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Endometriose · Introdução: · Tecido funcional (endometrial, glandular ou estroma -> em região extra uterina). · Mais comum em: ovários, região peritoneal, ligamentos uterossacros, septo retovaginal e ureter. · Mais também podem aparecer em: bexiga, pericárdio, pleura e SNC. · Prevalência: · Variável · Ate 50% das mulheres em idade reprodutiva · 30 – 50% das mulheres inférteis. · Incidência: · Diagnostico: entre 25 – 30 anos. · Incidência real ainda desconhecida · 1,6% - cirurgias ginecológicas · 1 a 7% - laqueadura tubária. · 12 a 32% - videolaparoscopia para estudo da dor pélvica crônica em idade fértil, portanto, são casos triados. · 9 a 50% - videolaparoscopia por infertilidade -> casos triados. · 50% - videolapatoscopia para avaliação de dor pélvica crônica ou dismenorreia (adolescentes). · Etiopatogenia: · Desconhecida, porem varias teoridas tem sido propostas. · Menstruação retrograda. · Propagação linfática e vascular. · Teoria da indução (combinação de fatores genéticos, hormonais e imunológicos ainda de forma não totalmente esclarecidas). · Metaplasia celômica (implante do endométrio fora do útero). · Falta de ação imunológica na absorção do endométrio implantado fora do útero. · Dependência (ação estrogênica local das células endometriais). · Perda da apoptose destas células. · Quadro clinico: · Bastante variável · Desde assintomáticas ou com irregularidade menstrual. · Dispaureunia de produndidade. · Infertilidade / nuliparidade · Dismenorreia de grau variável, até incapacitante. · Alterações urinarias · Alterações intestinais · Cirurgias previas · Dor pélvica crônica: pode manifestar com inflamação peritoneal local, infiltração profunda com lesão decidual, formação de aderências, espessamento fibrotico e acumulo de sangue. · Exame ginecológico: · Normal na maior parte das pacientes. · Dor a mobilização uterina, retroversão uterina fixa ou aumento do volume ovariano podem ser sugestivos, principalmente a esquerda, mas, não específicos. · Lesão de endometriose visível ou palpável em cicatriz de cesárea, episiorrafia, no colo uterino. · Nodulações palpáveis no fornice vaginal posterior ou septo retovaginal. · Espessamento dos ligamentos uterossacros. · Avaliação diagnóstica: · Diagnostico definitivo: videolaparoscopia. · Antigamente o diagnostico por vídeolaparoscopia era considerado obrigatório. Atualmente, não existe esta obrigatoriedade -> teste terapêutico. · O diagnostico cirúrgico será feito na duvida diagnostica, falta de resposta ao tratamento clinico ou na presença de fatores anatômicos (obstrução tubaria, aderências e cistos de ovário). · Avaliação diagnostica: · Ca-125 (colher nos 3 primeiros dias do ciclo mestrual): pode ser útil para o diagnostico da endometriose em estagio avançado ( 3 e 4), principalmente quando os valores são superiores a 100 UI/m (não é um exame especifico para endometriose). · Concentrações normais não excluem a doença. · Níveis elevados no pré-operatorio podem auxiliar no acompanhamento da paciente após cirurgia. · Outros marcadores séricos Ca-19-9. · Ultrassonografia pélvica transvaginal: · Endometriose profunda – sensibilidade de 64%, especificidade de 90% dos casos. · Ovário: · Endometriomas > 2 cm: USG TV – método eficiente. · Massas duvidosas: RM · Tomografia computadorizada: diagnosticar e avaliar a extensão da endometriose intestinal. · RM: identifica doença profunda cm invasão do trato intestinal. · Podem não possibilita precisar a camada intestinal acometida pela lesão. · Tratamento: · Queixa: assintomática, dor pélvica, infertilidade. · O tratamento pode ser clinico cirúrgico ou combinação de ambos. · Depende de: · Idade da paciente (e paridade) · Sintomatologia dolorosa · Presença de infertilidade · Extensão do processo Tratamento clinico: · Analgésico – anti-inflamatório. · Progestagenios (uso continuo): são contraceptivos exclusivamente de progesterona contendo desogestrel (são utilizados na amamentação). · Dentre as progesteronas tradicionais, pode ser utilizada o dienogeste em forma continua, que tem sido utilizado não somente como um analgésico, mas, com capacidade de regredir lesões de endometriose. · Podem ser utilizadas progesteronas por via intramuscular, de deposito (Acetato de medroxiprogesterona 150 mg). · Pílulas anticoncepcionais (baixa dose, na forma continua -> inibição do eixo hipotalâmico). · Análogos de GnRH: agonistas (inibição hipotalâmica com ação potente, imitando uma menopausa. Contudo, promovem osteoporose, não podendo ser utilizadas permanentemente). · São utilizados para os casos iniciais e com menos sintomatologia. · São utilizados empiricamente - mesmo sem confirmação por videolaparoscopia – por três ou seis meses. · Cistos de ovários endometrioticos – especialmente maiores do que 3 cm, respondem mal ao tratamento. · Alguns tratamentos clínicos para endometriose, são menos utilizados: · Inibidores da aromatase – ANASTROZOL: imita menopausa, contudo, com efeitos colaterais sintomáticos importantes. · Antiprogestinicios (GESTRINONA): ação limitada frente aos novos tratamentos. · Antiprogestinicos (DANAZOL): ação