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Funções da Linguagem e suas formas de utilização

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Funções da Linguagem e suas formas de utilização. Aprenda já!
Existem seis funções da linguagem, função emotiva, função referencial, função conativa, função metalinguística, função poética e função fática.
O tema Funções da Linguagem é um assunto muito visto e presente na vida de todos os estudantes que estão cursando escolas em nosso país e também aqueles que estão prestando provas de Enem e Vestibulares.
Que tal ver este conteúdo em vídeo ?
Sabe também que o assunto é uma dificuldade para muitos estudantes, e por este motivo decidir montar este texto para vocês com intuito de facilitar e mostrar que este pode ser mais fácil do que se parece. Então vamos lá!
Pode-se dizer que a linguagem é a expressão do pensamento em palavras na forma oral, escrita e linguagem de sinais.  As funções da linguagem estão dividas em seis tipos, e são elas:
Classificação das Funções da Linguagem
· Função emotiva (expressiva)
· Função denotativa (referencial ou informativa)
· Função conativa (apelativa)
· Função metalinguística
· Função poética
· Função fática
Vale ressaltar que cada uma dessas classificações tem um papel fundamental frente a elementos que estão presentes em nossa comunicação, e determinam qual o ponto a que se quer chegar dos atos comunicativos.
Seis tipos de Funções da Linguagem
Como citamos acima, as funções da linguagem são segmentadas em seis tipos que iremos esclarece-las citando exemplo para vocês. Confira:
1. Função emotiva (expressiva)
Caracterizada pela subjetividade com o objetivo de emocionar. É centrada no emissor, ou seja, quem envia a mensagem. A mensagem não precisa ser clara ou de fácil entendimento.
Exemplo: Nós te amamos!
2. Função denotativa (referencial ou informativa)
Possui a finalidade de informar, notificar, anunciar, indicar, referenciar. A informação é objetiva sobre a realidade, um bom exemplo de função denotativa são as notícias.
Exemplo: “De acordo com os dados facultados pela Polícia Militar, sobe para 12 o número de vítimas em estado grave após o confronto entre as equipes de futebol nesta quarta-feira, entre as quais 3 mulheres.”
3. Função conativa (apelativa)
Procura convencer o leitor, dar conselhos ou ordens. A função conativa está em livros didáticos, manuais, livros de autoajuda e textos publicitário.
Exemplo: Você não pode perder o desconto dessa semana!
4. Função metalinguística
Usa a mesma linguagem para explicar a mesma mensagem. Explica um código usando o próprio código.
Exemplo: Uma poesia que fale sobre poesia.
5. Função poética
Muitos confundem com a função emotiva. A emotiva tem como objetivo emocionar o leitor. Já a função poética se importa mais com a mensagem em si e a forma de como ela será transmitida. As palavras são usadas no sentido figurado.
6. Função fática
Interação entre emissor e receptor. Essa é a linguagem que mais usamos no dia a dia.
Exemplo: Telefonemas, cumprimentos, saudações.
Agora que você já pode conhecer um mais mais sobre as funções da linguagem, deixaremos um diagrama para facilitar ainda mais seu entendimento.
Diagrama.
Bom, agora que já passamos por todo conteúdo teórico, já vimos um diagrama para auxiliar na fixação, nada melhor que resolvemos exercícios não é mesmo ? Então vamos lá!
Funções da Linguagem Exercícios
1. Enem – Inep
A biosfera, que reúne todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, divide-se em unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma floresta, um deserto e até um lago. Um ecossistema tem múltiplos mecanismos que regulam o número de organismos dentro dele, controlando sua reprodução, crescimento e migrações.
DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
Predomina no texto a função da linguagem:
A) emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relação à ecologia.
B) fática, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicação.
C) poética, porque o texto chama a atenção para os recursos de linguagem.
D) conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor.
E) referencial, porque o texto trata de noções e informações conceituais.
2. Enem – Inep
Texto I
Ser brotinho não é viver em um píncaro azulado; é muito mais! Ser brotinho é sorrir bastante dos homens e rir interminavelmente das mulheres, rir como se o ridículo, visível ou invisível, provocasse uma tosse de riso irresistível.
CAMPOS, Paulo Mendes. Ser brotinho. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. p. 91.
Texto II
Ser gagá não é viver apenas nos idos do passado: é muito mais! É saber que todos os amigos já morreram e os que teimam em viver são entrevados. É sorrir, interminavelmente, não por necessidade interior, mas porque a boca não fecha ou a dentadura é maior que a arcada.
FERNANDES, Millôr. Ser gagá. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. p. 225.
Os textos I e II utilizam os mesmos recursos expressivos para definir as fases da vida de uma pessoa. Tal afirmação é confirmada pelo uso de:
A) expressões coloquiais com significados semelhantes.
B) afirmações enfáticas no aspecto contraditório da vida dos seres humanos.
C) recursos específicos de textos escritos em linguagem formal.
D) termos denotativos que se realizam com sentido objetivo.
E) metalinguagem que explica com humor o sentido de palavras.
3. (UEMG-2006)
Assinale a alternativa em que o(s) termo(s) em negrito do fragmento citado NÃO contém (êm) traço(s) da função emotiva da linguagem.
a) Os poemas (infelizmente!) não estão nos rótulos de embalagens nem junto aos frascos de remédio.
b) A leitura ganha contornos de “cobaia de laboratório” quando sai de sua significação e cai no ambiente artificial e na situação inventada.
c) Outras leituras significativas são o rótulo de um produto que se vai comprar, os preços do bem de consumo, o tíquete do cinema, as placas do ponto de ônibus (…)
d) Ler e escrever são condutas da vida em sociedade. Não são ratinhos mortos (…) prontinhos para ser desmontados e montados, picadinhos (…)
4. (Unifesp-2002)
Texto I:
Perante a Morte empalidece e treme,
Treme perante a Morte, empalidece.
Coroa-te de lágrimas, esquece
O Mal cruel que nos abismos geme.
(Cruz e Souza, Perante a morte.)
Texto II:
Tu choraste em presença da morte?
Na presença de estranhos choraste?
Não descende o cobarde do forte;
Pois choraste, meu filho não és!
(Gonçalves Dias, I Juca Pirama.)
Texto III:
Corrente, que do peito destilada,
Sois por dous belos olhos despedida;
E por carmim correndo dividida,
Deixais o ser, levais a cor mudada.
(Gregório de Matos, Aos mesmos sentimentos.)
Texto IV:
Chora, irmão pequeno, chora,
Porque chegou o momento da dor.
A própria dor é uma felicidade…
(Mário de Andrade, Rito do irmão pequeno.)
Texto V:
Meu Deus! Meu Deus! Mas que bandeira
é esta,
Que impudente na gávea tripudia?!…
Silêncio! … Musa! Chora, chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto…
(Castro Alves, O navio negreiro.)
Dois dos cinco textos transcritos expressam sentimentos de incontida revolta diante de situações inaceitáveis. Esse transbordamento sentimental se faz por meio de frases e recursos linguísticos que dão ênfase à função emotiva e à função conativa da linguagem. Esses dois textos são:
a) I e IV.
b) II e III.
c) II e V.
d) III e V.
e) IV e V.
Gabarito
1. Letra “e”
2. Letra “e”
3. Letra “c”
4. Letra “c”

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