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OBS: HAS Refratária: Uso de diurético tiazídico associado a espironolactona + 3 classes de ação sinérgica sem controle da PA. HAS resistente não controlada: 3 classes de medicamentos sendo uma delas um diurético tiazídico. Prevalência de 10% a 20%. Então, antes de pensar em HAS secundária deve-se excluir: Quando pensar em HAS 2°: · Hipertensão resistente · Início da hipertensão abaixo dos 30 anos · Hipertensão acelerada e maligna = Pico pressórico muito elevado associado a retinopatia e papiledema com ou sem insuficiência renal e/ou cardíaca, necrose fibrinoide de arteríolas renais e endarterite obliterante, podendo apresentar evolução clínica rapidamente progressiva e fatal. A elevação da PA na presença de hemorragias retinianas e exsudatos ao fundo de olho, mas sem papiledema, é denominada hipertensão acelerada · É causa ou contribuinte para HAS resistente. · Polissonografia · MAPA: o normal é um descenso noturna, mas nestes pacientes ocorre o aumento da pressão durante a noite, que está relacionada a um maior risco cardiovascular. · Aumento do bicarbonato · Perda da função renal ou um quadro de glomerulonefrite · Dosagem de creatinina e Urina 1 · Fibrodisplasia: alteração da parede da artéria · Aterosclerose · Arterite de Takayasho · ATENÇÃO: assimetria renal maior que 15 mm. · HAS que piora com IECA ou BRA · Edema pulmonar agudo Flash: aparece de modo dramático · Principal causa endócrina de HAS 2° · Alcalose metabólica, potássio mais baixo e bicarbonato aumentado · Rastreio: dosar aldosterona e atividade da renina. · Dosar metanefrina sérica e urinária, e catelominas urinárias, antes de dosar deve suspender por no mínimo 2 semanas a levodopa, antidepressivos tricíclicos e antipsicóticos. Aumento acima de 2-3x. · PALPITAÇÕES + CEFALEIA + SUDORESE, pode fazer hipotensão postural. · Localizar o tumor: adrenal e os paragangliomas · Tomografia ou RM de abdome e pelve · Tratamento: cirúrgico Mnemônico - CEARA Coarctação de aorta: diferença de pressão(PAD>20 e PAS>10) e de amplitude de pulso Endocrinopatias: CABEÇA acromegalia, doença de cushing, PESCOÇO hipotireoidismo (pressão convergente), hipertireoidismo (pressão divergente), hiperparatireoidismo, BARRIGA hiperaldosteronismo primário e feocromocitoma (palpitação, cefaleia e sudorese). Apnéia obstrutiva do sono Rim: estenose de artéria renal e doença renal parenquimatosa Anticoncepcionais e outros medicamentos: corticóide, sibutramina, tacrolimos, venlafaxina, duloxetina--> os antidepressivos duais. 1. Rotina para o paciente com suspeita de HAS · Hemograma · Função renal: ureia e creatinina · Urina 1 · Eletrólitos: K, Na, Mg · Triglicerídeos · Colesterol total, HDL e LDL · TSH e T4 livre · Eletrocardiograma · Ecocardiograma: identificação de lesão de orgão alvo. · Ultrassom renal e doppler: suspeita de estenose de artéria renal. Referências: Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, Mota-Gomes MA, Brandão AA, Feitosa ADM, et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq Bras Cardiol. 2021; 116(3):516-658 http://departamentos.cardiol.br/sbc-dha/profissional/pdf/Diretriz-HAS-2020.pdf
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