limitada frente aos novos tratamentos e com muitos efeitos colaterais. · Os tratamentos clínicos visam a inibição do crescimento dos implantes por decidualização e atrofia do endométrio, ou por supressão dos hormônios esteroides ovarianos e indução de um estado de hiperestrogenismo. Tratamento Cirúrgico: · Indicações: · Casos mais severos · Casos sem resposta ao tratamento clinico · Casos de infertilidade com alteração de anatomia (aderências, obstrução tubaria). · Cistos de ovários sem resposta ao tratamento clinico (em geral, maiores do que 3 cm). · Casos com invasão vesical · Casos com invasão intestinal · Casos recidivantes. · Cirurgia por: videolaparoscopia ou por laparotomia. · Cirurgias conservadoras: · Retiradas de cistos de ovário – ooforoplastia. · Retirada de ovário – ooforectomia. · Retirada de trompa e ovário – anexectomia. · Lise de aderências – adesiólise. · Abertura de trompas obstruídas – salpingoplastia. · Cauterização de focos de endometriose · Biopsia para a confirmação do diagnostico · Destruição dos nervos sensitivos da pelve em ligamento uterossacral para diminuição da dor – neurectomia pré-sacral. · Cirurgias definitivas: histerectomia total com anexectomia bilateral. Tratamento para infertilidade: · Infertilidade: inseminação intrauterina. · Endometriose mínima ou leve · Anatomia preservada · Trompa pérvia · Infertilidade: fertilização in vitro (FIV). · Após 3 – 6 tentativas de inseminação intrauterina sem sucesso · > 35 anos. · Anatomia alterada (obstrução tubaria) -> comprometimento tubário. · Fator masculino associado Endometriose · Introdução: o Tecido funcional (endometrial, glandular ou estroma - > em região extra uterina). o Mais comum em: ovários, região peritoneal, ligamentos uterossacros, septo retovaginal e ureter. o Mais também podem aparecer em: bexiga, pericárdio, pleura e SNC. · Prevalência: o Variável § Ate 50% das mulheres em idade reprodutiva § 30 – 50% das mulheres inférteis. · Incidência: o Diagnostico: entre 25 – 30 anos. o Incidência real ainda desconhecida o 1,6% - cirurgias ginecológicas o 1 a 7% - laqueadura tubária. o 12 a 32% - videolaparoscopia para estudo da dor pélvica crônica em idade fértil, portanto, são casos triados. o 9 a 50% - videolaparoscopia por infertilidade - > casos triados. o 50% - videolapatoscopia para avaliação de dor pélvica crônica ou dismenorreia (adoles centes). · Etiopatogenia: o Desconhecida, porem varias teoridas tem sido propostas. o Menstruação retrograda. o Propagação linfática e vascular. o Teoria da indução (combinação de fatores genéticos, hormonais e imunológicos ainda de forma não totalmente esclarec idas). o Metaplasiacelômica (implante do endométrio fora do útero). o Falta de ação imunológica na absorção do endométrio implantado fora do útero. o Dependência (ação estrogênica local das células endometriais). o Perda da apoptose destas células. · Quadro clinico: o Bastante variável o Desde assintomáticas ou com irregularidade menstrual. o Dispaureunia de produndidade. o Infertilidade / nuliparidade o Dismenorreia de grau variável, até incapacitante. o Alterações urinarias o Alterações intestinais o Cirurgias previas o D or pélvica crônica: pode manifestar com inflamação peritoneal local, infiltração profunda com lesão decidual, formação de aderências, espessamento fibrotico e acumulo de sangue. Endometriose Introdução: o Tecido funcional (endometrial, glandular ou estroma -> em região extra uterina). o Mais comum em: ovários, região peritoneal, ligamentos uterossacros, septo retovaginal e ureter. o Mais também podem aparecer em: bexiga, pericárdio, pleura e SNC. Prevalência: o Variável Ate 50% das mulheres em idade reprodutiva 30 – 50% das mulheres inférteis. Incidência: o Diagnostico: entre 25 – 30 anos. o Incidência real ainda desconhecida o 1,6% - cirurgias ginecológicas o 1 a 7% - laqueadura tubária. o 12 a 32% - videolaparoscopia para estudo da dor pélvica crônica em idade fértil, portanto, são casos triados. o 9 a 50% - videolaparoscopia por infertilidade -> casos triados. o 50% - videolapatoscopia para avaliação de dor pélvica crônica ou dismenorreia (adolescentes). Etiopatogenia: o Desconhecida, porem varias teoridas tem sido propostas. o Menstruação retrograda. o Propagação linfática e vascular. o Teoria da indução (combinação de fatores genéticos, hormonais e imunológicos ainda de forma não totalmente esclarecidas). o Metaplasia celômica (implante do endométrio fora do útero). o Falta de ação imunológica na absorção do endométrio implantado fora do útero. o Dependência (ação estrogênica local das células endometriais). o Perda da apoptose destas células. Quadro clinico: o Bastante variável o Desde assintomáticas ou com irregularidade menstrual. o Dispaureunia de produndidade. o Infertilidade / nuliparidade o Dismenorreia de grau variável, até incapacitante. o Alterações urinarias o Alterações intestinais o Cirurgias previas o Dor pélvica crônica: pode manifestar com inflamação peritoneal local, infiltração profunda com lesão decidual, formação de aderências, espessamento fibrotico e acumulo de sangue.
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