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Inseminação Artificial em Bovinos

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Biotecnologia e Reprodução Animal – Jennifer Reis da Silva – É PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO 
 
Introdução 
Inseminação Artificial (IA) é a biotecnologia 
mais utilizada na reprodução e consiste na 
deposição de sêmen no útero da fêmea por 
meio de recursos artificiais englobando 
colheita, análise, processamento e 
manutenção seminal, logo, não há o contato 
direto com o macho. 
Essa biotecnologia assumiu escala comercial 
em 1950, quando foi desenvolvida a 
criopreservação que é o congelamento 
seminal proporcionando aos criadores 
possuir em suas propriedades botijões de 
nitrogênio líquido com as palhetas de sêmen 
congelado, permitindo com que haja 
reprodução de animais que não estão 
presentes na propriedade ou que até já 
faleceram. 
Atualmente, a inseminação artificial é a 
biotecnologia em que mais ocorre o 
melhoramento genético animal já que está 
na base da pirâmide das biotécnicas como 
vemos na imagem abaixo: 
 
 
 
Vantagens 
• Controle da transmissão de doenças 
infecto contagiosas como brucelose, 
tuberculose, compilobacteriose, 
tricomoníase, diarreia viral bovina; 
• Melhoramento genético que é voltado 
especialmente para o macho que na 
monta natural, ejacularia e emprenharia 
apenas uma fêmea enquanto um 
ejaculado obtido por coleta pode haver 
até 200 doses de sêmen podendo assim, 
inseminar até 200 vacas, 
potencializando o melhoramento dos 
machos já que haverá maior progênie em 
menor tempo. em bovinos 
 Importante lembrar que o valor de 
doses a ser obtida em um único 
ejaculado varia conforme animal e 
espécie. 
• Aprimoramento do controle zootécnico 
podendo haver encurtamento da estação 
reprodutiva, concentração de partos etc; 
• Racionalização do manejo reprodutivo 
evitando acidentes já que não é 
necessária a presença de um touro 
evitando brigas com outros animais, 
ferimento de fêmeas etc; 
• Possibilidade de formação de um banco 
de germoplasma: células reprodutivas, 
pele, sangue, pelo etc. 
• Possibilidade de usar animais que já 
faleceram além de conseguir um retorno 
mais rápido; 
 
 
Biotecnologia e Reprodução Animal – Jennifer Reis da Silva – É PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO 
 
Desvantagens 
• Prejudicar o melhoramento quando há 
má escolha do macho; 
• Processamento errado do sêmen; 
• Armazenamento incorreto do sêmen; 
• Redução da variabilidade genética; 
• Sucesso depende da detecção do cio; 
• Falta de higiene no processo pode 
predispor a doenças. 
 
Etapas da Inseminação Artificial 
• Colheita do sêmen; 
• Avaliação do sêmen; 
• Processamento (congelação/ 
refrigeração); 
• Manipulação (sexagem); 
• Técnica de IA 
 
Em vacas: 
O pré cio ocorre de 4 a 6 horas e a fêmea 
mostra-se inquieta, com sua vulva 
edemaciada além da presença de muco. 
Nesse momento não devemos inseminar. 
Quando há cio aparente (10 a 18 horas) a 
vaca apresenta a vulva com muco cristalino, 
monta em outras vacas e se deixa ser 
montada. Nessa fase o animal já pode ser 
inseminado. 
No fim do cio é o melhor momento para 
inseminar uma vaca já que a mesma possui 
alta fertilidade nessa fase. 
No pós cio aparente, a duração média é de 
12 horas e, nessa fase, a fêmea não aceita 
mais a monta porém ainda pode ser 
inseminada. 
 
A ovulação ocorre de 12 a 14 horas após o 
termino dos sinais de cio. 
Se os animais entram em cio pela manhã é 
recomendado inseminar à tarde que será o 
momento mais próximo da ovulação; 
Se o cio for observado a tarde deve-se 
inseminar na manhã seguinte. 
 
Técnica de Inseminação Artificial 
Após observar a vaca no cio, deve-se 
descongelar o sêmen de 35 a 37ºC durante 
30 segundos. 
 
 
Biotecnologia e Reprodução Animal – Jennifer Reis da Silva – É PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO 
 
Seca-se a palheta, corta a sua ponta onde 
há o lacre. 
 
 
Deve-se então preparar o aplicador 
universal que consiste num tubo rígido com 
um mandril (aste de ferro) que irá 
empurrar o algodão fazendo com o sêmen 
seja despejado na palheta. 
 
 
Por fora do aplicador há a bainha francesa 
que é um plástico consistente que protege o 
aplicador. Devemos colocar o aplicador na 
ponta da bainha francesa e empurrar. Após 
isso, inserir o mandril até chegar perto do 
algodão e deixar preparado para inseminar. 
 
Por fora da bainha francesa alguns 
veterinários utilizam a camisa sanitária que 
é um plástico colocado por fora da bainha 
francesa evitando que as sujidades presentes 
na vulva adentrem a cérvix, porém, de 
qualquer forma, é crucial a limpeza do reto 
e região perivulvar com papel ou água antes 
de inseminar. 
 
Nas vacas a inseminação artificial é 
intrauterina com o auxílio de palpação retal. 
A cérvix desses animais possui de 3 a 5 anéis 
cartilaginosos que devem ser transpassados 
para então depositar o sêmen no corpo do 
útero. Por meio da palpação retal é possível 
segurar a cérvix permitindo que os anéis 
cartilaginosos abracem o aplicador. 
 
 
 
O aplicador deve ser 
introduzido num 
ângulo de 30º a 35º 
evitando a entrada no 
orifício uretral externo 
que desemboca na 
bexiga. 
 
 
Passando a cérvix, pode-se depositar o 
sêmen no corpo do útero. 
Por fim, devemos fazer uma massagem no 
clitóris para que haja contração e auxílio no 
encaminhamento dos espermatozoides.

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