no seu funcionamento). É nesta
fase que há maior variação de níveis de componentes, com a finalidade de se
adaptar ao bebê. A quantidade de leite aumenta, a quantidade de gordura
também, à medida que o leite começa a conter mais ácidos graxos. Os níveis
de sódio e cloreto diminuem bastante, contém sal muito baixo
3) Leite maduro: O leite maduro fornece 1,2 g de proteína para cada 100ml,
seu conteúdo energético oscila ao redor de 58 kcal/ 100ml. O leite maduro
possui uma fração correspondente a cerca de 25% do nitrogênio total no leite
humano. Sua composição inclui as proteínas alfa-lactalbumina, a lactoferrina,
a lisozima, a soroalbumina, as imunoglobulinas e a betalactoglobulina. A
alfa-lactalbumina é necessária para o transporte de ferro e ainda para a
síntese de lactose. A lactoferrina, a lisozima e as imunoglobulinas,
especialmente a IgA secretória, são proteínas do soro do leite humano
envolvidas no sistema de proteção. A lactoferrina, glicoproteína presente em
concentrações elevadas no leite humano sob forma amplamente insaturada,
possui a propriedade de ligar-se ao ferro, impedindo os microrganismos
patogênicos de utilizar esse mineral para seu metabolismo;
O leite materno maduro possui também endorfina que ajuda a suprimir a dor
e reforça a eficiência das vacinas; Contém 88% de água;
Ca=145 to 478; P=87 to 293; Fe=0.03 to 1.13; K=271 to
1159; Mg=14.8 to 60.0; Na=54 to 933 e Zn=0.38 to 5.82
Aleitamento materno exclusivo (benefícios e contraindicações) -
Importância do aleitamento materno (benefícios):
1) Evita mortes infantis: Graças aos inúmeros fatores existentes no leite
materno que protegem contra infecções, ocorrem menos mortes entre as
crianças amamentadas. Estima-se que o aleitamento materno poderia evitar
13% das mortes em crianças menores de 5 anos em todo o mundo, por causa
preveníveis (JONES et al., 2003). Nenhuma outra estratégia isolada alcança o
impacto que a amamentação tem na redução das mortes de crianças menores
de 5 anos. Segundo a OMS e o Unicef, em torno de seis milhões de vidas de
crianças estão sendo salvas a cada ano por causa do aumento das taxas de
amamentação exclusiva. A proteção do leite materno contra mortes infantis é
maior quanto menor é a criança. Assim, a mortalidade por doenças infecciosas
é seis vezes maior em crianças menores de 2 meses não amamentadas,
diminuindo à medida que a criança cresce, porém ainda é o dobro no segundo
ano de vida (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2000). Um estudo
demonstrou que a amamentação na primeira hora de vida pode ser um fator
de proteção contra mortes neonatais. (EDMOND et al., 2006);
2) Evita diarréia: Há fortes evidências de que o leite materno protege contra
diarreia, principalmente em crianças mais pobres. É importante destacar que
essa proteção pode diminuir quando o aleitamento materno deixa de ser
exclusivo. Oferecer à criança amamentada água ou chás, prática considerada
inofensiva até pouco tempo atrás, pode dobrar o risco de diarreia nos
primeiros seis meses (BROWN, 1989; POPKIN, 1990). Além de evitar a
diarreia, a amamentação também exerce influência na gravidade dessa
doença. Crianças não amamentadas têm um risco três vezes maior de
desidratarem e de morrerem por diarreia quando comparadas com as
amamentadas (VICTORIA, 1992);
3) Evita infecção respiratória: A proteção do leite materno contra infecções
respiratórias foi demonstrada em vários estudos realizados em diferentespartes do
mundo, inclusive no Brasil. Assim como ocorre com a diarreia, a proteção é maior
quando a amamentação é exclusiva nos primeiros seis meses. Além disso, a
amamentação diminui a gravidade dos episódios de infecção respiratória. Em Pelotas
(RS), a chance de uma criança não amamentada ser internada por pneumonia nos
primeiros três meses foi 61 vezes maior do que em crianças amamentadas
