Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Visão geral do Estado Absortivo Duas a quatro horas após refeição Aumento Glicose, aa. e TAG (quilomicra) da mucosa intestinal Pâncreas Secreção insulina e glucagon Tecidos glicose como combustível As Mudanças Enzimáticas no Estado Alimentado Controle por 4 mecanismos: disponibilidade de subst.; regulação alostérica enzimática; modificação covalente das enzimas; indução da síntese de enzimas; Variam na escala de tempo: minutos, minutos, minutos e horas, horas e dias. Efeitos alostéricos1. Reações limitantes da velocidade da rota Glicólise estimulada pela frutose-2,6-bisfosfato aumentada ativador da fosfofrutocinase-1 Gliconeogênese inibida pela F2,6F inibe frutose-1,6-bisfosfatase Regulação por modificação covalente2. Principalmente adição ou remoção de grupos fosfato Maioria ativa SEM fosfatos (alimentado) Exceto Glicogênio-fosforilase-cinase, Glicogênio-fosforilase, e lipase sens. a hormônio Indução e repressão da síntese de enzimas3. Alteração na qte de sítios ativos nas novas Ex: alto nível de insulina induz aumento de acetil-CoA-carboxilase e HMG-CoA- reductase Fígado: Centro de distribuição de Nutrientes Drenagem venosa intestinal e pancreática passa através do sistema venoso porta-hepático antes de entrar na circulação sistêmica Atenua flutuações na disp. de nutrientes Metabolismo de carboidratos1. Fígado produtor de glicose mais do que consumidor Após refeição retém 60% da glicose trazida pela porta-hepático GLUT-2 não influenciado pela insulina, utiliza outro mecanism Aumento de fosforilação da glicosea. Glicocinase fosforila glicose pois níveis extrac. aumentados No jejum está inativa pois baixa afinidade (alto Km) pela glicose Aumento da síntese de glicogêniob. Ativação da glicogênio-sintase aumento na glicose-6-fosfato (efetor alostérico) Aumento d atividde da via das pentoses-fosfatoc. Aumento de G6P e NADPH na lipogên. 5 a 10% da glicose no fígado Aumento da glicólised. Conversão de glicose em acetil-CoA estimulada pela razão insulina/glucagon elevada Acetil-CoA → síntese de ácidos graxos + oxidação no ciclo de krebs Resumo: Ciclo Alimentado/Jejum Página 1 de Medicina Acetil-CoA → síntese de ácidos graxos + oxidação no ciclo de krebs Decréscimo da gliconeogênesee. Piruvato-carboxilase inativa por baixos níveis de acetil-CoA F1,6BF também inativa por alta razão insulina/glucagon Glicogenólise também diminui nesse período Metabolismo de lipídeos Aumento da síntese de ácidos graxosa. Ocorre no período absortivo aporte energético da dieta excede gastos do corpo favorecida pela qte de substratos (acetil-CoA e NADPH) Ativação da acetil-CoA-carboxilase → catalisa malonil- CoA (passo limitante na formação de ac. gr.) Inibe oxidação de ac. gr. Aumento da síntese de TAGb. Pela alta qte de acil-CoA síntese de novo form acetil-CoA hidrólise remanesc. dos TAG de quilomicra G3P → da glicolítica → síntese de TAG → fígado empacota e exporta (VLDL) → músculo e adiposo 2. Metabolismo de aminoácidos Aumento na degradação de aminoácidosa. Qte que chega ao fígaodo > usada aa excedentes liberados no sangue para uso dos tecidos Podem ser deaminados e produzir piruvato, acetil-CoA ou int. do ácido cítrico Leucina, Isoleucina, Valina predomin. inalterados no fígado (mais no tec. muscular) Aumento da síntese proteicab. Corpo não armazena ptnas do mesmo modo que glicogênio ou TAG aumento singelo na síntese hepática para repor ptnas degradadas. 