exclusivamente (CESAR, 1999). Já o risco de hospitalização por bronquiolite foi sete
vezes maior em crianças amamentadas por menos de um mês (ALBERNAZ;
MENEZES; CESAR, 2003). O aleitamento materno também previne otites;
4) Diminui o risco de alergias: Estudos mostram que a amamentação exclusiva
nos primeiros meses de vida diminui o risco de alergia à proteína do leite de
vaca, de dermatite atópica e de outros tipos de alergias, incluindo asma e
sibilos recorrentes (VAN ODIJK, 2003). Assim, retardar a introdução de
outros alimentos na dieta da criança pode prevenir o aparecimento de
alergias, principalmente naquelas com histórico familiar positivo para essas
doenças. A exposição a pequenas doses de leite de vaca nos primeiros dias
parece aumentar o risco de alergia ao leite de vaca. Por isso, é importante
evitar o uso desnecessário de fórmulas lácteas nas maternidades;
5) Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes: Há evidências
sugerindo que o aleitamento materno apresenta benefícios em longo prazo. A
OMS publicou importante revisão sobre evidências desse efeito (HORTA,
2007). Essa revisão concluiu que os indivíduos amamentados apresentaram
pressões sistólica e diastólica mais baixas (-1,2 mmHg e -0,5 mmHg,
respectivamente), níveis menores de colesterol total (-0,18 mmol/L) e risco
37% menor de apresentar diabetes tipo 2. Não só o indivíduo que é
amamentado adquire proteção contra diabetes, mas também a mulher que
amamenta. Foi descrita uma redução de 15% na incidência de diabetes tipo 2
para cada ano de lactação (STUEBE, 2005). Atribui-se essa proteção a uma
melhor homeostase da glicose em mulheres que amamentam;
6) Reduz a chance de obesidade:
7) Redução de incidência de doenças crônicas:
- Cânceres: leucemias, linfomas e doença de Hodgkin;
- Gastrointestinais: Doenças celíaca, doença de Crohn, retocolite ulcerativa;
8) Melhor desenvolvimento cognitivo; Desenvolvimento da cavidade oral;
Fortalecimento do vínculo afetivo mãe-bebê, reduzindo a incidência de
maus-tratos;
Mãe:
1) Prevenção de hemorragia pós-parto: O aleitamento materno após o
nascimento favorece a dequitação placentária, promove a involução uterina, a
perda de peso e diminui a hemorragia pós-parto;
2) Método Contraceptivo: A amenorreia lactacional prolongada pelo
aleitamento materno exclusivo predominante evita a anemia e o aparecimento
precoce da evolução, o que condiciona o maior espaçamento gestacional,
proporcionando melhores condições de saúde para mãe e filho. A eficácia
anticoncepcional somente é alcançada para mães até 6 meses após o parto,
que estejam em aleitamento materno exclusivo ou predominante, e que
estejam em amenorreia;
3) Redução do risco de câncer: Diminui risco de câncer de mama e ovário;
4) Proteção contra diabetes tipo 2;
5) Economia e eficácia.
Contraindicações do aleitamento materno:
1) Mães infectadas pelo HIV;
2) Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2;
3) Mães com Limitações Temporárias: Emocionais ou Físicas;
4) Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação;
5) Criança portadora de galactosemia, doença rara em que ela não pode ingerir
leite humano ou qualquer outro que contenha lactose;
Suspender temporariamente a amamentação:
1) Infecção herpética, quando há vesículas localizadas na pele da mama. A
amamentação deve ser mantida na mama sadia;
2) Varicela: se a mãe apresentar vesículas na pele cinco dias antes ou 2 dias
depois do parto a mãe deve ficar em isolamento até que as lesões
transformem-se em crostas. Ademais, até 96h após o nascimento da criança
deve receber imunoglobulina antivaricela;
3) Doenças de Chagas: Na fase aguda ou se sangramento mamilar ativo;
4) Consumo de drogas de abuso: A OMS é contraindicada para mulheres em uso
de anfetaminas, ecstasy, cocaína, maconha e opioides, mas recomenda que as
mães que façam uso temporário de tais drogas suspendam temporariamente a
amamentação após o uso.
Descrever as consequências do aleitamento alternativo precoce (leite de vaca, cabra) -
Leite de Cabra:
● Tem baixo teor em ácido fólico, assim como deficiência de vitamina C, B12 e
B6;
Leite de Vaca:
● De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o leite de vaca não é um
alimento recomendado para crianças menores de um ano de idade
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2012);
● Não possui fatores de proteção, como IgA, IgM e IgG, Leucócitos,
Lactoferrina;
● No leite de vaca pode possuir bactérias, se não for bem tratado, diferente do
leite materno;
● A principal proteína do soro do leite materno é a lactoalbumina e a do soro do
leite de vaca é a betalactoglobulina, extremamente alergênica. Outras
proteínas alergênicas do leite de vaca são: caseína (de difícil digestão para a
espécie humana), alfalactoalbulmina;
● A exposição precoce ao leite de vaca (antes dos quatro meses) é considerada
um importante determinante do Diabetes mellitus Tipo I, podendo aumentar
o risco de seu aparecimento em 50%. Estima-se que 30% dos casos poderiam
ser prevenidos se 90% das crianças de até três meses não recebessem leite de
vaca (GERSTEIN, 1994).
Orientações sobre amamentação -
● A Técnica de amamentação, em especial o posicionamento da dupla
mãe-bebê, e a sucção do bebê, são de extrema importância para a retirada
efetiva do leite pela criança e proteção dos mamilos;
● Os primeiros dias após o parto são cruciais para o sucesso da amamentação. A
sucção precoce da mama previne hemorragia pós-parto, ao liberar ocitocina, e
a icterícia no RN, por aumentar a motilidade gastrointestinal;
A pega correta:
● O bebê precisa abocanhar não apenas o mamilo, mas parte da aréola, a fim de
formar um lacre perfeito entre a boca e a mama, garantindo a formação do
vácuo;
● O queixo precisa estar encostado no seio;
● Lábio inferior virado para fora;
● A língua forma uma concha (canolamento) que leva o leite até a faringe
posterior e o esôfago, ativando o reflexo de deglutição;
Posição correta:
● O corpo do bebê voltado para a mãe;
● O rosto do bebê de frente para a mama, com nariz na altura do mamilo, porém
sem encostar em nada;
● Cabeça e tronco alinhados (pescoço não torcido);
Outras orientações:
● Não usar sabões, óleos e álcool para limpeza dos mamilos;
● Manter os mamilos secos, expondo-os ao sol e trocando os forros com
frequência;
● Antes da mamada, ordenhar um pouco de leite para deixar o bico mais macio;
● Ao fim da mamada, introduzir o dedo mínimo no canto da boca do bebê para
desfazer o vedamento, soltando-o do peito sem traumatizar o mamilo;
● As duas mamas devem ser oferecidas em todas as mamadas. Como a criança
suga mais vigorosamente a primeira, acaba não esvaziando a segunda, assim,
na próxima mamada essa mama que não foi completamente esvaziada deve
ser oferecida primeira.
Vacinas recomendadas pelo PNI e os efeitos adversos destas - -
● O programa Nacional de Imunização do Brasil é um dos maiores do mundo,
oferecendo 45 diferentes imunobiológicos para toda a população. Há vacinas
destinadas a todas as faixas-etárias e campanhas anuais para atualização da
caderneta de vacinação;
● O PNI é, hoje, parte do integrante do Programa da Organização Mundial da
Saúde, com o apoio técnico, operacional e financeira da UNICEF e
contribuições do Rotary Internacional e do Programa das Nações Unidas para
o Desenvolvimento (PNUD);
● Ao todo, são disponibilizados na rotina de imunização 19 vacinas, cuja
proteção inicia nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida;
Efeitos adversos:
● BCG: Um nódulo avermelhado poderá surgir e poderá se tornar e poderá se
tornar uma ferida, que logo será coberta poruma casquinha seca e se tornará
um a cicatriz. Se isso acontecer é um bom sinal: a vacina fez efeito. Caso não
ocorra, procure o pediatra e seu filho passará por um teste que apontará se o
pequeno deverá ou não tomar outra dose. Febre e mal-estar são sintomas
comuns neste caso. Lavar a região, normalmente, com água e sabão neutro até
cicatrizar são indicações comuns nesse caso;
● Abscesso subcutâneo frio: Associado à técnica incorreta de aplicação da vacina
por via intradérmica.
● Abscesso subcutâneo quente: Associado à contaminação durante o processo
de preparo e aplicação da vacina (infecção secundária).