3. Tecido Adiposo: Depósito dos Estoques Energéticos Só perde para o fígado na distribuição de combustíveis homem de 70kg → 14kg de adiposo obesos → até 70% do corpo Adipócito: pode ser quase inteiramente um gotícula de TAG Metabolismo de Carbo Aumento do transporte de glicosea. GLUT-4 muito sensível à insulina maior influxo de glicose para adipócito Aumento da glicóliseb. No adiposo, glicólise com função sintética (fornece glicerol-fosfato para TAG) Aumento da atividade da via das pentoses-fosfatoc. Produção de NADPH para sint. lipídeo Em humanos, de novo não é fonte importante de a. graxos 1. Metabolismo de lipídeos Aumento da síntese de ácidos graxoa. Síntese de novo baixa exc. pós jejum Maioria dos ácidos graxos da gordura da dieta (quilomicra) ou fígado em VLDL Aumento da síntese de TAGb. quilomicra e VLDL → lipase lipoproteica → libera-os das lipoptnas Não apresentam glicerol-cinase G3P da síntese de TAG da glicóli Níveis elevados de glic e insul = ↑armazenam. de TAG (carbonos todos da glicose) Decréscimo da degradação de TAGc. Alta insulina = Forma desfosforilada (inativa) da lipase sensível a hormônios 2. O Tecido Muscular Esquelético em Repouso Página 2 de Medicina O Tecido Muscular Esquelético em Repouso Em repouso, 30% do consumo de O2 Em exercício até 90% Ou seja, apesar de potencial anaeróbio, é um tecido oxidativo Diferenças para cardíaco: 1. Não é continuamente ativo, são intermitentes dependendo da demanda; 2. Não é completamente aeróbio; 3. Contém depósitos de energia altos, coração não (causa da rápida morte celular no infarto) Metabolismo de carboidratos Aumento do transporte de glicosea. Entra pela GLUT-4 Fosforilzada pela hexocinase No jejum, corpos cetônicos e ácidos graxos são os principais Aumento da síntese de glicogêniob. Aumento da razão insulina/glucagon Aumento da disp. de G6P Especialmente após reservas esgotadas no exercício 1. Metabolismo de lipídeos2. São secundários para o músculo no estado alimentado Metabolismo de aa Aumento na síntese proteicaa. Repõe as ptnas degradadas desde a refeição anterior Aumento na captação de aa ramificadosb. Por conter transaminase Leucina, Isoleucina e Valina síntese ptca e energia 3. O Encéfalo 2% do peso e 20% da taxa de consumo de O2 (basal) Substratos devem ultrapassar a BHE Glicose como principal combustível Se [glicose]<40mg/mLfunção cerebral prejudicada (dano grave mesmo com hipoglicemia por curto período Valor normal: 70~99mg/100mL Durante jejum, corpos cetônicos como combustível (reduz dependência) Metabolismo de carboidratos1. GLUT-3 independente de insulina Usa 140g de glicose/dia qte insignificante de glicogênio Metabolismo de lipídeos2. S/ armaz. significante de TAG Ácidos graxo do sangue, por ligação com albumina, não atravessam eficientemente BHE Visão Geral do Jejum Níveis plasmáticos de glicose, aa e TAG caem redução insulina, aumento glucagon período catabólico Prioridades nas trocas entre fígado, adiposo, músculo e encéfalo: 1. Manter níveis de glicose adequados; 2. mobilizar ácidos graxos do adiposo, e corpos cetônicos do fígado Estoques energéticos1. Apenas um terço da ptna corporal pode ser usada para produção energética, sem comprometer funções vitais Mudanças enzimáticas no jejum2. Mudanças geralmente opostas às do estado alimentado No jejum, enzimas primordialmente forforiladas = inativas exceto glicogênio-fosforilase-cinase, glicogênio-fosforilase e lipase sensível a hormônio Página 3 de Medicina hormônio No jejum, ácidos g. e glicerol do TAG pelo adiposo e aa da proteólise pelo músculo O Fígado no Estado de Jejum Manutenção da glicose sanguínea Por isso "metabolismo hepático" e "Extra-hepático" ou "periférico" Metabolismo de Carboidratos1. Inicialmente degradação do glicogênio seguido de gliconeogênese Presença da glicose-6-fosfatase permite liberação da glicose livre Aumento da degradação de glicogênioa. Algumas horas depois de ingerir glic → diminuição