● Hepatite B: A primeira dose da vacina contra a doença é aplicada, também,
no primeiro dia de vida do bebê. O local escolhido para a aplicação,
geralmente, é a coxa. Normalmente não há reação alérgica, somente 3% dos
pequenos podem apresentar febre baixa, e ele poderá ficar mais irritado e
sensível neste período. Não medique seu pequeno com antitérmicos antes de
consultar o médico, que prescreverá a dose correta com base no peso do seu
filho;
● Edema e eritema (vermelhidão) e nódulo indolor no local da injeção;
● Mal-estar, cefaléia (dor de cabeça), astenia, mialgia (dor muscular) e artralgia
(dor nas articulações). Estes de pequena intensidade e passam rapidamente;
● Febre 37,5°c;
● Tríplice DPT: Assim chamada pela obrigatoriedade das doses quando o bebê
tem 2, 4 e 6 meses, a reação mais comum da vacina aplicada para evitar o
aparecimento de difteria, tétano e coqueluche é o aparecimento de febre de
intensidade variável no primeiro dia após a aplicação, que é feita do bumbum
do bebê. A febre pode perdurar até o segundo dia e, se for muita alta,
antitérmicos podem ser prescritos, além da recomendação de banhos mornos
para atenuar a temperatura. As nádegas do bebê podem ficar dolorosas,
avermelhadas, inchadas e até mesmo endurecidas. Pequenas compressas de
água quente podem aliviar o desconforto e a dor ;
● Sonolência nas primeiras 24 horas após a aplicação podendo durar até 3 dias;
● Anorexia, ou seja, falta de vontade de comer (É transitória e leve intensidade);
● Vômito: Pouco comum, sendo normalmente relato após a primeira dose da
vacina;
● HIB (Influenza tipo B): A vacina é aplicada com idade entre 6 e 12 meses:
são 2 injeções com intervalo de 1 ou 2 meses seguidos de um reforço 1 ano
após a segunda dose. Poucos bebês apresentam reação febril após a aplicação
da Haemophilus influenzae b, utilizada para proteger contra a meningite tipo
B. Normalmente, a aplicação é feita junto com a Tríplice DPT, também nas
nádegas do pequeno. Entretanto, se o seu filho ficar febril, converse com seu
médico sobre a utilização de antitérmicos;
● Tríplice viral (Sarampo, Caxumba e rubéola): A dose única da vacina é
dada quando o pequeno completa um ano de idade. A reação febril pode
aparecer no intervalo de cinco a doze dias após a aplicação e pode variar de
mínima a alta. Geralmente, os bebês também apresentam manchas vermelhas
na região onde foi aplicada ou pelo corpo inteiro, que logo desaparecerão.
Especialistas prescrevem o uso de antitérmicos para controlar a temperatura,
caso haja febre alta;
● Reações alérgicas como eritema com prurido (coceira) no local de aplicação, e
exantema (manchas vermelhas por todo o corpo acompanhadas ou não de
coceira;
● Mal-estar geral, coriza e tosse, semelhante aos sintomas de um resfriado
comum (período denominado com prodrômico no sarampo);
● A linfadenomegalia (aumento dos gânglios linfáticos) ocorre de 07 a 21 dias
após a vacinação. Não contraindica doses posteriores da vacina. A artrite
(inflamação nas articulações), que é mais intensa e frequente nos adultos.
Aparece, geralmente, de 07 a 21 dias após a vacinação. Caracteriza-se por
comprometimento das articulações dos dedos, cotovelos, joelhos e tornozelos,
ficando a movimentação destas partes do corpo prejudicada. Neste caso, o
evento deve ser notificado e o cliente receber assistência adequada;
● Ooforite (inflamação dos ovários) e Orquite (inflamação dos testículos). Este
não precisa ser notificado;
● Parotidite (inflamação das glândulas parótidas). Este evento deve ser
notificado;
● Influenza: A vacina que imuniza contra os vírus da gripe (H1N1, H3N2 e B)
deverá ser aplicada em crianças com a faixa etária de 6 meses a 5 anos de
idade e não causam reações por serem produzidas com o vírus morto, o que
justifica a impossibilidade da criança desenvolver gripe após a aplicação,
apenas uma vermelhidão no local de aplicação;
● Idade mínima e máxima das vacinas!!! (Prova)
● Alimentação após os 6 meses (Prova)

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