insul/gluc → fígado com 80g de glicogênio → exaurido após 10-18horas Glicogenólise = resposta transitória ao início do jejum Aumento da glineogêneseb. Inicia 4 a 6 horas após refeição Plenam. ativa após fim da glicogenólise Principalmente de aa, lactato (músculo), e glicerol (adiposo) Favorecida pela ativação frutose-1,6,bisfosfatase (queda do inibidor F2,6BP) e indução da Fosfoenolpiruvato(PEP)-carboxicinase pelo glucagon Papel fundamental no jejum noturno ou prolongado Obs: apesar de acetil-CoA não usada como substrato, serve para ativar piruvato-carboxilase e inibir alost. piruvato-dsidrogenase Metabolismode lipídeos Aumento da oxidação de ácidos graxosa. Derivados da hidrólise de TAG → Maior fonte energética para o fígado (no pós- absortivo) Queda de Malonil-CoA pela inativação (fosfor.) da acetil-CoA-carboxilase pela ptna- cinase ativada por AMP (AMPK) rompe inibição da carnitina-palmitoil-transferase-1 (CPT-1), permitindo b-oxidação oxidação fornece NADH e ATP para gliconeogênesei. Aumento da síntese de corpos cetônicosb. Fígado é unico por sintetizar e liberar corpos cetônicos (princip. 3-hidroxibutirato) Mas não os usa como combustível Cetogênese favorecida por alta qte de acetil-CoA no metab. dos ácidos graxos (excede capacidade oxidativa) 2. Página 4 de Medicina (excede capacidade oxidativa) Corpos cetônicos importantes pois podem ser usado pelo cérebro, reduzindo necessidade de gliconeogênese de aa Mas, por serem ácidos orgânicos, podem causar cetoacidose O Tecido Adiposo no Jejum Metabolismo de carboidratos1. Transportador sensível à insulina GLUT-4 reduzido (baixa insulina) → decréscimo de síntese de á graxos e TAG Metabolismo de lipídeos Aumento na degradação de TAGa. Ativação lipase sensível a hormônio e Hidrólise do TAG alto nível das carecolaminas adrenalina e noradrenalina e alto nível do glucagon Aumento na liberação de ácidos graxosb. ligados à albumina para transporte Glicerol precursor da gliconeog. Oxidados a acetil-CoA entra no cilco krebs ou reestereficados junto G3P da gliceroneogênese Decréscimo na captação de ácidos graxosc. atividade da lipase lipoptca baixa TAG de lipop. não disponíveis 2. O Tecido Muscular esquelético em repouso no jejum Ácidos graxos como principal fonte No exercício usa glicogênio principalmente Quando acaba, é ácido graxo Metabolismo de carboidratos1. GLUT-4 reduzida por pouca insulina Metabolismo de lipídeos2. 2 semanas → ácidos graxos e corpos cetônicos 3 semanas → reduz ceto, quase exclusivamente ácidos graxos ↑[corpos cet.] circulantes mais para o cérebro Metabolismo de ptnas3. Desencadeada pela redução de insulina e mantida por aumento glicocorticoides Músc. não tem receptor de glucagon Alanina e glutamina quantitativamente os mais importantes liberados Proteólise decresce após semanas por menos uso de corpos cetônicos → mais para o cérebro → usa menos glicose O Encéfalo no jejum SNC exclusivamente glicose como fonte Mantida pela gliconeogênese (aa e glicerol) Mais de 2/3 semanas: corpos cetônicos Poupam glicose e, assim, ptna muscular Os Rins no jejum de longa duração Expressam enzimas da gliconeogênese glicose-6-fosfatase 50% da gliconeogênese em jejum avançado Compensam a acidose com aumento de corpos cetônicos Glutamina captada pelos rins para produzir alfa-cetoglutarato e amônia alfo-cetoglutarato = gliconeog. amônia = capta prótons e dim. acidez urina trocada de ureia para amônio Página 5 de Medicina urina trocada de ureia para amônio Com concentração de corpos cetônicos, enterócitos dim. consumo de glutamina para cons. corpos cetônicos Referência: Bioquímica Ilustrada - Harvey & Ferrier. 5ed C24: O Ciclo Alimentado/Jejum Página 6 de Medicina
Compartilhar